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e que o NLF deve ser utilizado com cautela em fenilcetonúricos. Interações. A ddI diminui a absorção do NLF; se a ddI for utilizada, exceto na apresentação de liberação entérica, deve haver uma separação de 1 hora antes da ddI ou 2 horas após; o NLF é inibidor do CIP-450, com menor intensidade do que o RTV (ver em RTY, Interações). Não é reco- mendado o uso de alcaloides do ergot, an- tiarrítmicos, cisaprida, terfenadina e aste- mizol, triazolam e midazolam pelo risco de toxicidade; a rifampicina não é recomen- dada por diminuir os níveis séricos de NLF, o que causa o aumento dos níveis de rifam- picina; deve-se diminuir em 50% a dose da rifabutina, se usada concomitantemente; o NLF diminui os níveis de etinilestradiol e noretindrona (outros métodos contracepti- vos devem ser utilizados); usar inibidores da 5-fosfodiesterase com cautela, pois eles podem aumentar os níveis séricos (ver em RTY, Interações); a coadministração com DLV produz um aumento de duas vezes na concentração de NLF e diminui em SOO/o a concentração da DLV. Gestação e lactação. Categoria de risco B na gestação; indicado para o tratamento de gestantes. Contraindicado na amamen- tação. Comentários • Essa droga tem, na gestação, sua prin- cipal indicação, pois combinações de antirretrovirais que a utilizam apresen- " . tam menor potencia. • Somente indicada em outras situações na infecção pelo HIV quando existe in- tolerância aos demais representantes. Ritonavir (RTV) Nome comercial. N orvir®. Apresentação. Cpr de 100 mg; solução oral de 80 mg/ mL (100 mg/1,25 mL) de 240 mL. Associações. Kaletra® (cps de 133,3 mg de LPV associado com 33,3 mg de RTV; Medicamentos na prática clínica 543 formulação em tabletes de 200 mg de LPV associado com 50 mg de RTV; solução oral com 80 mg de LPV associada com 20 mg de RTV por mL). Espectro. Ativo contra o HIY. Uso. Infecção pelo HIY, como coadjuvante dos demais IPs, visto que inibe o metabo- lismo deles e aprimora seus parâmetros farmacocinéticos. Contraindicações. Uso concomitante de midazolam, triazolam, pimozida, ergota- mina, diidroergotamina, amiodarona, vo- riconazol, quinidina, pimozida. Posologia. Não é mais utilizado como antirretroviral por sua toxicidade. Como ARV, escalonar a dose em 1-2 semanas até chegar em 500-600 mg, 2x/ dia, de prefe- rência após as refeições; a dose, quando usada com outros IPs, varia de 100-400 mg, 2x/dia. Modo de administração. VO. O xpe é me- lhor tolerado quando misturado no iogur- te, no mel ou após a ingestão de alimen- tos farináceos. Parâmetros farmacocinéticos • Absorção: variável; aumentada com os alimentos. • Pico plasmático: 2 h no jejum; 4 h em estado alimentado. • Biotransformação: metabolismo hepáti- co, for1nando metabólitos ativos. • Ligação a proteínas plasmáticas: 98-99%. • Meia-vida: 3-5 h. • Eliminação: urina ( -11 o/o) e fezes (-860/o). Ajuste para função hepática e renal. Usar com cautela na IH moderada a grave. Não é necessário ajuste na IR. Efeitos adversos. Intolerância gastrintes- tinal é comum, com náuseas, vômitos, mal-estar, sintomas de refluxo e diarreia (de 30 minutos a 2 horas após sua inges- tão); às vezes, podem ocorrer parestesias periorais e nas extremidades; em outras, há distorção do paladar; essas alterações
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