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Proteção de Sistemas Elétricos Teoria e Prática Análise de Sistemas de Proteção no Domínio do Tempo – Parte 2 Prof. Alberto Resende De Conti Prof. João Ricardo da Mata Soares de Souza Realização: Organização: Apoio: Transitórios eletromagnéticos Fonte: N. Watson e J. Arrillaga, Power Systems Electromagnetic Transients Simulation, The Institution of Engineering and Technology, 2003. 6 Modelagem de sistemas de proteção Fonte: N. Watson e J. Arrillaga, Power Systems Electromagnetic Transients Simulation, The Institution of Engineering and Technology, 2003. Domínio do tempo, ondas viajantes Switching Fonte: N. Watson e J. Arrillaga, Power Systems Electromagnetic Transients Simulation, The Institution of Engineering and Technology, 2003. Domínio do tempo, ondas viajantes Switching 6.1 Modelagem dos transformadores de instrumentos - TC 6.1 Modelagem dos transformadores de instrumentos - TC Ra Xm p n I k Ia Im Ie Rs Zb Vs Is Es i s b i iZ R Z Z = + = Burden 6.1 Modelagem dos transformadores de instrumentos - TC 𝑓𝑝 = 1 ⇒ 𝑅𝑏𝑢𝑟𝑑𝑒𝑛 = 𝑆𝑏𝑢𝑟𝑑𝑒𝑛 𝐼2 6.1 Modelagem dos transformadores de instrumentos - TC 𝑍𝑏𝑢𝑟𝑑𝑒𝑛 = 𝑆𝑏𝑢𝑟𝑑𝑒𝑛 𝐼2 ∅𝑏𝑢𝑟𝑑𝑒𝑛 = 𝑎𝑟𝑐𝑐𝑜𝑠 𝑓𝑝 6.1 Modelagem dos transformadores de instrumentos – TP Capacitivo Dados amostrados oriundos da simulação Decimação / interpolação 6.2 Modelagem dos relés de proteção Estimação fasorial (ou cálculo de valor RMS) Cálculo das grandezas que serão utilizadas Decisão de desligamento Função de proteção Filtro Anti-aliasing Dados amostrados oriundos da simulação Decimação / interpolação 6.2.1 Filtragem Anti-aliasing Estimação fasorial (ou cálculo de valor RMS) Cálculo das grandezas que serão utilizadas Decisão de desligamento Função de proteção Filtro Anti-aliasing 6.2.1 Filtragem Anti-aliasing 6.2.1 Filtragem Anti-aliasing • Os relés digitais executam um processo de amostragem dos sinais analógicos de tensão e corrente. • Pelo Teorema de Nyquist, sabe-se componentes de frequência superior à metade da frequência de amostragem não podem ser reconstruídas em função da ocorrência de aliasing. 6.2.1 Filtragem Anti-aliasing t 6.2.1 Filtragem Anti-aliasing • Por essa razão, antes do processo de amostragem é realizada uma filtragem passa-baixas analógica e/ou digitalmente. 6.2.1 Filtragem Anti-aliasing • Em simulações de proteção no domínio do tempo, são utilizados filtros de segunda ordem de Butterworth ou de Chebyshev. ffcorte 1 0,8 0,707 A m p lit u d e Butterworth Chebyshev Dados amostrados oriundos da simulação Decimação / interpolação 6.2.2 Decimação / Interpolação Estimação fasorial (ou cálculo de valor RMS) Cálculo das grandezas que serão utilizadas Decisão de desligamento Função de proteção Filtro Anti-aliasing 6.2.2 Decimação / Interpolação • Via de regra, os algoritmos de estimação fasorial dos relés digitais trabalham frequências de amostragem relativamente baixas (16, 32, 64 ou 128 pontos por ciclo). • Geralmente, as simulações no domínio do tempo usam passos de integração baixos, o que resulta em frequências de amostragem elevadas. • Assim, é necessário fazer um processo de decimação e/ou interpolação. • Um procedimento de interpolação linear é suficiente. 6.2.2 Decimação / Interpolação t t 6.2.2 Decimação / Interpolação 8 kHz → 60 x 8 = 480 Hz Dados amostrados oriundos da simulação Decimação / interpolação 6.2.3 Estimação fasorial Estimação fasorial (ou cálculo de valor RMS) Cálculo das grandezas que serão utilizadas Decisão de desligamento Função de proteção Filtro Anti-aliasing 6.2.3 Estimação fasorial • A maioria das funções de proteção foram desenvolvidas considerando grandezas fasoriais. • Assim, os relés de proteção precisam converter estes sinais de tensão e corrente amostrados em fasores de tensão. 6.2.3 Estimação fasorial Estimação fasorial – Algoritmo baseado no Método dos Erros Mínimos Quadrados N = M Estimação fasorial – Algoritmo baseado no Método dos Erros Mínimos Quadrados N > M Estimação fasorial – Algoritmo baseado no Método dos Erros Mínimos Quadrados • Sachdev & Baribeau (1975): • Sinal da rede elétrica = decaimento exponencial + somatório de componentes harmônicas • Considerando apenas as harmônicas de ordem 1 e 3 tem-se: Estimação fasorial – Algoritmo baseado no Método dos Erros Mínimos Quadrados • O decaimento exponencial pode ser aproximado por uma série de Taylor: • Logo: Estimação fasorial – Algoritmo baseado no Método dos Erros Mínimos Quadrados • Expandindo os termos em sem e cos: Estimação fasorial – Algoritmo baseado no Método dos Erros Mínimos Quadrados • Assim, considerando: • Tem-se: • A aplicação do Método da Pseudoinversa corresponde a solução que minimiza o erro quadrático médio se o número de amostras N for maior do que 7. Estimação fasorial – Algoritmo baseado no Método dos Erros Mínimos Quadrados • Logo: Estimação fasorial – Algoritmo baseado no Método dos Erros Mínimos Quadrados • No instante k+1 tem-se: Estimação fasorial – Algoritmo baseado no Método dos Erros Mínimos Quadrados • Fazendo n = k+1 tem-se: Estimação fasorial – Algoritmo baseado no Método dos Erros Mínimos Quadrados • Isso sugere a possibilidade de se utilizar uma única matriz de regressores. • Neste caso, considerando um sinal puramente senoidal, o fasor calculado em cada amostra ficará adiantado de um ângulo igual a: Estimação fasorial – Algoritmo baseado no Método dos Erros Mínimos Quadrados • A adoção desta técnica mostra que a obtenção da matriz dos regressores e, consequentemente, da sua pseudoinversa, para a estimação dos fasores, pode ser feita apenas uma única vez e de forma off-line. • Desta maneira, o fasor fundamental pode ser definido como. • Ou ainda: Estimação fasorial – Algoritmo baseado no Método dos Erros Mínimos Quadrados • Reposta em frequência: Estimação fasorial – Algoritmo baseado no Método dos Erros Mínimos Quadrados • Reposta em frequência: Estimação fasorial – Algoritmo baseado no Método dos Erros Mínimos Quadrados • Reposta em frequência: Estimação fasorial – Algoritmo baseado no Método dos Erros Mínimos Quadrados Estimação fasorial – Algoritmo baseado no Método dos Erros Mínimos Quadrados Estimação fasorial – Algoritmo baseado no Método dos Erros Mínimos Quadrados • Algoritmo dos Erros Quadrados Mínimos Ponderados • Multiplica-se a matriz de regressores por uma matriz de pesos para dar uma maior ênfase nas amostras mais recentes. Estimação fasorial – Algoritmo baseado no Método dos Erros Mínimos Quadrados • A matriz de pesos pode se definida de 2 formas: • λ é um número real entre 0 e 1 denominado fator de esquecimento. Testes mostram que bons valores de fator de esquecimento estão entre 0,6 e 0,8. Estimação fasorial – Algoritmo baseado no Método dos Erros Mínimos Quadrados Resposta em frequência Estimação fasorial – Algoritmo baseado no Método dos Erros Mínimos Quadrados Resposta em frequência Estimação fasorial – Algoritmo baseado no Método dos Erros Mínimos Quadrados Estimação fasorial – Algoritmo de Fourier • Derivação a partir do algoritmo dos erros mínimos quadrados : • Qualquer função y(t) pode ser aproximada por: • Onde: Estimação fasorial – Algoritmo de Fourier • O erro quadrático médio desta aproximação vale: • Considerando uma janela de N amostras: Estimação fasorial – Algoritmo de Fourier • Pelo método dos mínimos quadrados, a melhor estimativa para o conjunto de parâmetros Cm é obtida quando se minimiza o erro quadrado, expresso em (3). • Isto pode ser alcançado tornando nulas todas as derivadas do erro quadrado em relação a cada um dos M coeficientes, ou seja: Estimação fasorial – Algoritmo de Fourier • Considerando uma aproximação para uma função formada exclusivamente por sinais senoidais de frequência fundamentais: Estimação fasorial – Algoritmo de Fourier• Neste caso: Estimação fasorial – Algoritmo de Fourier • Derivando e igualando a zero: Estimação fasorial – Algoritmo de Fourier • Logo: • Chamando: Estimação fasorial – Algoritmo de Fourier • Considerando • Assim: Estimação fasorial – Algoritmo de Fourier • Resolvendo este sistema pelo Método de Kramer: Estimação fasorial – Algoritmo de Fourier • Ou seja: Estimação fasorial – Algoritmo de Fourier • Pode se provar que: • Assim: Estimação fasorial – Algoritmo de Fourier • Resultando em: • Logo, o fasor fundamental vale: Estimação fasorial – Algoritmo de Fourier • Filtro Seno Estimação fasorial – Algoritmo de Fourier • Pode se perceber que o fasor vale: • Pode-se perceber pela figura anterior que os valores A e B se repetem por diversos instantes, mais especificamente a cada ¼ de ciclo. Logo: Estimação fasorial – Algoritmo de Fourier • Filtro Cosseno • Seguindo o mesmo raciocínio usado para o filtro Seno: Estimação fasorial – Algoritmo de Fourier Estimação fasorial – Algoritmo de Fourier • Resposta em frequência Estimação fasorial – Algoritmo de Fourier Estimação fasorial – Algoritmo de Fourier Estimação fasorial – Algoritmo de Fourier Estimação fasorial – Algoritmo de Fourier Estimação fasorial – Algoritmo de Fourier Estimação fasorial – Algoritmo de Fourier • Filtro de Fourier recursivo • Considere-se um filtro de Fourier de 1 ciclo com 4 amostras por ciclo: Estimação fasorial – Algoritmo de Fourier • Ao coeficientes dos filtros seno e cosseno associados ao filtro de Fourier e o fasor estimado valem: Estimação fasorial – Algoritmo de Fourier • Agora considere que estas funções estão adiantadas de Estimação fasorial – Algoritmo de Fourier • Observe que: Estimação fasorial – Algoritmo de Fourier • Agora considere um novo conjunto de amostras começando no instante k+1: Estimação fasorial – Algoritmo de Fourier • Logo, os coeficientes podem ser calculados a partir dos coeficientes do instante anterior: Estimação fasorial – Algoritmo de Fourier • Em geral, para o filtro de Fourier de 1 ciclo escreve-se: Estimação fasorial – Algoritmo de Fourier • Para o filtro de Fourier de meio ciclo: 6.2.4 Cálculo de valor RMS • Alguns relés de proteção utilizam em algumas funções de proteção valores RMS em vez dos fasores de 60 Hz, como, por exemplo, funções de sobrecorrente de relés para aplicações industriais. • Além disso, ao emular relés eletromecânicos que utilizam apenas uma grandeza de entrada, o uso do valor RMS é mais adequado do que a estimação fasorial. 6.2.4 Cálculo de valor RMS 6.2.4 Cálculo de valor RMS 6.2.4 Cálculo de valor RMS 𝑋𝑅𝑀𝑆 = σ𝑛=1 𝑛=𝑛𝑝𝑐 𝑥2 𝑛 𝑇 N – Número da amostra npc – Número de pontos por ciclo T - Período Dados amostrados oriundos da simulação Decimação / interpolação 6.2.4 Cálculo das grandezas utilizadas e execução das funções de proteção Estimação fasorial (ou cálculo de valor RMS) Cálculo das grandezas que serão utilizadas Decisão de desligamento Função de proteção Filtro Anti-aliasing 6.2.4 Cálculo das grandezas utilizadas e execução das funções de proteção • No caso das funções de proteção baseadas em fasores, a etapa seguinte é o cálculo das grandezas que serão utilizadas pelas funções de proteção (tensão ou corrente das fases, de sequência, de operação, de restrição e etc.) • A definição da grandeza vai depender do tipo de função. • Lembrando que funções de proteção que utilizam mais de uma grandeza são melhor descritos utilizando a Teoria de Comparadores. • Veja o exemplo de uma função de distância com característica do tipo Mho: 6.2.4 Cálculo das grandezas utilizadas e execução das funções de proteção R X Característica Mho 6.2.4 Cálculo das grandezas utilizadas e execução das funções de proteção Unidades de distância Tensão Corrente AT 𝑉𝑎 𝐼𝑎 + 𝑘0 ∙ 𝐼0 BT 𝑉𝑏 𝐼𝑏 + 𝑘0 ∙ 𝐼0 CT 𝑉𝑐 𝐼𝑐 + 𝑘0 ∙ 𝐼0 AB 𝑉𝑎 − 𝑉𝑏 𝐼𝑎 − 𝐼𝑏 BC 𝑉𝑏 − 𝑉𝑐 𝐼𝑏 − 𝐼𝑐 CA 𝑉𝑐 − 𝑉𝑎 𝐼𝑐 − 𝐼𝑎 6.2.4 Cálculo das grandezas utilizadas e execução das funções de proteção • Relés de distância não calculam diretamente a impedância vista por cada loop de falta e verificam se elas caem dentro da região definida pela característica de operação. • Elas utilizam os comparadores, que no caso da característica do tipo Mho, ficam da seguinte forma: Sinais de COA (R =1) COF (cos) SO SR S1 S2 Tensão NI Z 2−NI Z V −NI Z V V Corrente I 2− NI Y V − NI Y V NY V Teoria dos Comparadores COF (1, 2) S1 S2 T • Comparador de fase Teoria dos Comparadores Teoria dos Comparadores Teoria dos Comparadores Teoria dos Comparadores • Comparador de amplitude Teoria dos Comparadores Teoria dos Comparadores 6.2.4 Cálculo das grandezas utilizadas e execução das funções de proteção Dados amostrados oriundos da simulação Decimação / interpolação 6.2.5 Decisão de desligamento Estimação fasorial (ou cálculo de valor RMS) Cálculo das grandezas que serão utilizadas Decisão de desligamento Função de proteção Filtro Anti-aliasing 6.2.5 Decisão de desligamento • Os relés de proteção não disparam quando suas funções de proteção atuam pela primeira vez. • Via de regra, são executados procedimentos de integração para evitar atuações indevidas em função de problemas de natureza transitória. • Esses processos de integração emulam o comportamento dos elementos móveis dos relés eletromecânicos como os discos de indução. 6.2.5 Decisão de desligamento Atuação da função de proteção Integrador Trip tt 7 A linguagem MODELS • O ATP possui uma linguagem de programação chamada MODELS que permite que o usuário crie seus próprios modelos. • Este recurso pode ser utilizado para criar modelos de relés de proteção (ou de partes de seus algoritmos). • Exemplo: Models SEL351 7 A linguagem MODELS • Os códigos começam com a declaração “MODELS” seguida do nome do arquivo (que deerá ser salvo com a extensão .MOD). • Em seguida vem a declaração dos parâmetros que serão definidos pelo usuário. 7 A linguagem MODELS 7 A linguagem MODELS • Em seguida, vem a definição dos sinais de entrada. • A expressão “[1..3]” indica que essa entrada é um arranjo de 3, ou seja, uma entrada trifásica. 7 A linguagem MODELS • Em seguida, vem a definição dos sinais de entrada. • A expressão “[1..3]” indica que essa entrada é um arranjo de 3, ou seja, uma entrada trifásica. 7 A linguagem MODELS • Na sequência vem a definição das variáveis internas. 7 A linguagem MODELS • Em seguida, definem-se as saídas. 7 A linguagem MODELS • Caso o algoritmo necessite dos dados de passos anteriores, isso pode ser solicitado por meio do comando “delay cell”. 7 A linguagem MODELS • Os valores iniciais das variáveis e das entradas também precisam ser declarados. 7 A linguagem MODELS • O algoritmo a ser executado, propriamente dito, então pode ser escrito após a declaração “exec”: 7 A linguagem MODELS • O código termina com os comandos “endexec” e “endmodels” 8 Modelos de relés implementados no ATPDraw 8 Modelos de relés implementados no ATPDraw 8 Exportando as saídas para abrir em outros softwares de programação • Há diversas formas de exportar as saídas do ATP para abri-las em outros softwares: • Lendo diretamente a partir do arquivo .LIS usando uma rotina de manipulação de arquivos texto. • Convertendo o arquivo binário .PL4 para .CSV usando outros programas (como o TOP). • Gerando o arquivo .MAT (extensão do MATLAB). 9 Testes de aplicação • A norma IEEE C37.233 define diferentes tipos de testes: • Testes de certificação • Testes de aplicação • Testes de comissionamento • Testes de manutenção periódica • Testes de detecção de problemas (troubleshooting) • Finalidade: garantir que sistemas de proteção, relés, algoritmos ou até mesmo ajustes, funcionem adequadamente em uma determinada situação e em uma localização específicado SEP. • Feito pelo usuário final (concessionária) ou sob sua supervisão • Feito por meio de testes transitórios 9 Testes de aplicação 9 Testes de aplicação 9 Testes de aplicação • Arquivo de cabeçalho (xxxxx.HDR) – Arquivo opcional criado pelo originador da oscilografia. É um arquivo de texto (ASCII) com informações gerais sobre o evento (descrição do sistema antes da falta, some da subestação, identificação dos equipamentos, comprimento das linhas, localização das faltas identificadas, parâmetros de impedância, filtros usados e etc.) 9 Testes de aplicação 9 Testes de aplicação 9 Testes de aplicação • Arquivo de configuração (xxxxx.CFG) – Arquivo de texto (ASCII) com as informações necessárias para a leitura do arquivo de dados (identificação do dispositivo que fez o registro, versão do COMTRADE com ano de revisão, nome dos canais, unidades e fatores de conversão, frequência do sistema, taxa de amostragem e número de amostras, data e hora do primeiro registro e do trigger, tipo de arquivo e fator de multiplicação da estampa de tempo). 9 Testes de aplicação 9 Testes de aplicação • Arquivo de dados (xxxxx.DAT) – Arquivo de texto (ASCII) ou binário com os sinais registrados seguindo as definições do arquivo de configuração. • Arquivo de dados (xxxxx.INF) – Arquivo opcional com informações não visualizadas pelos usuários, comente por fabricantes. Histórico do desenvolvimento dos equipamentos utilizados em testes transitórios de relés de proteção • Transient Network Analyzer (TNA) • Utiliza elementos de circuitos como indutores e resistores para modelar os equipamentos do SEP. • Exigem um grande tempo para preparo das simulações. • Apresentam limitações especialmente na representação da não linearidade do núcleo dos transformadores de potência (NIMERSJO,1989). • Ainda utilizados em testes de inversores de frequência, porém com uma interface digital. Histórico do desenvolvimento dos equipamentos utilizados em testes transitórios de relés de proteção • Transient Network Analyzer (TNA) TNA do laboratório do grupo de estudos em eletrônica de potência da NC State University Histórico do desenvolvimento dos equipamentos utilizados em testes transitórios de relés de proteção • Sistemas digitais de malha aberta (WILLIAMS, 1984) Arquivo Comtrade ou .pl4 Sinais de tensão e corrente Sinais de atuação das funções de proteção Histórico do desenvolvimento dos equipamentos utilizados em testes transitórios de relés de proteção • Sistemas de malha fechada (MCLAREN,1992) Sinais de tensão e corrente Sinais de atuação das funções de proteção e comandos de religamento automático Histórico do desenvolvimento das metodologias utilizadas em testes transitórios de relés de proteção • KEZUNOVIC, 1997 • Apresentada inicialmente para relés de distância. • Parâmetros variados de maneira sistemática. • Repete cada teste 10 vezes. • Requer a definição de faixas e de intervalos de variação. • Para se obter uma boa representatividade requer uma grande quantidade de simulações. Histórico do desenvolvimento das metodologias utilizadas em testes transitórios de relés de proteção • SOUZA, 2012 • Apresentada inicialmente para relés diferenciais de transformadores. • Parâmetros variados de maneira estocástica. • Requer a definição das funções de densidade de probabilidade dos parâmetros. • Define de maneira iterativa a quantidade de casos simulados em função do desvio padrão do estimador da taxa de sucessos. • Ainda requer uma quantidade elevada de avaliações. Histórico do desenvolvimento das metodologias utilizadas em testes transitórios de relés de proteção • ZUBIC, 2015 • Apresentada inicialmente para relés diferenciais de distância. • Parâmetros variados de maneira estocástica. • Requer a definição das funções de densidade de probabilidade dos parâmetros. • Quantidade de avaliações arbitrada em 10.000 sem considerações sobre o motivo. Histórico do desenvolvimento das metodologias utilizadas em testes transitórios de relés de proteção • JCDRZCJCZAK, 2017 • Apresentada inicialmente para relés diferenciais de distância. • Propõe o uso de cadeias de Markov para definir os ajustes do relé. • Parâmetros variados de maneira estocástica. • Requer a definição das funções de densidade de probabilidade dos parâmetros. • Quantidade de avaliações arbitrada em 2.358 sem considerações sobre o motivo. O uso do Método de Monte Carlo em testes de aplicação de relés de proteção • Simula-se N vezes um modelo matemático F(η). • η = 𝜂1, 𝜂2, ⋯ , 𝜂𝑚 é um vetor com m variáveis aleatórias que afetam o resultado da simulação cujas funções de densidade de probabilidade foram devidamente caracterizadas. • No caso dos testes em relés de proteção, para cada situação avaliada há dois resultados possíveis: sucesso (1) ou falha (0). Em outras palavras, trata-se de um modelo binomial. • Neste caso a taxa de sucessos estimada 𝑃 pode ser estimada a partir da taxa de sucessos medida empiricamente p: 𝑃 = 1 𝑁 ∙ 𝑖=1 𝑁 𝐹𝑖 𝜂 = 𝑝 O uso do Método de Monte Carlo em testes de aplicação de relés de proteção • A variância deste estimador 𝜎𝑃 2 vale: • A taxa de sucessos pode, então, ser expressa com seu respectivo intervalo de confiança da seguinte forma • ZC é um fator de tolerância associado ao nível de confiança c. Se c = 0,9997, ZC = 3,00. 𝜎𝑃 2 = 𝑝 1 − 𝑝 𝑛 𝑃 = 𝑝 ± 𝑍𝐶 ∙ 𝜎𝑃 O uso do Método de Monte Carlo em testes de aplicação de relés de proteção O uso do Método de Monte Carlo em testes de aplicação de relés de proteção • Vetor de estados para simulações de energização de transformadores (SOUZA,2012): 𝜂𝑎 = 𝜂1 𝑎 𝜂2 𝑎 𝜂3 𝑎 𝜂4 𝑎 𝜂5 𝑎 𝜂6 𝑎 = 𝑡𝑝𝑟𝑒 + 𝑈 0,1 60 𝑁 0, 𝜎𝑑 𝑁 0, 𝜎𝑑 𝜑𝑚𝑎𝑥 ∙ 𝑈 0,1 𝜑𝑚𝑎𝑥 ∙ 𝑈 0,1 𝜑𝑚𝑎𝑥 ∙ 𝑈 0,1 Instante do fechamento do polo da fase A (mestre) Discrepância entre o polo da fase A e o da fase B (escravo) Discrepância entre o polo da fase A e o da fase C (escravo) Fluxo residual da fase A Fluxo residual da fase B Fluxo residual da fase C Referências • AMETANI, A., NAGAOKA, N., BABA, Y., OHNO, T. Power System Transients – Theory and Applications. CRC Press, 2014. • Alternative Transients Program (ATP) Rule Book. Leuven EMTP Center, 1992. • DE CONTI, A. Notas de aula da disciplina “Análise de Redes Elétricas no Domínio do Tempo”. Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica da UFMG (PPGEE), Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), 2023. • DOMMEL, H. D. Digital computer solution of electromagnetic transients in single- and multi-phase networks. IEEE Trans. Power Apparatus and Systems, vol. PAS-88, pp. 388-399, April 1969. • DOMMEL, H. D. Nonlinear and Time-Varying Elements in Digital Simulation of Electromagnetic Transients. IEEE Transactions on Power Apparatus and Systems, vol. PAS-90, no. 6, pp. 2561-2567, Nov. 1971. • DOMMEL, H. D. EMTP Theory Book, Second Edition, 1996. • LIN, J., MARTI, J. R. Implementation of the CDA procedure in the EMTP. IEEE Transactions on Power Systems, vol. 5, no. 2, pp. 394- 402, May 1990. • MARTINEZ-VELASCO, J. A., Transient Analysis of Power Systems: Solution Techniques, Tools and Applications, John Wiley & Sons, Chichester, UK, 2015. • MORK, B. A., GONZALEZ, A., ISCHENKO, F. D., STUEHM, D. L., MITRA, J. 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Slide 1: Proteção de Sistemas Elétricos Teoria e Prática Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12 Slide 13: 6.2.1 Filtragem Anti-aliasing Slide 14 Slide 15: 6.2.1 Filtragem Anti-aliasing Slide 16: 6.2.1 Filtragem Anti-aliasing Slide 17 Slide 18: 6.2.2 Decimação / Interpolação Slide 19 Slide 20: 6.2.2 Decimação / Interpolação Slide 21 Slide 22: 6.2.3 Estimação fasorial Slide 23: 6.2.3 Estimação fasorial Slide 24: Estimação fasorial – Algoritmo baseado no Método dos Erros Mínimos Quadrados Slide 25: Estimação fasorial – Algoritmo baseado no Método dos Erros Mínimos Quadrados Slide 26: Estimação fasorial – Algoritmo baseado no Método dos Erros Mínimos Quadrados Slide 27: Estimação fasorial – Algoritmo baseado no Método dos Erros Mínimos Quadrados Slide 28: Estimação fasorial – Algoritmo baseado no Método dos Erros Mínimos Quadrados Slide 29: Estimação fasorial – Algoritmo baseado no Método dos Erros Mínimos Quadrados Slide 30: Estimação fasorial – Algoritmo baseado no Método dos Erros Mínimos Quadrados Slide 31: Estimação fasorial – Algoritmo baseado no Método dos Erros Mínimos Quadrados Slide 32: Estimação fasorial – Algoritmo baseado no Método dos Erros Mínimos Quadrados Slide 33: Estimação fasorial – Algoritmo baseado no Método dos Erros Mínimos Quadrados Slide 34: Estimação fasorial – Algoritmo baseado no Método dos Erros Mínimos Quadrados Slide 35: Estimação fasorial – Algoritmo baseado no Método dos Erros Mínimos Quadrados Slide 36: Estimação fasorial – Algoritmo baseado no Método dos Erros Mínimos Quadrados Slide 37: Estimação fasorial – Algoritmo baseado no Método dos Erros Mínimos Quadrados Slide 38: Estimação fasorial – Algoritmo baseado no Método dos Erros Mínimos Quadrados Slide 39: Estimação fasorial – Algoritmo baseado no Método dos Erros Mínimos Quadrados Slide 40: Estimação fasorial – Algoritmo baseado no Método dos Erros Mínimos Quadrados Slide 41: Estimação fasorial – Algoritmo baseado no Método dos Erros Mínimos Quadrados Slide 42: Estimação fasorial – Algoritmo baseado no Método dos Erros Mínimos Quadrados Slide 43: Estimação fasorial – Algoritmo baseado no Método dos Erros Mínimos Quadrados Slide 44: Estimação fasorial – Algoritmo baseado no Método dos Erros Mínimos Quadrados Slide 45: Estimação fasorial – Algoritmo de Fourier Slide 46: Estimação fasorial – Algoritmo de Fourier Slide 47: Estimação fasorial – Algoritmo de Fourier Slide 48: Estimação fasorial – Algoritmo de Fourier Slide 49: Estimação fasorial – Algoritmo de Fourier Slide 50: Estimação fasorial – Algoritmo de Fourier Slide 51: Estimação fasorial – Algoritmo de Fourier Slide 52: Estimação fasorial – Algoritmo de Fourier Slide 53: Estimação fasorial – Algoritmo de Fourier Slide 54: Estimação fasorial – Algoritmo de Fourier Slide 55: Estimação fasorial – Algoritmo de Fourier Slide 56: Estimação fasorial – Algoritmo de Fourier Slide 57: Estimação fasorial – Algoritmo de Fourier Slide 58: Estimação fasorial – Algoritmo de Fourier Slide 59: Estimação fasorial – Algoritmo de Fourier Slide 60: Estimação fasorial – Algoritmo de Fourier Slide 61: Estimação fasorial – Algoritmo de Fourier Slide 62: Estimação fasorial – Algoritmo de Fourier Slide 63: Estimação fasorial – Algoritmo de Fourier Slide 64: Estimação fasorial – Algoritmo de Fourier Slide 65: Estimação fasorial – Algoritmo de Fourier Slide 66: Estimação fasorial – Algoritmo de Fourier Slide 67: Estimação fasorial – Algoritmo de Fourier Slide 68: Estimação fasorial – Algoritmo de Fourier Slide 69: Estimação fasorial – Algoritmo de Fourier Slide 70: Estimação fasorial – Algoritmo de Fourier Slide 71: Estimação fasorial – Algoritmo de Fourier Slide 72: Estimação fasorial – Algoritmo de Fourier Slide 73: Estimação fasorial – Algoritmo de Fourier Slide 74: Estimação fasorial – Algoritmo de Fourier Slide 75: 6.2.4 Cálculo de valor RMS Slide 76: 6.2.4 Cálculo de valor RMS Slide 77: 6.2.4 Cálculo de valor RMS Slide 78: 6.2.4 Cálculo de valor RMS Slide 79 Slide 80: 6.2.4 Cálculo das grandezas utilizadas e execução das funções de proteção Slide 81: 6.2.4 Cálculo das grandezas utilizadas e execução das funções de proteção Slide 82: 6.2.4 Cálculo das grandezas utilizadas e execução das funções de proteção Slide 83: 6.2.4 Cálculo das grandezas utilizadas e execução das funções de proteção Slide 84: Teoria dos Comparadores Slide 85: Teoria dos Comparadores Slide 86: Teoria dos Comparadores Slide 87: Teoria dos Comparadores Slide 88: Teoria dos Comparadores Slide 89: Teoria dos Comparadores Slide 90: Teoria dos Comparadores Slide 91: 6.2.4 Cálculo das grandezas utilizadas e execução das funções de proteção Slide 92 Slide 93: 6.2.5 Decisão de desligamento Slide 94: 6.2.5 Decisão de desligamento Slide 95: 7 A linguagem MODELS Slide 96: 7 A linguagem MODELS Slide 97: 7 A linguagem MODELS Slide 98: 7 A linguagem MODELS Slide 99: 7 A linguagem MODELS Slide 100: 7 A linguagem MODELS Slide 101: 7 A linguagem MODELS Slide 102: 7 A linguagem MODELS Slide 103: 7 A linguagem MODELS Slide 104: 7 A linguagem MODELS Slide 105: 7 A linguagem MODELS Slide 106: 8 Modelos de relés implementados no ATPDraw Slide 107: 8 Modelos de relés implementados no ATPDraw Slide 108 Slide 109: 8 Exportando as saídas para abrir em outros softwares de programação Slide 110: 9 Testes de aplicação Slide 111: 9 Testes de aplicação Slide 112: 9 Testes de aplicação Slide 113: 9 Testes de aplicação Slide 114: 9 Testes de aplicação Slide 115: 9 Testes de aplicação Slide 116: 9 Testes de aplicação Slide 117: 9 Testes de aplicação Slide 118: 9 Testes de aplicação Slide 119: Histórico do desenvolvimento dos equipamentos utilizados em testes transitórios de relés de proteção Slide 120: Histórico do desenvolvimento dos equipamentos utilizados em testes transitórios de relés de proteção Slide 121: Histórico do desenvolvimento dos equipamentos utilizados em testes transitórios de relés de proteção Slide 122: Histórico do desenvolvimento dos equipamentos utilizados em testes transitórios de relés de proteção Slide 123: Histórico do desenvolvimento das metodologias utilizadas em testes transitórios de relés de proteção Slide 124: Histórico do desenvolvimento das metodologias utilizadas em testes transitórios de relés de proteção Slide 125: Histórico do desenvolvimento das metodologias utilizadas em testes transitórios de relés de proteção Slide 126: Histórico do desenvolvimento das metodologias utilizadas em testes transitórios de relés de proteção Slide 127: O uso do Método de Monte Carlo em testes de aplicação de relés de proteção Slide 128: O uso do Método de Monte Carlo em testes de aplicação de relés de proteção Slide 129: O uso do Método de Monte Carlo em testes de aplicação de relés de proteção Slide 130: O uso do Método de Monte Carlo em testes de aplicação de relés de proteção Slide 131: Referências Slide 132: Referências
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