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Trabalho de Geotecnia


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FACULDADE MULTIVIX
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
ELLEN KELLY SILVA DOS SANTOS
LUCAS DE CASTRO TOMAZ
GABRYELLA MONTEMOR SOUZA
JÚLIA ENDLICH
NATHALIA BODART MARTINS NEY
GEOTECNIA: INTEMPERISMO
CARIACICA - ES
2021
ELLEN KELLY SILVA DOS SANTOS
LUCAS DE CASTRO TOMAZ
GABRYELLA MONTEMOR SOUZA
JÚLIA ENDLICH
NATHALIA BODART MARTINS NEY
GEOTECNIA: INTEMPERISMO
Trabalho apresentado ao professor Jaete Corrêa Júnior, na disciplina de Currículo: Geotecnia, do 5º/6° período, do Curso de Engenharia Civil, da Faculdade MULTIVIX como requisito parcial para avaliação.
CARIACICA - ES
2021
INTRODUÇÃO
O intemperismo seja ele físico, químico ou biológico é de grande importância para a incessante dinâmica da natureza e para a formação do relevo terrestre, acompanhada da erosão. É de grande importância também na formação dos solos, pois seu advento possibilita o surgimento de solos menos rochosos e mais férteis. O Clima é o principal agente do intemperismo, pois ele determina a quantidade de chuva e temperatura que atingirá a rocha, alterando quimicamente seus minerais. Isso é importante, pois quanto mais tempo de contato entre água e rocha, mais reações químicas, aumentando assim a intensidade do intemperismo. Neste trabalho vamos conceituar, demonstrar a formação, classificar e definir os princípios básicos do Intemperismo.
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CONCEITO DE INTEMPERISMO
O intemperismo é um processo que trabalha na alteração física, química e biológica das rochas e seus minerais, tendo em vista que seus principais fatores são o clima e o relevo. É interessante saber que o intemperismo é conhecido como meteorização, pois consiste na alteração física e química das rochas e seus minerais além de ter a capacidade de contribuir na formação do solo.
AGENTES DO INTEMPERISMO
O intemperismo depende muito das condições atmosféricas como por exemplo: temperatura, clima, ação dos ventos, ação da água, relevo, tipos de rocha, e ainda da ação humana.
TIPOS DE INTEMPERISMO
Como já dito anteriormente, existem 3 tipos de processos intempéricos. Vamos Classificá-los abaixo:
Intemperismo Físico (Desagregação): É conhecido também como “intemperismo mecânico”, e ocorre por meio de processos que causam fragmentação ou fissuras nas rochas, ou seja, separando os minerais que antes era ordenado e resistente, e transformando uma superfície homogênea em uma rocha descontinua. Os principais responsáveis por esse processo são: a água (com a evaporação, congelamento e etc.), as variações de temperatura, umidade, e pressão entre outros. 
Intemperismo Químico (Decomposição): São as transformações químicas provenientes da diferença de pressão e temperatura nas rochas. Resumindo, o ambiente em que as rochas se formam são diferentes da superfície da terra que conhecemos. Então quando essas rochas tomam forma e afloram, encontrão com outro ambiente, encontram elementos como água e oxigênio que tornam os seus minerais quimicamente instáveis, desta forma para encontrar uma certa estabilidade passam pelas transformações químicas que alteram a sua composição. Nesses casos conseguimos observar a modificação dos solos ou das rochas, quando mudam sua aparência ou composição, ficando mais secos ou mais úmidos por exemplo. Os principais processos químicos que ocorrem nesse tipo de intemperismo são: a hidrólise, a hidratação, a oxidação, a redução, a carbonatação e a dissolução. 
Intemperismo Biológico: É o processo que ocasiona a transformação das rochas assim como os demais processos, porém a partir de seres vivos como baterias ou ate mesmo animais, podemos contar com as raízes de árvores, as ações das bactérias, decomposição de organismos ou excrementos, entre outros. Favorecendo assim não só a transformação das rochas mas também o enriquecimento do solo.
Demonstração:
FATORES QUE CONTROLAM O INTEMPERISMO
Clima: A influência do clima sobre o intemperismo acontece com base na variação e regularidade da meteorologia ao longo do tempo, como por exemplo: a temperatura, a precipitação e os ventos. Desse modo, o processo de desgaste do relevo e a erosão apresentam-se de diferentes formas e intensidades a dependendo da região climática em que eles se manifestam. O intemperismo químico (aquele em que ocorre a dissolução das rochas a partir de vários processos distintos), costuma manifestar-se mais intensamente quando a temperatura e o índice de chuvas são mais acentuados, em uma relação de proporcionalidade direta. Já o intemperismo físico (a quebra mecânica das rochas em sedimentos), ocorre mais intensamente quando há uma menor atuação das chuvas e menores temperaturas, em uma relação de proporcionalidade inversa. Os ventos, por sua vez, acarretam a intensificação do próprio intemperismo físico. 
Relevo: As formas altimétricas de relevo ou seja, a topografia interferem no intemperismo principalmente na regulação do escoamento, infiltração e drenagem da água. Relevos íngremes apresentam uma menor infiltração da água em razão da maior velocidade do escoamento, no caso, da água das chuvas. Já terrenos mais planos facilitam essa infiltração, mas a drenagem dependerá da porosidade das rochas e do seu nível de profundidade.
As formas de relevo com maior infiltração e drenagem favorecem o intemperismo químico. O intemperismo físico é mais frequente quando a infiltração é praticamente nula e o escoamento superficial é mais intenso. Portanto, áreas mais íngremes são mais suscetíveis ao intemperismo físico e os ambientes mais planos e permeáveis sofrem com mais frequência o intemperismo químico.
Tempo: O tempo, nesse caso, diz respeito à velocidade em que o processo de intemperismo acontece, ou seja, a quantidade de tempo que ele leva para manifestar-se e gerar os seus impactos sobre as estruturas rochosas. O tempo de exposição das rochas ao intemperismo é de suma importância. Afinal, a dinâmica do relevo provocada pelos movimentos de massa e pelas variações climáticas e meteorológicas determinará os efeitos desse processo sobre as composições geomorfológicas, no sentido de desgastá-las mais ou menos intensamente com o passar das eras.
Material parental (Rocha mãe): O material parental, ou seja, a constituição física da rocha que será intemperizada determinará a intensidade da ação do intemperismo, haja vista que existem formações rochosas mais resistentes e outras menos resistentes à ação dos agentes exógenos de transformação do relevo.
Biosfera: A presença de material orgânico nos solos aumenta ou diminui a sua acidez, bem como interfere na composição química da água durante o processo de infiltração. As raízes das plantas intensificam o intemperismo químico ao seu redor, embora a sua presença contribua para a redução do intemperismo físico por diminuir a velocidade de escoamento da água sobre a superfície. 
Horizonte O: camada que é constituída de restos orgânicos e está em pleno processo de decomposição;
Horizonte A: geralmente escuro e com bom acúmulo de matéria orgânica. Está ligado a fração mineral e é o que mais sofre com a ação agrícola;
Horizonte B: imperceptível, e de difícil identificação e materiais provindos da rocha mãe;
Horizonte C: pouco atingido pelos processos de formação dos solos (processos pedogênicos), onde se encontram muitas estruturas da rocha mãe.
Dessa forma, os solos se formam e constituem-se em diferentes camadas que são utilizadas das mais diversas formas através das atividades antrópicas.
CONCLUSÃO
Fragmentos de rochas, chamados sedimentos, são depositados em locais, onde, com a passar de muito tempo, poderão dar origem a novas rochas, do tipo sedimentar. O intemperismo e a erosão são as fases iniciais desse grande processo geológico. Fica nítida a importância do intemperismo e dos processos físicos, químicos e biológicos para o nosso relevo. 
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