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Dia 07 - Direito Administrativo

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Você acaba de adquirir o material: Legislação Mapeada Extreme para o concurso de 
Assistente Técnico-Administrativo – MP BA (2023). 
Esse material é totalmente focado no certame e aborda os pontos mais importantes 
do edital da disciplina de Direito Administrativo. 
Nele foi inserido títulos em cada artigo, para facilitar a sua compreensão, e 
marcações das partes mais importantes. 
Além disso, nos dispositivos mais importantes para a prova do MP BA, constam 
algumas explicações para facilitar a compreensão do aluno. 
Galera, fiquem bastante atentos às novidades legislativas, pois a banca Instituto 
Consulplan poderá cobrá-las em sua prova. 
A leitura da lei é fundamental para a sua aprovação, pois, em análise estatística do 
concurso do MP BA para o cargo de Assistente Técnico-Administrativo, verificou-se que a 
grande maioria das questões de direito cobradas nesse certame são resolvidas somente 
com base da lei seca. 
 
Bora pra cima 
 
Bons estudos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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4 
CONSIDERAÇÕES INICIAIS .......................................................................................................................... 8 
REGIME JURÍDICO ADMINISTRATIVO ................................................................................................... 10 
1) NOTA INTRODUTÓRIA ......................................................................................................................... 10 
2) SUPRAPRINCÍPIOS DO DIREITO ADMINISTRATIVO ...................................................................... 10 
2.1) Supremacia do interesse público sobre o privado ...................................................................... 10 
2.2) Indisponibilidade do interesse público ......................................................................................... 10 
DOS PRINCÍPIOS.......................................................................................................................................... 10 
1) PRINCÍPIOS IMPLÍCITOS ....................................................................................................................... 10 
1.1) Princípio da segurança jurídica ....................................................................................................... 11 
1.2) Princípio da confiança legítima ....................................................................................................... 11 
1.3) Teoria do fato consumado ............................................................................................................... 11 
1.4) Princípio da continuidade dos serviços públicos ........................................................................ 11 
1.5) Princípio da autotutela ...................................................................................................................... 12 
1.6) Princípio da proporcionalidade ....................................................................................................... 12 
1.7) Princípio da oficialidade.................................................................................................................... 12 
1.8) Princípio da especialidade ................................................................................................................ 12 
2) PRINCÍPIOS EXPRESSOS ....................................................................................................................... 12 
2.1) Princípio da legalidade ...................................................................................................................... 13 
2.2) Princípio da impessoalidade ............................................................................................................ 13 
2.3) Princípio da moralidade .................................................................................................................... 14 
2.4) Princípio da publicidade ................................................................................................................... 14 
2.5) Princípio da eficiência ........................................................................................................................ 14 
ATOS ADMINISTRATIVOS ......................................................................................................................... 15 
1) NOÇÕES INICIAIS ................................................................................................................................... 15 
2) DIFERENCIAÇÃO: ATO UNLATERAL E ATO BILATERAL ................................................................. 17 
3) CLASSIFICAÇÕES ..................................................................................................................................... 17 
3.1) Ato vinculado e discricionário ......................................................................................................... 17 
3.2) Atos gerais e individuais ................................................................................................................... 17 
3.3) Atos simples, complexo e composto ............................................................................................. 18 
3.4) Atos de império, gestão e expediente ........................................................................................... 18 
3.5) Ato perfeito, válido e eficaz ............................................................................................................. 18 
4) ELEMENTOS DOS ATOS ADMINISTRATIVOS ................................................................................... 19 
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5 
4.1) Elementos / requisitos ....................................................................................................................... 19 
4.2) Teoria dos motivos determinantes .................................................................................................20 
4.3) Discricionariedade .............................................................................................................................. 20 
5) ATRIBUTOS DOS ATOS ADMINISTRATIVOS ................................................................................... 20 
6) AGENTE PUTATIVO E AGENTE NECESSÁRIO ................................................................................... 22 
7) EXTINÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS ...................................................................................... 22 
8) CONVALIDAÇÃO ..................................................................................................................................... 24 
9) ESPÉCIES DE ATOS ADMINISTRATIVOS ............................................................................................ 25 
10) PARECERES ............................................................................................................................................ 25 
11) LICENÇAS, AUTORIZAÇÕES E PERMISSÕES ................................................................................... 26 
PODERES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ............................................................................................ 26 
1) ABUSO DE PODER .................................................................................................................................. 26 
2) ESPÉCIE DE PODERES ............................................................................................................................. 27 
2.1) poder vinculado .................................................................................................................................. 27 
2.2) poder discricionário ........................................................................................................................... 27 
2.3) poder disciplinar ................................................................................................................................. 27 
2.4) poder hierárquico ............................................................................................................................... 28 
2.5) poder normativo ................................................................................................................................. 28 
2.6) poder regulamentar ........................................................................................................................... 28 
2.7) poder de polícia .................................................................................................................................. 28 
a) atributos ................................................................................................................................................... 29 
b) ciclos .......................................................................................................................................................... 29 
RESPONSABILIDADE EXTRACONTRATUAL DO ESTADO ................................................................... 31 
1) FUNDAMENTO CONSTITUCIONAL .................................................................................................... 31 
2) HISTÓRICO ............................................................................................................................................... 31 
3) EXCLUENTES ............................................................................................................................................ 32 
4) RESPONSABILIDADE DO ESTADO ...................................................................................................... 33 
5) DIREITO DE REGRESSO.......................................................................................................................... 33 
6) PRAZO ....................................................................................................................................................... 33 
7) RESPONSABILIZAÇÃO DO ESTADO POR ATOS OMISSIVOS ........................................................ 34 
7.1) Doutrina tradicional e do Superior Tribunal de Justiça ............................................................ 34 
7.2) Jurisprudência do Supremo Tribunal Federal .............................................................................. 34 
8) RESPONSABILIDADE POR ATO JURISDICIONAL ............................................................................ 34 
9) COVID-19 .................................................................................................................................................. 35 
10) RESPONSABILIDADE POR ATO LEGISLATIVO ............................................................................... 35 
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file:///D:/Users/carli/Área%20de%20Trabalho/CM%20-%20Concursos%20Públicos/Legislação%20Extreme/MP%20BA/Direito%20Administrativo%20-%20MP%20BA%20-%20Extreme%20-%202023.docx%23_Toc125742338file:///D:/Users/carli/Área%20de%20Trabalho/CM%20-%20Concursos%20Públicos/Legislação%20Extreme/MP%20BA/Direito%20Administrativo%20-%20MP%20BA%20-%20Extreme%20-%202023.docx%23_Toc125742339
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6 
11) SITUAÇÕES ESPECÍFICAS .................................................................................................................... 35 
CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ......................................................................................... 36 
Conceito de Controle Administrativo .................................................................................................... 36 
Classificação das formas de controles.................................................................................................... 36 
LEI DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA (LEI Nº 8.429/1992 COM REDAÇÃO DADA PELA LEI 
Nº 14.230/2021) .......................................................................................................................................... 37 
Capítulo I – Das disposições gerais ......................................................................................................... 37 
Capítulo II – Dos Atos de Improbidade Administrativa ..................................................................... 39 
Seção I – Dos Atos de Improbidade Administrativa que Importam Enriquecimento Ilícito ............... 39 
Seção II – Dos Atos de Improbidade Administrativa que Causam Prejuízo ao Erário ......................... 41 
Seção III – Dos Atos de Improbidade Administrativa que Atentam Contra os Princípios da 
Administração Pública .................................................................................................................................. 44 
Capítulo III – Das Penas ............................................................................................................................. 45 
Capítulo IV – Declaração de Bens ............................................................................................................ 46 
SERVIÇOS PÚBLICOS .................................................................................................................................. 47 
LEI FEDERAL Nº 14.133/21 ........................................................................................................................ 62 
TÍTULO I – DISPOSIÇÕES PRELIMINARES .............................................................................................. 62 
Capítulo I – Do âmbito de aplicação desta lei ...................................................................................... 62 
Capítulo II – Dos princípios ....................................................................................................................... 65 
Capítulo III – Das definições ..................................................................................................................... 65 
Capítulo IV – Dos agentes públicos ........................................................................................................ 73 
TÍTULO II – DAS LICITAÇÕES .................................................................................................................... 75 
Capítulo I – Do processo licitatório ........................................................................................................ 75 
Capítulo II – Da fase preparatória ........................................................................................................... 80 
Seção I – Da instrução do Processo Licitatório ......................................................................................... 80 
Seção II – Das modalidades de licitação .................................................................................................... 87 
Seção III – Dos critérios de julgamento ...................................................................................................... 90 
Seção IV – Disposições setoriais ................................................................................................................. 93 
Subseção I – Das compras ........................................................................................................................... 93 
Subseção II – Das Obras e Serviços de Engenharia .................................................................................. 96 
Subseção III – Dos Serviços em Geral ......................................................................................................... 98 
Subseção IV – Da Locação de Imóveis ....................................................................................................... 99 
Subseção V – Das Licitações Internacionais ............................................................................................ 100 
Capítulo III – Da divulgação do edital de licitação............................................................................ 100 
Capítulo IV – Da apresentação de propostas e lances ...................................................................... 101 
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file:///D:/Users/carli/Área%20de%20Trabalho/CM%20-%20Concursos%20Públicos/Legislação%20Extreme/MP%20BA/Direito%20Administrativo%20-%20MP%20BA%20-%20Extreme%20-%202023.docx%23_Toc125742344
 
 
7 
Capítulo V – Do julgamento ................................................................................................................... 103 
Capítulo VI – Da habilitação ................................................................................................................... 105 
Capítulo VII – Do encerramento da licitação ...................................................................................... 109 
Capítulo VIII – Da contratação direta ................................................................................................... 110 
Seção I – Do Processo de Contratação Direta ......................................................................................... 110 
Seção II – Da Inexigibilidade de Licitação ................................................................................................ 111 
Seção III – Da Dispensa de Licitação ......................................................................................................... 112 
Capítulo IX – Das alienações ................................................................................................................... 115 
Capítulo X – Dos instrumentos auxiliares ........................................................................................... 118 
Seção I – Dos Procedimentos Auxiliares .................................................................................................. 118 
Seção II – Do Credenciamento .................................................................................................................. 118 
Seção III – Do Pré-Qualificação ................................................................................................................. 119 
Seção IV – Do Procedimento de Manifestação de Interesse ................................................................. 120 
Seção V – Do Sistema de Registro de Preços .......................................................................................... 121 
Seção VI – Do Registro Cadastral ..............................................................................................................124 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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CONSIDERAÇÕES INICIAIS 
 
Futuro servidor público do MP BA! 
Antes de iniciarmos o estudo de Direito Administrativo, apresentaremos os assuntos que foram 
cobrados no edital de Assistente Técnico-Administrativo – MP BA: 
CONTEÚDO 
Princípios de Direito Administrativo. 
Atos Administrativos: elementos, atributos, classificações, espécies, anulação, revogação e 
convalidação: pressupostos, competência e efeitos; 
Poderes administrativos: poder vinculado; poder discricionário; poder hierárquico; poder 
disciplinar; poder regulamentar; poder de polícia; uso e abuso do poder. Poderes e deveres do 
administrador público. 
Contratos Administrativos: formalização, espécies e características. Licitação (Lei nº 8.666/93 e Lei 
nº 14.133/2021): conceito, princípios, modalidades, tipos, dispensa, inexigibilidade, procedimento, 
sanções administrativas, crimes e penas. 
Agentes Públicos: Regimes Jurídicos. 
Lei Estadual nº 6.677/1994 e suas alterações (Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Estado da 
Bahia). 
Leis Estaduais nºs 12.628/2012, 12.607/2012, 11.617/2009, 10.703/2007, 8.966/2003. 
Responsabilidade Extracontratual do Estado; 
Controle da Administração Pública; 
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9 
Lei nº 8.429/92 (Lei de Improbidade Administrativa); 
Código Penal: dos crimes praticados por funcionário público contra a administração em geral. 
Obs.: Como esse tópico se refere a disciplina de direito penal, abordaremos esse assunto em um 
material separado, pois entendemos que facilitará a sua compreensão sobre o assunto. 
 
Não obstante a presença de um extenso edital para a disciplina de Direito Constitucional, 
esclarecemos que se trata de um material de reta final, no qual, através de minuciosa análise do perfil 
da banca e do concurso, a fim de facilitar o caminho da aprovação, focaremos apenas nos temas 
com maior incidência de cobrança na sua prova. 
Neste momento de reta final é preciso agir de forma estratégica e, dessa forma, em cada disciplina 
no Legislação Mapeada Extreme, será ofertado ao aluno o conteúdo totalmente focado nos 
principais temas. Vamos lá?! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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REGIME JURÍDICO ADMINISTRATIVO 
 
 
 
O administrador público só pode realizar o que está na lei, enquanto que o administrador privado 
pode realizar tudo o que a lei não proíba. 
A Administração Pública é composta de entes políticos e entes administrativos, que, por sua vez, são 
compostos por órgãos públicos. 
A competência conferida à administração é irrenunciável. 
As prerrogativas da administração são típicas do direito público, fato que não existe no direito 
privado, no qual predomina a igualdade entre as partes. 
 
 
Segundo Celso Antônio Bandeira de Mello, são dois os supraprincípios: a) supremacia do interesse 
público sobre o privado; b) indisponibilidade do interesse público. 
2.1) Supremacia do interesse público sobre o privado 
Significa que os interesses da coletividade são mais importantes do que os interesses individuais, 
razão pela qual a Administração Pública, como defensora dos interesses públicos, recebe da lei 
poderes especiais não extensivos aos particulares. 
Registro inicial: (doutrina majoritária) o princípio da supremacia pode ser encontrado expressamente 
na Lei 9.784/1999, mas, na CF, acha-se implicitamente. 
Trata da possibilidade de constituir obrigações para terceiros mediante atos unilaterais, sendo tais 
atos imperativos como quaisquer atos do Estado. 
O interesse público é indisponível. 
Exemplos desse princípio: a) desapropriação; b) requisição de bens; c) possibilidade de convocação 
de particulares; d) prerrogativas processuais; e) cláusulas exorbitantes nos contratos. 
2.2) Indisponibilidade do interesse público 
Os agentes públicos não são donos do interesse por eles defendido e, por essa razão, não se admite 
que eles renunciem aos poderes legalmente conferidos ou que transacionem em juízo. 
Mazza traz dois exemplos de mitigação desse princípio: 1) possibilidade de a Fazenda transigir nos 
JEFs; 2) utilização dos mecanismos privados para resolução de disputas nos contratos de concessão 
e nas PPPs. 
DOS PRINCÍPIOS 
 
 
1) NOTA INTRODUTÓRIA 
 
2) SUPRAPRINCÍPIOS DO DIREITO ADMINISTRATIVO 
 
1) PRINCÍPIOS IMPLÍCITOS 
 
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1.1) Princípio da segurança jurídica 
É a estabilidade das relações jurídicas, evitando mudanças abruptas, sobressaltos e surpresas 
decorrentes de ações governamentais. 
Em tese, havendo conflito entre os princípios da legalidade x segurança, prevalece o princípio da 
segurança jurídica. 
Ex.: proibição de aplicação retroativa de novas interpretações da lei e das normas administrativas. 
1.2) Princípio da confiança legítima 
É basicamente a crença do administrado de que os atos administrativos serão mantidos e respeitados 
pela Administração, tendo em vista a presunção de que esses atos são sempre lícitos; 
Faz-se necessário, portanto, a manutenção dos atos administrativos, ainda que estes sejam 
qualificados como antijurídicos, quando verificada a expectativa legítima. 
1.3) Teoria do fato consumado 
Atos das partes podem influenciar a aplicação da teoria, tais como: ausência de dolo e sem 
contestação de ninguém, vigorando por anos com aparência de legalidade; 
 Não se aplica essa teoria nos seguintes casos: 
 Remoção ilegal de servidor (STJ); 
 Em tema de Direito Ambiental (súmula 613 do STJ); 
 Nas tutelas provisórias contra a Fazenda Pública. 
Quando o assunto for concurso público e tutela provisória para nomeação, você tem que defender 
que não pode haver o instituto da posse precária (quando alguém assume cargo mediante tutela 
provisória), porque depende de prévia aprovação. 
1.4) Princípio da continuidade dos serviços públicos 
Esse princípio impede a interrupção do fornecimento de serviço prestado ao cidadão. 
 Tome nota! 
Exceções à continuidade do serviço público: (i) situações emergenciais; (ii) caso fortuito e força maior; 
(iii) interrupção por aviso prévio, quando justificada por razões de ordem técnica; (iv) inadimplência 
do usuário. 
As exceções à continuidade do serviço público estão presentes em situações emergenciais, como, 
por exemplo, quedas de energia elétrica em razão de tempestade, ou situações de caso fortuito e 
força maior. 
Outra exceção é a interrupção por aviso prévio, quando justificada por razões de ordem técnica, em 
função de manutenções para segurança ou mesmo melhor funcionamento do sistema. 
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Cumpre frisar que o aviso prévio também é necessário quando há inadimplência do usuário, o que 
se dá para priorizar a coletividade, que não pode ser prejudicada. 
A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça já estabeleceu que nem sempre os serviços 
prestados ao usuário inadimplente poderão ser interrompidos. É dizer: o corte no fornecimento de 
energia elétrica em razão de débito irrisório é ilegítimo. Do mesmo modo, o corte pressupõe o 
inadimplemento da conta relativa ao mês do consumo, sendo inviável a suspensão do abastecimento 
por débitos antigos. 
1.5) Princípio da autotutela 
É o direito que a Administração tem de anular e revogar seus atos. Se dá por: 
A anulação ocorre quando o ato é iLegal = anuLação; 
A revogação ocorre quando o ato não é mais de interesse da Administração, pois passou a ser 
inoportuno ou inconveniente (ou seja,não tem a ver com a legalidade). 
1.6) Princípio da proporcionalidade 
É a adequação entre meios e fins, vedada a imposição de obrigações, restrições e sanções em medida 
superior àquelas estritamente necessárias ao atendimento do interesse público. 
1.7) Princípio da oficialidade 
O princípio da oficialidade é um princípio que torna o impulso oficial muito mais amplo no processo 
administrativo do que no judicial. Trata-se do poder-dever de instaurar, fazer andar e rever de ofício 
a decisão. Está previsto no inciso XII, do art. 2º, da Lei n. 9.784/99. 
1.8) Princípio da especialidade 
Reflete a ideia de descentralização da administração, em que se criam entidades (por meio de lei) 
para o desempenho de finalidades específicas. 
 
 
2) PRINCÍPIOS EXPRESSOS 
 
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2.1) Princípio da legalidade 
A administração tem o poder-dever de só fazer o que estiver previsto em lei. Diferentemente do que 
ocorre na órbita privada, onde o indivíduo pode fazer tudo o que a lei não vede. 
A lei baliza toda a atuação da administração pública. Ninguém pode fazer ou deixar de fazer alguma 
coisa senão em virtude de lei. 
 O princípio da legalidade pode ser analisado sob dois sentidos: 
a) aos particulares: ninguém é obrigado a fazer algo, senão em virtude de lei. 
É dizer: o particular pode fazer tudo que não for proibido pela lei (trata-se do princípio da autonomia 
da vontade) 
b) à Administração Pública: a Administração Pública apenas pode agir quando houver previsão 
legal (princípio da legalidade estrita) 
2.2) Princípio da impessoalidade 
É o dever de realizar o interesse público sem a promoção do servidor público ou autoridade que 
realizou o ato; 
O princípio da impessoalidade possui cinco sentidos: 
i) p. da finalidade (= interesse público): o ato administrativo deve seguir o fim público e a finalidade 
discriminada em lei 
ii) p. da igualdade (= isonomia): atender todos os administrados sem discriminação indevida. 
iii) vedação à promoção pessoal 
iv) impedimento e suspeição: visa evitar que as pessoas atuem com parcialidade 
Princípios expressos da Adm 
Pública
Legalidade
Impessoalidade
Moralidade
Publicidade
Eficiência
Mnemônico: L-I-M-P-E 
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v) validado dos atos dos agentes de fato: diz-se agente de fato aquele cuja investidura no cargo 
ou seu exercício esteja maculada por algum vício, como, por ex., agente que não possui formação 
universitária exigida em cargo público, etc. 
2.3) Princípio da moralidade 
Moralidade administrativa é um conceito jurídico indeterminado; 
A Súmula Vinculante 13 do Supremo Tribunal Federal (nepotismo) é um exemplo da moralidade 
administrativa; 
 
 
 
 
 
 
 
Consiste no respeito da Administração a padrões éticos, de boa-fé, decoro, lealdade, honestidade e 
probidade. 
O princípio da moralidade administrativa tem estreita ligação com a probidade administrativa. 
Exemplo: Organizações Sociais que, apesar de não precisarem fazer concurso público para contratar 
pessoal, devem adotar um processo de seleção imparcial e moral. 
2.4) Princípio da publicidade 
Dá início à produção de efeitos do contrato administrativo, salvo previsão de alguma condição 
suspensiva, permitindo a todos os administrados o conhecimento do negócio celebrado. 
A publicação resumida do contrato é condição indispensável para a eficácia e deve ser feita em até 
5 dias úteis. 
“A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter 
caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos 
ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos”. 
Possibilidade de mitigação desse princípio diante de situações excepcionais e justificadas: quando o 
sigilo for imprescindível à segurança do estado e da sociedade ou para intimidade dos envolvidos 
(art. 5º, X, da CF). 
Princípio intimamente ligado à perspectiva de transparência, dever da administração pública e direito 
da sociedade. 
2.5) Princípio da eficiência 
O princípio da eficiência possui dois sentidos: 
 Tome nota 
Súmula Vinculante 13: A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, 
colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor 
da mesma pessoa jurídica investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o 
exercício de cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, de função gratificada na 
administração pública direta e indireta em qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do 
Distrito Federal e dos Municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, 
viola a Constituição Federal. 
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a) Modo de atuação do agente público 
b) Organização e funcionamento da administração pública (Administração Gerencial) 
 Fique atento! 
O princípio da eficiência é o mais recente dos princípios constitucionais da Administração Pública 
brasileira, tendo sido adotado a partir da promulgação, da Emenda Constitucional nº 19, de 1998 
– Reforma Administrativa. 
Quando se fala em eficiência na administração pública, significa que o gestor público deve gerir a 
coisa pública com efetividade, economicidade, transparência e moralidade visando cumprir as metas 
estabelecidas. 
 
 
 
 
 
 
 
ATOS ADMINISTRATIVOS 
 
 
 
Conceito: Ato administrativo é aquela manifestação unilateral de vontade da Administração Pública. 
Ao utilizar essa manifestação unilateral, utiliza-se das prerrogativas de direito público, fazendo uso 
de sua superioridade. 
Nem todo ato praticado pela administração pública é ato administrativo. O ato administrativo apenas 
existirá quando a administração atua com as suas prerrogativas de direito público. 
Os atos administrativos são praticados (exarados) pela: 
 Administração Pública (direta – função administrativa – e indireta) 
 Particulares – atividade administrativa 
 Fique atento! 
Para a doutrina majoritária, o silêncio não é propriamente ato administrativo, mas sim fato 
administrativo, o qual pode gerar consequências jurídicas, como a prescrição e a decadência. E, 
realmente, não é ato, pois falta, ao silêncio, a declaração de vontade, algo que é essencial ao conceito 
1) NOÇÕES INICIAIS 
 
 Alexandre de Moraes 
O princípio da eficiência é o que impõe à administração pública direta e indireta e a seus agentes 
a persecução do bem comum, por meio do exercício de suas competências de forma imparcial, 
neutra, transparente, participativa, eficaz, sem burocracia e sempre em busca da qualidade, 
primando pela adoção dos critérios legais e morais necessários para melhor utilização possível 
dos recursos públicos, de maneira a evitarem-se desperdícios e garantir-se maior rentabilidade 
social. 
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de ato administrativo. O silêncio é o oposto disso: é ausência de manifestação. E não há ato sem a 
declaração de vontade. 
Atos da administração A administração pratica sem as prerrogativas públicas. Ex.: compra e 
venda e locação. 
Atos administrativos É a manifestação de vontade do Estado, com o objetivo de criar, 
modificar e extinguir direitos, com a finalidade de satisfazer o interesse 
público. 
Ato administrativo 
abdicativo 
é aquele pelo qual, mediante autorização legal, o titular abre mão de 
um direito. A peculiaridade desse ato é seu caráter incondicionável e 
irretratável. 
Formalismo 
moderado 
meras irregularidades não geram nulidade de atos do processo; 
Poder extroverso É o poder de o ato atingir 3ºs independentemente de suavontade; 
Móvel dos atos 
administrativos 
É a vontade pessoal e psíquica que move o agente público na 
elaboração dos atos administrativos. Ex. de como foi cobrado 
(considerado errado): "o MÓVEL DOS ATOS ADMINISTRATIVOS é a 
situação real que justifica a edição legítima do ato administrativo". 
Para Celso Antônio Bandeira de Mello, o móvel seria importante apenas 
para os atos discricionários que exigem a análise subjetiva do agente 
na escolha entre as opções de atuação conferidas pela legislação. 
Rafael Rezende defende que o móvel também invalidaria os atos 
vinculados, pois mesmos nestes haveria uma mínima margem de 
escolha do gestor a ser colmatada pelo móvel; 
Controle de 
juridicidade 
(sindicabilidade) 
É a possibilidade, em caso de violação da razoabilidade e da 
proporcionalidade, de o Judiciário rever a conveniência e a 
oportunidade dos atos discricionários. Esse controle acarreta a nulidade 
do ato e nunca a sua revogação. 
Atos de administradores de empresa estatal também podem ter natureza de ato administrativo. 
Ex.: decisões que indeferem requerimento de informações sobre os serviços públicos prestados 
pela empresa. 
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Ato unilateral: é aquele que é formado pela manifestação de vontade da Administração Pública. 
Ato bilateral: é a manifestação de vontade da Administração e também do particular. Ex.: contrato 
administrativo, posse. 
 
 
3.1) Ato vinculado e discricionário 
a) Ato vinculado 
É aquele praticado pela Administração Pública sem qualquer margem de liberdade / escolha. 
Uma vez que os requisitos legais forem preenchidos a Administração é obrigada a praticar o ato nos 
exatos termos da lei. 
É praticado apenas no aspecto da legalidade. 
Ex.: Licença para tratar da própria saúde. 
b) Ato discricionário 
É aquele em que o administrador tem certa margem de escolha. 
Escolha: análise do mérito administrativo (juízo de conveniência e oportunidade) – interesse público 
A discricionariedade jamais é presumida. Ela está prevista na lei ou em conceitos jurídicos 
indeterminados (ex.: conduta escandalosa na repartição). 
Limites: 
 Lei 
 Princípio da razoabilidade e proporcionalidade 
É praticado apenas no aspecto da legalidade. Mas, além disso, também deve ser observado o aspecto 
de mérito. 
 Ex.: Licença para tratar de interesses particulares 
3.2) Atos gerais e individuais 
a) Atos gerais 
São aqueles atos que possuem destinatários indeterminados (não sabemos as pessoas que serão 
atingidas por aquele ato). 
Atingem todos aqueles que se enquadrarem na situação descrita. 
Possuem caráter normativos – natureza genérica – conteúdo abstrato. 
 Ex.: Decretos, instruções normativas, resoluções. 
2) DIFERENCIAÇÃO: ATO UNLATERAL E ATO BILATERAL 
 
3) CLASSIFICAÇÕES 
 
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b) Atos individuais 
São aqueles que possuem destinatários determinados (sabemos quem são atingidos pelo ato) 
Possuem efeitos concretos. 
 Ex.: Nomeação de 10 candidatos. 
3.3) Atos simples, complexo e composto 
a) Ato simples 
É aquele ato formado pela manifestação de vontade de um órgão, produzindo um ato. 
b) Ato complexo 
É aquele formado pela manifestação de vontade de dois ou mais órgãos, produzindo um ato. 
 Ex.: Aposentadoria (manifestação de vontade do órgão no qual a pessoa trabalha + manifestação 
de vontade do respectivo tribunal de contas = formam um único ato da aposentadoria). 
 
 
 
c) Ato composto 
É aquele formado pela manifestação de vontade de um órgão (ato principal). 
Porém, é necessário a aprovação da vontade (ato acessório / instrumental), que é feita por outro 
órgão. 
Neste caso, há dois atos distintos. 
 Ex.: Homologação. 
3.4) Atos de império, gestão e expediente 
a) Ato de império 
Aquele ato em que a Administração faz uso de sua supremacia (prerrogativas estatais) 
b) Ato de gestão 
Aquele ato que a administração pratica sem utilizar a sua supremacia. 
c) Ato de expediente 
São aqueles atos internos, que não possuem conteúdo decisório. 
3.5) Ato perfeito, válido e eficaz 
a) Ato perfeito 
É aquele que completou o seu ciclo de formação (etapas) 
Se o ato não completou o seu ciclo de formação ele será imperfeito. 
 Mnemônico 
Complexo – exo – lembra sexo – Dois ou mais órgãos que se unem para praticar o mesmo ato. 
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b) Ato válido 
É aquele que está em conformidade com o ordenamento jurídico (lei) 
Se o ato não está de acordo com a lei ele será inválido 
c) Ato eficaz 
É aquele ato que está apto para produção de efeitos. 
Se o ato não está apto a produzir os seus efeitos ele será ineficaz 
 
 
4.1) Elementos / requisitos 
São os chamados requisitos de validade. Requisitos que devem ser observados para que o ato seja 
válido. 
Requisitos que se não forem observados o ato será inválido. 
 
Elementos / requisitos 
do ato administrativo 
Competência 
Finalidade 
Forma 
Motivo 
Objeto 
Mnemônico: CO-FI-FO-MO-OB 
 
a) Competência 
Também pode ser chamada de sujeito 
Sujeito é a pessoa que possui atribuição legal para a prática do ato. 
b) Finalidade 
Interesse público 
Não pode praticar o ato para fins privados, nem para beneficiar os amigos e prejudicar os inimigos. 
4) ELEMENTOS DOS ATOS ADMINISTRATIVOS 
 
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A finalidade que deve ser observada é aquele prevista em lei para o ato. 
c) Forma 
É o jeito que o ato é praticado. Como regra, o ato é formal e escrito. 
Motivação: representa a exteriorização / exposição / apresentação dos motivos. É pegar os motivos 
e colocar no papel. 
d) Motivo 
Situação fática (fatos – o que aconteceu no caso concreto) e jurídica (o que está na lei) que justifica 
a prática do ato. 
e) Objeto 
Também pode ser chamado de conteúdo. 
São os efeitos produzidos. 
Trata-se do próprio ato. Ex.: Demissão, exoneração. 
4.2) Teoria dos motivos determinantes 
Os motivos alegados para prática do ato devem ser verdadeiros. 
Se esses motivos forem falsos / inexistentes, o ato será ilegal. 
 Fique atento! 
Nem todo ato precisa ser motivado. Ex.: exoneração do titular de um cargo em comissão. A 
motivação neste caso não é exigida, mas, se por acaso a motivação for feita, aplica-se esta teoria. 
4.3) Discricionariedade 
Pergunta: Onde está a discricionariedade de um ato discricionário? No elemento motivo e objeto. 
Competência / finalidade / forma - vinculados 
Motivo / Objeto - vinculados ou discricionários 
 
 
São as características do ato administrativo. 
 
 
 
 
 
5) ATRIBUTOS DOS ATOS ADMINISTRATIVOS 
 
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Atributos 
Presunção de legitimidade e veracidade 
Autoexecutoriedade 
Tipicidade 
Imperatividade 
Mnemônico: PATI 
a) Presunção de legitimidade e veracidade 
Presunção de legitimidade: presume que o ato está de acordo com a lei. 
Presunção de veracidade: presume que os fatos narrados são verdadeiros. 
Obs. 1: Presunção universal: presente em todos os atos administrativos 
Obs. 2: Presunção relativa: admite prova em contrário 
Obs. 3: Ônus da prova é do destinatário do ato e não da administração pública. 
b) Autoexecutoriedade 
Atributo que permite a Administração Pública executar diretamente as suas decisões de forma direta, 
imediata. 
Sem necessidade de intervenção judicial, inclusive com o uso da força, caso seja necessário. 
 Ex.: Interdição de estabelecimento, apreensão de mercadorias, demolição de obra irregular. 
 
 
 
c) TipicidadeNem todo doutrinador entende que é um atributo, mas a maioria entende que sim. 
A tipicidade exige que haja uma previsão legal do ato administrativo. Deve ser previsto em lei. 
Regida pelo princípio da legalidade. 
Todo ato administrativo unilateral possui esse atributo. Se for ato administrativo bilateral, há doutrina 
que diga que não possui esse atributo. 
d) Imperatividade 
 Tome nota! 
Nem todo ato possui o atributo da autoexecutoriedade, como, por exemplo, a multa. 
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Decorrente do poder de império / extroverso 
Os atos administrativos são impostos de forma unilateral pelo Estado independente da anuência 
(concordância) dos administrados. 
 Fique atento! 
Nem todo ato possui o atributo da imperatividade, como, por exemplo, os atos negociais. 
 
 
 
Agente putativo Agente necessário 
É aquele que está investido irregularmente. 
Ex.: entrou em exercício sem tomar posse e 
ninguém percebeu. Logo, não assinou a posse. 
É aquele convocado em situações emergenciais. 
Ex.: bombeiro pede ajuda para cidadão ajudá-
lo. 
Atos são válidos perante terceiros de boa-fé. 
Atos praticados – Estado responde 
 Fique atento! 
Usurpador de função: fingindo ser agente público com uma finalidade ilícita. Os atos por ele 
praticados não são ilegais, mas inexistentes. 
 
 
Desfazimento do ato administrativo. Retirada do ato do mundo jurídico. O ato deixa de existir. 
Formas da extinção dos atos administrativos: 
i) Anulação (invalidação) 
Também pode ser chamada de invalidação 
Anulação é o desfazimento de um ato ilegal / inválido. 
Critério de legalidade: verifica se o ato está em conformidade com a lei. 
Pode ser decretada pela própria administração (autotutela) – de ofício ou a requerimento. Mas 
como a lei foi violada, o ato também pode ser anulado pelo Poder Judiciário, que deverá ser 
provocado (princípio da inércia). 
6) AGENTE PUTATIVO E AGENTE NECESSÁRIO 
 
7) EXTINÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS 
 
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A anulação poderá incidir tanto em atos vinculados quanto discricionários – não olha o mérito, 
apenas os aspectos de sua legalidade. 
A anulação possui efeitos retroativos – retroage a data da prática do ato. Trata-se do efeito “ex tunc”. 
 Qual o prazo que a administração pública tem para anular seus atos? 
Prazo decadencial de 5 anos, quando o destinatário estiver de boa-fé. Caso esteja de má-fé, a 
anulação do ato poderá ser feita a qualquer momento. 
ii) Revogação 
O ato é válido. Não há ilegalidade, pois foi praticado conforme a lei. No entanto, a administração 
pública fez o juízo de conveniência e oportunidade e verifica que o ato não coaduna mais com o 
interesse público. 
Critério de mérito: a administração faz a análise do mérito administrativo 
Decretada apenas pela própria Administração Pública (autotutela – controle dos próprios atos) 
A revogação apenas incide sobre os atos discricionários. 
A revogação possui efeitos não retroativos (prospectivos). Trata-se do efeito “ex nunc”. 
 Qual o prazo que a administração pública tem para revogar seus atos? 
A revogação poderá ser feita a qualquer momento. 
A administração pública não pode revogar: 
 Ato vinculado 
 Atos que já geraram direito adquirido 
 Atos consumados / exauridos 
 Atos que integrem um procedimento 
 Mero ato administrativo (aquele ato cujos efeitos dependem de um outro ato, ex.: atestado, 
certidão) 
O Poder Judiciário não revoga ato dos outros. Mas revoga seus próprios atos quando está atuando 
em sua função administrativa. 
iii) Cassação 
Trata-se de uma penalidade, aplicada em razão do descumprimento de alguma condição. 
Ex.: Licença para construir que descumpre alguma regra. 
iv) Caducidade 
Ocorre quando o ato é incompatível com a nova legislação. 
 Ex.: tinha licença para jogar entulho no terreno, vem nova lei proibindo tal prática. 
 
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v) Contraposição 
Ato novo com efeitos contrapostos (opostos) 
 Ex.: a nomeação chama e a exoneração “deschama”. 
EXTINÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS 
Anulação Ilegal 
Revogação Interesse público 
Cassação Penalidade 
Caducidade Incompatível com lei nova 
Contraposição Ato novo oposto 
 
 
 
Trata-se da “correção” de um ato ilegal. 
Efeitos retroativos – “ex tunc” – Sana o vício desde sua origem. 
 Requisitos para a convalidação: 
 Vício sanável (ato anulável) 
 Ato ainda não foi impugnado 
 Não gerar prejuízos para o interesse público e terceiros 
Ao Poder Judiciário cabe anular atos administrativos ilegais e não a sua convalidação. 
 
 
 
8) CONVALIDAÇÃO 
 
 Tome nota! 
É diferente da caducidade dos serviços público. 
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Normativos Atos gerais (destinatários indeterminados – caráter genérico e abstrato) Ex.: 
Resolução 
Ordinatório Atos internos (ordens que a administração pública profere para ser órgãos e 
servidores subordinados. Decorre do poder hierárquico. Aqueles que disciplinam 
o funcionamento da Administração Pública, incluindo as condutas dos seus 
agentes. Ex.: ordens de serviço, memorando, circulares internas, instruções, avisos, 
portaria. 
Negociais São casos em que o particular precisa da anuência da administração pública. Não 
são imperativos, coercitivos, autoexecutórios. Ex.: Licenças e autorizações. 
Enunciativo É aquele ato que não representa uma manifestação de vontade propriamente 
dita. A administração pública simplesmente emite uma opinião (juízo de valor). 
Apenas declara uma situação. Ex.: atestado, parecer, certidão, apostila. Externam 
ou declaram uma situação existente em registros, processo ou arquivos públicos 
sem qualquer manifestação de vontade original da Administração). 
Punitivo É quando a administração pública está aplicando uma sanção. Pode estar punindo 
um servidor, particular ou particular com vínculo. 
Mnemônico: NONEP 
 
 
 
9) ESPÉCIES DE ATOS ADMINISTRATIVOS 
 
10) PARECERES 
 
 Tome nota! 
Como regra, se o vício for no elemento competência (salvo competência exclusiva, que não 
pode ser delegada, e competência em razão da matéria) ou na forma (salvo se a forma for 
essencial à validado do ato) poderá ser convalidado. 
“FoCo na convalidação”. 
 
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Os pareceres podem ser facultativos (é meramente opcional), obrigatórios (exige-se o parecer para 
a realização do ato, mas é mera opinião, podendo a autoridade dele divergir) ou vinculantes (a 
autoridade não pode dele divergir, deixa de ser mera opinião). 
 
 
Quando se fala em atos negociais, temos: 
Licença Autorização Permissão 
Ato vinculado Ato discricionário Ato discricionário 
Não pode revogar Poder revogar Pode revogar 
Ex.: licença para dirigir 
 
PODERES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
 
 
 
É o uso irregular do poder. Trata-se um vício que torna o ato administrativo nulo. 
Esse abuso é a conduta do gestor demarcada pela ilegalidade, que pode se subdividir em: ausência 
de competência, falta de interesse público e por meio da omissão. 
Quadro comparativo entre excesso de poder e desvio de poder (MAZZA, op. cit., p. 409) 
ABUSO DE PODER (gênero) 
Excesso de poder (espécie) Desvio de poder (espécie) 
Agente competente Agente competente 
Exorbitância de competência: o agente vai 
além da sua competência. 
Ato visando interesse diverso do interesse 
público. 
1) ABUSO DE PODER 
 
11) LICENÇAS, AUTORIZAÇÕES E PERMISSÕES 
 
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Desproporcionalidade entre situação de fato e 
a conduta praticada 
Defeito na finalidade 
Defeito no motivo e/ou objeto Não pode ser convalidado 
Admite convalidação quando considerado 
efeito na competência 
 
 
 
Poder vinculado 
Poder discricionário 
Poder disciplinar 
Poder hierárquico 
Poder normativo 
Poder regulamentar 
Poder de polícia 
 
2.1) poder vinculado 
A lei atribui competência e define todos os aspectos da conduta a ser praticada. Não há margem 
de liberdade para o agente escolher a melhor forma de agir (competência, forma e finalidade são 
requisitos sempre vinculados; motivo e objeto, não); 
2.2) poder discricionário 
A lei atribui competência, mas reserva certa margem de discricionariedade para que, diante da 
situação concreta, o agente possa selecionar a opção mais apropriada para a defesa do interesse 
público. Essa discricionariedade só pode residir no motivo ou no objeto do ato administrativo. 
2.3) poder disciplinar 
É a possibilidade da Administração aplicar punições aos agentes públicos que cometem infrações 
funcionais. 
2) ESPÉCIE DE PODERES 
 
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Esse poder tem relação com a natureza, a gravidade da infração e com os danos que ela causar ao 
serviço público. 
 Características do poder disciplinar: 
 Poder interno: só se aplica aos particulares quando eles forem contratados da Administração; 
 Não permanente: só se aplica quando o servidor cometer falta funcional; 
 É discricionário: a Administração pode escolher, com margem de liberdade, a punição mais 
apropriada. 
 
 
 
 
2.4) poder hierárquico 
É o poder da administração para distribuir e escalonar as funções de seus órgãos e ordenar e rever 
a atuação de seus agentes, estabelecendo relação de subordinação entre os servidores do seu 
quadro de pessoal. 
a) Poder interno: só se manifesta dentro da mesma pessoa jurídica. Lembrando que não há 
hierarquia entre administração direta e indireta. 
b) Permanente: trata-se de exercício constante e permanente dos agentes públicos. 
2.5) poder normativo 
É mais amplo do que o "poder regulamentar", pois permite a edição de todas as categorias de atos 
(regimentos, instruções, deliberações, resoluções e portarias). 
2.6) poder regulamentar 
É mais restrito que o "poder normativo", pois é a possibilidade de edição de decretos e regulamentos, 
tidos como atos administrativos gerais. ATENÇÃO: esse poder dispensa previsão na lei a ser 
regulamentada. 
Esse poder também decorre do poder hierárquico; 
Esse poder se estende aos chefes do executivo federal, estadual e municipal; 
O agente não pode alterar a lei. Ele deve apenas regulamentá-la. 
2.7) poder de polícia 
É a imposição de limites à liberdade e propriedade dos particulares. Trata-se de poder do Estado 
utilizado para condicionar, restringir, limitar, frenar o exercício das atividades particulares em busca 
do interesse público. 
Não é exclusivo do chefe do Executivo. Ele difunde-se por toda administração. 
 Tome nota! 
Constatada a infração, a Administração é obrigada a punir, mas tem o poder discricionário de 
ajustar a pena. 
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O poder de polícia é, em regra, preventivo. 
Contraditório e ampla defesa podem ser diferidos, em casos de emergência. 
Atos não são concretos, são normativos, ou seja, sem destinatários individualizados. 
Não é possível o estabelecimento de penalidades, pois isso é assunto de reserva legal. 
a) atributos 
O poder de polícia possui três atributos (“DICA” DIscricionariedade, Coercibilidade e 
Autoexecutoriedade). 
Discricionariedade Razoável liberdade de atuação, podendo valorar a oportunidade e 
conveniência de sua prática. 
Coercibilidade Possibilidade de imposição coercitiva. 
Autoexecutoriedade Possibilidade de executar diretamente suas decisões sem necessidade 
de autorização do Judiciário. 
Mnemônico: “DICA” DIscricionariedade, Coercibilidade e Autoexecutoriedade 
 
 
b) ciclos 
Ciclos do poder de polícia (visão tradicional): (Ôce fais, hein) 
 
 
Atributos do poder de polícia
Discricionariedade
Coercibilidade
Autoexecutoriedade
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Ordem é a norma legal que estabelece as restrições e as condições para o exercício 
das atividades privadas (para o STF, é o único indelegável); 
Consentimento é a anuência do Estado para que o particular desenvolva determinada 
atividade ou utilize a propriedade particular; 
Fiscalização é a verificação (pela Administração) do cumprimento (pelo particular) da 
ordem e do consentimento de polícia; 
Sanção é a medida coercitiva aplicada ao particular que descumpre a ordem de 
polícia. Ex.: multa de trânsito, interdição do estabelecimento; 
 
 
 
 Fique atento! 
Delegação do poder de polícia: 
Para o STF: Só a ordem é indelegável: "É constitucional a delegação do poder de polícia 
[consentimento, fiscalização e sanções], por meio de lei, a pessoas jurídicas de direito privado 
integrantes da Administração Pública indireta de capital social majoritariamente público que prestem 
exclusivamente serviço público de atuação própria do Estado e em regime não concorrencial.". 
Assim, para o STF, a única fase do ciclo de polícia que é indelegável é a ORDEM (poder legislativo), 
pois a sanção também é delegável a pessoas jurídicas que atuam em regime não concorrencial. 
(Conforme decisão do STF no RE 633.782 - 2021) 
Para o STJ e doutrina: 
Ciclos do Poder de Polícia
Ordem
Consentimento
Fiscalização
Sanções
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 Ordem e sanção são indelegáveis, pois são aplicadas com coercibilidade (para o STF, só a ordem 
seria indelegável – vide abaixo). 
 Consentimento e fiscalização são delegáveis. 
Quadro resumo entre polícia administrativa e judiciária (extraído das explicações do Prof. Cyonil 
Borges) 
PODER DE POLÍCIA 
 ADMINISTRATIVA JUDICIÁRIA 
Natureza Preventiva Repressiva 
Incidência Bens, direitos e atividades Pessoas 
Finalidade Proteção do interesse público em geral Diz respeito basicamente à 
apuração de crimes 
Competência Toda a Administração Pública de direito 
público 
Corporações específicas 
Sanções Administrativas Criminais (CP e CPP) 
 
RESPONSABILIDADE EXTRACONTRATUAL DO ESTADO 
 
 
 
Previsão: art. 37, §6º, CF. 
As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos 
responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o 
direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa. 
 
 
(i) teoria da irresponsabilidade: Estado não responde civilmente, pois é representante de DEUS, 
que não erra. 
1) FUNDAMENTO CONSTITUCIONAL 
 
2) HISTÓRICO 
 
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(ii) teorias civilistas: são três: 
a) Atos de império X atos de gestão: o Estado não responde por atos de império, mas responde 
por atos de gestão, caso em que sua responsabilidade será SUBJETIVA. 
b) Culpa do servidor: o Estado responde SUBJETIVAMENTE, desde que comprovada a culpa do 
agente público. 
c) Culpa do serviço (faut du service ou culpa anônima): não precisa provar a culpa do agente, 
mas apenas que (i) o serviço não foi prestado; (ii) foi prestado com falha ou (iii) foi prestado com 
atraso. 
(iii) teorias publicistas: A responsabilidade do Estado passa a ser objetiva. São duas: 
a) Teoria do risco administrativo: embora a responsabilidade seja objetiva, admite-se a exclusão 
do nexo causalem alguns casos (é a teoria adotada no Brasil, em regra). No entanto, o STJ e a 
doutrina tradicional entendem que, em caso de omissão, a responsabilidade será SUBJETIVA. O STF, 
contudo, em alguns julgados, já disse que a responsabilidade será sempre objetiva, pois a CF (art. 
37, §6º) não distingue ação de omissão. 
b) Teoria do risco integral: não admite a exclusão do nexo causal (ex. dano ambiental). 
 
 
Aplicam-se normalmente todas as excludentes do nexo de causalidade (caso fortuito, força maior e 
culpa exclusiva da vítima). Na hipótese de culpa concorrente, deve ser diminuído o valor da 
indenização. 
 
Culpa exclusiva da vítima: o dano é causado pela própria pessoa que se lesou; 
Força maior: é um acontecimento involuntário, imprevisível e incontrolável; 
Culpa de terceiro: quando o ato foi praticado por outra pessoa (e não um agente do público). 
 
 
 
 
Excludentes de responsabilidade
Caso fortuito
Força maior
Culpa exclusiva da vítima
3) EXCLUENTES 
 
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Em 2019, o STF pacificou, em sede de repercussão geral, a teoria da DUPLA GARANTIA, segundo a 
qual a vítima só pode ajuizar a ação contra o Poder Público, e não contra o agente público causador 
do dano, uma vez que o servidor tem, a seu favor, a garantia de só ser processado via ação de 
regresso proposta pelo Estado. 
Para o STF, a necessidade de ação de regresso (Estado X agente) representa uma dupla garantia: 1) 
em favor do particular: que ajuíza ação diretamente contra quem pode pagar; 2) em favor do agente 
público: que somente responderá futuramente. 
Quando há ato que possa gerar indenização, o trâmite é o seguinte: 
1º passo: ação do cidadão contra o ente público (U/E/DF/M). Nessa ação, não se verifica se o agente 
que causou o dano agiu com culpa ou dolo. 
2º passo: ação de regresso: depois que ressarcir o cidadão, o Estado vai entrar com uma ação contra 
o agente que praticou o ato e, nesse caso, irá verificar se ele agiu com culpa ou dolo. Se ele não teve 
nem mesmo culpa, não vai pagar pelo erro. 
Em resumo: primeiro o Estado paga o cidadão e depois tenta receber do agente público que 
cometeu o erro. 
Com base nas explicações acima, um ponto merece ATENÇÃO: a responsabilidade do estado é 
objetiva, mas a do servidor é subjetiva. 
 
 
O STJ entende que, processado apenas o Poder Público, NÃO É OBRIGATÓRIA a denunciação da lide 
em face do servidor. 
 
 
O STJ pacificou o entendimento de que o prazo prescricional é de 05 anos (D. 20.910/32). 
 
 
 Tome nota! 
Nos termos do artigo 37, § 6º, da Constituição Federal, não se caracteriza a responsabilidade 
civil objetiva do Estado por danos decorrentes de crime praticado por pessoa foragida do 
sistema prisional, quando não demonstrado o nexo causal direto entre o momento da fuga e a 
conduta praticada. STF. Plenário. RE 608880, Rel. Min. Marco Aurélio, Relator p/ Acórdão 
Alexandre de Moraes, julgado em 08/09/2020 (Repercussão Geral – Tema 362) (Info 993). 
4) RESPONSABILIDADE DO ESTADO 
 
5) DIREITO DE REGRESSO 
 
6) PRAZO 
 
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7.1) Doutrina tradicional e do Superior Tribunal de Justiça 
Na doutrina, ainda hoje, a posição majoritária é a de que a responsabilidade civil do Estado em caso 
de atos omissivos é SUBJETIVA, baseada na teoria da culpa administrativa (culpa anônima). Assim, 
em caso de danos causados por omissão, o particular, para ser indenizado, deveria provar: a) a 
omissão estatal; b) o dano; c) o nexo causal; d) a culpa administrativa (o serviço público não 
funcionou, funcionou de forma tardia ou ineficiente). Esta é a posição que você encontra na maioria 
dos Manuais de Direito Administrativo. Vide: STJ. 2ª Turma. AgRg no REsp 1345620/RS, Rel. Min. 
Assusete Magalhães, julgado em 24/11/2015. 
7.2) Jurisprudência do Supremo Tribunal Federal 
Na jurisprudência do STF, contudo, tem ganhado força nos últimos anos o entendimento de que a 
responsabilidade civil por atos OMISSIVOS também é OBJETIVA, com base na teoria do risco 
administrativo. (...) A jurisprudência da Corte firmou-se no sentido de que as pessoas jurídicas de 
direito público respondem objetivamente pelos danos que causarem a terceiros, com fundamento 
no art. 37, § 6º, da Constituição Federal, tanto por atos comissivos quanto por atos omissivos, desde 
que demonstrado o nexo causal entre o dano e a omissão do Poder Público. (...) STF. 2ª Turma. ARE 
897890 AgR, Rel. Min. Dias Toffoli, julgado em 22/09/2015. No mesmo sentido: STF. 2ª Turma. RE 
677283 AgR, Rel. Min. Gilmar Mendes, julgado em 17/04/2012. 
Deve-se fazer, no entanto, uma advertência: para o STF, o Estado responde de forma objetiva pelas 
suas omissões. No entanto, o nexo de causalidade entre essas omissões e os danos sofridos pelos 
particulares só restará caracterizado quando o Poder Público tinha o dever legal específico de agir 
para impedir o evento danoso e mesmo assim não cumpriu essa obrigação legal. Em caso de 
inobservância de seu dever específico de proteção previsto no art. 5º, inciso XLIX, da CF/88, o Estado 
é responsável pela morte de detento. STF. Plenário. RE 841526/RS, Rel. Min. Luiz Fux, julgado em 
30/3/2016 (repercussão geral) (Info 819). 
 
 
Em regra, o Estado não responde por ato jurisdicional. A CF/88 prevê a responsabilidade civil do 
Estado apenas quando houver erro judiciário ou excesso de prisão. Nesses casos, haverá 
responsabilidade objetiva, ou seja, a obrigação de indenizar independe de culpa ou dolo do 
magistrado. 
 Súmula 647 do STJ 
São imprescritíveis as ações indenizatórias por danos morais e materiais decorrentes de atos de 
perseguição política com violação de direitos fundamentais ocorridos durante o regime militar. 
7) RESPONSABILIZAÇÃO DO ESTADO POR ATOS OMISSIVOS 
 
8) RESPONSABILIDADE POR ATO JURISDICIONAL 
 
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 Fique atento! 
O Estado poderá ajuizar ação de regresso contra o magistrado, que será responsabilizado quando 
tiver agido com dolo ou fraude, ou tiver se recusado a providência que devesse ordenar, sem justa 
causa (art. 143, CPC). 
 
 
Será responsabilizado o agente no caso de ERRO GROSSEIRO. Configura erro grosseiro: 
Ato administrativo que ensejar violação ao direito à vida, à saúde, ao meio ambiente equilibrado ou 
impactos adversos à economia, por inobservância: 
 de normas e critérios científicos e técnicos; ou 
 dos princípios constitucionais da precaução e da prevenção. 
 
 
Em regra, não cabe indenização. 
Exceção: lei inconstitucional + prejuízo específico e anormal e nos casos de leis de efeitos concretos 
(porque são materialmente equivalentes aos atos administrativos). 
 
 
União não tem responsabilidade por prejuízos causados no caso de redução de impostos de 
importação (Informativo 963 do STF); 
Concurso fraudado: responsabilidade direta da organizadora e subsidiária do Estado: Estado 
responde subsidiariamente caso a prova do concurso público seja suspensa ou cancelada por 
indícios de fraude; a responsabilidade direta é da instituição organizadora; 
Responsabilidade objetiva do Estado sobre os cartórios: Em casos de cartórios, o Estado tem 
responsabilidade objetiva e deve ajuizar ação de regresso contra o responsável, sob pena de 
improbidade administrativa; 
 
 
 
 
 
Se o agente pratica crime com arma da corporação, o Estado responde objetivamente, mesmo que 
ele esteja fora de suas funções. Detalhe: se for policial federal a responsabilidade é da União, se for 
guarda municipal, responsabilidade do município; 
10) RESPONSABILIDADE POR ATO LEGISLATIVO 
 
9) COVID-19 
 
11) SITUAÇÕES ESPECÍFICAS 
 
 Tome nota!STF entendeu (fev/2019) que o Estado tem responsabilidade civil objetiva para reparar danos 
causados a terceiros por cartorários tabeliães e oficiais de registro no exercício de suas funções 
cartoriais. Além disso, deve ajuizar ação de regresso contra o responsável pelo dano, nos casos 
de dolo ou culpa, sob pena de improbidade administrativa. 
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Causas de responsabilidade objetiva do Estado: 
 Morte e suicídio de preso; 
 Atos praticados por cartorários; 
 Matérias ambientais; 
 Erro judiciário; 
 Questões nucleares (alguns chamam de responsabilidade integral do Estado). 
Considerando que é dever do Estado, imposto pelo sistema normativo, manter em seus presídios os 
padrões mínimos de humanidade previstos no ordenamento jurídico, é de sua responsabilidade, nos 
termos do art. 37, § 6º, da Constituição, a obrigação de ressarcir os danos, inclusive morais, 
comprovadamente causados aos detentos em decorrência da falta ou insuficiência das condições 
legais de encarceramento. STF. Plenário. RE 580252/MS, rel. orig. Min. Teori Zavascki, red. p/ o ac. 
Min. Gilmar Mendes, julgado em 16/2/2017 (repercussão geral) (Info 854). 
CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
 
 
 
De acordo com José dos Santos Carvalho Filho, é possível conceituar controle da Administração 
Pública como sendo o conjunto de mecanismos jurídicos e administrativos por meio dos quais 
se exerce o poder de fiscalização e revisão da atividade administrativa em qualquer das esferas de 
Poder. 
 
 
 
O controle da Administração Pública pode ser qualificado de cinco formas, vejamos: 
 Quanto ao fundamento 
 Quanto à origem 
 Quanto ao órgão que exerce o controle 
 Quanto ao momento do controle 
 Quanto ao aspecto de controle 
Veja abaixo um quadro esquematizado para facilitara sua memorização: 
 
Conceito de Controle Administrativo 
 
Classificação das formas de controles 
 
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FUNDAMENTO ORIGEM ÓRGÃO QUE 
EXERCE 
MOMENTO DO 
CONTROLE 
ASPECTO DO 
CONTROLE 
Hierárquico Interno Poder Executivo Prévio Legalidade 
Finalístico Externo Poder Legislativo Concomitante Mérito 
 Popular Poder Judiciário Posterior 
 
LEI DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA (LEI Nº 8.429/1992 COM REDAÇÃO DADA PELA LEI 
Nº 14.230/2021) 
A Lei de Improbidade Administrativa – Lei 8.429/92 – é dividida em oito capítulos, que são: 
 Capítulo I - Das disposições Gerais 
 Capítulo II - Dos Atos de Improbidade Administrativa 
 Capítulo III - Das Penas 
 Capítulo IV - Da Declaração de Bens 
 Capítulo V - Do procedimento administrativo e do processo judicial 
 Capítulo VI - Das disposições penais 
 Capítulo VII - Da prescrição 
 Capítulo VIII - Das disposições finais 
Capítulo I – Das disposições gerais 
 
Disposições gerais da lei de improbidade administrativa 
Art. 1º O sistema de responsabilização por atos de improbidade administrativa tutelará a probidade 
na organização do Estado e no exercício de suas funções, como forma de assegurar a integridade 
do patrimônio público e social, nos termos desta Lei. (Lei nº 14.230, de 2021) 
Parágrafo único. (Revogado). (Lei nº 14.230, de 2021) 
§ 1º Consideram-se atos de improbidade administrativa as condutas dolosas tipificadas nos arts. 
9º, 10 e 11 desta Lei, ressalvados tipos previstos em leis especiais. (Lei nº 14.230, de 2021) 
§ 2º Considera-se dolo a vontade livre e consciente de alcançar o resultado ilícito tipificado nos 
arts. 9º, 10 e 11 desta Lei, não bastando a voluntariedade do agente. (Lei nº 14.230, de 2021) 
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§ 3º O mero exercício da função ou desempenho de competências públicas, sem comprovação 
de ato doloso com fim ilícito, afasta a responsabilidade por ato de improbidade administrativa. (Lei 
nº 14.230, de 2021) 
§ 4º Aplicam-se ao sistema da improbidade disciplinado nesta Lei os princípios constitucionais do 
direito administrativo sancionador. (Lei nº 14.230, de 2021) 
§ 5º Os atos de improbidade violam a probidade na organização do Estado e no exercício de suas 
funções e a integridade do patrimônio público e social dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, 
bem como da administração direta e indireta, no âmbito da União, dos Estados, dos Municípios e do 
Distrito Federal. (Lei nº 14.230, de 2021) 
§ 6º Estão sujeitos às sanções desta Lei os atos de improbidade praticados contra o patrimônio de 
entidade privada que receba subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de entes públicos 
ou governamentais, previstos no § 5º deste artigo. (Lei nº 14.230, de 2021) 
§ 7º Independentemente de integrar a administração indireta, estão sujeitos às sanções desta Lei os 
atos de improbidade praticados contra o patrimônio de entidade privada para cuja criação ou custeio 
o erário haja concorrido ou concorra no seu patrimônio ou receita atual, limitado o ressarcimento 
de prejuízos, nesse caso, à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos. (Lei nº 14.230, 
de 2021) 
§ 8º Não configura improbidade a ação ou omissão decorrente de divergência interpretativa da 
lei, baseada em jurisprudência, ainda que não pacificada, mesmo que não venha a ser 
posteriormente prevalecente nas decisões dos órgãos de controle ou dos tribunais do Poder 
Judiciário. (Lei nº 14.230, de 2021) 
Art. 2º Para os efeitos desta Lei, consideram-se agente público o agente político, o servidor público 
e todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, 
designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, 
emprego ou função nas entidades referidas no art. 1º desta Lei. (Lei nº 14.230, de 2021) 
Parágrafo único. No que se refere a recursos de origem pública, sujeita-se às sanções previstas 
nesta Lei o particular, pessoa física ou jurídica, que celebra com a administração pública convênio, 
contrato de repasse, contrato de gestão, termo de parceria, termo de cooperação ou ajuste 
administrativo equivalente. (Lei nº 14.230, de 2021) 
Art. 3º As disposições desta Lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente 
público, induza ou concorra dolosamente para a prática do ato de improbidade. (Lei nº 14.230, de 2021) 
§ 1º Os sócios, os cotistas, os diretores e os colaboradores de pessoa jurídica de direito privado não 
respondem pelo ato de improbidade que venha a ser imputado à pessoa jurídica, salvo se, 
comprovadamente, houver participação e benefícios diretos, caso em que responderão nos limites 
da sua participação. (Lei nº 14.230, de 2021) 
§ 2º As sanções desta Lei não se aplicarão à pessoa jurídica, caso o ato de improbidade administrativa 
seja também sancionado como ato lesivo à administração pública de que trata a Lei nº 12.846, de 1º 
de agosto de 2013. (Lei nº 14.230, de 2021) 
Art. 7º Se houver indícios de ato de improbidade, a autoridade que conhecer dos fatos 
representará ao Ministério Público competente, para as providências necessárias. (Lei nº 14.230, de 2021) 
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Parágrafo único. (Revogado). (Lei nº 14.230, de 2021) 
Art. 8º O sucessor ou o herdeiro daquele que causar dano ao erário ou que se enriquecer 
ilicitamente estão sujeitos apenas à obrigação de repará-lo até o limite do valor da herança ou 
do patrimônio transferido. (Lei nº 14.230, de 2021) 
Art. 8º-A A responsabilidade sucessória de que trata o art. 8º desta Lei aplica-se também na hipótese 
de alteração contratual, de transformação, de incorporação, de fusão ou de cisão societária. (Lei nº 
14.230, de 2021) 
Parágrafo único. Nas hipóteses

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