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BIOTECNOLOGIA no Controle de pragas 13 de Julho de 2023 CONTROLE DE ARTRÓPODES-PRAGA COM BACTÉRIAS ENTOMOPATOGÊNICAS - Dois grupos de estudo: esporulantes e não esporulantes; ○ Esporulantes: incluem aeróbicas ( Bacillus e correlatos) e anaeróbicas ( Clostridium); ○ Não esporulantes: Gêneros Serratia, Pseudomonas, Streptococcus e Xenorhabdus. Paenibacillus popilliae é o agente causador da doença leitosa tipo A. - P.s é responsável pela doença leitosa tipo B em besouros-japoneses e outros escarabelídeos. - Diferenciação fenotípica: popilliae possui corpo paraesporais, enquanto P.lentimorbus não apresenta essa característica; - popilliae é resistente ao antibiótico vancomicina. Modo de ação e efeito patogênico: - Toxinas facilitam o rompimento da barreira epitelial do intestino e a invasão da hemocele, permitindo a multiplicação celular. - lentimorbus possui proteínas cristalinas paraesporais; - Modo de ação similar: esporos ingeridos pelas larvas germinam no intestino médio, células vegetativas penetram na hemocele; - A infecção leva à morte das larvas infectadas e os esporos liberados no solo possibilitam a continuação do ciclo; 1 - Programa de controle: P. popilliae utilizado no controle de larvas do besouro-japonês. Lysinibacillus sphaericus - Bactéria mesofílica produtora de esporos esféricos dentro do esporângio em forma de raquete. - Comumente isolada de solo; - Variação genética - Estirpes de L. sphaericus dividias em 5 grupos com diferentes identidades de DNA. - Titulação das toxinas - Toxicidade relacionada à expressão de toxinas binárias BinA e BinB, produzidas como estrutura cristalina ligada ao esporo. - Potencial de Controle - Toxinas tóxicas para larvas de mosquitos do gênero Culex, mas não para o A.e - Melhor persistência em campo do que B.thuringirnsis. - Importância na saúde pública; - Fatores que influenciam: - Bióticos: espécie, estratégia de alimentação, idade e densidade da larva; - Abióticos: temperatura, radiação solar, profundidade da massa, presença de vegetação e etc. 2 Brevibacillus laterosporus - Características: Esporos reconhecíveis por microscopia de contraste de fase, em forma de canoa; - Distribuição e Hospedeiros: Diversos ambientes, incluindo solo, água doce, insetos, alimentos, efluentes industriais e etc; - Patogênica a insetos de diferentes ordens, incluindo Coleoptera, Diptera e Lepidoptera, bem como nematóides e moluscos; - Mecanismos de Ação: As toxinas provocam a deterioração do epitélio do intestino das larvas, levando a inanição, septicemia e morte. - Proteínas insecticidas secretadas - coleópteros; - Potencial do Controle Biológico: - Alta atividade larvicida contra mosquitos A. aegypti a partir de cristais paraesporais. - Possui toxicidade variável em ensaios com lagarta da soja e do milho; - Genes potenciais codificadores de toxinas identificados; - Difícil compreender a relação biológica; Esporulantes: incluem aeróbicas ( Bacillus e correlatos) e anaeróbicas ( C ○ Gênero Serratia ■ Patogenicidade em Coleópteros: Contém estirpes patogênicos para Coleópteros. Essa bactérias colonizam o hemocele do inseto após lesão ou estresse, tornando-se letal aos insetos-alvo; ■ Doença Âmbar em Coleópteros: algumas espécies são os agentes causadores da doença de âmbar em Costelytra zealandica; As larvas param de alimentar e têm seus intestinos médios dissolvidos; ■ Mecanismo patogênico: Mecanismo molecular não é claro, os determinantes estão codificados em um plasmídeo de 155 kb; ■ Proteínas Sep: pouco conhecido sobre sua atividade e efeitos celômicos; ■ Implicações: entender esse mecanismo ajuda no desenvolvimento do controle de pragas de coleópteros; 3 4
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