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ECONOMIA E POLÍTICA: REFLEXÕES SOBRE OS GOVERNOS VARGAS, 
JK E JOÃO GOULART 
Os autores discutem sobre as características do processo de industrialização à partir do 
segundo governo de Getúlio Vargas, Juscelino Kubitscheck e João Goulart, 
estabelecendo uma relação entre os traços marcantes do desenvolvimento econômico 
com as suas representações políticas, as politicas desenvolvimentistas, as forças 
políticas e a atuação do movimento de trabalhadores em cada fase. 
Para os autores o ano de 1960 foi um marco econômico e político para o Brasil e para a 
América Latina, período de transição e de estabelecer as relações internas e entre países 
periféricos e os EUA. 
Os anos de 1950 ficou conhecido pela disputa da hegemonia política entre os EUA e os 
estados operários burocratizados – União Soviética. É nessa época que se inicia a 
radicalização política e diversas lutas revolucionárias como a Revolução Cubana que é 
noticiado até hoje, é com esse cenário que João Goulart assume a presidência do Brasil. 
Vargas dá início a segunda fase do processo de industrialização com o intuito de 
produzir bens de consumo duráveis. Para isso eram necessários alguns investimentos 
como na energia, aumentando a capacidade da produção (Eletrobrás, efetivada somente 
em 1961), aperfeiçoamento do Planejamento (BNDE, em 1952; Ministério da Fazenda) 
e o projeto chave, o monopólio estatal do petróleo. JK implementa um plano de metas 
“50 anos de progresso em 5 anos de realizações” conhecido como Plano de Metas, 
contando com 30 objetivos. No governo de Goulart era necessário conter a inflação e o 
endividamento nas contas públicas, com reformas (agrária, bancária e no aparelho 
administrativo). 
O período entre os três governos é marcado por um processo de desenvolvimento 
capitalista e alguns agravantes da economia brasileira por causa da necessidade de 
importação de matéria prima ou de tecnologia a fim de modernizar a indústria brasileira. 
AS RELAÇÕES ECONÔMICAS INTERNACIONAIS DO BRASIL DOS ANOS 
1950 AOS 80 
Esse artigo resume as relações econômicas internacionais do Brasil no período entre 
1950 até o fim do regime militar, focando nas questões centrais do Brasil, 
caracterizando nesse período uma trajetória de inserção cautelosa e por diversas vezes 
defensiva. 
O autor destaca o Plano de intercâmbio de bens e serviços, caracterizada pelas 
participações nos fluxos mais dinâmicos ou apenas relevante em linhas tradicionais de 
commodities, seguida de uma expansão relativamente satisfatória de produtos, crises 
econômicas, desequilíbrios externos e internos. Essa desordem econômica é monetária, 
causada pela ansiedade de querer executar tudo ao mesmo tempo. 
Após três décadas da Guerra Fria, houve um aumento do comercio e dos investimentos 
diretos, ultrapassando o ritmo de crescimento do produto global. Em 1953, a 
importância do café que representava 69% do total de exportações cai ao ter início o 
Plano de Metas, no governo JK, criando um modelo dependente, as taxas de 
crescimento econômicos eram altas, sobre tentativa de implementar planos prevendo a 
moderação de reajustes salariais e contensão de despesas públicas. 
Após a renúncia de Jânio, período entre 1964 e 1973 apresenta duas faces, o primeiro 
marcado pelo esforço de estabilização e o segundo por um contraste nítido, contudo o 
governo militar, introduziu muitas mudanças importantes, como: a política de 
consolidação da dívida externa atuando com a restauração do crédito no exterior, e 
implementando a reforma no sistema financeiro nacional, o Banco do Brasil. 
Em 1982 a nova crise do petróleo agrava mais a situação das transações, as taxas de 
juros passam as ser flutuantes, ao final do regime militar é marcada pela crise da dívida 
externa. Em 1999 com a introdução de regime de metas de inflação e com a lei de 
responsabilidade fiscal, a economia brasileira parece ter garantido a estabilidade. 
 
A NOVA REPÚBLICA E O PLANO CRUZADO 
O artigo apresenta o quadro econômico relacionado ao regime militar, onde os militares 
se apossaram do poder sob o argumento de fazer para cumprir a missão de restaurar no 
Brasil a ordem econômica e financeira, tomando medidas urgentes e necessárias para 
afastar os comunistas da Administração Pública. 
No período inicial o Brasil vive o milagre econômico, crescimento acelerado excludente 
e concentrado, logo após a chegada de uma grande crise seguida das tentativas de 
implantação de dois PND (IIPND e IIIPND) que fracassaram. O movimento das 
“diretas já” também é abordado, porém esta eleição direta não ocorreu e o novo 
presidente foi eleito de forma não direta, sendo este Tancredo Neves que não chegou a 
assumir devido a uma doença e veio a falecer, dando lugar ao seu sucessor o então vice-
presidente José Sarney. 
No ano de 1985 o processo inflacionário era alto e o Governo concentrava seus esforços 
para tentar controlá-la apostando e uma política econômica mais ortodoxa, que 
conseguiu obter um bom resultado por apenas um mês, e depois a inflação retornou a 
subir chegando a taxas mais elevadas que as anteriores, levando a trocar de Ministro. No 
entanto o novo ministro não conseguiu manter a taxa de inflação nos 10% como 
pretendia, o que o fez trocar sua estratégia. 
O novo presidente adotou um plano econômico criando uma nova moeda, o cruzado, 
tabelou os preços, congelou o câmbio, corrigiu os salários e os valores das prestações da 
casa própria, o seguro-desemprego, garantindo a população melhoria na qualidade de 
vida, respondendo aos anseios dos brasileiros, denominados fiscais do Sarney 
(codinome da massa popular envolvida para fiscalizar o congelamento de preços), os 
resultados imediatos do Plano são positivos, as medidas de combate à inflação 
heterodoxas se mostram eficazes, causando declínio nos índices de inflação. 
 
PENSAMENTO ECONÔMICO BRASILEIRO 
Segundo a autora o pensamento econômico brasileiro envolve as correntes neoliberal, 
desenvolvimentista e socialista. Segundo a corrente desenvolvimentista, a 
transformação da economia brasileira seria impossível sem a industrialização, o 
planejamento econômico e a ampla participação do Estado no processo produtivo. Essa 
corrente surgiu na década de 1930, com a Grande Depressão, e ganhou corpo na 
administração pública. A ideologia neoliberal é filiada aos economistas clássicos 
ingleses, mas sofreu modificações após o agravamento das crises do sistema capitalista 
na década de 1930. A corrente neoliberal, na qual se destacaram Eugênio Gudin, 
Octávio Gouveia de Bulhões e Daniel Carvalho, tinha como projeto econômico básico o 
crescimento equilibrado das contas públicas. 
Para Simonsen o planejamento global era indispensável para a concentração de esforços 
voltados para objetivos específicos de desenvolvimento. Em suma, as ideias dos 
desenvolvimentistas ligados ao setor privado se resumiam na preservação do mercado 
interno para o setor privado nacional. Já os economistas desenvolvimentistas ligados ao 
setor público se dividem em duas correntes, a nacionalista e a não nacionalista. 
Celso Furtado, líder nacionalista, considerava essencial para a industrialização a 
participação das empresas estatais. Furtado entendeu que a dinâmica do crescimento 
residia nas pressões de demanda e que as inovações tecnológicas poderiam ser 
importadas, sob a coordenação do Estado, a transformação das estruturas agrícolas 
aumentaria continuamente a produtividade ao transferir fatores e atividades das áreas 
rurais para as urbanas. Entre os estrangeiros temos Roberto Campos, que defendia a 
industrialização com ampla participação de capital estrangeiro e planejamento parcial. 
Em 1960 as exportações desempenharam um papel importante no crescimento, gerando 
impactos no setor de mercado interno. Anos depois o Brasil avança intensamente na 
substituição de importações, principalmente de insumos básicos. A produção para 
exportação, incorporandotecnologias mais intensivas em mão de obra, corresponde a 
atividades preferencialmente concentradas em regiões periféricas. 
 
A ECONOMIA POLÍTICA DOS GOVERNOS FHC, LULA E DILMA: 
DOMINÂNCIA FINANCEIRA, BLOCO NO PODER E DESENVOLVIMENTO 
ECONÔMICO 
As reformas empreendidas durante os oito anos da presidência de FHC seguiram em 
linhas gerais, pelo chamado Consenso de Washington, levando a uma explosão da 
dívida pública externa e, principalmente, interna, resultando em uma queda na formação 
bruta de capital da economia como percentual do PIB. 
As principais linhas do regime de política macroeconômica de FHC (sistemas de metas 
de inflação, superávits primários e câmbio flutuante) foram mantidas pelo governo Lula. 
Permanecendo forte em vários setores do Estado a ideia de que as políticas econômicas 
só teriam efeitos sobre a estabilidade ou instabilidade de curto prazo. O governo Lula 
em seu primeiro mandato, manteve o emprenho do governo anterior. O crescimento 
sustentável passa por um ajuste das contas públicas. Medidas destinadas a gerar 
superávits primários suficientes para reduzir a relação dívida/PIB. Significando a 
preservação da riqueza financeira. Nos últimos anos de seu governo surgiram fissuras 
na hegemonia da fração bancário-financeira. A política deliberada de acumulação de 
divisas, que possibilitou medidas anticíclicas de combate à crise internacional, 
evidenciando a redução das restrições externas do país. 
A conjuntura externa favorável de 2003/2007 e as consequências da crise de 2008 
criaram um cenário de redução da dependência financeira externa. A presidente Dilma 
se deparou com uma situação política bem diferente daquela enfrentada pelo presidente 
Lula. A redução da influência da fração bancário-financeira, em um momento em que 
uma nova hegemonia ainda não se delineava, conferiu ao Estado uma rara autonomia 
em relação às frações de classe. 
Dada a redução da influência da fração bancário-financeira nas decisões de política 
econômica, esta é a oportunidade para o país romper definitivamente com o domínio 
financeiro. O padrão rentista de acumulação e inserção externa subordinada tem 
impedido o crescimento sustentado. 
 
ECONOMIA BRASILEIRA: BREVE ANÁLISE DOS GOVERNOS FHC, LULA 
E DILMA 
A principal função do poder público no Brasil é zelar pelo bem comum, o governo deve 
trabalhar para promover o acesso a bens e serviços essenciais. Esse artigo tem o 
objetivo de analisar as políticas econômicas dos governos de Fernando Henrique 
Cardoso, Luís Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff. 
FHC tomou posse em 1995, após ser eleito pelo povo brasileiro. A estabilidade 
econômica e o controle da inflação alcançados pelo Plano Real foram fatores 
determinantes para sua candidatura à Presidência. Seu principal objetivo era a 
continuação do plano de estabilização monetária e econômica. Durante o primeiro 
mandato, os esforços da política fiscal foram direcionados para uma proposta de 
reforma estrutural. Com o baixo crescimento econômico, foi realizado mudanças 
baseadas na ancoragem cambial, abertura econômica e base monetária rígida, sendo 
substituído no segundo mandato de FHC, o que ficou conhecido por tripé 
macroeconômico. 
Lula toma posse em 2002, dando continuidade à política assumida pelo governo FHC. 
Como política fiscal, o governo deu continuidade às metas estabelecidas pelo Fundo 
Monetário Internacional (FMI) e desenvolveu medidas para restaurar a credibilidade 
econômica, como a redução da relação dívida/PIB. Os principais agravantes que 
atingiram a economia brasileira no auge da crise, em meados de 2008, foram: o aumento 
do desemprego, a desvalorização do câmbio, a queda da produção industrial e, 
consequentemente, a retração do PIB. Porém, a partir do próximo ano, tais indicadores 
apresentaram recuperação. 
Dilma toma posse em 2011, dando continuidade aos projetos realizados pelo antecessor 
e visando manter os programas sociais. No seu segundo mandato, o governo adota nova 
política de estabilização, porém com a crise acabou gerando consequências como: a 
inflação acima do teto da meta e o câmbio desvalorizado, desemprego, redução da 
massa salarial real, queda do consumo das famílias.

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