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Instituto Federal do Espírito Santo Data: 08/05/2024 Nome: Emanuel Vailant de Nazareth e Pedro Henrique Barbosa Turma: Economia para Engenharias - 2024/1 ➔ Roteiro de apresentação do Seminário (Renda fixa - BANCOS) 1 . INTRODUÇÃO O Sistema Financeiro desempenha um papel crucial de intermediar recursos entre os agentes econômicos que têm recursos sobrando e aqueles que têm recursos deficitários. Fazendo isso, o sistema ajuda a aumentar a atividade produtiva. As relações entre os agentes econômicos dependem de sua estabilidade. Como esses agentes se relacionam entre si na compra, venda e troca de bens e serviços, é óbvio que cada ocorrência econômica, seja de circulação, transformação ou consumo, corresponde ao menos a uma operação monetária com um intermediário financeiro, normalmente um banco comercial, que recebe depósitos, paga cheques, desconta títulos ou antecipa um crédito. O mercado financeiro do Brasil já começava a se formar em 1808. Aliás, o Banco do Brasil surgiu nessa época. Mas só após o fim da Segunda Guerra Mundial em 1945 que o mundo reconheceu a importância de organizar as finanças. O Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional surgiram como resultado disso. A Superintendência da Moeda e do Crédito (SUMOC) foi estabelecida no Brasil para supervisionar as instituições financeiras existentes. A SUMOC foi substituída pelo Banco Central do Brasil apenas em 1964, durante a Reforma Bancária do país. O Banco Central foi fundado com a intenção de ser um "banco dos bancos". Assim, evoluiu para o que é hoje: uma instituição que garanta a estabilidade da economia brasileira e o poder de compra da moeda do Brasil. Assim, o conceito conhecido como renda fixa surgiu em 2002 com o objetivo de democratizar o acesso a títulos públicos com aplicações de no mínimo R$30,00. É um investimento cujo retorno é normalmente previsível ou conhecido no momento do investimento. Antes do programa, as pessoas só podiam investir indiretamente em títulos públicos por meio de fundos de renda fixa. Devido aos riscos de crédito e de mercado que enfrentam, mesmo que esse modelo seja considerado um investimento de menor risco no mercado, ele não garante um retorno garantido. Podemos resumir os títulos de renda fixa como empréstimos para instituições financeiras específicas. Essas instituições podem ser bancos, governos ou até mesmo empresas, e eles usarão o capital disponível para conceder créditos a outros clientes ou aplicar em investimentos. O dinheiro é devolvido com juros. 2. DESENVOLVIMENTO Após realizar a introdução, podemos agora abordar as perguntas sobre essa modalidade de investimento e como ela é usada hoje. Em primeiro lugar, devemos entender que existe uma diferença substancial entre os modelos de investimento em Renda Fixa e Renda Variável. Investidores iniciantes geralmente têm essas preocupações. De acordo com a rentabilidade, as duas opções são bastante diferentes. A Renda Fixa oferece taxas de rendimento estáveis, ou seja, você pode ter uma previsão de quanto receberá no futuro quando comprar algo. A Renda Variável, como o nome já diz, tem retornos mais variáveis. Por exemplo, você pode ganhar 10% em um mês e perder 5% no outro. Apesar da possibilidade de rendimentos maiores com esta abordagem, o risco é proporcionalmente menor. Deve-se ter em mente que cada aplicação de Renda Fixa tem seu próprio perfil de risco; por exemplo, algumas aplicações têm investimentos conservadores, enquanto outras têm investimentos arrojados. Quando observada antes do vencimento, inclusive a Renda Fixa pode ter comportamentos de preço de Renda Variável, principalmente para títulos de longo prazo. Como resultado, é fundamental ter uma compreensão profunda de cada categoria e dos ativos associados a elas. Atualmente, é conhecido que uma ampla gama de investimentos no âmbito de renda fixa são apresentados por emissores públicos e privados, o que permite aos investidores diversificar seus portfólios e alcançar diferentes perfis de risco e retorno. Os mais procurados incluem: 1. CDB`s - Os bancos e caixas econômicas emitem títulos nominativos que são vendidos a investidores como forma de captar recursos. Em outras palavras, eles são emitidos para que o banco obtenha dinheiro para financiar suas operações de crédito. Assim, você concede esse empréstimo à organização e recebe dinheiro em troca. 2. LC's - O LC é um tipo de investimento muito semelhante ao CDB. A diferença está no título. No CDB, o banco é o emissor. As agências financeiras são essas no caso da LC. Além disso, a Letra de Câmbio tem uma taxa de rentabilidade que aumenta com o tempo. A rentabilidade depende da duração da aplicação. Em tal situação, teremos: 2.1 - LCI’s ( Letra de Crédito Imobiliário), um empréstimo captado pelos bancos para financiar projetos imobiliários. O desenvolvimento imobiliário é incentivado pelo governo, que dá isenção fiscal a fim de que mais investidores tenham interesse de auxiliar nesse tipo de aplicação. Outro ponto que vale a pena destacar é que no investimento em LCI não há cobrança de Imposto de Renda (IR). Isso não significa que ela seja mais rentável que os outros títulos, mas somente que há uma cobrança de imposto a menos. 2.2 - LCA’s ( Letra de crédito do Agronegócio), voltado para créditos no setor do agronegócio. A LCI e a LCA são aplicações com destinos bem definidos. É diferente do CDB, em que o banco pode destinar os empréstimos para variados créditos. Tais modelos de investimento são calculados com a utilização de fatores como as taxas de juros, prazos, regimes de capitalização e retenção de impostos, entre outros (SELIC, CDI e IPCA). Através destes temos uma expectativa do rendimento esperado. De igual modo, fatores como liquidez, risco de crédito e tributação afetam diretamente os cálculos finais. O primeiro passo para calcular um investimento em renda fixa é deixar clara a diferença entre juros simples e juros compostos. Juros simples Por juros simples, nos referimos a investimentos cujo rendimento se dá apenas sobre o valor que é depositado. A fórmula para este cálculo de multiplicação é: J = C * i * t. Sendo: ● J se refere à soma dos juros ao fim do período; ● C é o capital investido inicialmente; ● i é a taxa de juros (que, para o cálculo, sempre deve ser convertida em http://blog.xpeducacao.com.br/como-montar-carteira-renda-fixa/ http://blog.xpeducacao.com.br/como-montar-carteira-renda-fixa/ decimal); ● t é o tempo de aplicação. Juros compostos Os juros compostos, presentes na maioria das aplicações em renda fixa atualmente, oferecem um cenário muito mais atrativo. Afinal, além da rentabilidade sobre o valor aplicado, eles também incidem sobre o valor acumulado. Ou seja, são juros sobre juros, o que, a longo prazo, faz muita diferença nos seus resultados. A fórmula para calcular o rendimento de um investimento em renda fixa com juros compostos é M = C * (1 + i)^t. Sendo que: ● M corresponde ao valor final; ● C é o valor aplicado inicialmente; ● i é a taxa de juros, ou seja, a rentabilidade; ● t é o tempo de aplicação. http://blog.xpeducacao.com.br/juros-compostos-investimento/ 3. CONCLUSÃO Após uma análise mais profunda de cada modelo, chegamos à conclusão de que os benefícios derivados dos modelos mencionados incluem vantagens que são significativas para uma grande quantidade de investidores. A maior previsibilidade quanto ao comportamento dos papéis e possíveis ganhos está entre eles. A ampla variedade de produtos disponíveis e emissores possíveis também oferece maior diversificação de carteira e reduz o acúmulo de poucas opções. No entanto, a estabilidade excessiva dos ganhos é uma das principais desvantagens da renda fixa. Há menos chances de obter um retorno alto rapidamente no mercado de renda variável. Na verdade, com os juros diminuindo nos últimos anos, a rentabilidade dos papéis de renda fixa está ficando cada vez menos atraente. Além disso, existe um outro aspecto a ser levadoem consideração: alguns investimentos em renda fixa podem exigir aplicações iniciais elevadas, o que pode dificultar a entrada de pequenos investidores. 4. REFERÊNCIAS [1] XP investimentos.Renda Fixa - Emissões bancárias: O que são e como aplicar Disponível em: https://atendimento.xpi.com.br/artigo/2600-renda-fixa-emissoes-bancarias-o-que-sao-e -como-aplicar Acesso em: 05 de abril. 2024. [2] PIRES, Diniz Braga. Assessor de investimentos e gerente de banco: um estudo sobre as práticas para alocar uma carteira de renda fixa de pessoa física. 2018. [3] SECURATO, José Roberto; CHÁRA, Alexandre N.; SENGER, Maria Carlota M. Análise do perfil dos fundos de Renda Fixa do Mercado Brasileiro. Seminários em Administração, v. 3, p. 21, 1998. [4] Eu me banco Educação. Aula sobre Fundos de Renda Fixa. Disponível em: https://youtu.be/zI_RMDANxMQ?si=krSadMYIWVuk7uJN Acesso em: 05 de abril. 2024. [5] Bruno Perini - Você mais rico. Renda fixa | O que é CDB, CDI, SELIC, LCA, LCI, LC, IPCA? . Disponível em: https://youtu.be/kHJC3ioC-4o?si=BYHIKE7Fbam_PN6E Acesso em: 05 de abril. 2024. [6] Calculadora de Juros. Juros Simples x Juros Compostos. Disponível em: https://calculadoradejuros.com/ Acesso em: 05 de abril. 2024. https://atendimento.xpi.com.br/artigo/2600-renda-fixa-emissoes-bancarias-o-que-sao-e-como-aplicar https://atendimento.xpi.com.br/artigo/2600-renda-fixa-emissoes-bancarias-o-que-sao-e-como-aplicar https://youtu.be/zI_RMDANxMQ?si=krSadMYIWVuk7uJN https://youtu.be/kHJC3ioC-4o?si=BYHIKE7Fbam_PN6E https://calculadoradejuros.com/
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