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6 - COMPUTAÇÃO EM NUVEM

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Ambientes computacionais e conectividade
UE 6 - COMPUTAÇÃO EM NUVEM (DL)
TÓPICO 01
Computação em Nuvem 
Olá, estudante! Seja bem-vindo(a) à unidade de estudo computação em nuvem. 
Neste tópico, aprenderemos sobre o tema computação em nuvem (cloud computing, do inglês), seus objetivos, um breve histórico de sua evolução e seus tipos. Estudaremos, também, uma forma simples para sua classificação e outros conceitos importantes.
TIRINHA
Um aluno e um professor dialogam sobre os conceitos de computação em nuvem em uma sala de aula. 
Aluno: Professor, bom dia.
Professor: Bom dia, Pedro.
Aluno: Professor, antes de o Sr. começar a aula, você poderia me tirar uma dúvida sobre o que é computação em nuvem?
Professor: Claro. Computação em nuvem é um modelo computacional que utiliza recursos virtuais facilmente acessíveis, como hardware e software.
Aluno: Mas, com qual objetivo? Se isso já existe em uma empresa que possui e utiliza computadores tradicionalmente?
Professor: Com o objetivo de organizar e processar as aplicações, armazenando dados fora do ambiente corporativo, em infraestruturas conhecidas como data centers e, assim, otimizando o uso dos recursos, serviços, computação e armazenamento sob demanda em vez de adquirir e ter que operar em sua própria infraestrutura.
Aluno: Ah, agora eu entendi. A empresa vai pagar pelo que utilizar de um conjunto de recursos disponíveis, sem precisar fazer um investimento inicial.
Professor: Isso mesmo, além de ter a garantia que utilizará sempre elementos de vanguarda nesse processo.
Aluno: Muito obrigado, professor. Ficou claro para mim.
Professor: Imagine, estarei sempre à disposição.
No cenário tecnológico atual, parte-se da premissa de que podemos estar conectados a qualquer serviço por meios digitais, a partir de um dispositivo eletrônico ou computacional como desktop, laptop, celular, TV, relógio e outros. A figura a seguir ilustra isso.
FIGURA 1 | A ABRANGÊNCIA DOS SERVIÇOS EM NUVEM
Para que essa interconexão aconteça, é necessário que haja uma estrutura bem desenvolvida e que, além disso, ofereça o devido suporte para atender e provisionar tais serviços.
	
Então, qual seria a estrutura...
	
a com tamanha robustez para provisionar, suportar e administrar tais recursos ou serviços? A resposta é: computação em nuvem.
Nesta unidade, estudaremos essa área da TI para atingir os objetivos apresentados a seguir.
	
Objetivos de aprendizagem da unidade:
	
· Apresentar os conceitos de nuvem;
· Explicar os aspectos econômicos da nuvem e os principais serviços;
· Conhecer suas características de implantação/operação;
· Compreender a segurança e os princípios de arquitetura básicos da nuvem.
Bons estudos!
Definição 
Computação em nuvem é um modelo computacional com um conjunto de recursos virtuais facilmente utilizáveis e acessíveis, tais como hardware, software, capacidade de processamento, armazenamento, plataformas de desenvolvimento e serviços.
No entanto, esses recursos são dinamicamente reconfigurados para se ajustarem a uma carga de trabalho variável, possibilitando o aprimoramento e a otimização de seu uso. Esse mecanismo é tipicamente explorado por meio de um modelo "pague pelo uso", com garantias oferecidas pelo provedor através de um Acordo de Nível de Serviço ou Service Level Agreement (SLA) (VAQUEIRO et al., 2009).
	
O que é SLA de...
	
atendimento? É um contrato que define todas as obrigações da empresa quanto ao serviço prestado ao consumidor. Ele é elaborado para ambas as partes. Então, todos os detalhes envolvendo o serviço de atendimento da organização devem estar dentro desse documento (GOMES, 2015).
A ideia de que tudo está na internet, ou seja, na nuvem, é muito frequente.
Assim, entende-se que a computação em nuvem funciona como a entrega sob demanda de capacidade e processamento computacional, armazenamento das informações e de banco de dados, aplicativos e outros recursos de TI. Isso acontece através de uma plataforma de serviços de nuvem via internet.
FIGURA 2 | COMPUTAÇÃO EM NUVEM
A concepção da computação em nuvem surge com o objetivo de organizar e processar as aplicações, armazenando dados fora do ambiente corporativo, em infraestruturas conhecidas como data centers e, assim, otimizando o uso dos recursos. Desse modo, um modelo apoiado em CAPEX (custo de capital) converte-se em um modelo apoiado em OPEX (custo de operação), atrelando os indicadores aos acordos de níveis de serviços (SLA).
Os data centers processam aplicações e armazenam os dados de organizações que atuam em rede.
A definição de nuvem está relacionada aos serviços tecnológicos hospedados e utilizados em algum lugar com acesso à internet através de um computador. Além disso, ela é composta por servidores localizados em grandes data centers, os quais estão localizados em diferentes partes do mundo.
Ao usar um serviço de nuvem, você está utilizando recursos tecnológicos que pertencem a um provedor de serviços de nuvem.
Os provedores são equipados com computadores que contêm inúmeras soluções e serviços de tecnologia, como partes indispensáveis. Dessa forma, é possível operar soluções que auxiliam um usuário a atender a seus propósitos empresariais e seus requisitos de tecnologia.
Portanto, com a computação em nuvem, as empresas podem utilizar serviços, recursos de computação e armazenamento sob demanda em vez de adquirir e ter que operar em sua própria infraestrutura.
O podcast a seguir apresenta o que acontecia antes da computação em nuvem em termos de processamento e armazenamento de dados. Trata-se de uma visita ao passado com o objetivo de compreender melhor o presente e é, também, uma forma de começar a entender o que é próprio da computação em nuvem.
PODECAST (ANTES DA COMPUTAÇÃO EM NUVEM)
https://soundcloud.com/animaead/anima-ti-acc-unid6-pod1-v1-01022021
Na figura abaixo, observamos uma estrutura virtualizada, contendo configurações de equipamentos e aplicativos em uma máquina de data center.
FIGURA 3 | HARDWARE E APLICATIVOS NAS NUVENS
De acordo com a figura apresentada, é possível perceber que uma máquina virtualizada contém estruturas de equipamentos ou servidores com diversas configurações de aplicações, banco de dados, espaços de armazenamento etc, como se fossem dispositivos físicos totalmente isolados.
Já a figura seguinte mostra um comparativo com alguns pontos sobre a infraestrutura tradicional e a nuvem.
FIGURA 4 | INFRAESTRUTURA TRADICIONAL X NUVEM
Veja nos slides a seguir as diferenças entre investimentos quando se trata de infraestrutura própria e infraestrutura que dispõe de nuvem.
FIGURA 5 | CUSTOS E INFRAESTRUTURA DE NUVEM
A infraestrutura de nuvem é adquirida pelo provedor de serviços que cria e mantém as instalações, tanto hardware, software quanto equipe de manutenção e despesas administrativas.
Portanto, um cliente paga somente pelo que for usado e, assim, poderá simplesmente ajustar sua infraestrutura conforme a necessidade de escala. Desse modo, é mais fácil estimar os custos, pois eles dependem do uso do serviço adquirido.
A mudança do modelo conhecido para o modelo em nuvem apresenta, conforme as figuras, um apoio da capacidade de acordo com a demanda, impulsionando a melhoria do uso dos recursos (elasticidade). A figura (a) ilustra a situação comum, onde a capacidade está sempre sobrando (elasticidade), e a figura (b) ilustra a situação ideal.
FIGURA 6 | ELASTICIDADE
A vantagem da elasticidade da computação em nuvem está relacionada à possibilidade de um ajuste fino entre a carga de trabalho e os recursos que estão disponíveis, transferindo os riscos da baixa e da alta utilização.
Dessa maneira, é possível que as aplicações executadas em data centers isolados possam ser processadas na nuvem, em um ambiente de larga escala e de uso elástico de recursos.
Exemplo
Elasticidade tem a ver com a demanda atual e a demanda futura. Com o uso frequente da internet, as organizações já não sabem exatamente como os clientes se comportam. Imagine que uma companhia aérea venda bilhetes a um preço irrisóriono fim de semana e volte à operação normal na segunda-feira. O que fazer com a infraestrutura de TI? No fim de semana, demanda-se muito recurso, mas na segunda-feira os recursos estariam sobrando.
A proposta da computação em nuvem é, portanto, aperfeiçoar o uso dos recursos disponíveis, transformando a operação de TI mais barata e produtiva. Entretanto, é evidente que só a elasticidade não é suficiente para assegurar o uso dos recursos para a organização. Dessa forma, os aplicativos e as suas arquiteturas precisarão ser orientados para acompanhar e assegurar a elasticidade.
Uso da computação em nuvem 
Com a flexibilidade no gerenciamento dos recursos por meio de um software, suas necessidades podem mudar facilmente, nesse caso, seu software poderá mudar de forma muito mais rápida, fácil e econômica do que seu hardware.
A figura a seguir apresenta os acessos de dispositivos aos aplicativos em nuvem.
FIGURA 7 | APLICATIVOS EM NUVEM
Há muitas vantagens no uso da infraestrutura como software. A flexibilidade, por exemplo, é uma delas. Com um provedor de hospedagem de serviços nas nuvens, você não precisa presumir suas necessidades de hardware antes de usá-lo. Em caso de necessidade, você pode solicitar, instalar e configurar a infraestrutura em seu data center, evitando um longo ciclo de aquisição. Com poucos cliques e em poucos minutos, é possível prever pontualmente o que você precisa em sua nova demanda.
Portanto, diante dessa contextualização, você pode fornecer e encerrar recursos de acordo com sua necessidade, em vez de pagar pelo hardware quando não o estiver usando. No entanto, ao utilizar a capacidade da estrutura da computação em nuvem, você pode tornar mais rápidas e mais eficazes as atividades de gerenciamento de mudanças, testes, obtenção de confiabilidade e planejamento de capacidade.
Leia as páginas sugeridas no Estudo guiado a seguir para conhecer um pouco mais sobre esse tema.
ESTUDO GUIADO
Leia as páginas 22 a 25 do Livro: Fundamentos de Redes de Computadores de Fernando Cerutti e Rene Oliveira
Institucional, 2022
CLIQUE NO LINK E LEIA O LIVRO
https://mediacdns3.ulife.com.br/PAT/Upload/1777748/4088998/images/2a37d90ae9a05ae253846e4599ff2d81.pdf
Definir qual é o melhor ambiente (local ou de nuvem) é um ponto de consideração e de análise por várias empresas. Desse modo, a diferença entre essas escolhas está na maneira como elas serão implantadas e administradas, de modo que estejam preocupadas com a segurança e o acesso aos dados.
O vídeo a seguir apresenta como a computação em nuvem está contemporânea aos negócios de uma empresa:
HSM
Assista ao vídeo indicado e conheça como a computação em nuvem está incorporada nos negócios contemporâneos.
 VIDEO
https://experience.hsm.com.br/posts/a-revolucao-do-cloud-computing-19?utm_medium=search&utm_term=Computa%C3%A7%C3%A3o+em+Nuvem
CARR, N. A revolução do cloud computing em tecnologia e inovação estratégica e execução. HSM Experience. 2016. Disponível em: https://experience.hsm.com.br/posts/a-revolucao-do-cloud-computing-19?utm_medium=search&utm_term=Computa%C3%A7%C3%A3o+em+Nuvem. Acesso em: 28 set. 2020.
Nos slides a seguir, acompanhe como as redes de computadores são importantes para a questão da computação em nuvem.
Até os anos 2000
O poder de execução de instruções computacionais, até os anos 2000, era sempre ponderado pela capacidade de um computador individual atender a uma certa demanda, ou, ainda, a capacidade de um servidor atender a um certo número de máquinas clientes.
Depois de 2000
A assimilação das redes de computadores, dos sistemas distribuídos, das virtualizações entre outras contribuições viabilizou um tipo de serviço no qual o usuário não era somente restrito ao seu equipamento ou aos recursos de software (TANENBAUM, 2013; SOUSA NETO, 2015).
O que você pode fazer na nuvem?
	
Você pode usar a plataforma de computação em nuvem para:
	
· Hospedagem de aplicativos: use a infraestrutura sob demanda para hospedar aplicativos internos ou de Software as a Service ou Software como um Serviço (SaaS);
· Backup e armazenamento: armazene dados e crie soluções confiáveis de backup;
· Entrega de conteúdo: distribua conteúdo em todo o mundo, com altas velocidades de transferência de dados;
· Sites: hospede sites dinâmicos e estáticos;
· TI empresarial: hospede aplicativos de TI internos ou externos no ambiente seguro;
· Bancos de dados: use uma variedade de soluções de banco de dados escaláveis, que abrangem software de banco de dados empresarial hospedado a soluções de banco de dados não relacional.
A computação em nuvem pode ser apresentada como uma fonte de recursos computacionais, plataformas de desenvolvimento de software como Java, Phyton, C e outras, bem como servidores para hospedagem de sistemas, software gratuitos e on-line. O consumidor desses serviços (usuários) pode realizar todas as ações apresentadas acima (SOUZA NETO, 2015; TANENBAUM, 2013).
Características essenciais da computação em nuvem
No quadro a seguir, conheceremos os modelos com certas características essenciais da computação em nuvem.
Quadro 1 - Características essenciais da computação em nuvem
	CARACTERÍSTICAS
	DESCRIÇÃO
	
Serviço sob demanda (on demand)	
	
As funcionalidades computacionais são providas automaticamente e capazes de alocar recursos, sem a interação humana com o provedor de serviço.
	
Amplo acesso aos serviços de rede
	
Os recursos computacionais estão disponíveis através da internet e são acessados via mecanismos padronizados, possibilitando seu uso por diferentes dispositivos, tais como computadores pessoais, smartphones, tablets etc.
	
Agrupamento de recursos (Pool de recursos)
	
Os recursos computacionais do provedor de serviços costumam ser agrupados para servir vários consumidores, com recursos físicos e virtuais, sendo preparados e reparados dinamicamente de acordo com a demanda.
	
Elasticidade rápida
	
Os recursos devem ser alocados e liberados de forma elástica, imediata e ágil em vários casos de ajustes à demanda. Para o usuário, os recursos disponíveis devem parecer como recursos ilimitados, sendo capazes de alocar conforme o tamanho desejado, seja qual for o momento.
	
Medição de serviços ou serviços mensurados
	
Os serviços de computação em nuvem tendem a ser verificados e melhorados de maneira imediata, disponibilizando mecanismos através de sistemas de gerenciamento para medir os recursos utilizados (quantidade de espaço de armazenamento, velocidade de comunicação, capacidade de processamento, número de usuários ativos etc.). Assim, deve-se monitorar, controlar e consultar o uso dos recursos, dispondo de transparência para o consumidor e para o provedor dos serviços.
Fonte: FERNANDO; VERAS, (2016).
PODECAST (BENEFÍCIOS DA COMPUTAÇÃO EM NUVEM)
https://soundcloud.com/animaead/beneficios-da-computacao-em-nuvem
	
O que é a arquitetura...
	
multi-tenancy considerando computação em nuvem?
O multi-tenancy é um modelo de arquitetura que autoriza a melhoria dos recursos de infraestrutura e sistemas de software através do compartilhamento, conservando os inquilinos, empresas/clientes, naturalmente separados. Ao mesmo tempo, busca-se ao lado do fornecedor um modelo de aplicação/serviço para atingir escala. As aplicações multi-tenancy devem ser capazes de fornecer um alto grau de customization para resistir às necessidades de cada organização, cliente e consumidor do serviço. O customization contém características de extensões de seus objetos, atributos e operações, processos, modelos de acesso e temas/estilos para ambiente da empresa.
Segundo Taurion (2010), gerente de novas tecnologias aplicadas (Technical Evangelist) da IBM Brasil, podemos classificar nos seguintes modelos:
 Multi-Tenancy como Inquilino isolado - Não há compartilhamento de recursos. A aplicação é fornecida a múltiplos clientes a partir do mesmo data center, este formato não é multi-inquilino.
Multi-inquilino via hardware compartilhado (virtualização) - Parecido ao formato anterior, cadainquilino tem seu próprio conjunto de tecnologia alocado por meio de recursos de virtualização.
Multi-inquilino via container - Neste formato, muitos inquilinos são executados na mesma instância de um container de aplicação (um servidor de aplicações). Os inquilinos não estão associados a uma instância separada do banco de dados.
Multi-inquilino via todo o stack de software compartilhado - Neste formato, além do container da aplicação, uma única instância do banco de dados é compartilhada por todos os inquilinos. Este formato nem sempre é bem-visto, pois gera insegurança, acesso acidental ou intencional a dados de outras empresas.
FONTE: TAURION, 2010.
Segundo o NIST Cloud Computing Reference Architecture, computação em nuvem é um modelo que permite acesso à rede de forma onipresente, conveniente e sob demanda a um conjunto compartilhado de recursos de computação configuráveis que podem ser rapidamente alocados e liberados com o mínimo de esforço de gerenciamento ou interação com o provedor de serviço (VERAS, 2016).
Os desafios para a adoção de computação em nuvem
Segundo Sousa Neto (2015), podem surgir riscos nos casos em que a computação em nuvem não seja devidamente assimilada para o atendimento à demanda, como em qualquer projeto e por questões conflitantes. Seu uso inadequado pode, inclusive, ameaçar o objetivo do negócio. 
Existem várias características importantes no modelo de computação em nuvem e a combinação dessas características fornecidas pelo modelo adotado pelos provedores faz o risco variar.
Confira alguns cuidados necessários para diminuir o risco referente à aquisição de serviços de um provedor de computação em nuvem:
Saber como é feito o acesso dos usuários;
Saber como o provedor obedece às normas de regulação;
Saber onde se localizam os dados;
Saber como os dados são segregados;
Saber como os dados são recuperados;
Saber como é feito o suporte;
Entender a viabilidade do provedor no longo prazo.
Uma informação importante é o fato de que o usuário tem que avaliar se haverá risco da perda de controle ao acesso a dados internos e importantes. Os riscos podem surgir em todo tipo de aplicação que armazene dados na nuvem.
	
A diferença entre o armazenamento...
	
local tradicional e o armazenamento em nuvem deve ser muito bem alinhada com os procedimentos da empresa cliente. Além disso, os acordos de Service Level Agreement (SLA), que são os níveis aceitáveis de serviço, passam a ter uma grande relevância para os contratos entre provedores e usuários.
Além disso, há também os provedores de serviço terceirizados, os fornecedores de infraestrutura e os funcionários. Deste modo, o controle sobre os dados de um departamento de tecnologia é menor. O ponto da ida para a nuvem é um caminho que deve ser avaliado com consistência, pois pode ser irreversível.
De acordo com Sousa Neto (2015), a relação de confiança em relação ao armazenamento de dados é uma das questões mais relevantes a serem consideradas.
Sendo assim, uma vez compartilhada com o provedor de serviços em nuvem (quando não está totalmente sob o domínio do provedor) a infraestrutura já não está sob o total controle do usuário. Esses dados poderão ser acessados por terceiros e, por isso, a avaliação de quais elementos serão migrados para a nuvem deve ser meticulosamente estudada.
No momento em que o usuário muda para a nuvem, o plano de segurança e a acessibilidade devem ser avaliados e reconstruídos de acordo com os termos, ferramentas e condições que o provedor proporcionará a essa nova condição de armazenamento de dados. Esse assunto abrange questões como gerenciamento de chaves públicas, proteções contra perdas e roubos de dados, autorizações, autenticações e relatórios.
Os níveis de serviço de segurança dos dados também deverão variar e devem atender a diferentes necessidades de confidencialidade. A segurança deverá ser mantida durante todo o ciclo de vida dos dados (SOUSA NETO, 2015).
Ainda de acordo com o Sousa Neto (2015), uma forma de analisar a segurança é utilizar um modelo de referência demonstrado pelo guia Cloud Security Alliance (CSA) versão 2.1. Essa guia apresenta considerações relevantes sobre os três modelos de serviço e a segurança de cada um deles:
SaaS (Software as a Service - Software como serviço);
PaaS (Platform as a Service - Plataforma como serviço);
IaaS (Infrastructure as a Service - Plataforma como serviço).
Leia as páginas do artigo citado no Estudo guiado abaixo para conhecer um pouco mais sobre os desafios do SaaS (Software as a Service - Software como serviço).
ESTUDO GUIADO
Leia as páginas 10 a 18 do Artigo: SOFTWARE COMO SERVIÇO: UM ESTUDO DE CASO, de Núbia Caversan, Andrea Lago da Silva e Luciana Torres Correia de Mello.
CLIQUE NO LINK E LEIA O LIVRO
Institucional, 2022
Em termos de responsabilidade da segurança, há, em cada modelo, uma diferença considerável.
Exemplo
Por exemplo, com uma IaaS, em que cada elemento do data center pode ter sido virtualizado, a segurança estrutural é de responsabilidade do provedor (Microsoft, por exemplo); contudo, a segurança da solução implementada é de responsabilidade do usuário que a implementa com o uso da IaaS.
Ainda de acordo com Sousa Neto (2015), observe quais são as responsabilidades de segurança nesses sistemas:
SaaS: Os controles de segurança e os escopos envolvidos são negociados em contratos com base em acordo de nível de serviços (SLAs) legalmente tratados.
IaaS: A responsabilidade de proteger a infraestrutura básica e camadas de abstração pertence ao provedor, mas o restante da pilha é de responsabilidade do consumidor.
PaaS: Oferece um equilíbrio intermediário, em que quem garante a plataforma é o provedor, mas a segurança das aplicações desenvolvidas e a tarefa de desenvolvê-la de forma segura são do cliente.
Risco na computação em nuvem é a possibilidade que algum evento imprevisto, falha, ou mesmo mau uso, ameace um objetivo de negócio.
De acordo com os autores Sanchez e Cappellozza (2012, p. 647):A computação em nuvem, uma forma peculiar de armazenamento e disponibilização de informações, tem despertado muito interesse pelo seu potencial de alterar significativamente os investimentos em infraestrutura de Tecnologia da Informação (TI). Dessa forma, apresentamos uma leitura referente ao dilema advindo da possibilidade de que concorrentes tenham acesso a recursos anteriormente escassos ou diferenciais, fontes de vantagem competitiva.
SAIBA MAIS
Se quiser saber mais sobre o processo de desenvolvimento da computação em nuvem, leia o artigo Antecedentes da adoção da computação em nuvem: efeitos da infraestrutura, investimento e porte.
https://mediacdns3.ulife.com.br/PAT/Upload/1777748/4088998/images/05e41a0b758c587bc2d1a61bd53b8ef7.pdf
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SÍNTESE
Nesta unidade, apresentamos os principais conceitos de computação em nuvem, suas estruturas, características, vantagens e benefícios, os riscos e as capacidades desta tecnologia.
Veja agora alguns pontos estudados nesta unidade.
Dessa forma, identificamos uma tecnologia acessível e muito requisitada pelo contexto social no mundo corporativo. Para fixar os conteúdos estudados nesta unidade, assista à videoaula a seguir.
VIDEOAULA (RESUMO DOS CONCEITOS DE COMPUTAÇÃO EM NUVEM)
TÓPICO 02
Referências Bibliográficas
CARR, N. A revolução do cloud computing em tecnologia e inovação estratégica e execução. HSM Experience, [s.l.], 2016. Disponível em: <https://experience.hsm.com.br/posts/a-revolucao-do-cloud-computing-19?utm_medium=search&utm_term=Computa%C3%A7%C3%A3o+em+Nuvem>. Acesso em: 28 set. 2020.
CAVERSAN, Núbia; SILVA, Andrea L. da; MELLO, Luciana T. C. SOFTWARE COMO SERVIÇO: UM ESTUDO DE CASO. Disponivel em: <https://eds.s.ebscohost.com/eds/pdfviewer/pdfviewer?vid=4&sid=4c95f355-eebd-45f7-aac4-31dc30efc5be%40redis> Acesso: 3 out. 2022.
CERUTTI, Fernando; OLIVEIRA, Rene. Fundamentos de redes de computadores: Palhoça: UnisulVirtual, 2016.
CHAVES, S. A questão de riscos em ambientes de computação em nuvem. 2011. 150 f. Dissertação (Mestradoem Administração) – Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2011. Disponível em: <https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12139/tde-01022012-183255/publico/SidneyChavesVC.pdf>. Acesso em: 26 set. 2020.
FERNANDO, M. F. M. M & VERAS, M. V. S. N. (2016, janeiro/abril). Uso da Computação em Nuvem no Setor Público: Um estudo de Caso com Gestores de TI do Estado do Rio Grande do Norte e do Governo Federal. Revista Gestão & Tecnologia, Pedro
Leopoldo, 16 (1) .
NET SOLUTION WORKS. Dell networking products: scalable, high-performance networking solutions. [s.l.], [s.d]. Disponível em: <www.netsolutionworks.com>. Acesso em: 26 set. 2020.
GOMES, P. O que é SLA: entenda o significado de Service Level Agreement. [s.l.], 2015. Disponível em: <https://www.opservices.com.br/o-que-e-sla/>. Acesso em: 20 dez. 2020. 
SANCHEZ, O. P.; CAPPELLOZZA, A. Antecedentes da adoção da computação em nuvem: efeitos da infraestrutura, investimento e porte. Revista de Administração Contemporânea, [s.l.], v. 16, n. 5, p. 646-663, out. 2012. 
SOUSA NETO, M. V. Computação em nuvem. Rio de Janeiro: Brasport, 2015.
TANENBAUM, A. S. Organização estruturada de computadores. 6. ed. Belo Horizonte: Pearson, 2013.
TANENBAUM, A. S. Redes de computadores. 4. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2003.
TAURION, C. Entendendo o modelo multi- tenancy. [s.l.], 2010. Disponível em: <https://imasters.com.br/cloud/entendendo-o-modelo-multi-tenancy>. Acesso em: 27 fev. 2021.
VAQUERO, L. et al. A break in the clouds: towards a cloud defi nition. ACM SIGCOMM Computer Communication Review. [s.l.], v.
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VELTE, A. T. Computação em nuvem: uma abordagem prática. 1. ed. Rio de Janeiro: Alta Books, 2011.
YOUR CLOUD journey: aim for the sky. Portal FX Innovation. [s.l.], [s.d]. Disponível em: <www.fxinnovation.com>. Acesso em: 26 set. 2018.

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