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Afogamento Prof. Dr. Marcos Marton Professor Curso de Medicina FOB – USP Bauru Introdução OMS - Mundo Estimativa de 500 mil mortes/ano Prevenção é a melhor abordagem Definição Aspiração de líquido não corporal por submersão ou imersão Cadáver por afogamento Submersão maior que 1h Rigidez Livores Decomposição Dados epidemiológicos Águas naturais (90%) 25% rios – água com correnteza 20% em represa 15% praias oceânicas Águas não naturais (8,5%) 2,5% banheiros, caixas d’água, baldes 2% piscinas Transporte com embarcações (1,5%) Dados epidemiológicos Trimodal Maior pico menores de 5 anos Segundo pico 15 – 24 anos Terceiro pico em idosos Fisiopatologia Pequena aspiração de água inicial Tosse reflexa Maior quantidade de água entrando Hipóxia Perda de consciência Taquicardia – bradicardia – assistolia Segundos a poucos minutos Água nos alvéolos Lavagem do surfactante Disfunção alvéolo-capilar Fisiopatologia Aspiração de vítimas não fatais 3 a 4 ml/kg Distúrbios eletrolíticos 22 ml/kg Dano de água doce e salgada é semelhante Lesão da membrana dos alvéolos Edema pulmonar Prejuízo de função Aspiração de conteúdo gástrico piora prognóstico Sequelas clínicas Insuficiência renal Acidose lática Coagulopatia ou CIVD Hipotermia Sequelas neurológicas Hipóxia prolongada Cadeia de sobrevivência Classificação Grau 1 Tosse Grau 2 Congestão pulmonar Grau 3 Edema agudo de pulmão Grau 4 Edema agudo de pulmão Hipotensão ou choque Classificação Grau 5 Não responsivo Com pulso Grau 6 Não responsivo Sem pulso PCR em afogamento Redução de dano neurológico Hipotermia Consumo de O2 reduz 5% / 1ºC Retarda anóxia celular e depleção de ATP RCP por períodos prolongados com menores sequelas Exames complementares Rx tórax Pode ser inicialmente normal Repetir Gasometria Eletrólitos (Na+, K+) Coagulograma (TP/TTPA) Funções orgânicas Renal (Creatinina) Hepática (bilirrubinas)/lesão (TGO e TGP) Fluxograma de atendimento Obrigado! marcos.marton@usp.br
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