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ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
Prof. Ma. Estelamaris Reif
Fonte: https://bit.ly/3yKKdg1 Acesso em 06/07/2022/
1
JÁ SABE 
COMO
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A SUA TRILHA DE APRENDIZAGEM?
VOCÊ JÁ ACESSOU SEU LIVRO DE ESTUDOS?
Bem-vindo à disciplina 
ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
Apresentação
Olá Acadêmico!
Com a disciplina de Análise das Demonstrações Contábeis você estará à frente no campo de valorização profissional no mercado de trabalho, pois passamos por um momento em que o analista é uma das profissões mais valorizadas.
A Análise das Demonstrações Contábeis irá lhe proporcionar os conhecimentos voltados à mensuração e evidenciação dos atos administrativos que culminam na análise dos indicadores econômicos e financeiros da empresa.
A disciplina de ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS está dividida em três unidades:
NA PRIMEIRA UNIDADE ESTUDAREMOS SOBRE DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS E FINANCEIRAS.
TÓPICO 1 – ASPECTOS INTRODUTÓRIOS DA ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES
TÓPICO 2 – ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS – PARTE 1
TÓPICO 3 – ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS – PARTE 2
A disciplina de ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS está dividida em três unidades:
NA SEGUNDA UNIDADE ESTUDAREMOS SOBRE INDICADORES PARA GESTÃO EMPRESARIAL 
TÓPICO 1 – ANÁLISE HORIZONTAL E ANÁLISE VERTICAL
TÓPICO 2 – ANÁLISE DOS INDICADORES DE LIQUIDEZ
TÓPICO 3 – INDICADORES DE ENDIVIDAMENTO E FATOR DE INSOLVÊNCIA
A disciplina de ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS está dividida em três unidades:
NA TERCEIRA UNIDADE ESTUDAREMOS SOBRE INDICADORES DE GESTÃO E AS ETAPAS DE ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS.
TÓPICO 1 – INDICADORES DE RENTABILIDADE E ALAVANCAGEM
TÓPICO 2 – INDICADORES DE ROTATIVIDADE, CUSTO MÉDIO PONDERADO DE CAPITAL E CAPITAL DE GIRO
TÓPICO 3 – ETAPAS DA ANÁLISE DE DEMONSTRAÇÕES
Unidade 1
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS E FINANCEIRAS
TÓPICO 1 – ASPECTOS INTRODUTÓRIOS DA ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES
TÓPICO 2 – ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS – P1
TÓPICO 3 – ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS – P2
Fonte: https://www.contabeis.com.br/artigos/5394/a-importancia-das-demonstracoes-contabeis/ Acesso em 06 jul 2022.
9
A partir do estudo desta unidade, você deverá ser capaz de:
• reconhecer os elementos das demonstrações contábeis, assim como o seu reconhecimento e mensuração;
• diferenciar a apresentação de demonstrações contábeis individuais, consolidadas, separadas e combinadas;
• compreender a estrutura das demonstrações contábeis, balanço patrimonial e demonstração de resultado;
• reconhecer a importância das demais demonstrações para a realização de uma análise conjunta;
• entender a função das notas explicativas;
• compreender o objetivo dos demais relatórios, como o Relatório de Administração e do Conselho Fiscal.
TÓPICO 1 - ASPECTOS INTRODUTÓRIOS DA ANÁLISE 
DAS DEMONSTRAÇÕES
Aqui, no Tópico 1, vamos começar a compreender os aspectos conceituais e introdutórios, para seguir posteriormente para a prática. Vamos realizar muitos cálculos de indicadores e análise de demonstrações, porém, caso os princípios não estejam bem compreendidos, tudo será em vão. Por isso, vamos aproveitar bem este primeiro momento de estudos!
As demonstrações financeiras (também chamadas de demonstrações contábeis) são relatórios contábeis estruturados que fornecem informações sobre a situação patrimonial, financeira e econômica da empresa. 
Estas informações permitem aos seus usuários realizar tomada de decisões, assim como notar tendências futuras. Isto porque a finalidade da contabilidade é exatamente essa: fornecer informações para a tomada de decisão.
TÓPICO 1 - ASPECTOS INTRODUTÓRIOS DA ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES
O QUE É A ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES?
A obrigatoriedade de se manter registros contábeis e elaborar demonstrações está presente:
Código Civil (Lei nº 10.406/02)
Lei nº 6.404/1976
Decreto nº 9.580/2018 (RIR – Regulamento do Imposto de Renda)
Pronunciamento Contábil CPC 26
TÓPICO 1 - ASPECTOS INTRODUTÓRIOS DA ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES
A Análise das Demonstrações Contábeis é a coleta de dados existentes nas Demonstrações Financeiras “com vistas à apuração de indicadores que permitem avaliar a capacidade de solvência (situação financeira), conhecer a estrutura patrimonial (situação patrimonial) e descobrir a potencialidade da entidade em gerar bons resultados (situação econômica)”.
TÓPICO 1 - ASPECTOS INTRODUTÓRIOS DA ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES
Os usuários das informações contábeis são os mais variados, por exemplo:
INVESTIDORES
BANCOS
FORNECEDORES
FUNCIONÁRIOS
Agora, pense: dois usuários diferentes demandam os mesmos tipos de informações? E se forem ambos, por exemplo, Investidores?
TÓPICO 1 - ASPECTOS INTRODUTÓRIOS DA ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES
USUÁRIOS DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
A resposta é: cada usuário tem um objetivo diferente ao analisar as informações contábeis. 
Mesmo dois investidores podem focar em aspectos diferentes; um pode ter uma visão voltada ao curto prazo e busca analisar o retorno que a empresa vem proporcionando, enquanto o outro investidor vislumbra o longo prazo, mais preocupado em analisar os riscos envolvidos nesse investimento.
TÓPICO 1 - ASPECTOS INTRODUTÓRIOS DA ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES
“O analista financeiro extrairá elementos e fará julgamentos sobre o futuro da entidade objeto de análise. Portanto, é parte conclusiva da análise de balanço o julgamento do avaliador sobre a situação da empresa e suas possibilidades futuras” (PADOVEZE; BENEDICTO, 2010, p. 3). 
Por isso, é muito importante que o analista conheça bem tanto a empresa quanto o segmento em que essa empresa atua. E que não se utilize somente de uma demonstração financeira específica – o que impede uma visão clara da situação empresarial; o ideal é analisar as demonstrações financeiras em conjunto, assim como demais informações qualitativas e quantitativas às quais tiver acesso.
TÓPICO 1 - ASPECTOS INTRODUTÓRIOS DA ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES
Para que se consiga tomar decisões com base na análise das informações contábeis, precisa haver certa padronização, uma vez que analisar envolve uma comparação entre:
dados históricos; 
padrões existentes em outros períodos da empresa; e
indicadores de seus concorrentes.
TÓPICO 1 - ASPECTOS INTRODUTÓRIOS DA ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES
Para tentar padronizar internacionalmente as contabilizações e tratamento de eventos contábeis, existem normativas que visam guiar uma estrutura que possa ser base para análise das demonstrações e, assim, evitar distorções na comparação entre empresas. 
TÓPICO 1 - ASPECTOS INTRODUTÓRIOS DA ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES
Fazem parte do Comitê de Pronunciamentos Contábeis:
TÓPICO 1 - ASPECTOS INTRODUTÓRIOS DA ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES
TÓPICO 1 - ASPECTOS INTRODUTÓRIOS DA ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES
FLUXOS DOS PROCESSOS DE ANÁLISE DE DEMONSTRAÇÕES
É importante relembrar que os registros contábeis seguem o Regime de Competência, no qual “os efeitos das transações e outros eventos são reconhecidos quando ocorrem (e não quando caixa ou outros recursos financeiros são recebidos ou pagos) .
TÓPICO 1 - ASPECTOS INTRODUTÓRIOS DA ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES
ELEMENTOS DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
Os elementos das Demonstrações Contábeis são:
- ATIVOS;
- PASSIVOS;
- PATRIMÔNIO LÍQUIDO;
- RECEITAS; 
- DESPESAS
TÓPICO 1 - ASPECTOS INTRODUTÓRIOS DA ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES
TÓPICO 1 - ASPECTOS INTRODUTÓRIOS DA ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES
TÓPICO 1 - ASPECTOS INTRODUTÓRIOS DA ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES
ATIVO = Recurso econômico presente controlado pela entidade como resultado de eventos passados, que tenha potencial de produzir benefícios econômicos futuros.
Bens e Direitos
Ativo Circulante (CP
Ativo Não Circulante (LP)
bancos, duplicatas a receber, estoques, máquinas e terrenos
TÓPICO 1 - ASPECTOS INTRODUTÓRIOS DA ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES
PASSIVO = Obrigação presente da entidade de transferir um recurso econômico como resultado deeventos passados.
Obrigações com Terceiros
Passivo Circulante (CP
Passivo Não Circulante (LP)
empréstimos a pagar, fornecedores a pagar, salários a pagar
TÓPICO 1 - ASPECTOS INTRODUTÓRIOS DA ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES
PATRIMÔNIO LÍQUIDO = É a participação residual nos ativos da entidade após a dedução de todos os seus passivos.
Obrigações com Sócios
Patrimônio Líquido
capital social, reservas de capital, lucros ou prejuízos acumulados
O Passivo mostra a origem dos capitais que estão à disposição da empresa.
O Ativo mostra em que esses capitais foram aplicados.
TÓPICO 1 - ASPECTOS INTRODUTÓRIOS DA ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES
EQUAÇÃO FUNDAMENTAL
28
TÓPICO 1 - ASPECTOS INTRODUTÓRIOS DA ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES
Há também o diferencial entre capital próprio e capital de terceiros
TÓPICO 1 - ASPECTOS INTRODUTÓRIOS DA ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES
Podemos ver que do lado esquerdo temos as contas do Ativo, enquanto do lado direito temos as contas do Passivo + Patrimônio Líquido. 
O equilíbrio encontrado na equação fundamental da contabilidade é que o valor total do Ativo sempre será igual ao valor do Passivo + Patrimônio Líquido. 
TÓPICO 1 - ASPECTOS INTRODUTÓRIOS DA ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES
TÓPICO 1 - ASPECTOS INTRODUTÓRIOS DA ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES
Do confronto entre Receitas e Despesas se chega ao Resultado da empresa. Ou seja, se a empresa teve mais Receitas que Despesas, ela obteve Lucro. Se ela teve mais despesas que Receitas, ela incorreu em Prejuízo.
TÓPICO 1 - ASPECTOS INTRODUTÓRIOS DA ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES
TÓPICO 1 - ASPECTOS INTRODUTÓRIOS DA ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES
RECONHECIMENTO DO VÍNCULO DOS ELEMENTOS DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
34
Características qualitativas de informações financeiras úteis:
RELEVÂNCIA E REPRESENTAÇÃO FIDEDIGNA
TÓPICO 1 - ASPECTOS INTRODUTÓRIOS DA ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES
CRITÉRIOS DE RECONHECIMENTO
TÓPICO 1 - ASPECTOS INTRODUTÓRIOS DA ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES
Fonte: https://bit.ly/3IHSuEX
Como os elementos são quantificados em termos monetários, há a necessidade de uma base de mensuração.
TÓPICO 1 - ASPECTOS INTRODUTÓRIOS DA ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES
MENSURAÇÃO DOS ELEMENTOS DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
TÓPICO 1 - ASPECTOS INTRODUTÓRIOS DA ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES
O Pronunciamento Técnico que trata sobre o assunto é o CPC 02 (R2) – Efeitos das Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis (2010), cujo foco é “orientar acerca de como incluir transações em moeda estrangeira e operações no exterior nas demonstrações contábeis da entidade e como converter demonstrações contábeis para moeda de apresentação”.
TÓPICO 1 - ASPECTOS INTRODUTÓRIOS DA ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES
CONVERSÃO PARA A MOEDA DE APRESENTAÇÃO
TÓPICO 1 - ASPECTOS INTRODUTÓRIOS DA ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES
Vale destacar que a apresentação das demonstrações contábeis pode ser feita de diversas formas:
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS CONSOLIDADAS
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS SEPARADAS
- DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS COMBINADAS
TÓPICO 1 - ASPECTOS INTRODUTÓRIOS DA ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES
41
http://bit.do/eNSP9
43
TÓPICO 2 - ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 
PARTE 1
Balanço Patrimonial (BP).
Demonstração do Resultado (DRE).
Demonstração dos Resultados Abrangentes (DRA).
https://brainly.com.br/tarefa/52151034
Conseguem-se retirar informações importantes de cada uma das demonstrações individualmente, porém, é em uma análise conjunta de todas as demonstrações disponíveis que se alcança um resultado mais acurado. 
Isso porque muitas informações constantes em uma demonstração podem ser destrinchadas de forma mais complexa e detalhada em outra.
TÓPICO 2 – ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS – P 1
45
O Balanço Patrimonial demonstra a situação patrimonial de uma empresa em um determinado momento. É muito utilizada a comparação com uma fotografia, pois apresenta um momento estático da empresa. 
O Ativo (bens e direitos) da Entidade é apresentado no lado esquerdo do BP, enquanto o Passivo (obrigações) e o Patrimônio Líquido (diferença entre o Ativo e o Passivo) são apresentados do lado direito do BP.
TÓPICO 2 – ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS – P 1
BALANÇO PATRIMONIAL
46
TÓPICO 2 – ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS – P 1
47
TÓPICO 2 – ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS – P 1
	Ativo Não Circulante 
	Realizável a longo prazo – Itens semelhantes aos circulantes, mas que possuem menor liquidez, logo, serão realizáveis no longo prazo
	Investimento – Não relacionados à atividade da empresa nem se destinam a negociações: entram as participações em outras sociedades, imóveis alugados a terceiros (com objetivo de obter renda), obras de arte etc.
	Imobilizado – Bens corpóreos (físicos), que se destinam à manutenção da atividade da entidade, e que “é mantido para uso na produção ou fornecimento de mercadorias ou serviços, para aluguel a outros, ou para fins administrativos; e (b) se espera utilizar por mais de um período”
	Intangível – “Bens incorpóreos destinados à manutenção da companhia ou exercidos com essa finalidade. São exemplos: direitos autorais, patentes, marcas, [...] gastos com desenvolvimento de novos produtos etc.”
	Ativo Circulante 
48
TÓPICO 2 – ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS – P 1
	Passivo Circulante 
	Passivo Não Circulante 
	Patrimônio Líquido
49
TÓPICO 2 – ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS – P 1
EXEMPLO
PARTE DO ATIVO
50
TÓPICO 2 – ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS – P 1
EXEMPLO
PARTE DO PASSIVO
51
O nome é Balanço Patrimonial para demonstrar o equilíbrio entre os dois lados: o total do Ativo (lado esquerdo do balanço) sempre é igual ao total do Passivo + Patrimônio Líquido (lado direito do balanço). 
Fica claro na marcação inserida na imagem do BP da Metisa. Na primeira coluna de valores, referentes a 2020 da Controladora, o valor tanto do Ativo quanto do Passivo é R$356.254.072.
TÓPICO 2 – ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS – P 1
52
A Demonstração do Resultado (DRE) mostra o resultado líquido do período (Lucro ou Prejuízo), através do confronto entre as receitas e despesas. 
“Em linhas gerais, o resultado é apurado deduzindo-se das receitas todas as despesas (inclusive os custos, que nesse momento se transformam em despesas) que a empresa incorreu no referido período”.
Por isso, é apresentado como forma dedutiva, pois deduz-se das Receitas as Despesas.
TÓPICO 2 – ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS – P 1
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO (DRE)
53
TÓPICO 2 – ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS – P 1
54
Receita líquida: “Nas publicações deve-se começar a Demonstração com a Receita Líquida, ficando a conciliação entre esse valor e a Receita Bruta evidenciada apenas em nota explicativa” 
Receita Bruta seria o total bruto vendido no período, e para chegar à Receita Líquida são realizadas as Deduções, que basicamente incorporam as Devoluções (cancelamentos de venda), Abatimentos (descontos incondicionais concedidos) e Impostos sobre as vendas (que na realidade pertencem ao governo, não à empresa, que é simplesmente uma intermediária, responsável por cobrar do adquirente e repassar o valor ao governo).
TÓPICO 2 – ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS – P 1
55
Da Receita Líquida se deduz o Custo das Mercadorias Vendidas ou Custo dos Serviços Prestados, chegando no Lucro Bruto. São listados então as Despesas Operacionais, ou seja, aquelas relacionadas com a atividade-fim da empresa, como as Despesas de Venda e as Despesas Administrativas. Chega-se, então, ao Lucro Operacional antes do Resultado Financeiro.
O Resultado Financeiro é obtido pelo confronto entre Receitas Financeiras e Despesas Financeiras. Somando-se ou subtraindo-se o resultado (dependendo se for positivo ou negativo), chega-se ao Resultado antes do Imposto de Renda e Contribuição Social. Deduzindo a provisão do Imposto de Renda e Contribuição Social, chega-se,por fim, ao Lucro Líquido do Exercício.
TÓPICO 2 – ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS – P 1
56
TÓPICO 2 – ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS – P 1
EXEMPLO
57
Aprendemos que a Demonstração do Resultado demonstra o confronto entre as receitas realizadas e as despesas incorridas no período. Então, o que é abrangido na Demonstração dos Resultados Abrangentes – DRA? 
As mutações que ocorreram no Patrimônio Líquido e que não passaram pelo Resultado, desde que não decorram de transações com os proprietários.
TÓPICO 2 – ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS – P 1
DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS ABRANGENTES (DRA)
58
A DRA inicia pelo Resultado Líquido do Exercício, retirado do final da DRE, podendo ser lucro ou prejuízo. 
Os resultados abrangentes incluem, entre outros, variações na reserva de reavaliação quando permitidas legalmente, ganhos e perdas atuariais em planos de pensão e ganhos e perdas derivados de conversão de demonstrações contábeis de operações no exterior.
TÓPICO 2 – ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS – P 1
59
TÓPICO 2 – ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS – P 1
EXEMPLO
60
61
http://bit.do/eNSP9
62
TÓPICO 3 - ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 
PARTE 2
Demonstração das mutações do patrimônio líquido – DMPL
Demonstração do valor adicionado – DVA
Demonstração dos fluxos de caixa – DFC
Notas Explicativas
Relatório da auditoria, da Administração, do Conselho fiscal
https://brainly.com.br/tarefa/52151034
Esta demonstração apresenta as mutações que ocorreram em todas as contas do Patrimônio Líquido. 
Com ela, consegue-se verificar o que aconteceu com a riqueza da empresa, ou seja, de que forma houve alterações no seu capital próprio. 
“Sua estrutura é bastante simples: nas colunas, são indicadas as contas do PL (com uma coluna final para apresentar o total das contas); e nas linhas, são apresentadas as operações que provocaram alterações das contas do PL durante o período de apresentação”.
TÓPICO 3– ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS – P 2
DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO – DMPL
64
TÓPICO 3– ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS – P 2
EXEMPLO
65
Demonstra quanto de riqueza foi produzida pela empresa e distribuída aos seus funcionários, ao governo, aos proprietários e aos fornecedores de capital.
Seu objetivo é levar à sociedade mais ampla os valores agregados pela entidade no desenvolvimento de suas atividades. Logo, consegue-se visualizar na DVA a riqueza que foi efetivamente gerada pela empresa e de que forma ela foi distribuída em prol da sociedade.
TÓPICO 3– ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS – P 2
DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO – DVA
66
Tal demonstração é gerada a partir das mesmas informações constantes na DRE, porém com outra apresentação, pois seu foco é diferente. 
É dividida em duas partes: 
A primeira apresenta o cálculo do valor adicionado pela empresa, ou seja, a riqueza gerada por ela. 
A segunda parte apresenta a distribuição do valor adicionado, ou seja, de que forma a riqueza gerada foi distribuída.
TÓPICO 3– ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS – P 2
67
TÓPICO 3– ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS – P 2
EXEMPLO: 1ª PARTE DA DVA
Fonte: https://bit.ly/3HQXir5
68
TÓPICO 3– ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS – P 2
EXEMPLO: 2ª PARTE DA DVA
Fonte: https://bit.ly/3HQXir5
69
A DFC busca apresentar o efeito das operações ocorridas no caixa da empresa. Isso porque a Contabilidade mantém o registro dos eventos pelo regime de competência, ou seja, não necessariamente há alteração no caixa; por exemplo, no caso de uma venda à prazo, a contabilização não envolve movimentação de recebimento em dinheiro, e sim de um direito a receber posteriormente.
TÓPICO 3– ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS – P 2
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA
70
Na construção da Demonstração dos Fluxos de Caixa, são três os grupos nos quais são distribuídos os eventos que afetam o caixa:
TÓPICO 3– ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS – P 2
71
A DFC pode ser estruturada de duas formas diferentes: pelo Método Direto ou pelo Método Indireto. 
No Método Direto, apresentam-se as principais classes de pagamentos e recebimentos divididos entre os três grupos de atividades (operacionais, de investimento e de financiamento). 
Já no Método Indireto, inicia-se pelo Lucro Líquido do Exercício, conciliando-o com as transações que não afetaram diretamente o caixa e equivalentes de caixa.
TÓPICO 3– ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS – P 2
Apesar de o Método Direto ser o mais fácil de compreender pelos usuários, em geral as empresas costumam publicar pelo Método Indireto
72
TÓPICO 3– ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 
EXEMPLO: 
DFC PELO MÉTODO DIRETO
73
TÓPICO 3– ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 
EXEMPLO: 
DFC PELO MÉTODO INDIRETO
74
As Demonstrações Financeiras apresentam saldos contábeis de forma estruturada, mas só olhando os valores constantes nos saldos é difícil ter informações suficientes para uma tomada de decisão. 
É aí que entram as Notas Explicativas, que apresentam a descrição sobre qual a base utilizada para a elaboração das demonstrações financeiras, descrevem as práticas e estimativas contábeis escolhidas pela empresa, trazem informações adicionais sobre a composição dos saldo etc.
TÓPICO 3– ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS – P 2
NOTAS EXPLICATIVAS
75
Às vezes, a função da Nota Explicativa é simplesmente explicar os valores que compõem o saldo presente nas Demonstrações, de forma que o analista consiga visualizar do que realmente é composto aquele valor.
TÓPICO 3– ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS – P 2
EXEMPLO
76
O Relatório da Auditoria é obrigatório às sociedades anônimas de capital aberto, sociedades fechadas de grande porte e alguns outros tipos de entidade (como as instituições financeiras, por exemplo), é realizado pela Auditoria Independente, ou seja, alheia à empresa, não submisso à gestão da empresa.
TÓPICO 3– ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS – P 2
RELATÓRIO DA AUDITORIA
77
O principal objetivo da auditoria é a emissão de um parecer acerca das demonstrações contábeis face aos princípios contábeis geralmente aceitos, normas brasileiras de contabilidade, demais legislações aplicáveis e práticas adotadas no Brasil.
São 4 os tipos de PARECERES:
TÓPICO 3– ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS – P 2
78
TÓPICO 3– ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS – P 2
EXEMPLO
79
O Relatório da Administração apresenta uma visão única da entidade e suas operações, pois é nele que os administradores conversam com os usuários das informações contábeis, tentando repassar de forma clara e objetiva informações e conhecimentos que só eles possuem, por gerirem a empresa e conhecerem profundamente suas especificidades, operações e processos.
Muitas vezes é essa visão interna e detalhada que fornece informações que suportam o entendimento das Demonstrações e Notas Explicativas em si.
TÓPICO 3– ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS – P 2
RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO
80
TÓPICO 3– ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS – P 2
EXEMPLO
81
82
http://bit.do/eNSP9
83
1 Os registros contábeis evidenciam os eventos ocorridos na entidade, mas não são um fim em si mesmos. Tais registros agrupados fornecem saldos constantes nas Demonstrações Contábeis/Financeiras. Qual é a importância da análise dessas Demonstrações Contábeis? Justifique
 2 Quando abordamos a expressão “Demonstrações Financeiras”, trata-se não somente de demonstrações obrigatórias. Dependendo da empresa, pode existir obrigatoriedade na publicação de uma determinada Demonstração, enquanto para outra, sua divulgação é facultativa. Na sua visão, quais são as vantagens de se elaborar uma demonstração, mesmo que não seja uma obrigatoriedade para a empresa? Justifique.
3 O Balanço Patrimonial é provavelmente a demonstração mais conhecida de todas.Sua utilização é ampla tanto entre os usuários internos quanto entre os usuários externos das Demonstrações Financeiras. Sobre o Balanço Patrimonial, analise as sentenças a seguir:
 I- Demonstra o que acorreu com a posição financeira de uma empresa em um determinado período, como se fosse um vídeo. 
II- É dividido em Ativo (bens e direitos), Passivo (obrigações) e Patrimônio Líquido (diferença entre o Ativo e o Passivo). 
III- As origens de recursos que entram em uma empresa são registradas no Ativo, enquanto as aplicações de recursos (ou seja, em que contas essas origens foram alocadas) são registradas no Passivo. IV- O nome Balanço Patrimonial representa o equilíbrio entre os dois lados, ou seja, o total do Ativo (registrado no lado esquerdo do balanço) sempre é igual ao total do Passivo + Patrimônio Líquido (registrados no lado direito do balanço). Assinale a alternativa CORRETA: 
a) ( ) Somente a sentença III está correta. 
b) ( ) As sentenças II e IV estão corretas. 
c) ( ) As sentenças I, II e III estão corretas. 
d) ( ) Somente a sentença I está correta.
http://bit.do/eNSP9
84
http://bit.do/eNSP9
5 A Demonstração do Resultado é uma demonstração fundamental para se compreender se as operações da empresa estão gerando lucro ou prejuízo e, por isso, é imprescindível sua compreensão para uma análise das Demonstrações acuradas. Sobre o exposto, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas: 
( ) A Demonstração do Resultado é elaborado de forma dedutiva pois das Receitas se deduz as Despesas. 
( ) Nas Demonstrações do Resultado publicadas, deve iniciar-se pela Receita Bruta, que é o total bruto vendido no período, para depois serem deduzidos os Impostos s/ Vendas, Abatimentos e Devoluções, chegando então na Receita Líquida. 
 ( ) O Resultado Financeiro é obtido após a dedução do Imposto de Renda e da Contribuição Social.
 ( ) As Despesas Operacionais são aquelas relacionadas com a atividade-fim da empresa. Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
 a) ( ) F – F – V – V.
 b) ( ) V – V – F – V.
 c) ( ) F – V – V – F.
 d) ( ) V – F – F – V.
6 Cada uma das demonstrações financeiras divulga informações específicas, por isso, ao se realizar uma análise, é importante considerá-las em conjunto. Como é chamada a Demonstração que apresenta a geração de riqueza de uma entidade e a forma como essa riqueza é distribuída? 
( ) Demonstração de Resultado. 
( ) Demonstração do Valor Adicionado. 
( ) Demonstração do Fluxo de Caixa. 
( ) Balanço Patrimonial.
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