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TEORIA GERAL
DO ESTADO
2023
RESUMO - P1 
O profissional do direito necessita conhecer e entender a sociedade e o Estado em que vive. 
NOÇÕES, OBJETO E MÉTODO
— Sociedade: conjunto de seres que convivem de forma organizada.
— Estado: conjunto de instituições administrativas e políticas que organiza o espaço
de um povo ou nação. É uma sociedade política com autoridade superior e regras de
convivência. 
Pontos cruciais para o estudo de TGE:
— Conhecimento das intituições para que consiga se operar dentro delas.
Importante a visão crítica, afim de promover melhoras aplicando-as na sociedade,
além de que deve acompanhar as necessidades da sociedade.
— Conhecimento e solução de problemas sociais, a aplicação de soluções simplistas
podem causar graves consequências.
— Não se trata de um estudo rigoroso jurídico, mas sim em matéria que cuida de
aspectos que podem estimular elaborações do direito.
Esse estudo do Estado se destina à sua origem, organizações, funcionamento e finalidades. 
Lembrando que o Estado e a sociedade sempre estão em constante mudanças.
Quando se consegue entender o que acontece na realidade, fica mais fácil para moldar
melhor o convívio, ou seja, ter uma sociedade estruturada e mais justa, e sobre tudo ver um
futuro com possiblidades mais próximas à realidade com o Estado, com a legislação e o que
for necessário para a sociedade.
A existência de óticas e interpretações nesse processo de mudanças e estatal influência
muito no cotidiano das pessoas.
Os hábitos individuais e coletivos têm reflexo direto no que será o Estado do futuro.
Não existe apenas um método para estudar a Teoria Geral do Estado, mas a indução,
dedução e a analogia são 3 formas mais usadas para estudar essa teoria. 
— Indução: se aplica a determinada circunstância e coleta dados a respeito dela.
— Dedução: a partir de fatos particulares se tira conclusões sobre os
comportamentos sociais, funcionamento do Estado e sobre êxito em ações que são
voltadas para a população através do próprio Estado. 
(êxito = resultado final, consequência, final.)
Analogia: é uma comparação.
CIÊNCIA 
A ciência é a busca pelo conhecimento para assim aplicar a metodologia científica para
afirmar se algumas verdades são verdades, funciona nas ciências biológicas, exatas e
humanas.
Galileu Galilei é considerado o pai da ciência moderna.
A ciência tem dois sentidos: 
— Sentido Amplo: definição mais particular do mesmo conceito (senso comum). 
— Sentido Estrito: processo de desenvolvimento que é organizada em etapas
(método científico).
Maquiavel é considerado pai da ciência política.
A ciência política estuda os acontecimentos das instituições e ideias políticas tanto em
sentido prático quando em teórico, se referindo ao passado, presente e as possibilidades
futuras.
A obra “O Príncipe“ de Maquiavel vai servir para formatar a forma de trabalhar para atingir
o seu objetivo.
O Absolutismo é a forma de governar, em que de uma forma plena total e absoluta,
concentre-se todas as decisões nas mãos de uma pessoa. 
CIÊNCIA POLÍTICA 
— Acontecimentos: são eventos que marcaram de fato politicamente uma sociedade
e que pode trazer consequências (boas ou más).
— Instituições: são os poderes (Legislativo, Executivo e Judiciário), a forma de exercer
o poder e seus limitadores.
— Ideias políticas: está atrelada a ideologia. No caso de uma ideologia política é um
conjunto de ideias acerca de um determinado fato, uma forma de analisar um fato.
Ideologia política é algo fático.
Todos os partidos políticos são fundidos em ideologias.
A ciência política surgiu na Grécia Clássica, a Grécia era formada por várias cidades
Estados, eram como pequenas sociedades que se completavam. 
Ela surgiu no intuito de solucionar problemas de administraçã, organização geral e
funcionamento das Polis.
Esparta enfatiza o uso da força, enquanto Atenas se consentra na contemplação, arte,
música, entre outros.
Platão sustenta a ideia de que quem deveria governar eram os reis e os filósofos, pois eram
os únicos que tinham alma racional. Segundo o mesmo, as almas estão alinhadas na
comparação entre sociedade e corpo humano.
Aristóteles defendia que a busca pelo bem comum, mesmo que sobreponha o interesse
particular. 
— Sentido teórico: a teoria é importante como forma de prever os acontecimentos
podem ser benéficos ou malefícios.
— Sentido prático: é a partir de eventos já ocorridos. Essa análise considera o
passado, presente e o futuro (quando se conhece bem o passado, entende-se
melhor o presente e isso acarretará em uma melhor expectativa sobre o futuro).É
uma expectativa, pois não garante a tomada correta de decisões para que no futuro
deem certo, podem acontecer percalços.
(percalços = dificuldade, obstáculo.) 
No livro “República“ de Platão, ele divide o homem em corpo e alma. Para ele enquanto o
corpo se modifica e envelhece, a alma não muda, é eterna e divina. A realidade acaba sendo
um reflexo da alma. 
Porém, Platão divide a alma em 3 partes: 
— Lado racional (sabedoria e prudência): ficariam a mercê de governantes e líderes
religiosos, pois seu objetivo é controlar os outros dois lados.
— Lado irascível (coragem): ficaria à cargo dos militares, pois seu objetivo é fazer
prevalecer os sentimentos e a impetuosidade.
— Lado concupiscente (moderação e temperança): envolve a todos já que seu
objetivo é satisfazer as vontades, os desejos.
A sociedade era entendida dessa forma.
Duas correntes doutrinárias importantes são:
CORRENTES DOUTRINÁRIAS E PENSADORES 
— Naturalistas: entendem que a única forma de entender a realidade é através do
método científico.
— Idealistas: tem um entendimento mais amplo sobre o que seria a ciência política.
Dentro dessa corrente existem algumas formas de pensamento, como: 
A sociedade conta com extrema mudança de sua natureza e por conta disso o
reconhecimento na ciência política de leis fixas, invariáveis e uniformes.
A mesma existe em virtude da necessidade do exame de instituições, dos fatos e das ideias
referidas aos ordenamentos políticos de uma sociedade específica. Seu entendimento deve
ser considerado sob vários prismas. 
Durante a época de Roma, os debates filosóficos quase cessam por conta do anseio pela
expansão territorial.
— A política científica: tratar a política de forma científica é estudar toda a forma que
ela se desenvolve em um Estado.
— Racionalização do poder: é entender o poder e como deve ser exercido.
— Legitimação das bases sociais: é se auto conhecer, ter uma boa noção da vida na
própria sociedade.
— O regime político: um reflexo das escolhas, tanto dos povos quanto de seus líderes.
— A essência dos partidos políticos.
— Espiritualismo: concepção da verdade como abstrata, não importa a religião. 
(algo abstrato pode ser entendido como algo que não tem existência como objeto.)
— Historicismo: é um estudo voltado a conhecer o passado para entender melhor o
presente e criar melhores expectativas para o futuro.
— Culturalismo: é a parte (não é a parte por completo, apenas uma parcela) que
entende que o meio cultural em que o indivíduo está inserido pode influenciar na
sua personalidade.
DIFICULDADES NA CIÊNCIA POLÍTICA
PRISMA FILOSÓFICO
— Sócrates: considerado o pai da filosofia ocidental, não deixou nenhuma obra escrita, mas é
responsável por debates que fundamentaram a filosofia. Trouxe a possibilidade de analisar
o Estado, a formação das cidades e dos agrupamentos humanos.
— Platão: registrou os debates de Sócrates no Livro das Leis, e isso proporcinou a
transformação de uma idealização do Estado para um Estado real e histórico, a partir do
momento que começaram a redigir e marcar essas ideias.
— Aristóteles: passou a ter uma visão sociológica, ou seja, a partir de considerações e
antecipações dos eventos que poderiam ocorrer dentro de uma sociedade, de um Estado, o
mesmo passou a ter papel decisiva ao que se diz à respeito da formação política do seu
tempo.
A ciência política ao ser estudada sobre o prisma filosófico, remete-se também à GréciaAntiga: 
PRISMA SOCIOLÓGICA 
A sociologia analisa o aspecto sociológico como um todo. O prisma sociológico trata a
política de forma científica, racionaliza o poder, legítima as bases sociais, cria regime político
e aparelhos burocráticos e essa noção veio do estudo de Max Weber.
(burocracia: garantia de um ato realizável, dar forma aos atos)
— Questionamento das formas legítimas de autoridade (autoridade legal, tradicional
e carismática).
— Indagações sobre a administração pública.
Ludwig Gumplowicz e Robert Oppenheimer desenvolveram trabalhos sob a ótica histórica e
sociológica do Estado.
O estudo de Alfred Vierkandt caracterizou o chamado moderno Estado Nacional através de
algumas características: 
A Ciência Política, como objeto de estudo, impõe ao Direito Político a característica de
simples corpo de normas.
Analisando o que acontece na sociedade para que, de fato, esse conhecimento possa se
tornar um corpo de normas. A ciência política, portanto, vai servir de base para a criação de
leis.
Hans Kelsen trazia o conceito de transformar a ciência política como essência, o Direito em
essência. A importante Doutrina de Kelsen institui que deve-se banir do Estado todas as
implicações de ordem moral, ética, histórica, sociológica, criando o Estado como puro
conceito. 
O mesmo diz que o Estado é a lei e que não há necessidade de ter legislação, por que o
Estado em si já é a própria lei. A Doutrina de Kelsen acaba transformando o Estado como
direito puro, ele agiganta o poder. 
Em tese, sendo o Estado o Direito, tudo que um governante fizer irá virar lei, por exemplo, e
isso vai favorecer a questão do absolutismo, vai dar ferramentas para quem está no poder e
tomar as decisões que achar melhor, coincidindo essas decisões com o puro efeito do
conceito. 
Ele criou uma teoria do Estado sem Estado e uma teoria de Direito sem Direito. A teoria do
Estado que Kelsen criou é dizer que tudo que faz dentro do Estado é Direto, e na teoria de
Direito ele não prevê a possibilidade e a necessidade da escrita na legislação. 
Pierre Léon Duguit se preocupa com o aspecto jurídico da Ciência Política do que
propriamente com as suas raízes na filosofia e nos estudos sociais.
Quando se diz que a Teoria do Estado passa a ser um apêndice do que é a introdução ao
Direito Público ou Direito Constitucional, é que traz à Constituição a discussão em todos os
requisitos que devem pairar sobre determinada sociedade. 
(apêndice = parte que completa algo maior.) 
PRISMA JURÍDICO 
— Caráter classista do Estado e da sociedade: Uma sociedade que tem classes sociais
bem definidas e determinadas.
— Dinâmica da luta pelo poder (na sociedade moderna): é o que acontece todas as
vezes que nos deparamos com processos eleitorais, por exemplo. 
— Partidos como representação de interesses e tendências: o partido, de fato, é uma
representação da sociedade, mas ele vai conduzir uma determinada demanda com
determinado interesse de um grupo social em relação à todos que estão inseridos na
sociedade. 
RELAÇÃO ENTRE CIÊNCIA POLÍTICA E TEORIA GERAL DO ESTADO 
Não há um ponto de vista fechado sobre o assunto, alguns escritores políticos tratam de
forma e outros tratam de outra.
No mundo anglo-americano, eles tratam a Ciência Política como uma experiência política
vivida e acumulada nas instituições, ou seja, através de experiências e da própria vivência
como Estado e sociedade, eles irão analisar as causas e consequências para avaliar se
devem seguir um outro caminho. 
Na Alemanha, há uma busca pela normalização de regras.
CARACTERÍSTICAS
A designação de Teoria Geral do Estado no Brasil em 1940, aconteceu durante a ditadura.
Teve ingresso no currículo das Faculdades de Direito por conveniência ditatorial e não por
imperativos pedagógicos ou prescrição didático. 
Getúlio Vargas assumiu o poder em 1930, após comandar a Revolução de 1930. Seus quinze
anos de governo seguintes, caracterizaram-se pelo nacionalismo e populismo (mandatos
presidenciais de 1930 à 1945 e 1951 à 1954).
A Constituição de 1937 foi a 4° Constituição brasileira e a 3° do período republicano. Ficou
conhecida como “Polaca” por ter leis de inspiração fascista, tal qual a Carta Magna
polonesa de 1935. 
Na década de 30, democracia liberal estava cada vez mais desacreditada e o mundo se
voltava para ideologias totalitários como nazismo alemão ou fascismo italiano. Igualmente, o
socialismo pregado por Stalin se revelava cada vez mais autoritário e centralista.
No Brasil, essas correntes políticas eram representadas pelo Partido Comunista Brasileiro,
alinhado com a União Soviética e a Ação Integralista Brasileira, de inspiração fascista. 
(Ação Integralista Brasileira (AIB) = foi uma organização política criada em 1932 por Plínio
Salgado e foi o primeiro partido de massas do Brasil.)
 O presidente Getúlio Vargas também já havia mostrado que preferia um regime político 
mais centralizado. Demorou a convocar eleições para a Constituinte de 1934, e desagradava
a vários adversários por concentrar o poder cada vez mais em suas mãos.
A Constituição de 34 era liberal e descentralizadora, e parecia que a democracia havia
voltado ao Brasil. Ao tomar posse como presidente, Vargas jurou sobre este texto
constitucional, mas no dia seguinte, pronunciaria sua frase “Eu serei o revisor desta
Constituição”.
No ano seguinte, Getúlio sofre uma tentativa de golpe armado pelos comunistas liderados
por Luís Carlos Prestes (episódio conhecido como Intentona Comunista). 
Em 1937, foi descoberta outra tentativa de golpe que supostamente tramada pelos
comunistas, o Plano Cohen. Diante desta ameaça, Vargas declara a criação do Estado Novo.
De uma só vez, dissolve a Câmara dos Deputados e o Senado e outorga uma nova
Constituição no país. Esta deveria passar por um referendo, mas não aconteceu. 
CONTEXTO HISTÓRICO 
— Caberia ao presidente nomear os interventores (governadores estaduais) e estes deveriam
nomear as autoridades municipais;
— a Justiça Eleitoral e os partidos políticos foram;
— suspenso o direito de Mandado de Segurança ou Ação Popular;
— Instituição da censura prévia aos meios de comunicação;
— os meios de comunicação estavam obrigados a publicar e/ou transmitir os comunicados do
governo;
— proibição do direito de greve;
— previsão de pena de morte para crimes políticos;
— o poder Legislativo, em todos os níveis, foi extinto. Assim não existiam mais as Câmaras de
Vereadores ou de Deputados Estaduais.
 
Com a Constituição de 1937, o poder do presidente atingiu seu ápice centralizador. Em
cerimônia simbólica, no Rio de Janeiro, foram queimadas as bandeiras estaduais, proibidos os
hinos regionais e os partidos políticos locais.
Getúlio Vargas sofreria uma nova tentativa de golpe pelos integralistas em 1938, mas esses
foram desconsiderados rapidamente. Assim, pôde governar de maneira ditatorial até 1945
quando sofreria um golpe de Estado articulado pelo Exército e parte das forças
conservadoras brasileiras. 
Pierre Léon Duguit escrevia que a Ciência Política esteve quase toda contida no Direito
Constitucional e este ainda é o ramo da Ciência Jurídica cuja influência mais pesa sobre a
Ciência Política.
 Georges Burdeau e Marcel Prélot consiceravam a Ciência Política uma ciência de síntese
social.
A consciência de áreas da Ciência Política com o Direito Constitucional depende da
estabilidade ou instabilidade do meio político social. 
DIREITO CONSTITUCIONAL 
— Em países “subdesenvolvidos” há o chamado Círculo Minimum Constitucional. A vida
política gera teor de controvérsias, não evolui pois o que está previsto na Legislação não
condiz com a realidade. A eficácia do sistema está sujeita à ação de: 
CONSEQUÊNCIAS
— Grupos de pressão.
— Diferentes e divergentes lideranças políticas. 
— Organizações partidárias lícitas e clandestinas.
— Elites influentes.
— Opinião pública suspeita em sua autenticidade.
Em Revoluções e em Golpes de Estado, que são violações costumares do Direito
Constitucional, compõem quadros onde o processo político e a realidadedo poder
são desconexos.
Nesse caso, o Direito Constitucional deve ser entendido como um conjunto formal
de regras das quais a vida se ausentou. Já a Ciência Política, como disciplina apta a
prestar contas à realidade.
— Em países desenvolvidos, por outro lado, o minimum se converte ao maximum. Temos
então o Círculo Maximum Constitucional. A vida política real e vida política juridicamente
institucionalizada tendem a coincidir nesse caso. 
— O sistema institucional, sancionado pela ordem jurídica, é o ponto de apoio mais
firma que se estende a outras esferas sociais, respondendo, em tese, todas as
indagações de cunho político.
ECONOMIA 
A economia deve ser considerada um fato fundamental de politização da sociedade. A
mesma influência muito no cotidiano.
O conhecimento dos aspectos econômicos em que se baseia a estrutura social possibilita a
compreensão dos fenômenos políticos e das instituições pelas quais uma sociedade se
governa. 
Com isso, surge a Economia Política. Ela transita de sua característica de ciência das
riquezas para a moderna acepção de ciência dos comportamentos econômicos, da análise
econômica a uma política econômica.
O capitalismo e o socialismo são formas políticas de organização do poder. 
HISTÓRIA
— Capitalismo: é um sistema econômico e social baseado no direito à propriedade privada,
no lucro e na acumulação de capital. 
— Socialismo: sistema político e econômico baseado na igualdade.
O conhecimento econômico se faz cada vez mais interessante com a evolução do Estado.
Quando se diz Socialismo, Karl Marx é um grande expoente nesse assunto, ele defendia que
todas as instituições sociais e políticas formam uma superestrutura. Marx pensava que o
triunfo do proletariado (conjunto de trabalhadores) faria surgir uma sociedade sem classes,
isso seria alcançado pela união da classe trabalhadora organizada em torno de um partido
revolucionário.
Busca-se a paz social a medida em que todos possam colaborar na mesma medida (como o
Estado), e que o Estado possa prover acordos que são necessários.
Ao elaborar uma teoria sobre as desigualdades sociais e propor uma forma para superá-las,
Karl Marx criou o Socialismo Científico. O mesmo considerava inevitável a ação política do
operariado, a revolução socialista, que faria surgir uma nova sociedade.
De início, seria instalado o controle do Estado pela ditatura do proletariado e a socialização
dos meios de produção, eliminando a propriedade privada. Na etapa seguinte, a metas seria o
comunismo, que representaria o fim de todas as desigualdades sociais e econômicas, incluindo
a dissolução do próprio Estado.
Adam Smith é considerado o pai da economia moderna, classificado como o mais importante
teórico do liberalismo econômico. Prega o contrário de Karl Marx, depende-se do esforço de
cada um para que o todo possa crescer. 
Para Adam, a economia se move pelo interesse privado dos indivíduos. O mesmo dizia que
ainda que não fosse intencional, o egoísmo das pessoas, redundava no bem comum. Pregava
a não intervenção do Estado na economia e um Estado limitado às funções de guardião da
segurança pública, mantenedor da ordem e garantia da propriedade privada. Também
defendia a liberdade contratual, pela qual os patrões e empregados seriam livres para
negociar os contratos de trabalho.
Procurou demonstrar que a riqueza das nações resultava da atuação de indivíduos que,
movidos inclusive pelo seu próprio interesse, promoviam o crescimento econômico e a inovação
tecnológica.
A relação da História com a Ciência Política é uma questão de uma comparação à Ciências
Exatas e a matemática. A História tem uma série de requisitos para que os conceitos sejam
definitivamente conhecidos e interpretados e que realmente atinja um patamar de matéria
científica.
Ressaltando o trabalho de Karl Marx e Friedrich Hegel, Georges Burdeau conferiu a História
um teor científico, um "valor de certeza" empregado para sustentação de ideologias, das
quais aquelas leis constituiriam "uma espécie de matéria-prima".
Muitos historicistas tratam a História como uma ciência de base, e que funciona
principalmente com o acúmulo de experiências vividas, desde que, tenham crítica de fatos.
PSICOLOGIA
O irracionalismo fortalece por igual à convicção dos psicólogos sociais de que fora das
motivações psicológicas não é possível lograr uma compreensão plenamente satisfatória do
processo político.
A Psicologia é o campo da ciência onde podemos nos conhecer melhor, e é isso que a mesma
analisa em relação à sociedade. Afinal, o material humano e os fundamentos do poder e
obediência dependem da própria consciência psicológica.
Quem manda, manda com base em uma motivação e isso é um fator psicológico. A Psicologia
é muito presente na tomadas de decisões, não à toa, existe uma corrente doutrinária
estudada, principalmente, nos EUA que se trata do “Behavior“.
Behavior é o comportamento, forma de agir. Tentar entender o por quê daquelas decisões
foram tomadas com base em motivações, observando o comportamento. Os Behavioristas
acreditam que todos os comportamentos são resultados de experiência e condicionamentos. 
SOCIOLOGIA
— Positivismo é uma teoria de desenvolvimento social que afeta o campo das ciências, pois
aposta nelas como fator de desenvolvimento social, do campo da política, pois desenvolve
uma teoria que promove uma espécie de doutrina para a promoção do progresso civil.
Sociologia é a ciência que estuda a sociedade e os fenômenos que nela ocorrem sejam eles
culturais, econômicos e/ou religiosos.
Auguste Comte foi um sociólogo que desenvolveu estudos sobre o entendimento da
humanidade e criou o Positivismo.
A Sociologia Política tem maior influência no estudo do fator político exercido sobre o social. É
o campo de pesquisa que reconhece tanto a especificidade das instituições e do
comportamento político como a sua inevitável interação com as outras dimensões da vida
social.
A Ciência Política possui âmbito mais largo que a Sociologia Política, a primeira rumos que a
sociologia ignora, o traçado de fronteiras e a direção normativa. A ciência política é uma
ciência normativa.
Principais temas da Sociologia Política (que também são consideradas conteúdo da Ciência
Política): 
— Poder e comportamento político: vão servir sobre a forma de como se molda dentro de
regras e como vai ser exercido o poder. 
— O território e a população (fatores materiais do poder político): é dentro de um espaço
geográfico e em relação à uma determinada população que existe esse estudo sociológico.
Ao mesmo tempo, para a ciência política, há uma possibilidade de aplicabilidade de lei
dentro de um espaço geográfico, desde de que seja escrito na lei e que atinja certas
pessoas. 
Existe diferença entre povo e população. Povo é o conjunto de cidadãos e população é um
conceito demográfico.
— Origem sociais do Estado e sua evolução: Estado é uma consequência organizacional da
sociedade. Há um agrupamento humano que a medida que o tempo passa, vai ficando mais
complexa e mais organizada até que certo ponto pode ser chamado de Estado.
— Política Científica: a racionalização do poder (a função política, econômica e social das
burocracias no Estado moderno), a tecnocracia.
— Grupos de pressão de todo o gênero: são partes sociais que não convergem, não
concordam e a medida em que isso acontece eles vão fazendo pressões para atender seus
próprios interesses, sejam atos lícitos ou ilícitos.
(lícito: aquilo que é permitido ou admissível).
(ilícito: ao contrário de lícito)
— Luta de classes e seus efeitos políticos: há uma grande parte da influência econômica,
uma luta de classes pela visão socialista ou capitalista. 
— Crise dos sistemas de governo: essas crises podem causar rupturas nos Estados, essa
ruptura quando envolvida com inconformismo social, pode causar as duas grandes
rupturas estatais que são as revoluções e os golpes de Estado.
— Inconformismo social.
É interessante entender que, um grupo de pessoas quando analisado pela Sociologia Política
tem uma base de entendimentosocial, da sociedade como um todo. Quando esse mesmo
grupo é analisado pela Ciência Política, ele passa a ser entendido com um contexto normativo,
com a base legal. 
SOCIEDADE (NOÇÕES E CONCEITOS)
Definições de Sociedade: 
— Conjunto relativamente complexo de indivíduos de ambos os sexos e de todas as idades,
permanentemente associados e equipados de padrões culturais comuns próprios para
garantir a continuidade do todo e a realização de seus ideais.
— Estudo dos animais que vivem sob a ação de leis comuns.
— Organização dinâmica de indivíduos autoconscientes e que compartilham objetivos
comuns e são, assim capazes de ação conjunta. 
De acordo com o Dicionário de Tecnologia Jurídica - ABLJ, Sociedade significa:
“Agrupamento permanente de indivíduos humanos, que ocupam determinado lugar,
utilizam o mesmo idioma, tem os mesmos usos e costumes e mantém entre si relações
convencionais, políticas, econômicas e culturais, sob as regras comuns próprias de
convivência.” 
Sociedade para os adeptos da teoria da Sociedade Natural consiste em produto da
conjugação de um simples impulso associativo natural, carente de cooperação da vontade
humana para persistir ao longo do tempo.
Concluindo, essa teoria explica sobre a evolução da sociedade, todos os homens naturalmente
se atraem. 
TEORIA DA SOCIEDADE NATURAL
Negação do impulso associativo natural.
”Só a vontade humana justifica a existência da sociedade”.
Basicamente, os contratualistas consideram 3 tópicos para que chegue no contrato social, que
são:
— Pressupõe uma organização voluntária e querem permanecer em sociedade pelo
motivo que for, e essa sociedade tem a possibilidade de realizar ações em conjunto. 
— Só que para que a mesma permaneça existindo, deve-se preservar regras e sem elas
não tem como o convívio em sociedade, porém a partir do momento que mesmo com a
existência de regras, por algum motivo, se instala um caos, a primeira solução social vai
ser a política, pois cabe à ela a possibilidade de negociação deslumbrando o interesse
de permanecer como sociedade, e que vai abdicar as pessoas para continuarem
unidas.
— Contrato consensual, em que duas ou mais pessoas convencionam combinar seus
esforços, ou recursos, no intuito de conseguir um fim comum. 
— Exemplos: sociedade mercantil, união estável, contrato de adoção, etc… 
— Agremiação, associação, ou seja, um agrupamento. 
— ligada ao sentimento de afeto. Por exemplo: a nação, que está ligada ao sentimento
de ser brasileiro. 
Duas correntes doutrinárias (teorias) divergem sobre a origem das sociedades: 
— Sociedade como consequência inapta do ser humano, ens sociale e;
— Sociedade como total consequência de atos humanos de escolha.
Entre os principais defensores dessa teoria, temos: 
— Aristóteles, segundo ele “o homem é naturalmente um animal político“ (Grécia, século IV
a.C.)
— Marco Túlio Cícero, defendia que “a primeira causa da agregação de homens a outros
émenos a sua debilidade e mais certo instinto de sociabilidade em todos inato.” 
— Na Idade Média, Santo Tomás de Aquino sustentava que “o homem é, por natureza,
animal social e político, (…) o que se evidencia pela natural necessidade” e ainda, “a vida
solitária é exceção“.
— As exceções para Aquino são: excellentia natural (santos eremitas); corruption natural
(anomalias mentais) e mala fortuna (acidentes). 
Para Tomás de Aquino, o homem é um ser sociável e deve viver em sociedade. A solidão
poderia ser vivida apenas como uma exceção, sendo, decorrente de três hipóteses: por
mala fortuna, ou seja, por "má sorte", assim, o homem viveria isoladamente por "azar" seu,
decorrente de algum acontecimento.
TEORIA DOS CONTRATUALISTAS 
— Organização social
— Poder social;
— Relacionamento dos indivíduos entre eles e perante a sociedade.
CONTRATO SOCIAL 
— Paz e guerra: ” cada homem deve esforçar-se pela paz, enquanto tiver esperança em
encontrá-la; e quando não puder obtê-la, deve utilizar e buscar todas as ajudas e
vantagens da guerra.”
— É entendido que as pessoas estão organizadas e aceitam o poder (pressupõe que
alguém mande e outro obedeça/aceite ser mandado), relacionamento entre o poder
(quem o exerce esse poder) e quem integra na sociedade. 
”A República”, obra de Platão, traça os primeiros indícios para a construção do pensamento
contratualistas ainda na Grécia Clássica.
Na Idade Média, Thomas Moore em “Utopia” e Tommaso Campanella em “A cidade do Sol”,
servem de base para os contratualistas, embora sem referência sobre as origens sociais.
Em 1651, Thomas Hobbes, em “Leviatã” coloca o contratualismo como posição doutrinária de fato.
 
Para eles o homem vive em estado de natureza até celebrar o contrato social, para a partir daí
viver em um estado social, para ser uma sociedade de fato. 
Hobbes defendia que leis fundamentais da natureza estão na base da vida social: 
ESTADO DE NATUREZA ESTADO SOCIAL 
— Foi uma forma de garantir a soberania.
— Renúncia e liberdade: “ cada um deve consentir, se os demais também concordam, e
enquanto se considere necessário para a paze a defesa de si mesmo, em renunciar ao seu
direito sobre todas as coisas, em nome da liberdade que lhe foi concedida, com respeito a
si próprio e à coletivamente.”
— Abriam mão de suas vontades para ter direito à liberdade propicial. 
De acordo com Hobbes, a teoria contratualista traz o absolutismo como solução. Pois ajudaria
a unificar, haveria um poder central e com isso teria um melhor controle sobre as pessoas que
dele faria parte. 
Com base nessas leis, é celebrado o contrato social, uma mútua transferência de direitos, um
ato racional que estabelece a vida em sociedade. 
John Locke e Montesquieu foram grandes opositores ao absolutismo.
”Wherever law ends, tyranny begin.” - John Locke 
(tradução = “Onde quer que a lei termina, a tirania começa.”)
Locke dizia que deve estar tudo em lei. A medida que ultrapasse o limite da lei, teria-se a
tirania, o absolutismo.
Montesquieu, por outro lado, analisava outro aspecto. Dizia que esses desejos são as leis
naturais do homem, como: 
— Desejo de paz, base humana na bondade.
— Sentimento das necessidades, sobretudo na procura por alimentos.
— Atração natural entre os sexos opostos, encanto natural e necessidades recíprocas.
— Desejo de viver em sociedade, resultante do entendimento dos homens de suas próprias
condições e estados perante o mundo.
Com isso, ele traria a condição de vida em sociedade plena, a ponto de satisfazer as
vontades dos indivíduos que compõe a sociedade como também atenderia o interesse
coletivo.
O sentimento de força é consequência das leis naturais, segundo Montesquieu, o que
resulta no chamado estado de guerra.
”Liberdade é o direito de fazer tudo o que as leis permitem” - Montesquieu
Na Revolução Francesa, em 1789, a França estava em caos, em uma revolução de fato, onde
houve uma ruptura do poder que estava estabelecido. Por conta do caos, tiveram que
reinventar um nova Estado, onde saiu a monarquia francesa e entrou a República Francesa.
Nessa entrada da República Francesa, trouxe uma série de sentimentos de proximidade com
outros povos. A Revolução Francesa teve muita influência no processo de independência dos
Estados Unidos. É isso representa uma mudança social considerável.
Houve outra revolução, a Revolução Industrial, porém na Inglaterra. Nessa revolução não
houve um revolucionismo da forma política, mas sim científica. Com a criação do motor à vapor
e do motor à combustão, teve uma modificação muito brusca na estrutura da sociedade. 
Isso em uma evolução dos termos, passou a significar na ordem social e no direito sagrado que
é o contrato social.
O contrato social consiste em ordem social que é um direito sagrado, serve de base para todos
os demais, mas esse direito não provém da natureza, encontrando seu fundamento em
convenções. 
O Iluminismo e Rosseau configuram a retomada de raciocínio de Hobbes.
Rosseau sugeria a criação de uma sociedade que tivesse:
— Soberania do povo;
— Igualdade como um dos pilares da sociedade;
— Consciênciana diferença entre interesses individuais e coletivos.
(Influência direta e imediata sobre a Rev. Francesa (1789)) 
As ideias de Rosseau servem de base para a moderna democracia:
— Predominância da vontade popular. (uma busca pelo interesse coletivo. A maioria se
manifestar, vai direcionar as consequências à maioria.)
— Reconhecimento da liberdade natural. (todos são libertos, esperava-se que não existisse,
por exemplo, escravidão.)
— Busca pela igualdade. (aceitação da maioria, princípio de que todos são iguais.)
— Aceitação da maioria como critério para manisfestação do todo. 
CONCLUSÃO
— A sociedade é resultante de uma necessidade natural do homem, sem excluir a
participação da consciência e das vontades humanas. 
— O contratualismo tem grande relevância prática em geral e, sobretudo, nos aspectos
democráticos atuais.
— Concepção do “homem social”. 
ELEMENTOS CARACTERÍSTICOS DA SOCIEDADE
São aqueles que dentro da doutrina, são entendidos como requisitos para que uma sociedade
seja reconhecida. Esses são os três principais requisitos: 
— Finalidade ou valor social. 
— Manifestações de conjunto ordenadas. 
— O poder social.
— Finalistas: discordam dos deterministas pois entendem que por conta da formação das
sociedades, os mesmos tem que ter a escolha dessa finalidade.
Os finalistas entendem que há uma finalidade social que é escolha do nome, porém é uma
escolha coletiva. O bem comum, portanto, acaba surgindo como a vontade humana, a escolha
humana do individual ao coletivo.
Com o passar do tempo, um bem comum, apenas, acabou não sendo possível já que as
sociedades se tornaram mais complexas, e vários interesses coletivos existiam dentro de uma
própria sociedade.
A sociedade com agrupamento humano, é compreendido que dentro destes agrupamentos
existem outros subgrupos. O bem comum consiste no conjunto de todas as condições de vida
social que consistam e favoreçam o desenvolvimento integral da personalidade humana, e 
tem como finalidade de que todos permaneçam unidos como sociedade.
A vaidade é algo natural do ser humano, seja daqueles que tem mais poder ou daqueles não à
obtém. Essa vaidade, as vezes, pode cegar o entendimento do que seria melhor para a
coletividade, por ter desejos diferentes, por discordâncias, e acaba sendo difícil, nesse sentido,
mante-los unificados. 
Há vários itens que integram o bem comum de um Estado, e esses itens estão atrelados muitas
vezes aos interesses e características de cada sociedade. 
Aquilo que beneficia a sociedade como um todo, define os benefícios que podem ser
compartilhados por várias pessoas, o bem comum é elemento agregador da sociedade. À
maioria é o critério de aceitação.
Indivíduos + bem comum + relações sociais = sociedade complexa
Aristóteles afirmou que o homem é político por natureza, mas somente através da participação
como cidadãos é que os homens podem alcançar o bem comum da comunidade. Isso se dá
através do engajamento ativo com a política.
A base da sociedade é a justiça; o julgamento constitui a ordem da sociedade; ora o
julgamento é a aplicação da justiça. - Aristóteles
A finalidade da sociedade é acolher, proteger, abrigar à todos, mas para que a pessoa estar
sob a proteção da sociedade ela deve seguir alguns regramentos, caso contrário ela estará
sujeito ao banimento.
Existem duas teorias que tratam sobre a respeito disso:
FINALIDADE SOCIAL 
— Deterministas: os deterministas dizem que não há necessidade/possibilidade da escolha de
uma finalidade social, ela é inata da condição daquela sociedade.
Para eles, o homem está submetido, inexoravelmente, a uma série de leis naturais, sujeitas ao
princípio da causalidade. (inexoravelmente = implacavelmente)
Teoria da sociedade natural que fala que o ser humano é um ser que se une naturalmente.
O determinismo é uma teoria na qual diz que a vida está determinada a bens imensuráveis, ou
seja, não há a possibilidade de mudanças de classes sociais.
FINALIDADE SOCIAL 
Maquiavel sustentou que, para se garantir o bem comum, dependeria da existência de
cidadãos virtuosos, ou seja, “cidadãos que estejam dispostos a sacrificar parte da sua
liberdade se esse sacrifício se converter em benefício da comunidade na qual estão inseridos.”
A ambição é uma paixão tão imperiosa no coração humano que, mesmo que galguemos as
mais elevadas posições, nunca nos sentimos satisfeitos. - Maquiavel
Para Rousseau, o bem coletivo era aquilo que a vontade geral dos cidadãos distingue: não a
soma das suas vontades particulares, mas sim das suas diferenças.
Uma sociedade só é democrática quando ninguém for tão rico que possa comprar alguém e
ninguém seja tão pobre que tenha de se vender a alguém. - Rousseau
Bem comum como a preservação e o bem-estar de todos, isto é, aquilo que interessa aos
cidadãos preservar.
A justiça entende como bem comum quando se preenche esses 5 requisitos:
MANIFESTAÇÕES DE CONJUNTO ORDENADAS 
— Finalidade;
— Bondade;
— Participação;
— Comunidade;
— Ordem; 
São requisitos que devem ser retirados dos valores sociais em que determinada sociedade
consome, como eles: regramentos (padrões de conduta), leis, etc.
O equilíbrio portanto é a justiça!
As manifestações de conjunto devem atender a 3 requisitos:
— Reiteração: ser contínuo e buscar para atingir tal finalidade.
— Ordem: se faz através de normas de conduta (leis e regras).
— Adequação: cada grupo humano e a própria sociedade no seu todo devem sempre ter em
conta as exigências e as possibilidades da realidade social.
O PODER SOCIAL 
Dê o poder ao homem, e descobrirá quem ele realmente é. - Maquiavel 
O poder terá uma importância, inclusive para o funcionamento das sociedades. Sem o
exercício da mesma, não tem como uma sociedade continuar aglutinada. “Consiste na
faculdade de alguém impor a sua vontade a outrem.” (além de mandar, alguém deverá
obedecer).
O poder pode ser entendido por duas características: 
— Socialidade: o poder é um fenômeno social.
— Bilateralidade: o poder é sempre a correlação de duas ou mais vontades, havendo uma
que predomina. Para existir, o poder necessita da existência de vontades submetidas.
É possível considerar o poder sob dois aspectos:
SOCIEDADE POLÍTICA 
— Como relação, quandose procede ao isolamento artificial de um fenômeno, para efeito de
análise, verificando-se qual a posição dos que nele intervém.
— Como processo, quando se estuda a dinâmica do poder.
A sociedade política é resultado de uma evolução. 
 Em todas as formas de sociedade política constata-se que o indivíduo nunca está
abandonado a si mesmo ou aos poderes absolutos de comunidade total.
Pertence sempre a um grupo (quase sempre) familiar que se integrando todo social - “nenhum
homem é uma ilha”. 
Toda sociedade política é uma sociedade composta de agrupamentos reunidos entre si e
subordinados ao poder que se constitui acima desse círculos sociais menores, unificando-os
na persecução do bem comum.
 A sociedade política é um conjunto de famílias e de outros grupos organizados juridicamente,
sob a direção de uma autoridade central suprema.
Todas as sociedades do mundo estão sujeitas aos três elementos abordados anteriormente:
finalidade social, manifestações de conjunto e o poder social.
 
Então, movimentos sociais com grande influência no surgimento e desaparecimento da
sociedades:
Sociedade é a união moral e permanente de várias pessoas em vista de um fim comum. São
suas causas:
Embora o poder não seja puramente jurídico, ele age concomitantemente com o direito,
buscando uma coincidência entre os objetivos de ambos. Desenvolveu-se uma técnica do
poder, que o torna despersonalizado (poder do grupo, poder do sistema), ao mesmo tempo em
que busca meios sutis de atuação, colocando a coação como forma extrema. 
— Bem comum das pessoas reunidas política ou civilmente: é a primeira das causas, a causa
final. 
— Pessoas ou indivíduos racionais: reunião de pessoas (é só pessoas) forma a sociedade. É a
causa material.
— União moral e permanente: resultante da prática de atos racionais e livre.Sem a
colaboração voluntária dos sócios não haverá sociedade. É a causa formal.
— Processo de integração social: evolução natural das sociedades primitivas.
— Movimentos de diferenciação: à medida que se tornam complexas, com grupos buscando
formar grupos à parte.
— Movimentos de coordenação: esses grupos à parte ainda necessitam do todo social para
sua subsistência.
PLURALIDADE DAS SOCIEDADES 
Todas as sociedades de fins gerais são o que aprendemos como sociedades políticas, em
virtude, não ficarem presas a um único objeto e integrar todas as atividades sociais que
acontece em seu âmbito. 
ORIGENS DO ESTADO 
 Duas considerações a respeito da formação dos Estados: originária e derivada. 
 No século XVII, surge Estado indicando sociedade política, o que passou a ser ponto passivo
entre os doutrinadores. Ainda assim para ser considerado Estado, o grupamento humano, a
sociedade política deveria ser dotada de características definidas: autoridade superior e
regras estabelecidas de convivência entre os seus membros.
 
São os três principais teorias sobre o ponto de vista do aparecimento do elemento Estado: 
— O Estado, assim como a sociedade sempre existiu.
(defensores dessa tese enunciam: “O Estado princípio organizador e unificador em toda
organização social da Humanidade, por isso, deve ser considerado onipresente na
sociedade“. 
— A sociedades humanas existiram sem Estado durante algum período, até unificação de
determinado bem social, objetivo social.
- A última corrente é a que entende que fala que é Estado possa ser admitido, ele deve
preencher requisitos específicos, então como a prática da soberania.
— Cada família primitiva se ampliou e deu origem a um Estado. Núcleo social fundamental: a
família.
Criação contratualista, os mesmos que defendem a criação da sociedade de maneira
contratual são os que acompanham o raciocínio em relação à sociedade e sua formação. 
 São duas formas de deliberação dos estados: por fracionamento e pela união. 
— Formação originária dos Estado: a partir de grupamentos humanos ainda não integrados
em qualquer Estado. As duas principais teorias sua espontânea (natural) e a contratualista.
— Formação derivada dos Estados: formação de novos Estados a partir de outros
preexistentes. 
Origem familiar ou patriarcal. 
Estado formado “naturalmente”, sem ter sido um ato voluntário.
FORMAÇÃO DO ESTADO
FORMAÇÃO ORIGINÁRIA NATURAL 
Origem em atos de força ou conquista.
— Estado oriundo de ações entre dominantes e dominados, vencedores e vencidos, que
gerou a dominação pelos primeiros.
Origem em causa econômicas ou pratimoniais
— Platão, “Diálogos”, Livro II de “A República”, ele enuncia: “O Estado nasce das
necessidades dos homens.“ Engels e Marx estudaram a influência dos fatores econômicos
são integrantes do que concordam com essa tese.
Origem no desenvolvimento interno social 
— Não haveria influência de fatores externos à sociedade para a formação do Estado. É o
próprio desenvolvimento espontâneo da sociedade que dá origem ao estado. 
FORMAÇÃO ORIGINÁRIA CONTRATUAL 
Formação derivada por fracionamento
— Uma parte do território de um Estado se desmembra e passa a constituir um novo Estado. 
Formação derivada por união 
— Adoção uma Lei Maior, uma Carta comum, desaparecendo ambos os Estados
preexistentes no momento da adesão.
Criação de novos Estados por formas atípicas ou imprevisíveis em virtude de motivos
excepcionais. Exemplos:
— Alemanha, 1945. República democrática Alemã - Alemanha Oriental; República Federal 
Alemã - Alemanha Ocidental.
— Alemanha, 1989. Reunificação da Alemanha, desaparecimento da República Democrática e
ressurgimento de um Estado Alemão único. (Queda do muro de Berlim)
— Vaticano, 1929. O Tratado de Latrão. É um estado eclesiástico sacerdotal-monárquico,
governado pelo bispo de Roma, o Papa.
— Estado de Israel, 1948. Em novembro de 1947, as Nações Unidas recomendaram a
participação da Palestina em um Estado judeu, no Estado árabe e uma administração direta
das Nações Unidas sobre Jerusalém.
LINHA DO TEMPO 
Pré-história (de 9000 a.C até 3000 a.C)
— Início: Homem de Cro-Magnon; pinturas rupestres. 
Término: primeiras cidades com a estrutura considerada complexa na Europa; Construção
das pirâmides, no Egito, África.
Pinturas Rupestres: Considerada a expressão artística mais antiga da humanidade, a arte
rupestre é realizada em cavernas, grutas ou ao ar livre. 
Homem Cro-Magnon: foi o nome dado aos vestígios fósseis de humanos (Homo sapiens)
encontrado em um abrigo de pedra no sítio arqueológico em Les Eyzes, sudeste francês, no
ano de 1868.
Antiguidade (de 3000 a.C. até 476)
—Término: queda do Império Romano no Ocidente. Meados do século IV d.C., em razão da
série de problemas que desde o século III o assolada, como as invasões bárbaras, a crise
econômica e a disputa de poder. 
Outro fenômeno que ganhou proporção grandiosa em meio à crise do Império foi ascensão
do cristianismo. Eles são os passaram a crescer numericamente. Esse fato levou o imperador
Constantino - que transferiu a sede do Império Romano para Bizâncio - a instituir o
cristianismo como religião principal do Império Romano, tendo ele próprio se convertido.
Idade Média (de 476 até 1453) 
—Término: Queda de Constantinopla, Império Romano do Oriente. Tomada pelos turcos atual
Istambul foi o último resquício do Império Romano na história da humanidade. 
Idade Moderna (de 1453 até 1789) 
—Término: advento da Revolução Francesa; Revolução Industrial. Evolução social mundial
com as consequências das grandes navegações e descobertas. 
Idade Contemporânea (de 1789 até os dias de hoje) 
— Panorama: Amplo número de eventos mundiais nesse período. Estudiosos propensos a
alterar tal divisão por conta disso. 
ESTADO ANTIGO 
— Estado oriental ou teocrático;
— Egito, Pérsia, Babilônia e outros;
— Natureza unitária;
— Estreita relação entre o Estado e a Divindade;
— Despotismo.
Também conhecido como oriental ou teocrático. São os impériosSão os impérios da
antiguidade: Egito, Pérsia, Babilônia, entre outros, fixados na região oriental ou do
Mediterrâneo.
Eram de natureza unitária, fatores como família, religião, Estadone economia estão
englobados no todo, muitas vezes confuso.
Religiosidade (teocrática) influencia marcante no estado e na sociedade. Estreita relação
entre o Estado e a Divindade. Despotismo como característica primordial.
Não havia de fato um Estado único, englobando toda civilização helênica. As polis, Atenas,
Esparta, Tebas, entre outras, tinham governo e leis próprias. Eram autarquias. A união
ocorria de forma pontual, mas a paz reinando entre as polis dava ensejo ao Estado único. 
A Liberdade Política estava condicionada restrições à liberdade individual. Distinção exata
entre o público e o privado, com escritura.
Noções de democracia, a democracia ateniense. Os cidadãos, e apenas eles que exerciam
seu direito de escolha, ou seja, votavam. Faixa restrita da população.
CARACTERÍSTICAS DAS POLIS: 
ESTADO GREGO 
— Contavam com autonomia e administravam o poder;
— Eram autossuficientes (política, social e economicamente); 
— Tinham leis e organizações sociais próprias;
— Proporcionaram o surgimento da propriedade privada;
— Possuíam grande complexidade social.
— Não havia um Estado único;
— As polis tinha governo e leis próprias;
— União ocorria de forma pontual;
— Paz entre as polis dava ensejo ao Estado único;
— Liberdade política ligada à liberdade individual; 
— Distinção exata entre o público e o privado. 
ESTADO ROMANO 
São as fases de Roma: união das tribos, reino, República e Império. Socialmente
características básicas de uma polis grega, desde sua unificação até a morte de Justiniano -
de 756 a.C. até 565 da era cristã. 
A cidadania romana desde os primórdios contava com diversidade de grupos sociais e
costumes, características próprias de um povo conquistador. Patrícios e plebeus,
originalmente. Os patrícios, com a evolução, acenderam a povo.
As instruções políticas romana: o Senado, ou Consulado, o povo, as magistraturas.Retrato
traçado pelo Direito Romano.
O processo de declínio do Império Romano do Ocidente começou em meados do século IV
d.C., sobretudo em razão da série de problemas que desde o século III assolava, como as
invasões bárbaras, a crise econômica e a disputa de militares pelo poder. 
— Cidadania romana com diversidade de grupos sociais e costumes; 
— Patrícios e plebeus. Patrícios a povo;
— Instituições políticas: o Senado, o Consulado, o povo, as magistraturas;
— Retrato traçado pelo direito romano;
ESTADO MEDIEVAL 
 Época considerada “a noite negra da história da humanidade“. 
PRINCIPAIS ELEMENTOS ERAM:
CRISTIANISMO NA IDADE MÉDIA
INVASÕES BÁRBARAS
Estabelecida em uma sociedade marcada pelo pensamento religioso, a Igreja esteve nos
mais diferentes extratos da sociedade medieval.
A própria organização da sociedade medieval (dividida em Clero, Nobreza e Servos) era um
reflexo da santíssima trindade.
A vida terrena era desprezada em relação aos benefícios a serem alcançados pela vido nos
céus. Muitos dos costumes dessa época, então, estavam influenciados pelo dilema da vida
após a morte.
Além de se destacar pela sua presença no campo das ideias, a Igreja também alcançou
grande poder material. Durante a Idade Média ela passou a controlar grande parte dos
territórios feudais, se transformando em importante chave na manutenção e nas decisões
do poder.
A própria exigência do celibato* foi importante mecanismo para que a Igreja conservasse ou
seu patrimônio.
O crescimento do poder material da Igreja chegou a causar reações dentro da própria
instituição.
*O celibato é a opção de vida escolhi/da por pessoas de ambos os sexos que decidem sem
unir-se em matrimônio ou relacionamentos uns com os outros.*
Os bárbaros recebiam essa denominação, de origem grega, pois os gregos não entendiam a
língua dos povos do norte, o que deu origem à palavra bárbaro, que passou designar o
estrangeiro.
Em latim, eram os barburus, o que explica que, para os romanos, eram os povos que não
falavam latim, não seguiam as leis romanas e também não participavam de sua civilização.
Desde a época de César que os romanos tinham conhecimento da existência desses povos.
Eles eram organizadores em clãs e desconheciam uma instituição estatal como a romana,
suas leis eram baseadas na tradição, sendo transmitidas oralmente, e não de forma escrita;
além de se dedicarem ao pastoreio e à agricultura. Eram povos guerreiros, o que garantiu a
eles a fama de serem violentos e cruéis, apesar dos romanos utilizarem dos mesmos
expedientes contra os povos que dominavam.
Algumas das tribos da fronteira foram consideradas como federadas ao Império após a
consolidação de práticas comerciais, principalmente a troca de escravos germânicos por
artigos de luxo que os chefes das tribos bárbaras admiravam.
A partir do século IV, as invasões dos povos bárbaros no Império Romano intensificaram-se.
o principal motivo era a pressão que essas tribos vinham recebendo do oriente, com os
avanços dos hunos para o Ocidente, saqueando e desgastando as tribos que encontravam
pelo caminho.
Os hunos fizeram com que os germanos adentrassem as fronteiras romanas, agindo também
com violência contra os civilizados.
FEUDALISMO
Os principais povos germânicos que invadiram o Império Romano foram os hérulos,
vândalos, os visigodos, os ostrogodos, os francos, os Lombardia e os anglo-saxões.
Eles conseguiram alcançar a cidade de Roma, saqueando a cidade e buscando destruí-la.
Em 476, o líder dos hérulos, Odoacro, comandou a invasão e saquede Roma, destronando o
último Imperador romano Rômulo Augusto. Odoacro enviou as insígnias imperiais à capital
do Império Romano do Oriente. Constantinopla, decretando o fim do Império Romano no
Ocidente.
A população já havia abandonado as cidades e se instalado na zona rural em busca de
proteção, desintegrando a conformação urbana que havia no Império romano.
Os bárbaros constituíram ainda inúmeros reinos no território antes controlado pelos
romanos, iniciando o processo de configuração política que iria caracterizar a sociedade
medieval. 
O feudalismo foi um sistema social e político que se desenvolveu na Europa no período
conhecido como Idade Média. É provável que tenha começado após o reino de Carlos
Magno (742 - 814) líder do Império Romano. 
Após sua morte, o império fragmentou-se, uma vez que não foi substituído por nenhum
outro governo centralizado.
As pessoas passaram a viver em unidades locais menores, os reinos.
Enfrentavam ataques de vikings e de outros povos, até mesmo de reinos vizinhos. As pessoas
estabeleciam relacionamentos dentro de suas unidades que lhes permitiam viver em relativa
paz. Para proteger-se, os senhores das terras locais construíam castelos. Eles contavam,
também, com guerreiros, chamados cavaleiros. 
Um senhor e seus cavaleiros selavam um pacto, prestando juramentos de lealdade. A cada
cavaleiro, também conhecido como vassalo, o senhor concedia um pedaço de terra,
chamado feudo. Em troca, os vassalos comprometiam-se a servir militarmente ao senhor
sempre que ele pedisse. 
Os camponeses ocupavam a posição mais baixa na sociedade feudal, trabalhando na terra
e prestando outros serviços para os senhores e vassalos.
Os servos da gleba eram camponeses que viviam próximo ao castelo do senhor.
Não eram escravos, mas também não eram livres para sair dali. Eles deviam ao senhor
trabalho e alimentos. Em troca, recebiam proteção contra ataques externos.
O feudalismo surgiu em tempos de violência e desordem. O novo sistema trouxe segurança
e ordem, permitindo que as pessoas viajassem e que o comércio se desenvolvesse.
Com o tempo, os vassalos passaram a pagar aluguel a seus senhores, em vez de prestar
serviços militares a eles. Muitos senhores passaram a contratar soldados profissionais,
pagos em dinheiro, em vez de depender dos cavaleiros.
No século XIV (1300) o feudalismo já havia desaparecido quase por completo. Os europeus
criaram novas formas de governo, não baseadas no feudo. 
A monarquia, o governo centralizado exercido por reis fortaleceu-se. 
As Cruzadas 
Entretanto, alguns vestígios do feudalismo continuaram presentes na Europa por centenas
de anos. Na França, os camponeses continuaram a dever serviços aos latifundiários até a
Revolução Francesa, que começou em 1789. Na Rússia, os servos só conquistaram sua
liberdade em 1861.
Tropas ocidentais enviadas à Palestina para recuperarem a liberdade de acesso dos
cristãos à Jerusalém. Foram 12 expedições, de 1096 à 1272.
Iniciou logo após o domínio dos turcos sobre esta região considerada sagrada para os
cristãos. Os turcos passaram impedir ferozmente a peregrinação dos europeus, através da
captura e do assassinato dos que visitavam o local unicamente pela fé.
Em 1095, um grande número de fiéis foram convocados para lutarem pela causa. Muitos
camponeses foram a combate pela promessa de que receberiam reconhecimento espiritual
e recompensas da Igreja. Contudo, esta primeira batalha fracassou e muitos perderam suas
vidas em combate.
Após a Primeira Cruzada, foi criada a Ordem dos Cavaleiros Templários que tiveram
importante participação militar nos combates das seguintes Cruzadas.
A relação dos dois continentes ficava cada vez mais desgastada devido à violência e a
ambição desenfreada que havia tomado conta dos cruzados, e, sobre isso, o clero católico
nada podia fazer para controlar a situação.
Embora não tenham sido bem sucedidas, a ponto de até crianças teriam feito parte e
morrido por este tipo de luta, estes combates atraíram reis como Ricardo I, também
chamado de Ricardo coração de leão. 
Proporcionaram também o renascimento do comércio na Europa. Muitos cavaleiros, ao
retornaram aos Oriente, saqueavam cidades e montavam pequenas feiras nas rotas
comerciais.
Houve, portanto, um importante reaquecimento da economia no Ocidente. Estes guerreiros
inseriram também novos conhecimentos, originários do Oriente, na Europa.
A expressão “Cruzada“ não era conhecida nem mesmo foi usada durante o período dos
conflitos.
— No Cristianismo,base da aspiração à universalidade. Estimulação pela afirmação do
Império como unidade política. Busca pelo Império da Cristandade; 
— Pluralidade de ordens culminava em choque entre o chefe da Igreja e os impérios.
Dessa queda de braço que resulta em supremacia absoluta dos monarcas. Queda do
Poder Cristão;
— As invasões dos bárbaros, no século III até o século VI, foram fator de grave pertubação
e grandes alterações na ordem até então estabelecida;
— A influência do feudalismo na vida social depende da propriedade ou da posse da
terra, desenvolvimento de um sistema administrativo e organização militar ligados
diretamente à situação patrimonial;
— Aspiração de unidade em um cenário de pluralidade de poderes menores, sem
hierarquia definida. Multiplicidade de ordens jurídicas (ordens imperial, eclesiástica, de
direitos de monarquias inferiores, de ordenações dos feudos e regras estabelecidas pelas
corporações de ofícios; 
Nasceu no século XV, com o desenvolvimento do capitalismo mercantil registrado em
Portugal, na França, Inglaterra e Espanha. Nas quatro nações, o Estado Moderno surge a
partir da segunda metade do século XV e, posteriormente, observa-se seu surgimento
também na Itália.
O Estado Moderno surge a partir da crise no Feudalismo. No modelo feudal, não havia
estados nacionais centralizados. Os senhores feudais é quem exercia os poderes políticos
sobre seus domínios, sem ter que responder a um poder central estabelecido.
Cada feudo tinha a própria autonomia política. Igualmente poderia estar submisso a um
reino maior, como era o caso do Sacro Império Romano Germânico, o soberano inglês é o
Papa.
O poder dos senhores feudais era partilhado com o governo das cidades medievais
autônomas, que eram conhecidas por comunas. Estas tinham autonomia pararegulamentar
o comércio, estabelecer impostos, garantir a liberdade dos cidadãos e controlar os
processos judiciais.
A partir dos séculos XIV e a primeira metade do XV passa a ocorrer a crise do sistema feudal
em consequência das revoltas sociais dos camponeses e da evolução do comércio na
Europa.
 
A burguesia passa a exigir elementos que garantissem o desenvolvimento do comércio,
como um governo estável, leis e taxas unificadas. Os burgueses também protestavam contra
os elevados impostos sobre as mercadorias e a diversidade de moedas.
O Estado Moderno é fruto de um processo de três séculos para se estabelecer. A primeira
fase dele é o absolutismo monárquico.
Por meio da centralização do poder na monarquia, começa a ser desenvolvido o exército
nacional, a estrutura jurídica única e a sistematização da cobrança de impostos. Permite,
ainda, a formação da infraestrutura que granate a máquina pública e cria as condições
para o surgimento do corpo burocrático.
A Paz de Westfália (1648) foi fenômeno resultante de constantes confrontos na Europa.
Consiste em tratados cujos termos ajudaram a estabelecer conceitos nas relações
internacionais que perduram até os dias de hoje. O principal conceito que surgiu foi o da
soberania de cada reino 
— Permanente instabilidade política, econômica e social. 
A burguesia tem como principal característica possuir todo o sistema econômico da sua
época, sendo ela alimentadora das outras classes sociais. Além do papel econômico, a
burguesia tinha um papel social na formação de costumes, já que substituiu o papel antes
ocupado pelo feudalismo.
O Estado Moderno surgiu a partir da união dos diversos feudos existentes no continente
europeu.
A formação do Estado Moderno é dividida em quatro fases: 
ESTADO MEDIEVAL 
— Estado Moderno;
— Estado Liberal;
— Crise no Estado Liberal;
— Estado Democrático Liberal.
A Paz de Westfália é frequentemente apontada como o marco da diplomacia moderna, pois
deu início ao sistema moderno do Estado, estabelecendo seus princípios, destacando-se:
— Soberania;
— Igualdade jurídica entre os Estados; 
— Territorialidade;
— Não intervenção.
Primeira vez em que se reconheceu a soberania de cada um dos Estados envolvidos.
As guerras posteriores ao acordo, não tiveram mais como causa principal a religião, mas
giravam em torno de questões de Estado.
Isto permitiu potências católicas e protestantes pudessem se aliar, provocando grandes
inflexões no alinhamento dos países europeus. 
— Um só poder;
— Um só exército;
— Autoridade real para o território;
— Administração e justiça unificadas;
— Criação do sistema burocrático;
— Paz de Westfália e SOBERANIA.
Características gerais de cada Estado

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