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FICHAMENTO

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
ESCOLA DE ENFERMAGEM
ENFA09 – CUIDADOS PALIATIVOS E TANATOLOGIA
PROF. MARIA TERESA MARIOTTI
ALUNA – MARIA ANTÔNIA G. DE S. SANTOS
FICHAMENTO DE LEITURA
TEXTO 1
TÍTULO: “Morte Moderna” e “Morte Contemporânea”: Formas Distintas e Contemporâneas de Expropriação
AUTOR: MAUÉS, Raymundo Heraldo
DOI: https://doi.org/10.1590/S0103-73312006000200011
PALAVRAS CHAVES (EM INGLÊS): Não foram utilizadas
OBJETIVO: Discutir o surgimento de novas modalidades de morte e as mudanças necessárias no morrer através da história, através da resenha do livro “Em busca da boa morte: antropologia dos cuidados paliativos” de Rachel Aisengart Menezes;
RESUMO:
Neste artigo, Maués, por meio da análise crítica do livro de Rachel Aisengart Menezes, destaca as diferentes formas como a morte tem se transformado na modernidade e na contemporaneidade. Para isso, o autor traça comparações entre a “morte moderna” e a “morte contemporânea”. A primeira é geralmente usada para se referir ao modo em que a morte se dá no ambiente hospitalar, de forma fria e isolada, marcada pela negação da morte e pelo prolongamento da vida a todo custo, a “morte usurpada”; a segunda é caracterizada pela aceitação da morte como uma parte natural da vida, além de trazer a construção do modelo da “boa morte” e sua proposta de entregar ao doente a assistência voltada a cuidar e aplacar a dor. A morte contemporânea surgiu, nesse sentido, contrapondo a prática médica institucionalizada e curativa, na qual o doente não participa da tomada de decisões a respeito de sua vida e morte.
Maués ainda aborda o paralelo feito por Menezes em seu livro, entre nascimento e morte e a ideia em que se baseia de viagem e a preparação, tanto para a vida quanto para a morte. Além disso, discute a respeito da influência religiosa nos cuidados paliativos e na morte contemporânea. Através do trabalho com os doentes, os fundadores da teoria dos cuidados paliativos acreditavam em sua salvação. Além disso, devido a suas concepções religiosas e culturais, os médicos, principalmente os paliativistas, confundem prescrições fundamentadas na ciência com normas que pertencem a sua própria cultura.
	MÉTODO
	Não foi apontado
	PARTICIPANTES
	Não foram utilizados
	CRITÉRIO PARA INCLUSÃO
	Não foram utilizados
	CRITÉRIO PARA EXCLUSÃO
	Não foram utilizados
	INTERVENÇÃO/ INSTRUMENTOS E OU TÉCNICAS DE COLETA
	Não foram utilizados
	ANÁLISE DOS DADOS (VARIÁVEIS UTILIZADAS)
	Não foram utilizados
RESULTADO E DISCUSSÃO: A resenha não menciona resultados e discussões;
CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES PARA A PRÁTICA:
Em conclusão, nossa relação com a morte sofreu impactos significativos com a proposta de se oferecer uma assistência voltada a cuidar e aplacar o sofrimento. A morte não é mais vista apenas de modo biomédico e tecnicista. Nesse sentido, para que se possa continuar a levar esse novo conceito para a prática da saúde em hospitais, clínicas e ambulatórios, bem como para o ensino nas universidades de saúde, é necessário que se compreenda que o modelo de assistência paliativa precisa de um reformulação do poder médico e de sua função no enfrentamento da morte. O trabalho do médico com o paciente terminal vai além de lutar incansavelmente por uma cura, aqui ele serve como intermédio para alívio da dor e oferta da “boa morte”.
TEXTO 2
TÍTULO: A construção da “boa morte” em diferentes etapas da vida: reflexões em torno do ideário paliativista para adultos e crianças
AUTORES: MENEZES, Rachel Aisengart; BARBOSA, Patricia de Castro 
DOI: https://doi.org/10.1590/S1413-81232013000900020
PALAVRAS CHAVES (EM INGLÊS): Palliative care, Life/death, Adult/child
OBJETIVO: O artigo tem como objetivo discutir os Cuidados Paliativos como uma abordagem para uma "boa morte" de adultos e crianças que foram diagnosticados como "fora de possibilidades terapêuticas de cura" através de comparações entre os aspectos utilizados em ambas as situações
RESUMO:
De modo geral, o artigo apresenta uma profunda reflexão sobre os cuidados paliativos nas diferentes fases da vida trazendo importantes contribuições para o campo da saúde e do cuidado. As autoras discutem a crise da morte na sociedade ocidental contemporânea, que se deu pela administração da morte pelo sistema médico, que é responsável por prolongar a vida e reduzir as taxas de mortalidade. Em contraposição a isso, surgiu a ideia dos cuidados paliativos, que enfatizam o direito do indivíduo à autonomia, manutenção da identidade pessoal e dignidade na morte. As autoras analisam a ideia do cuidado paliativo para adultos e crianças, buscando compreender como se dá a construção de uma "boa morte" nas diferentes fases da vida, discutindo as especificidades em cada etapa, enfatizando os aspectos biopsicossociais que precisam ser considerados em cada caso individual. Também se discute a importância da abordagem multidisciplinar em cuidados paliativos, bem como a relevância das dimensões culturais e sociais na construção de uma "boa morte".
	MÉTODO
	Investigação documental e pesquisa qualitativa;
	PARTICIPANTES
	Não foram utilizados
	CRITÉRIO PARA INCLUSÃO
	Não foram utilizados
	CRITÉRIO PARA EXCLUSÃO
	Não foram utilizados
	INTERVENÇÃO/ INSTRUMENTOS E OU TÉCNICAS DE COLETA
	Livros-texto, manuais de Cuidados Paliativos, exame de artigos de militantes da causa e produção analítica sobre a produção da “boa morte”. Além disso, também foram feitas visitas a unidades públicas de cuidados paliativos e congressos;
	ANÁLISE DOS DADOS (VARIÁVEIS UTILIZADAS)
	Não foram utilizados
RESULTADO E DISCUSSÃO:
As autoras começam discutindo a crise da morte na sociedade ocidental contemporânea, causada pelo isolamento do processo de morrer da sociedade e como o avanço da tecnologia médica levou a uma administração da morte em que o sistema médico é responsável por prolongar a vida e reduzir as taxas de mortalidade. Nesse sentido, a ideia dos cuidados paliativos surge como contraposição a esse sistema, enfatizando o direito do indivíduo à autonomia, manutenção da identidade pessoal e dignidade na morte.
O artigo analisa em seguida, a ideia do cuidado paliativo para adultos e crianças, buscando compreender como se dá a construção de uma "boa morte" nas diferentes fases da vida, discutindo as especificidades em cada etapa, enfatizando os aspectos biopsicossociais que precisam ser considerados em cada caso individual, adultos e crianças Enquanto a ideia do "resgate das pendências" é importante para adultos, permitindo a resolução de conflitos e problemas antes da morte, essa concepção não se aplica a crianças, uma vez que elas ainda não tiveram tempo para desenvolver tais pendências. Em vez disso, na assistência paliativa pediátrica, a ênfase é dada à expressão dos desejos da criança, com a equipe e os pais trabalhando para torná-los realidade. O texto também aborda a questão da participação da criança no processo de tomada de decisões no final da vida, destacando que apenas crianças com desenvolvimento cognitivo e emocional suficiente são consideradas autônomas e incluídas na tomada de decisões compartilhadas.
CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES PARA A PRÁTICA:
Como conclusão, pode-se observar a importância da abordagem multidisciplinar em cuidados paliativos e como é importante para os profissionais de saúde levarem em conta não apenas as necessidades individuais do paciente, mas também as dimensões culturais e sociais que permeiam o processo de morrer.
TEXTO 3
TÍTULO: Tabu da Morte
AUTOR: OIGMAN, Gabriela
DOI: https://doi.org/10.1590/S0102-311X2007000900034
PALAVRAS CHAVES (EM INGLÊS): Não foram utilizadas
OBJETIVO: O objetivo do artigo é refletir sobre o livro do autor José Carlos Rodrigues, “Tabu da Morte”, baseado em questões muito abordadas na sociedade brasileira contemporânea: a vida e a morte.
RESUMO:
Gabriela Oigman em seu artigo, analisa como o livro de José Carlos Rodrigues tornou-se um clássico ao abordar o tema da morte como forma de representação social e as tentativas de bani-la e afastá-la da vida e como isso afeta as práticas de cuidado aos pacientesterminais nos leitos de hospitais. A autora aborda a ideia de que a morte se tornou um tema tabu na sociedade ocidental moderna, e que isso se reflete em uma série de práticas de negação e ocultamento do processo de morrer, e que o poder age de forma coerente ao perpetuar essa ideia, pois entende que a existência da morte é o que impulsiona o homem a buscar a liberdade e a agir sem esperar.
O artigo discute como a cultura do tabu da morte influencia a forma como os profissionais de saúde lidam com os pacientes em fim de vida, muitas vezes priorizando a tentativa de prolongar a vida a qualquer custo, em detrimento do cuidado e do conforto do paciente. Também apresenta uma revisão bibliográfica sobre as concepções de morte e morrer em diferentes culturas ao longo da história, e como essas concepções foram mudando ao longo do tempo.
	MÉTODO
	Não foi apontado
	PARTICIPANTES
	Não foram utilizados
	CRITÉRIO PARA INCLUSÃO
	Não foram utilizados
	CRITÉRIO PARA EXCLUSÃO
	Não foram utilizados
	INTERVENÇÃO/ INSTRUMENTOS E OU TÉCNICAS DE COLETA
	Não foram utilizados
	ANÁLISE DOS DADOS (VARIÁVEIS UTILIZADAS)
	Não foram utilizados
RESULTADO E DISCUSSÃO: A resenha não menciona resultados e discussões;
CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES PARA A PRÁTICA:
É urgente uma discussão sobre os limites da vida e a quem os pertence e, para isso, é necessário que use na pratica a noção dos cuidados paliativos e que, entre profissionais e estudantes da saúde, apresente-se uma nova representação social do morrer para estes possam passá-lo para a população que necessita desse artifício. Atualizam-se assim os estudos sobre a morte, construindo-se para ela, um novo modelo
TEXTO 4
TÍTULO: Tempo e indivíduo no mundo contemporâneo: o sentido da morte
AUTOR: AUGUSTO, Maria Helena Oliva
DOI: https://doi.org/10.1590/S1678-51771994000100012
PALAVRAS CHAVES (EM INGLÊS): Death and dying. Time perception. Society. Individuality
OBJETIVO: Este texto tem como objetivo refletir sobre o sentido que a morte adquire na sociedade contemporânea e discutir o significado que as pessoas atribuem à vida
RESUMO:
O texto de Maria Helena Oliva Augusto discute a relação entre o tempo e o indivíduo na sociedade contemporânea e como isso afeta a percepção da morte. A autora argumenta que a aceleração do tempo, a fragmentação da experiência e a perda de sentido das tradições e valores levaram a uma desvalorização da morte na sociedade contemporânea. Ela também aborda como a medicalização da morte e a tendência de negar a morte como parte natural da vida contribuem para uma percepção distorcida e desumanizada da morte. A autora defende a importância de reconhecer a finitude humana e de se pensar em maneiras de encarar a morte de forma mais significativa e integrada à vida.
	MÉTODO
	Não foi apontado
	PARTICIPANTES
	Não foram utilizados
	CRITÉRIO PARA INCLUSÃO
	Não foram utilizados
	CRITÉRIO PARA EXCLUSÃO
	Não foram utilizados
	INTERVENÇÃO/ INSTRUMENTOS E OU TÉCNICAS DE COLETA
	Não foram utilizados
	ANÁLISE DOS DADOS (VARIÁVEIS UTILIZADAS)
	Não foram utilizados
RESULTADO E DISCUSSÃO: O artigo não menciona resultados e discussões
CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES PARA A PRÁTICA:
Para encontrar um caminho de reconstrução de significados na vida e na morte, bem como a falta de individualidade e sentido na vida social, é necessário o redimensionamento do tempo presente, que envolve a redescoberta do futuro, uma nova relação com a tradição e com a morte, e um enfrentamento diferente do tempo pelos indivíduos. É necessária uma luta pelo tempo no campo político e uma gestão do tempo pessoal para recusar os mecanismos consumidores de tempo. Nesse sentido, a relação com a tradição é importante para a criação de novos valores, principalmente no campo da saúde, quando tratamos da morte e a relação de seus profissionais e seus valores.
TEXTO 5
TÍTULO: Profissionais de saúde e a morte: emoções e formas de gestão
AUTOR: MENEZES, Rachel Aisengart
DOI: Não encontrado
PALAVRAS CHAVES (EM INGLÊS): Emotions. Suffering. Death. Decision-making;
OBJETIVO: Esse artigo tem como objetivo discutir o enfrentamento dos hospitais e profissionais de saúde em relação a morte através do estudo dos comportamentos, das crenças e outras características daquela comunidade
RESUMO:
O artigo discute as dimensões das relações sociais envolvidas no processo de morrer no hospital e como os profissionais de saúde gerenciam suas emoções diante da morte e do sofrimento dos pacientes. O estudo foi realizado em duas unidades hospitalares públicas, um Centro de Tratamento Intensivo (CTI) e um hospital de Cuidados Paliativos (CP), que apresentam diferentes formas de assistência, espaço e valorização da expressão dos sentimentos. A análise se concentra nos modos como as equipes gerenciam as emoções e nos discursos produzidos sobre o contato com o sofrimento, a morte e os sentimentos dos atores envolvidos.
	MÉTODO
	Não foi apontado
	PARTICIPANTES
	Não foram utilizados
	CRITÉRIO PARA INCLUSÃO
	Não foram utilizados
	CRITÉRIO PARA EXCLUSÃO
	Não foram utilizados
	INTERVENÇÃO/ INSTRUMENTOS E OU TÉCNICAS DE COLETA
	Observação participante, complementada por entrevistas semiestruturadas;
	ANÁLISE DOS DADOS (VARIÁVEIS UTILIZADAS)
	Não foram apontadas
RESULTADO E DISCUSSÃO: Não foram utilizados
CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES PARA A PRÁTICA:
Em suma, o artigo enfatiza a importância da compreensão e análise das emoções dos profissionais de saúde frente à morte e ao sofrimento, destacando que esses sentimentos não são apenas individuais, mas também são construídos socialmente. É fundamental que haja espaço para reflexão e discussão acerca dessas questões nos contextos de trabalho, a fim de que se possa oferecer um atendimento mais humanizado e adequado aos pacientes e familiares. Além disso, é necessário que os profissionais de saúde recebam suporte e treinamento para lidar com essas situações de forma mais assertiva e menos traumática, contribuindo para a qualidade do cuidado e prevenção do burnout.
TEXTO 6
TÍTULO: Profissionais de saúde e o processo de morte e morrer dos pacientes: uma revisão integrativa
AUTORES: PERBONI, Jéssica Siqueira; ZILLI, Francielly; OLIVEIRA, Stefanie Griebeler 
DOI: 10.5294/pebi.2018.22.2.7
PALAVRAS CHAVES (EM INGLÊS): Health personnel; physicians; nursing, team; death; die; thanatology;
OBJETIVO: Conhecer a produção científica sobre a relação dos profissionais de saúde e a morte dos pacientes;
RESUMO:
O artigo faz um levantamento a ausência de debates sobre a morte e o morrer na formação acadêmica dos profissionais de saúde, gerando sentimentos negativos e despreparo para lidar com situações de fim de vida. Além disso, a sociedade contemporânea tende a evitar discutir a morte, o que contribui para torná-la um assunto tabu. Nesse sentido, o artigo se apresenta como uma revisão integrativa de literatura que utilizou a análise por aproximação temática e objetiva conhecer a produção cientifica sobre a relação dos profissionais de saúde com a morte dos pacientes.
	MÉTODO
	Revisão integrativa de literatura que utilizou a análise por aproximação temática
	PARTICIPANTES
	Enfermeiros/equipe de enfermagem, médicos, fisioterapeutas, psicólogos, assistentes sociais e parteiras
	CRITÉRIO PARA INCLUSÃO
	Artigos publicados nos últimos cinco anos, pesquisa com humanos, artigos de acesso aberto, artigos em inglês, português e espanhol
	CRITÉRIO PARA EXCLUSÃO
	Artigos de revisão, artigos que não estavam relacionados ao tema, teses, dissertações e livros
	INTERVENÇÃO/ INSTRUMENTOS E OU TÉCNICAS DE COLETA
	Pesquisa em bases de dados através de uma pergunta norteadora
	ANÁLISE DOS DADOS (VARIÁVEIS UTILIZADAS)
	As informações sobre os estudos selecionados foram organizadas em uma planilha do Microsoft Word com tópicos organizados em: título, autor, país, ano de publicação, área profissional, participantes, local da pesquisa, tipo de estudo, objetivo, principais resultados e base de dados.
A aproximação temática foi realizada a partir dos principais resultados dos estudos, orientando a formação decategorias com as informações concatenadas entre si, o que facilita a construção da discussão entre os autores.
RESULTADO E DISCUSSÃO:
A revisão integrativa realizada pelas autoras abordou a falta de preparo dos profissionais da saúde para lidar com o processo de morte e morrer dos pacientes. Através da análise de 27 artigos científicos, foi possível identificar quatro categorias: profissionais de saúde despreparados para lidar com a morte; desafios ao lidar com o processo de morte e morrer nos diferentes cenários de trabalho; tipos de mortes e suas interpretações e profissionais da saúde e seus aspectos pessoais ao lidarem com a morte.
A falta de suporte durante a graduação e a falta de apoio nas instituições de serviço foram apontados como fatores que contribuem para a falta de preparo dos profissionais. A maioria dos estudos destacou que os profissionais sentem falta de melhores estratégias de enfrentamento para lidar com a morte, pois se sentem desamparados para lidar diretamente com o processo de fim de vida.
Os desafios ao lidar com o processo de morte e morrer dos pacientes variam de acordo com o cenário de trabalho, o tipo de morte e a interpretação do profissional sobre a morte. Alguns profissionais relataram sentir dificuldades em lidar com a morte de crianças ou pacientes jovens, enquanto outros tiveram dificuldades em lidar com pacientes idosos ou com doenças crônicas.
Os aspectos pessoais dos profissionais, como suas crenças e experiências pessoais com a morte, também influenciam a forma como lidam com o processo de morte e morrer dos pacientes. Alguns profissionais relataram sentir medo, tristeza e até mesmo evitarem a morte como forma de lidar com seus próprios sentimentos.
Com base nos resultados encontrados, as autoras sugerem a realização de mais estudos com um olhar voltado para os aspectos que levam os profissionais a fugirem da temática morte, para que possam lidar de forma mais natural e humanitária com o processo de morte e morrer dos pacientes.
CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES PARA A PRÁTICA: 
É verdade que muitos profissionais de saúde enfrentam desafios ao lidar com o processo de morte e morrer dos pacientes. A falta de preparo e suporte nessa área pode levar a uma série de problemas, incluindo o sentimento de desamparo e a incapacidade de fornecer atendimento de qualidade durante essa fase crucial da vida do paciente. Para melhorar a situação, é importante que sejam realizados mais estudos que abordem a questão do porquê os profissionais de saúde tendem a evitar ou a ter dificuldades em lidar com a temática morte. Além disso, é preciso que sejam oferecidos mais recursos e suporte para os profissionais em instituições de saúde, desde a graduação até a prática profissional. Esses recursos podem incluir treinamentos específicos sobre cuidados paliativos, suporte emocional para os profissionais que trabalham em unidades de cuidados intensivos e assistência espiritual para os pacientes e suas famílias.
TEXTO 7
TÍTULO: Morte nos Cuidados Paliativos: Representações Sociais de uma Equipe Multidisciplinar
AUTORES: FITARONI, Juliana Batista; BOUSFIELD, Andréa Barbará da Silva; DA SILVA, Jean Paulo;
DOI: https://doi.org/10.1590/1982-3703003209676
PALAVRAS CHAVES (EM INGLÊS): Social Representations, Death, Palliative Care
OBJETIVO: O objetivo deste estudo é apreender tanto as representações sociais de morte como a compreensão desse saber, construído na prática profissional por uma equipe multidisciplinar de cuidados paliativos;
RESUMO:
O artigo investiga as representações sociais de morte e a compreensão do saber construído na prática profissional por uma equipe multidisciplinar de cuidados paliativos. Participaram da pesquisa 20 profissionais que trabalhavam há pelo menos seis meses na equipe e a coleta de dados foi realizada por meio de entrevistas individuais em profundidade. Os resultados mostraram que os participantes compreendem a morte como parte do processo de vida e como um evento capaz de gerar perda. Esses resultados contribuem para uma melhor compreensão da percepção dos profissionais de cuidados paliativos sobre a morte e podem auxiliar na melhoria dos cuidados prestados aos pacientes em fase terminal.
	MÉTODO
	Estudo de abordagem qualitativa, de natureza exploratório-descritiva e de corte transversal com delineamento de estudo de casos
	PARTICIPANTES
	20 profissionais de saúde de um complexo oncológico que trabalham na equipe de cuidados paliativos (enfermeiras, médicos(as), técnicos de enfermagem, farmacêuticos(as), nutricionista, assistente social, psicóloga, terapeuta ocupacional, auxiliar de enfermagem e fisioterapeuta)
	CRITÉRIO PARA INCLUSÃO
	Não foram utilizados
	CRITÉRIO PARA EXCLUSÃO
	Foi considerada tanto a recusa dos profissionais em participar da investigação como o pouco tempo de experiência, sendo excluídos também os profissionais que trabalhassem por menos de seis meses na equipe de cuidados paliativos
	INTERVENÇÃO/ INSTRUMENTOS E OU TÉCNICAS DE COLETA
	A coleta de dados foi realizada por meio de entrevista individual em profundidade
	ANÁLISE DOS DADOS (VARIÁVEIS UTILIZADAS)
	O material proveniente das entrevistas foi analisado por meio da análise de conteúdo categorial
RESULTADO E DISCUSSÃO:
O estudo investigou as representações sociais da morte e a compreensão do saber construído na prática profissional por uma equipe multidisciplinar de cuidados paliativos. Vinte profissionais que trabalhavam há pelo menos seis meses na equipe participaram do estudo de abordagem qualitativa com delineamento de estudo de casos. A coleta de dados foi realizada por meio de entrevista individual em profundidade e a análise de conteúdo do tipo categorial foi realizada com o suporte do software Atlas.ti.
Os resultados mostraram que os participantes compreendem a morte tanto como parte do processo de vida quanto como um evento capaz de gerar perdas. Foi evidenciado que a representação social da morte está em transformação nesse grupo, pois as trocas e compartilhamentos de experiências, pautados na filosofia paliativista, fazem com que os profissionais questionem sua própria forma de encarar a morte.
A discussão do estudo aponta para a importância da equipe multidisciplinar de cuidados paliativos na construção de um novo olhar sobre a morte, no qual ela é vista como um processo natural da vida e não como um evento a ser evitado ou negado. Esse novo olhar permite aos profissionais de saúde atuarem de forma mais humana e eficaz no cuidado dos pacientes e suas famílias no final da vida. Além disso, o estudo destaca a importância da formação continuada dos profissionais de saúde em cuidados paliativos e da criação de espaços de reflexão e compartilhamento de experiências, a fim de promover a transformação das representações sociais da morte.
CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES PARA A PRÁTICA:
É importante destacar a relevância dos cuidados paliativos e da compreensão da morte como parte do processo de vida na prática dos profissionais de saúde, especialmente daqueles que trabalham com pacientes em estado terminal. A representação social da morte desempenha um papel importante nesse contexto, orientando as práticas e comportamentos dos profissionais e influenciando a forma como lidam com a morte e o morrer.
Ainda que alguns profissionais possam apresentar dificuldades em lidar com a representação social da morte, é possível que, com o tempo e a experiência, eles sejam capazes de objetificar e naturalizar esse processo, separando a dimensão pessoal da profissional. A educação permanente e a inclusão do tema da morte e do morrer nos currículos de formação profissional são medidas importantes para aprimorar as habilidades e competências dos profissionais de saúde nessa área.
TEXTO 8
TÍTULO: Comunicação em cuidados paliativos: equipe, paciente e família
AUTOR: CAMPOS, Vanessa Ferreira ; DA SILVA, Jhonata Matos; DA SILVA, Josimário João
DOI: https://doi.org/10.1590/1983-80422019274354
PALAVRAS CHAVES (EM INGLÊS): Communication. Palliative care. Bioethics. Chronic disease;
OBJETIVO: Esteestudo objetivou avaliar a comunicação na assistência paliativa e sua influência na relação entre equipe, paciente e família;
RESUMO:
O artigo aborda a importância da comunicação adequada na promoção de cuidados paliativos, influenciando significativamente a boa relação entre equipe, paciente e família. Os autores destacam a relevância de aspectos como o referencial subjetivo e singular, mecanismos de defesa, transferência/contratransferência, que permeiam as relações humanas e vão além das habilidades comunicativas dos profissionais. A bioética é apontada como uma ferramenta importante para a assistência ao paciente em cuidados paliativos, que envolve princípios como proporcionalidade, razoabilidade e boa-fé objetiva. Por fim, os autores enfatizam a necessidade de novos estudos que atentem para outras dimensões do cuidado humano, além das abordagens procedimentais.
	MÉTODO
	Trata-se de pesquisa qualitativa, descritiva e exploratória
	PARTICIPANTES
	6 participantes entre profissionais de saúde, pacientes e familiares abordados em instituição hospitalar de saúde pública da cidade de Suzano, no estado de São Paulo
	CRITÉRIO PARA INCLUSÃO
	Não foram utilizados
	CRITÉRIO PARA EXCLUSÃO
	Foram excluídos pacientes que não tinham condições cognitivas de interagir com os pesquisadores; familiares; profissionais do hospital ausentes nos dias da coleta de dados ou que não lidavam diretamente com o paciente em tratamento paliativo; e sujeitos que não se sentiram à vontade para participar da pesquisa
	INTERVENÇÃO/ INSTRUMENTOS E OU TÉCNICAS DE COLETA
	Dados foram coletados em entrevistas semiestruturadas
	ANÁLISE DOS DADOS (VARIÁVEIS UTILIZADAS)
	Os dados das entrevistas foram avaliados com a técnica de análise de conteúdo: método de investigação de dados qualitativos que abarca técnicas de pesquisa adaptadas tanto ao material falado quanto ao escrito
RESULTADO E DISCUSSÃO:
Os autores destacam a importância da comunicação na promoção de cuidados paliativos e sua influência na boa relação entre a equipe, o paciente e a família. Os resultados indicam que a falta de habilidade comunicativa da equipe pode dificultar o processo de cuidados paliativos, levando à insatisfação dos pacientes e suas famílias.
Além disso, os autores enfatizam que outras questões, como o referencial subjetivo e singular, os mecanismos de defesa, a transferência e contratransferência, também são importantes na relação entre equipe, paciente e família e vão além das habilidades comunicativas dos profissionais de saúde. Esses aspectos devem ser considerados e abordados de forma adequada para proporcionar um ambiente de cuidado adequado em situações de intensa dor e sofrimento.
Os autores também destacam a importância da bioética na assistência ao paciente em cuidados paliativos, enfatizando a necessidade de princípios de proporcionalidade, razoabilidade e boa-fé objetiva em todas as decisões clínicas. Por fim, os autores chamam a atenção para a necessidade de estudos que atentem para outras dimensões do cuidado humano, como subjetividade, escuta e interpretações possíveis, a fim de ampliar a compreensão e a prática dos profissionais de saúde nessa área.
CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES PARA A PRÁTICA:
A comunicação adequada na promoção de cuidados paliativos, mostrou-se de grande importância, mas outros aspectos, como o referencial subjetivo e singular, mecanismos de defesa e transferência/contratransferência também influenciam as relações humanas e merecem atenção especial. A bioética é vista como um recurso importante para a assistência ao paciente em cuidados paliativos, considerando a necessidade de princípios como a proporcionalidade, razoabilidade e boa-fé objetiva.
TEXTO 9
TÍTULO: Uso do protocolo Spikes no ensino de habilidades em transmissão de más notícias
AUTORES: LINO, Carolina Arcanjo; AUGUSTO, Karine Lustosa; DE OLIVEIRA, Rafael Andrade Santiago; FEITOSA, Leonardo Bezerra; CAPRARA, Andrea
DOI: https://doi.org/10.1590/S0100-55022011000100008
PALAVRAS CHAVES (EM INGLÊS): Medical Education; Truth Disclosure; Physician-Patient Relations;
OBJETIVO: Tem como objetivo avaliar o uso do modelo Spikes para o ensino de habilidades comunicacionais na transmissão de más notícias entre alunos de Medicina do terceiro semestre da Universidade Estadual do Ceará
RESUMO:
O artigo apresenta uma análise a respeito do protocolo Spikes, através de um estudo com alunos do curso de Medicina da Universidade Estadual do Ceará. A partir de pesquisa qualitativa, observou-se que, apesar de algumas limitações, o protocolo Spikes foi considerado um modelo válido. O artigo também analisa a importância dessa ferramenta na prática medica e como sua falta é sentido pelos profissionais, pois muitos deles evitam ou realizam inadequadamente a tarefa de comunicar más notícias aos pacientes e seus familiares, causando consequências negativas. 
	MÉTODO
	Pesquisa qualitativa
	PARTICIPANTES
	Grupo constituído por 20 estudantes de ambos os sexos de uma turma de quarto semestre do curso de medicina da Universidade Estadual do Ceará
	CRITÉRIO PARA INCLUSÃO
	Aceitaram participar da entrevista
	CRITÉRIO PARA EXCLUSÃO
	Não foram utilizados
	INTERVENÇÃO/ INSTRUMENTOS E OU TÉCNICAS DE COLETA
	Foram realizadas entrevistas abertas
	ANÁLISE DOS DADOS (VARIÁVEIS UTILIZADAS)
	Por meio de análise de conteúdo, procedeu-se à identificação das categorias principais. Leituras múltiplas das respostas permitiram uma compreensão mais abrangente do ponto de vista dos estudantes
RESULTADO E DISCUSSÃO:
Nos resultados, se observou que alunos que responderam à pesquisa apresentaram diferentes opiniões sobre o modelo Spikes. Muitos classificaram o modelo como uma ferramenta, protocolo ou metodologia que visa orientar médicos e pacientes na transmissão de más notícias. A maioria dos estudantes ressaltou os pontos positivos do modelo, afirmando que ele é prático e fácil de aplicar, aborda a abordagem humanística e contém etapas bem desenvolvidas para conduzir a transmissão de más notícias. No entanto, alguns estudantes também apontaram limitações do modelo, como sua falta de flexibilidade para se adaptar a diferentes contextos socioculturais e o fato de que muitos dos seus princípios são intuitivos.
Todos os estudantes concordaram que é importante aprender sobre a transmissão de más notícias na área médica e que o modelo Spikes pode ser útil nesse sentido. Alguns destacaram que a falta de instruções adequadas durante a formação acadêmica pode levar a despreparo dos médicos nesse aspecto. Outros ressaltaram que a transmissão de más notícias é uma responsabilidade desagradável para o médico e que o modelo Spikes pode ajudar a melhorar a relação médico-paciente e humanizar a comunicação nessas situações.
No entanto, alguns estudantes fizeram ressalvas quanto ao modelo, como o fato de que ele não pode substituir o bom senso e a experiência do médico e que precisa ser mais emocional para ser mais eficiente. Além disso, alguns alunos destacaram a importância de realizar vivências com outros médicos para aperfeiçoar ainda mais o modelo Spikes.
A partir dos dados apresentados, o artigo discutiu os desafios da comunicação de más notícias na área médica e a importância de preparar os estudantes de medicina para lidar com essas situações. O estudo citado no texto mostra que a maioria dos alunos respondeu positivamente ao protocolo Spike, de seis etapas para a transmissão de más notícias. No entanto, alguns alunos sentiram que o protocolo limitava sua liberdade e a autenticidade de sua comunicação. As limitações do estudo incluem o fato de ter sido realizado alguns meses após o treinamento, o que pode ter distorcido algumas respostas. O texto também destaca as dificuldades que os médicos enfrentam ao transmitir más notícias, como lidar com as emoções dos pacientes, o estresse de lidar com a família do paciente e suas próprias emoções e medos. Além disso, os médicos podem estar preocupados com a reação dos pacientes às notícias e podem sentir uma sensação de fracasso ou culpa. O texto enfatiza aimportância de treinar os estudantes de medicina para lidar com essas situações difíceis e entender suas próprias emoções ao transmitir más notícias.
CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES PARA A PRÁTICA:
O protocolo Spikes é importante para o treinamento de estudantes e profissionais de saúde, preparando-os para a transmissão de más notícias e evitando estresse e ansiedade futuros para eles e seus pacientes. É um modelo válido para ensinar conceitos sobre comunicação de más notícias e pode ser adaptado, sendo completo, extremamente didático e minimizando os efeitos adversos.
TEXTO 10
TÍTULO: A comunicação de más notícias em saúde: aproximações com a abordagem centrada na pessoa
AUTORES: CALSAVARA, Vanessa Jaqueline; CORSOLINI-COMIN, Fabio; CORSI, Carlos Alexandre CuryloFo
DOI: http://dx.doi.org/10.18065/RAG.2019v25.
PALAVRAS CHAVES (EM INGLÊS): Health communication; Physician-patient relations; Person centered therapy;
OBJETIVO: Este estudo teve por objetivo aproximar as atitudes/condições facilitadoras descritas originalmente por Carl Rogers no contexto psicoterápico a três protocolos de comunicação de más notícias frequentemente relatados na literatura da área: SPIKES, CLASS e P-A-CI-E-N-T-E.
RESUMO:
A maneira como as más notícias são comunicadas pode ter um impacto significativo na adesão do paciente ao tratamento. Devido às dificuldades que os profissionais de saúde enfrentam ao comunicar essas notícias, protocolos foram desenvolvidos para auxiliá-los em momentos de maior vulnerabilidade. Esse estudo, através da busca dos artigos nas bases de dados/bibliotecas, buscou aproximar as atitudes e condições facilitadoras descritas originalmente por Carl Rogers com os protocolos frequentemente utilizados na comunicação de más notícias. Assim, diversas etapas desses protocolos refletem ações que se aproximam da congruência/autenticidade, consideração positiva incondicional e empatia, o que permite afirmar que a comunicação de más notícias também pode estabelecer uma relação de ajuda. Conclui-se que essa associação entre os protocolos e as atitudes de Rogers pode contribuir para a formação acadêmica dos profissionais de saúde e para o estabelecimento de um vínculo mais positivo entre médicos, pacientes e familiares.
	MÉTODO
	Trata-se de um estudo teórico e documental delineado a partir de uma revisão integrativa da literatura científica, sendo uma estratégia para a prática baseada em evidências
	PARTICIPANTES
	Não há participantes nesse estudo
	CRITÉRIO PARA INCLUSÃO
	Considerou-se artigos na íntegra e que tivessem relação com a comunicação de más notícias no contexto da saúde
	CRITÉRIO PARA EXCLUSÃO
	Não foram utilizados
	INTERVENÇÃO/ INSTRUMENTOS E OU TÉCNICAS DE COLETA
	Busca dos artigos nas bases de dados/bibliotecas
	ANÁLISE DOS DADOS (VARIÁVEIS UTILIZADAS)
	Os artigos delimitados para pesquisa foram lidos, categorizados e divididos para apresentação a partir das três atitudes facilitadoras elencadas: 1ª atitude: autenticidade/congruência; 2ª atitude: consideração positiva incondicional; 3ª atitude: compreensão empática
 
RESULTADO E DISCUSSÃO:
A partir dos resultados apresentados, o artigo discute a importância d comunicação efetiva entre profissionais de saúde e pacientes/familiares durante a revelação de más notícias. Os protocolos de comunicação são mencionados como uma forma de guiar os profissionais para que possam agir de maneira mais empática e cuidadosa, diminuindo os impactos negativos gerados no paciente diante a revelação de uma notícia ruim. Nesse sentido, para garantir esse atendimento adequado, é fundamental que se adote uma postura ética, baseada em princípios como o sigilo e o respeito.
O artigo enfatiza a importância da empatia e do acolhimento nesses momentos difíceis e destaca a necessidade de treinamento e formação em habilidades comunicativas para os profissionais de saúde. A humanização do atendimento é apontada como um caminho para melhorar a qualidade da assistência em saúde e promover uma relação mais humana entre pacientes e profissionais.
CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES PARA A PRÁTICA:
Pode-se afirmar que a boa comunicação é essencial para a diminuição de conflitos e mal-entendidos entre equipes de saúde, pacientes e familiares, e que a qualidade da comunicação é construída por meio de práticas e atitudes que inspiram confiança, respeito e empatia. Quando o médico precisa comunicar uma notícia difícil ao paciente e à família, é importante que ele aja como uma figura confiável e positiva, transmitindo esperança e encorajamento para enfrentar a situação. Além disso, a clareza e a honestidade na comunicação são fundamentais, pois permitem que o paciente e a família tenham uma compreensão precisa da situação e dos possíveis caminhos a seguir. O médico deve respeitar a singularidade de cada indivíduo, reconhecendo e valorizando sua individualidade e suas necessidades específicas.
Nesse sentido, é importante preparar os profissionais de saúde ainda durante sua formação acadêmica, não apenas de maneira teórica, mas também de forma prática, oferecendo maior ênfase no desenvolvimento destas habilidades de comunicação, como também em uma orientação para o atendimento mais humanizado desses profissionais.

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