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O Paradoxo de Allais é um problema paradoxal em teoria da decisão e economia comportamental, nomeado após o economista Maurice Allais. Esse paradoxo destaca inconsistências nas escolhas humanas em relação às teorias tradicionais de utilidade esperada. A situação envolve um agente que deve fazer escolhas em cenários de incerteza, onde os resultados são eventos probabilísticos. O paradoxo é construído em torno de duas loterias hipotéticas: 1. Loteria A: Oferece uma probabilidade alta de ganhar um prêmio moderado e uma probabilidade baixa de ganhar um grande prêmio. 2. Loteria B: Oferece uma probabilidade alta de ganhar o mesmo prêmio moderado que a Loteria A, mas sem o grande prêmio. O paradoxo surge quando, de acordo com as teorias tradicionais de utilidade esperada, as preferências das pessoas parecem ser inconsistentes. Embora as Loterias A e B sejam equivalentes em termos de valor esperado (a soma ponderada dos prêmios pelos seus respectivos valores e probabilidades), muitas pessoas mostram uma preferência pela Loteria A em certas situações e pela Loteria B em outras, violando assim as premissas da teoria da utilidade esperada. O Paradoxo de Allais desafia a ideia de que as pessoas sempre tomam decisões consistentes e racionais quando se trata de incerteza e probabilidade. Ele destaca que as escolhas reais das pessoas podem ser influenciadas por fatores emocionais, aversão a perdas e outros elementos que não são completamente explicados pela teoria da utilidade esperada clássica. Esse paradoxo é significativo porque questiona as bases tradicionais sobre as quais muitas teorias econômicas foram construídas, incentivando a exploração de modelos alternativos que capturem melhor o comportamento humano em situações de incerteza. Parte superior do formulário
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