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Atividade Avaliativa PCR

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Atividade Avaliativa – Imunologia:
1)Mediante leitura do artigo e dos conceitos adquiridos em sala de aula, conceitue PCR e comente sua aplicabilidade na prática médica.
= De acordo com o artigo lido, e conceitos aprendidos durante as aulas, a proteína C reativa (PCR) é uma das proteínas de fase aguda, cuja concentração sérica aumenta ou diminui pelo menos 25% durante estados inflamatórios. Sua dosagem é a determinação direta de uma PFA e em quadros inflamatórios suas concentrações alteram-se de forma rápida, e sua variação é bastante ampla, e sua dosagem não sofre interferência da presença de patologias como: anemia, policitemia, esferocitose, entre outras. Ela é utilizada primariamente como uma das “linhas de base” no raciocínio clínico e posteriormente, para monitorar a evolução de doenças infecciosas, autoimunes entre outras. A secreção é principalmente no fígado e inicia 4 a 6 horas após o estímulo de produção; duplica a cada 8 horas e atinge o pico entre 36 e 50 horas. Essa proteína tem meia vida plasmática de 19 horas e mesmo após estímulo único, como trauma ou cirurgia, pode levar vários dias até retornar a níveis basais. A dosagem de PCR é um instrumento valioso ao clínico quando solicitada de forma específica, com base em critérios para ser feita em momentos determinados, sendo muito importante para a interpretação de seus resultados, relacioná-los com a situação apresentada na clínica, descobrir importantes relações, riscos, consequências, verificar progressão de uma doença, de um patógeno no organismo, como também analisar o tratamento feito, cada etapa da doença, sua evolução, se a terapêutica aplicada está sendo eficaz, entre outros aspectos necessários e determinantes no processo saúde-doença, o conhecimento de sua dinâmica, assim como o de suas limitações.
2)Analise atentamente os dois fluxogramas representados no artigo e explique, mediante as arguições efetuadas, quais as razões que contribuíram para as indicações de dosagem de PCR estabelecidas.
= A dosagem seriada a intervalos mínimos de 24 horas deve ser reservada a pacientes em estado crítico, uma vez que alguns desses estão em coma e/ou ventilação mecânica, que são condições de difícil avaliação clínica; ademais, nesse ambiente, também há um maior risco de infecções associadas aos procedimentos e às condições clínicas. Sob outro viés, as recomendações para a dosagem em pacientes de UTI devido à alta vulnerabilidade clínica desses pacientes e dos riscos presentes em certos procedimentos, a dosagem da PCR diária pode ser útil ao diagnóstico complementar de infecções agudas. Sobre o acompanhamento de sua curva diária a intervalos mínimos de 24 horas, com verificação de tendência de queda ou elevação, constitui um dado a mais na avaliação clínica diária do paciente. A dosagem em intervalos menores que 24 horas não deve ser realizada. No artigo, foram descritas situações em que a dosagem da PCR pode ser útil no contexto de pronto-socorro, como dor abdominal não traumática e pneumonia. Ainda, na Unidade de terapia intensiva, UTI, paciente em estado crítico e/ou apresentando alguma das situações abaixo: pós-operatório, alto risco de infecção aguda por: ventilação mecânica e aspiração por via aérea, cateter vascular central, não é indicada para pacientes em estado clínico crítico, devido ao alto risco de mais danos e complicações, desconforto, entre outras razões contraindicativas. Não obstante, deve-se solicitar sempre a PCR convencional e com repetição a cada 24 h, e essa não é recomendada para pacientes internados no Pronto-socorro, a fim de eliminar mais riscos e prevenir danos. Em casos de infecção aguda grave bem definida, com indicação de internação hospitalar, não é indicada para pacientes em estado clínico crítico, solicitar sempre a PCR convencional, reavaliar se há indicação, também para não agravar mais o estado critico de saúde, e tomar os cuidados necessários para não gerar mais danos aos pacientes internados nessa situação. Se o paciente apresenta na evolução: queda da PCR, estabilidade clínica, a repetição recomendada é a cada 24 h, devido ao menor risco e estado mais estável, sendo a dosagem não prejudicial e necessária. Além disso, no pronto-socorro a dosagem da PCR deve ser utilizada apenas para síndromes infecciosas agudas que apresentem indicação clínica de internação, e para pacientes internados em enfermaria clínica principalmente em fase de investigação diagnóstica de doença inflamatória sistêmica ou infecção aguda não identificada, com ou sem com fatores de risco identificáveis, sendo a repetição diária da dosagem útil, especialmente, quando há indefinição ou instabilidade do quadro clínico, sendo essa benéfica e fundamental nesses casos, justificando, assim, sua recomendação. Ademais, nos casos de definição diagnóstica ou de estabilização da evolução do paciente, a repetição ou deve ser suprimida ou sua frequência deve ser reduzida, a critério do médico, visando sua necessidade e importância no cenário presente. Contudo, em situações clínicas de dosagem da PCR, sendo essa indicada como parte de investigação diagnóstica ou acompanhamento de longo prazo de doença conhecida, em ambulatório: nos casos de forte suspeita de doença inflamatória sistêmica ou infecção aguda ou crônica, a proteína C reativa elevada é um indicador complementar não específico de atividade de doença, porém não é possível, com base nos conhecimentos atuais, definir aspectos capazes de discriminar, com especificidade, doenças inflamatórias de infecciosas, nem doenças bacterianas de virais, pois há diversas hipóteses e essa não será suficiente para confirmar um diagnóstico. Por último, nos casos de doença inflamatória ou infecciosa crônica já diagnosticada, a repetição periódica da PCR, a cada retorno para consulta ambulatorial pode ajudar a indicar a presença de atividade de doença ou o impacto do esquema de tratamento, sendo de grande valia nas ações e decisões futuras.

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