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DECRETO N 2584

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DECRETO Nº 2584, DE 23 DE OUTUBRO DE 2013
DISPÕE sobre o Regimento Interno da FUNDAÇÃO DE APOIO AO IDOSO "DOUTOR THOMAS" - FDT, e dá outras providências.
CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 1º Este Decreto dispõe sobre o Regimento Interno da Fundação de Apoio ao Idoso "Doutor Thomas", entidade fundacional integrante da Administração Indireta do Poder Executivo, na forma da Lei Delegada nº 1, de 31 de julho de 2013, e estruturada pela Lei Delegada nº 24, de 31 de julho de 2013.
CAPÍTULO II - DAS FINALIDADES
Art. 2º A FDT tem como finalidades:
I - coordenar e executar políticas públicas voltadas ao idoso, em especial, o comprovadamente carente;
II - coordenar, acompanhar e avaliar a Política Municipal do Idoso, promovendo articulação nos níveis federal e estadual para integração da rede de proteção e garantia dos direitos da pessoa idosa;
III - acolher e prestar assistência domiciliar aos idosos;
IV - planejar e executar ações para inclusão social dos idosos, podendo, para tanto, celebrar parcerias em nível federal, estadual e municipal, a fim de construir a rede articulada de proteção e garantia aos direitos da pessoa idosa;
V - captar, repassar e aplicar recursos financeiros por meio do Fundo Municipal de Direitos do Idoso, destinado a proporcionar suporte financeiro para execução de programas e projetos do setor;
VI - celebrar convênios, contratos e acordos de cooperação técnica com órgãos e entidades públicos e privados, visando à execução de suas finalidades.
CAPÍTULO III - DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
Art. 3º Dirigida por um Diretor-Presidente, com o auxílio de um Consultor Técnico e um Diretor de Área, a FDT tem a seguinte estrutura organizacional:
I - ÓRGÃOS COLEGIADOS
a) Conselho Diretor
b) Conselho Fiscal
c) Conselho Municipal do Idoso
d) Comissão de Licitação
II - ÓRGÃO VINCULADO
a) Fundo Municipal de Direito do Idoso
III - ÓRGÃOS DE ASSISTÊNCIA DIRETA E ASSESSORAMENTO
a) Gabinete do Diretor-Presidente
b) Assessoria Técnica
c) Procuradoria Jurídica
IV - ÓRGÃOS DE APOIO À GESTÃO
a) Departamento de Administração
1. Divisão de Administração
1.1. Gerência de Patrimônio, Material e Serviços
1.2. Gerência de Pessoal
1.3. Gerência de Compras
b) Departamento de Planejamento, Orçamento e Finanças
1. Divisão de Planejamento e Finanças
1.1. Gerência de Orçamento e Finanças
1.2. Gerência de Contabilidade
V - ÓRGÃOS DE ATIVIDADES FINALÍSTICAS
a) Departamento Social e de Saúde do Idoso
1. Divisão de Atenção ao Idoso
1.1. Gerência de Estudo e Pesquisa do Envelhecimento
1.2. Gerência de Atendimento à Saúde
1.3. Gerência de Atendimento Domiciliar
1.4. Gerência de Serviço Social
1.5. Gerência de Nutrição
1.6. Gerência de Benefício dos Idosos
1.7. Gerência do Programa Melhor Idade nos Bairros
2. Divisão do Parque Municipal do Idoso
2.1. Gerência de Atividades Socioeducativas e Físico desportivas
2.2. Gerência de Eventos e Oficina Especializada
CAPÍTULO IV - DAS COMPETÊNCIAS DOS ÓRGÃOS
Seção I - Do Conselho Diretor
Art. 4º Compete ao Conselho Diretor:
I - examinar e aprovar os planos anuais de trabalho, programas gerais, proposta orçamentária e o programa de recurso;
II - avaliar e validar a política de formação e desenvolvimento de servidores;
III - deliberar sobre os planos, programas e projetos de interesse da Fundação submetidos pelo Diretor-Presidente;
IV - acompanhar a execução orçamentária e a gestão administrativa e financeira da Fundação;
V - apreciar alteração ou reforma do regimento da entidade;
VI - desenvolver outras atividades correlatas.
§ 1º O Conselho Diretor reunir-se-á no início e no final do exercício, para aprovação do Plano de Trabalho anual da entidade e avaliação de sua execução, sem prejuízo da deliberação de outras matérias submetidas pelo Diretor- Presidente.
§ 2º As reuniões extraordinárias serão convocadas pelo Diretor-Presidente.
Seção II - Do Conselho Fiscal
Art. 5º Compete ao Conselho Fiscal inspecionar a administração econômica e financeira da Fundação, mediante exame das prestações de contas e da escrituração contábil, com a assessoria, se necessário e por definição do Diretor-Presidente, de contadores legalmente habilitados.
Seção III - Do Conselho Municipal de Direito do Idoso
Art. 6º As atribuições, a composição e o funcionamento do Conselho Municipal de Direito do Idoso são estabelecidos em legislação específica.
Seção IV - Da Comissão de Licitação
Art. 7º As atribuições, a composição e o funcionamento da Comissão de Licitação são estabelecidos em legislação específica.
Seção V - Do Fundo Municipal do Idoso
Art. 8º Ao Fundo Municipal de Direito do Idoso compete captar, repassar e aplicar os recursos destinados a implantação, manutenção e desenvolvimento de planos, programas, projetos e ações voltadas aos idosos no âmbito do Município de Manaus, na forma da legislação específica.
Seção VI - Do Gabinete do Diretor-presidente
Art. 9º Ao Gabinete do Diretor-Presidente compete:
I - coordenar a representação social e política do Diretor Presidente e incumbir-se do preparo e despacho de seu expediente pessoal;
II - assistir ao Diretor-Presidente em suas atribuições técnicas e administrativas, mediante controle da agenda;
III - organizar o fluxo de informações, divulgando as ordens do Diretor-Presidente, e promover as ações de relações públicas de interesse da Fundação;
IV - receber e distribuir as correspondências;
V - desenvolver outras atividades correlatas.
Seção VII - Da Assessoria Técnica
Art. 10 À Assessoria Técnica compete:
I - prestar assessoria nas áreas jurídica, tecnológica, de comunicação e de planejamento, dentre outras;
II - elaborar pareceres, laudos e notas técnicas;
III - desenvolver outras atividades correlatas.
Seção VIII - Da Procuradoria Jurídica
Art. 11 À Procuradoria Jurídica compete:
I - representar a Fundação, judicial e extrajudicialmente, ativa e passivamente, nos assuntos de seu interesse;
II - realizar advocacia preventiva tendente a evitar demandas judiciais e a contribuir para o aprimoramento institucional da Fundação, inclusive mediante a propositura de anteprojetos de leis e de outros diplomas normativos;
III - desempenhar as funções de assessoria jurídica da entidade;
IV - desenvolver outras atividades correlatas.
Seção IX - Do Departamento de Administração
Art. 12 Ao Departamento de Administração compete:
I - coordenar, dirigir, controlar e supervisionar as atividades operacionais da Fundação;
II - acompanhar e avaliar as ações de organização e normatização administrativa;
III - controlar as despesas de custeio da entidade;
IV - desenvolver outras atividades correlatas.
Subseção Única - Divisão de Administração
Art. 13 À Divisão de Administração compete:
I - orientar e controlar o cumprimento de normas relativas à administração de pessoal, material, patrimônio e despesas de custeio;
II - coordenar a gestão das atividades operacionais de pessoal, patrimônio, compras, almoxarifado, transporte, informática e serviços gerais da Fundação;
III - coordenar a gestão de pessoal e de folha de pagamento;
IV - desenvolver outras atividades correlatas.
Art. 14 À Gerência de Patrimônio, Material e Serviços compete:
I - programar, executar e supervisionar as atividades relativas a compras, almoxarifado, patrimônio, transporte e serviços gerais;
II - executar, orientar e fiscalizar os serviços de manutenção, conservação, segurança e limpeza;
III - acompanhar e controlar a transferência e a elaboração do inventário anual de bens móveis;
IV - manter cadastro atualizado e controlar a movimentação dos bens patrimoniais;
V - elaborar e consolidar a programação das atividades de manutenção do sistema de patrimônio;
VI - classificar e cadastrar os bens móveis e imóveis, registrando as variações ocorridas;
VII - propor a alienação dos bens móveis ociosos, inservíveis ou de recuperação antieconômica;
VIII - analisar, receber, conferir, registrar, classificar, organizar e distribuir o material mantido sob guarda;
IX - elaborar e divulgar o catálogo de material, estabelecendo os padrões de especificação, nomenclatura e código;X - promover o controle do acesso de pessoas, veículos, equipamentos e outros bens e utensílios;
XI - proceder ao controle da utilização das áreas de uso comum;
XII - desenvolver outras atividades correlatas.
Art. 15 À Gerência de Pessoal compete:
I - implantar e manter atualizado os dados cadastrais, funcionais e financeiros dos servidores;
II - elaborar a folha de pagamento de pessoal;
III - examinar e instruir processos referentes a direitos, deveres, garantias individuais e sociais, vantagens e responsabilidades dos servidores;
IV - organizar e conservar atualizada a documentação referente à vida funcional do servidor;
V - fiscalizar o cumprimento das penalidades administrativas;
VI - controlar frequência, vínculos, recessos, férias, licenças, afastamentos;
VII - realizar treinamentos, cursos e palestras de capacitação;
VIII - analisar os pedidos de licenças e afastamentos legais;
IX - expedir certidões, declarações e identidades funcionais;
X - desenvolver outras atividades correlatas.
Art. 16 À Gerência de Compras compete:
I - planejar, instruir, cadastrar e acompanhar os processos de compras e serviços junto ao banco de preços do Município;
II - programar, orientar, executar e controlar as atividades relacionadas à classificação, padronização e codificações de materiais, com auxílio das áreas técnicas do banco de preços do Município;
III - analisar as solicitações de compra;
IV - organizar e manter atualizado o cadastro de fornecedores de materiais e serviços;
V - elaborar e acompanhar os expedientes relativos à compra de materiais ou a prestação de serviços;
VI - providenciar junto à Gerência de Orçamento o empenho das despesas referentes às aquisições e contratações necessárias para atender às unidades da entidade;
VII - desenvolver outras atividades correlatas.
Seção X - Do Departamento de Planejamento, Orçamento e Finanças
Art. 17 Ao Departamento de Planejamento, Orçamento e Finanças compete:
I - coordenar, programar, monitorar e avaliar as atividades financeiras, contábeis e de execução orçamentária de programas, projetos e convênios entre as diversas áreas da Fundação;
II - acompanhar a elaboração do Plano Plurianual e de Orçamento Anual, em conjunto com os órgãos competentes do Poder Executivo;
III - acompanhar a prestação de contas anual e a inserção mensal de informações no sistema de Auditoria de Contas Públicas ACP/Captura do Tribunal de Contas do Estado do Amazonas - TCE;
IV - desenvolver outras atividades correlatas.
Subseção Única - Da Divisão de Planejamento e Finanças
Art. 18 À Divisão de Planejamento e Finanças compete:
I - gerenciar e operacionalizar as atividades relativas ao planejamento orçamentário para a elaboração e análise da Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO, do Plano Plurianual - PPA, da Lei Orçamentária Anual - LOA e do Quadro de Detalhamento de Despesas - QDD, no âmbito da entidade;
II - efetivar as despesas e os pagamentos;
III - executar as atividades contábeis e financeiras que lhe sejam delegadas;
IV - executar, acompanhar, registrar e controlar as dotações orçamentárias e créditos adicionais;
V - executar e acompanhar a folha de pagamento dos servidores, assim como controle da concessão de adiantamentos e diárias;
VI - desenvolver outras atividades correlatas.
Art. 19 À Gerência de Orçamento e Finanças compete:
I - acompanhar o registro analítico e a conciliação mensal das contas bancárias de qualquer natureza;
II - desenvolver as atividades de registro, controle e análise dos atos e fatos ligados à gestão financeira, patrimonial, execução orçamentária da receita e da despesa no âmbito da entidade;
III - conferir os registros orçamentários e financeiros;
IV - controlar depósitos, cauções, fianças bancárias e movimentações de fundos e de quaisquer ingressos;
V - examinar e rever os processos de pagamento;
VI - controlar o orçamento sintético e analítico, assim como suas alterações;
VII - preparar documentos de empenho e suas alterações;
VIII - elaborar a previsão das despesas, a análise e o controle das receitas da Fundação;
IX - controlar a execução financeira do orçamento e de créditos adicionais;
X - executar a liquidação das despesas;
XI - desenvolver outras atividades correlatas.
Art. 20 À Gerência de Contabilidade compete:
I - promover a programação, a coordenação, a execução e o controle da contabilidade de natureza orçamentária, financeira e patrimonial da Fundação e do Fundo Municipal de Direitos do Idoso;
II - desenvolver atividades relativas à análise, fiscalização, orientação, controle e acompanhamento das prestações de contas dos recursos financeiros repassados ao servidor público, a título de adiantamento, a entidade privada sem fins lucrativos, por meio de convênio ou instrumentos congêneres;
III - elaborar os balancetes, balanços e outras documentações de natureza contábil exigidas por lei;
IV - atender e acompanhar os trabalhos da auditoria interna e externa;
V - elaborar a Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais - DCTF e a Declaração do Imposto de Renda Retido na Fonte - DIRF;
VI - remeter ao TCE os relatórios de prestação de contas, mediante alimentação de dados no Programa de Auditoria de Contas Públicas-ACP;
VII - guardar e zelar pela documentação da Fundação e do FMDI;
VIII - analisar e acompanhar os processos de liquidação;
IX - manter atualizado o controle de certidões negativas da entidade;
X - desenvolver outras atividades correlatas.
Seção XI
Do Departamento Social e de Saúde do Idoso
Art. 21 Ao Departamento Social e de Saúde do Idoso compete:
I - planejar, coordenar e avaliar as ações a serem desenvolvidas nas unidades subordinadas, definindo estratégias e alternativas para melhoria e ampliação dos serviços da Fundação;
II - coordenar os programas de saúde e de políticas públicas que favorecerão os idosos da Fundação;
III - auxiliar na articulação da política do idoso nas esferas governamentais e não governamentais e nos conselhos de direitos;
IV - desenvolver outras atividades correlatas.
Subseção I
Da Divisão de Atenção ao Idoso
Art. 22 À Divisão de Atenção ao Idoso compete:
I - supervisionar as atividades desenvolvidas pela equipe técnica multidisciplinar de atenção ao idoso;
II - supervisionar a avaliação periódica de saúde dos idosos inscritos no Programa de Longa Permanência da Fundação;
III - manter o abastecimento e a supervisão do estoque de medicamentos e outros suprimentos necessários à assistência dos idosos;
IV - controlar as comunicações para o Sistema de Doenças de Notificações Compulsórias;
V - elaborar, validar, estimular e supervisionar a execução das rotinas e dos procedimentos referentes aos cuidados com o idoso;
VI - supervisionar a execução dos programas de atenção básica de saúde e as ações de educação continuada em saúde;
VII - manter as instalações da entidade em conformidade com as normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA;
VIII - desenvolver outras atividades correlatas.
Art. 23 À Gerência de Estudo e Pesquisa do Envelhecimento compete:
I - atender e orientar os grupos acadêmicos universitários, escolas estaduais, municipais e privadas;
II - elaborar instrumentos e estudos técnicos operacionais para profissionais que atuam diretamente com o idoso;
III - realizar e participar de congressos, conferências, semanas científicas, simpósios e demais eventos para a formação e divulgação;
IV - organizar e executar pesquisa e capacitação, visando à inserção da sociedade civil na temática do envelhecimento;
V - elaborar instrumentos técnicos operacionais para os profissionais que atuam diretamente com o idoso;
VI - desenvolver outras atividades correlatas.
Art. 24 À Gerência de Atendimento à Saúde compete:
I - executar e acompanhar os serviços de saúde prestados pela Fundação no Programa de Atendimento Domiciliar do Idoso - PADI, Programa CONVIVER e no Programa de Longa Permanência do Idoso;
II - realizar estudos para detectar o caráter epidemiológico de determinadas doenças, com vistas à prevenção, tratamento e reabilitação;III - viabilizar o cadastro dos idosos em programas do Sistema Único de Saúde - SUS;
IV - realizar consultas médicas, clínicas e especializadas na Fundação e nas instituições do SUS;
V - viabilizar a realização de exames de saúde;
VI - realizar acompanhamento psicológico individual a idosos e atividades grupais, vivenciais, extensivas aos familiares;
VII - realizar atendimento fisioterápico de prevenção e reabilitação;
VIII - realizar consultas e procedimentos de enfermagem na administração de medicamentos e alimentos, nos cuidados de higiene corporal e no acompanhamento de idosos para tratamento ambulatorial e hospitalar;
IX - programar e controlar o estoque e a dispensa de medicamentos, materiais químicos e correlatos;
X - acompanhar e supervisionar o trabalho dos cuidadores de idosos;
XI - desenvolver outras atividades correlatas.
Art. 25 À Gerência de Atendimento Domiciliar compete:
I - prestar assistência multiprofissional domiciliar aos idosos na área de serviço social, médica, fisioterápica, psicológica e orientações jurídicas;
II - estimular a família e os idosos na manutenção e recuperação de sua autonomia, assim como sua integração à vida familiar e social;
III - observar, orientar, avaliar e acompanhar as condições biopisicossociais do idoso, buscando o comprometimento de familiares e responsáveis na adoção de medidas que lhe assegurem conforto e dignidade;
IV - divulgar, praticar e cumprir o prescrito na legislação vigente, quanto à assistência do idoso;
V - realizar o encaminhamento à rede de assistência;
VI - apurar denúncia de maus tratos;
VII - manter parceria técnica com os órgãos de proteção ao idoso para a resolução das situações de violência;
VIII - oferecer orientação sobre o acesso ao Benefício de Prestação Continuada - BPC instituído pela Lei Federal nº 8742, de 7 de dezembro de 1993, assim como a aposentadoria;
IX - sensibilizar e orientar o idoso, seus familiares e responsáveis sobre o processo de envelhecimento e sobre os cuidados e atitudes para o envelhecimento saudável e a qualidade de vida;
X - desenvolver outras atividades correlatas.
Art. 26 À Gerência de Serviço Social compete:
I - viabilizar a execução do planejamento das ações programadas pela Diretoria;
II - avaliar sistematicamente o desempenho das ações;
III - programar e acompanhar a execução das atividades do Serviço Social;
IV - receber, orientar e acompanhar socialmente o público externo;
V - fiscalizar o cumprimento das cláusulas contratuais firmadas com os idosos inscritos nos programas da Fundação;
VI - desenvolver outras atividades correlatas.
Art. 27 À Gerência de Nutrição compete:
I - elaborar o cardápio da alimentação baseado no diagnóstico de avaliação nutricional dos idosos;
II - planejar as compras de gêneros alimentícios e utensílios;
III - conferir suporte à eventual necessidade de alimentação oral e enteral;
IV - executar o trabalho de distribuição de refeições para os idosos do Programa de Longa Permanência da Fundação, observando o cardápio e a necessidade individual da dieta;
V - acompanhar e avaliar a alimentação dos idosos;
VI - definir e operacionalizar estratégias de intervenção nutricional;
VII - supervisionar as atividades de produção de refeições;
VIII - acompanhar o recebimento e atestar a qualidade dos gêneros alimentícios;
IX - desenvolver outras atividades correlatas.
Art. 28 À Gerência de Benefício dos Idosos compete:
I - viabilizar, junto às instituições financeiras, os benefícios dos idosos inscritos no Programa de Longa Permanência do Idoso da Fundação;
II - recadastrar e revalidar senhas e prova de vida, conforme solicitação bancária;
III - manter atualizada e preenchida a ficha de viabilização dos benefícios e numerários;
IV - providenciar procuração dos idosos inscritos no Programa de Longa Permanência do Idoso da entidade que necessitem de representação para a administração de seus benefícios sociais;
V - desenvolver outras atividades correlatas.
Art. 29 À Gerência do Programa Melhor Idade nos Bairros compete:
I - prestar apoio aos grupos de idosos de Manaus;
II - coordenar, acompanhar e avaliar as ações do Programa de Inclusão Social de Idosos no Lazer e Recreação - PROIDOSO;
III - incentivar o desenvolvimento de atividades socioeducativas, culturais e de lazer junto aos grupos de idosos da cidade;
IV - desenvolver outras atividades correlatas.
Subseção II
Da Divisão do Parque Municipal do Idoso
Art. 30 À Divisão do Parque Municipal do Idoso compete:
I - administrar a unidade no âmbito estratégico, logístico e operacional;
II - viabilizar formas alternativas de participação e de convívio do idoso;
III - estimular a prática de atividades físicas, visando à manutenção e a ampliação de sua independência e autonomia;
IV - oportunizar o convívio social e o aprimoramento pessoal por meio de atividades socioeducativas, culturais, artísticas e de lazer;
V - oferecer informações e desenvolver o conhecimento acerca de processos de envelhecimento;
VI - estimular as atitudes e o comportamento voltados ao envelhecimento saudável e com qualidade de vida;
VII - promover a valorização, integração e participação do idoso na vida familiar e comunitária;
VIII - desenvolver ações que favoreçam a construção e o pleno exercício da cidadania;
IX - realizar os procedimentos de serviço de admissão do idoso referentes à matrícula;
X - garantir a realização de exame de sanidade e capacidade física para o ingresso nas atividades físicas e socioeducativas;
XI - proceder à avaliação médica de resultado do exame de sanidade e capacitação física, encaminhando o idoso para a prática de atividade compatível com seu estado de saúde;
XII - executar medidas destinadas a garantir a realização dos exames de avaliação periódica do idoso;
XIII - providenciar a revalidação anual da matrícula do idoso nas atividades;
XIV - desenvolver outras atividades correlatas.
Art. 31 À Gerência de Atividades Socioeducativas e Físico desportivas compete:
I - acompanhar, controlar e avaliar permanentemente as atividades sociais, educativas e físicas dos idosos;
II - controlar os procedimentos referentes à matrícula e à entrega de documentos;
III - avaliar o resultado dos exames médicos e autorizar a inscrição dos idosos nas atividades compatíveis com o seu estado de saúde;
IV - realizar exame biométrico dos idosos considerados fisicamente aptos, após a avaliação médica;
V - efetivar inscrições dos idosos nas atividades físico desportivas e socioeducativas;
VI - providenciar os encaminhamentos necessários aos serviços de saúde;
VII - coordenar e avaliar permanentemente o desempenho das oficinas de atividades físicas, aquáticas e de solo;
VIII - orientar a prática de atividades físicas aquáticas e de solo;
IX - propor a realização de programas, projetos, atividades, ações e eventos socioeducativos e físico desportivos;
X - consolidar dados quantitativos por meio do quadro geral estatístico;
XI - compatibilizar, em calendário e horário únicos, as atividades oferecidas pelas oficinas, visando ampliar a participação dos usuários;
XII - desenvolver outras atividades correlatas.
Art. 32 À Gerência de Eventos e Oficina Especializada compete:
I - promover e coordenar eventos direcionados à população idosa da Fundação;
II - auxiliar a Gerência de Atividades Socioeducativas e Físico desportivas a realização de programas, projetos, atividades, ações e eventos de estimulação física;
III - inscrever os idosos nas atividades oferecidas pelo Parque Municipal do Idoso;
IV - consolidar os dados quantitativos e informações qualitativas referentes às modalidades oferecidas, frequência do usuário e atendimento realizado ao encargo das oficinas;
V - adotar as medidas destinadas a facilitar e a garantir o correto desempenho das ações e encargos das oficinas;
VI - compatibilizar, em calendário e horário únicos, as atividades oferecidas pelas oficinas;
VII - coordenar, controlar, supervisionar e avaliar permanentemente o desempenho das oficinas de atividades pedagógicas,artísticas, do comportamento, de eventos culturais e recreativos;
VIII - desenvolver atividade de natureza pedagógica nas áreas de alfabetização de idoso, cursos e palestras, exibição de filmes e vídeos e serviço de biblioteca;
IX - desenvolver atividades de natureza artística nas áreas de canto, dança e teatro;
X - realizar atividades de reflexão em grupo sobre questões ligadas ao processo do envelhecimento biopsicossocial, valorização do idoso e melhoria da qualidade de vida;
XI - desenvolver atividades nas áreas de cultura e lazer, por meio de feiras, mostras, exposições, festivais, espetáculos, passeios, excursões, bailes e serestas;
XII - desenvolver outras atividades correlatas.
CAPÍTULO IV
DAS ATRIBUIÇÕES DOS DIRIGENTES
Seção I
Do Diretor-presidente
Art. 33 Sem prejuízo do estabelecido no art. 86 da Lei Orgânica do Município, nos artigos 7º, 8º, 9º e 27 da Lei Delegada nº 1, de 2013, e na Lei Delegada nº 24, de 2013, compete ao Diretor Presidente da FDT:
I - instituir o Plano Anual de Trabalho da Fundação, estabelecendo as diretrizes para a Proposta Orçamentária do exercício seguinte;
II - subsidiar a elaboração do Plano Plurianual e da Proposta Orçamentária do setor, observadas as orientações e as diretrizes fixadas pelo Prefeito;
III - ordenar as despesas da entidade, podendo delegar tal atribuição por meio de ato específico;
IV - deliberar sobre assuntos da área administrativa e de gestão econômico-financeira no âmbito da Fundação;
V - propor aos órgãos competentes a alienação de bens patrimoniais e de material inservível sob a administração da Fundação;
VI - assinar, com vistas à consecução de objetivos da entidade e respeitada a legislação aplicável, convênios, contratos e demais ajustes com pessoas físicas ou jurídicas, nacionais ou estrangeiras;
VII - indicar ao Prefeito as nomeações, na forma da lei, para cargos de provimento em comissão da entidade, ou de seus substitutos, quando for o caso;
VIII - julgar os recursos administrativos contra atos de seus subordinados;
IX - aprovar o Relatório Anual de Atividades da Fundação;
X - exercer as funções estratégicas de planejamento, orientação, coordenação, controle e revisão no âmbito de sua atuação, de modo a oferecer condições de tramitação mais rápida de processos na esfera administrativa e decisória;
XI - propor projetos, programas e planos de metas da Fundação;
XII - estabelecer, por meio de portaria, o detalhamento das atribuições, procedimentos e rotinas dos órgãos da estrutura da Fundação, observado o disposto nas Leis Delegadas nº 1, de 2013, e nº 24, de 2013, e neste Decreto;
XIII - exercer outras competências atribuídas em leis específicas.
Seção II
Do Consultor Técnico e do Diretor de área
Art. 34 Compete ao Consultor Técnico e ao Diretor de Área auxiliar o Diretor-Presidente da FDT no desempenho de suas funções, por meio da supervisão, coordenação e controle das atividades de apoio e finalísticas da Fundação, conforme as áreas de atuação, assim como realizar outras atividades determinadas pelo Diretor-Presidente.
Seção III
Das Atribuições Comuns
Art. 35 São atribuições comuns dos dirigentes das unidades que compõem a estrutura organizacional da FDT:
I - cumprir e fazer cumprir a Constituição, a Lei Orgânica do Município e as normas infraconstitucionais específicas;
II - gerir as áreas operacionais sob sua responsabilidade;
III - assegurar padrões satisfatórios de desempenho em suas áreas de atuação;
IV - administrar os bens e materiais sob sua guarda, garantindo adequada manutenção, conservação, modernidade e funcionamento;
V - promover permanente avaliação dos servidores que lhes são subordinados, com vistas à constante melhoria dos serviços a seu cargo;
VI - zelar pela consecução dos objetivos e pelo alcance das metas estabelecidas para o setor;
VII - executar outras atividades, em razão da natureza da unidade sob sua direção, mediante orientação do Diretor-Presidente.
CAPÍTULO V
DOS CARGOS E DAS FUNÇÕES DE CONFIANÇA
Art. 36 Os cargos de provimento em comissão e as funções gratificadas da FDT são os especificados no Anexo Único da Lei Delegada nº 24, de 2013, com a remuneração fixada em lei específica.
Art. 37 O Diretor-Presidente da FDT poderá atribuir a servidores do quadro permanente funções gratificadas pelo exercício de encargos de chefia, direção ou assessoramento.
CAPÍTULO VI
DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 38 A substituição do Diretor-Presidente da FDT, por impedimentos ou afastamentos legais, observará o disposto no art. 28, inciso I, da Lei Delegada nº 01, de 2013.
Parágrafo único. A substituição não será remunerada, exceto se superior a trinta dias, hipótese em que o substituto perceberá somente os subsídios inerentes ao cargo do titular, a serem pagos na proporção dos dias de efetiva substituição que excederem os primeiros trinta dias.
Art. 39 As informações referentes à FDT somente serão fornecidas para divulgação mediante autorização de seu titular ou de seu substituto legal, respeitado o disposto na Lei Federal nº 12.527, de 18 de novembro de 2011.
Art. 40 Revogadas as disposições em contrário, em especial o Decreto nº 1331, de 9 de novembro de 2011, este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

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