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aula-4 Armazenamento e Conservação de Matéria Prima Farmacêutica

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REQUISITOS DOS MATERIAIS DE REFERÊNCIA 
O requisito que deve satisfazer um Material de Referência para poder 
comercializar-se pode agrupar em duas categorias: 
A) Requisitos Básicos (imprescindíveis); 
B) Requisitos Adicionais (são desejáveis e podem satisfazer-se em 
certo grau). 
a) São requisitos básicos: 
 
• Homogeneidade; 
• Estabilidade; 
• Exatidão. 
 
 
b) São requisitos adicionais: 
 
• Similitude com a matriz das matérias-primas; 
• Precisão. 
 
Requisitos Básicos 
 
HOMOGENEIDADE: Refere-se que para um mesmo material, não 
existem diferenças no valor certificado nem na matriz, ou entre e/ou dentro de 
diferentes frascos, ampolas, etc. Em rigor, este requisito básico só se cumpre 
para as substâncias de referência ultrapuras, pelo que nos demais casos há 
que admitir um verdadeiro grau de falta de homogeneidade, mas a exatidão 
dos valores certificados deve indicar este fato. 
Se o material combina diversos componentes de diferentes densidades 
e formas (sedimentos ou solos) existe o risco de desomogeneização por causa 
de processos de segregação. O fabricante deve avisar deste perigo e propor 
procedimentos para a re- homogeneização. Entretanto, é preciso reconhecer 
que para os fabricantes de materiais de referência as dificuldades para 
satisfazer os requisitos de homogeneidade são cada vez maiores. Tendo em 
consideração que cada dia as análises requerem menor quantidade de 
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matéria-prima (é mais difícil) e, ao mesmo tempo, o número de componentes a 
ensaiar aumenta. 
ESTABILIDADE: O material preparado deve ser estável no tempo, (se 
deve incluir a data de caducidade, se procede) bem como permitir ser 
transportado. O cliente deve conhecer durante quanto tempo permanece 
estável desde sua recepção e desde que se abre o recipiente. A estabilidade 
se estende aos parâmetros certificados e à matriz. 
EXATIDÃO: Os materiais de referência certificados se usam para 
verificar os resultados analíticos ou para calibrar instrumentos. Para ambas as 
aplicações à exatidão e a traçabilidade de valores certificados são exigências 
básicas. Ditos valores devem dar a melhor aproximação ao valor verdadeiro; 
daí que os métodos empregados para a certificação serão aqueles que 
proporcionem a maior exatidão possível. 
SIMILITUDE COM A AMOSTRA REAL: Se o material de referência se 
usa para comprovar a exatidão de um procedimento analítico ou para levar em 
consideração o calibrado, a matriz do material de referência deve ser tão 
parecida quanto possível à das matérias-primas a analisar. A preparação de 
um material de referência apresenta com frequência o problema de que a 
matriz introduz riscos de falta de estabilidade e homogeneidade do material. 
Assim, este requisito de semelhança de matriz é fácil de cumprir para análise 
de metais ou minerais mais complicados, no caso de mostras ambientais 
(contaminação), alimentos ou biológicas. 
PRECISÃO: Qualquer valor certificado vai acompanhado do grau de 
incerteza inerente ao mesmo. Tal incerteza tem de ser tão pequena como seja 
possível, para o qual, no processo de certificação, deve empregar-se um 
grande número de resultados obtidos por diferentes procedimentos analíticos. 
 
EMPREGO DE MATERIAIS DE REFERÊNCIA 
 
Primeiramente, há que ter claro os requisitos nos quais devem satisfazer 
estes materiais e as etapas para sua preparação, já que são materiais caros, 
de alta qualidade e que não se usarão normalmente de forma rotineira para o 
controle de qualidade. Seu uso se restringe àqueles casos em que se quer 
file:///D:/Meus%20Negocios/Pensar%20Cursos/www.pensarcursos.com.br
 
 
contrastar a exatidão dos resultados gerados pelo laboratório, a eficácia de um 
determinado método analítico, para calibrar instrumentos e aparelhos, 
demonstrar a equivalência entre métodos, ou detectar erros na aplicação de 
métodos estandardizados. Em definitivo, seu único objetivo é avaliar se um 
sistema de medida se encontra sob controle estatístico. Na análise rotineira se 
pode recorrer a materiais de referência internos, preparados pelo próprio 
laboratório, a partir de materiais de referência certificados. Sua utilização 
permite a repetição no preparo dos medicamentos, em que se deve manter 
uma homogeneidade de compostos e uma pureza elevada. 
Convém sublinhar, neste contexto, que os resultados gerados por uma 
empresa de medicamentos só podem ser exatos e comparáveis com os de 
outros laboratórios se satisfazem o conceito de traçabilidade, isto é, só se 
consegue por meio de uma corrente ininterrupta de calibrações que conectem 
o processo de medida com unidades de referência fundamentais. Na quase 
totalidade das análises químicas, a corrente se rompe porque a matéria-prima 
é destruída fisicamente por meio dos processos de dissolução, calcinação, etc. 
Para assegurar uma perfeita traçabilidade é necessário demonstrar que não 
existem perdas ou contaminação no manejo físico de todos os instrumentos de 
medida. Para o analista a forma em que a curva de calibração é obtida para 
uma determinação concreta é de primordial importância, bem como as 
condições de tratamento da mostra. A única possibilidade para um laboratório 
de assegurar a traçabilidade de uma maneira singela é verificar o processo 
analítico por meio dos materiais de referência certificados tipo matriz. Se o 
laboratório aplica seu processo de análise com estes materiais e não obtém 
resultados concordantes com aqueles certificados no material, tem-se a 
segurança de que tal processo está submetido a erros sistemáticos que devem 
corrigir-se. 
A correta manipulação e conservação dos materiais de referência, 
especialmente quando foram abertos, é de especial atenção. As precauções 
para sua conservação dependerão do tipo de material, mas como normas 
gerais devem conservar-se as baixas temperaturas, num ambiente seco, em 
câmaras de atmosfera inerte e/ou protegidos da luz. Durante seu uso, deve- se 
preservá-los da contaminação, mantendo o recipiente aberto o tempo 
file:///D:/Meus%20Negocios/Pensar%20Cursos/www.pensarcursos.com.br
 
 
estritamente necessário. Nunca se devolve o excesso tomado ao recipiente 
que contém ao material de referência (LEMOS, 1976). 
 
ORGANOGRAMA DE UM ALMOXARIFADO DO SETOR MAGISTRAL 
 
É uma ferramenta da qualidade que tem por função a organização e 
manutenção do setor citado, no caso do almoxarifado de matérias-primas de 
uma farmácia magistral. Organograma é a organização da empresa, a 
ordenação e o agrupamento das atividades visando ao alcance e objetivos de 
resultados estabelecidos. 
 
Organograma de um almoxarifado da Farmácia Magistral 
 
 
Este organograma mostra o fluxo de matérias-primas desde sua entrada 
na farmácia até sua liberação para o consumo e fabricação de medicamentos 
dentro das normas das Boas Práticas de Fabricação. 
 
RECEBIMENTOS DE MATERIAIS NO SETOR MAGISTRAL 
 
O recebimento engloba as atividades desde a recepção do material até a 
entrada nos estoques do almoxarifado e compreendem os materiais com 
política de ressuprimento e os de aplicação imediata, sofrendo critérios de 
conferência quantitativa e qualitativa. Suas principais funções são a 
coordenação e o controle das atividades de recebimento e devolução de 
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materiais, análise dos documentos recebidos e verificar se a compra está 
autorizada, comparar as quantidades da nota fiscal e do manifesto de 
transporte como as quantidades a serem recebidas, conferir visualmente e 
verificar as condições das embalagens quanto a avarias durante o transporte, 
conferir os materiais quantitativamente e qualitativamente, também 
regulamentar e decidir se deve aceitar, recusar ou devolver as mercadorias, e 
finalmente liberar o material para ser estocado. 
Tratando-se de recebimento de materiais a Nota Fiscalé um importante 
documento emitido pelo fornecedor quando da aquisição de materiais, para 
notificação ao fisco dos impostos a serem recolhidos na venda de mercadorias, 
prestando-se também para seu transporte, durante o trajeto do 
estabelecimento vendedor até seu destinatário comprador. 
Porém a Nota Fiscal não tem valor para a cobrança, por esse motivo 
utilizam-se outros documentos que são a Fatura e a Duplicata. Entretanto, esse 
problema pode ser contornado utilizando a Nota Fiscal Fatura, unindo a Nota 
Fiscal e a Fatura em um único documento e realizando a cobrança das vendas 
por meio de Duplicatas. 
A atividade de recebimento pode ser dividida em quatro fases: 
• Entrada de Materiais; 
• Conferência Quantitativa; 
• Conferência Qualitativa; 
• Regularização. 
 
Entrada de materiais 
 
A entrada de materiais corresponde à primeira etapa do processo de 
recebimento, e tem como objetivo realizar a recepção dos veículos 
transportadores, realizar a verificação da documentação suporte do 
recebimento, encaminhá-los para descarga e realizar o cadastramento dos 
dados no sistema. Na portaria da empresa é realizada a conferência primária 
de documentação, caso seja constatada alguma irregularidade entre a nota 
fiscal e o material recebido, como compras não autorizadas ou em desacordo 
com a programação, deve-se recusar o recebimento, sendo então registrada a 
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irregularidade na nota fiscal que juntamente com a compra será retornada aos 
fornecedores. 
As compras que estejam de acordo com a nota fiscal, têm sua entrada 
permitida na empresa e encaminhada para o almoxarifado. O cadastramento 
dos dados de recepção compreende informações necessárias à entrada dos 
materiais em estoque, pendências com fornecedores, atualização de saldos e 
baixa dos processos de compra e informações para o controle de entrada de 
materiais. No almoxarifado são realizadas as conferências de volumes 
comparando com a nota fiscal do fornecedor com os registros e controles de 
compra, posicionamento do veículo no local exato da descarga, providência de 
equipamento e materiais necessários para a descarga e acesso ao 
almoxarifado. Também na fase de entrada de matéria- prima são realizadas 
verificações quanto a avarias e volumes de materiais, a recusa do recebimento 
a liberação do transportador e a descarga. 
 
Conferência quantitativa 
 
Por intermédio da conferência quantitativa é observado se as 
quantidades declaradas na nota fiscal pelo fornecedor correspondem às 
quantidades realmente recebidas. 
FIGURA – FORMULÁRIO CONFERÊNCIA DE QUANTIDADE 
CONFERÊNCIA QUANTITATIVA 
Fornecedor Nota Fiscal nº Data 
Código Material Quantidade Contada 
Observações: 
Nome do Conferente Assinatura Data 
 
 
A atividade quantitativa pode ser realizada pelos meios: manual, por 
intermédio de cálculo, por meio de balanças de pesagem e medição. Nesse 
tipo de conferência a pessoa responsável não tem o conhecimento das 
quantidades declaradas pelo fornecedor, ela apenas realiza a conferência e 
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anota os valores encontrados em um formulário, que é utilizado posteriormente 
para as comparações e análises. 
 
Conferência qualitativa 
 
A Conferência Qualitativa ou Inspeção Técnica é muito importante no 
recebimento de materiais, pois tem o objetivo de garantir a adequação do 
material ao fim a que se destina. A análise de qualidade efetuada pela 
inspeção técnica, por meio da comparação das especificações da autorização 
de fornecimento com as apresentadas na nota fiscal pelo fornecedor, tem como 
objetivo garantir o recebimento adequado do material, para isso verificando 
suas características dimensionais, específicas e restrições de especificação. 
As inspeções de materiais podem ser realizadas por meio de 
acompanhamento durante a fabricação, inspecionando os fornecedores de 
produtos acabados e também por inspeções na ocasião do recebimento. O tipo 
de inspeção utilizado dependerá da quantidade, podendo ser total ou por 
amostragem, utilizando conceitos estatísticos para determinar a quantidade de 
peças a inspecionar, bem como a decisão de aceitar ou recusar. Ainda durante 
as inspeções são realizadas análises visuais, dimensionais, ensaios e testes 
que comprovam a qualidade, resistência, desempenho e funcionamento dos 
materiais ou equipamentos. 
 
Regularização 
A regularização é realizada por meio do controle do processo de 
recebimento, pela confirmação qualitativa e quantitativa, mediante ao laudo da 
Inspeção Técnica e da comparação das quantidades conferidas com as 
faturadas, decidindo se aceitará ou recusará a compra. A regularização será 
feita utilizando-se de documentação durante o sistema de recebimento. 
Caso não seja constatada nenhuma irregularidade os materiais serão 
encaminhados ao almoxarifado, sendo incluídos no estoque físico e contábil da 
empresa. Caso contrário é providenciado à devolução de materiais com defeito 
ou em excesso ao fornecedor acompanhado por suas notas fiscais de 
devolução. 
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Armazenagem 
O principal objetivo do armazenamento é otimizar o seu espaço 
disponível o máximo possível, proporcionando uma movimentação rápida e 
fácil de materiais desde a etapa do recebimento até a sua expedição. Quando 
se fala em armazenagem deve se prestar muita atenção em alguns cuidados 
essenciais, como definir um local que poderá ser em recinto coberto ou não, 
definir um layout apropriado, adotar políticas de preservação utilizando 
embalagens apropriadas aos produtos, manter sempre o almoxarifado 
organizado e limpo e também ter segurança contra furtos e incêndios. 
Por meio da otimização da armazenagem nos almoxarifados se obtém 
uma máxima utilização do espaço e dos recursos disponíveis como 
equipamentos e pessoas, organização, proteção e rápida acessibilidade aos 
itens em estoque, dessa forma cumprindo um importante papel que é satisfazer 
as necessidades dos seus clientes. 
 
ARRANJO FÍSICO - (LAYOUT) 
 
A primeira necessidade sentida do layout ocorre quando da implantação 
de um depósito ou almoxarifado, estando presente desde a fase inicial do 
projeto até a etapa da operacionalização influindo na seleção do local, projeto 
de construção, localização de equipamentos e estações de trabalho, seleção 
do equipamento de transporte e movimentação de materiais, estocagem, 
expedição e dezenas de detalhes que vão desde a topografia do terreno até a 
presença ou não de janelas. 
O arranjo físico ou layout é a disposição física dos equipamentos, 
pessoas e materiais, da maneira mais adequada ao processo produtivo, ou 
seja, a colocação coerente dos diversos elementos combinados para 
proporcionar o acesso ao material, os modelos de fluxo de material, os locais 
de áreas obstruídas, a eficiência da mão de obra e a segurança. Quando se 
fala do arranjo físico, pressupõe-se o planejamento do espaço físico a ser 
ocupado e utilizado. 
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Os principais objetivos do layout são garantir a maximização do espaço, 
da eficiência da movimentação de materiais, oferecerem uma estocagem mais 
econômica, em relação às despesas de equipamento, espaço, danos de 
material e mão de obra, além de garantir a organização do almoxarifado. 
 
Utilização do Espaço Vertical 
O aproveitamento máximo da área e do espaço, que são cada vez mais 
escassos diante das crescentes, é sua meta essencial. O espaço é 80% das 
vezes, apontado como principal problema em Almoxarifados, não como causa, 
mas como efeito da baixa ocupação de itens em estoque. 
Não se pode imaginar a utilização de espaço vertical sem o concurso de 
paletes. Um dos fatores fundamentais na armazenagem é a correta utilização 
do espaço disponível,o que demanda estudo exaustivo das cargas e 
armazenar, níveis de armazenamento, estruturas para armazenagem e meios 
mecânicos a utilizar. 
 
Critérios de Armazenagem 
 
O esquema de armazenagem escolhido por uma empresa depende 
primordialmente da situação geográfica de suas instalações, da natureza de 
seus estoques, tamanho e respectivo valor. Por isso aspectos como materiais 
que necessitam uma preservação especial, equipamentos especiais de 
prevenção de incêndios ou de movimentações especiais, ambiente especial 
como, por exemplo, ambiente climatizado, estrutura de armazenamento 
especial e manuseio especial com auxílio de equipamentos de proteção 
individual, devem ser analisados em conjunto para então decidir pelo tipo de 
arranjo físico mais conveniente, escolhendo qual a melhor alternativa que 
atenderá o seu fluxo de materiais. 
Como por exemplo, a armazenagem por agrupamento, que permite uma 
melhor organização na busca de itens, entretanto ocupando muito espaço. 
Podem ser armazenados em locais mais acessíveis os materiais como, maior 
frequência de movimento, armazenagens especiais para produtos inflamáveis, 
perecíveis ou que necessitam de ambiente climatizado. 
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Símbolos Utilizados nas Embalagens 
Independentemente de qualquer critério ou consideração quanto à 
escolha dos melhores tipos de armazenamento é fundamental lembrar a 
importância ao respeito às indicações contidas nas embalagens em geral, por 
meio de símbolos convencionais que indicam os cuidados a serem seguidos no 
manuseio, transporte e armazenagem, de acordo com a carga contida. Esses 
sinais indicam se o material é frágil, se o material deve ficar com a face 
superior para cima, se deve ser mantido sobre proteção contra a umidade, luz 
ou contra o calor, o número de camadas máximas para o empilhamento entre 
outros. 
 
Controle de Materiais Perecíveis 
 
O controle de armazenamento de materiais perecíveis deve ser 
realizado como base na técnica PEPS (Primeiro que entre primeiro que sai), 
observando a data de validade dos produtos. Caso as técnicas de controles 
não sejam utilizadas corretamente certamente a empresa terá perdas e 
deficiência no seu abastecimento. Para se evitar esse tipo de falha ou 
desconhecimento da validade desses produtos, devem-se controlar as 
entradas e saídas garantindo a correta utilização da técnica PEPS. Em virtude 
de suas peculiaridades fica inviável e incompatível o controle pelo Sistema de 
Gerenciamento de Estoques. Um subsistema pode ser mantido com ajuda de 
computadores por meio de uma programação por materiais perecíveis. Por 
intermédio da inclusão de lotes, requisição, alteração ou exclusão de lotes. 
Sendo que este subsistema abrange quatro fases distintas, sendo elas, o 
controle de recebimento, o atendimento de requisições de material, de 
devoluções de material e atualização do estado do lote. 
 
Manuseio de Materiais Perigosos 
 
Algumas codificações, conforme as peculiaridades dos materiais de 
cada empresa definem instruções importantes aos Almoxarifados, visando 
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proporcionar segurança para produtos considerados perigosos durante o 
manuseio e a armazenagem. 
• Essas são algumas instruções de manuseio de materiais 
perigosos: 
• Evitar construções em base de madeira, água ou umidade, 
contato com ácidos, contato com metais, raios solares e fontes de 
ignição; 
• Isolar de outros materiais; 
• Movimentar em veículos acionados por bateria elétrica, em 
veículos com rodas revestidas de material não faiscante; 
• Proteger contra choques mecânicos, contra danos físicos, 
agentes redutores e contra intempéries; 
• Separar de combustíveis, corrosivos, explosivos, gases, gêneros 
alimentícios, inflamáveis, oxidantes, peróxidos orgânicos, 
radioativos de tóxicos, entre outros. 
 
Utilização de Paletes 
 
A utilização de paletes vem sendo empregada com grande frequência 
pelas empresas em busca de uma maior economia na movimentação de 
materiais, desde a matéria-prima até os produtos acabados. Os paletes têm o 
objetivo de transportar de uma só vez o maior número de materiais possíveis, e 
possibilitar uma maximização no espaço de estocagem, redução na largura dos 
corredores, economia de mão de obra e redução de custos. Dentre as 
vantagens da utilização de paletes percebidas podem-se destacar algumas 
como: um melhor aproveitamento do espaço disponível para armazenamento, 
utilizando-se totalmente o espaço vertical disponível, por meio do 
empilhamento máximo, a possibilidade de utilização de embalagens plásticas 
ou amarração por meio de fitas de aço da carga unitária, formando uma só 
embalagem individual e também facilita a carga, descarga e distribuição nos 
locais acessíveis aos equipamentos de manuseio de materiais. 
Classificação dos Tipos de Paletes 
 
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Apesar das grandes variedades de paletes, podem-se destacar os tipos 
principais sendo eles: 
 
Paletes de face simples: 
 
• Com duas entradas; 
• Com quatro entradas. 
 
Paletes de face dupla: 
 
• Com duas entradas; 
• Com quatro entradas. 
 
Existem alguns fatores que devem ser levados em consideração na 
escolha do tipo certo do paletes como o custo, capacidade de empilhamento, 
material empregado na construção, seu tamanho e resistência. Quanto aos 
materiais utilizados para fazer os paletes podem ser de plástico, madeira ou 
metal. Os paletes de madeira apresentam desvantagens quanto a durabilidade, 
à necessidade de reposição e o custo de reposição. 
 
FIGURA – PALETES DE MADEIRA 
 
 
 
 
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Os paletes de plásticos apresentam uma resistência à umidade, aos 
agentes químicos, baixos custos e superfícies lisas, sem pregos ou parafusos. 
 
FIGURA – Paletes de Metal 
 
 
 
 
 
 
Os paletes metálicos são fabricados em diversas configurações como 
acontece com os de material plástico e apresentam muitas alternativas de 
inovação. Nos paletes metálicos a utilização de solda elimina a necessidade de 
pregos e parafusos, fornecendo rigidez e estabilidade dimensional. 
 
 
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