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RESUMO (APRENDIZAGEM MOTORA)

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A obesidade é uma síndrome caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura corporal, quando o indivíduo tem mais de 20% do peso considerado ideal para sua estatura. É uma condição complexa, multifatorial e associada ao aumento da mortalidade. O diagnóstico em adultos é frequentemente feito usando o índice de massa corporal (IMC), calculado como o peso do paciente dividido pela altura ao quadrado. A faixa considerada normal pelo padrão da OMS está entre 18,5 e 24,9, enquanto um IMC acima de 30 é indicativo de obesidade.
A obesidade pode ser categorizada em três tipos: Obesidade I (IMC entre 30 e 34,9), Obesidade II ou grave (IMC entre 35 e 39,9) e Obesidade III ou mórbida (IMC acima de 40). Ela pode ser de origem exógena, relacionada ao desequilíbrio entre a ingestão e o gasto calórico, ou de origem endógena, relacionada a doenças subjacentes que precisam ser tratadas.
Fatores alimentares desempenham um papel significativo no aumento do risco de obesidade, com o alto consumo de alimentos densamente calóricos e o estilo de vida sedentário da sociedade moderna sendo fatores contribuintes. A aquisição de alimentos varia entre áreas urbanas e rurais, com uma maior ingestão de hortaliças, verduras e legumes em áreas rurais, enquanto nas áreas urbanas, o consumo de carnes, doces, bebidas alcoólicas, alimentos industrializados e produtos lácteos é mais prevalente. O consumo de cereais é semelhante nas duas áreas, mas o tipo de cereal consumido difere, com pão, biscoito e macarrão predominando nas áreas urbanas, e arroz, farinha de trigo e outros cereais predominando nas áreas rurais.
A obesidade infantil é caracterizada pelo acúmulo excessivo de massa de gordura nas crianças e é considerada um sério problema de saúde pública. Ela tem crescido dramaticamente em países industrializados, devido à baixa atividade física e à ingestão desequilibrada de alimentos. Nos Estados Unidos, estudos indicam que a obesidade afeta cerca de um terço da população geral e 15% a 20% das crianças. A prevalência da obesidade infantil tem aumentado significativamente na maioria dos países europeus, especialmente nos primeiros anos de vida e na adolescência.
Hábitos sedentários, como assistir TV e jogar videogame, são reservados para a diminuição do gasto calórico diário, tornando a tecnologia um fator importante nesse cenário. A obesidade infantil já foi considerada uma epidemia global pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 1997, afetando milhões de crianças em países desenvolvidos e em desenvolvimento.
De acordo com a OMS, em 2012, a obesidade tornou-se a causa de 2,8 milhões de mortes por ano, afetando 12% da população mundial. Devido à sua rápida expansão, a obesidade infantil é considerada uma pandemia que atinge tantos países desenvolvidos quanto em desenvolvimento, incluindo o Brasil.
Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que, no Brasil, a desnutrição infantil tem diminuído, mas a obesidade tem aumentado significativamente. A Região Centro-Oeste apresenta maior variação de excesso de peso em meninos em dez anos, enquanto a Região Sudeste se destaca pelo crescimento na obesidade em meninas. Uma pesquisa também revelou um aumento preocupante da obesidade entre crianças de famílias com menor renda e aquelas de maior rendimento.
Em resumo, a obesidade infantil é um problema crescente em todo o mundo, afetando a saúde das crianças e se tornando uma preocupação de saúde pública. A combinação de hábitos sedentários, mais alimentação e o uso generalizado de tecnologia moderna para essa epidemia, com consequências graves para a saúde a curto e longo prazo.
A obesidade infantil tem graves consequências para a saúde física, o bem-estar social e a saúde emocional das crianças. Pode levar a problemas de autoestima, autoconfiança, baixo desempenho escolar e menor qualidade de vida, conforme apontado por Sahoo (2015). Além disso, a obesidade infantil está associada a várias doenças, como diabetes tipo 2, hipertensão, colesterol alto, apneia do sono, cálculos biliares, intolerância à glicose, resistência à insulina, asma e anormalidades menstruais.
A obesidade infantil também pode resultar em problemas de saúde, incluindo colesterol alto, pressão alta, doenças cardiovasculares precoces, diabetes, problemas nos ossos, problemas de pele como alergias pelo calor, infecções por fungos e acne. Os hábitos sedentários, como assistir TV e jogar videogame, são sugeridos para o aumento do peso corporal, levando essas condições.
O estilo de vida atual, caracterizado pela inserção das mulheres no mercado de trabalho, altos índices de violência nas cidades, maior carga horária escolar, refeições fora de casa e alimentos processados, tem contribuído para o aumento da obesidade em crianças. O exemplo dado pelos pais desempenha um papel fundamental, já que crianças que crescem em ambientes com hábitos alimentares saudáveis tendem a adotar um estilo de vida mais ativo e saudável.
A obesidade infantil tem repercussões a longo prazo, uma vez que crianças com excesso de peso na infância têm maior probabilidade de permanecerem obesas na adolescência e na vida adulta. A falta de atividade física e o sedentarismo estão associados ao desenvolvimento de várias doenças, incluindo obesidade, doenças cardiovasculares, hipertensão, diabetes tipo 2, osteoporose e depressão. O tempo gasto assistindo TV e jogando videogame também está correlacionado com o índice de massa corporal (IMC) elevado, com as crianças mais sedentárias tendo maior exposição ao ganho de peso.
Em resumo, a obesidade infantil tem sérias implicações para a saúde física, emocional e social das crianças, e o estilo de vida moderno, com ênfase em atividades sedentárias e mais alimentação, tem contribuído significativamente para esse problema de saúde pública.
O exercício físico é definido como uma atividade física planejada, estruturada e repetitiva, com o objetivo de melhorar e manter a exaustão física. Contribui para a redução do tecido adiposo, melhora a qualidade de vida, proporciona resistência ao estresse, estabilidade emocional, motivação, eficiência no trabalho, melhoria da autoimagem e relacionamentos interpessoais.
A prática regular de exercício físico, juntamente com uma alimentação adequada, ajuda na redução da gordura corporal e protege contra doenças crônicas associadas à obesidade. Promover um equilíbrio energético adequado e reduzir o risco de várias doenças.
Por outro lado, a atividade física é definida como qualquer movimento corporal que resulte em um gasto energético acima dos níveis de segurança. Pode ocorrer no trabalho, lazer e atividades diárias. A atividade física é vista como uma importante aliada na manutenção corporal e prevenção de doenças crônicas degenerativas, abrangendo intensidade, duração e frequência de movimento do corpo.
O aumento do nível de atividade física regular tem efeitos positivos na redução da morbidade e mortalidade, especialmente entre os idosos. Estudos enfatizam a importância da atividade física regular para uma boa qualidade de vida relacionada à saúde.
No caso das crianças, a atividade física desempenha um papel fundamental na melhoria da condição física, psicológica e mental, aumentando a autoestima, acessível social e sensação de bem-estar. O aumento da prática de atividade física entre crianças e adultos pode ser uma estratégia para desenvolver um estilo de vida saudável. Isso resulta em benefícios para a saúde a longo prazo, incluindo prevenção de doenças cardiovasculares, redução de gordura corporal e pressão arterial.
Em resumo, tanto o exercício físico planejado quanto a atividade física diária são fundamentais para melhorar a saúde e a qualidade de vida, prevenindo doenças e promovendo o bem-estar físico e mental.
Atividade física na infância benefícios e recomendações
A atividade física é extremamente reconhecida por seus efeitos benéficos para a saúde, sendo recomendada como uma estratégia de promoção da saúde em toda a população. No entanto, estudos em todo omundo, incluindo o Brasil, indicam altas taxas de sedentarismo em todas as faixas etárias, variando de 50% a mais de 80% da população global.
Pesquisas sugerem que hábitos de atividade física adquiridos na infância e adolescência podem ser mantidos na idade adulta. Isso destaca a importância de promover a prática de atividade física desde a juventude.
Os benefícios da atividade física incluem o condicionamento físico, o controle do peso corporal, a redução da incidência de doenças crônicas e o desenvolvimento de hábitos saudáveis ao longo da vida. A educação escolar desempenha um papel fundamental nesse processo, e os professores de educação física desempenham um papel essencial na promoção da saúde e na integração de outros aspectos, como bons hábitos alimentares e prevenção de comportamentos específicos, nas instruções relacionadas à saúde.
A expansão do tempo dedicado à atividade física nas escolas promove o desenvolvimento de habilidades motoras e a criação de hábitos de vida saudáveis. Isso pode ter um impacto significativo na redução da obesidade e doenças cardiovasculares na vida adulta. Além disso, o condicionamento físico adquirido por meio do exercício pode reduzir a morbidade e a mortalidade, mesmo em indivíduos que permanecem com excesso de peso.
Em resumo, promover a atividade física desde a infância é crucial para estabelecer hábitos saudáveis ao longo da vida, reduzir o risco de doenças crônicas e melhorar a qualidade de vida. Os educadores, em especial os professores de educação física, desempenham um papel vital nesse processo de promoção da saúde.
O treinamento funcional é uma abordagem de exercícios que se concentra na preparação do corpo para atividades diárias, aprimorando habilidades específicas e atendendo aos objetivos de condicionamento físico. Ele envolve exercícios que imitam movimentos utilizados na vida cotidiana, melhorando o fortalecimento dos músculos, bem como o desenvolvimento de funções funcionais relacionadas ao movimento integrado e eficiente.
O treinamento funcional busca trabalhar os músculos em conjunto, em vez de isoladamente, a fim de melhorar a capacidade do corpo de realizar movimentos integrados. Isso resultou no fortalecimento dos músculos e no aprimoramento das funções relacionadas à cooperação e eficiência do movimento.
Esse tipo de treinamento também é aplicado em atividades esportivas específicas e visa desenvolver habilidades físicas para essas atividades. Ele é dinâmico, com movimentos variados e menos repetitivos, tornando-o agradável para quem o pratica. Além disso, o treinamento funcional envolve a execução de movimentos em múltiplos planos e integração de várias partes do corpo.
Em relação ao treinamento funcional para crianças, ele pode ser uma estratégia eficaz para lidar com a obesidade infantil. Esse tipo de treinamento ajuda no desenvolvimento de habilidades motoras, melhora a postura, equilibra a coordenação motora progressiva, estimula a circulação sanguínea e melhora a flexibilidade muscular. Além disso, torna as crianças mais ativas, contribui para o desempenho escolar e reduz a dependência de dispositivos eletrônicos, como smartphones e tablets. O treinamento funcional é atraente para crianças devido à natureza lúdica das atividades, que podem ser incorporadas a jogos e brincadeiras.
Em suma, o treinamento funcional é uma abordagem de exercícios que enfatiza a funcionalidade do corpo, sendo benéfica para pessoas de todas as idades. Para as crianças, pode exercer um papel importante na redução da obesidade, promovendo uma vida mais ativa e saudável.

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