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TCC ATIVIDADE FISICA NO COMBATE A OBESIDADE

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UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ UNOPAR 
SISTEMA DE ENSINO A DISTÂNICIA 
EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Otávio Turra de Oliveira Leme 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Campo Novo do Parecis - MT 
2022 
 
 
TRABALHO DE CONLUSÃO DE CURSO II: 
A ATIVIDADE FÍSICA NO COMBATE A OBESIDADE 
 
Capo Novo do Parecis - MT 
2022 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TRABALHO DE CONLUSÃO DE CURSO II: 
A ATIVIDADE FÍSICA NO COMBATE A OBESIDADE 
 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como 
requisito parcial para a obtenção do título de Educação 
física bacharelado. 
 
Orientador: Prof. Bruno José Frederico Pimenta 
 
OTÁVIO TURRA DE OLIVEIRA LEME 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DEDICATÓRIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dedico este trabalho, a todos 
os meu amigos e familiares 
que me apoiaram nesta nova 
jornada. 
 
 
 
 
AGRADECIMENTOS 
Gostaria de agradecer primeiramente a Deus, que pode me 
permanecer chegar até aqui, em continuar firme e não desistir em mais esta vitória. 
Também gostaria de agradecer a minha esposa e amiga, que 
sempre me apoiou e as meninas na secretaria do polo UNOPAR de Campo Novo do 
Parecis – MT, que foram muito atenciosas e me ajudaram no que poderão para que 
tudo se conclui-se com êxodo. 
Então muito obrigada. 
OLIVEIRA, Otávio Turra. Trabalho de Conclusão de Curso II: A Atividade Física no 
Combate a Obesidade. 2022. 25 laudas. Trabalho de Conclusão de Curso de 
Educação Física Bacharelado – Universidade Norte do Paraná UNOPAR, Campo 
Novo do Parecis - MT, 2022. 
RESUMO 
O presente trabalho constitui o tema de “A atividade física no combate a obesidade”. 
Possui como problema principal o estudo da atividade física frente a obesidade, o 
qual justifica-se a escolha por que muitas pessoas procuram profissionais de 
educação física, para ajuda-los a perder peso nas academias devido está em uma 
vida sedentária e já em processo de obesidade. Constitui como objetivo principal a 
importância da atividade física contra a obesidade, onde os objetivos gerais 
permeiam o estudo da importância da atividade física, o que é obesidade e o que ela 
pode causar ao corpo humano e a junção dos dois, atividade física aliada contra a 
obesidade. Foi utilizado como mitologia de estudo uma pesquisa bibliográfica, com 
fontes de pesquisa online em sites, como Scielo e trabalhos e pesquisa, com autores 
como; Calle, Malnick, Veloso, Baukoff.Etc. com tudo o objetivo foi alcançado e as 
curiosidades sobre a obesidade no corpo humano desvendada, e comprovado que a 
atividade física auxiliado a um bom acompanhamento profissional pode sessar o 
problema. 
 
 
 
Palavras-chave: Atividade física, saúde, obesidade, profissional e sedentário. 
 
 
OLIVEIRA, Otávio Turra. Trabalho de Conclusão de Curso II: A Atividade Física no 
Combate a Obesidade. 2022. 25 laudas. Trabalho de Conclusão de Curso de 
Educação Física Bacharelado – Universidade Norte do Paraná UNOPAR, Campo 
Novo do Parecis - MT, 2022. 
ABSTRACT 
The present work is the theme of "Physical activity in the fight against obesity". Its 
main problem is the study of physical activity in the face of obesity, which justifies the 
choice why many people seek physical education professionals to help them lose 
weight in gyms because they are in a sedentary life and are already in the process of 
obesity. The main objective is the importance of physical activity against obesity, 
where the general objectives permeate the study of the importance of physical 
activity, what obesity is and what it can cause to the human body and the 
combination of the two, physical activity allied against obesity. obesity. A 
bibliographical research was used as study mythology, with online research sources 
on sites such as Scielo and works and research, with authors such as; Calle, 
Malnick, Veloso, Baukoff.Etc. With all the objective was achieved and the curiosities 
about obesity in the human body unraveled, and it was proven that physical activity 
aided by a good professional follow-up can solve the problem. 
 
 
 
 
Key-words: Physical activity, health, obesity, professional and sedentary 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................... 14 
 
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ............................................................................... 16 
2.1. A OBESIDADE E O IMPACTO NA VIDA DAS PESSOAS .......................... 16 
2.2. A IMPORTANCIA DA ATIVIDADE FISICA ................................................. 20 
2.3. A ATIVIDAE FISICA CONTRA A OBESIDADE .......................................... 23 
3. METODOLOGIA DA PESQUISA ....................................................................... 27 
 
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES ....................................................................... 28 
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................... 29 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................................................... 30 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
A obesidade é um problema mundial que vem crescendo alarmantemente nos 
países desenvolvidos e em desenvolvimento, o qual é um problema constituído pela 
má nutrição de adulto e é uma enfermidade que se tem visto aumentada 
notoriamente na população infantil. Vários estudos correlacionam o risco da 
obesidade na idade adulta com a presença da obesidade em pelo menos um dos 
pais, particularmente em crianças com obesidade antes dos 10 de idade, 
demonstrando a importância dos hábitos assimilados no ambiente familiar na gênese 
da obesidade. 
Segundo a Associação Brasileira para Estudo da Obesidade, um dos fatores 
que ocasionam a obesidade são os ambientes modernos com tantas tecnologias e 
principalmente a falta de atividade física. Com base nesse exposto, fica nítido a 
necessidade de analisar a importância da atividade física no combate a obesidade, 
tanto adulta quanto infantil. 
Falar sobre o tema “A atividade física no combate a obesidade”, não é 
novidade, pois muitos professores, historiadores e vários autores cientistas já 
defendem esta ideia frente a importância da atividade física para promoção de 
saúde, e principalmente ao combate da Obesidade que afeta uma grande parte da 
população Brasileira, o qual é uma grande preocupação para o futuro das crianças 
que sofrem de obesidade infantil, devido à má gestão nutricional repassada pelos 
pais que já vivem em uma vida sedentária e composta pela obesidade. 
Assim, fica visível que um dos maiores problemas relacionados a saúde da 
população hoje em dia é o grande aumento da obesidade. Isso porque muitos 
usufruem de uma vida sedentária, cheia de comodidades sem a realização de 
qualquer tipo de atividade física. Visando assim que o problema encontrado para 
este trabalho foi, a implicação da realização de atividades físicas no combate a 
obesidade, sendo que se as pessoas sabem que comer demasiadamente sem 
controle, consumindo mais do que seu gasto calórico resultará em uma vida obesa, 
que poderá desencadear vários outros problemas de saúde, porque não tomar uma 
providência? Porque não fazer o mínimo para que isso não aconteça? Por que não 
conciliar uma boa alimentação com exercício físico para promover melhor solução de 
saúde a si próprio e aos filhos? A atividade física não é só uma obrigação, como 
15 
 
também é a solução para 50% das doenças do corpo humano. Pois quem pratica 
atividade física e possui uma boa alimentação saudável as chances de ficar doentes 
são muito pequenas, é claro que ficaram doentes, mais com uma resistência muito 
maior e com uma ótima qualidade de vida. 
Sendo assim o objetivo geral deste trabalho, é destacar a importância da 
atividade física no combate a obesidade, e seus benefícios para aumento de vida e 
saúde. 
Enquantoos objetivos específicos são: 
 Destacar a importância da atividade física 
 Identificar a ação da atividade física contra a obesidade 
 Conhecer os sintomas de obesidade e seu impacto na vida das pessoas 
 Reconhecer que a obesidade é uma doença, mas a atividade física é a 
principal cura 
A escolha do tema, justifica-se pela necessidade de estudo do caso, a 
obesidade é uma doença preocupante e que atinge as pessoas desde sua fase 
infantil, ocasionada pela irresponsabilidade das pessoas com seu próprio corpo e 
saúde, isso se afirma, não pela necessidade de se manter num padrão exigido pela 
sociedade, não é pela estética corporal, mas por questões fisicamente mental e 
exploratória de garantia a melhor qualidade de vida e saúde, uma pessoa que possui 
um quadro de obesidade, mesmo que seja grau 1 tem as chances de desenvolver 
doenças maiores de saúde, como diabetes, hipertensão, arritmia cardíaca, entre 
outros. A obesidade é um dos primeiro passos para uma vida curta e sem graça, 
isso porque ela tem o poder de deixar as pessoas indispostas, fracas e incapazes de 
realizar muitas coisas como a atividade física, e é ai que entra o profissional formado 
e capacitado em educação física bacharelado, pois com seu conhecimento e 
formação é capaz de fazer com que uma pessoa obesa, volte com a ajuda é claro de 
um especialista em nutrição, a ter uma vida normal e ativa. 
Com o acompanhamento correto as atividades físicas serão prazerosa sem 
dor e com resultados, estes que serão levado para o resto de uma vida promissora e 
saudável. E por isso falar sobre a atividade física frente o combate a obesidade é 
mais do importante é necessário. 
 
16 
 
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 
2.1. A OBESIDADE E O IMPACTO NA VIDA DAS PESSOAS 
 
A obesidade (CID 10 E66.0) é o acumulo de gordura no corpo, geralmente 
causado por um consumo excessivo de calorias na alimentação, superior ao valor 
usado pelo organismo para sua manutenção e realização das atividades do dia a 
dia. Ou seja, a obesidade acontece quando a ingestão alimentar é maior que o gasto 
energético correspondente. 
A obesidade pode ser classificada em andróide, ginóide (ou ginecóide) e mista. 
Na andróide (maior risco para doenças cardiovasculares e metabólicas pela 
deposição de gordura visceral) o sujeito apresenta uma forma corporal tendendo a 
maçã, ou seja, apresenta acumulo mais acentuado de gordura no abdômen, tronco, 
cintura escapular e pescoço Já na ginóide (risco maior de artrose e varizes), a 
deposição de gordura predomina no quadril, glúteo e coxa superior e dessa forma o 
sujeito apresenta forma corporal semelhante a uma pera. 
Para determinar um quadro de obesidade, são levados em consideração alguns 
fatores. O principal deles é o cálculo do Índice de Massa Corpórea (IMC), que avalia 
a relação entre o peso e a altura do indivíduo. A partir dele, a doença é dividida em 
diferentes graus, que vão da obesidade leve à obesidade grave ou mórbida. 
O Índice de Massa Corporal (IMC) é uma razão simples entre o peso e a altura 
que é frequentemente usada para classificar a obesidade em adultos. 
É definida como o peso em quilogramas dividido pelo quadrado da altura em 
metros (kg/m2) e fornece, segundo a OMS, a medida de obesidade mais útil a nível 
populacional. A classificação da OMS de acordo com o IMC é apresentada; 
- a obesidade é definida por um IMC≥30, mas inclui subdivisões, reconhecendo 
o facto de que a abordagem e as opções terapêuticas devem ser diferentes quando 
o IMC é superior a 35. A classificação é baseada na associação entre IMC e 
mortalidade. Os anos de vida perdidos relacionam-se com o grau de obesidade (The 
Heart, 2006): 
- dos 20 aos 30 anos de idade perdem-se 5 anos de vida se o IMC for de 30-35 
- dos 20 aos 30 anos de idade perdem-se 7 anos de vida se o IMC for de 35-40 
Assim, esta medição pode ser usada para estimar a prevalência da obesidade 
numa população, bem como os riscos a ela associados. No entanto, e embora exista 
17 
 
uma boa correlação entre este índice e a massa gorda corporal, o IMC não entra em 
conta com a variação da distribuição corporal da gordura e pode não corresponder 
ao mesmo grau de obesidade ou riscos associados em diferentes indivíduos e 
populações. 
A obesidade é multifatorial e recebe influência de fatores ambientais e 
genéticos que interagem para a questão do gasto e consumo energéticos 
(JEBB, 1997; OMS, 1990). A etiologia da obesidade é complexa e seu 
aparecimento é o resultado de interações genéticas, psicológicas, 
socioeconômicas, culturais e ambientais (BLUMENKRANTZ, 1997; JEBB, 
1997). 
 
As consequências para a saúde associadas à obesidade dependem não só da 
quantidade de gordura em excesso, mas também da sua distribuição corporal, que 
pode variar consideravelmente entre indivíduos obesos. De facto, os indivíduos 
obesos com excesso de depósitos de gordura intra-abdominal têm risco aumentado 
de consequências adversas da obesidade, sendo mesmo este um fator de risco 
independente para elas (Zhu, 2002). Assim, é importante distinguir entre os que 
estão em risco devido a distribuição de gordura abdominal – obesidade visceral ou 
androide – daqueles com distribuição ginóide, menos grave, em que a gordura 
apresenta uma distribuição corporal mais uniforme e periférica. 
 
A prevalência da obesidade a nível mundial tem aumentado 
dramaticamente nas últimas décadas, sendo tão elevada que a OMS 
considera esta doença a epidemia global do século XXI. As últimas 
projecções da OMS indicavam que globalmente, em 2005, aproximadamente 
1,6 biliões de adultos tinham excesso de peso e pelo menos 400 milhões 
eram obesos. A OMS previu ainda que, se não forem adoptadas as medidas 
correctas, em 2015 aproximadamente 2,3 biliões de adultos terão excesso de 
peso e 700 milhões serão obesos, sendo que em 2025 50% da população 
mundial será obesa. Além disso, a obesidade não se encontra limitada aos 
adultos; a prevalência tem aumentado rapidamente entre as crianças. (OMS, 
2005,P p,3). 
 
 As consequências adversas da obesidade na saúde são muitas e diversas, 
variando desde o aumento do risco de morte prematura a queixas não-fatais mas 
debilitantes que têm efeitos adversos na qualidade de vida (Malnick et al, 2006). As 
comorbilidades associadas à obesidade determinam a gravidade desta doença. 
18 
 
 
A obesidade e o excesso de peso são fatores de maior risco para 
distúrbios associados a resistência à insulina, como a redução da tolerância 
oral à glicose ou a diabetes tipo 2 (DM2); distúrbios cardiovasculares 
(DCV)(Gregg et al, 2005; Poirier et al, 2006)), que incluem a doença 
coronária, o enfarte agudo do miocárdio (EAM) e a hipertensão arterial 
(HTA); distúrbios biliares (litíase e colecistites) e algumas neoplasias 
(especialmente os hormono-dependentes e os colorrectais -Calle et al, 2003); 
estando ainda em muitos países industrializados associados a vários 
problemas psicossociais (National Task Force on the Prevention and 
Treatment of Obesity, 2002, p 06). 
 
O aumento da prevalência do sobrepeso e da obesidade na maioria dos países 
do mundo, até mesmo no Oriente, em países asiáticos em geral, vem se revelando 
como um dos mais importantes fenômenos clínicos-epidemiológicos da atualidade. 
Apenas entre os anos de 1980 a 2004 a obesidade duplicou, passando de 15% 
para 33%, em adultos no mundo (OGDEN et al., 2007). Projeções para o Brasil 
preveem que mais de 25% das pessoas terão excesso de peso no ano de 2025 
(VELLOSO, 2006. P 14). 
A modernização das sociedades é apontada pelos epidemiologistas como 
responsável pelo crescimento acelerado do sobrepeso/obesidade nas populações, a 
qual, entre outras coisas, provocou maior oferta de alimentos, aliada à melhoria dos 
instrumentos de trabalho, como a mecanização e automação. A economia de gasto 
de energia humana no trabalho e a maior oferta de alimentos mudaram radicalmente 
o modo de viver.Os fatores de risco do sobrepeso e da obesidade têm sido 
creditados às mudanças sociais, culturais, ambientais e comportamentais, expressos 
especialmente nas mudanças no padrão alimentar e estilo de vida da população, 
que se caracterizam pela prática do tabagismo, consumo excessivo de bebidas 
alcoólicas e pelo aumento da taxa de urbanização, além da redução da atividade 
física, e o aumento da utilização de televisão e computadores induzindo as pessoas 
a ficarem em casa descansando ou em trabalho sedentário. 
O sobrepeso/obesidade integra o conjunto das doenças crônicas não-
transmissíveis (DCNT), cujo bloco abarca ainda diabetes mellitus, doenças 
cardiovasculares, hipertensão arterial, infarto do miocárdio e alguns tipos de 
cânceres. Esse conjunto de doenças constitui um dos principais problemas de saúde 
19 
 
no mundo, pela alta ocorrência e pela expressão no padrão de morbidade adulta. 
 
Quase seis em cada dez brasileiros (57,25%) estavam com sobrepeso em 2021. 
O índice representou uma oscilação negativa pequena em relação ao ano anterior, 
quando ficou em 57,5%. Antes da pandemia, em 2019, a taxa era menor, de 55,4%. 
A condição era maior entre homens (59,9%) do que entre mulheres (55%). Já na 
distribuição por faixas etárias, o problema era mais incidente nas faixas de 45 a 54 
(64,4%), 55 a 64 (64%) e 35 a 44 (62,4%). 
Quando comparadas as capitais, as com maiores índices de sobrepeso eram 
Porto Velho (64,4%), Manaus (63,4%), Porto Alegre (62%), Belém (61,2%) e Rio 
Branco (60,3%). 
Os dados estão na pesquisa “Vigitel 2021”, realizada pelo Ministério da Saúde. O 
levantamento mapeia informações de saúde a partir do contato telefônico com pessoas 
de capitais de todos os estados do país. (AGENCIA BRASIL, 2022). 
 
Conforme os números atualizados do sistema de pesquisa Vigitel 2021, fica 
claro que as pessoas precisam urgentemente de uma intervenção, no sistema de 
saúde contra a obesidade. E conforme se nota em todo o processo de pesquisa não 
são apenas as pessoas adultas afetas pela obesidade, também existe muito caso de 
obesidade infantil. 
A obesidade infantil é caracterizada pelo excesso de peso em crianças com até 
12 anos, no Brasil, segundo o IBGE, uma em cada três crianças de cinco e nove 
anos estão acima do peso. E cientificamente comprovado que a obesidade é uma 
doença preocupante entre os adultos, e ainda mais preocupantes em crianças, isso 
porque a saúde começa ser comprometida pelo sobrepeso, enquanto a criança 
deveria estar em pleno desenvolvimento físico. 
A obesidade não é brincadeira é uma doença seria, que pode levar a morte. 
Existe muitos casos o qual o paciente não morre mais fica em estado degradante, 
sem se quer poder andar. Estudos afirmam eu uma pessoa obesa tem em média 
chance de viver entre 5 a 8 anos a menos que uma pessoa em peso normal, isso 
porque ela fica mais propicia a pegar doenças serias por não ter uma vida 
socialmente e fisicamente ativa. 
A obesidade tem se tornado um dos maiores problemas de saúde pública no 
Brasil e no mundo. Com o aumento do número de crianças e adolescentes obesos, a 
quantidade e a gravidades das morbidades também tem aumentado. Portanto, além 
de se diagnosticar e manejar a obesidade infanto-juvenil precocemente, é 
20 
 
fundamental que as morbidades também sejam precocemente identificadas e 
tratadas, pois essas estão associadas a uma maior morbidade e mortalidade. As 
morbidades da obesidade infanto-juvenil incluem anormalidades endócrinas, 
cardiovasculares, gastrointestinais, pulmonares, ortopédicas, neurológicas, 
dermatológicas, renais e psicológicas. Certas morbidades como Diabetes Melittus 
(DM) tipo 2 e esteatose hepática, que, até então, eram consideradas doenças de 
adulto, estão cada vez mais sendo diagnosticas na população pediátrica, devido ao 
grande aumento da obesidade nessa população. 
 
2.2. A IMPORTANCIA DA ATIVIDADE FISICA 
 
 A história sobre a prática da atividade física é repleta de marcos importantes e 
está fortemente relacionada com as ciências que estudam o passado e o presente 
das atividades humanas e a sua evolução, como aponta a literatura. O homem, 
através de algumas vivências construídas no decorrer do tempo, tem desempenhado 
um papel importante na área da Educação Física, ao ponto de colaborar com as 
investigações sobre a origem e a prática das atividades físicas. (YASMIM E 
EVANDRO, P 01). 
Muita coisa tem sido dita e escrita sobre a importância de um estilo de vida 
saudável para pessoas de todas as idades e condições. Entretanto, apesar de todas 
as evidências científicas acumuladas, um grande número de pessoas ainda parece 
desinformado ou desinteressado nos efeitos a médio e longo prazo da prática de 
atividades físicas regulares, de uma nutrição equilibrada e de outros 
comportamentos relacionados à saúde. Pesquisas em diversas áreas, 
principalmente os estudos do comportamento humano, têm revelado que o 
conhecimento sobre uma determinada questão – o fumo ou a prática de exercícios, 
por exemplo – está relacionado com a atitude que uma pessoa tem diante dessa 
questão. De fato, observa-se que atitudes positivas em relação à atividade física 
regular podem ser influenciadas por um melhor conhecimento sobre os benefícios, 
princípios e práticas da atividade física. 
Partindo-se dessa premissa, então, uma das responsabilidades fundamentais 
dos profissionais de saúde, principalmente os da Educação Física, deveria ser bem 
informar as pessoas sobre fatores como a associação entre atividade física, aptidão 
física e saúde, os princípios para uma alimentação saudável, as formas de 
21 
 
prevenção de doenças cardiovasculares ou o papel das atividades físicas no 
controle do estresse e manutenção do peso corporal saudável. Em suma, como e 
por que escolher um estilo de vida ativo. 
Para a maioria das pessoas, iniciar e manter níveis satisfatórios de atividade 
física e alcançar boa condição nos componentes básicos da aptidão física 
relacionada à saúde, requer um certo esforço individual. De fato, nas sociedades 
urbanas modernas, níveis adequados de atividade física e de aptidão física somente 
são mantidos quando uma forte motivação está continuamente presente; quer dizer, 
quando o indivíduo percebe os benefícios deste comportamento como de grande 
valor para sua vida, superando as dificuldades para realizar tais ações, e quando as 
forças sociais oferecem mais facilitadores do que barreiras. 
A motivação para a prática regular de atividades físicas, para a saúde e o bem-
estar ou para desenvolver a aptidão física, é resultante de uma complexa interação 
de diversas variáveis psicológicas, sociais, ambientais e até genéticas. Enquanto 
alguns fatores que podem influenciar os comportamentos são difíceis de modificar, 
como a hereditariedade, a escolaridade e o nível socioeconômico, outros são 
modificáveis através da informação, de experiências agradáveis, do 
desenvolvimento de habilidades para tais comportamentos e pela redução de 
barreiras que dificultam ou impedem essas mudanças. Nunca é demais lembrar que 
a Educação Física, junto com outras profissões da saúde, tem um importante papel 
social neste processo educativo para um estilo de vida saudável e para uma vida 
com mais qualidade, independentemente da idade, do sexo, nível socioeconômico 
ou condição funcional da pessoa. 
Entre os diversos fatores que predispõem ou dificultam a modificação 
comportamental, destacam-se: o conhecimento, a atitude, as experiências 
anteriores, o apoio social de familiares e amigos, a disponibilidade de espaços e 
instalações, as barreiras percebidas pelas pessoas (falta de tempo, distância até o 
local de prática, falta de recursos financeiros, entre outras) e as normas sociais (leis, 
regras e regulamentos). 
Para tanto, políticas públicas, programas comunitários e institucionais, além de 
ações individuais, precisam ser considerados na promoção de estilosde vida mais 
ativos e saudáveis nos diferentes contextos (escolas, ambiente de trabalho, centros 
de atenção básica à saúde e ambientes comunitários em geral). 
Nas escolas e universidades, deve-se facilitar mudanças no conhecimento, nas 
22 
 
atitudes e ações dos estudantes – almejando, particularmente, os que mais podem 
se beneficiar: os menos ativos, os de baixa aptidão física, aqueles com pouca 
habilidade motora, com excesso de peso e pessoas com deficiências de qualquer 
ordem. Isto possibilita a tomada de decisões bem informadas sobre se, porquê, 
como e o quê praticar em termos de atividades físicas. Ou seja, como incorporar ao 
nosso dia a dia atividades físicas agradáveis, que tenham significado pessoal e que 
possam trazer benefícios para a saúde. 
 
Salve e Bankoff (2004); Zamai e Bankoff (2010) dizem que a atividade 
física é um dos elementos fundamentais para a aquisição e manutenção de 
uma boa qualidade de vida. A sua prática deve ser implantada nas horas de 
lazer e em horários de trabalho através de programas específicos, 
abrangendo aulas de alongamentos, dança de salão, consciência corporal, 
yoga, o que contribui significativamente no estabelecimento do equilíbrio 
físico e mental. (BANKOFF, ZAMAI 2010. P. 02) 
 
 Nahas (2003, p. 31), associa a atividade física e a saúde “ao bem estar, a 
saúde e a qualidade de vida”, especialmente a partir da meia idade, pois é a partir 
desse ponto que os riscos da inatividade se solidificam e se acentuam. 
 Evidentemente o homem contemporâneo utiliza cada vez menos as 
potencialidades de seu corpo e esse baixo nível de atividade física é decisivo no 
desenvolvimento de algumas doenças. Desse modo existe uma necessidade de que 
o homem atual promova mudanças no seu estilo de vida, como incorporar no seu 
cotidiano a prática de atividades físicas. A atividade física regular associada a uma 
alimentação saudável e a eliminação do hábito de fumar é fundamental para 
prevenir doenças crônicas. 
 
 De acordo com Matsudo et al. (2002), os benefícios proporcionados 
pela atividade física são: Benefícios fisiológicos: diminui a pressão arterial, 
controla o peso corporal, aumenta a densidade óssea e a resistência física, 
melhora a força muscular, o perfil lipídico e a mobilidade. Benefícios 
psicológicos: melhora a autoimagem, aumenta a auto -estima e o bem-estar, 
diminui o estresse e a depressão, mantém a autonomia e reduz o isolamento. 
(MATSUDO, 2002, P 03). 
 
 Assim como Matsudo a uma variedade de outros autores, que norteiam a 
23 
 
atividade física como o melhor remédio para a promoção de saúde. Pois o mesmo 
beneficiando várias partes do corpo desde físicos, a psicológicos, interno e externo, 
trazendo assim vários benefícios as pessoas que os praticam. 
O exercício físico não deve em hipótese alguma ser feito de qualquer maneira 
ou por obrigação, pois se o mesmo for realizado por prazer, haverá muito mais 
chances da pessoa gostar do que está fazendo e fazer disto um habito. E se 
realizado com a supervisão de um profissional os benefícios serão ainda maiores. 
 
2.3. A ATIVIDAE FISICA CONTRA A OBESIDADE 
 
O exercício é considerado uma categoria de atividade física planejada, 
estruturada e repetitiva. A aptidão física, por sua vez, é uma característica do 
indivíduo que engloba potência aeróbica, força e flexibilidade. O estudo desses 
componentes pode auxiliar na identificação de crianças e adolescentes em risco de 
obesidade. 
A criança e o adolescente tendem a ficar obesos quando sedentários, e a 
própria obesidade poderá fazê-los ainda mais sedentários. A atividade física, mesmo 
que espontânea, é importante na composição corporal, por aumentar a massa óssea 
e prevenir a osteoporose e a obesidade. 
Hábitos sedentários, como assistir televisão e jogar vídeo game, contribuem 
para uma diminuição do gasto calórico diário. 
 
Há estudos que relacionam o tempo gasto assistindo televisão e a 
prevalência de obesidade. A taxa de obesidade em crianças que assistem 
menos de 1 hora diária é de 10%42, enquanto que o hábito de persistir por 3, 
4, 5 ou mais horas por dia vendo televisão está associado a uma prevalência 
de cerca de 25%, 27% e 35%, respectivamente43. A televisão ocupa horas 
vagas em que a criança poderia estar realizando outras atividades. A criança 
frequentemente come na frente da televisão, e grande parte das 
propagandas oferecem alimentos não nutritivos e ricos em calorias40,44,45. 
Grazini & Amâncio analisaram o teor das propagandas veiculadas em 
horários de programas para adolescentes, verificando que a maioria delas 
(53%) eram de lanches e refrigerantes. (SCIELO.2004) 
 
O tratamento da obesidade é difícil porque há variação do metabolismo basal 
em diferentes pessoas e na mesma pessoa em circunstâncias diferentes. Assim, 
24 
 
com a mesma ingestão calórica, uma pessoa pode engordar e outra não. Além 
disso, a atividade física de obesos é geralmente menor do que a de não-obesos. 
Difícil é saber se a tendência ao sedentarismo é causa ou consequência da 
obesidade. 
Bar-Or discutiu aspectos relacionados com obesidade e atividade 
física, salientando que programas devem estimular a atividade física 
espontânea, além de avaliar se, no final de um programa de prática 
desportiva intensa, foi incorporada uma mudança no estilo de vida da 
criança. A criança deve ser motivada a manter-se ativa, e essa prática deve 
ser incorporada preferencialmente por toda a família. (SCIELO). 
 
Tendo em vista está dinâmica fisiológica, a literatura científica aponta que o 
desenvolvimento da obesidade está fortemente associado ao “estilo de vida”, mais 
especificamente, no que se refere à prática de atividade física, ou melhor, a falta 
dela e alimentação desregrada. Nesse sentido, sabe-se que quanto mais ativo é o 
“estilo de vida” de uma pessoa, menor é a probabilidade dela se tornar um sujeito 
obeso. E quanto mais rica é a alimentação de um sujeito em açúcares, lipídeos e 
alimentos industrializados, também são maiores as chances deste sujeito tornar-se 
obeso. 
Isso indica que o termo “estilo de vida” se refere à maneira de viver das 
pessoas, remetendo a uma questão de comportamento individual, de escolhas do 
sujeito; como se as pessoas pudessem escolher livremente sua maneira de viver: os 
alimentos componentes de sua dieta, os horários e locais para a prática de exercício 
físico, moradia, entre outros. 
De acordo com CAVALCANTI, DIAS e COSTA (2005), o 
aumento da obesidade está tradicionalmente associado com a fartura 
de alimentos, a mudanças na composição dietética da população 
ocidental e ao acesso barateado a uma infinidade de alimentos 
industrializados ricos em açúcares e gorduras. 
 
No que se refere à prática de atividade física, sabe-se que a hipoatividade 
física está diretamente associada com o desenvolvimento de obesidade. (KEHER et 
al, 2007). 
E embora ainda haja muito para descobrir acerca dos complexos e diversos 
fatores envolvidos na etiologia da obesidade, é claro que forças sociais e ambientais 
25 
 
influenciam a ingestão energética e o seu gasto, sendo capazes de ultrapassar os 
mecanismos fisiológicos regulatórios que mantêm o peso estável. A susceptibilidade 
individual a estas forças é afetada por fatores genéticos e outros fatores biológicos 
como o sexo, a idade e a atividade hormonal, fatores esses que são pouco ou nada 
modificáveis. Os padrões alimentares e de atividade física são considerados os 
fatores de risco maior de obesidade e são modificáveis. Assim, se corrigidos, podem 
servir como base de prevenção e tratamento da obesidade. 
Análises preliminares indicam que poucos países desenvolveram estratégias 
de abordagem da obesidade, sendo que ainda menos possuem serviços capazes de 
assegurar os cuidados necessários para lidar efetivamente com a obesidade. 
A obesidade é um problema de saúde pública e, por isso, deve também ser 
visto de uma perspectivapopulacional ou comunitária (Kumanyika et al, 2008). 
Estratégias de saúde pública apropriadas para lidar com a obesidade devem 
ter como objetivos melhorar o conhecimento da população acerca da obesidade e 
reduzir a exposição comunitária a ambientes promotores de obesidade. Assim, as 
duas prioridades em saúde pública para prevenção do desenvolvimento da 
obesidade devem ser o aumento da atividade física e a melhoria da qualidade da 
dieta na comunidade. As iniciativas de saúde pública devem incluir um esforço por 
tornar a alimentação saudável mais disponível e a promoção de iniciativas que visem 
a educação comunitária e o planeamento urbano por forma a encorajar e facilitar a 
prática de exercício físico. 
A atividade física tem inúmeros benefícios 
independentemente do IMC e da idade. Os indivíduos que fazem 
exercício moderado a intenso pelo menos uma vez por semana têm 
menor probabilidade de desenvolver DM2 ou DCV, fratura da anca a 
doença mental, sendo que apresentam uma taxa de mortalidade 
inferior à dos indivíduos que são menos ativos (OMS, 2000, p 11). 
 
A atividade física devia fazer parte de qualquer abordagem à obesidade, uma 
vez que contribui não só para um maior gasto energético, mas também porque 
protege contra a perda de massa magra, melhora a capacidade cardiorrespiratória, 
reduz os riscos cárdico metabólicos associados à obesidade e promove uma 
sensação de bem-esta. 
O objetivo primordial do tratamento da obesidade deve estar centrado na 
mudança do estilo de vida (alimentação, profissão e etc.) e não simplesmente na 
26 
 
perda de peso. Programas para controle de peso devem combinar a restrição do 
consumo energético em conjunto com a realização de exercícios físicos específicos 
para a perda de gordura. Nesse sentido, o exercício físico regular é de grande 
relevância na prevenção e tratamento da obesidade e os benefícios podem ser 
adquiridos como resultado da melhora do condicionamento cardiorrespiratório e 
alterações na composição corporal (diminuição de gordura corporal e/ou aumento de 
massa magra). 
É importante mencionar que o nível de atividade física em crianças e 
adolescentes obesos é baixo, ou seja, existe preferência pelo comportamento 
sedentário (SILVA, 2009). As atividades como assistir televisão, usar computador e 
jogar vídeo game são muito presentes no dia-dia destas crianças e adolescentes. 
O exercício físico pode auxiliar no tratamento da obesidade, pois eleva o 
gasto energético e diminui os efeitos negativos da restrição energética, pois é capaz 
de reverter a diminuição da taxa metabólica de repouso. A combinação de dieta e de 
exercício de intensidade moderada é a formula corriqueiramente utilizada na perda 
de peso. O exercício combinado com restrição alimentar promove redução no peso 
corporal, auxiliando na perda de gordura e minimizando a perda de massa magra. 
No entanto, tudo isso depende do tipo, da intensidade e duração do programa de 
atividade física. 
A atividade física é importante para a manutenção e a perda de peso. Além 
das calorias que são gastas durante o treinamento físico, ocorre substancial gasto 
de calorias após a prática do exercício por causa do excesso de consumo de 
oxigênio após o exercício - EPOC (WILMORE, COSTILL & KENNEY, 2010). Blair 
(1993) aponta que indivíduos fisicamente ativos e com excesso de peso apresentam 
menor morbidade e mortalidade que os sedentários, pelo aumento na sensibilidade 
à insulina e melhora da tolerância à glicose e do metabolismo lipídico (OSHIDA et 
al., 1989). 
Enfim a atividade física é o fiel aliado a perda de peso e com isso, ao combate 
a obesidade. Deve ser orientado por um profissional da área de educação física, e 
devidamente associado a um acompanhamento nutricional. 
O tratamento contra a obesidade nunca é fácil, mas pode ser evitado se os 
hábitos alimentares e a prática de atividades físicas começarem desde a faixa etária 
infantil. 
27 
 
3. METODOLOGIA DA PESQUISA 
 
A metodologia utilizada para realização deste trabalho partiu de uma pesquisa 
bibliográfica e quantitativa. Permeado por base de conhecimentos estudados 
durante o semestre, e de pesquisas online em trabalhos, devidamente computados 
com situações de autores, devidamente reconhecidos como; Malmick, Calle, Pires, 
Veloso, Baukoff, Zomai e em sites como Scielo, instituto de pesquisa da OMS, e 
trabalhos científicos. 
Para a realização do mesmo, foi feito uma grande pesquisa sobre os temas 
de maiores impactos que englobam a formação de um profissional de educação 
física bacharelado, e foi analisado a constante procura de pessoas por profissionais 
de academias reconhecidos como “Personal Treiner”, para o auxílio no processo de 
emagrecimento. E uma coisa notável é que muitas pessoas que vão até uma 
academia sempre já estão acima do peso, ou possuem parentesco com alguém que 
sofre muito com a obesidade, verificando assim, que praticar exercício físico hoje 
não é apenas causa de estética, mas sim sinônimo de melhoria de vida e saúde. 
Desta forma utilizar uma metodologia bibliográfica foi a melhor maneira de 
poder falar com mais amplitude sobre o assunto que tanto impacta a população, e a 
carreira do profissional de educação física. 
28 
 
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES 
 
Ficou claro que o sobresso encadeia uma série de doenças, mas não 
impossibilita uma nova rotina com exercícios na luta contra a obesidade. O qual os 
exercícios para pessoas obesas são de suma importância, mas precisam ser de 
menos impacto no início para não comprometer as articulações. 
A obesidade é uma doença, mesmo que não seja transmissível ela é de alto 
risco para saúde, tanto criança, jovem ou adulto e deve ser tratada como tal. A 
obesidade é a causa de pelo menos 13 tipos de câncer, segundo o Instituto Nacional 
de Câncer (INCA). Algumas doenças como as cardiovasculares, tromboses, 
diabetes, hipertensão e artrite são derivadas da obesidade. 
E a atividade física é de extrema importância e tem papel fundamental na luta 
contra a obesidade para evitar o sedentarismo, o qual os exercícios mais 
recomendados na luta contra a obesidade são os de menor impacto articular como; 
Aeróbicos, musculação, caminhada, cross fit, Jiu Jitsu e corrida. 
Os benefícios dos exercícios físicos contra a obesidade promovem a saúde e 
buscam melhorias para o corpo e mente. 
Existem várias formas de se contrair uma doença, mas a obesidade é algo 
tratável e desenvolvida pela própria pessoa, por um excesso de mal hábitos e a 
melhor forma de evita-la é reestruturando uma rotina sedentária em uma rotina 
saudável, aliando a com atividades físicas e escolhas corretas sobre a alimentação. 
Há casos de obesidade ser crônica e precisar de alguma intervenção cirúrgica para 
que esses resultados funcionem, mas na maioria das vezes tudo não passa de falta 
de exercício. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
29 
 
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
 
Durante a maioria da história da humanidade, o ganho ponderal foi visto como 
sinal de saúde e prosperidade. Hoje, no entanto, a obesidade é uma ameaça 
crescente à saúde por todo o mundo, sendo tão comum que está a substituir antigas 
preocupações de saúde pública como a subnutrição e as doenças infecciosas. 
 As causas fundamentais da obesidade epidémica são sociais, resultantes de 
um ambiente que promove estilos de vida sedentários e o consumo de alimentos 
com alto teor de gorduras e densamente energéticos. Mas esta doença, relacionada 
com o risco aumentado de inúmeras doenças e elevados custos que lhe são 
atribuídos, é prevenível. Nesse sentido, devem ser promovidos estilos de vida 
saudáveis, que combinem dietas equilibradas de baixa energia com atividade física 
aumentada e redução do comportamento sedentário. 
A atividade física, é de extrema importância na luta contra a obesidade, pois 
além de ser a maior aliada ela é capaz de transformar um momento tão importante 
de exercício, em um momentode lazer, pois sua prática se acompanhada por um 
profissional qualificado, será ser feito de melhor forma possível, com resultados 
garantido e sem danos colaterais, como problemas de articulação. 
Por fim, a obesidade é uma doença que deve ser levada a sério, causada por 
uma vida sedentária, e que pode ser passada por maus hábitos dos adultos para as 
crianças, causando assim a famosa obesidade infantil, que desencadeará vários 
problemas de saúde, inclusive psicológicos e sociais. E para prevenir desta doença 
é necessário que as pessoas a enxerguem como uma doença e não mais uma 
causa do tempo, cuidar da saúde significa mais tempo de vida, mais alegria e mais 
atitude frente a tudo que você possa desejar ao futuro. 
30 
 
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