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Profa. Ma. Silmara Quintana UNIDADE I Política Setorial – Assistência Social Estudo da trajetória da Assistência Social no Brasil e os principais marcos regulatórios. A Constituição de 1988 e a Seguridade Social no Brasil. A Política de Assistência Social: a Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS) e o Sistema Único de Assistência Social (SUAS). O debate acerca das necessidades básicas e dos mínimos sociais. O público e o privado no âmbito da assistência social. Temas atuais relativos à Assistência Social. Novos parâmetros a partir da Política Nacional de Assistência Social. O exercício profissional a partir dos Centros de Referência da Assistência Social (CRAS) e dos Centros Especializados da Assistência Social (CREAS). Ementa Objetivo geral Refletir sobre a evolução e trajetória da Política de Assistência Social no Brasil e seus desdobramentos para a ação profissional do Assistente Social. Conteúdo das Unidades UNIDADE I A CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA DA POLÍTICA PÚBLICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL 1. Conceitualização de Política Social 2. Da Lei dos Pobres à Seguridade Social 3. A Constituição Federal como Sistema Afiançador de Proteção Social 4. Enfim, a Política de Assistência Social UNIDADE II A PROTEÇÃO SOCIAL NO SUAS 1. Seguranças, vigilâncias e controle social 2. Proteções afiançadas pela PNAS 3. Eixos estruturais 4. Níveis de proteção do SUAS UNIDADE III INSTRUMENTOS DE GESTÃO 1. Gestão 2. Gestão do trabalho 3. Vigilância socioassistencial 4. Instrumentos de gestão Nesta unidade, será realizado um estudo da trajetória da política de assistência social no Brasil, iniciando pela conceituação de política social e a constituição da seguridade social, seguidos pela apresentação dos principais marcos regulatórios, bem como: a Lei Orgânica da Assistência Social (Loas), a Política Nacional de Assistência Social (PNAS) e o Sistema Único de Assistência Social (Suas). Unidade I Conceitualização de Política Social P o lít ic a so ci al Tipologia Pública Visa assegurar direitos sociais determinados em lei Privada Visa promover melhorias sociais para um público-alvo específico Natureza Emancipatória São políticas de longo prazo para resolver situações complexas Compensatória São políticas de curto prazo para amenizar situações temporárias Abrangência Universal Para todos os cidadãos Segmentada Caracterizada por um fator determinado (idade, gênero, raça etc.) Fragmentada Destinada a grupos sociais dentro de cada segmento (crianças, idosos, mulheres etc.) As políticas sociais são um meio de concretizar direitos sociais e necessidades humanas (leia-se sociais) na perspectiva de uma cidadania ampliada. Sob a perspectiva dialética, sendo a política social um produto da contradição que envolve as relações antagônicas entre capital e trabalho, Estado e sociedade e os princípios da liberdade e igualdade que regem os direitos de cidadania. PEREIRA, 2009. Adaptada. 1349: Estatuto dos Trabalhadores 1563: Estatuto dos Artesãos 1601: Lei dos Pobres Elisabetanas 1662: Lei do Domicílio 1795: Speenhamland Act 1834: Nova Lei dos Pobres Da Lei dos Pobres à Seguridade Social Behring e Boschetti afirmam que “não se pode indicar com precisão um período específico de surgimento das primeiras iniciativas reconhecíveis de políticas sociais” (BEHRING; BOSCHETTI, 2010, p. 47) no Brasil. As primeiras políticas partiam de uma perspectiva repressiva e punitiva, culpabilizando os indivíduos pela situação em que viviam. Sob a responsabilidade da Igreja Católica – ações com cunho moralista. Com o liberalismo... Estado liberal entende que a distribuição de auxílio estimula a reprodução da pobreza. Questão social passa a ser um caso de polícia – criminalização da pobreza. Da Lei dos Pobres à Seguridade Social Behring e Boschetti (2010) analisam o estado liberal: I. predomínio do individualismo; II. o bem-estar individual maximiza o bem-estar coletivo; III. predomínio da liberdade e competitividade; IV. predomínio da lei da necessidade; V. manutenção de um Estado mínimo; VI. as políticas sociais estimulam o ócio e o desperdício; VII. a política social deve ser um paliativo. Da Lei dos Pobres à Seguridade Social Para Iamamoto e Carvalho (2003), fazia-se necessária a organização dos trabalhadores em resistência à exploração e na luta por direitos como única via possível de uma participação ativa na sociedade, assim, haviam: - associações de socorro mútuo; - caixas beneficentes; - ligas operárias; - sindicatos. Séc. XIX – modelo bismarckiano: prevê um sistema de seguro social público obrigatório, de contribuição direta na folha de salários, destinado a algumas categorias de trabalhadores na Alemanha. 1942 – Modelo beveridgiano: proteção social via políticas de ampliação da seguridade social, que visam aumentar a responsabilidade estatal, universalizar os serviços sociais e implantar uma rede de segurança em forma de serviços de assistência social cujo financiamento vem dos impostos fiscais e a gestão da política é estatal. Da Lei dos Pobres à Seguridade Social A crise de 1929 estaria no investimento em políticas sociais de pleno emprego, sob um sistema que ficou conhecido como o Estado de Bem-Estar Social (Welfare State) entre os anos de 1945-1975, posto que se as pessoas tivessem empregos, logo teriam condições de satisfazer as suas necessidades sociais, diminuindo os problemas sociais a serem enfrentados pelo Estado. Marshall, 1940, cria a teoria acerca dos direitos à cidadania e dos serviços públicos: I. Direitos civis (surgidos no século XVIII); II. Direitos políticos (surgidos no século XIX); III. Direitos sociais (surgidos no século XX). 1942, LBA – Legião Brasileira de Assistência - Famílias dos convocados para guerra. - Atendimento à população economicamente desfavorecida. A diminuição da intervenção do Estado na garantia dos direitos sociais até o início do século XX deveu-se à forte influência do pensamento neoliberal que define, como uma perspectiva central, a (o): a) Diminuição do papel do Estado. b) Coletividade como sujeito de direito. c) Desnaturalização da miséria. d) Mercado regulável e institucionalizado. e) Socialização da riqueza produzida. Interatividade a) Diminuição do papel do Estado. Resposta O b je ti vo s d a p o lít ic a d e s e gu ri d ad e s o ci al I – Universalidade da cobertura e do atendimento. II – Uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais. III – Seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços. IV – Irredutibilidade do valor dos benefícios. V – Equidade na forma de participação no custeio. VI – Diversidade da base de financiamento. VII – Caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados (Emenda Constitucional n. 20, de 1988). Constituição Federal como sistema afiançador de proteção social Fonte: https://ipahub.com/app .php?id=388052700 CF art. 194 Previdência Social Contributiva Saúde Universal Assistência Social De quem dela necessitar Constituição Federal como sistema afiançador de proteção social Tripé da seguridade social Constituição Federal como sistema afiançador de proteção social O b je ti vo s d a p o lít ic a d e a ss is tê n ci a so ci al I – A proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice. II – O amparo às crianças e adolescentes carentes. III – A promoção da integração ao mercado de trabalho. IV – A habilitação e reabilitação das pessoas portadoras de deficiência e a promoção de sua integração à vida comunitária. V – A garantia de um salário mínimo de benefício mensal à pessoa portadora de deficiência e ao idosoque comprovem não possuir meios de prover a própria manutenção ou de tê-la provida por sua família, conforme dispuser a lei. 1988 – Política de Seguridade Social na CF/88 1993 – Lei Orgânica de Assistência Social (Loas) 2004 – Política Nacional de Assistência Social (PNAS) 2005 – Sistema Único de Assistência Social (Suas) Enfim, a política de assistência social Lei 12.435, de 2011 LOAS (PNAS e SUAS) • Estabelece como direito social: saúde, previdência e assistência social Política de seguridade social •Regulamenta a política de assistência social e estabelece normas e critérios de sua organização Lei Orgânica de Assistência Social (Loas) •Estabelece princípios e diretrizes para implementação do Suas Política Nacional de Assistência Social (PNAS) •Organiza as ações da assistência em proteção social: básica e especial Sistema Único de Assistência Social (SUAS) Enfim, a política de assistência social • Proteção social à família, maternidade, infância, adolescência e velhice. • Amparo às crianças e adolescentes. • Promoção e integração ao mercado de trabalho. • Garantia de um salário mínimo de beneficio mensal à pessoa com deficiência e ao idoso. I – Proteção social, garantia da vida, redução de danos e prevenção a incidência de riscos • Analisar territorialmente a capacidade protetiva das famílias e nela a ocorrência de vulnerabilidades, de ameaças, de vitimizações e danos. II – Vigilância socioassistencial • Garantir o pleno acesso aos direitos no conjunto das provisões socioassistenciais. III – Defesa de direitos Enfim, a política de assistência social Objetivo da assistência social - Integrada às políticas setoriais; - Mínimos sociais; - Universalização dos direitos sociais. 1. Supremacia do atendimento às necessidades sociais. 2. Universalização dos direitos sociais. 3. Respeito à dignidade do cidadão. 4. Igualdade de direitos no acesso ao atendimento. 5. Divulgação ampla dos benefícios, serviços, programas e projetos. Enfim, a política de assistência social LOAS Art. 4º Princípios 1. Descentralização político-administrativa. 2. Participação da População. 3. Primazia da responsabilidade do Estado na condução da Política da Assistência Social. 4. Centralidade na Família. Enfim, a política de assistência social LOAS Art. 5º Diretrizes NOB/Suas, 2005. Proteção social pela política de assistência social: Prover proteção à vida, reduzir danos, monitorar populações em risco e prevenir a incidência de agravos à vida em face de situações de vulnerabilidade. Se ocupa das vitimizações, fragilidades, contingências, vulnerabilidades e riscos na trajetória do ciclo de vida do/a cidadã/ão. Por decorrência de imposições sociais, econômicas, políticas e de ofensas à dignidade humana. Enfim, a política de assistência social De acordo com a Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS), a assistência social tem como um dos seus princípios: a) Mobilizar a sociedade civil organizada para a distribuição de auxílios emergenciais para o enfrentamento da pobreza. b) Reconhecer a supremacia do atendimento aos benefícios assistenciais, submetida à sociedade civil por meio das organizações não governamentais. Interatividade c) Buscar a universalização dos direitos sociais, a fim de tornar o destinatário da ação assistencial alcançável pelas demais políticas públicas. d) Preconizar a responsabilidade das entidades filantrópicas e entidades sem fins lucrativos na coordenação da política de assistência social. e) Fomentar campanhas participativas solidárias e a criação de programas de transferência de renda por meio de empresas cidadãs. Interatividade c) Buscar a universalização dos direitos sociais, a fim de tornar o destinatário da ação assistencial alcançável pelas demais políticas públicas. Resposta Situações de vivências individuais e coletivas. Vulnerabilidades diante das ocorrências – fragilidades (ausência de vínculos afetivos familiares e comunitários e incidência da ausência de recursos físicos, materiais e financeiros). Riscos diante das ocorrências, falta de potência para vencer as fragilidades que expõem vulnerabilidade. Enfim, a política de assistência social A violação de direitos pode se expressar por meio de situações que representem fragilidade, vulnerabilidade ou iminência, ou ocorrência de situações que abalam as condições de autonomia e protagonismo das pessoas, o convívio familiar e comunitário, bem como o exercício da cidadania. Enfim, a política de assistência social Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/ Ficheiro:Morador_de_Rua_ Esta %C3%A7%C3%A3o_ Concei%C3%A7%C3%A3o _sp.JPG Trabalhar situações de risco supõe “conhecer as incidências, as causalidades, as dimensões dos danos para estimar a possibilidade de reparação e superação, o grau de agressão do risco, o grau de vulnerabilidade/resistência ao risco” (SPOSATI, 2009, p. 29). Enfim, a política de assistência social Fonte: <https://terradedi reitos.Org.br/ace rvo/artigos/ cidade- interseccional-o- direito-a-cidade- nas- perspectivas-de- genero-e- raca/22936>. Território As especificidades de cada território, a cultura, as circunstâncias políticas, a realidade econômica local e, principalmente, os contextos sócio- históricos de cada indivíduo, família e comunidade são fundamentais para o planejamento das ações. A desigualdade social é refletida em cada território e desenhada pelas relações sociais e humanas. O território é o chão e mais a população, isto é, uma identidade, o fato e o sentimento de pertencer àquilo que nos pertence. O território é a base do trabalho, da residência, das trocas materiais e espirituais e da vida, sobre os quais ele influi. Quando se fala de território, deve-se, pois, logo entender que está se falando de território usado, utilizado por uma população (SANTOS, 2000, p. 96 apud PAPALI, 2008, p. 54). Território Aspectos econômicos Demográficos, epistemológicos e tecnológicos Aspectos políticos e administrativos Aspectos socioculturais Relações de poder Historicidade Diagnóstico socioterritorial A perspectiva territorial exige a construção integrada de conhecimentos, diagnósticos, ações e responsabilidades. “[...] reconhecimento da presença de múltiplos fatores sociais e econômicos, que levam o indivíduo e a família a uma situação de vulnerabilidade, risco pessoal e social.” (BRASIL, 2005, p. 91) Orientar a proteção social de assistência social na perspectiva do alcance de universalidade de cobertura entre indivíduos e famílias, sob situações similares de risco e vulnerabilidade; na aplicação do princípio de prevenção e proteção proativa, nas ações de assistência social; no planejamento da localização da rede de serviços, a partir dos territórios de maior incidência de vulnerabilidade e riscos (BRASIL, 2005, p. 91). Proteção Social Intersetorialidade para proteção social Atuação intersetorial e interdisciplinar. Dinâmica territorial de cada município. Critérios de recursos financeiros conforme população. Fonte: livro-texto. Áreas A Boas condições de vida Melhores condições de vida B C D E Médias ou medianas condições de vida Piores condições e vida F G Baixas condições de vida H I Baixíssimas condições de vidaJ K Precárias condições de vida Tipo interurbano de desigualdades socioespaciais A PNAS utiliza como referência a definição de municípios de pequeno, médio e grande porte sobre desigualdades socioespaciais intraurbanas e o contexto específico das metrópoles. Porte do município Tamanho da população Pequeno porte 1 Até 20.000 habitantes Pequeno porte 2 De 20.001 a 50.000 habitantes Médio porte De 50.001 a 100.000 habitantes Grande porte De 100.001 a 900.000 habitantes Metrópole Acima de 900.001 habitantes Portedo município em relação ao quantitativo de habitantes Divisão territorial adotada pela PNAS A ferramenta do geoprocessamento e a análise socioterritorial se constituirão em um poderoso instrumento de gestão para aprimoramento da política (OLIVEIRA, 2014, p. 26). As desigualdades produzidas na sociedade brasileira agravam as situações de vulnerabilidade, tornando a realidade um tecido social de alta complexidade e de difícil ação, o que aumenta ainda mais o desafio da articulação entre territorialidade e intersetorialidade, tendo em vista que uma política social isoladamente não conta com elementos suficientes para desvendar a problemática que se apresenta nos contextos em que elas acontecem (OLIVEIRA 2014, p. 26). Geoprocessamento De acordo com Couto; Yasbek; Raichelis (2010, p.50): “A perspectiva territorial incorporada pelo Suas representa uma mudança importante a ser destacada”. Tal mudança pode ser expressa por meio da (o): a) Intervenção empreendida por meio dos órgãos gestores da assistência social. b) Reforço das ações voltadas à atenção dos problemas sanitários emergentes nos territórios. c) Prevalência das ações desenvolvidas nas regiões centrais dos municípios. d) Desenvolvimento de ações planejadas territorialmente. e) Incremento de ações centralizadas em um único bairro. Interatividade d) Desenvolvimento de ações planejadas territorialmente. Resposta A importância da conjugação de esforços com o gestor e o controle social estão relacionados ao compromisso de realmente atender às necessidades da população e dos territórios onde elas vivem, mas também no cumprimento da diretriz de comando único das ações e participação popular. Participação Social Fonte: https://jornalggn.com.br/ sites/default/files/imagen s/logo_pmps.png Declaração dos Direitos Humanos 1948, Incisos 1 e 2. Constituição Federal, 1988 art. 1º , art. 5º LXXIII, art. 129, III e IV; art. 194 §VII, art. 204 § IV LOAS, art. 5º, inciso II Trajetória da Participação Social “...toda pessoa tem o direito de tomar parte do governo de seus país, diretamente ou por intermédio de... ...a vontade do povo será a base de autoridade do governo... Todo poder emana do povo, que o exerce por meio de seus representantes eleitos direta ou indiretamente... A participação social na assistência social, bem como a descentralização político-administrativa e comando único em cada esfera de governo e da primazia da responsabilidade estatal na condução desta política. Controle Social – Espaços de participação O controle social se consolidará principalmente por meio da participação em espaços institucionais – os conselhos gestores e conferências de assistência social. No entanto, esses não são os únicos espaços onde a participação pode ser efetivada. Fonte: www.gesuas.com.br CONSELHOS NACIONAIS FÓRUNS DE GESTORES DA PARTICIPAÇÃO SOCIAL AUDIÊNCIAS E CONSULTAS PÚBLICAS DIÁLOGOS SOCIAIS OUVIDORIAS PLANO BRASIL SEM MISÉRIA ARTICULAÇÃO FEDERATIVA FÓRUM DE DIREITOS E CIDADANIA FÓRUM INTERCONSELHOS DO PPA AGENDA PRESENCIAL NOVAS FORMAS E LINGUAGENS DE PARTICIPAÇÃO EDUCAÇÃO PARA CIDADANIA CONFERÊNCIAS NACIONAIS SISTEMA NACIONAL DE PARTICIPAÇÃO SOCIAL Instâncias de participação Além dos conselhos de assistência social, existem instâncias de negociação e pactuações entre gestores quanto aos aspectos operacionais do Suas, denominadas comissões intergestores tri e bipartite. Instâncias do sistema descentralizado e participativo da Política de Assistência Social Gestão SNAS SEAS SMAS Negociação e pactuação CIT CIB Deliberação e controle social CNAS CEAS CMAS Financiamento FNAS FEAS FMAS REDE SOCIOASSISTENCIAL Unidades estatais e não estatais Usuários do Suas Gestor federal analisa os dados e propõe mudanças. Gestor federal recebe sugestões e analisa os dados e propõe mudanças. A CIT analisa os critérios e os pactua. O CNAS delibera quanto aos critérios propostos. Gestor federal começa a repassar os recursos com base nos critérios pactuados. Comissões Intergestores Bipartite (CIB): espaço de articulação e interlocução dos gestores municipais e estaduais da política de assistência social. Comissão Intergestores Tripartite (CIT), um espaço de articulação e expressão das demandas dos gestores federais, estaduais e municipais. Articulação e pactuação nas três esferas de governo Níveis de Gestão do SUAS Níveis de gestão do Suas Instrumentos de gestão do Suas Instâncias de articulação, pactuação e deliberação Gestão inicial Plano de assistência social Comissões intergestores – CIB, CIT Gestão básica Orçamento de assistência social Conselhos de assistência social Municipal (CMAS) Estadual (Ceas) Nacional (CNAS) Gestão plena Gestão da informação, monitoramento e avaliação Relatório de gestão A NOB/Suas propõe a gestão dos municípios em três níveis: inicial, básica e plena. Critérios de transferência de renda por nível de gestão CRITÉRIOS DE TRANSFERÊNCIA Piso de proteção social básica Piso de proteção social especial de média complexidade Piso de proteção social especial de alta complexidade Piso básico fixo Piso de transição de média complexidade Piso de proteção social especial de alta complexidade I Piso básico de transição Piso fixo de média complexidade Piso de proteção social especial de alta complexidade II Piso básico variável Oferta de serviços na proteção social básica e especial, não só prevenindo a incidência de riscos e vulnerabilidades, mas também protegendo as pessoas ou grupos das violações de direitos já ocorridas, além das que já assumira quando em gestão básica. Articulação e financiamento NÍVEL TIPOS AÇÕES FINANCIADAS PISO BÁSICO Piso básico fixo PAIF Piso básico de transição Continuidade das ações anteriormente financiadas Piso básico variável Agente jovem Revisão BPC Novas ações PISO ESPECIAL Piso de transição de média complexidade Rede Sac de média complexidade atualmente co-financiada Piso fixo de média complexidade Centros de referência especializados de assistência social (CREAS) Combate ao abuso PISO ESPECIAL Piso de Proteção Social Especial de Alta Complexidade I Unidades de acolhimento Piso de Proteção Social Especial de Alta Complexidade II Ações de proteção para usuários em situações de elevado grau de dependência e serviços altamente qualificados (custo elevado) A PNAS propôs a articulação do financiamento aos eixos da gestão e do controle social. Os Conselhos de Assistência Social, de acordo com a LOAS e com a PNAS, precisam se constituir enquanto: a) Espaços de controle e participação popular. b) Espaços especificamente para a fiscalização de prestação de contas. c) Espaços em que efetiva-se apenas o controle do Estado. d) Espaços para que seja realizada apenas a deliberação sobre concursos públicos. e) Alternativas para o trabalho voluntário. Interatividade a) Espaços de controle e participação popular. Resposta ATÉ A PRÓXIMA!
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