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CONTESTAÇÃO PRÓPRIO (he, intrajornada, sal por fora, premio prod, equiparação, insal, ppp, férias, sal n pagos, vt, danos morais, 477 e 467)

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Flavio Galdino
	Pablo Cerdeira
	Roberta Maffei
	Bruna Silveira
	Ramon Barbosa Baptistella
	Sergio Coelho
	Rodrigo Saraiva P. Garcia
	Jacques Rubens
	Ana Paula Barbato
	Milene Moreno
	Rafael Pimenta
	Luiz Eduardo Brito Chaves
	Manoela Moreira
	Bruno F. Aust Augusto 
	Giovana Sosa Mello
	Eduardo Takemi Kataoka
	Thiago Gonzalez Queiroz
	Livia Tostes
	Jorge Luis Costa
	Victor Silva Castro
	Luiz Roberto Ayoub
	Yasmin Paiva
	Amanda Frigerio
	Fernanda Weaver
	Gabriel Fernandes Dutra
	Gustavo Salgueiro
	Fernanda Medina Pantoja
	Sávio Capra
	Beatriz Pacheco Villar
	Rafaela C. Freitas
	Diogo Rezende de Almeida
	Júlia Danziger
	Paula Regina Brendolan
	Giovanna Salviano Santos
	
	Rodrigo Candido de Oliveira
	Luan Gomes
	Isabella Costa
	Thays Tagliari
	
	Cristina Biancastelli
	Evandro Menezes de Carvalho 
Evandro Menezes de Carvalho
	Ana Gasparine
	Bettina Wermelinger
	
	Isabel Picot França
	Julia Cola
	Ana Elisa Silva Corrêa
	Vanderson Maçullo
	
	Marcelo Atherino
	Dione Assis
	Yuri Athayde
	Lucas Amaral
	
	Marta Alves
	Isabela Rampini
	Lucas Ferreira
	Raianne Ramos
	
	Filipe Guimarães
	Luciana Machado
	Leonardo Mattia
	Ana Beatriz Carmello
	
	Cláudia Maziteli Trindade
	Vanessa F. F. Rodrigues
	Isabela Augusta Xavier
	Thiago Merhy
	
	Pedro Murgel
	Julianne Zanconato
	Letícia Campanelli
	Gabriela Bellido
	
	Gabriel Barreto
	Tomás Martins Costa
	Rafael Dantas
	Gabrielle Mussauer
	
	Felipe Brandão 
	Ivana Harter
	Bruna Vilanova Machado
	Fernanda Drugowich
	
	Adrianna Chambô Eiger
	Beatriz Capanema
	Manuela Coccarelli
	Daniel Araujo
	
	Mauro Teixeira de Faria 
	Claudia Tiemi Ferreira
	Caroline Rabello Müller
	Gabriela Burmeister
	
	Wallace Corbo
	Bruno Duarte
	Paula Ocké
	Bruna Fortunato
	
	André Furquim Werneck
	Fernanda David
	Bianca Barros
	Bruna Gallucci Ortolan
	
	Isadora Almeida
	Jordano Fernandes
	Luíza Valle
	Jeniffer Gomes
	
EXMO. SR. DR. JUIZ DA 14ª VARA DO TRABALHO DE PORTO ALEGRE - 4ª REGIÃO
Proc. nº 0020904-94.2022.5.04.0014
	TENDA NEGÓCIOS IMOBILIÁRIOS S.A, sociedade com sede na Rua Boa Vista, nº 280, pavimentos 8º e 9º, Centro, São Paulo, SP, CEP 01014-908, inscrita no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas do Ministério da Fazenda (CNPJ/MF) sob o nº 09.625.762/0001-58, respectivamente, vem, por seu representante legal, nos autos da reclamação trabalhista que lhe move JARBAS DA SILVA, vem, perante essa Vara do Trabalho, apresentar contestação, pelas razões abaixo expostas:
INICIALMENTE
1. Inicialmente requer a V. Exa. se digne determinar sejam as intimações, notificações, citações e publicações realizadas exclusivamente na pessoa da advogada MARTA CRISTINA DE FARIA ALVES, inscrita na OAB/RJ sob o nº 150.162, com escritório na Rua João Lira, 144, Leblon, Rio de Janeiro, CEP: 22430-210, sob pena de nulidade.
TEMPESTIVIDADE DA DEFESA
2. A Contestante tomou ciência da notificação em 08/11/2022 iniciando a contagem para apresentação da defesa em 09/11/2022, findando, portanto, em 29/11/2022.
3. É, portanto, plenamente tempestiva a presente defesa.
A PETIÇÃO INICIAL
4. Pretende o Reclamante, por meio da presente ação, obter (i) horas extras; (ii) intervalo intrajornada; (iii) adicional de insalubridade; (iv) diferença de FGTS e multa de 40% (v) multa do art. 467 e 477 da CLT; (vi) equiparação salarial; (vii) prêmio produtividade; (viii) férias; (ix); indenização por danos morais; (x) salário de 08 e 09/2022; (xi) salário extrafolha; (xii) gratuidade de justiça; e (xiii) honorários advocatícios.
5. Sustenta, para tanto, que foi contratado em 10/06/2019, para exercer a função de ajudante e dispensado sem justa causa em 06/09/2022.
6. Entretanto, consoante se demonstrará a seguir, a pretensão do Reclamante não merece prosperar.
PRELIMINARMENTE
DA NULIDADE DOS ATOS PROCESSUAIS – ILEGALIDADE 
DO PRAZO DE QUINZE DIAS PARA APRESENTAÇÃO DE DEFESA
7. Inicialmente, salienta-se, que o prazo de 15 dias contido na notificação, prevista no código de processo civil, não se aplica à justiça do trabalho, tendo em vista que a legislação trabalhista possui rito processual próprio e totalmente distinto, conforme disposto no art. 847, art. 848 e art. 849 da CLT, vide artigos:
 Art. 847 - Não havendo acordo, o reclamado terá vinte minutos para aduzir sua defesa, após a leitura da reclamação, quando esta não for dispensada por ambas as partes.         
 
Parágrafo único.  A parte poderá apresentar defesa escrita pelo sistema de processo judicial eletrônico até a audiência.  
 
 Art. 848 - Terminada a defesa, seguir-se-á a instrução do processo, podendo o presidente, ex officio ou a requerimento de qualquer juiz temporário, interrogar os litigantes.        
 
§ 1º - Findo o interrogatório, poderá qualquer dos litigantes retirar-se, prosseguindo a instrução com o seu representante.  
 
§ 2º - Serão, a seguir, ouvidas as testemunhas, os peritos e os técnicos, se houver.  
 
Art. 849 - A audiência de julgamento será contínua; mas, se não for possível, por motivo de força maior, concluí-la no mesmo dia, o juiz ou presidente marcará a sua continuação para a primeira desimpedida, independentemente de nova notificação.  
8. Veja que não existe omissão que justifique a utilização do comando inserido no art. 769 da CLT, não havendo que se falar em regra subsidiária, uma vez que há norma processual trabalhista neste sentido, sendo assim não deve ser utilizado o art. 335 do CPC.
Art. 335 do CPC. O réu poderá oferecer contestação, por petição, no prazo de 15 (quinze) dias, cujo termo inicial será a data:  
 
I - da audiência de conciliação ou de mediação, ou da última sessão de conciliação, quando qualquer parte não comparecer ou, comparecendo, não houver autocomposição
9. Além disso, o prazo para oferecimento da contestação contido no artigo 335 do CPC inicia-se da audiência de conciliação.
10. Como se sabe, o chamado “rito emergencial”, previsto no art. 6º do Ato CGJT nº 11/2020, foi regulamentado como situação emergencial em 23 de abril de 2020, quando sequer havia regulamentação dos TRTs para as audiências por videoconferência. 
11. Com a regulamentação das audiências telepresenciais, não há situação excepcional que justifique a intimação para apresentação de defesa sem audiência.
12. Ainda que o Ato conjunto Nº 1.770, DE 28 DE ABRIL DE 2020 tenha mantido esse procedimento, esta norma é totalmente ilegal, pois não pode se sobrepor à lei, mormente quando o mesmo ato regulamenta a possibilidade de realizar audiências virtuais. Indubitavelmente, tal ato é também inconstitucional, pois viola o princípio do devido processo legal, inserto no art. 5º, LIV, da CRFB. 
13. Ademais, é fato incontroverso que esta Vara do Trabalho tem realizado audiências regularmente.  
14. Além disso, não há menção nesses autos, até o momento, de impossibilidade de acesso à audiência pelos meios eletrônicos, de modo que não se pode utilizar um ato normativo da Corregedoria para violar expressa previsão legal, que é, também, direito da parte. Isso seria violar os direitos constitucionais ao devido processo legal e à ampla defesa – art. 5º, LIV e LV, CRFB. 
15. Desse modo, não pode ser aplicada as penas de revelia e confissão à Ré eis que a determinação de apresentação de contestação de forma diversa ao que preceitua a CLT não pode lhe causar prejuízo, até porque a ação foi autuada em outubro de 2021, quando já se realizavam audiências telepresenciais.
16. Por uma questão de cautela em ato consecutivo, apresenta a Reclamada sua contestação, a qual deverá ser recebida por esse juízo e apreciada, para posteriormente designar audiência de instrução.
DAS INÉPCIAS DA PETIÇÃO INICIAL
16. Preliminarmente, argui a Ré a inépcia da petição inicial, com relação aos pedidos elencados abaixo:
Do vale transporte
17. Genérica a informação do Autor acerca do pagamento inferior, aduzindo que, “a Reclamada sempre forneceu o vale transporte em passagens inferiores”, não informa, entretanto, a média de valor gasto com a complementação das passagens, tampouco o itinerários e os locais em queprestou serviços. 
Da equiparação salarial
18. No pedido de equiparação salarial, o Autor informa genericamente que realizava as mesmas atividades do paradigma, sem demonstrar quais eram as referidas atividades. Tal informação é imprescindível para elaboração da defesa e instrução processual 
19. Ora, não se sabe sobre qual fato a Contestante se defenderá. Da mesma forma, como será preferida eventual decisão quanto ao mérito do pedido, sendo certo que qualquer condenação violaria o art. 5º, LV, da CF.
20. Assim, a peça inicial se monstra inepta, nos moldes do art. 330, I, §1º, inciso I e III do CPC/2015, pelo que pugna pela extinção do feito sem resolução do mérito.
IMPUGNAÇÃO À GRATUIDADE DE JUSTIÇA
1. 
20. Ignorando as disposições legais constantes no artigo 790, parágrafo 3º e 4º da CLT, o autor requer que lhe seja deferido o benefício da gratuidade de justiça, contudo, não atende aos requisitos previstos no referido diploma legal, uma vez que não comprovou a insuficiência de recursos para o pagamento das custas do processo.
21. Vejamos o disposto no artigo 790, § 3º e 4º da CLT:
“Art. 790 – Nas Varas do Trabalho, nos Juízos de Direito, nos Tribunais e no Tribunal Superior do Trabalho, a forma de pagamento das custas e emolumentos obedecerá às instruções que serão expedidas pelo Tribunal Superior do Trabalho.
(...)
§ 3º - É facultado aos juízes, órgãos julgadores e presidentes dos tribunais do trabalho de qualquer instância conceder, a requerimento ou de ofício, o benefício da justiça gratuita, inclusive quanto a traslados e instrumentos, àqueles que percebem salário igual ou inferior a 40% (quarenta por cento) do limite máximo dos benefícios do Regime Geral da Previdência Social.
§ 4º - O benefício da justiça gratuita será concedido à parte que comprovar insuficiência de recursos para o pagamento das custas do processo”.
22. Com a alteração trazida pela lei 13.467/2017, não cabe mais à parte tão somente declarar sua hipossuficiência econômica. Deve comprovar com necessária robustez a insuficiência financeira capaz de afastar eventual condenação a ela imposta.
23. Desta forma, impõe-se o indeferimento do pedido de gratuidade de justiça.
MÉRITO
PAGAMENTO DE SALÁRIO “POR FORA”
24. O Autor alega ter recebido mensalmente o valor de R$1.431,56, extrafolha, requerendo, assim, a incorporação destes em seu salário.
25. Inicialmente, impugna a Reclamada as alegações do autor, bem como os valores indicados, uma vez que não há nos autos qualquer documento que os comprovem.
26. No mínimo absurda a alegação de recebimento por fora e tanto é assim que inexiste provas nos autos do recebimento de tal valor, e nem mesmo de que, se recebido, não esteja integrado à sua remuneração.
27. Não reconhece, portanto, a Contestante o pagamento de quaisquer valores “por fora” ao Autor, de modo que restam impugnados os valores apontados, bem como a média salarial que este afirma ter recebido mensalmente.
28. Resta claro, portanto, que as assertivas autorais sobre pagamento de valores extrafolha, não corresponde à realidade, não possuindo qualquer amparo fático nos elementos trazidos aos autos. 
29. Nesse sentido, esclarece a Ré que TODOS OS PAGAMENTOS EFETUADOS PELO AUTOR ESTÃO INSERTOS NOS CONTRACHEQUES!
30. Não obstante, o recebimento de salário extrafolha não pode ser alvo de presunções, devendo ser cabalmente comprovado, sob pena de total insegurança jurídica e enriquecimento ilícito, vedado na forma do art. 884, do Código Civil.
31. Veja-se que o Autor não comprovou o suposto pagamento de valores extrafolha, ônus que lhe competia por força do art. 818, I da CLT.
32. Improcedem, portanto, os pleitos autorais aqui esmiuçados.
DO VALE TRANSPORTE
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32. 
33. Busca o Reclamante o pagamento das diferenças de vale transporte supostamente devidos, sob alegação de que a Reclamada sempre pagou em valor inferior ao que este necessitava diariamente.
34. Primeiro, conforme arguido em sede preliminar, o pedido encontra inepto por ausência de informação. Contudo, em observância ao princípio da eventualidade e concentração do atos, não se absterá a ré e debater sobre o mérito.
35. Assim, informa a Ré que o Autor sempre recebeu corretamente o vale-transporte através do cartão pertinente.
36. Note-se do documento colacionado abaixo que o pagamento do vale transporte era realizado conforme o local de prestação de serviços do Autor:
37. Notório, portanto, que tais pagamentos eram ADEQUADOS AO LOCAL DE LABOR DO AUTOR, MÊS A MÊS, inclusive, extrai do extrato que houve o pagamento das passagens requeridas na exordial, não havendo, portanto, que se falar em diferenças devidas a este título. 
38. De toda sorte, caso deferido o vale transporte, deve ser descontado o percentual de 6% que compete ao empregado, nos termos do art. 4º, da Lei 7.418/1985.
39. Sendo assim, improcede o pedido em comento.
DA JORNADA DA TRABALHO – AUSÊNCIA DE HORAS EXTRAS
40. Em síntese, alega o Reclamante que a empresa deixou de efetuar o pagamento das horas extras realizadas, o que requer nesta oportunidade, bem como a nulidade do acordo de compensação.
41. Inicialmente, deveria o Reclamante apresentar planilha das horas extras que entende devidas, uma vez que apenas sustenta que a Reclamada não procedeu com o pagamento, o que não há notícia nos autos.
42. Salienta-se, que nada comprova o Autor quanto ao alegado, ônus que lhe competia por força do art. 818, I, da CLT.
43. Pois bem, impugna a ora Contestante o horário informado pelo Reclamante, visto que seu horário de labor era das 06h15 às 14h35. de segunda a sabado, sempre com 1h de intervalo para descanso e refeição, conforme se verifica abaixo:
44. A título exemplificativo, abaixo o controle de ponto que ratifica a jornada e frequência informada pela Contestante:
45. É possível, ainda, extrair dos contracheques, que em todos os meses em que há apontamento de horas extras, há também o pagamento correspondente, no percentual e reflexos devidos. Vejamos:
46. Importante ressaltar que que o Reclamante possuía acordo de compensação e prorrogação de jornada e que, conforme consta dos holerites e cartões de ponto anexos, toda eventual jornada era devidamente compensada ou quitado, ao passo que o labor extraordinário era corretamente registrado. 
47. Observe-se, ainda, que o Autor usufruía diariamente do banco de horas:
48. Assim, a Contestante se reporta aos demais argumentos acima, não havendo como imputar qualquer condenação em horas extras.
49. Ressalta-se, ainda, que não há que se falar em invalidade do acordo de compensação e nulidade do banco de horas, não havendo amparo fático e legal para tanto, conforme mencionado em linhas ao norte.
50. Com isso, o reclamante não faz jus ao pagamento de horas extraordinárias e incidências nos DSR´s, no aviso prévio, em férias acrescidas do terço, em salários trezenos, FGTS + 40% e feriados em dobro.
51. Diante disso, requer a Ré a improcedência do pedido em comento. Requer também, que eventual pagamento observe o disposto na Súmula 85, itens III e IV, do C. TST, no que couber.  
52. De qualquer forma, em caso de eventual condenação, o que somente se admite por argumentar, restaria afastado o pedido de integração de horas extras nas demais verbas salariais, por tratar-se de verba de cunho indenizatório, condicionada ao labor excedente à jornada diária.  
53. Igualmente, não há que se falar em integração das horas extras no RSR, pois o empregado mensalista ou quinzenalista já recebe o repouso semanal remunerado incluído no salário, conforme artigo 7º, parágrafo 2º, da Lei 605/49, e OJ nº 394, da SBDI-1 do TST.  
54. O parágrafo 5º do artigo 142, da CLT, e as Súmulas 45, 63 e 172 do TST, que tratam sobre o cômputo das horas extras, nada falam sobre o reflexo no RSR.  
55. Desse modo, admitir a repercussão das supostashoras extras no Repouso Semanal Remunerado acabaria por gerar o duplo pagamento pela mesma parcela, o bis in idem, que é veementemente rechaçado pelo ordenamento jurídico.
DO INTERVALO INTRAJORNADA
56. Alega o autor que usufruía de 30 minutos de intervalo para descanso e refeição, sem, contudo, informar a média de dias que supostamente gozava parcialmente do intervalo intrajornada e quanto realizava.
57. Entretanto, o Reclamante SEMPRE gozou do intervalo de 1 (uma) hora, sendo certo que a Ré determina a todos os seus empregados que observem fielmente o cumprimento do intervalo intrajornada, integralmente. 
58. Assim, não há que se falar em supressão do intervalo intrajornada. 
59. Registre-se, ademais, que TODAS as obras da companhia possuem refeitório, e área de vivência com jogos de uso comum dos colaboradores, incluindo a obra na qual o reclamante laborou.   
60. Deste modo, não comprovou o Reclamante seus argumentos, conforme dispõe o art. 818 da CLT, ônus que lhe competia, o que inviabiliza o deferimento do pedido. 
61. Sendo assim, requer o indeferimento do pedido em comento. 
62. Por cautela, e considerando que a presente demanda foi ajuizada após as alterações da Lei 13.467/2017, requer a Ré, caso seja deferido o intervalo como requerido, que se observe o tempo de gozo usufruído, condenando apenas ao pagamento do tempo suprimido, de forma indenizada, conforme previsto no artigo 71, parágrafo 4º da CLT: 
 Art. 71 (omissis) 
(...) 
§ 4º A não concessão ou a concessão parcial do intervalo intrajornada mínimo, para repouso e alimentação, a empregados urbanos e rurais, implica o pagamento, de natureza indenizatória,apenas do período suprimido, com acréscimo de 50% (cinquenta por cento) sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho. 
63. Como se sabe, as horas extras decorrem do efetivo labor, enquanto o pagamento previsto no §4º do artigo 71 da CLT decorre da obrigação do empregador em compensar o obreiro dos malefícios causados pela ausência do intervalo intrajornada, necessário para a saúde do trabalhador, portanto, de natureza indenizatória, pois a norma é dirigida ao empregador, para que se abstenha de exigir, do empregado, a prestação de serviços no período do intervalo para descanso e alimentação. 
64. Portanto, sendo o caso de cumulação com as horas extras, inexiste previsão legal para tanto, devendo ser observada a regra contida no inciso II, do art. 5º, da CF, podendo ensejar a pretensão autoral em enriquecimento ilícito, vedado nos termos do art. 844, do CC.
65.  Dessa maneira, não é possível a integração e diferenças provenientes do pagamento referente ao intervalo intrajornada. 
DO ADICIONAL DE INSALUBRIDADE/PPP – PERFIL PROFISSIOGRÁFICO PREVIDENCIÁRIO
66. Informa o Reclamante que durante todo contrato de trabalho laborou em ambiente insalubre, mantendo contato diário com óleos, produtos químicos e gases tóxicos.
67. Pois bem, não comprovou o Reclamante que as atividades exercidas por ele estão enquadradas nas atividades insalubres de acordo com as normas regulamentadoras editadas pelo Ministério do Trabalho, tampouco se estava exposto aos agentes nocivos de forma habitual e permanente, ou ocasional e intermitente, bem como o grau de insalubridade a que supostamente estava exposto.  
68. Imperioso destacar que o Reclamante não tinha compreendido dentre suas atividades, nenhuma que se realizasse em ambiente insalubre.
69. Apenas, a título de esclarecimento, a Reclamada esclarece que todos os funcionários recebem corretamente os equipamentos de proteção, havendo a devida fiscalização do técnico de segurança, de modo que qualquer desrespeito a esse procedimento é imediatamente reportado aos superiores hierárquicos para que novamente salientem a importância do uso dos Equipamentos de Proteção Individuais, sempre visando prevenir acidentes de trabalho e manter o bem-estar e segurança de todos os colaboradores. 
70. De toda sorte, vale registrar que o Reclamante recebeu equipamentos de proteção individual compatível com a função exercida, conforme recibo de EPI:
71. Dessa forma, carece de amparo fático e legal o pedido de condenação da Ré no pagamento do adicional de insalubridade.
72. Tanto é assim, que não há nos autos qualquer demonstração de que, de fato, o Autor desempenhasse suas atividades em condições nocivas à saúde, tampouco se desincumbiu de demonstrar que o suposto contato era habitual. 
73. Não bastasse isso, considerando o Reclamante entender fazer jus ao recebimento do adicional de insalubridade, como já dito acima, cabe a este o ônus de tal prova, nos termos do artigo 818 da CLT, o que, todavia, somente poderá ser apurado através de perícia técnica, nos termos do artigo 195 da CLT. 
“Art. 195. A caracterização e a classificação da insalubridade e periculosidade, segundo as normas do Ministério do Trabalho, far-se-ão através de perícia a cargo de Médico do Trabalho ou Engenheiro do Trabalho, registrados no Ministério do Trabalho. 
(...) 
§ 2º Arguida em juízo insalubridade ou periculosidade, seja por empregado, seja por sindicato em favor do grupo de associados, o juiz designará perito habilitado na forma deste artigo e, onde não houver, requisitará perícia ao órgão competente do Ministério do Trabalho.” (grifos nossos) 
74. Sendo assim, não há que se falar em pagamento do adicional pretendido pelo Autor, e, por conseguinte, dos reflexos pleiteados. 
75. Por fim, no que tange ao PPP, salienta a Reclamada que não há qualquer correção ou inclusão a ser feita em tal documento, visto que o Reclamante não estava exposto a agentes insalubres.
76. Por todo exposto, improcede o pedido. 
DA NATUREZA INDENIZATÓRIA DO PRÊMIO PRODUTIVIDADE
77. Da análise da inicial, verifica-se que o Autor informa ter percebido seu salário acrescido de prêmio por produção sem a integração de tais valores no cálculo de horas extras.
78. Inicialmente, impugna todas as alegações do Autor e esclarece a Contestante que a Companhia faz o pagamento de prêmio-produtividade aos colaboradores que atingem determinadas metas, sendo de conhecimento de TODOS os funcionários e colaboradores as definições e política de premiação.
79. Registre-se, portanto, que a premiação fornecida por liberalidade da Companhia, advém de programa contido na política de metas, avaliação de desempenho e premiação, que instrui a presente defesa.
80. A política tem como finalidade estimular o desempenho, abrangendo não apenas a premiação a depender do nível de objetivo alcançado, mas até mesmo promoção nos quadros da Ré, a depender de disponibilidade de vagas.
81. Abaixo trazemos as definições da política:
82. A partir da política implementada, a premiação, paga SOMENTE quando atingidos os critérios estabelecidos e na forma estipulada na política anexada, muito se diferencia da natureza salarial e da simplória alegação de que seria realizado o pagamento ante a realização de dois balancim por dia, ao passo que todos os critérios são estabelecidos nas políticas e metas mensais, sobre as quais todos os empregados têm plena ciência.
83. Aliado a isso, os contracheques apontam que os valores eram variáveis, de acordo com o alcance ou não das metas e níveis de atingimento, como se extrai da variação de recebimento, justamente por estar condicionado ao atingimento de metas pela equipe, as quais todos os funcionários possuem ciência, senão vejamos:
84. Registre-se que a referida parcela NÃO possui natureza salarial, uma vez que não é paga com habitualidade e está condicionada ao cumprimento de metas. Trata-se, portanto, de um incentivo adicional não previsto em contrato, mas em norma interna da empresa.
Art. 457 (...)  
 
§ 2o As importâncias, ainda que habituais, pagas a título de ajuda de custo, auxílio-alimentação, vedado seu pagamento em dinheiro, diárias para viagem, prêmios e abonos não integram a remuneração do empregado, não se incorporam ao contrato de trabalho e não constituem base de incidência de qualquer encargo trabalhista e previdenciário. (Redação dada pela Lei nº 13.467,de 2017) (GN)
85. 	Nesse sentido, é o entendimento jurisprudencial:
“Não há, assim, demonstração de pagamento de prêmio por produtividade de forma habitual, situação fática que inviabiliza o reconhecimento da natureza salarial da parcela e, consequentemente, o deferimento da integração pretendida. 
Dou provimento para excluir da condenação a integração salarial no valor de R$500,00 (quinhentos reais) e o pagamento das diferenças daí decorrentes no aviso prévio, 13º salário, férias acrescidas de 1/3, FGTS acrescido de 40%, adicional noturno e horas  extraordinárias”. (RO 0011173-85.2013.5.01.0204, TRT 1ª Região, Rel. Des. Luiz Alfredo Mafra Lino, publicado em 03.05.2017)” (g.n.)
86. Assim, havia premiação pelo desempenho na obra, mas o pagamento do prêmio produtividade é condicionado ao atingimento de metas e caso tais metas não fossem atendidas, o valor não era pago!!!
87. Dessa forma, equivocou se o Autor ao confundir o valor do salário com o valor percebido à título de prêmio produtividade, parcela variável e que NÃO se confunde com salário.
88. Dessa forma, não há que se falar em integração para cálculo de horas extras, sendo necessário salientar, ainda, que os valores pagos à título de premiação eram computados para cálculo de FGTS tão somente por LIBERALIDADE da empresa.
89. Dessa forma, afastada a pretensão de integração dos valores de prêmio produtividade e diferenças contratuais pretendidas, espera a Ré o indeferimento do pedido em comento.
DA IMPOSSIBILIDADE DE RECONHECIMENTO DE EQUIPARAÇÃO SALARIAL
90. Objetiva o Autor o pagamento de diferenças salariais com fundamento no instituto da equiparação salarial, baseando-se no artigo 461, da CLT, pelos seguintes argumentos:
“Excelência, o reclamante laborou na função do colega YURI SANTOS NARDES, porém percebia valor a título de salário em valor inferior. A CLT, em seu Art. 5º dispõe claramente que "a todo trabalho de igual valor corresponderá salário igual, sem distinção de sexo. "Portanto, não se admite a convivência de dois trabalhadores em situação idêntica recebendo salários distintos.”
91. Inicialmente, conforme arguido em preliminar, o pedido se encontra inepto por ausência de informação, contudo, a Ré não se absterá de rebater as alegações do Autor.
92. Pois bem. Explica a Ré que o Reclamante foi contratado como ajudante e foi promovido ao cargo de meio oficial em 01/07/2020, passando a meio oficial prático em 01/08/2021 e novamente, promovido ao cargo de operador de acabamento em 01/03/2022, conforme comprovam os documentos juntados.
93. Em relação ao paradigma, este iniciou na Companhia como Ajudante, sendo promovido ao cargo de meio oficial em 01/06/2020, havendo alteração para meio oficial prático em 01/08/2021, sendo novamente promovido para operador de acabamento em 01/02/2021, senão vejamos:
94. Verifica-se, portanto, que devido a sua maior perfeição técnica, o paradigma fora promovido ANTES do Autor, motivo pelo qual passou a exercer funções diversas daquele, não podendo, portanto, serem equiparadas as atividades nestes períodos.
95. Já com relação ao período em que ambos ocupavam o mesmo cargo, notório que estes recebiam o mesmo piso salarial, conforme previsão em norma coletiva, senão vejamos:
Sr. Jarbas da Silva:
Paradigma Sr. Iuri Santos Nardes:
96. As diferenças entre as atividades no período de 06/2020 e 07/2020 ficam evidenciadas a partir dos detalhamentos abaixo:
MEIO OFICIAL:
AJUDANTE:
97. Com relação ao período de 02/2022 e 03/2022, abaixo as diferenças: 
MEIO OFICIAL:
OPERADOR DE ACABAMENTO:
98. PORTANTO, NÃO HÁ QUE SE FALAR EM EQUIPARAÇÃO SALARIAL, UMA VEZ QUE O AUTOR E O PARADIGMA RECEBIAM A MESMA REMUNERAÇÃO QUANDO OCUPAVAM OS MESMOS CARGOS/REALIZAVAM AS MESMAS ATIVIDADES.
99. Ressalte-se, ainda, que é PODER DIRETIVO DO EMPREGADOR A CONCESSÃO PROMOÇÃO A UM DETERMINADO FUNCIONÁRIO, sem que isso obrigue o empregador a promover os demais da mesma categoria.
100. Nesse sentido, vejamos o que preceitua o artigo 444, da CLT:
Art. 444 - As relações contratuais de trabalho podem ser objeto de livre estipulação das partes interessadas em tudo quanto não contravenha às disposições de proteção ao trabalho, aos contratos coletivos que lhes sejam aplicáveis e às decisões das autoridades competentes.
101. Assim, por extrema cautela, requer seja observado que as vantagens pessoais de ambos não podem JAMAIS serem consideradas como fator para a equiparação salarial. 
102. Evidente, portanto, que o Autor não atende os requisitos do artigo 461, da CLT, para fazer jus à equiparação pretendida: 
Art. 461. Sendo idêntica a função, a todo trabalho de igual valor, prestado ao mesmo empregador, no mesmo estabelecimento empresarial, corresponderá igual salário, sem distinção de sexo, etnia, nacionalidade ou idade. 
§ 1º –Trabalho de igual valor, para os fins deste Capítulo, será o que for feito com igual produtividade e com a mesma perfeição técnica, entre pessoas cuja diferença de tempo de serviço para o mesmo empregador não seja superior a quatro anos e a diferença de tempo na função não seja superior a dois anos. 
103. Logo, o pleito deve ser julgado improcedente posto que o Autor não comprova ter exercido as atividades do paradigma quando exerciam funções diversas, ônus que lhe competia por força do art. 818, I da CLT. 
104. Dessa forma, não comprovados os requisitos insertos no dispositivo supracitado, improcede o pedido em comento, inclusive os corolários. 
105. Argumenta-se, novamente, por cautela, em observância ao princípio da eventualidade, na remota hipótese de acolhimento da tese autoral, não poderá se beneficiar das vantagens pessoais do paradigma. 
DAS FÉRIAS
106. Pretende o Autor o pagamento das férias de 2019 a 2020, alegando que não recebeu, senão vejamos:
“Excelência, a empresa reclamada sonegou o direito do reclamante ao percebimento das férias correspondentes aos períodos que seguem: 2019 - 2020; 2020 - 2021; 2021- 2022.”
107. Entretanto, conforme demonstrado nos documentos ora juntados, o Autor recebeu corretamente suas férias, não sendo crível que tenha trabalhado todo esse período sem o seu devido descanso e remuneração.
108. Note-se que está agindo de má-fé o Reclamante, uma vez que alega não ter recebido o pagamento das férias, quando na verdade foram todas corretamente respeitadas e concedidas, senão vejamos:
 
109. Ademais, entende a Ré que competia ao Autor comprovar a ausência de gozo das férias, ônus do qual não se desincumbiu, na forma do art. 818, I, da CLT.
110. Logo, espera a Ré o indeferimento dos pedidos em comento.
NÃO CONFIGURAÇÃO DA HIPÓTESE PREVISTA NO ART. 477, § 8º DA CLT
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193. Requer o Reclamante, a multa dos arts. 477, da CLT, sob alegação de as verbas rescisórias não foram pagas dentro do prazo legal. 
194. Contudo, razão não assiste o Reclamante.
195. Note-se, que conforme atesta o TRCT e comprovante ora anexado, é certo dizer que o Autor fora dispensado em 06/09/2022 e recebeu tempestivamente todas as verbas inerentes ao seu contrato de trabalho em 09/09/2022.
85. Além da Ré não reconhecer a diferença vindicada na presente demanda, a multa em comento não é devida no caso de eventual diferença reconhecida judicialmente, o que se argumenta por cautela, em razão da interpretação restritiva do texto contido no art. 477, da CLT. 
86. Veja-se, a propósito, o entendimento jurisprudencial acerca do tema:   
“MULTA DO ARTIGO 477 DA CLT. DIFERENÇAS RECONHECIDAS EM JUÍZO. Agravo de instrumento a que se dá provimento para determinar oprocessamento do recurso de revista, em virtude de possível violação do artigo 477 da CLT. RECURSO DE REVISTA . MULTA DO ARTIGO 477 DA CLT. DIFERENÇAS RECONHECIDAS EM JUÍZO. O deferimento de diferenças das verbas rescisórias, decorrentes da integração de parcelas reconhecidas judicialmente, não enseja o pagamento da penalidade estabelecida no artigo 477, § 8º, da CLT. Precedentes. Recurso de revista de que se conhece e a que se dá provimento.  
(TST - RR: 4186020105060012 418-60.2010.5.06.0012, Relator: Cláudio Mascarenhas Brandão, Data de Julgamento: 02/10/2013, 7ª Turma, Data de Publicação: DEJT 11/10/2013) .
87. Não obstante, reitera que as verbas devidas ao Autor foram creditadas em conta de sua titularidade, dentro do prazo estabelecido no dispositivo.
88. Assim, sendo deve ser julgado improcedente o referido pleito.
DA INAPLICABILIDADE DA MULTA DE QUE TRATA O ART. 467 DA CLT
196. Requer, também, a Reclamante a aplicação à hipótese dos autos da regra inserta no art. 467 da CLT, acaso as verbas em comentos pleiteadas não sejam adimplidas em audiência. 
197. É de suma importância informar que a aplicação da multa prevista no artigo 467 da CLT só se aplica as verbas rescisórias em sentido estrito. 
198. No caso concreto a reclamada apresenta defesa expressa negando veementemente todos os pedidos formulados pelo autor, razão pela qual, não há de se falar na aplicação da referida multa. 
199. Assim, é totalmente improcedente a aplicação da multa do artigo 467 da CLT no caso dos autos, devendo tal pedido ser julgado totalmente improcedente. 
DO CORRETO PAGAMENTO DOS SALÁRIOS
200. Aduz que a Reclamada não adimpliu o pagamento dos salários de agosto e de setembro de 2022.
201. Contudo, novamente sem razão!
202. Isso porque os contracheques ora anexados demonstram que foram realizados todos os pagamentos, inclusive do mês de agosto de 2022, senão vejamos:
203. Com relação a suposta ausência de pagamento em setembro, esclarece a Ré que o Autor fora dispensado em 06/09/2022, portanto, o dias trabalhados neste mês foram devidamente pagos junto as verbas rescisórias, conforme discriminação no TRCT sob a rubrica nº 50:
204. Portanto, não há que se falar em pagamento dos salários de agosto e setembro de 2022.
205. Ademais, na remota e improvável hipótese de deferimento de alguma verba, requer sejam deduzidos os valores/compensados sob o mesmo título, a fim de se evitar o enriquecimento ilícito.
206. Assim, espera a Ré pelo indeferimento do pedido em comento.
DO DESCABIMENTO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS
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268. O Reclamante pretende o pagamento de indenização por danos morais alegando que a empresa atrasava os pagamentos do salário e não adimpliu o salário de agosto e setembro de 2022.
269. Contudo, ao contrário das alegações do Autor, a Ré demonstrou o correto cumprimento de TODAS as obrigações contratuais, não havendo qualquer irregularidade que ensejasse o pagamento de indenização por danos morais.
270. Destaca-se que o Autor pretende a indenização, sem, contudo, desonerar-se de demonstrar que faz jus à reparação. não comprovando ter suportado constrangimento público, vexame ou humilhação que pudesse causar algum reflexo em sua vida social.
271. Inequívoco que se faz necessário comprovar não só o ato ilícito, mas, principalmente, o dano a ser reparado e o nexo causal com o suposto trabalho realizado em favor da Contestante, o que claramente não foi demonstrado pelo Reclamante no caso em tela. 
 
272. Como se sabe, a pretensão indenizatória por danos morais deve ter espeque num ato ilícito que causa dano a outrem. Não configurada tal hipótese, não se há que falar em indenização por dano moral. 
 
273. O Prof. YUSSEF SAID CAHALI, por sua vez, em sua obra “DANO MORAL”, Editora Revista dos Tribunais, 23 edição, 23 Tiragem, pág. 702, adverte que:  
"Como em qualquer área da responsabilidade civil, põe-se em evidência como pressuposto da obrigação de reparar o dano moral o nexo de causalidade entre a ação ou omissão voluntária e o resultado lesivo; neste sentido, aliás; a regra geral do art. 159 do CC." (gn) " 
(...) em sede indenizatória por danos patrimoniais e morais, mesmo levando-se em conta a teoria da distribuição do ônus da prova, a cabência desta está ao encargo do autor a provar.o nexo causal constituidor da obrigação existindo causalidade jurídica, ausente está a relação de causa e efeito, mesmo porque actore non probante, reusabsolvitur”. (gn) 
274. A Constituição Federal, no seu art. 5°, inciso X, conforme já mencionado, enumera as hipóteses protegidas contra o dano moral, como sendo a honra, a imagem e a intimidade da pessoa. Daí, não poder o Julgador realizar interpretação ampliativa do preceito constitucional para albergar a pretensão posta nesta demanda, na qual os autores não provaram qualquer dano, mormente o dano moral.
275.   Por não demonstrado dano moral à Reclamante, requer a improcedência do respectivo pedido indenizatório.
276. De toda sorte, caso assim não se entenda, espera a Reclamada a aplicação do art. 223-G, da CLT, a fim de observar os requisitos que ensejam o dever de indenizar, bem como os limites de valores inseridos no parágrafo primeiro. 
277. Requer, outrossim, que sejam observados os princípios da razoabilidade e proporcionalidade no valor atribuído, impugnando, desde já, o valor pretendido pelo reclamante em sua inicial.
278. Por todas as razões expendidas, improcede o pedido de indenização por danos morais, eis que inexistente os requisitos essenciais. 
DA REGULARIDADE DO FGTS
279. O Reclamante pretende o pagamento dos depósitos, alegando que a empresa não realizou o recolhimento com o percentual devido em sua conta vinculada, motivo pelo qual requer pagamento dos depósitos e multa de 40%.
280. Inicialmente, salienta a Reclamada que restou afastada as pretensões do Autor na presente demanda, razão pela qual não há diferença a ser recolhida.
281. Com relação à multa de 40%, ressalta a Ré que o Autor sequer demonstrou a ausência de recolhimento da referida multa, posto que acostou o extrato analítico com data de 06/09/2022, sendo inviável o recolhimento no exato dia da dispensa.
282. De toda sorte, a Ré junta nesta oportunidade os extratos do FGTS, os quais comprovam os corretos depósitos do FGTS, não havendo, assim, qualquer diferença a ser paga ao Reclamante.
283. Assim, improcede o pedido. 
DOS HONORÁRIOS ADVOCATICIOS
284. Com relação aos honorários de sucumbência pretendidos pelo Reclamante, na remota hipótese de ser julgado procedente o pedido principal, requer a Ré, que estes sejam fixados em patamar mínimo, tendo em vista a ausência de complexidade da demanda.
285. Sabe-se que quando do deferimento da verba pretendida, devem ser observados diversos critérios devidamente capitulados no artigo 791-A, § 2º da CLT, como “a natureza e a importância da causa” e “o trabalho realizado pelo advogado e o tempo exigido para o serviço”.
286. Neste sentido é o artigo consolidado:
“§ 2º - Ao fixar os honorários, o juízo observará:
I – o grau de zelo professional; 
II – o lugar de prestação de serviço;
III – a natureza e a importância da causa;
IV – o trabalho realizado pelo advogado e o tempo exigido para o seu serviço”.
287. Desta feita, observa-se que o percentual declinado a compensação dos honorários advocatícios, deve ser congruente com a presente demanda que não envolve, evidentemente, questão da alta complexidade jurídica, a justificar a pretensão de percentual tão elevado.
288. Veja-se, assim, que a presente ação não comporta a prática de atos processuais complexos, a construção deteses rebuscadas ou mesmo, a produção de prova pericial e documental que justifiquem a fixação dos honorários de sucumbência no percentual máximo de 15%.
289. Isto posto, caso seja julgado procedente a presente demanda, requer que os honorários sejam fixados em valor não superior à 5% (cinco por cento) do valor atribuído a causa.
290. Além disso, deverá o Reclamante pagar honorários sucumbenciais ao patrono que subscreve a presente defesa, em caso de sucumbência total, ou parcial, no mesmo percentual acima aduzido.
LIMITAÇÃO DOS PEDIDOS
291. O art. 840, §1º, CLT  dispõe que o pedido deve ser certo, determinado e com indicação do seu valor:
Art. 840 - A reclamação poderá ser escrita ou verbal.
§ 1o  Sendo escrita, a reclamação deverá conter a designação do juízo, a qualificação das partes, a breve exposição dos fatos de que resulte o dissídio, o pedido, que deverá ser certo, determinado e com indicação de seu valor, a data e a assinatura do reclamante ou de seu representante.  
292. É evidente que o propósito do legislador infraconstitucional, ao redigir o referido dispositivo legal, não tinha como única pretensão que o litigante liquidasse seus pedidos, para fins de adequação do rito processual, pois esse procedimento já era feito antes das alterações promovidas pela Lei nº 13.467/2017.
293. A finalidade do legislador infraconstitucional era a de limitar a lide e a pretensão autoral, seja para fixação da reciprocidade da sucumbência, seja para limitar os efeitos da condenação. Entendimento em sentido contrário viola, flagrantemente, o princípio da congruência, esculpido no art. 492, CPC:
Art. 492. É vedado ao juiz proferir decisão de natureza diversa da pedida, bem como condenar a parte em quantidade superior ou em objeto diverso do que lhe foi demandado.
294. Desse modo, em caso de procedência da ação, os valores eventualmente deferidos ao Autor devem se limitar à quantificação por ele apresentada, sob pena de decisão ultra petita.
295. A jurisprudência milita favoravelmente à tese patronal:
RECURSO DE REVISTA DA 1ª RECLAMADA. JULGAMENTO ULTRA PETITA. LIMITES DA CONDENAÇÃO. VALORES EXPRESSAMENTE INDICADOS NA PETIÇÃO INICIAL. Os foram apresentados de forma líquida. Desse modo, os valores principais apurados em liquidação não poderão ultrapassar os pedidos na inicial em cada título deferido, nos termos dos artigos 141 e 492 do CPC/2015. Precedentes. Recurso de revista que se conhece e que se dá provimento. (AIRR – 2354-08.2013.5.015.0096, Relatora Desembargadora Convocada: Cilene Ferreira Amaro Santos, 6ª Turma, Data de Publicação, 12.04.2019)
296. Logo, pugna-se para que este juízo, na remota hipótese de procedência do feito, limite à condenação aos valores liquidados pelo autor em sua petição vestibular.  
DOS RECOLHIMENTOS FISCAIS E PREVIDENCIÁRIOS
297. Pretende o Autor que a Ré seja condenada a quitar os valores de IR e INSS em que seja condenado. Todavia, carece de amparo legal a sua pretensão, pois as leis previdenciária e fiscal não preveem a alteração do sujeito obrigacional. 
298. Em relação aos recolhimentos fiscais espera a Ré seja aplicado o disposto no art. 46 da Lei n° 8541/92, haja vista que o imposto incidente sobre os rendimentos pagos em cumprimento de decisão judicial deverá ser “retido na fonte pela pessoa física ou jurídica obrigada ao pagamento, no momento em que, por qualquer forma, o rendimento se torne disponível para o beneficiário”.
299. Já no que concerne aos recolhimentos previdenciários, deverão ser observados os critérios insertos no art. 276 do Decreto nº 3.048/1999, observando-se as quotas-parte do empregado e do empregador. 
300. Em consonância com o exposto é o entendimento do C. TST, contido na Súmula 368:
DESCONTOS PREVIDENCIÁRIOS E FISCAIS. COMPETÊNCIA. RESPONSABILIDADE PELO PAGAMENTO. FORMA DE CÁLCULO (redação do item II alterada na sessão do Tribunal Pleno realizada em 16.04.2012) - Res. 181/2012, DEJT divulgado em 19, 20 e 23.04.2012
I - A Justiça do Trabalho é competente para determinar o recolhimento das contribuições fiscais. A competência da Justiça do Trabalho, quanto à execução das contribuições previdenciárias, limita-se às sentenças condenatórias em pecúnia que proferir e aos valores, objeto de acordo homologado, que integrem o salário de contribuição. (ex-OJ nº 141 da SBDI-1 - inserida em 27.11.1998 )
II - É do empregador a responsabilidade pelo recolhimento das contribuições previdenciárias e fiscais, resultante de crédito do empregado oriundo de condenação judicial, devendo ser calculadas, em relação à incidência dos descontos fiscais, mês a mês, nos termos do art. 12-A da Lei nº 7.713, de 22/12/1988, com a redação dada pela Lei nº 12.350/2010. 
III - Em se tratando de descontos previdenciários, o critério de apuração encontra-se disciplinado no art. 276, §4º, do Decreto n º 3.048/1999 que regulamentou a Lei nº 8.212/1991 e determina que a contribuição do empregado, no caso de ações trabalhistas, seja calculada mês a mês, aplicando-se as alíquotas previstas no art. 198, observado o limite máximo do salário de contribuição. (ex-OJs nºs 32 e 228 da SBDI-1 – inseridas, respectivamente, em 14.03.1994 e 20.06.2001)
DOS JUROS E CORREÇÃO MONETÁRIA
301. No que se refere aos juros e correção monetária, considerando o tema pacificado pelo E. STF, em recente decisão proferida nos autos da Ação Direta de Constitucionalidade nº 58, tornou-se compulsória a aplicação do Índice Nacional de Preço ao Consumidor Amplo Especial – IPCA-E somente na fase pré-judicial, sendo a partir do ajuizamento da ação, aplicável tão somente a correção pela taxa SELIC. 
302. Naquela decisão, restou definido que diante da omissão quanto aos índices de correção monetária e juros nas decisões já transitadas em julgado, também deve ser adotado o critério de atualização ali definido. Confira-se: 
“Decisão: O Tribunal, por maioria, julgou parcialmente procedente a ação, para conferir interpretação conforme à Constituição ao art. 879, § 7º, e ao art. 899, § 4º, da CLT, na redação dada pela Lei 13.467 de 2017, no sentido de considerar que à atualização dos créditos decorrentes de condenação judicial e à correção dos depósitos recursais em contas judiciais na Justiça do Trabalho deverão ser aplicados, até que sobrevenha solução legislativa, os mesmos índices de correção monetária e de juros que vigentes para as condenações cíveis em geral, quais sejam a incidência do IPCA-E na fase pré-judicial e, a partir da citação, a incidência da taxa SELIC (art. 406 do Código Civil), nos termos do voto do Relator, vencidos os Ministros Edson Fachin, Rosa Weber, Ricardo Lewandowski e Marco Aurélio. Por fim, por maioria, modulou os efeitos da decisão, ao entendimento de que (i) são reputados válidos e não ensejarão qualquer rediscussão (na ação em curso ou em nova demanda, incluindo ação rescisória) todos os pagamentos realizados utilizando a TR (IPCA-E ou qualquer outro índice), no tempo e modo oportunos (de forma extrajudicial ou judicial, inclusive depósitos judiciais) e os juros de mora de 1% ao mês, assim como devem ser mantidas e executadas as sentenças transitadas em julgado que expressamente adotaram, na sua fundamentação ou no dispositivo, a TR (ou o IPCA-E) e os juros de mora de 1% ao mês; (ii) os processos em curso que estejam sobrestados na fase de conhecimento (independentemente de estarem com ou sem sentença, inclusive na fase recursal) devem ter aplicação, de forma retroativa, da taxa Selic (juros e correção monetária), sob pena de alegação futura de inexigibilidade de título judicial fundado em interpretação contrária ao posicionamento do STF (art. 525, §§ 12 e 14, ou art. 535, §§ 5º e 7º, do CPC) e (iii) igualmente, ao acórdão formalizado pelo Supremo sobre a questão dever-se-á aplicar eficácia erga omnes e efeito vinculante, no sentido de atingir aqueles feitos já transitados em julgado desde que sem qualquer manifestação expressa quanto aos índices de correção monetária e taxa de juros (omissão expressa ou simples consideraçãode seguir os critérios legais), vencidos os Ministros Alexandre de Moraes e Marco Aurélio, que não modulavam os efeitos da decisão. Impedido o Ministro Luiz Fux (Presidente). Presidiu o julgamento a Ministra Rosa Weber (Vice-Presidente). Plenário, 18.12.2020 (Sessão realizada por videoconferência - Resolução 672/2020/STF).” (g.n.) 
303. Desta forma, deverá ser aplicada o entendimento do STJ na ADC 58 para fins de atualização, ou seja, IPCA-E na fase pré-judicial e Selic a partir da citação.
COMPENSAÇÃO/DEDUÇÃO
304. Ad cautelam, na remota e improvável hipótese de deferimento de alguma verba ao Reclamante, requer sejam deduzidos/compensados os valores pagos pela primeira reclamada sob o mesmo título, a fim de se evitar o bis in idem e o enriquecimento ilícito, situações repudiadas nessa Justiça Especializada.
CONCLUSÃO
305. Ante o exposto, requer seja acolhida a preliminar de inépcia e, no mérito, julgado improcedente o pedido autoral, condenando o Autor nas custas atinentes a presente demanda, nos termos das razões acima expostas.
306. Por fim, na remota hipótese desta ação ser julgada procedente, requer seja determinada eventual compensação/dedução dos valores pagos ao Reclamante sob idêntico título.
307. Protesta pela produção de prova testemunhal, depoimento pessoal do Autor, prova pericial, além de documentação complementar.
308. Finalmente, a advogada que subscreve a presente defesa, declara a autenticidade dos documentos ora juntados, na forma do art. 830, da CLT.
Nestes termos,
P. Deferimento.
São Paulo, 22 de novembro de 2022.
MARTA ALVES
OAB/RJ 150.162
Rio de Janeiro			Rio de Janeiro 			São Paulo		
Rua João Lira, 144			Av. Rio Branco, 138 – 10º andar		Av. Brigadeiro Faria Lima, 3900 / 11º andar / Conjunto 1102
22430-210 / Leblon			20040-002 / Centro			04538-132 / Itaim Bibi
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Tel.: + 55 21 3195-0240			Tel.: + 55 21 3195-0240			Tel.: + 55 11 3041-1500
2
 
Flavio Galdino
 
Pablo 
Cerdeira
 
Roberta Maffei
 
Bruna Silveira
 
Ramon Barbosa Baptistella
 
Sergio Coelho
 
Rodrigo Saraiva P. Garcia
 
Jacques Rubens
 
Ana Paula Barbato
 
Milene Moreno
 
Rafael Pimenta
 
Luiz Eduardo Brito Chaves
 
 
Manoela Moreira
 
Bruno F. Aust Augusto 
 
Giovana Sosa Mello
 
Eduardo Takemi Kataoka
 
Thiago Gonzalez Queiroz
 
 
L
i
via Tostes
 
Jorge Luis Costa
 
Victor Silva Castro
 
Luiz Roberto Ayoub
 
Yasmin Paiva
 
 
 
Amanda Frigerio
 
Fernanda Weaver
 
Gabriel Fernandes Dutra
 
Gustavo 
Salgueiro
 
Fernanda Medina Pantoja
 
 
Sávio Capra
 
Beatriz Pacheco Villar
 
Rafaela C. Freitas
 
Diogo Rezende de Almeida
 
Júlia Danziger
 
Paula Regina Brendolan
 
 
Giovanna Salviano Santos
 
 
 
 
 
Rodrigo Candido de Oliveira
 
Luan Gomes
 
 
Isabella Costa
 
Thays 
Tagliari
 
 
Cristina Biancastelli
 
Evandro Menezes de Carvalho 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Evandro Menezes de Carvalho
 
 
 
 
 
 
 
 
Ana Gasparine
 
Bettina Wermelinger
 
 
Isabel Picot França
 
Julia Cola
 
 
 
 
Ana Elisa Silva Corrêa
 
Vanderson Maçullo
 
 
Marcelo Atherino
 
Dione Assis
 
Yuri 
Athayde
 
Lucas Amaral
 
 
Marta Alves
 
Isabela Rampini
 
 
Lucas Ferreira
 
Raianne Ramos
 
 
Filipe Guimarães
 
Luciana Machado
 
Leonardo Mattia
 
Ana Beatriz Carmello
 
 
Cláudia Maziteli Trindade
 
Vanessa F. F. Rodrigues
 
Isabela Augusta Xavier
 
Thiago Merhy
 
 
Pedro 
Murgel
 
 
Julianne Zanconato
 
Let
í
cia 
Campan
elli
 
Gabriela Bellido
 
 
Gabriel 
Barreto
 
Tomás 
Martins 
Costa
 
Rafael Dantas
 
Gabrielle Mussauer
 
 
Felipe Brandão
 
 
Ivana Harter
 
Bruna Vilanova Machado
 
Fernanda Drugowich
 
 
Adrianna Chambô Eiger
 
Beatriz Capanema
 
Manuela Coccarelli
 
Daniel Araujo
 
 
Mauro Teixeira de Faria
 
 
Claudia Tiemi Ferreira
 
Caroline Rabello Müller
 
Gabriela Burmeister
 
 
Wallace Corbo
 
Bruno Duarte
 
Paula Ocké
 
Bruna Fortunato
 
 
André Furquim Werneck
 
Fernanda David
 
Bianca Barros
 
Bruna 
Gallucci Ortolan
 
 
Isadora Almeida
 
Jordano Fernandes
 
Luíza Valle
 
Jeniffer Gomes
 
 
 
 
EXMO. SR. DR. JUIZ DA 
1
4
ª VARA DO TRABALHO 
DE PORTO ALEGRE
 
-
 
4
ª REGIÃO
 
 
 
 
 
Proc. nº 
0020904
-
94.2022.5.04.0014
 
 
 
TENDA NEGÓCIOS IMOBILIÁRIOS S.A
, 
sociedade
 
com sede na Rua Boa 
Vista, nº 280, pavimentos
 
8º e 9º, 
Centro, São Paulo, SP, CEP 01014
-
908
, inscrita no 
Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas do Ministério da Fazenda (CNPJ/MF) sob o 
nº
 
09.625.762/0001
-
58,
 
respectivamente,
 
vem, por seu representante legal, nos 
autos da reclamação trabalh
ista que lhe move 
JARBAS DA SILVA
, vem, perante essa 
Vara do Trabalho, 
apresentar contestação, pelas razões abaixo expostas:
 
 
INICIALMENTE
 
 
1.
 
Inicialmente requer a V. Exa. se digne determinar sejam as intimações, 
notificações, citações e publicações realizadas exclusivamente na pessoa da 
advogada 
MARTA
 
CRISTINA DE FARIA ALVES
, inscrita na OAB/RJ sob o nº 150.162, 
com escritório na 
Rua João Lira, 144, Leblon, Rio de Janeiro, CEP: 22430
-
210
, sob 
pena de nulidade.
 
 
Flavio Galdino Pablo Cerdeira Roberta Maffei Bruna Silveira Ramon Barbosa Baptistella 
Sergio Coelho Rodrigo Saraiva P. Garcia Jacques Rubens Ana Paula Barbato Milene Moreno 
Rafael Pimenta Luiz Eduardo Brito Chaves 
 
Manoela Moreira Bruno F. Aust Augusto Giovana Sosa Mello 
Eduardo Takemi Kataoka Thiago Gonzalez Queiroz 
 
Livia Tostes Jorge Luis Costa Victor Silva Castro 
Luiz Roberto Ayoub Yasmin Paiva 
 
 
Amanda Frigerio Fernanda Weaver Gabriel Fernandes Dutra 
Gustavo Salgueiro Fernanda Medina Pantoja 
 
Sávio Capra Beatriz Pacheco Villar Rafaela C. Freitas 
Diogo Rezende de Almeida Júlia Danziger Paula Regina Brendolan 
 
Giovanna Salviano Santos 
 
 
 
 
Rodrigo Candido de Oliveira Luan Gomes 
 
Isabella Costa Thays Tagliari 
Cristina Biancastelli Evandro Menezes de Carvalho 
 
 
 
 
 
 
 
 
Evandro Menezes de Carvalho 
 
 
 
 
 
 
 
Ana Gasparine Bettina Wermelinger 
Isabel Picot França Julia Cola 
 
 
 
Ana Elisa Silva Corrêa Vanderson Maçullo 
Marcelo Atherino Dione Assis Yuri Athayde Lucas Amaral 
Marta Alves Isabela Rampini 
 
Lucas Ferreira Raianne Ramos 
Filipe Guimarães Luciana Machado Leonardo Mattia Ana Beatriz Carmello 
Cláudia Maziteli Trindade Vanessa F. F. Rodrigues Isabela Augusta Xavier Thiago Merhy 
Pedro Murgel 
 
Julianne Zanconato Letícia Campanelli Gabriela Bellido 
Gabriel Barreto Tomás Martins Costa Rafael Dantas Gabrielle Mussauer 
Felipe Brandão Ivana Harter Bruna Vilanova Machado Fernanda Drugowich 
Adrianna Chambô Eiger Beatriz Capanema Manuela Coccarelli Daniel Araujo 
Mauro Teixeira de Faria Claudia Tiemi Ferreira Caroline Rabello Müller Gabriela Burmeister 
Wallace Corbo Bruno Duarte Paula Ocké Bruna Fortunato 
André Furquim Werneck Fernanda David Bianca Barros Bruna Gallucci Ortolan 
Isadora Almeida Jordano Fernandes Luíza Valle Jeniffer Gomes 
 
 
EXMO. SR. DR. JUIZ DA 14ª VARA DO TRABALHO DE PORTO ALEGRE - 4ª REGIÃO 
 
 
 
 
Proc. nº 0020904-94.2022.5.04.0014 
 
 TENDA NEGÓCIOS IMOBILIÁRIOS S.A, sociedade com sede na Rua Boa 
Vista, nº 280, pavimentos 8º e 9º, Centro, São Paulo, SP, CEP 01014-908, inscrita no 
Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas do Ministério da Fazenda (CNPJ/MF) sob o 
nº 09.625.762/0001-58, respectivamente, vem, por seu representante legal, nos 
autos da reclamação trabalhista que lhe move JARBAS DA SILVA, vem, perante essa 
Vara do Trabalho, apresentar contestação, pelas razões abaixo expostas: 
 
INICIALMENTE 
 
1. Inicialmente requer a V. Exa. se digne determinar sejam as intimações, 
notificações, citações e publicações realizadas exclusivamente na pessoa da 
advogada MARTA CRISTINA DE FARIA ALVES, inscrita na OAB/RJ sob o nº 150.162, 
com escritório na Rua João Lira, 144, Leblon, Rio de Janeiro,CEP: 22430-210, sob 
pena de nulidade.

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