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Capítulo 5 – Poder de polícia, licenciamento e estudos ambientais
9.11.2020LEGENDA
Conceito
Prazo
Destaque
Cai em prova
Jurisprudência/súmula
Revisão 1: 16.11.20 até p. 2
Poder de polícia ambiental
· Competência material (administrativa)
· Competência comum entre os entes federativos
· Regulado pela lei complementar 140/11
· Em regra, o poder de polícia tem caráter discricionário
· Em matéria ambiental o poder de polícia tem natureza VINCULADA
· Dever do poder público preservar o meio ambiente
· Licenciamento ambiental é uma forma de expressão do poder de polícia
· Um ente federativo exercer a competência não exclui a competência dos outros entes de fiscalizar o empreendimento licenciado
· Ex: licenciamento por órgão estadual pode ser fiscalizado pelo IBAMA = art. 17, §3º
Licenciamento ambiental
· Instrumento da PNMA: a construção, instalação, ampliação e funcionamento de estabelecimentos e atividades utilizadores de recursos ambientais, efetiva ou potencialmente poluidores ou capazes de causar degradação ambiental dependerão de prévio licenciamento ambiental
· Art. 10, lei 6.938/81
· Forma de manifestação do poder de polícia
· Natureza jurídica: procedimento administrativo destinado a licenciar atividades ou empreendimentos utilizadores de recursos ambientais = art. 2º, I, LC 140/11
· Competência para promover o licenciamento: critérios
· Critério da extensão do dano/impacto ambiental: competência municipal se o impacto não ultrapassar fronteiras municipais. Se ultrapassar, será estadual e se ultrapassar as fronteiras do estado será do IBAMA (impacto regional ou nacional)
· Impacto ambiental: qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades humanas que, direta ou indiretamente:
· A saúde, segurança e bem-estar da população
· Atividades sociais e econômicas
· Biota
· Condições estéticas e sanitárias do meio ambiente
· Qualidade dos recursos ambientais
· Critério da dominialidade do bem público afetável
· Critério residual:
· Critério da atuação supletiva: quando o órgão ambiental do ente federado de menor extensão territorial não puder licenciar ou não tiver estrutura ou condições = o órgão de maior abrangência territorial licenciará
· Os empreendimentos são licenciados por um único ente federativo
· Se há outros entes interessados eles podem se manifestar de maneira não vinculante
· Supressão de vegetação decorrente de licenciamento é autorizada pelo ente federativo licenciador
· Valores de taxas devem ser proporcionais ao custo e complexidade do serviço
· Caso o empreendimento seja aprovado, será expedida licença ambiental = ato administrativo
· Órgão estabelece condições
· Licença ambiental é ato DISCRICIONÁRIO e PRECÁRIO = resolução 237, CONAMA
· Órgão ambiental pode modificar condicionantes e medidas de controle e adequação da licença, suspender ou cancelar licença quando ocorrer:
· Violação ou inadequação de quaisquer condicionantes ou normas legais
· Omissão ou falsa descrição de informações relevantes que subsidiaram a licença
· Superveniência de graves riscos ambientais e de saúde
Licenças ambientais (espécies):
· Licença prévia (LP): aprova o projeto, atestando a sua viabilizada ambiental. Estabelece requisitos para sua próxima fase
· Prazo de validade: até 5 anos
· Licença de instalação (LI): autoriza a instalação do empreendimento
· Prazo de validade: até 6 anos
· Licença de operação (LO): permite o início das atividades
· Prazo de validade: entre 4 e 10 anos
· LO pode ser renovada
· Renovação deve ser requerida com antecedência mínima de 120 dias do seu vencimento
· Se o órgão licenciante não se manifestar dentro dos 120 dias fica automaticamente renovada a licença até a sua manifestação
· Desenvolvimento de atividades poluidoras se sujeita ao licenciamento ambiental (LO)
· Exercício de atividade sem LO é crime ambiental, art. 60 da lei 9.605/98
Atividade que não traz impacto ambiental considerável: pode-se adotar o licenciamento unifásico, ao invés de todas as 3 licenças.
	Prazo para análise das 3 licenças: prazo máximo de 6 meses, contados do ato de protocolar o requerimento até seu deferimento ou indeferimento
Se houver EIA/RIMA e/ou audiência pública, o prazo será de até 12 meses.
	Prazos podem ser alterados desde que justificados e com a concordância do empreendedor e órgão competente.
Se o poder executivo (órgão ambiental competente) entender que o projeto não tem viabilidade ambiental não cabe ao judiciário autorizar o licenciamento = cabe apenas a análise de legalidade.
Estudos ambientais (avaliação de impacto ambiental):
· Conceito (resolução 001/1986 do CONAMA): alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente resultante de atividade humana que afete saúde, segurança e bem-estar da população, atividades sociais e econômicas, biota, condições estéticas e sanitárias do meio ambiente, qualidade dos recursos ambientais.
· É gênero do qual é espécie, por exemplo, o Estudo de Impacto Ambiental (e o relatório RIMA)
· Estudo prévio de impacto ambiental (EPIA) é modalidade mais complexas exigido para obras potencialmente causadoras de significativa degradação ambiental – estudo ambiental, instrumento da PNMA
· Princípios da precaução e prevenção
· Presunção de significativa degradação ambiental: exige-se EPIA = art. 2º, resolução 1, do CONAMA
· Conteúdo mínimo do EPIA: resolução 001/86 CONAMA
· Diagnóstico ambiental da área de influência do projeto
· Análise dos impactos ambientais do projeto e de suas alternativas
· Definição das medidas mitigadoras dos impactos negativos
· Elaboração do programa de acompanhamento e monitoramento
· Diretrizes do EIA
· Contemplar todas as alternativas tecnológicas e de localização de projeto, confrontando com a hipótese de não execução do projeto
· Identificar e avaliar sistematicamente os impactos ambientais gerados nas fases de implantação e operação da atividade
· Definir a área geográfica a ser afetada e a bacia hidrográfica onde se localiza
· Considerar os planos e programas governamentais na área de influência do projeto e sua compatibilidade
· Elaboração do EIA
· Equipe multidisciplinar habilitada não dependente direta ou indiretamente do proponente e responsável tecnicamente pelos resultados apresentados
· Custeada pelo empreendedor (custeia também todas as despesas do projeto e com o EIA)
· Órgão ambiental não está sujeito às decisões da equipe multidisciplinar, podendo decidir de forma diversa desde que justificado
· Relatório de impacto ambiental (RIMA)
· Elaborado após a elaboração do EIA
· Consta as conclusões do EIA
· Linguagem objetiva e adequada à compreensão da população (acesso a informação)
· Deve ser de acessibilidade pública, ressalvado o sigilo industrial
· Elementos obrigatórios: art. 9º, resolução 001/86 do CONAMA
· STF: viola a separação dos poderes a Constituição Estadual que determina que o RIMA seja submetido a aprovação do poder legislativo estadual
· Audiência pública (princípio da participação comunitária)
· Faculdade do órgão licenciador
· É obrigatória no caso de EIA quando
· É solicitada a realização por entidade civil
· É solicitada a realização pelo MP
· É solicitada a realização por no mínimo 50 cidadãos
· O que foi acolhido na audiência pública não vincula o órgão licenciado, mas deve ser por ele levado em consideração

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