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Desafio #27 - Gabarito TEMA DA SEMANA 28/12: Desafios da alimentação escolar no Brasil. Plano de Texto - Modelo Tese A corrupção no repasse de verbas dificulta a aplicação da garantia do direito à merenda. Argumento #1 + Repertório A alimentação escolar é um direito e o Estado deve garanti-la. Lei 11947 de 2009. Argumento #2 + Repertório Convivemos com casos de superfaturamento nos repasses de verba, sendo também dever do Estado fiscalizá-los. A Controladoria-Geral da União (CGU) acusou irregularidades em 1797 escolas relacionadas ao repasse de verba para merenda escolar em 2020. Proposta de Intervenção ● Agente: Governo Federal ● Ação: aprimorar a fiscalização sobre as verbas direcionadas às escolas ● Meio: criação de um sistema computacional integrado ● Finalidade: garantir o cumprimento do papel estatal sobre o assunto ● Detalhamento: Esta ferramenta deve mapear a circulação financeira em âmbito nacional e fazer uma análise tanto dos valores repassados como de seus usos e de quem os usou, através de assinatura eletrônica. REDAÇÃO MODELO Durante o governo de Geraldo Alckmin, em São Paulo, o grupo “máfia da merenda” ficou conhecido pelo superfaturamento na distribuição da merenda escolar, gerando inclusive investigações sobre o próprio governador da época. Embora sejam pouco comentados, não faltam exemplos de notícias sobre investigações de exploração econômica das verbas para merenda. Como consequência disso, a garantia à nutrição escolar, que é um direito cidadão, sofre com os cenário de corrupção no país. Em primeiro plano, a alimentação escolar é regulamentada em nosso país pela lei 11.947, de 2009 e sua aplicação ocorre por meio do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE). Assim, é dever do Estado Brasileiro empreender esforços para possibilitar o acesso dos estudantes à merenda. Em vista disso, depreende-se também a obrigação, por parte dos órgãos institucionais, de articular medidas de fiscalização do uso dos recursos repassados às escolas pelo PDDE. Em segundo plano, pode-se perceber que uma má fiscalização estatal gera danos diretos e irreversíveis ao público estudantil. Análogo ao caso de São Paulo, a Controladoria-Geral da União (CGU) acusou irregularidades em 1797 escolas relacionadas ao repasse de verba para merenda escolar em 2020. Em face deste dado, percebe-se não apenas a necessidade, mas também a dificuldade, de fiscalizar e de encontrar tais práticas pelos órgãos institucionais, dada a vastidão do território nacional. Portanto, cabe ao Governo Federal, em parceria com os órgãos estaduais e municipais, aprimorar a fiscalização sobre as verbas direcionadas às escolas. Tal medida deve ocorrer através da criação de um sistema computacional integrado. Esta ferramenta deve mapear a circulação financeira em âmbito nacional e fazer uma análise tanto dos valores repassados como de seus usos e de quem os usou, através de assinatura eletrônica. Desta forma, ao acusar-se as irregularidades, poder-se-á identificar os movimentos feitos e coibir tais atos, garantindo o cumprimento do papel estatal sobre o assunto. LEGENDA ROSA Tese VERDE Argumento #1 AZUL Argumento #2 LARANJA Repertório LILÁS Elementos da proposta de intervenção ROSA ESCURO Recursos coesivos Desafio #28 - Tema da Semana 04/01 TEXTO I Os benefícios da cultura indígena no currículo escolar Sancionada em 11 de março de 2008, a lei obriga as escolas a incluir elementos da cultura indígena no currículo escolar, determina que os sistemas normativos das culturas afro-brasileira e indígena integrem o conteúdo do Ensino Fundamental e Médio, dando ênfase às áreas de Literatura, Artes e História, tanto na rede particular quanto pública. [...] Tal exigência é vista como uma iniciativa rica que resgata uma questão importante da escola, propiciando aos alunos maiores oportunidades de conhecer o processo de construção do país, bem como compreender a história indígena do passado e do presente, inclusive os aspectos positivos dessa população em relação à cultura brasileira. Disponível em: http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/educacao/os-beneficios-cultura-indigena-no-curriculo-escolar. htm Acesso em 29 junho 2017 (fragmentado) TEXTO II O supremo e a (não) demarcação das terras indígenas Na última semana (22/06), a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Carmen Lúcia, recebeu uma delegação de mulheres e crianças Guarani-Kaiowá que descreveram o quadro de fome e insegurança alimentar, racismo e violências que se impõem aos indígenas frente à falta de demarcação de suas terras. [...] Cada vez mais impedidos de acessar seus territórios para cultivar suas roças de subsistência, caçar, pescar, praticar plenamente seus rituais, Povos Indígenas vão assistindo à derradeira derrubada de suas matas e degradação de seu ambiente juntamente com a morte de lideranças. Em resistência, muitos mantiveram-se em ocupações de ínfimas parcelas de seus territórios para reivindicar seus direitos. Disponível em: http://justificando.cartacapital.com.br/2017/06/28/o-supremo-e-nao-demarcacao-de-terras-indigena s/ Acesso em 29 junho 2017 (fragmentado) TEXTO III No Brasil, população indígena é 896,9 mil A atual população indígena brasileira, segundo dados do Censo Demográfico realizado pelo IBGE em 2010, é de 896,9 mil indígenas. De acordo com a pesquisa, foram identificadas 305 etnias, das quais a maior é a Tikúna, com 6,8% da população indígena. Também foram reconhecidas 274 línguas. Dos indígenas com 5 anos ou mais de idade, 37,4% falavam uma língua indígena e 76,9% falavam português. Os Povos Indígenas estão presentes nas cinco regiões do Brasil, sendo que a região Norte é aquela que concentra o maior número de indivíduos, 342,8 mil, e o menor no Sul, 78,8 mil. Disponível em: http://www.brasil.gov.br/governo/2015/04/populacao-indigena-no-brasil-e-de-896-9-mil Acesso em 29 junho 2017 (fragmentado) PROPOSTA DE REDAÇÃO A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “A valorização dos indígenas no Brasil do século XXI”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
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