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JÚLIO CÉSAR FURLAN DEPRESSÃO EM PACIENTES COM DIABETES MELLITUS TIPO 2: UMA REVISÃO NARRATIVA Trabalho apresentado à Universidade Federal de Santa Catarina, como requisito para a conclusão do Curso de Graduação em Medicina. Florianópolis Universidade Federal de Santa Catarina 2022 JÚLIO CÉSAR FURLAN DEPRESSÃO EM PACIENTES COM DIABETES MELLITUS TIPO 2: UMA REVISÃO NARRATIVA Trabalho apresentado à Universidade Federal de Santa Catarina, como requisito para a conclusão do Curso de Graduação em Medicina. Coordenador do curso: Prof. Dr. Edevard José de Araújo Professora Orientadora: Profa. Dra. Simone van de Sande Lee Coorientador: Prof. Dr. Marcelo Fernando Ronsoni Florianópolis Universidade Federal de Santa Catarina 2022 iii Ficha de identificação da obra iv DEDICATÓRIA Dedico esse trabalho ao meu querido vovô Zacarias Furlan, que já nos deixou, mas continua vivo em nossos corações. v AGRADECIMENTOS Primeiramente a Deus, pela oportunidade de ter chegado até aqui e por toda graça derramada em minha vida. Ao grande amor da minha vida, Danielly Sara, por tudo o que você representa para mim. Obrigado por ter compartilhado e vivido esse sonho comigo, por ter me abraçado nos momentos mais difíceis e por ter sido amparo ao longo de toda minha graduação. Sem você eu jamais teria conseguido. Você foi amor, carinho e suporte em cada passo. Aos meus queridos pais, Adenilson e Nair, meus heróis, pelo amor, incentivo e apoio incondicional. Obrigado por terem sido pais presentes em minha vida, por me permitiram dedicar todo meu tempo à minha formação, compreendendo minha ausência em momentos difíceis. Vocês são minhas referências. À minha querida irmã, Vitória, por ter estado ao meu lado em cada passo da minha trajetória, pelas risadas, pelas brincadeiras, pelos sorrisos, abraços espontâneos e mensagens carinhosas, você é e sempre será parte essencial da minha vida. Obrigado por tudo. À minha vovó Gema, que todos os dias me mandou mensagem, sempre tão preocupada e cuidadosa comigo, obrigado por todas orações que senti chegar, por todo amor que dedicou a mim durante todo meu percurso. Você é um pilar na nossa família. Ao meu amigo de infância, Eduardo, que, mesmo morando longe, tão pacientemente, ouviu meus milhões de áudios nos dias mais difíceis. Obrigado pelo suporte, você é família. Aos amigos que a UFSC me deu, a panelinha de bilíngues, que tornou meus dias mais fáceis. Obrigado pela escuta, afeto, choros e risadas. Vocês são essenciais na minha vida. À Drª Simone van de Sande Lee, por ter aceitado ser minha orientadora e, de forma tão brilhante, ter contribuído tanto na minha formação profissional. Por toda paciência, carinho e dedicação que colocou nesse estudo. Ao Dr. Marcelo Fernando Ronsoni, pela contribuição como coorientador, compartilhando conhecimento, suporte técnico e científico. À Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) por ter sido minha casa durante tanto tempo, sendo subsídio da minha formação profissional e pessoal. Eu tenho orgulho de ser filho da UFSC. vi DEPRESSÃO EM PACIENTES COM DIABETES MELLITUS TIPO 2: UMA REVISÃO NARRATIVA DEPRESSION IN PATIENTS WITH TYPE 2 DIABETES MELLITUS: A NARRATIVE REVIEW Júlio César Furlan1 Marcelo Fernando Ronsoni2 Simone van de Sande-Lee3 1. Acadêmico do curso de Medicina da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Florianópolis-SC, Brasil. E-mail: juliocesar.furlann@gmail.com 2. Mestre em Cuidados Intensivos e Paliativos e Doutor em Ciências Médicas pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC); Professor de Endocrinologia e Metabologia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Florianópolis-SC, Brasil. E-mail: ronsoni.marcelo@gmail.com 3. Professora Associada da Universidade Federal de Santa Catarina. Doutora em Clínica Médica pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Florianópolis-SC, Brasil. E-mail: simonevslee@yahoo.com.br mailto:simonevslee@yahoo.com.br vii RESUMO A depressão em pessoas com diabetes mellitus tipo 2 (DM2) é muito prevalente e está relacionada a uma maior dificuldade no controle e enfrentamento do diabetes, o que torna fundamental a triagem e o manejo adequado dessa condição. O presente estudo tem por objetivo realizar uma revisão narrativa dos estudos publicados sobre a epidemiologia, fisiopatologia, impacto clínico, metabólico e psicossocial, triagem e tratamento da depressão em pessoas com DM2. Foram observadas altas taxas de comorbidade entre depressão e DM2, com uma relação bidirecional entre as duas condições, explicada por mecanismos biológicos e ambientais. Os fatores associados à maior prevalência de depressão no diabetes foram sexo feminino, menor escolaridade, menor faixa etária, diagnóstico recente do diabetes, baixa atividade física e uso de insulina. Quanto aos impactos da depressão no DM2, observou-se dificuldade de adesão ao tratamento do diabetes, pior controle glicêmico, maior risco de complicações e mortalidade, implicações econômicas e sociais negativas e redução da qualidade de vida. No que tange ao rastreio da depressão no DM2, a triagem rotineira tem sido recomendada, utilizando ferramentas padronizadas e validadas para esse fim. Entre os tratamentos, diversas modalidades de intervenção, incluindo abordagens psicossociais e farmacológicas, estão associadas a uma melhora importante da depressão e do controle do diabetes. Palavras-chave: Diabetes Mellitus tipo 2; Depressão; Transtorno Depressivo; Comorbidade. viii ABSTRACT Depression in people with type 2 diabetes mellitus (T2DM) is very prevalent and is related to greater difficulty in controlling and coping with diabetes, which makes screening and proper management of this condition essential. The present study aims to carry out a narrative review of published studies on the epidemiology, pathophysiology, clinical, metabolic and psychosocial impact, screening and treatment of depression in people with T2DM. High rates of comorbidity between depression and T2DM were observed, with a bidirectional relationship between the two conditions, explained by biological and environmental mechanisms. The factors associated with a higher prevalence of depression in diabetes were female gender, lower education, younger age, recent diagnosis of diabetes, low physical activity and insulin use. Regarding the impacts of depression on T2DM, there was difficulty in adhering to diabetes treatment, worse glycemic control, greater risk of complications and mortality, negative economic and social implications and reduced quality of life. With regard to screening for depression in T2DM, routine screening has been recommended, using standardized and validated tools for this purpose. Among treatments, several intervention modalities, including psychosocial and pharmacological approaches, are associated with an important improvement in depression and diabetes control. Keywords: Type 2 Diabetes Mellitus; Depressive Disorder; Depression; Comorbidity. ix LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS ADA American Diabetes Association BDI Inventário de Depressão de Beck DM Diabetes mellitusDM2 Diabetes mellitus tipo 2 HbA1c Hemoglobina glicada IDF International Diabetes Federation ISRS Inibidor Seletivo da Recaptação de Serotonina OMS-5 Índice de Bem-Estar da Organização Mundial da Saúde de 5 itens PHQ-9 Questionário de Saúde do Paciente-9 T2DM Type 2 diabetes mellitus TCC Terapia Cognitivo Comportamental x SUMÁRIO RESUMO ....................................................................................................................... vii ABSTRACT ................................................................................................................. viii 1.INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 1 2.EPIDEMIOLOGIA ..................................................................................................... 1 3.FISIOPATOLOGIA .................................................................................................... 2 4.O IMPACTO DA DEPRESSÃO NO DM2 ............................................................... 3 5.TRIAGEM DA DEPRESSÃO NO DM2 ................................................................... 5 6.TRATAMENTO DA DEPRESSÃO NO DM2 .......................................................... 6 7. CONSIDERAÇÕES FINAIS ..................................................................................... 7 REFERÊNCIAS ............................................................................................................. 9 ANEXO 1: QUESTIONÁRIO DE SAÚDE DO PACIENTE 9 (PHQ-9) ................ 15 ANEXO 2: INVENTÁRIO DE DEPRESSÃO DE BECK (BDI) ............................. 16 ANEXO 3: ÍNDICE DE BEM-ESTAR DA ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE DE 5 ITENS (OMS-5) .................................................................................... 20 ANEXO 4: NORMAS DE PUBLICAÇÃO DA REVISTA “ARQUIVOS CATARINENSES DE MEDICINA” .......................................................................... 21 1 1. INTRODUÇÃO O diabetes mellitus (DM) é uma doença crônica com alta prevalência mundial, afetando um em cada dez adultos, sendo o diabetes mellitus tipo 2 (DM2) o mais comum(1). A associação entre depressão e DM2 é muito frequente e vem sendo descrita há mais de 300 anos, quando o médico britânico Thomas Willis observou que havia uma importante ligação entre essas duas condições, sugerindo que o diabetes era resultado de longos períodos de estresse ou tristeza(2). Atualmente, estima-se que a depressão seja cerca de duas vezes mais comum em pacientes com DM2(3), com evidências apontando para uma relação bidirecional entre as duas doenças(4,5), o que pode ser explicado por diferentes mecanismos biológicos e ambientais(6). Como consequência, há um impacto negativo no controle clínico e metabólico do diabetes(7), resultando em aumento de morbimortalidade e redução da qualidade de vida(8). Tendo isso em vista, a triagem rotineira da depressão no diabetes tem sido fortemente recomendada, de modo que aspectos psicossociais sejam incluídos como parte contínua do manejo do DM2(1,9). Nesse contexto, o presente estudo tem por objetivo realizar uma revisão narrativa dos estudos publicados sobre a epidemiologia, fisiopatologia, impacto clínico, metabólico e psicossocial, triagem e tratamento da depressão em pessoas com DM2. 2. EPIDEMIOLOGIA O diabetes mellitus é uma doença altamente prevalente em nosso meio. Cerca de 537 milhões de adultos entre 20 e 79 anos vivem com essa condição, perfazendo uma prevalência global de 10,5%. O diabetes mellitus tipo 2 (DM2) é responsável por aproximadamente 90% dos casos de DM e estima-se que quase a metade (44,7%) desconhecem o diagnóstico(1). A associação de diabetes com outras doenças é muito comum e a depressão é uma das comorbidades mais frequentemente observadas(3,10). Em relação ao DM2, estima-se que a prevalência de depressão nos sujeitos com a doença seja duas vezes maior se comparada com a população geral(3,12–15). Um estudo de coorte que incluiu 90.686 participantes relatou maior frequência de depressão em indivíduos com DM, independente do fato de terem a condição diagnosticada ou não(11). Nessa população, o transtorno depressivo parece ser mais comum no sexo feminino(5,14–23), principalmente em mulheres na pós- menopausa(24), em pessoas com menor escolaridade(14,20,23,25–27) e com menor faixa etária(15,17,18,23,25,28,29). Outros fatores que apresentaram associação significativa foram o diagnóstico recente de DM2, comparativamente com quadros de longa duração (30), menor nível de atividade física e uso de insulina (20). https://www.zotero.org/google-docs/?9ukod6 https://www.zotero.org/google-docs/?1DSXtu https://www.zotero.org/google-docs/?PDAtTT https://www.zotero.org/google-docs/?V332yW https://www.zotero.org/google-docs/?OdyaqO https://www.zotero.org/google-docs/?3HJ1Sr https://www.zotero.org/google-docs/?4momF8 https://www.zotero.org/google-docs/?db8GRv https://www.zotero.org/google-docs/?mIZhhh https://www.zotero.org/google-docs/?7JrehD https://www.zotero.org/google-docs/?YjHSaP https://www.zotero.org/google-docs/?mh1eP3 https://www.zotero.org/google-docs/?La1E5v https://www.zotero.org/google-docs/?nBNPx8 https://www.zotero.org/google-docs/?7lTstZ https://www.zotero.org/google-docs/?16tISk https://www.zotero.org/google-docs/?Ngva36 https://www.zotero.org/google-docs/?wS4TXl 2 Além disso, diversos estudos apontam para uma associação bidirecional entre depressão e DM2, de modo que o risco de depressão em indivíduos com DM2 é maior(4,5,31–34), assim como o risco de DM2 aumenta quando há transtorno depressivo presente(4,5,31,34–37). Quanto à depressão como consequência do diabetes, Mezuk et al. demonstraram que adultos com DM2 têm um risco 15% maior de desenvolver depressão em comparação com aqueles sem DM(4). Em uma meta- análise de 11 estudos, Nouwen et al. também observaram um aumento da depressão incidente em pacientes com DM2, encontrando um risco 24% maior nesse grupo em comparação com aquele sem diabetes(33). Por outro lado, quando consideramos a depressão como fator de risco para diabetes, Mezuk et al. demonstraram um risco 60% maior de desenvolvimento de DM2 em pessoas com depressão quando comparado com sujeitos sem transtorno depressivo(4). Ademais, a combinação de sintomas depressivos com o uso de antidepressivos, ou de sintomas depressivos com diagnóstico estabelecido de depressão igualmente parece aumentar a incidência de DM2, o que foi recentemente observado por Graham et al. em uma amostra de 30.360 adultos(36). 3. FISIOPATOLOGIA A associação entre depressão e DM2 está ligada a fatores biológicos e ambientais. No que tange aos mecanismos biológicos, ambas as condições estão relacionadas a uma hiperativação da imunidade inata e a uma potencial desregulação do eixo hipotálamo-hipófise adrenal (HHA), condições que, ao longo da vida, podem resultar em resistência à insulina e depressão(6,38). A presença de inflamação, particularmente, é uma característica marcante da patogênese da depressão no DM (39–41). Em uma grande coorte de pacientes com DM2 recém-diagnosticado, as concentrações circulantes medianas de marcadores inflamatórios foram significativamente maiores em indivíduos com depressão em comparação com os que não apresentavam esse diagnóstico(42). Varshney et al. igualmente encontraram aumento de mediadores inflamatórios em adultos com DM2 e depressão, com destaque para Interleucina-9 e Interleucina-1(43). Além disso, acredita-se que há uma carga genética compartilhada entre as duas doenças. Liu et al. identificaram 244 genes diferentemente expressos compartilhados entre a depressão e o DM2(44). O estudo indicou que esses genes estão amplamente envolvidos na função imunológica, formaçãoe eliminação de beta-amilóide e morte neuronal, o que indica que DM2 e depressão convergem tanto em mecanismos imunológicos quanto nos processos de senescência(44). Da mesma forma, Ji et al. descreveram anormalidades no sistema imunológico como centrais na patogênese do DM2 e da depressão, encontrando polimorfismos genéticos relacionados a essas vias sobrepostos nas duas condições(45). https://www.zotero.org/google-docs/?Pc7GZG https://www.zotero.org/google-docs/?c7UhC5 https://www.zotero.org/google-docs/?75zLcy https://www.zotero.org/google-docs/?sFxlW6 https://www.zotero.org/google-docs/?gQVdYt https://www.zotero.org/google-docs/?SOnDsM https://www.zotero.org/google-docs/?EkoMjX https://www.zotero.org/google-docs/?raeYw4 https://www.zotero.org/google-docs/?ORuSXk https://www.zotero.org/google-docs/?kHOgIf https://www.zotero.org/google-docs/?DeSn2X https://www.zotero.org/google-docs/?4sJmFL 3 Somado a isso, fatores ambientais parecem contribuir para a patogenia da depressão no DM2. Um elemento importante é a carga psicossocial que o DM2 impõe como doença crônica ao indivíduo, o que aumenta o risco de sintomas depressivos(46–48). Mansyur et al. observaram que o apoio social a pacientes com DM2 pode desempenhar um papel importante na redução da carga emocional e na redução do risco de depressão comórbida(47). Adicionalmente, lidar com uma doença crônica como o DM2 está relacionado a um maior nível de estresse, que é considerado um dos principais contribuintes para o desenvolvimento de depressão(49). O estresse, em particular, está associado a uma elevação dos níveis de cortisol, o que induz aumento da adiposidade visceral, hipertensão arterial, dislipidemia e resistência à insulina, precursores metabólicos do DM2(40,50). Outro fator que deve ser levado em consideração é o conhecimento, por parte do paciente, do diagnóstico do DM2 e de suas complicações, o que pode implicar em sentimentos de desamparo e desesperança, elevando o risco de depressão(50,51). Em consonância a isso, Rathmann et al. relataram um risco maior de depressão e uma menor qualidade de vida relacionada à saúde mental em pacientes com DM2 recém-diagnosticado(30). Por fim, levando-se em consideração a bidirecionalidade da relação diabetes-depressão, a depressão pode ser considerada um fator relevante à medida que compartilha comportamentos deletérios à saúde associados ao aumento de risco para o DM2, como inatividade física e maus hábitos alimentares(52). 4. O IMPACTO DA DEPRESSÃO NO DM2 A relação entre depressão e DM2, amiúde, está relacionada a um pior controle da glicemia em indivíduos com diabetes(7,53,54). Um estudo prospectivo com 866 participantes mostrou que as chances de controle glicêmico insatisfatório em adultos com DM2 e depressão coexistente são dobradas, quando comparadas às chances daqueles com DM2 sem depressão(7). O mau gerenciamento do DM2 em pacientes com depressão comórbida parece ser um dos principais mecanismos implicados no descontrole da glicemia nesse grupo(54,56–59). Schmitt et al. observaram que a presença de sintomas depressivos em sujeitos com DM2 associa-se a um pior autogerenciamento do DM2, resultando em níveis mais elevados de hemoglobina glicada (HbA1c)(54), principal parâmetro utilizado para avaliação do controle glicêmico no longo prazo, cuja elevação está associada a um risco maior de complicações e mortalidade(60). A presença de depressão no DM2, com frequência, associa-se a baixa adesão à medicação, dieta, atividade física e regimes de monitoramento da glicose, fatores diretamente relacionados à gestão do DM2(56,57). Em consonância, em uma meta-análise que avaliou os preditores psicológicos e motivacionais de resultados do DM2, com fatores de adesão como mediadores, Bronw et al. constataram que a depressão em pessoas DM2 está associada a uma menor adesão às orientações dietéticas e à atividade física, com prejuízo dos níveis glicêmicos de curto e longo prazo(53). https://www.zotero.org/google-docs/?NDowIL https://www.zotero.org/google-docs/?SqXz1K https://www.zotero.org/google-docs/?ajjLKj https://www.zotero.org/google-docs/?uksgGN https://www.zotero.org/google-docs/?nMPHxX https://www.zotero.org/google-docs/?Eu9YSh https://www.zotero.org/google-docs/?VvPr2b https://www.zotero.org/google-docs/?hlgvg5 https://www.zotero.org/google-docs/?kmuX9v https://www.zotero.org/google-docs/?6AaAx4 https://www.zotero.org/google-docs/?d3CZbg https://www.zotero.org/google-docs/?Oqv60m https://www.zotero.org/google-docs/?qR94Us https://www.zotero.org/google-docs/?QPrVR7 4 Em relação ao tratamento farmacológico, Hoogendoorn et al. observaram que uma triagem positiva para depressão em pessoas com DM2 aumenta em mais de duas vezes as chances de baixa adesão à medicação nesse grupo(62). De modo semelhante, um ensaio clínico realizado por Katz et al., que acompanhou uma amostra de adolescentes com DM2, demonstrou que indivíduos com sintomas prévios de depressão eram mais propensos a apresentar baixa adesão à terapia proposta(63). Outrossim, a presença de depressão está relacionada a uma maior chance de complicações crônicas do DM2(64–68). Lin et al. verificaram que adultos com DM2, em um acompanhamento de 5 anos, apresentaram um risco 36% maior de desenvolver complicações microvasculares, como cegueira ou insuficiência renal, e um risco 25% maior de desenvolver complicações macrovasculares, como infarto do miocárdio ou acidente vascular cerebral(66). Outro estudo constatou que indivíduos com DM2 e depressão comórbida apresentaram um risco aumentado de complicações macrovasculares, mortalidade não natural, suicídio e mortalidade por todas as causas, quando comparados àqueles com DM2 sem depressão(68). Em consonância a isso, Guerrero et al. descobriram que a presença de depressão em pacientes com DM2 aumenta o risco de mortalidade em 4 anos, de hospitalização relacionada ou não ao DM2 e de visitas ao pronto atendimento(65). Ademais, a associação entre depressão e DM2 está relacionada a um elevado impacto social e econômico, representado pelo aumento da utilização dos serviços de saúde e diminuição da renda pessoal(69,70). Em um grande estudo de coorte realizado nos Estados Unidos da América, com uma amostra de 55.972 adultos com DM2, Le et al. constataram que os participantes com DM2 e depressão tinham custos médicos, relacionados ao DM2, maiores do que o dobro dos custos daqueles com DM2 sem depressão(71). Somado a isso, em um outro estudo prospectivo que recrutou adultos com diagnóstico recente de DM2 e em idade ativa no Reino Unido, os sintomas depressivos estiveram relacionados a piores taxas de emprego e declínio da produtividade no trabalho. Considerando 40h semanais de trabalho, ao longo de 50 semanas por ano, os autores encontraram um absenteísmo de 63,8 dias perdidos por ano em pessoas com sintomas depressivos contra 31,9 dias perdidos por ano naqueles sem depressão(72). Por fim, de modo semelhante, Egede et al. observaram associação significativa entre a depressão comórbida em pacientes com DM2 e menor renda individual, sendo que cada sintoma depressivo adicional relacionou-se a uma diminuição pontual da renda(70). Tendo em vista esse contexto, pessoas com DM2 e transtorno depressivo associado, frequentemente, apresentam uma qualidade de vida significativamente menor, quando comparadas àquelas com diabetes sem depressão(8,73,74). Evidências indicam que a depressão é o fator que mais impacta negativamente a qualidade de vida de pacientes com DM2(73,74). Juárez- Rojop et al. constataram que indivíduos com DM2 e depressão apresentam escores mais baixos https://www.zotero.org/google-docs/?DsFkyW https://www.zotero.org/google-docs/?BDa2op https://www.zotero.org/google-docs/?pBcVd5 https://www.zotero.org/google-docs/?KsCdjT https://www.zotero.org/google-docs/?NpTOgW https://www.zotero.org/google-docs/?sTVRb2 https://www.zotero.org/google-docs/?RqX1UXhttps://www.zotero.org/google-docs/?5COmq7 https://www.zotero.org/google-docs/?EA2xaM https://www.zotero.org/google-docs/?sK5alG https://www.zotero.org/google-docs/?suZLeZ https://www.zotero.org/google-docs/?qtCS7B 5 em todas as subescalas de qualidade de vida, incluindo parâmetros físicos, sociais, emocionais e de saúde geral (73). 5. TRIAGEM DA DEPRESSÃO NO DM2 Uma vez estabelecida a relação entre depressão e DM2, mecanismos de rastreio da depressão devem ser inseridos na rotina de cuidado do indivíduo com DM2. A American Diabetes Association (ADA) recomenda a triagem rotineira da depressão no DM, principalmente na consulta inicial, em intervalos periódicos e quando houver mudança clínica ou no plano terapêutico do paciente(9). Da mesma forma, as diretrizes práticas da International Diabetes Federation (IDF) recomendam que, para uma gestão mais eficaz do DM2, são necessários avaliação e monitoramento periódicos da depressão e de outras condições de saúde mental(1). No entanto, apesar das recomendações da ADA e da IDF, as taxas de rastreamento de depressão em pessoas com DM continuam baixas(75,76). Bernacle et al., em um estudo de coorte retrospectivo, observaram que muitos indivíduos com DM2 e depressão sintomática persistem sem identificação no cenário da atenção primária, principalmente se não houver história prévia documentada de transtorno depressivo maior(75). Numerosas ferramentas padronizadas e validadas para monitoramento e avaliação psicossocial do paciente com DM2 estão disponíveis para o rastreio da depressão nesse grupo(9,67). O questionário de triagem ideal deve: (1) ser fácil, plausível e intuitivo, e (2) ser curto e rápido de responder para que possa ser preenchido em uma sala de espera ou durante a consulta(76). O Questionário de Saúde do Paciente-9 (PHQ-9)(77) é uma ferramenta que preenche esses quesitos e, comumente, é utilizada para o rastreamento de depressão no DM2(67). Com nove perguntas sobre sintomas relacionados ao transtorno depressivo maior, referente às duas semanas anteriores, o PHQ-9 é instrumento de avaliação breve e útil tanto para o rastreio quanto para a avaliação da gravidade da depressão quando há outras condições clínicas estabelecidas, como o DM2(78–80). Janssen et al. identificaram que, com a aplicação de um escore de corte de 5 pontos, o PHQ-9 apresenta uma sensibilidade de 92,3% e uma especificidade de 70,4% para detecção de depressão em pessoas com DM2, o que torna esse questionário uma excelente ferramenta de triagem, permitindo a identificação daqueles que precisam de uma avaliação psicológica adicional(81). Outro instrumento utilizado com frequência para a identificação de depressão em pacientes com diabetes é o Inventário de Depressão de Beck (BDI)(82–84). O BDI é um questionário autoaplicável e consiste em 21 perguntas que abordam a presença de sintomas cognitivos e somáticos de depressão ocorridos na última semana, com pontuação variando de 0 a 3 pontos, com base na gravidade de cada item(82). Em um estudo que avaliou diferentes ferramentas de https://www.zotero.org/google-docs/?1uYi15 https://www.zotero.org/google-docs/?xgnJgk https://www.zotero.org/google-docs/?xh1FIy https://www.zotero.org/google-docs/?96fybR https://www.zotero.org/google-docs/?Keyv07 https://www.zotero.org/google-docs/?6zQhyj https://www.zotero.org/google-docs/?sYB53j https://www.zotero.org/google-docs/?7DlGUp https://www.zotero.org/google-docs/?stLexc https://www.zotero.org/google-docs/?tsPqw8 https://www.zotero.org/google-docs/?bTNAXC https://www.zotero.org/google-docs/?1QjKnW https://www.zotero.org/google-docs/?w43TKR 6 rastreamento da depressão em adultos com DM2, Kokoszka et al. encontraram uma sensibilidade de 91% e uma especificidade de 72% do BDI para depressão clínica, considerando o ponto de corte tradicional de 10 pontos(85). Por fim, uma ferramenta relativamente nova que tem se mostrado eficaz para a detecção da depressão no DM2 é o Índice de Bem-Estar da Organização Mundial da Saúde de 5 itens (OMS-5)(76,83,86), uma escala derivada do OMS-10, e desenvolvida a partir de um estudo pan- europeu de pacientes com DM(87). Esse instrumento de triagem difere das outras medidas, uma vez que os itens são elaborados de maneira positiva e avaliam o bem-estar experimentado pelo entrevistado nas últimas duas semanas(86,88). O OMS-5 possui 5 itens, com pontuações variando de 0 a 5 pontos, tendo como base a medida em que o indivíduo concorda com o tópico. Pontuações menores que 13 pontos indicam provável depressão clínica(76). Apesar de ser uma ferramenta que permite o rastreamento da depressão em inúmeros contextos, o DM2 é a condição em que essa escala mais frequentemente tem sido utilizada(86). Halliday et.al, em um estudo que avaliou o OMS-5 como dispositivo de triagem para depressão em adultos com DM, constataram que esse questionário apresenta sensibilidade e especificidade de 79%, considerando o valor de corte de 13 pontos, o que é considerado satisfatório para um instrumento de rastreio(89). 6. TRATAMENTO DA DEPRESSÃO NO DM2 O manejo da depressão no DM tem sido relacionado a um melhor controle dos índices glicêmicos(24,90–93). Safren et al. observaram que a intervenção cognitivo comportamental em adultos com DM2 e depressão está associada à redução dos níveis de HbA1c, com efeitos comparáveis à utilização de antidiabéticos de baixa potência(91). Resultado semelhante foi observado por Van der Feltz-Cornelis et al. ao verificar melhora do controle da glicemia em indivíduos com DM e depressão comórbida submetidos a diferentes tipos de tratamento, incluindo terapia farmacológica, terapia de grupo, psicoterapia e cuidados colaborativos(93). Além disso, o tratamento adequado da depressão em pacientes com DM2 está associado a uma redução do risco de complicações avançadas da doença(94–96). Em uma grande coorte, com 36.276 participantes, Wu et al. observaram que o uso regular de antidepressivos foi associado a um menor risco de complicações crônicas do DM e de mortalidade por todas as causas, quando comparado à baixa adesão ao tratamento antidepressivo(95). De modo semelhante, Yekta et al. encontraram uma associação significativa entre o uso de antidepressivos e uma prevalência reduzida de retinopatia entre adultos com DM2(96). Um outro estudo de base populacional constatou que o uso de antidepressivos está inversamente relacionado à mortalidade em indivíduos com diabetes, de modo que, quanto maior a dose cumulativa total do medicamento, menor a taxa de mortalidade total(94). https://www.zotero.org/google-docs/?wWs4Yk https://www.zotero.org/google-docs/?j8CL8Q https://www.zotero.org/google-docs/?dnydzi https://www.zotero.org/google-docs/?7kuXxb https://www.zotero.org/google-docs/?fu2viS https://www.zotero.org/google-docs/?GicoOM https://www.zotero.org/google-docs/?DLSo9I https://www.zotero.org/google-docs/?BO8JNn https://www.zotero.org/google-docs/?vjJkp7 https://www.zotero.org/google-docs/?wZ5lyf https://www.zotero.org/google-docs/?E9fXWw https://www.zotero.org/google-docs/?b6o0zw https://www.zotero.org/google-docs/?r0t5rT https://www.zotero.org/google-docs/?6VSGD8 7 Por fim, quanto às modalidades terapêuticas, evidências apontam que diversos tipos de intervenções estão associadas a uma melhora significativa dos resultados da depressão em pacientes com DM2, englobando terapia baseada em grupo, tratamento online, exercício físico, tratamento farmacológico, psicoterapia, cuidados colaborativos e tratamento por telefone(93). Tratando-se de farmacoterapia, estudos sugerem que os Inibidores Seletivos de Recaptação de Serotonina (ISRS) possuem um melhor efeito sobre os sintomas depressivos no DM em relação a outras classes(97–99), além de apresentarem associação significativa com a redução do risco de complicações do diabetes(95,96). Por outro lado, considerando a abordagem não-medicamentosa,as intervenções psicoterapêuticas também têm se mostrado eficazes na redução dos sintomas depressivos e no controle glicêmico(100). A terapia cognitivo-comportamental (TCC) parece estar relacionada a redução de sintomas depressivos(101,102) e a um melhor controle do DM2, com redução da resistência à insulina(103). Wroe et al. observaram que tanto a TCC padrão quanto a TCC específica para DM estão relacionadas à redução dos sintomas depressivos, com o grupo submetido à abordagem psicológica específica para o DM alcançando, adicionalmente, melhor controle glicêmico, melhores cuidados com os pés e controle dietético(102). Outrossim, de Groot et al. observaram que a depressão pode ser efetivamente tratada em pacientes com DM2 com múltiplas estratégias comportamentais, incluindo TCC isolada, exercício físico isolado, ou ambas as abordagens combinadas, com melhora clínica significativa dos sintomas depressivos e remissão da depressão comórbida ao DM2(101). 7. CONSIDERAÇÕES FINAIS O presente estudo teve por objetivo avaliar a relação entre DM2 e depressão, por meio de uma revisão narrativa da literatura sobre a epidemiologia, fisiopatologia, impacto clínico, metabólico e psicossocial, triagem e tratamento da depressão em pessoas com DM2. A partir dos estudos analisados, percebeu-se que a depressão é mais frequente em pacientes com DM2, e que existe uma relação bidirecional entre as duas doenças, de modo que tanto o DM2 é fator de risco para a depressão, quanto a depressão é fator de risco para o DM2. Ambas as doenças possuem mecanismos orgânicos semelhantes, como a hiperativação do sistema imune e o aumento de marcadores inflamatórios sistêmicos, compartilham uma carga genética importante, e tendem a predispor a comportamentos deletérios de saúde, tais como inatividade física e maus hábitos alimentares. O impacto da depressão no DM2 abrange desde o controle glicêmico, com maior risco de complicações crônicas e maior mortalidade, até a esfera psicossocial e econômica, com redução da qualidade de vida, aumentos dos custos de saúde e diminuição da renda pessoal. Diante desse cenário, a triagem da depressão no DM2 se mostra fundamental e tem sido recomendada como parte da rotina de cuidados do paciente. Para isso, existem ferramentas validadas e https://www.zotero.org/google-docs/?LktNpu https://www.zotero.org/google-docs/?UzCwfT https://www.zotero.org/google-docs/?u0CVjX https://www.zotero.org/google-docs/?UV5Qjj https://www.zotero.org/google-docs/?ziwmtq https://www.zotero.org/google-docs/?uR5Zh9 https://www.zotero.org/google-docs/?zKnUrI https://www.zotero.org/google-docs/?wF21va 8 padronizadas, em forma de questionários, que permitem um rastreamento prático, fácil e objetivo. Entre as ferramentas mais comumente utilizadas, pode-se citar o PHQ-9, o BDI e o OMS-5, sendo o OMS-5 o questionário mais breve e rápido de ser aplicado. Por fim, cabe ressaltar que o tratamento da depressão no indivíduo com DM2, seja farmacológico ou psicossocial, possui repercussões significativas no manejo da doença, com melhor controle glicêmico, redução do risco de complicações crônicas e redução de mortalidade. 9 REFERÊNCIAS 1. International Diabetes Federation. IDF Diabetes Atlas, 10th edn. 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Robert L. Spitzer, Janet B.W. Williams, Kurt Kroenke e colegas, com um subsídio educacional da Pfizer Inc. Disponível em: https://wwwphqscreeners.com/images/sites/g/files/g10060481/f/201412/P HQ9_Portuguese%20for%20Brazil.pdf. Acesso em: 20 ago. 2022. https://wwwphqscreeners.com/images/sites/g/files/g10060481/f/201412/P%20HQ https://wwwphqscreeners.com/images/sites/g/files/g10060481/f/201412/P%20HQ 16 ANEXO 2: INVENTÁRIO DE DEPRESSÃO DE BECK (BDI) Este questionário possui 21 grupos de afirmações, que deverão ser lidos atenciosamente. Em seguida marque a numeração (0, 1, 2, ou 3) que melhor descreva a maneira como você tem se sentido nesta semana, incluindo hoje. Se considerar que várias afirmações em um mesmo grupo se apliquem à sua vivência faça um círculo em cada uma. Tome o cuidado de ler todas as afirmações, em cada grupo, antes de fazer a sua escolha. 1. 0 Não me sinto triste. 1 Eu me sinto triste. 2 Estou sempre triste e não consigo sair disso. 3 Estou tão triste ou infeliz que não consigo suportar. 2. 0 Não estou especialmente desanimado quanto ao futuro. 1 Eu me sinto desanimado quanto ao futuro. 2 Acho que nada tenho a esperar. 3 Acho o futuro sem esperança e tenho a impressão de que as coisas não podem melhorar. 3. 0 Não me sinto um fracasso. 1 Acho que fracassei mais do que uma pessoa comum. 2 Quando olho para trás, na minha vida, tudo o que posso ver é um monte de fracassos. 3 Acho que, como pessoa, sou um completo fracasso. 4. 0 Tenho tanto prazer em tudo como antes. 1 Não sinto mais prazer nas coisas como antes. 2 Não encontro um prazer real em mais nada. 3 Estou insatisfeito ou aborrecido com tudo. 5. 0 Não me sinto especialmente culpado. 1 Eu me sinto culpado às vezes. 2 Eu me sinto culpado na maior parte do tempo. 3 Eu me sinto sempre culpado. 6. 0 Não acho que esteja sendo punido. 1 Acho que posso ser punido. 2 Creio que vou ser punido. 17 3 Acho que estou sendo punido. 7. 0 Não me sinto decepcionado comigo mesmo. 1 Estou decepcionado comigo mesmo. 2 Estou enojado de mim. 3 Eu me odeio. 8. 0 Não me sinto de qualquer modo pior que os outros. 1 Sou crítico em relação a mim devido a minhas fraquezas ou meus erros. 2 Eu me culpo sempre por minhas falhas. 3 Eu me culpo por tudo de mal que acontece. 9. 0 Não tenho quaisquer ideias de me matar. 1 Tenho idéias de me matar, mas não as executaria. 2 Gostaria de me matar. 3 Eu me mataria se tivesse oportunidade. 10. 0 Não choro mais que o habitual. 1 Choro mais agora do que costumava. 2 Agora, choro o tempo todo. 3 Costumava ser capaz de chorar, mas agora não consigo mesmo que o queira. 11. 0 Não sou mais irritado agora do que já fui. 1 Fico molestado ou irritado mais facilmente do que costumava. 2 Atualmente me sinto irritado o tempo todo. 3 Absolutamente não me irrito com as coisas que costumavam irritar-me. 12. 0 Não perdi o interesse nas outras pessoas. 1 Interesso-me menos do que costumava pelas outras pessoas. 2 Perdi a maior parte do meu interesse nas outras pessoas. 3 Perdi todo o meu interesse nas outras pessoas. 13. 0 Tomo decisões mais ou menos tão bem como em outra época. 1 Adio minhas decisões mais do que costumava. 2 Tenho maior dificuldade em tomar decisões do que antes. 3 Não consigo mais tomar decisões. 18 14. 0 Não sinto que minha aparência seja pior do que costumava ser. 1 Preocupo-me por estar parecendo velho ou sem atrativos. 2 Sinto que há mudanças permanentes em minha aparência que me fazem parecer sem atrativos. 3 Considero-me feio. 15. 0 Posso trabalhar mais ou menos tão bem quanto antes. 1 Preciso de um esforço extra para começar qualquer coisa. 2 Tenho de me esforçar muito até fazer qualquer coisa. 3 Não consigo fazer nenhum trabalho. 16. 0 Durmo tão bem quanto de hábito. 1 Não durmo tão bem quanto costumava. 2 Acordo uma ou duas horas mais cedo do que de hábito e tenho dificuldade para voltar a dormir. 3 Acordo várias horas mais cedo do que costumava e tenho dificuldade para voltar a dormir. 17. 0 Não fico mais cansado que de hábito. 1 Fico cansado com mais facilidade do que costumava. 2 Sinto-me cansado ao fazer quase qualquer coisa. 3 Estou cansado demais para fazer qualquer coisa. 18. 0 Meu apetite não está pior do que de hábito. 1 Meu apetite não é tão bom quanto costumava ser. 2 Meu apetite está muito pior agora. 3 Não tenho mais nenhum apetite. 19. 0 Não perdi muito peso, se é que perdi algum ultimamente. 1 Perdi mais de 2,5 Kg. 2 Perdi mais de 5,0 Kg. 3 Perdi mais de 7,5 Kg. Estou deliberadamente tentando perder peso, comendo menos: SIM ( ) NÃO ( ) 20. 0 Não me preocupo mais que o de hábito com minha saúde. 1 Preocupo-me com problemas físicos como dores e aflições ou perturbações no estômago ou prisão de ventre. 2 Estou muito preocupado com problemas físicos e é difícil pensar em outra coisa que não isso. 3 Estou tão preocupado com meus problemas físicos que não consigo pensar em outra coisa 19 21. 0 Não tenho observado qualquer mudança recente em meu interesse sexual. 1 Estou menos interessado por sexo que costumava. 2 Estou bem menos interessado em sexo atualmente. 3 Perdi completamente o interesse por sexo. Fonte: Beck At, Ward Ch, Mendelson M, Mock J, Erbaugh J. An Inventory for Measuring Depression. Archives of General Psychiatry. 1o de junho de 1961;4(6):561–71
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