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DEPRESSÃO EM PACIENTES COM DIABETES MELLITUS

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Prévia do material em texto

JÚLIO CÉSAR FURLAN 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DEPRESSÃO EM PACIENTES COM DIABETES MELLITUS 
TIPO 2: UMA REVISÃO NARRATIVA 
 
 
 
 
 
Trabalho apresentado à Universidade Federal 
de Santa Catarina, como requisito para a 
conclusão do Curso de Graduação em 
Medicina. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Florianópolis 
Universidade Federal de Santa Catarina 
2022 
JÚLIO CÉSAR FURLAN 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DEPRESSÃO EM PACIENTES COM DIABETES 
MELLITUS TIPO 2: UMA REVISÃO NARRATIVA 
 
 
 
 
 
Trabalho apresentado à Universidade 
Federal de Santa Catarina, como 
requisito para a conclusão do Curso de 
Graduação em Medicina. 
 
 
 
Coordenador do curso: Prof. Dr. Edevard José de Araújo 
Professora Orientadora: Profa. Dra. Simone van de Sande Lee 
Coorientador: Prof. Dr. Marcelo Fernando Ronsoni 
 
 
 
Florianópolis 
Universidade Federal de Santa Catarina 
2022 
 
 
 
 
iii 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ficha de identificação da obra 
 
 
 
 
iv 
DEDICATÓRIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dedico esse trabalho ao meu querido vovô Zacarias Furlan, que já nos deixou, mas continua 
vivo em nossos corações. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
v 
AGRADECIMENTOS 
 
Primeiramente a Deus, pela oportunidade de ter chegado até aqui e por toda graça derramada em 
minha vida. 
Ao grande amor da minha vida, Danielly Sara, por tudo o que você representa para mim. Obrigado 
por ter compartilhado e vivido esse sonho comigo, por ter me abraçado nos momentos mais 
difíceis e por ter sido amparo ao longo de toda minha graduação. Sem você eu jamais teria 
conseguido. Você foi amor, carinho e suporte em cada passo. 
Aos meus queridos pais, Adenilson e Nair, meus heróis, pelo amor, incentivo e apoio 
incondicional. Obrigado por terem sido pais presentes em minha vida, por me permitiram dedicar 
todo meu tempo à minha formação, compreendendo minha ausência em momentos difíceis. Vocês 
são minhas referências. 
À minha querida irmã, Vitória, por ter estado ao meu lado em cada passo da minha trajetória, 
pelas risadas, pelas brincadeiras, pelos sorrisos, abraços espontâneos e mensagens carinhosas, 
você é e sempre será parte essencial da minha vida. Obrigado por tudo. 
À minha vovó Gema, que todos os dias me mandou mensagem, sempre tão preocupada e 
cuidadosa comigo, obrigado por todas orações que senti chegar, por todo amor que dedicou a mim 
durante todo meu percurso. Você é um pilar na nossa família. 
Ao meu amigo de infância, Eduardo, que, mesmo morando longe, tão pacientemente, ouviu meus 
milhões de áudios nos dias mais difíceis. Obrigado pelo suporte, você é família. 
Aos amigos que a UFSC me deu, a panelinha de bilíngues, que tornou meus dias mais fáceis. 
Obrigado pela escuta, afeto, choros e risadas. Vocês são essenciais na minha vida. 
 
À Drª Simone van de Sande Lee, por ter aceitado ser minha orientadora e, de forma tão brilhante, 
ter contribuído tanto na minha formação profissional. Por toda paciência, carinho e dedicação que 
colocou nesse estudo. 
Ao Dr. Marcelo Fernando Ronsoni, pela contribuição como coorientador, compartilhando 
conhecimento, suporte técnico e científico. 
À Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) por ter sido minha casa durante tanto tempo, 
sendo subsídio da minha formação profissional e pessoal. Eu tenho orgulho de ser filho da UFSC. 
 
 
 
 
 
 
 
vi 
 
DEPRESSÃO EM PACIENTES COM DIABETES 
MELLITUS TIPO 2: UMA REVISÃO NARRATIVA 
 
DEPRESSION IN PATIENTS WITH TYPE 2 DIABETES 
MELLITUS: A NARRATIVE REVIEW 
 
 
Júlio César Furlan1 
Marcelo Fernando Ronsoni2 
Simone van de Sande-Lee3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. Acadêmico do curso de Medicina da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). 
Florianópolis-SC, Brasil. E-mail: juliocesar.furlann@gmail.com 
2. Mestre em Cuidados Intensivos e Paliativos e Doutor em Ciências Médicas pela Universidade 
Federal de Santa Catarina (UFSC); Professor de Endocrinologia e Metabologia da Universidade 
Federal de Santa Catarina (UFSC). Florianópolis-SC, Brasil. E-mail: 
ronsoni.marcelo@gmail.com 
3. Professora Associada da Universidade Federal de Santa Catarina. Doutora em Clínica Médica 
pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Florianópolis-SC, Brasil. E-mail: 
simonevslee@yahoo.com.br 
mailto:simonevslee@yahoo.com.br
 
 
 
vii 
RESUMO 
 
A depressão em pessoas com diabetes mellitus tipo 2 (DM2) é muito prevalente e está relacionada 
a uma maior dificuldade no controle e enfrentamento do diabetes, o que torna fundamental a 
triagem e o manejo adequado dessa condição. O presente estudo tem por objetivo realizar uma 
revisão narrativa dos estudos publicados sobre a epidemiologia, fisiopatologia, impacto clínico, 
metabólico e psicossocial, triagem e tratamento da depressão em pessoas com DM2. Foram 
observadas altas taxas de comorbidade entre depressão e DM2, com uma relação bidirecional 
entre as duas condições, explicada por mecanismos biológicos e ambientais. Os fatores associados 
à maior prevalência de depressão no diabetes foram sexo feminino, menor escolaridade, menor 
faixa etária, diagnóstico recente do diabetes, baixa atividade física e uso de insulina. Quanto aos 
impactos da depressão no DM2, observou-se dificuldade de adesão ao tratamento do diabetes, 
pior controle glicêmico, maior risco de complicações e mortalidade, implicações econômicas e 
sociais negativas e redução da qualidade de vida. No que tange ao rastreio da depressão no DM2, 
a triagem rotineira tem sido recomendada, utilizando ferramentas padronizadas e validadas para 
esse fim. Entre os tratamentos, diversas modalidades de intervenção, incluindo abordagens 
psicossociais e farmacológicas, estão associadas a uma melhora importante da depressão e do 
controle do diabetes. 
Palavras-chave: Diabetes Mellitus tipo 2; Depressão; Transtorno Depressivo; Comorbidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
viii 
ABSTRACT 
 
Depression in people with type 2 diabetes mellitus (T2DM) is very prevalent and is related to 
greater difficulty in controlling and coping with diabetes, which makes screening and proper 
management of this condition essential. The present study aims to carry out a narrative review of 
published studies on the epidemiology, pathophysiology, clinical, metabolic and psychosocial 
impact, screening and treatment of depression in people with T2DM. High rates of comorbidity 
between depression and T2DM were observed, with a bidirectional relationship between the two 
conditions, explained by biological and environmental mechanisms. The factors associated with 
a higher prevalence of depression in diabetes were female gender, lower education, younger age, 
recent diagnosis of diabetes, low physical activity and insulin use. Regarding the impacts of 
depression on T2DM, there was difficulty in adhering to diabetes treatment, worse glycemic 
control, greater risk of complications and mortality, negative economic and social implications 
and reduced quality of life. With regard to screening for depression in T2DM, routine screening 
has been recommended, using standardized and validated tools for this purpose. Among 
treatments, several intervention modalities, including psychosocial and pharmacological 
approaches, are associated with an important improvement in depression and diabetes control. 
Keywords: Type 2 Diabetes Mellitus; Depressive Disorder; Depression; Comorbidity. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ix 
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS 
 
ADA American Diabetes Association 
BDI Inventário de Depressão de Beck 
DM Diabetes mellitusDM2 Diabetes mellitus tipo 2 
HbA1c Hemoglobina glicada 
IDF International Diabetes Federation 
ISRS Inibidor Seletivo da Recaptação de Serotonina 
OMS-5 Índice de Bem-Estar da Organização Mundial da Saúde de 5 itens 
PHQ-9 Questionário de Saúde do Paciente-9 
T2DM Type 2 diabetes mellitus 
TCC Terapia Cognitivo Comportamental 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
x 
SUMÁRIO 
 
RESUMO ....................................................................................................................... vii 
ABSTRACT ................................................................................................................. viii 
 
1.INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 1 
2.EPIDEMIOLOGIA ..................................................................................................... 1 
3.FISIOPATOLOGIA .................................................................................................... 2 
4.O IMPACTO DA DEPRESSÃO NO DM2 ............................................................... 3 
5.TRIAGEM DA DEPRESSÃO NO DM2 ................................................................... 5 
6.TRATAMENTO DA DEPRESSÃO NO DM2 .......................................................... 6 
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS ..................................................................................... 7 
 
REFERÊNCIAS ............................................................................................................. 9 
ANEXO 1: QUESTIONÁRIO DE SAÚDE DO PACIENTE 9 (PHQ-9) ................ 15 
ANEXO 2: INVENTÁRIO DE DEPRESSÃO DE BECK (BDI) ............................. 16 
ANEXO 3: ÍNDICE DE BEM-ESTAR DA ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA 
SAÚDE DE 5 ITENS (OMS-5) .................................................................................... 20 
ANEXO 4: NORMAS DE PUBLICAÇÃO DA REVISTA “ARQUIVOS 
CATARINENSES DE MEDICINA” .......................................................................... 21 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 
1. INTRODUÇÃO 
 
O diabetes mellitus (DM) é uma doença crônica com alta prevalência mundial, afetando 
um em cada dez adultos, sendo o diabetes mellitus tipo 2 (DM2) o mais comum(1). A associação 
entre depressão e DM2 é muito frequente e vem sendo descrita há mais de 300 anos, quando o 
médico britânico Thomas Willis observou que havia uma importante ligação entre essas duas 
condições, sugerindo que o diabetes era resultado de longos períodos de estresse ou tristeza(2). 
Atualmente, estima-se que a depressão seja cerca de duas vezes mais comum em 
pacientes com DM2(3), com evidências apontando para uma relação bidirecional entre as duas 
doenças(4,5), o que pode ser explicado por diferentes mecanismos biológicos e ambientais(6). Como 
consequência, há um impacto negativo no controle clínico e metabólico do diabetes(7), resultando 
em aumento de morbimortalidade e redução da qualidade de vida(8). Tendo isso em vista, a triagem 
rotineira da depressão no diabetes tem sido fortemente recomendada, de modo que aspectos 
psicossociais sejam incluídos como parte contínua do manejo do DM2(1,9). 
Nesse contexto, o presente estudo tem por objetivo realizar uma revisão narrativa dos 
estudos publicados sobre a epidemiologia, fisiopatologia, impacto clínico, metabólico e 
psicossocial, triagem e tratamento da depressão em pessoas com DM2. 
2. EPIDEMIOLOGIA 
 
O diabetes mellitus é uma doença altamente prevalente em nosso meio. Cerca de 537 
milhões de adultos entre 20 e 79 anos vivem com essa condição, perfazendo uma prevalência 
global de 10,5%. O diabetes mellitus tipo 2 (DM2) é responsável por aproximadamente 90% dos 
casos de DM e estima-se que quase a metade (44,7%) desconhecem o diagnóstico(1). A associação 
de diabetes com outras doenças é muito comum e a depressão é uma das comorbidades mais 
frequentemente observadas(3,10). 
Em relação ao DM2, estima-se que a prevalência de depressão nos sujeitos com a doença 
seja duas vezes maior se comparada com a população geral(3,12–15). Um estudo de coorte que 
incluiu 90.686 participantes relatou maior frequência de depressão em indivíduos com DM, 
independente do fato de terem a condição diagnosticada ou não(11). Nessa população, o transtorno 
depressivo parece ser mais comum no sexo feminino(5,14–23), principalmente em mulheres na pós-
menopausa(24), em pessoas com menor escolaridade(14,20,23,25–27) e com menor faixa 
etária(15,17,18,23,25,28,29). Outros fatores que apresentaram associação significativa foram o 
diagnóstico recente de DM2, comparativamente com quadros de longa duração (30), menor nível 
de atividade física e uso de insulina (20). 
https://www.zotero.org/google-docs/?9ukod6
https://www.zotero.org/google-docs/?1DSXtu
https://www.zotero.org/google-docs/?PDAtTT
https://www.zotero.org/google-docs/?V332yW
https://www.zotero.org/google-docs/?OdyaqO
https://www.zotero.org/google-docs/?3HJ1Sr
https://www.zotero.org/google-docs/?4momF8
https://www.zotero.org/google-docs/?db8GRv
https://www.zotero.org/google-docs/?mIZhhh
https://www.zotero.org/google-docs/?7JrehD
https://www.zotero.org/google-docs/?YjHSaP
https://www.zotero.org/google-docs/?mh1eP3
https://www.zotero.org/google-docs/?La1E5v
https://www.zotero.org/google-docs/?nBNPx8
https://www.zotero.org/google-docs/?7lTstZ
https://www.zotero.org/google-docs/?16tISk
https://www.zotero.org/google-docs/?Ngva36
https://www.zotero.org/google-docs/?wS4TXl
 
 
 
2 
Além disso, diversos estudos apontam para uma associação bidirecional entre depressão 
e DM2, de modo que o risco de depressão em indivíduos com DM2 é maior(4,5,31–34), assim como 
o risco de DM2 aumenta quando há transtorno depressivo presente(4,5,31,34–37). Quanto à depressão 
como consequência do diabetes, Mezuk et al. demonstraram que adultos com DM2 têm um risco 
15% maior de desenvolver depressão em comparação com aqueles sem DM(4). Em uma meta-
análise de 11 estudos, Nouwen et al. também observaram um aumento da depressão incidente em 
pacientes com DM2, encontrando um risco 24% maior nesse grupo em comparação com aquele 
sem diabetes(33). 
Por outro lado, quando consideramos a depressão como fator de risco para diabetes, 
Mezuk et al. demonstraram um risco 60% maior de desenvolvimento de DM2 em pessoas com 
depressão quando comparado com sujeitos sem transtorno depressivo(4). Ademais, a combinação 
de sintomas depressivos com o uso de antidepressivos, ou de sintomas depressivos com 
diagnóstico estabelecido de depressão igualmente parece aumentar a incidência de DM2, o que 
foi recentemente observado por Graham et al. em uma amostra de 30.360 adultos(36). 
3. FISIOPATOLOGIA 
 
A associação entre depressão e DM2 está ligada a fatores biológicos e ambientais. No 
que tange aos mecanismos biológicos, ambas as condições estão relacionadas a uma hiperativação 
da imunidade inata e a uma potencial desregulação do eixo hipotálamo-hipófise adrenal (HHA), 
condições que, ao longo da vida, podem resultar em resistência à insulina e depressão(6,38). A 
presença de inflamação, particularmente, é uma característica marcante da patogênese da 
depressão no DM (39–41). Em uma grande coorte de pacientes com DM2 recém-diagnosticado, as 
concentrações circulantes medianas de marcadores inflamatórios foram significativamente 
maiores em indivíduos com depressão em comparação com os que não apresentavam esse 
diagnóstico(42). Varshney et al. igualmente encontraram aumento de mediadores inflamatórios em 
adultos com DM2 e depressão, com destaque para Interleucina-9 e Interleucina-1(43). 
Além disso, acredita-se que há uma carga genética compartilhada entre as duas doenças. 
Liu et al. identificaram 244 genes diferentemente expressos compartilhados entre a depressão e o 
DM2(44). O estudo indicou que esses genes estão amplamente envolvidos na função imunológica, 
formaçãoe eliminação de beta-amilóide e morte neuronal, o que indica que DM2 e depressão 
convergem tanto em mecanismos imunológicos quanto nos processos de senescência(44). Da 
mesma forma, Ji et al. descreveram anormalidades no sistema imunológico como centrais na 
patogênese do DM2 e da depressão, encontrando polimorfismos genéticos relacionados a essas 
vias sobrepostos nas duas condições(45). 
https://www.zotero.org/google-docs/?Pc7GZG
https://www.zotero.org/google-docs/?c7UhC5
https://www.zotero.org/google-docs/?75zLcy
https://www.zotero.org/google-docs/?sFxlW6
https://www.zotero.org/google-docs/?gQVdYt
https://www.zotero.org/google-docs/?SOnDsM
https://www.zotero.org/google-docs/?EkoMjX
https://www.zotero.org/google-docs/?raeYw4
https://www.zotero.org/google-docs/?ORuSXk
https://www.zotero.org/google-docs/?kHOgIf
https://www.zotero.org/google-docs/?DeSn2X
https://www.zotero.org/google-docs/?4sJmFL
 
 
 
3 
Somado a isso, fatores ambientais parecem contribuir para a patogenia da depressão no 
DM2. Um elemento importante é a carga psicossocial que o DM2 impõe como doença crônica ao 
indivíduo, o que aumenta o risco de sintomas depressivos(46–48). Mansyur et al. observaram que o 
apoio social a pacientes com DM2 pode desempenhar um papel importante na redução da carga 
emocional e na redução do risco de depressão comórbida(47). Adicionalmente, lidar com uma 
doença crônica como o DM2 está relacionado a um maior nível de estresse, que é considerado um 
dos principais contribuintes para o desenvolvimento de depressão(49). O estresse, em particular, 
está associado a uma elevação dos níveis de cortisol, o que induz aumento da adiposidade visceral, 
hipertensão arterial, dislipidemia e resistência à insulina, precursores metabólicos do DM2(40,50). 
Outro fator que deve ser levado em consideração é o conhecimento, por parte do paciente, 
do diagnóstico do DM2 e de suas complicações, o que pode implicar em sentimentos de 
desamparo e desesperança, elevando o risco de depressão(50,51). Em consonância a isso, Rathmann 
et al. relataram um risco maior de depressão e uma menor qualidade de vida relacionada à saúde 
mental em pacientes com DM2 recém-diagnosticado(30). Por fim, levando-se em consideração a 
bidirecionalidade da relação diabetes-depressão, a depressão pode ser considerada um fator 
relevante à medida que compartilha comportamentos deletérios à saúde associados ao aumento 
de risco para o DM2, como inatividade física e maus hábitos alimentares(52). 
4. O IMPACTO DA DEPRESSÃO NO DM2 
 
A relação entre depressão e DM2, amiúde, está relacionada a um pior controle da glicemia 
em indivíduos com diabetes(7,53,54). Um estudo prospectivo com 866 participantes mostrou que as 
chances de controle glicêmico insatisfatório em adultos com DM2 e depressão coexistente são 
dobradas, quando comparadas às chances daqueles com DM2 sem depressão(7). 
O mau gerenciamento do DM2 em pacientes com depressão comórbida parece ser um 
dos principais mecanismos implicados no descontrole da glicemia nesse grupo(54,56–59). Schmitt et 
al. observaram que a presença de sintomas depressivos em sujeitos com DM2 associa-se a um 
pior autogerenciamento do DM2, resultando em níveis mais elevados de hemoglobina glicada 
(HbA1c)(54), principal parâmetro utilizado para avaliação do controle glicêmico no longo prazo, 
cuja elevação está associada a um risco maior de complicações e mortalidade(60). A presença de 
depressão no DM2, com frequência, associa-se a baixa adesão à medicação, dieta, atividade física 
e regimes de monitoramento da glicose, fatores diretamente relacionados à gestão do DM2(56,57). 
Em consonância, em uma meta-análise que avaliou os preditores psicológicos e motivacionais de 
resultados do DM2, com fatores de adesão como mediadores, Bronw et al. constataram que a 
depressão em pessoas DM2 está associada a uma menor adesão às orientações dietéticas e à 
atividade física, com prejuízo dos níveis glicêmicos de curto e longo prazo(53). 
https://www.zotero.org/google-docs/?NDowIL
https://www.zotero.org/google-docs/?SqXz1K
https://www.zotero.org/google-docs/?ajjLKj
https://www.zotero.org/google-docs/?uksgGN
https://www.zotero.org/google-docs/?nMPHxX
https://www.zotero.org/google-docs/?Eu9YSh
https://www.zotero.org/google-docs/?VvPr2b
https://www.zotero.org/google-docs/?hlgvg5
https://www.zotero.org/google-docs/?kmuX9v
https://www.zotero.org/google-docs/?6AaAx4
https://www.zotero.org/google-docs/?d3CZbg
https://www.zotero.org/google-docs/?Oqv60m
https://www.zotero.org/google-docs/?qR94Us
https://www.zotero.org/google-docs/?QPrVR7
 
 
 
4 
Em relação ao tratamento farmacológico, Hoogendoorn et al. observaram que uma 
triagem positiva para depressão em pessoas com DM2 aumenta em mais de duas vezes as chances 
de baixa adesão à medicação nesse grupo(62). De modo semelhante, um ensaio clínico realizado 
por Katz et al., que acompanhou uma amostra de adolescentes com DM2, demonstrou que 
indivíduos com sintomas prévios de depressão eram mais propensos a apresentar baixa adesão à 
terapia proposta(63). 
Outrossim, a presença de depressão está relacionada a uma maior chance de complicações 
crônicas do DM2(64–68). Lin et al. verificaram que adultos com DM2, em um acompanhamento de 
5 anos, apresentaram um risco 36% maior de desenvolver complicações microvasculares, como 
cegueira ou insuficiência renal, e um risco 25% maior de desenvolver complicações 
macrovasculares, como infarto do miocárdio ou acidente vascular cerebral(66). Outro estudo 
constatou que indivíduos com DM2 e depressão comórbida apresentaram um risco aumentado de 
complicações macrovasculares, mortalidade não natural, suicídio e mortalidade por todas as 
causas, quando comparados àqueles com DM2 sem depressão(68). Em consonância a isso, 
Guerrero et al. descobriram que a presença de depressão em pacientes com DM2 aumenta o risco 
de mortalidade em 4 anos, de hospitalização relacionada ou não ao DM2 e de visitas ao pronto 
atendimento(65). 
Ademais, a associação entre depressão e DM2 está relacionada a um elevado impacto 
social e econômico, representado pelo aumento da utilização dos serviços de saúde e diminuição 
da renda pessoal(69,70). Em um grande estudo de coorte realizado nos Estados Unidos da América, 
com uma amostra de 55.972 adultos com DM2, Le et al. constataram que os participantes com 
DM2 e depressão tinham custos médicos, relacionados ao DM2, maiores do que o dobro dos 
custos daqueles com DM2 sem depressão(71). Somado a isso, em um outro estudo prospectivo que 
recrutou adultos com diagnóstico recente de DM2 e em idade ativa no Reino Unido, os sintomas 
depressivos estiveram relacionados a piores taxas de emprego e declínio da produtividade no 
trabalho. Considerando 40h semanais de trabalho, ao longo de 50 semanas por ano, os autores 
encontraram um absenteísmo de 63,8 dias perdidos por ano em pessoas com sintomas depressivos 
contra 31,9 dias perdidos por ano naqueles sem depressão(72). Por fim, de modo semelhante, Egede 
et al. observaram associação significativa entre a depressão comórbida em pacientes com DM2 e 
menor renda individual, sendo que cada sintoma depressivo adicional relacionou-se a uma 
diminuição pontual da renda(70). 
Tendo em vista esse contexto, pessoas com DM2 e transtorno depressivo associado, 
frequentemente, apresentam uma qualidade de vida significativamente menor, quando 
comparadas àquelas com diabetes sem depressão(8,73,74). Evidências indicam que a depressão é o 
fator que mais impacta negativamente a qualidade de vida de pacientes com DM2(73,74). Juárez-
Rojop et al. constataram que indivíduos com DM2 e depressão apresentam escores mais baixos 
https://www.zotero.org/google-docs/?DsFkyW
https://www.zotero.org/google-docs/?BDa2op
https://www.zotero.org/google-docs/?pBcVd5
https://www.zotero.org/google-docs/?KsCdjT
https://www.zotero.org/google-docs/?NpTOgW
https://www.zotero.org/google-docs/?sTVRb2
https://www.zotero.org/google-docs/?RqX1UXhttps://www.zotero.org/google-docs/?5COmq7
https://www.zotero.org/google-docs/?EA2xaM
https://www.zotero.org/google-docs/?sK5alG
https://www.zotero.org/google-docs/?suZLeZ
https://www.zotero.org/google-docs/?qtCS7B
 
 
 
5 
em todas as subescalas de qualidade de vida, incluindo parâmetros físicos, sociais, emocionais e 
de saúde geral (73). 
5. TRIAGEM DA DEPRESSÃO NO DM2 
 
Uma vez estabelecida a relação entre depressão e DM2, mecanismos de rastreio da 
depressão devem ser inseridos na rotina de cuidado do indivíduo com DM2. A American Diabetes 
Association (ADA) recomenda a triagem rotineira da depressão no DM, principalmente na 
consulta inicial, em intervalos periódicos e quando houver mudança clínica ou no plano 
terapêutico do paciente(9). Da mesma forma, as diretrizes práticas da International Diabetes 
Federation (IDF) recomendam que, para uma gestão mais eficaz do DM2, são necessários 
avaliação e monitoramento periódicos da depressão e de outras condições de saúde mental(1). 
No entanto, apesar das recomendações da ADA e da IDF, as taxas de rastreamento de 
depressão em pessoas com DM continuam baixas(75,76). Bernacle et al., em um estudo de coorte 
retrospectivo, observaram que muitos indivíduos com DM2 e depressão sintomática persistem 
sem identificação no cenário da atenção primária, principalmente se não houver história prévia 
documentada de transtorno depressivo maior(75). 
Numerosas ferramentas padronizadas e validadas para monitoramento e avaliação 
psicossocial do paciente com DM2 estão disponíveis para o rastreio da depressão nesse grupo(9,67). 
O questionário de triagem ideal deve: (1) ser fácil, plausível e intuitivo, e (2) ser curto e rápido 
de responder para que possa ser preenchido em uma sala de espera ou durante a consulta(76). 
 O Questionário de Saúde do Paciente-9 (PHQ-9)(77) é uma ferramenta que preenche esses 
quesitos e, comumente, é utilizada para o rastreamento de depressão no DM2(67). Com nove 
perguntas sobre sintomas relacionados ao transtorno depressivo maior, referente às duas semanas 
anteriores, o PHQ-9 é instrumento de avaliação breve e útil tanto para o rastreio quanto para a 
avaliação da gravidade da depressão quando há outras condições clínicas estabelecidas, como o 
DM2(78–80). Janssen et al. identificaram que, com a aplicação de um escore de corte de 5 pontos, 
o PHQ-9 apresenta uma sensibilidade de 92,3% e uma especificidade de 70,4% para detecção de 
depressão em pessoas com DM2, o que torna esse questionário uma excelente ferramenta de 
triagem, permitindo a identificação daqueles que precisam de uma avaliação psicológica 
adicional(81). 
 Outro instrumento utilizado com frequência para a identificação de depressão em 
pacientes com diabetes é o Inventário de Depressão de Beck (BDI)(82–84). O BDI é um questionário 
autoaplicável e consiste em 21 perguntas que abordam a presença de sintomas cognitivos e 
somáticos de depressão ocorridos na última semana, com pontuação variando de 0 a 3 pontos, 
com base na gravidade de cada item(82). Em um estudo que avaliou diferentes ferramentas de 
https://www.zotero.org/google-docs/?1uYi15
https://www.zotero.org/google-docs/?xgnJgk
https://www.zotero.org/google-docs/?xh1FIy
https://www.zotero.org/google-docs/?96fybR
https://www.zotero.org/google-docs/?Keyv07
https://www.zotero.org/google-docs/?6zQhyj
https://www.zotero.org/google-docs/?sYB53j
https://www.zotero.org/google-docs/?7DlGUp
https://www.zotero.org/google-docs/?stLexc
https://www.zotero.org/google-docs/?tsPqw8
https://www.zotero.org/google-docs/?bTNAXC
https://www.zotero.org/google-docs/?1QjKnW
https://www.zotero.org/google-docs/?w43TKR
 
 
 
6 
rastreamento da depressão em adultos com DM2, Kokoszka et al. encontraram uma sensibilidade 
de 91% e uma especificidade de 72% do BDI para depressão clínica, considerando o ponto de 
corte tradicional de 10 pontos(85). 
 Por fim, uma ferramenta relativamente nova que tem se mostrado eficaz para a detecção 
da depressão no DM2 é o Índice de Bem-Estar da Organização Mundial da Saúde de 5 itens 
(OMS-5)(76,83,86), uma escala derivada do OMS-10, e desenvolvida a partir de um estudo pan-
europeu de pacientes com DM(87). Esse instrumento de triagem difere das outras medidas, uma 
vez que os itens são elaborados de maneira positiva e avaliam o bem-estar experimentado pelo 
entrevistado nas últimas duas semanas(86,88). O OMS-5 possui 5 itens, com pontuações variando 
de 0 a 5 pontos, tendo como base a medida em que o indivíduo concorda com o tópico. Pontuações 
menores que 13 pontos indicam provável depressão clínica(76). Apesar de ser uma ferramenta que 
permite o rastreamento da depressão em inúmeros contextos, o DM2 é a condição em que essa 
escala mais frequentemente tem sido utilizada(86). Halliday et.al, em um estudo que avaliou o 
OMS-5 como dispositivo de triagem para depressão em adultos com DM, constataram que esse 
questionário apresenta sensibilidade e especificidade de 79%, considerando o valor de corte de 
13 pontos, o que é considerado satisfatório para um instrumento de rastreio(89). 
6. TRATAMENTO DA DEPRESSÃO NO DM2 
 
O manejo da depressão no DM tem sido relacionado a um melhor controle dos índices 
glicêmicos(24,90–93). Safren et al. observaram que a intervenção cognitivo comportamental em 
adultos com DM2 e depressão está associada à redução dos níveis de HbA1c, com efeitos 
comparáveis à utilização de antidiabéticos de baixa potência(91). Resultado semelhante foi 
observado por Van der Feltz-Cornelis et al. ao verificar melhora do controle da glicemia em 
indivíduos com DM e depressão comórbida submetidos a diferentes tipos de tratamento, incluindo 
terapia farmacológica, terapia de grupo, psicoterapia e cuidados colaborativos(93). 
Além disso, o tratamento adequado da depressão em pacientes com DM2 está associado 
a uma redução do risco de complicações avançadas da doença(94–96). Em uma grande coorte, com 
36.276 participantes, Wu et al. observaram que o uso regular de antidepressivos foi associado a 
um menor risco de complicações crônicas do DM e de mortalidade por todas as causas, quando 
comparado à baixa adesão ao tratamento antidepressivo(95). De modo semelhante, Yekta et al. 
encontraram uma associação significativa entre o uso de antidepressivos e uma prevalência 
reduzida de retinopatia entre adultos com DM2(96). Um outro estudo de base populacional 
constatou que o uso de antidepressivos está inversamente relacionado à mortalidade em 
indivíduos com diabetes, de modo que, quanto maior a dose cumulativa total do medicamento, 
menor a taxa de mortalidade total(94). 
https://www.zotero.org/google-docs/?wWs4Yk
https://www.zotero.org/google-docs/?j8CL8Q
https://www.zotero.org/google-docs/?dnydzi
https://www.zotero.org/google-docs/?7kuXxb
https://www.zotero.org/google-docs/?fu2viS
https://www.zotero.org/google-docs/?GicoOM
https://www.zotero.org/google-docs/?DLSo9I
https://www.zotero.org/google-docs/?BO8JNn
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https://www.zotero.org/google-docs/?wZ5lyf
https://www.zotero.org/google-docs/?E9fXWw
https://www.zotero.org/google-docs/?b6o0zw
https://www.zotero.org/google-docs/?r0t5rT
https://www.zotero.org/google-docs/?6VSGD8
 
 
 
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Por fim, quanto às modalidades terapêuticas, evidências apontam que diversos tipos de 
intervenções estão associadas a uma melhora significativa dos resultados da depressão em 
pacientes com DM2, englobando terapia baseada em grupo, tratamento online, exercício físico, 
tratamento farmacológico, psicoterapia, cuidados colaborativos e tratamento por telefone(93). 
Tratando-se de farmacoterapia, estudos sugerem que os Inibidores Seletivos de Recaptação de 
Serotonina (ISRS) possuem um melhor efeito sobre os sintomas depressivos no DM em relação 
a outras classes(97–99), além de apresentarem associação significativa com a redução do risco de 
complicações do diabetes(95,96). Por outro lado, considerando a abordagem não-medicamentosa,as intervenções psicoterapêuticas também têm se mostrado eficazes na redução dos sintomas 
depressivos e no controle glicêmico(100). A terapia cognitivo-comportamental (TCC) parece estar 
relacionada a redução de sintomas depressivos(101,102) e a um melhor controle do DM2, com 
redução da resistência à insulina(103). Wroe et al. observaram que tanto a TCC padrão quanto a 
TCC específica para DM estão relacionadas à redução dos sintomas depressivos, com o grupo 
submetido à abordagem psicológica específica para o DM alcançando, adicionalmente, melhor 
controle glicêmico, melhores cuidados com os pés e controle dietético(102). Outrossim, de Groot 
et al. observaram que a depressão pode ser efetivamente tratada em pacientes com DM2 com 
múltiplas estratégias comportamentais, incluindo TCC isolada, exercício físico isolado, ou ambas 
as abordagens combinadas, com melhora clínica significativa dos sintomas depressivos e 
remissão da depressão comórbida ao DM2(101). 
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
O presente estudo teve por objetivo avaliar a relação entre DM2 e depressão, por meio de 
uma revisão narrativa da literatura sobre a epidemiologia, fisiopatologia, impacto clínico, 
metabólico e psicossocial, triagem e tratamento da depressão em pessoas com DM2. A partir dos 
estudos analisados, percebeu-se que a depressão é mais frequente em pacientes com DM2, e que 
existe uma relação bidirecional entre as duas doenças, de modo que tanto o DM2 é fator de risco 
para a depressão, quanto a depressão é fator de risco para o DM2. Ambas as doenças possuem 
mecanismos orgânicos semelhantes, como a hiperativação do sistema imune e o aumento de 
marcadores inflamatórios sistêmicos, compartilham uma carga genética importante, e tendem a 
predispor a comportamentos deletérios de saúde, tais como inatividade física e maus hábitos 
alimentares. O impacto da depressão no DM2 abrange desde o controle glicêmico, com maior 
risco de complicações crônicas e maior mortalidade, até a esfera psicossocial e econômica, com 
redução da qualidade de vida, aumentos dos custos de saúde e diminuição da renda pessoal. Diante 
desse cenário, a triagem da depressão no DM2 se mostra fundamental e tem sido recomendada 
como parte da rotina de cuidados do paciente. Para isso, existem ferramentas validadas e 
https://www.zotero.org/google-docs/?LktNpu
https://www.zotero.org/google-docs/?UzCwfT
https://www.zotero.org/google-docs/?u0CVjX
https://www.zotero.org/google-docs/?UV5Qjj
https://www.zotero.org/google-docs/?ziwmtq
https://www.zotero.org/google-docs/?uR5Zh9
https://www.zotero.org/google-docs/?zKnUrI
https://www.zotero.org/google-docs/?wF21va
 
 
 
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padronizadas, em forma de questionários, que permitem um rastreamento prático, fácil e objetivo. 
Entre as ferramentas mais comumente utilizadas, pode-se citar o PHQ-9, o BDI e o OMS-5, sendo 
o OMS-5 o questionário mais breve e rápido de ser aplicado. Por fim, cabe ressaltar que o 
tratamento da depressão no indivíduo com DM2, seja farmacológico ou psicossocial, possui 
repercussões significativas no manejo da doença, com melhor controle glicêmico, redução do 
risco de complicações crônicas e redução de mortalidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ANEXO 1: QUESTIONÁRIO DE SAÚDE DO PACIENTE 9 (PHQ-9) 
 
 
 
 
Desenvolvido pelos Drs. Robert L. Spitzer, Janet B.W. Williams, Kurt Kroenke e colegas, com um subsídio educacional 
da Pfizer Inc. Disponível em: https://wwwphqscreeners.com/images/sites/g/files/g10060481/f/201412/P 
HQ9_Portuguese%20for%20Brazil.pdf. Acesso em: 20 ago. 2022. 
 
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ANEXO 2: INVENTÁRIO DE DEPRESSÃO DE BECK (BDI) 
 
Este questionário possui 21 grupos de afirmações, que deverão ser lidos atenciosamente. Em 
seguida marque a numeração (0, 1, 2, ou 3) que melhor descreva a maneira como você tem se 
sentido nesta semana, incluindo hoje. Se considerar que várias afirmações em um mesmo grupo 
se apliquem à sua vivência faça um círculo em cada uma. Tome o cuidado de ler todas as 
afirmações, em cada grupo, antes de fazer a sua escolha. 
 
1. 0 Não me sinto triste. 
1 Eu me sinto triste. 
2 Estou sempre triste e não consigo sair disso. 
3 Estou tão triste ou infeliz que não consigo suportar. 
 
2. 0 Não estou especialmente desanimado quanto ao futuro. 
1 Eu me sinto desanimado quanto ao futuro. 
2 Acho que nada tenho a esperar. 
3 Acho o futuro sem esperança e tenho a impressão de que as coisas não podem melhorar. 
 
3. 0 Não me sinto um fracasso. 
1 Acho que fracassei mais do que uma pessoa comum. 
2 Quando olho para trás, na minha vida, tudo o que posso ver é um monte de fracassos. 
3 Acho que, como pessoa, sou um completo fracasso. 
 
4. 0 Tenho tanto prazer em tudo como antes. 
1 Não sinto mais prazer nas coisas como antes. 
2 Não encontro um prazer real em mais nada. 
3 Estou insatisfeito ou aborrecido com tudo. 
 
5. 0 Não me sinto especialmente culpado. 
1 Eu me sinto culpado às vezes. 
2 Eu me sinto culpado na maior parte do tempo. 
3 Eu me sinto sempre culpado. 
 
6. 0 Não acho que esteja sendo punido. 
1 Acho que posso ser punido. 
2 Creio que vou ser punido. 
 
 
 
17 
3 Acho que estou sendo punido. 
 
7. 0 Não me sinto decepcionado comigo mesmo. 
1 Estou decepcionado comigo mesmo. 
2 Estou enojado de mim. 
3 Eu me odeio. 
 
8. 0 Não me sinto de qualquer modo pior que os outros. 
1 Sou crítico em relação a mim devido a minhas fraquezas ou meus erros. 
2 Eu me culpo sempre por minhas falhas. 
3 Eu me culpo por tudo de mal que acontece. 
 
9. 0 Não tenho quaisquer ideias de me matar. 
1 Tenho idéias de me matar, mas não as executaria. 
2 Gostaria de me matar. 
3 Eu me mataria se tivesse oportunidade. 
 
10. 0 Não choro mais que o habitual. 
1 Choro mais agora do que costumava. 
2 Agora, choro o tempo todo. 
3 Costumava ser capaz de chorar, mas agora não consigo mesmo que o queira. 
 
11. 0 Não sou mais irritado agora do que já fui. 
1 Fico molestado ou irritado mais facilmente do que costumava. 
2 Atualmente me sinto irritado o tempo todo. 
3 Absolutamente não me irrito com as coisas que costumavam irritar-me. 
 
12. 0 Não perdi o interesse nas outras pessoas. 
1 Interesso-me menos do que costumava pelas outras pessoas. 
2 Perdi a maior parte do meu interesse nas outras pessoas. 
3 Perdi todo o meu interesse nas outras pessoas. 
 
13. 0 Tomo decisões mais ou menos tão bem como em outra época. 
1 Adio minhas decisões mais do que costumava. 
2 Tenho maior dificuldade em tomar decisões do que antes. 
3 Não consigo mais tomar decisões. 
 
 
 
 
18 
14. 0 Não sinto que minha aparência seja pior do que costumava ser. 
1 Preocupo-me por estar parecendo velho ou sem atrativos. 
2 Sinto que há mudanças permanentes em minha aparência que me fazem parecer sem atrativos. 
3 Considero-me feio. 
 
15. 0 Posso trabalhar mais ou menos tão bem quanto antes. 
1 Preciso de um esforço extra para começar qualquer coisa. 
2 Tenho de me esforçar muito até fazer qualquer coisa. 
3 Não consigo fazer nenhum trabalho. 
 
16. 0 Durmo tão bem quanto de hábito. 
1 Não durmo tão bem quanto costumava. 
2 Acordo uma ou duas horas mais cedo do que de hábito e tenho dificuldade para voltar a dormir. 
3 Acordo várias horas mais cedo do que costumava e tenho dificuldade para voltar a dormir. 
 
17. 0 Não fico mais cansado que de hábito. 
1 Fico cansado com mais facilidade do que costumava. 
2 Sinto-me cansado ao fazer quase qualquer coisa. 
3 Estou cansado demais para fazer qualquer coisa. 
 
18. 0 Meu apetite não está pior do que de hábito. 
1 Meu apetite não é tão bom quanto costumava ser. 
2 Meu apetite está muito pior agora. 
3 Não tenho mais nenhum apetite. 
 
19. 0 Não perdi muito peso, se é que perdi algum ultimamente. 
1 Perdi mais de 2,5 Kg. 
2 Perdi mais de 5,0 Kg. 
3 Perdi mais de 7,5 Kg. 
Estou deliberadamente tentando perder peso, comendo menos: SIM ( ) NÃO ( ) 
 
20. 0 Não me preocupo mais que o de hábito com minha saúde. 
1 Preocupo-me com problemas físicos como dores e aflições ou perturbações no estômago ou 
prisão de ventre. 
2 Estou muito preocupado com problemas físicos e é difícil pensar em outra coisa que não isso. 
3 Estou tão preocupado com meus problemas físicos que não consigo pensar em outra coisa 
 
 
 
 
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21. 0 Não tenho observado qualquer mudança recente em meu interesse sexual. 
1 Estou menos interessado por sexo que costumava. 
2 Estou bem menos interessado em sexo atualmente. 
3 Perdi completamente o interesse por sexo. 
 
Fonte: Beck At, Ward Ch, Mendelson M, Mock J, Erbaugh J. An Inventory for Measuring Depression. Archives of 
General Psychiatry. 1o de junho de 1961;4(6):561–71

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