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PRESCRIÇÃO EM ODONTOLOGIA (1)

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PRESCRIÇÃO EM ODONTOLOGIA 
CAPÍTULO 9 DO EDUARDO DIAS
A Denominação Comum Brasileira (DCB) é uma nomenclatura oficial, em língua portuguesa, de fármacos ou princípios ativos utilizados no país, que foram aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), órgão federal subordinado ao Ministério da Saúde.
Leis, Portarias e Resoluções. 
Lei Federal 5.081/1966 
· Regulamenta o exercício da Odontologia
Lei nº 5.991/73
Lei 9.787/99
Portaria 344/98
Lei Federal 5.081/1966 
· Prescrever e aplicar especialidades farmacêuticas, de uso interno e externo, indicadas em Odontologia.
· Ansiolíticos (sedativos), inclusive os prescritos na Notificação de Receita B (azul), que são os benzodiazepínicos, como o diazepam (Valium), bromazepam (Lexotan), alprazolam (Frontal), lorazepam (Lorax) e outros do mesmo grupo, de uso comum no pré e pós-procedimento, para aliviar a tensão comum a muitos pacientes.
Lei nº 5.991/73 
· Dispõe do controle sanitário de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos, correlatos e outras providencias. 
Capítulo VI - Do receituário
Art. 35 – Somente será aviada a receita:
· que estiver escrita a tinta, em vernáculo, por extenso e de modo legível, observados a nomenclatura e o sistema de pesos e medidas oficiais;
· que contiver o nome e o endereço residencial do paciente, expressamente, o modo de usar a medicação;
· que contiver a data e a assinatura do profissional, endereço do consultório ou residência, e o número de inscrição no respectivo Conselho profissional.
· contiver descrito o modo de usar do medicamento;
Parágrafo único: O receituário de medicamentos entorpecentes ou a estes equiparados e os demais sob regime de controle, de acordo com a sua classificação, obedecerá às disposições da legislação federal específica.
Não poderão ser aviadas prescrições ilegíveis, capazes de induzir erro ou troca na dispensação dos medicamentos e/ou que se apresentem em código
 ( abreviaturas, siglas, números).
Lei 9. 787/99 - LEI DOS GENÉRICOS 
RDC no 10/2001 estabelece os seguintes critérios:
1. No âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), as prescrições pelo profissional responsável adotarão obrigatoriamente a Denominação Comum Brasileira (DCB) ou, na sua falta, a Denominação Comum Internacional (DCI). 
2. Nos serviços privados de saúde, a prescrição ficará a critério do prescritor, podendo ser pelo nome genérico ou comercial (fantasia), que deverá ressaltar, quando necessária, a intercambialidade. 
No caso de o prescritor decidir pela não intercambialidade (troca do medicamento de referência pelo genérico), essa manifestação deverá ser feita por escrito, de forma clara, legível e inequívoca, não sendo permitida qualquer forma de impressão, colagem de etiquetas ou carimbos para essa manifestação. Portanto, basta escrever no corpo do talonário, ao final da prescrição: Não autorizo a substituição por genérico
Portaria nº. 344, de 12 de Maio de 1998 
· Aprova o Regulamento Técnico sobre substâncias e medicamentos sujeitos a controle especial. 
· O Secretário de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde, no uso de suas atribuições e considerando a Convenção Única sobre Entorpecentes de 1961 (Decreto n.º 54.216/64), 
a Convenção sobre Substâncias Psicotrópicas, de 1971 (Decreto n.º 79.388/77), 
a Convenção Contra o Tráfico Ilícito de Entorpecentes e Substâncias Psicotrópicas, de 1988 (Decreto n.º 154/91), 
o Decreto-Lei n.º 891/38, o Decreto-Lei n.º 157/67, a Lei n.º 5.991/73, a Lei n.º 6.360/76, a Lei n.º 6.368/76, a Lei n.º 6.437/77, o Decreto n.º 74.170/74, o Decreto n.º 79.094/77, o Decreto n.º 78.992/76 e as Resoluções GMC n.º 24/98 e n.º 27/98 
Art. 38 
· As prescrições por cirurgiões dentistas e médicos veterinários só poderão ser feitas quando para uso odontológico e veterinário, respectivamente. 
Art. 39 
· Nos casos de roubo, furto ou extravio de parte ou de todo o talonário da Notificação de Receita, fica obrigado o responsável a informar, imediatamente, à Autoridade Sanitária local, apresentando o respectivo Boletim de Ocorrência Policial (B.O.). 
RDC Nº 80/2006 MEDICAMENTOS FRACIONADOS.
· São medicamentos fabricados em embalagens especiais e vendidos na medida exata que o consumidor precisa. 
· MEDICAMENTOS SUJEITOS AO CONTROLE ESPECIAL (NOTIFICAÇÕES AZUL, AMARELA OU BRANCA) NÃO PODEM SER FRACIONADOS.
INTERCAMBIALIDADE 
http://portal.anvisa.gov.br/wps/content/Anvisa+Portal/Anvisa/Inicio/Medicamentos/Assunto+de+Interesse/Medicamentos+similares
· RDC Nº133/2003,determinou que os medicamentos similares fossem submetidos aos testes de equivalência farmacêutica e biodisponibilidade para comprovação científica de que produzem o mesmo efeito, na mesma dosagem e no mesmo tempo gasto pelo medicamento de referência. 
· RDC Nº134/2003,estabeleceu os critérios para adequação dos Medicamentos similares já presentes no mercado.
· RDC 16/2007,Aprova o regulamento técnico dos genéricos 
 Item 2.3. 
· RDC Nº17/2007,aprova o regulamento técnico para registro de medicamentos similares.
· RDC Nº 58/2014 que estabelece os procedimentos para a intercambialidade de medicamentos similares com o medicamento de referência.
Resolução CFO nº 22/2001
· Pode prescrever e solicitar exames complementares
Resolução CFO 63/2005
· Obrigatoriedade do registro no Conselho
Código de ética de Odontologia 
	
http://antigo.anvisa.gov.br/documents/33836/352782/Lista+de+medicamentos+similares+intercambi%C3%A1veis/27d0f06c-5082-4a92-a667-08b4763a498f
· A prescrição deve ser elaborada preferencialmente pelo nome farmacológico:
Denominação Comum Brasileira – ANVISA
Denominação Comum Internacional – OMS 
No Sistema Público de Saúde, a prescrição pelo nome genérico é obrigatório. 
https://consultas.anvisa.gov.br/#/bulario/
https://www.gov.br/anvisa/pt-br/sistemas/bulario-eletronico
EXEMPLOS:
· Ácido acetilsalicílico N02B – Analgésicos e antipiréticos Comprimido 500 mg Febre. Dores leves a moderadas, incluindo as associadas com cólicas menstruais e a gripes e resfriados comuns.
· Cloreto de cetilpiridínio + benzocaína R02A – Preparações para a garganta Solução 0,5 + 4 mg/mL Inflamações e dores na mucosa da boca e garganta.
· Ácido acetilsalicílico + maleato de dexclorfeniramina + cloridrato de fenilefrina + cafeína 
CONCEITO 
É uma ordem escrita, legível, elaborada por profissional legalmente habilitado, atendendo aos princípios normatizados com a finalidade de interferir na doença ou sintomatologia do paciente. – A PORTARIA 344/98 
COMO PRESCREVER 
· De acordo com o medicamento:
a) pelo nome fantasia ou especialidade
b) genéricos ou princípio ativo
c) fórmula magistral
PORTARIA 344/1998 e a Instrução Normativa MS 6/1999
· Estabelece critérios e procedimentos para a autorização, o comércio, o transporte, a prescrição, a escrituração, e guarda, os balanços, a embalagem, o controle e a fiscalização de substâncias e medicamentos sujeitos a controle especial.
· Em seu art. 38 que as prescrições por cirurgiões-dentistas só poderão ser feitas para uso odontológico.
· LIMITES 
· Prescrever em formulário próprio
· Carimbar a receita
· Cada receita tem validade de 30 dias
· Em cada formulário prescrever no máximo 06 embalagens do mesmo fármaco
· Prescrever em cada formulário 03 fármacos diferentes
· Prescrição de antibióticos por 10 dias
Identificação do profissional 
· Quando o cirurgião-dentista exerce suas atividades em clínica privada, o talonário próprio para receituário deverá conter seu nome, sua(s) especialidade(s), quando for o caso, seu número de inscrição no Conselho Regional (CRO) e o endereço do local de trabalho e/ou da residência. 
· O número do telefone para contato é optativo. 
· Não há restrição quanto à cor do papel do talonário. 
· Quando o profissional atua em serviços públicos de saúde, o talonário próprio para receituário deverá conter o nome e o endereço da instituição. 
· Neste caso, o nome do cirurgião-dentista e seu respectivo número de inscrição no CRO devem ser informados logo abaixo da data e assinatura. 
· Para isso, cada profissionaldeverá possuir seu próprio carimbo com esses dados. 
Cabeçalho
· deverá conter o nome e o endereço do paciente e a forma de uso do medicamento, que pode ser interno ou externo. 
· O medicamento é de uso interno somente quando for deglutido, ou seja, quando passar através do tubo gastrintestinal, como é o caso dos comprimidos, cápsulas, drágeas, soluções orais, suspensões, xaropes, elixires, etc. 
· Todas as demais formas farmacêuticas são de uso externo (comprimidos sublinguais, soluções para bochechos, pomadas, cremes, supositórios, soluções injetáveis).
Inscrição 
· O nome do medicamento, que pode ser o nome genérico ou o do fármaco de referência (original), se o prescritor assim desejar. 
· A concentração (quando esta não for padrão). Por exemplo: No caso da prescrição de amoxicilina, na forma de suspensão oral, deve-se acrescentar sua concentração, pois no mercado farmacêutico são encontradas suspensões orais de amoxicilina nas concentrações de 125, 200, 250, 400 e 500 mg/5 mL. Ao contrário, quando se prescreve uma solução oral de penicilina V, não é preciso acrescentar sua concentração (400.000 U.I./5 mL), por ser a única forma de apresentação. 
· A quantidade: 2 (duas) caixas, 1 (um) frasco, etc. Quando o medicamento puder ser fracionado: 4 comprimidos, 6 drágeas, 12 cápsulas, etc. 
Orientação 
· Destina-se ao paciente, com as informações de como fazer uso da medicação, especificando as doses, os horários das tomadas ou aplicações dos medicamentos e a duração do tratamento. 
· Deve ser escrita por extenso, evitando-se abreviaturas. A receita também poderá conter as precauções com relação ao uso da medicação, como não ingerir bebidas alcoólicas durante o tratamento, não ingerir com leite, não deglutir a solução, etc. 
· No caso das intervenções cirúrgicas odontológicas que exigem cuidados pós-operatórios por parte do paciente, como não fazer bochechos de qualquer espécie nas primeiras 24 h, evitar esforço físico, exposição demorada ao sol, etc., ou orientações relativas à dieta alimentar, essas informações deverão estar contidas fora do corpo da prescrição de medicamentos, numa folha de receituário anexa ou por meio de impressos explicativos. 
Data e assinatura do profissional 
· A data e a assinatura (ou rubrica) do profissional devem ser acrescentadas ao final da receita, à tinta e de próprio punho. 
Outras recomendações 
· A prescrição de formulações magistrais para manipulação em farmácias deve ser feita em duas folhas do talonário separadas. 
A primeira deverá conter apenas a solicitação da preparação da formulação ao farmacêutico; a segunda, trazer as orientações ao paciente para o uso da medicação. 
· Evitar deixar espaços em branco entre a orientação e a assinatura do prescritor, o que pode permitir a adulteração da prescrição. 
· Por ocasião da prescrição, solicitar ao paciente que faça a leitura cuidadosa da receita, no intuito de esclarecer qualquer dúvida. 
· Registrar a medicação prescrita no prontuário clínico, que poderá servir como prova legal em caso do uso indevido da mesma. 
· Na prescrição de ansiolíticos do grupo dos benzodiazepínicos, a receita comum deverá ser acompanhada da notificação de receita do tipo B, de cor azul, para a dispensação do medicamento nas farmácias. Para melhor ilustrar as normas de elaboração e o formato de uma receita comum, serão apresentados a seguir alguns exemplos de prescrição, para especialidades farmacêuticas ou formulações para manipulação em farmácias.
O QUE O FARMACÊUTICO AVALIA NA PRESCRIÇÃO?
· Legibilidade
· Ausência de rasuras e emendas
· Identificação do usuário
· Identificação do medicamento, concentração, dosagem, forma farmacêutica e quantidade.
· Modo de usar e posologia
· Duração de tratamento
· Local e data da emissão
· Assinatura e identificação do prescrito com o seu registro no conselho de classe
Com base no Art. 6o da Lei no 5.081/66, o cirurgião-dentista tem competência para prescrever e aplicar especialidades farmacêuticas de uso interno e externo, indicadas em odontologia.
· Apenas receita comum e de controle especial 
.
TIPOS DE RECEITAS 
· Receita simples (anódinos, tarja vermelha).
· Receita de Controle Especial (2 vias, conhecida com Receita branca carbonada )
· Receita azul ou Receita B.
B1- Psicotrópicas
B2 - Psicotrópicos Anorexígenos
· Receita amarela ou Receita A.
· Receita Especial para Lista C2 (retinoides de uso sistêmico)
· Receita Especial para Talidomida
· Formulário para Antirretrovirais.
RECEITA SIMPLES
· Empregada na prescrição de medicamentos de referência ou genéricos, ou quando se deseja selecionar fármacos ou outras substâncias, quantidades e formas farmacêuticas, para manipulação em farmácias
· Pode ser branca, colorida, é utilizado para a prescrição de medicamentos anódinos e medicamentos de tarja vermelha.
RECEITA DE CONTROLE ESPECIAL
· Utilizada na prescrição de medicamentos à base de substâncias sujeitas a controle especial, de acordo com a Portaria no 344/98, da Anvisa.
· É válido em todo o Território Nacional,
· Deve ser escrita de forma legível, e a quantidade em algarismos arábicos e por extenso, 
· Sem emenda ou rasura 
· Validade de 30 (trinta) dias contados a partir da data de sua emissão.
· As farmácias ou drogarias são obrigadas a entregar no prazo de 72 (setenta e duas) horas, à Autoridade Sanitária local, as Receitas de Controle Especial procedentes de outras Unidades Federativas, para averiguação e visto.
"VENDA SOB PRESCRIÇÃO - SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA“.
· Substâncias retinóicas de uso tópico,
· Substâncias imunossupressoras, 
· Substâncias antirretrovirais,
· Substâncias anabolizantes, 
· Antidepressivos,
· Antibióticos
· AINES seletivos. 
 Este tipo de receituário segue, além da lei 5.991, a Portaria nº. 344/98 e têm na sua maioria os medicamentos da lista C1. 
RECEITA BRANCA CARBONADA 
· O Cirurgião-Dentista é apto a prescrever ansiolíticos (sedativos), inclusive os prescritos na Notificação de Receita B (azul), que são os benzodiazepínicos, como o diazepam (Valium), bromazepam (Lexotan), alprazolam (Frontal), lorazepam (Lorax), e outros do mesmo grupo, de uso comum no pré e pós-procedimento, para aliviar a tensão comum a muitos pacientes.
B1 - Psicotrópicas
· ALPRAZOLAN
· LORAZEPAN
· FENOBARBITAL
· MIDAZOLAM
· ZOPLICONA
B2 - Psicotrópicas anorexígenas
· AMINOREX.
· ANFEPRAMONA.
· FEMPROPOREX.
· FENDIMETRAZINA.
· FENTERMINA.
· MAZINDOL.
· MEFENOREX.
· SIBUTRAMINA.
É um impresso especial, padronizado, liberado após o cadastramento do profissional na VISA do município, na cor azul, contendo a sigla do estado e a letra "B" em destaque. Seu formato é retangular e de tamanho reduzido.
É usada para prescrição de medicamentos tarja preta, os quais exige um rigoroso controle, onde as substâncias pertencem às listas B1 e B2.
OBS: A Extensão de prazo não se aplica ao receituário de medicamentos controlados. Os antibióticos, antidepressivos e remédios de controle, incluindo de tarja preta, tiveram as regras mantidas.
ENTORPECENTES E PSICOTRÓPICOS. - A1, A2 e A3
· A notificação A é impressa em papel amarelo, contendo a sigla do estado e a letra "A" em destaque. 
· A Notificação de Receita somente poderá conter um produto farmacêutico da lista de substâncias da relação A.
· Seu formato é retangular e reduzido.
A Notificação de Receita "A" poderá conter no máximo de 5 (cinco) ampolas e para as demais formas farmacêuticas de apresentação, poderá conter a quantidade correspondente no máximo a 30 (trinta) dias de tratamento
Listas A1,A2,A3,B1,B2,C1
LISTA A1 (entorpecentes- Notificação de Receita A) - Ópio, Metadona, Furetidina, Petidina; Fentanila; Alfentanila; Morfina; etc. 
LISTA A2 (entorpecentes permitidos somente em concentrações especiais - Notificação de Receita A) Codeína, Tramadol, Nalbufina; Nalorfina; etc. 
LISTA A3 (substâncias psicotrópicas- Notificação de Receita A) Anfetamina, Clobenzorex, etc. 
LISTA B1 (substâncias psicotrópicas- Notificação de Receita B) – Alprazolam, Diazepam; Lorazepam; Midazolam,Clonazepam; etc.
LISTA B2 (substâncias psicotrópicas anorexígenas - Notificação de Receita B) – Anfepramona, Femproporex, etc..
A prescrição deve ser feita na Receita e na Notificação de Receita B (azul). 
LISTA C1 (outras substâncias) - Amitriptilina; Ácido Valpróico; Carbamazepina; Carbonato de Lítio; Clorpromazina; Clorimipramina; Fenitoína; Fluoxetina; Haloperidol; Imipramina; Levomepromazina, etc.
Listas D2, E e F
LISTA - D2 (lista de insumos químicos utilizados para fabricação e síntese de entorpecentes e/ou psicotrópicos - Sujeitos a Controle do Ministério da Justiça) – Acetona; Clorofórmio; Tolueno, etc.
LISTA E e F. As plantas constantes da lista "E" (plantas que podem originar substâncias entorpecentes e/ou psicotrópicas) e as substâncias da lista "F" (substâncias de uso proscrito no Brasil), do Regulamento Técnico e de suas atualizações, não poderão ser objeto de prescrição e manipulação de medicamentos alopáticos e homeopáticos.
LISTA C3 (substâncias imunossupressoras - Notificação de Receita Especial): Talidomida
A prescrição deve ser feita na Receita e na Notificação de Receita Talidomida (branca), e sempre que for prescrito o medicamento Talidomida, o paciente deverá receber, juntamente com o medicamento, o "Termo de Esclarecimento", que consta do Anexo VII da portaria 344/98, bem como deverá ser preenchido e assinado um "Termo de Responsabilidade", Anexo VIII, dessa Portaria, pelo médico que prescreveu a Talidomida, em duas vias, devendo uma via ser encaminhada à Coordenação Estadual do Programa, conforme legislação sanitária específica em vigor e a outra permanecer no prontuário do paciente.
Lei 13.732, publicada no dia 9 de novembro de 2018
Todos os receituários, inclusive os de medicamentos sujeitos ao controle especial agora têm validade nacional. 
Em vigor desde o dia 7 de fevereiro de 2019. 
A Notificação de Receita Especial utilizada para prescrição de medicamentos a base de substâncias constantes da lista "C2" (retinóides de uso sistêmico).
Apresenta um símbolo indicativo, de uma mulher grávida, recortada ao meio, com a seguinte advertência: 
· "Risco de graves defeitos na face, nas orelhas, no coração e no sistema nervoso do feto“.
INFORMAÇÃO PARA O PACIENTE
· Efeito do medicamento
· Eventos adversos, Interações 
· Instruções
· Alertas
· Consultas futuras
· Perguntar se tudo foi compreendido
· Solicitar para repetir o mais importante
· O paciente tem alguma pergunta adicional
· Quando não deve ser tomado?
· Qual a dose máxima?
· Qual a quantidade total prescrita e quanto deve ser tomada?
Controle sanitário
· O estoque de medicamento existente no estabelecimento deverá corresponder ao escriturado
· A Autoridade Sanitária deverá ser notificada quando da existência de medicamentos sujeitos a controle especial vencidos.
Os medicamentos controlados deverão ser dispensados mediante prescrição segundo legislação vigente.
“MALETA DE EMERGÊNCIA”
Portaria SVS/MS 6/1999
· Cabe à autoridade sanitária estadual, municipal ou do Distrito Federal autorizar e controlar o estoque inicial e os suprimentos posteriores da maleta de emergência. 
CRITÉRIOS PARA NOTIFICAÇÃO DE RAM
· Suspeita de ser o medicamento como a causa da reação ou seja :
· Relação temporal plausível, mecanismo conhecido, ausência de outra explicação.
RAM grave (morte, ameaçou a vida, hospitalizou etc)
RAM inesperada (não descrita na bula) 
RAM de medicamento novo (< 5 anos no mercado)
· iniciais do paciente; Sexo; Idade (mesmo que aproximada);Pelo menos um medicamento suspeito; Pelo menos uma reação suspeita; Identificação do notificador
Lei 14.028/2020
· Altera a validade de receituários médicos e odontológicos enquanto houver medidas de isolamento durante a pandemia de Covid-19.
· Medicamentos sujeitos a prescrição e de uso contínuo tenha validade pelo menos enquanto perdurarem as medidas de isolamento para contenção do surto da Covid-19, na forma que especifica.
· A validade dos receituários de antimicrobianos é de 10 dias. 
RECEITA MAGISTRAL

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