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MÓDULO 3 - POLICIAMENTO PREDITIVO O que é o CompStat? a. Ferramenta computacional de georreferenciamento de ocorrências e gestão de recursos implementada em Nova York. b. Sistema de videomonitoramento inteligente implementado em Londres. c. Método mais preciso para avaliar erros nos sistemas de predição de crimes. d. Termo técnico usado por desenvolvedores de software de policiamento preditivo para se referir à cálculos e estatísticas. e. Sistema de gestão urbana, incluindo avaliação de perfis de suspeição, implementado em Chicago. Quais são, em geral, as causas de “feedback loops” nos sistemas de predição de crimes? a. Algoritmos são treinados a partir de bases de dados enviesadas por padrões anteriores de policiamento, o que faz com eles reproduzam e a aprofundem esse padrão. b. Analistas criminais negligenciam os softwares, mantendo sua rotina de trabalho. c. Algoritmos são incapazes de incorporar parâmetros adequados para refletir o padrão de criminalidade de diferentes cidades. d. Apesar de oferecerem mapas mais adequados para a alocação de patrulhas, os comandos das unidades preferem seguir seu instinto. e. Os sistemas algorítmicos não são treinados com dados oficiais de criminalidade, o que gera uma série de distorções. Entre os fatores que permitiram a disseminação de sistemas de policiamento preditivo estão: a. A construção de um banco de dados único com registros criminais, informações sobre ambiente urbano e informações de suspeitos. b. Avanços tecnológicos (como SIGs e digitalização de bases de dados) e transformações no pensamento criminológico (como o foco em iniciativas de engenharia situacional). c. O financiamento por parte da Organização das Nações Unidas (ONU) para projetos de reforma policial. d. O treinamento de policiais em tecnologias biométricas. e. O consenso em torno de seus benefícios para a ação policial. Sistemas de policiamento preditivo podem definidos como: a. Sistemas que ajudam gestores públicos a prever as próximas inovações no campo de justiça criminal. b. Algoritmos que servem como evidências em inquéritos policiais. c. Inferências sobre comportamentos suspeitos a partir da experiência policial. d.Estratégia de policiamento que se vale de ferramentas que aplicam modelagem estatística para prever a atividade criminal no futuro próximo. e. Sistemas usados para identificar o autor de um crime que ainda não ocorreu. Qual foi a principal contribuição da “escola cartográfica” para a criminologia? a. Não houve contribuição, pois autores posteriores apontaram falhas em seus métodos. b. A criação de um método científico para a identificação de autores de crimes. c. O uso de imagens de satélites para aprimorar as análises espaciais do crime. d. A produção dos primeiros mapas digitais sobre distribuição do crime. e. A identificação de correlações entre dados demográficos e o padrão de concentração de criminalidade urbana. Por que diversos autores apontam que o policiamento preditivo não representa uma revolução nas atividades policiais? a. Pesquisas têm indicado que o crime não tem qualquer padrão, o que torna a análise pouco útil. b. Sistemas de policiamento preditivo ainda são apenas protótipos sem uso prático. c. Instituições policiais têm investido em análise dos padrões de concentração de crimes e em estratégias preventivas desde o século XIX, sendo as análises algorítmicas mais bem descritas como um incremento a essas análises. d. Testes demonstram que o “faro policial”, ou seja, a experiência acerca dos perfis de suspeição, apresenta resultados superiores. e. Policiais não conseguem entender os resultados apresentados pelos sistemas de predição. Por que alguns críticos apontam que sistemas de predição de crimes têm um problema de tautologia? a. O viés algorítmico, em geral, faz com que determinados grupos populacionais sejam mais abordados. b. Os sistemas são incapazes de aprender com fatos novos da dinâmica criminal. c. Os padrões criminais não têm uma regularidade clara, assim, os sistemas são obrigados a criar parâmetros artificiais. d. Os sistemas preditivos funcionam com grande precisão na análise de padrões espaço- temporais, mas não tem grande acurácia quando se trata de prever perfis de indivíduos mais propensos ao crime. e. A lógica desses sistemas é que o futuro se torna previsível a partir da análise de regularidades do passado, uma racionalidade segundo a qual certos lugares são criminógenos porque crimes foram lá registrados. Entre as principais limitações das avaliações de impacto de sistemas de policiamento preditivo está o fato de: a. Órgãos reguladores não terem experiência com avaliação de atividades policiais. b. Não ser possível identificar correlações entre determinantes espaciais e a incidência de crimes. c. Os sistemas serem ainda muito recentes, o que dificulta a produção de pesquisas. d. Pesquisadores não terem acesso às bases de registro de ocorrência. e. Os algoritmos serem protegidos por direito de patente, logo muitas das análises só podem ser feitas pelos próprios desenvolvedores privados. Sistemas de policiamento preditivo podem, em geral, ser divididos entre aqueles que analisam fatores de risco focados em: a.Gangues e facções. b. Indivíduos e espaços. c. Policiais e criminosos. d. Territórios e patrulhas. e. Imigrantes e marginais.
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