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Princípios

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OS PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA:
Princípio da Legalidade: A Administração Pública é estritamente vinculada à lei. Seus atos devem ser fundamentados e limitados pelas normas legais, sem interpretações ampliativas ou restritivas fora do que a legislação determina. Este princípio busca garantir que a atuação estatal seja regulada e previsível.
Princípio da Impessoalidade: Refere-se à imparcialidade e neutralidade da Administração, proibindo a promoção pessoal de agentes públicos em atos, programas, obras ou serviços. É vedada a divulgação que vise beneficiar individualidades, garantindo que os serviços e ações sejam direcionados para o bem-estar coletivo, sem favorecimentos.
Princípio da Moralidade: Além da observância estrita à lei, a atuação administrativa deve pautar-se em padrões éticos e morais. No contexto do nepotismo, é destacado que a nomeação de parentes para cargos efetivos é possível desde que não haja influência direta ou incompatibilidade com a função.
Princípio da Publicidade e LGPD – Lei nº 13.709/18: Refere-se à transparência na Administração Pública. A LGPD estabelece as regras para o tratamento de dados pessoais, exigindo que os órgãos públicos processem dados para fins públicos, de forma transparente e segura, respeitando a privacidade dos indivíduos.
Princípio da Eficiência: Além de se ater às normas legais, a eficiência requer a prestação de serviços públicos com qualidade, durabilidade, confiabilidade e universalização. Além do aspecto econômico, considera-se o impacto social e a melhoria dos serviços.
Princípio da Supremacia do Interesse Público sobre o Privado: Há discussões sobre o balanço entre o interesse público e privado. Essa ponderação é essencial para resolver conflitos, assegurando que a atuação do Estado esteja alinhada com o bem comum.
Princípio da Indisponibilidade do Interesse Público: Este princípio estabelece que o interesse público não pode ser renunciado, afastado ou dispensado, salvo por expressa previsão legal. Visa assegurar que o interesse coletivo sempre prevaleça sobre interesses individuais.
Princípio da Razoabilidade: Garante que as decisões administrativas sejam razoáveis, proporcionais e coerentes, evitando arbitrariedades ou discrepâncias excessivas entre os meios e os fins almejados.
Princípio da Proporcionalidade: Inclui a proibição do excesso (usar meios desproporcionais para atingir um fim) e da proteção insuficiente (não adotar as medidas necessárias para garantir um resultado efetivo e proporcional).
Princípio da Segurança Jurídica: Busca a estabilidade e previsibilidade nas relações entre a Administração Pública e os administrados, garantindo que as normas sejam claras e estáveis ao longo do tempo.
Princípio da Sindicabilidade: Embora mencionado no documento, não detalha-se na parte acessível. Geralmente, refere-se à possibilidade de revisão judicial de atos administrativos para garantir que estejam de acordo com a lei e os princípios constitucionais.
Esses princípios são diretrizes fundamentais para orientar e limitar a atuação da Administração Pública, visando garantir a legalidade, impessoalidade, moralidade, eficiência, transparência e interesse público na gestão dos recursos e serviços públicos.

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