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FACULDADE ESTÁCIO DO RIO GRANDE DO SUL CURSO DE DIREITO CHARLES DAVID DE NICOL Direito Empresarial Nome Empresarial Porto Alegre, 2023 2 INTRODUÇÃO Este artigo tem o objetivo de apresentar a evolução histórica do direito empresarial no âmbito do nome empresarial, apresentando suas doutrinas, conceitos que influenciaram tanto no desenvolvimento, quanto na manutenção da proteção ao nome empresarial no Brasil. Serão apresentados os principais institutos jurídicos que regram e protegem o nome empresarial, analisando Convenções Internacionais e o ordenamento jurídico nacional pertinente ao nome empresarial. Demonstrando ainda que através do contexto histórico da quantidade de empresas, e o próprio contexto atual, justificando a necessidade de que exista a proteção do nome empresarial e apresentando os principais ordenamentos jurídicos asseguram o nome empresarial. Por fim serão apresentados os institutos para registro dos nomes empresariais e os princípios que regem a legislação pertinente ao nome empresarial, conceituá-los, e apresentar as vedações existentes aos registros dos nomes empresariais. 3 1. EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO NOME EMPRESARIAL A primeira aparição do termo Nome Empresarial ou naquela época “Nome Comercial” no âmbito internacional, historicamente, foi no ano 1883, através da ratificação da Convenção da União de Paris voltada para a proteção da propriedade industrial, pois em seu texto, mais precisamente em seu art. 8º “O nome comercial será protegido em todos os países da União, sem obrigação de depósito, nem registro, quer faça ou não parte de uma marca de fábrica ou comércio”1. Porém o Brasil apenas se tornaria signatário da referida convenção em 1992, aderindo a revisão de Estocolmo de 1967, muito tempo após a publicação da convenção, conforme apresenta Convenção de Paris disponível no site do Governo Federal. Um marco histórico foi a Constituição Federal de 1988, reconhecida como uma constituição Cidadã, como descreve Silva2 em seu artigo: A Constituição de 1988 é o texto-base que determina os direitos e os deveres dos entes políticos e dos cidadãos do nosso país. Foi escrita durante o processo de redemocratização do Brasil após o fim da Ditadura Militar, sendo conhecida por isso como Constituição Cidadã. Foi resultado de um amplo debate que se estendeu durante mais de um ano e simbolizou o início da Nova República. Assim como diversos tratados, convenções e pactos internacionais que foram ratificados pelo Brasil após a promulgação da CRFB/88 em virtude dela, a Convenção de União de Paris também foi ratificada após a nova Constituição, mas, na constituição já elencava em seu Título VII, “Da ordem econômica e Financeira”3, trazendo princípios norteadores que regularam também o âmbito empresarial brasileiro. Ainda, sobre a evolução histórica do termo Nome Empresarial, nota-se no texto da Lei nº 10.406, de janeiro de 2002, (Código Civil), apresentou em seus artigos 1.1554 a definição de Nome Empresarial: Art. 1.155. Considera-se nome empresarial a firma ou a denominação adotada, de conformidade com este Capítulo, para o exercício de empresa. Parágrafo único. Equipara-se ao nome empresarial, para os efeitos da proteção da lei, a denominação das sociedades simples, associações e fundações. 1 FRANÇA. Convenção da União de Paris. para proteção da propriedade industrial. de 07 de julho de 1883. 2 SILVA, Daniel Neves. Constituição de 1988. Brasil Escola. 2023. 3 BRASIL. Constituição federal (1988). Constituição da República Federativa do Brasil: de 05 de outubro de 1988. 4 BRASIL. Lei nº 10.406 de 10 de janeiro de 2002. Código Civil. 4 Apresentando também demais regramentos dobre Nome Empresarial dos artigos 1.156 até 1.1685. 2. DEFINIÇÃO E CONCEITO DE NOME EMPRESARIAL Como mencionado no tópico anterior e apresentado na própria Constituição, o Nome Empresarial é de ordem econômica, sendo considerado um bem do empresário. Como descreve Thomas Leonardos6: o nome comercial passou a ser para o negociante algo muito sagrado, como o título de nobreza ao aristocrata. Isso pois, se para este o título representava honrarias e privilégios, para o comerciante o nome comercial era o brasão conquistado na luta com os concorrentes [...] Nesta seara as empresas do mercado são reconhecidas por seu nome, distinguindo-se assim umas das outras, a fim de que cada empresa tenha seu reconhecimento por seu nome, como retrata Mamede7: O nome serve à identidade, permitindo que a pessoa seja reconhecida e referida (individualiza) e permite agregar valores sociais, como história, imagem, honra, confiabilidade etc. O mercado reconhece seus agentes por meio de seus nomes, seja nas relações que as empresas mantêm entre si, seja nas relações que mantêm com seus clientes, o que fundamenta, inclusive, o princípio da novidade: os nomes empresariais submetidos a registro devem ser distintos dos nomes já registrados naquele território, evitando confusão. Entretanto João Cerqueira descreve que não existe um conceito que define o Nome Empresarial perfeitamente “não se tem um conceito perfeito acerca de nome comercial, podendo-se, no entanto, compreender que nome comercial é a denominação sob a qual alguém exerce o gênero de indústria ou comércio a que se dedica.”8 5 BRASIL. Lei nº 10.406 de 10 de janeiro de 2002. Código Civil. 6 LEONARDOS, Thomas. Origem, evolução, natureza e tutela do nome comercial. Rio de Janeiro. Leuzinger, 1934. p. 16-17. 7 MAMEDE, Gladston. Direito empresarial brasileiro, empresa e atuação empresarial. 12 ed. São Paulo: Atlas, 2020. p. 116. 8 CERQUEIRA, João da Gama. Tratado da propriedade industrial. Rio de Janeiro: Forense, 1946. v. 2. p. 1.147- 1.148. 5 2.1. NOME EMPRESARIAL NA LEGISLAÇÃO BRASILEIRA O Nome Empresarial é definido e influenciado por diversos institutos jurídicos, tanto no direito internacional, quanto na própria legislação interna de nosso país. Como observado anteriormente o nome empresarial ou nome comercial na seara internacional está presente no art. 8º da Convenção da União de Paris9. No Brasil existem alguns institutos jurídicos que definem ou influenciam no Nome Empresarial, os quais, passamos a apresentar. Primeiramente nossa carta magna apresenta em seu art. 5º, XXIX10, o privilégio sobre a utilização das invenções, autoria, nome empresarial e marcas, visando o desenvolvimento econômico do país: a lei assegurará aos autores de inventos industriais privilégio temporário para sua utilização, bem como proteção às criações industriais, à propriedade das marcas, aos nomes de empresas e a outros signos distintivos, tendo em vista o interesse social e o desenvolvimento tecnológico e econômico do País Portanto trata-se de uma norma constitucional de eficácia limitando, pois dependeria de uma regulamentação própria, como o próprio texto constitucional descreve “a lei assegurará”, esta lei que apenas foi sancionada em 1994, Lei nº 8.934/199411, que dispões sobre o registro público de Empresas Mercantis e Atividades Afins, atribuindo identidade ao nome empresarial como apresenta Almeida12, “regulado pela Lei nº 8.934/1994 o nome empresarial é a identidade, é o que permite que a pessoa seja diferenciada e reconhecida, podendo agregar valores, como honra, confiança entre outros”. No Código Civil brasileiro, o Nome Empresarial apresenta sua definição em seu art. 1.155, conforme citado anteriormente, mas neste mesmo código o Nome Empresarial é reconhecido como direito de personalidade, conforme “Art. 52. Aplica-se às pessoas jurídicas, no que couber, a proteção dos direitos da personalidade”13. 9 FRANÇA. Convenção da União de Paris. para proteção da propriedade industrial. de 07 de julhode 1883. 10 BRASIL. Constituição federal (1988). Constituição da República Federativa do Brasil: de 05 de outubro de 1988. 11 BRASIL. Lei nº 8.934 de 18 de novembro de 1994. Dispõe sobre o Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins. 12 ALMEIDA, Camila Cristina de. Nome empresarial e Registro de marca. Brasil. Jusbrasil. 2023. p. 1. 13 BRASIL. Lei nº 10.406 de 10 de janeiro de 2002. Código Civil. 6 2.2. DA PROTEÇÃO DO NOME EMPRESARIAL No Brasil não apenas hodiernamente que existem milhões de empresas, mas ao longo da evolução histórica do país como na década de cinquenta que foi um divisor de águas na evolução empresarial brasileira, tanto que Ribeiro em certo ponto de sua notícia, retrata que a maior concentração anterior da população era em áreas rurais, passando então a concentração para as grandes cidades em virtude da evolução das empresar e necessidade de mão de obra, em seu texto “Exemplo disso está o forte processo de êxodo rural daquela mesma população outrora concentrada no campo, a qual, em busca de trabalho, chegou aos grandes centros urbanos”.14 Em notícia da Rádio Agência de Brasília-DF, na qual fala sobre o aumento de mais de um milhão de empresas apenas no ano de 2023 conforme trecho abaixo escrito por Madson Euler15: Entre janeiro e julho deste ano, foram criados mais de 2,350 milhões novos registros no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica, o CNPJ. Mas no mesmo período, mais de 1,280 milhão de empresas fecharam as portas no país. O saldo final positivo é de pouco mais de 1 milhão de empresas abertas nos primeiros 7 meses de 2023 no Brasil. No geral, até julho, o Brasil tem 21,6 milhões de empresas ativas. Os números são do painel Mapa das Empresas do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços. O painel é uma ferramenta disponibilizada pelo governo federal que fornece indicadores relativos ao quantitativo de empresas registradas no país e ao tempo médio necessário para serem abertas. Conforme apresentado nos parágrafos anteriores, ao longo da evolução foi evidenciado o alto número de empresas no Brasil, portanto para esse alto número de empresas, para que não sejam confundidas umas com as outras se faz necessário uma proteção jurídica, a qual passamos a apresentar. Essa proteção jurídica do Nome Empresarial se faz através da inscrição, quando empresário individual ou pelo arquivamento de contrato social, quando for sociedade empresária, cada qual em seu registro próprio ou por suas alterações de nome que ocorram após 14 RIBEIRO, Paulo Silvino. Transformações socioeconômicas no Brasil da década de 50. Brasil Escola. 15 EULER, Madson. Brasil registra aumento de mais de 1 milhão de empresas em 2023. São Luís/MA. Radio Agência. 2023. p. 1. 7 o primeiro registro do nome. Tudo isso está previsto na Constituição Federal, art. 5º XXIX, já mencionado anteriormente, no Código Civil16: Art. 1.166. A inscrição do empresário, ou dos atos constitutivos das pessoas jurídicas, ou as respectivas averbações, no registro próprio, asseguram o uso exclusivo do nome nos limites do respectivo Estado. Parágrafo único. O uso previsto neste artigo estender-se-á a todo o território nacional, se registrado na forma da lei especial. E ainda na Lei nº 8.934/1994 em seu “art. 33. A proteção ao nome empresarial decorre automaticamente do arquivamento dos atos constitutivos de firma individual e de sociedades, ou de suas alterações.”17 Além destes dispositivos jurídicos o nome empresarial também será regido por dois princípios que são o princípio da veracidade e o princípio da novidade, conforme descrito no art. 34 também da Lei nº 8.934/1994, assim como na Instrução Normativa do DNRC n. 116/201118, art. 4º, está por sua vez apresenta algumas regras reflexas desses princípios, portanto passamos a estudar estes dois princípios. Começaremos o estudo pelo princípio da novidade, este consiste que o nome empresarial deve ser diferente de qualquer outro nome empresarial registrado anteriormente. Isto para que seja possível que o nome empresarial seja individualizado com o objetivo que os nomes não sejam confundidos pelo público, não podendo coexistir dois nomes idênticos ou semelhantes, como retrata Brito19 em seu artigo: Deve ser adotado um nome novo e diferente de outro já existente a fim de evitar erros e confusões nas identificações das empresas, portanto é necessário que se faça uma busca prévia na Junta Comercial, para verificar se o nome empresarial escolhido não está sendo utilizado, caso não haja, você fará o registro dele na Junta Comercial é o princípio da novidade. 16 BRASIL. Lei nº 10.406 de 10 de janeiro de 2002. Código Civil. 17 BRASIL. Lei nº 8.934 de 18 de novembro de 1994. Dispõe sobre o Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins. 18 BRASIL. Instrução Normativa DNRC nº 116 de 22 de novembro de 2011. Dispõe sobre a formação do nome empresarial, sua proteção. 19 BRITO, Everton Jean. Empresarial, firma e denominação. Brasil. Jusbrasil. 2016. p. 1. 8 Ainda no mesmo sentido sobre o princípio da novidade, Vasconcelos20 descreve que “pelo princípio da novidade não poderá haver identidade ou semelhança entre nomes empresariais no território de sua proteção, sendo que a distinção entre eles deve ser suficiente para que alguém, com a atenção normalmente empregada, possa diferenciá-los”. Portanto pode ser considerado como um princípio de proteção para que nenhum empresário que já tenha deu nome empresarial devidamente registrado não seja confundido ou faça se presumir que pelo nome empresarial idêntico ou semelhante seja realmente da mesma empresa que já estava registrada anteriormente, tudo para que nenhum empresário seja lesionado ou que nenhum empresário se aproveite de nome empresarial já reconhecido para lhe obter vantagem. Quanto ao princípio da veracidade retrata que o nome empresarial deve ter ligação com o nome do sócio ou com a atividade empresarial a ser desenvolvida a fim de que não haja informações inverídicas ou que façam presumir que a empresa trabalha com uma área totalmente distinta da que realmente trabalha como Brito21 descreve e da exemplos em seu artigo: Deve ser verdadeiro o nome do sócio, tanto na firma, como na denominação social, e sincera a indicação da atividade que venha a incorporar o nome (deve estar explicitada no objeto social), desse modo não se poderia chamar uma panificadora de “drogal” por exemplo, estaria o empresário induzindo o consumidor a erro, pois faltaria veracidade nesse nome empresarial. Ressalta-se também os casos da firma social que só pode possuir o nome dos sócios, o que ocasionalmente pode causar alguns problemas, como demonstrado a seguir: Ex.: Osama Bin Laden e Saddam Hussein atuam sob a firma social de “Bin Laden & Hussein Ltda.”, com a morte de Saddam Hussein, necessariamente Osama Bin Laden terá de tirar o nome do sócio falecido, pois quando o nome do sócio é colocado no nome empresarial, quem contrata com essa sociedade presume que está contratando com os sócios quando isso não é mais verdadeiro, ferindo dessa forma o princípio da veracidade. Também referente ao princípio da veracidade o próprio Código Civil entre os artigos 1.155 ao 1.16822 estabelece os tipos de nomes empresariais, assim sendo, firma social, denominação social, sociedade limitada, sociedade cooperativa, sociedade anônima, sociedade comandita por ações e sociedade em conta de participação, além das microempresas, empresas 20 VASCONCELOS, Justino. Das firmas e denominações comerciais. Rio de Janeiro. Revista Forense. 1957. p. 241. 21 BRITO, Everton Jean. Empresarial, firma e denominação. Brasil. Jusbrasil. 2016. p. 1. 22 BRASIL. Lei nº 10.406 de 10 de janeiro de 2002. Código Civil. 9 de pequeno porte e microempreendedor individual instituídas pela Lei Complementar nº 123/200623.Para finalizar existem algumas vedações quanto ao nome empresarial conforme Instrução Normativa do DNRC n. 116/2011 “Art. 4º, Parágrafo único. O nome empresarial não poderá conter palavras ou expressões que sejam atentatórias à moral e aos bons costumes.”24 e ainda também em seu Art. 7º25: Art. 7º. Não são registráveis os nomes empresariais que incluam ou reproduzam, em sua composição, siglas ou denominações de órgãos públicos da administração direta ou indireta e de organismos internacionais e aquelas consagradas em lei e atos regulamentares emanados do Poder Público. 23 BRASIL. Lei Complementar nº 123 de 14 de dezembro de 2006. Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte. 24 BRASIL. Instrução Normativa DNRC nº 116 de 22 de novembro de 2011. Dispõe sobre a formação do nome empresarial, sua proteção. 25 Ibidem. 10 CONSIDERAÇÕES FINAIS Conforme visto, desde sua evolução histórica, foi possível observar a necessidade do regramento e proteção do nome empresarial, para que não haja nenhuma confusão entre nomes de empresas, para que não haja nenhuma empresa com o mesmo nome e que se evite o descontrole da livre concorrência. Ainda foram elencados os principais institutos jurídicos que protegem o nome empresarial, a atual quantidade de empresas registrada em nosso país, que devem seguir e prezar pelo seu bom nome empresarial. Portanto é possível concluir que estes regramentos existentes em nossa legislação são de suma importância para o nome empresarial, pois o nome empresarial não pode ser constituído de qualquer maneira, visto que novos empresários poderiam se beneficiar com um nome parecido com aqueles já existente, assim enfraquecendo a concorrência das empresas. Este ordenamento garante que nenhum empresário seja prejudicado frente aos outros empresários e que todos os nomes empresárias sejam individualizados, da forma, que de maneira alguma deva ser confundido com outro nome empresarial. 11 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALMEIDA, Camila Cristina de. Nome empresarial e Registro de marca. Brasil. Jusbrasil. 2023. Disponível em: https://www.jusbrasil.com.br/artigos/nome-empresarial-e-registro-de- marca/2015205369. Acesso em: 13 nov. 2023. BRITO, Everton Jean. Empresarial, firma e denominação. Brasil. Jusbrasil. 2016. Disponível em: https://www.jusbrasil.com.br/artigos/nome-empresarial-firma-e-denominacao/417393297. Acesso em: 14 nov. 2023. CERQUEIRA, João da Gama. Tratado da propriedade industrial. v. 2. Rio de Janeiro: Forense, 1946. EULER, Madson. Brasil registra aumento de mais de 1 milhão de empresas em 2023. São Luís/MA. Radio Agência. 2023. Disponível em: https://agenciabrasil.ebc.com.br/radioagencia- nacional/economia/audio/2023-09/brasil-registra-aumento-de-mais-de-1-milhao-de-empresas #:~:text=Publicado%20em%2005%2F09%2F2023,fecharam%20as%20portas%20no%20pa% C3%ADs. Acesso em: 12 nov. 2023. LEONARDOS, Thomas. Origem, evolução, natureza e tutela do nome comercial. Rio de Janeiro. Leuzinger, 1934. MAMEDE, Gladston. Direito empresarial brasileiro, empresa e atuação empresarial. 12 ed. São Paulo: Atlas, 2020. RIBEIRO, Paulo Silvino. Transformações socioeconômicas no Brasil da década de 50. Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/transformacoes- socioeconomicas-no-brasil-decada-50.htm. Acesso em: 12 nov. 2023. SILVA, Daniel Neves. Constituição de 1988. Brasil Escola. 2023. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/historiab/constituicao-1988.htm. Acesso em: 11 nov. 2023. VASCONCELOS, Justino. Das firmas e denominações comerciais. Rio de Janeiro. Revista Forense. 1957. REFERÊNCIAS LEGISLATIVAS BRASIL. Constituição Federal (1988). Constituição da República Federativa do Brasil: de 05 de outubro de 1988. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/ constituicao.htm. Acesso em: 11 nov. 2023. 12 BRASIL. Instrução Normativa DNRC nº 116 de 22 de novembro de 2011. Dispõe sobre a formação do nome empresarial, sua proteção. Disponível em: https://www.normaslegais.com.br/legislacao/in-dnrc-116-2011.htm. Acesso em: 14 nov. 2023. BRASIL. Lei Complementar nº 123 de 14 de dezembro de 2006. Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte. Disponível em: https://www.planalto .gov.br/ccivil_03/leis/lcp/lcp123.htm. Acesso em 14 nov. 2023. BRASIL. Lei nº 8.934 de 18 de novembro de 1994. Dispõe sobre o Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins. Disponível em: https://www.planalto.gov.b r/ccivil_03/leis/l8934.htm. Acesso em 14 nov. 2023. BRASIL. Lei nº 10.406 de 10 de janeiro de 2002. Código Civil. Disponível em: https ://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406compilada.htm. Acesso em: 14 nov. 2023 FRANÇA. Convenção da União de Paris. para proteção da propriedade industrial. de 07 de julho de 1883. Disponível em: https://www.gov.br/inpi/pt-br/servicos/marcas/arquivos /legislacao/CUP.pdf. Acesso em: 13 nov. 2023.