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Resumo - PSICOLOGIA PEDIÁTRICA - Psicologia Hospitalar

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ORIGEM DA PSICOLOGIA PEDIÁTRICA 
Campo que aplica os conhecimentos da Psicologia da Saúde e Hospitalar às crianças e 
adolescentes com problemas de saúde e tem como objetivo prevenir, compreender e tratar os 
aspectos psicológicos decorrentes e em torno do adoecimento. 
Compreende o adoecer em sua DIMENSÃO BIOPSICOSSOCIAL, de forma interdependente 
e inter-relacionada, com toda complexidade que lhe é inerente. 
Atuação interdisciplinar 
Cuidar da subjetividade 
O atual conceito de saúde proposto pela Organização Mundial da Saúde inclui o bem-estar 
físico, mental e social, e valoriza a percepção pessoal e subjetiva do indivíduo como um fator 
fundamental a ser considerado (WHO, 2004). 
Os avanços nos cuidados médicos levaram à melhoria na sobrevivência de crianças, bem 
como o prolongamento de internações e diversificação de procedimentos. 
Isso exigiu e exige da Psicologia, cada vez mais conhecimentos para atender e tratar 
crianças e adolescentes que convivem diariamente com doenças graves ou são sobreviventes de 
problemas. 
 
HISTÓRICO 
E.U.A - No fim do século XIX, Witmer discutia os méritos da relação entre a psicologia e a 
pediatria. 
John Anderson em 1930 reforça esta ideia ao discutir a ligação entre psicólogos e pediatras 
Em 1967 Logan Wright propõe: 
 a) o delineamento do papel do psicólogo pediátrico, 
b) um modelo de treino mais específico para estes profissionais, e 
c) a construção de um novo corpo de conhecimentos que contenha uma base empírica para 
tomar decisões clínicas 
O termo Psicologia pediátrica (Pediatric Psychology) surgiu em 1968 
Interessados no cuidado da saúde de crianças, adolescentes e suas famílias reconhecem a 
necessidade de avaliar e intervir junto a esses indivíduos, se reuniram para formar a divisão 54 da 
American Psychological Association. 
Em 1970 a Sociedade de Psicologia Pediátrica realiza o seu primeiro simpósio dedicado a 
mal nutrição e atraso mental. 
Definida como um grupo de psicólogos com uma orientação profissional comum que lidam 
com crianças em contextos interdisciplinares como hospitais, serviços e clínicas pediátricas, 
centros de desenvolvimento e saúde, na clínica tradicional e área acadêmica. 
 
 
BRASIL - a Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Psicologia (ANPEPP, 
2006) tem um grupo de trabalho sobre Psicologia pediátrica que tem contribuído para o avanço 
desse campo de estudo no País. 
Formação do psicólogo que trabalha em Psicologia pediátrica deve abranger: 
- ciclo evolutivo vital, 
- psicopatologia do desenvolvimento, 
- avaliação da criança, do adolescente e de sua família, 
- estratégias de intervenção e métodos de investigação e sistemas de avaliação, 
- o papel das várias disciplinas relacionadas com a atenção à infância, prevenção, apoio 
familiar e promoção da saúde, 
- aspectos sociais que afetam a criança, o adolescente e sua família 
- processo da doença 
- manejo médico, 
- entre outras. 
 
 
Atividades que pode realizar um psicólogo pediátrico: 
- atuação em equipes interdisciplinares para acompanhar crianças doentes, 
- preparação psicológica para cirurgia e outros procedimentos médicos, 
- avaliação psicológica, 
- realização de grupos de orientação a pais de crianças com problemas específicos de saúde, 
- grupos de apoio, 
- atuação em atividades de extensão à comunidade. 
- perturbações do desenvolvimento associadas a fases específicas, ou simplesmente 
situações reativas, como as perturbações alimentares, sono, separação/individuação, dificuldades 
de socialização à entrada para a escola etc.; 
- problemas neonatais (incluindo a prematuridade, malformações congénitas, morte neonatal 
etc.); 
- situações de anorexia; suicídio, maus tratos; etc. 
- doença crónica (asma, artrite reumatoide, insuficiência renal, diabetes, lúpus, fibrose 
cística, epilepsia, HIV pediátrico etc.); 
- situações traumáticas (queimaduras, traumatismos cranianos e vertebro-medulares); 
 
 
As consequências psicológicas da doença e do tratamento podem ser várias para a criança e a 
família. 
IMPORTANTE 
Buscar a garantia da presença do acompanhante/familiar/responsável 
Promover o acolhimento e a escuta diferenciada e qualificada 
Melhorar a eficácia adaptativa dos pacientes e de seus familiares. 
Fazer com que as situações de doença e tratamento sejam bem compreendidas 
Atuar no nível de humanização do atendimento 
Apoio e orientação psicológica aos familiares 
Medidas terapêuticas baseadas no suporte emocional e apoio psicológico 
Garantir um espaço para a escuta do sofrimento psíquico 
Garantir a participação ativa de toda a família 
Sensibilização da equipe para aspectos psicossociais 
Facilitar, criar e garantir a comunicação efetiva e afetiva entre paciente-família-equipe

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