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Curso LATEX Alef Ferreira Magalhães Machado Leonardo Vieira Franzini Weslei Carlos de Melo March 2021 1 Conteúdo 1 Introdução 3 1.1 Histórico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3 1.1.1 TeX . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3 1.1.2 LATEX . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3 1.2 Comandos no LATEX . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4 1.3 Comentários . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4 1.4 Estrutura do arquivo de entrada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4 1.5 Formato do documento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 1.5.1 Classes de documentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 1.5.2 Pacotes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6 1.5.3 Estilo da página . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6 1.6 Formato da folha . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7 2 Compondo texto 9 2.1 Mudança de linha e de página . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9 2.1.1 Parágrafos justificados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9 2.1.2 Separação de Śılabas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9 2.1.3 Caracteres especiais e śımbolos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10 2.2 Caracteres especiais e śımbolos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10 2.2.1 Traços . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10 2.2.2 Pontos suspensivos (. . . .) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11 2.3 Facilidades para linguagem internacional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11 2.4 Distância entre palavras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11 2.5 Espaçamentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12 2.5.1 Espaçamentos horizontais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12 2.5.2 Espaçamentos verticais especiais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12 2.6 T́ıtulos, caṕıtulos e itens . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12 2.7 Sumário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13 2.8 Notas bibliográficas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14 2.9 Índice de matérias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14 2.10 Notas de rodapé . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14 2.11 Tipos de letras e tamanhos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14 2.12 Texto sublinhado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15 2.13 Listas e descrições . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16 2.14 Justificações e centrado (flushleft, flushright, center) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16 2.15 Tabelas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16 2.16 Figuras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18 3 Matemática 19 4 Anexo I - Fórmulas 22 4.1 Caracteres Especiais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22 4.2 Subscritos e Superescritos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23 4.3 Derivadas, Diferenciais e Integrais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24 4.4 Frações, Matrizes e Chavetas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25 4.5 Fontes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26 4.6 Parênteses . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27 4.7 Controlando Espaços Manualmente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27 4.8 Cores no Texto Matemático . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28 2 1 Introdução Na primeira parte deste caṕıtulo apresenta-se uma visão geral da filosofia e história do LATEX. Na segunda parte são introduzidas as estruturas básicas de um documento de LATEX. 1.1 Histórico 1.1.1 TeX O TeX é um sistema de tipografia desenhado e escrito principalmente por Donald Knuth e lançado em 1978. Junto com a linguagem para a descrição de fontes Metafont e a famı́lia de tipos de letras Computer Modern, o TeX foi projetado tendo em vista dois objetivos principais: permitir que qualquer pessoa produza livros de alta qualidade com o mı́nimo esforço e fornecer um sistema que produza exatamente os mesmos resultados em todos os computadores em qualquer momento. A pedido da AMS (American Mathematical Society - Sociedade Americana de Matemática), Donald Knuth desenvolveu uma linguagem de computador para desenvolver textos com muitas equações. O trabalho se estendeu de 1977 a 1986, quando TEX foi colocado de maneira gratuita para ser usado. O TEX tem aproximadamente 600 comandos que controlam a construção de uma página, do mesmo modo que os tipógrafos faziam para compor textos. Após alguém ter um livro, artigo ou reporte sobre um tema, este era repassado a um compositor de textos, que escolhia que tipo de letra usar, qual o espaçamento entre linhas, entre outros aspectos que definiam a aparência do texto final impresso. Feita a definição das caracteŕısticas de apresentação do texto, passava-s a etapa em que as linhas, parágrafos e páginas eram constitúıdas com caracteres metálicos sobre forma de madeira que compunham uma página ou várias. Logo o processo de impressão era executado. Ele tem os comandos necessários para definir o layout (assim como outros para organizar de maneira mais fácil equações, lemas, teoremas e outros...), porém que essas operações são executadas num programa de computador. Para a criação de fontes, aproveitou-se a experiência dos antigos tipógrafos, Knuth desenvolveu o programa METAFONT para criá-las. Por isso, às vezes, quando se lê um livro antigo percebe uma incŕıvel semelhança na organização do texto e os tipos de fonte usados atualmente por TEX. Pode-se considerar TEX como sendo um compilador para textos cient́ıficos, que produz textos de alta qualidade de composição. Porém, quase simultaneamente foi desenvolvido o LATEX por Leslie Lamport, que criou um conjunto de macros para simplificar o uso da linguagem TEX. Esses macros definem tipos de documentos, tais como cartas, artigos, livros, reportes, assim como macros para definir ambientes para equações matemáticas, entre outros. 1.1.2 LATEX LATEX é um pacote de macros que permite ao autor de um texto compor e imprimir seu documento de um modo simples e com a maior qualidade tipográfica, utilizando padrões previamente definidos. Originalmente LATEX foi escrito por Leslie Lamport e usa a linguagem TEX para compor textos. Desde dezembro de 1994, o pacote LATEX está sendo atualizado pela equipe LATEX 3, dirigido por Frank Mittelbach, para incluir algumas das melhorias que se tinham solicitado por muito tempo, e para reunificar todas as versões modificadas que surgiram desde que apareceu o LATEX 2.09 alguns anos atrás. Porém o desenvolvimento de LATEX é crescente e já pode ser executado em todos os sistemas ope- racionais existentes hoje em dia, assim como foram criados muitos pacotes adicionais para realizar uma imensa quantidade de tarefas diferentes na edição de textos,assim como programas que auxiliam na produção dos mesmos. 3 1.2 Comandos no LATEX Os comandos no LATEX são dados basicamente de dois modos: inicia-se com um backslash (\) e têm um nome composto apenas por letras ou composto de um backslash (\) e um caractere especial. Algumas instruções requerem um parâmetro que deverá ser colocado entre chaves após a instrução. Outros comandos podem levar parâmetros opcionais que são anexados às instruções entre colchetes [ ]. Como por exemplo: \documentclass[a4paper, 12pt]{article} \usepackage[brazil, portuguese]{babel} 1.3 Comentários Quando LATEX lê um caractere de porcentagem (%) enquanto processa um arquivo de entrada, ignora o resto do conteúdo da linha, que ficará em outra coloração. Isso pode ser útil para introduzir notas no arquivo de entrada que não serão mostradas na versão impressa. 1.4 Estrutura do arquivo de entrada Quando LATEX processa um arquivo de entrada, espera deste que siga uma determinada estrutura. Todo arquivo de entrada deve iniciar com o comando: \documentclass[...]{...} Isso indica que tipo de documento ´e que se pretende criar. Após isso, incluem-se comandos que influirão no estilo do documento inteiro, ou podem-se carregar pacotes que anexarão novas propriedades ao sistema de LATEX. Para carregar um destes pacotes usa-se a instrução: \usepackage[...]{...} Quando todo o trabalho de configuração está realizado então começa o corpo do texto com a instrução: \begin{document} A partir dessa instrução escreve-se o texto junto com alguns comandos e instruções úteis do LATEX. Ao finalizar o documento deve escrever-se o comando: \end{document} Segue um exemplo de como ficaria um documento mı́nimo em LATEX: \documentclass[a4paper, 12pt]{article} \usepackage[brazil, portuguese]{babel} \usepackage[utf8]{inputenc} \usepackage{indentfirst} \title{Curso LATEX} \author{...} \date{March 2021} \begin{document} \maketitle \newpage \section{Introdução} Bem vindos ao curso de LATEX! 4 \end{document} 1.5 Formato do documento 1.5.1 Classes de documentos Quando um arquivo de entrada é processado, LATEX precisa saber qual é o tipo de documento que o autor quer criar. Isso se indica com a instrução: \documentclass[opções]{classe} Neste caso, a classe indica o tipo de documento que será criado. A distribuição de LATEX proporciona mais classes para outros documentos, como cartas e transparências. O parâmetro de opções personaliza o comportamento da classe de documento escolhida. As opções deverão ser separadas por v́ırgulas. \documentclass[11pt,twoside,a4paper]{article} Isto indica ao LATEX que componha o documento como um artigo utilizando tipos de tamanho 11, e que produza um formato para impressão de dupla face no papel A4 article é usado para artigos em revistas especializadas, palestras, trabalhos de disciplinas, trabalhos de seminários, pequenos informes, solicitações, descrições de programas, convites e muitas outras aplicações. report é usado para informes maiores que constam de mais de um caṕıtulo, projetos de fim de curso, dissertações, teses e similares. book é usado para livros slide é usado para transparências. Esta classe usa tipos grandes Sans serif. 10pt, 11pt, 12pt: Estabelecem o tamanho para os tipos. Se não for especificado nenhuma opção, é usado 10pt. a4paper, letterpaper,...: Define o tamanho da folha de papel. Se não especificar a opção, é usado letterpaper. Pode-se escolher também a5paper, b5paper, executivepaper e legalpaper. fleqn: Dispõem as equações alinhadas à esquerda em vez de centradas leqno: Coloca o número das equações à esquerda em lugar de à direita titlepage, notitlepage: Indica se inicia uma página nova após o t́ıtulo do documento ou não. Se não for indicado, a classe article não começa uma nova página, enquanto que report e book sim. twocolumn: Obriga ao LATEX a compor o documento em duas colunas. twoside, oneside: Especifica se gerar o documento a uma ou duas fazes. Por padrão, as classes article e report são a uma face e a classe book é a duas. openright, openany: Faz que os caṕıtulos iniciem ou bem só nas páginas à direita, ou bem na próxima página dispońıvel. Isso não funciona com a classe article, já que nesta classe não existem caṕıtulos. Por defeito, a classe report começa os caṕıtulos na próxima página dispońıvel e a classe book as começa nas 5 páginas à direita. 1.5.2 Pacotes Enquanto escreve seu docmento, provavelmente encontrará situações onde o LATEX básico não basta para solucionar seu problema. Se deseja incluir gráficos, texto em cor ou o código fonte de um arquivo, necessita melhorar as capacidades do LATEX. Tais melhoras são conhecidas como pacotes. Os pacotes se ativam com o comando: \usepackage[opções]{pacotes} onde pacote é o nome do pacote e opções é uma lista de palavras chave que ativam funções especiais do pacote. Alguns pacotes vêm com a distribuição básica do LATEX. Outros são fornecidos em separado. doc: Permite a documentação de pacotes e outros arquivos de LATEX. exscale: Proporciona versões escaladas dos tipos adicionais para matemática. fontenc: Especifica qual codificação de tipo deve usar LATEX. ifthen: Proporciona instruções da forma ‘se. . . então. . . se não. . . ’. latexsym: Para que LATEX acesse ao tipo de śımbolos, se deve usar o pacote latexsym. makeidx: Proporciona instruções para produzir ı́ndices de matérias. syntonly: Processa um documento sem compor-lo. 1.5.3 Estilo da página No LATEX existem três combinações predefinidas de cabeçalhos e pé de página, as quais se denomi- nam estilos de página. O parâmetro estilo da instrução: \pagestyle{estilo} E posśıvel mudar o estilo da página atual com a instrução: \thispagestyle{estilo} plain: Imprime os números de páginas no centro do pé das páginas. Este é o estilo de página que se usa se não for indicado nenhum outro. headings: No cabeçalho de cada página imprime o caṕıtulo que está sendo processado e o número da página, enquanto que o pé está vazio. empty: Coloca tanto o cabeçalho como o pé das páginas vazios. A numeração das páginas é feita com números arábicos. Usando a instrução: \pagenumbering{estilo} Pode-se definir o tipo de número para as páginas, se usar o estilo roman, usará números romanos, já o estilo arabic usará números arábicos. 6 1.6 Formato da folha O LATEX lhe permite indicar o formato do papel no comando \documentclass, então é configurado automaticamente as margens do texto apropriadas. Porém esses valores podem ser mudados. Para isso, o LATEX fornece duas instruções para mudar esses parâmetros. Normalmente se colocam no preâmbulo do documento. A primeira instrução fornece um valor fixo para o parâmetro: \setlength{parâmetro}{comprimento} A segunda instrução lhe soma um comprimento ao parâmetro: \addtolength{parâmetro}{comprimento} De fato, esta segunda instrução é mais útil que o comando \setlength, porque pode-se trabalhar to- mando como referência as dimensões predefinidas. Para aumentar num cent́ımetro a largura do texto, no preâmbulo do documento deve-se escrever as instruções: \addtolength{\hoffset}{-0.5cm} \addtolength{\textwidth}{1cm} Figura 1: Parâmetros do formato da folha 7 1 - uma polegada + \hoffset 2 - uma polegada + \voffset 3 - \evensidemargin = 7pta 4 - \topmargin = 51pt 5 - \headheight = 13pt 6 - \headsep = 19pt 7 - \textheight = 536pt 8 - \textwidth = 398pt 9 - \marginparsep = 7pt 10 - \marginparwidth = 116pt 11 - \footskip = 27pt \marginparpush = 5pt (n ao mostrada) \hoffset = 0pt \voffset = 0pt \paperwidth = 610pt \paperheight = 791pt 8 2 Compondo texto Após ler este caṕıtulo deverá conhecer os elementos básicos dos quais se compõe um documento de LATEX. Neste caṕıtulo completaremos a estrutura sob a qual normalmente trabalha-se para criar documentos reais. 2.1 Mudança delinha e de página 2.1.1 Parágrafos justificados Normalmente os livros são compostos com as linhas do mesmo tamanho. LATEX insere os saltos de linha e os espaçamentos entre as palavras otimizando o conteúdo dos parágrafos. Se for necessário, também introduz h́ıfens, dividindo as palavras que não encaixam bem no final das linhas. O modo de compor os parágrafos depende da classe do documento. Normalmente se introduz uma indentação horizontal na primeira linha de um parágrafo e não se colocam espaços adicionais entre parágrafos. Em casos especiais pode-se ordenar ao LATEX que introduza um salto de linha: \\ ou \newline Inicia uma nova linha sem começar um novo parágrafo: \\* Além disso, é proibido que aconteça um salto da página após o salto de linha. Começa uma nova página: \newpage Executam o que dizem seus nomes, salto de linha, nenhum salto de linha, salto de página e nenhum salto de página respectivamente: \linebreak[n], \nolinebreak[n], \pagebreak[n] e \nopagebreak[n] Além disso, permite que o autor influa sobre suas ações através do argumento opcional n. Pode ser um valor entre zero e quatro. Ao colocar n menor de 4 se deixa ao LATEX a possibilidade de ignorar a ordem se o resultado for muito ruim. LATEX sempre tenta executar os saltos de linha o melhor posśıvel. Se não puder encontrar nenhuma possibilidade satisfatória para produzir as bordas dos parágrafos totalmente retos, cumprindo comas re- gras impostas, então deixaria uma linha muito comprida. Nesse caso LATEX produzirá a correspondente mensagem de advertência (“overfull box”) enquanto processa o arquivo de entrada. Isso acontece em es- pecial se não encontrar um local apropriado para introduzir um h́ıfen entre as śılabas. Ao dar o comando \sloppy, LATEX será menos severo em suas exigências e evitará tais linhas com comprimentos maiores, aumentando a separação entre as palavras – se bem que o resultado final não é o melhor. Neste caso se dão mensagens de advertência (“underfull hbox”). O resultado costuma ser perfeitamente aceitável na maioria das vezes. 2.1.2 Separação de Śılabas LATEX separa as śılabas das palavras (hifenização) quando necessário. se o algoritmo de hifenização não produz os resultados corretos, então pode-se dar remédio a essa situação com comandos como os que apresentamos a seguir. Isso costuma ser especialmente necessário em palavras compostas ou de idiomas estrangeiros. 9 \hyphenationlista de palavras A instrução dá lugar a que as palavras mencionadas nela possam ser divididas em qualquer momento nos, e somente nos, lugares indicados com “-”. Este comando deve aparecer no preâmbulo do arquivo de entrada e deverá conter somente palavras constrúıdas sem caracteres especiais. 2.1.3 Caracteres especiais e śımbolos Não se faz distinção entre as letras maiúsculas e minúsculas das palavras as que se refere este comando. O exemplo seguinte permitirá localizar as śılabas do “arquivo”e “Arquivo”do mesmo modo, e impedirá que nas palavras “FORTRAN”, “Fortran”e “fortran” se introduzam hifens. Não se permitem caracteres com acentos ou śımbolos no argumento. \hyphenationFORTRAN ar-qui-vo Dentro de uma palavra, a instrução \- estabelece um local onde colocar um h́ıfen se for necessário. Além disso, estes se convertem nos únicos locais onde é permitido introduzir os hifens nesta palavra. esta instrução é especialmente útil para as palavras que contêm caracteres especiais (como, por exemplo, os caracteres com acento ortográfico), já que LATEX não hifeniza de modo automático as palavras que contêm esses caracteres. Parece que o que ocorreu é trabalho da superin- tendência. Parece que o que ocorreu é trabalho da su\-pe\- rin\-ten\-d\-ên\-cia. Também pode-se manter várias palavras numa mesma linha com o comando. \mboxtexto Este comando faz que seu argumento se mantenha sempre unido sob qualquer circunstância, ou seja, não pode ser dividida. Em mais alguns dias terei outro telefone, o nú- mero será (0203) 3783-225. O parâmetro nome do arquivo deve conter o nome do arquivo. Em mais alguns dias terei ou\-tro telefone, o nú\-me\-ro será \mbox(0203) 3783-225. O parâmetro \mbox{\emph{nome do arquivo}} deve conter o nome do arquivo. 2.2 Caracteres especiais e śımbolos 2.2.1 Traços O LATEX reconhece quatro tipos de traços. Para ter acesso a três destes se usa uma quantidade diferente de traços consecutivos. O quarto tipo é o sinal matemático menos: pós-graduação 10–18 horas Passo Fundo — R.S. 0, 1 e −1 pós-graduação 10--18 horas Passo Fundo --- R.S. 0, 1 e $-1$ 10 2.2.2 Pontos suspensivos (. . . .) Numa máquina de escrever, tanto para a v́ırgula como para o ponto se dá o mesmo espaçamento que a qualquer outro caractere. Na tipografia, estes caracteres somente ocupam um pequeno espaço e se colocam muito próximos ao caractere que lhes precede. Por isso, os “pontos suspensivos” não são introduzidos com três pontos normais, já que não teriam o espaçamento correto. Para esses pontos existe uma instrução especial chamada: \ldots E foi assim que foi, quase. . . E foi assim que foi, quase\ldots 2.3 Facilidades para linguagem internacional Se precisar escrever documentos em outros idiomas distintos do inglês, LATEX deve utilizar ou- tras regras de hifenização para produzir um resultado correto. Para muitos idiomas, essas mudançaas se podem levar a cabo utilizando o pacote babel de Johannes L. Braams após o comando \documentclass: \usepackage[idioma]{babel} Para alguns idiomas, babel também define novas instruções como as quais simplifica-se a entrada de caracteres especiais. Além disso, com o pacote babel são redefinidos os t́ıtulos que produzem al- gumas instruções de LATEX, que normalmente são em inglês. Por exemplo, ao introduzir o comando \tableofcontents aparecerá, se for usada a opção em português, como resultado final Conteúdo. Porém, o t́ıtulo deste ı́ndice dependerá do idioma selecionado (‘Table of contents’ se for inglês, ‘Sumário’ se for em português, ‘Inhaltverzeichnis’ se for alemão). 2.4 Distância entre palavras LATEX introduz quantidades variáveis de espaços entre as palavras para obter uma margem direita alinhada na impressão. Ao final de uma frase, introduz alguns espaços maiores que favorecem a legibili- dade do texto. LATEX pressupõe que as frases acabam com pontos, sinais de interrogação ou exclamação. Se há um ponto após uma letra maiúscula, então não se considera no fim de uma frase, já que os pontos após as letras maiúsculas normalmente se usam para abreviaturas. O autor deve indicar qualquer exceção a essas regras. Um backslash \ antes de um espaço em branco produz um espaço em branco que não será aumentado. Um caractere de til ‘˜’ gera um espaço que não será aumentado e no qual não se pode produzir nenhuma mudança de linha. Se antes de um ponto aparecer a instrução \@, significa que neste ponto acaba uma frase, ainda que se encontre após uma letra maiúscula. Na fig. 1 do cap. 1. . . O Dr. Silva conhece a Profa. Tânia. Na fig.\ 1 do cap.\ 1\dots \ \ O Dr.˜Silva conhece \ \ a Prof$\underline{a}$.˜Tânia.\ \ Este tratamento especial para os espaços ao final das frases poderá ser evitado com a instrução: \frenchspacing 11 Ela que indica ao LATEX para não introduzir mais espaços após um ponto que tenha qualquer outro caractere. Isso é muito comum em diversos idiomas. Nesse caso a instrução \@ não é necessária. 2.5 Espaçamentos 2.5.1 Espaçamentos horizontais LATEX determina automaticamente os espaços entre palavras e frases. Para produzir outros tipos de espaçamentos horizontais use: \hspace{comprimento} O comprimento é dado através do número e da unidade, como no exemplo: Espaço de 5mm Espaço de 5cm Espaço de 1 polegada Espaço de 5pontos Espaço de \hspace{5mm} 5mm Espaço de \hspace{5cm} 5cm Espaço de \hspace{5in} 5 polegadas Espaço de\hspace{5pt} 5pontos A instrução: \stretch{n} produz um espaçamento especial elástico que se estende até que o espaço restante seja preenchido. Se duas instruções \hspace{\strech{n}} aparecem na mesma linha, os espaçamentos crescem segundo seus ‘fatores de largura’. x x x x\hspace{\stretch{1}} x\hspace{\stretch{3}}x 2.5.2 Espaçamentos verticais especiais LATEX determina de modo automático os espaços entre dois parágrafos, itens, subitens, etc. Em casos especiais se podem forçar separações adicionais entre dois parágrafos com o comando: \vspace{comprimento} Este comando deverá ser indicado sempre entre duas linhas vazias. Pode se utilizar o comando \stretch conjuntamente com \pagebreak para levar o texto ao bordo inferior de uma página ou para centrá-lo verticalmente. Os espaços adicionais entre duas linhas do mesmo parágrafo ou dentro de uma tabela se obtêm com o comando: \ \[comprimento] 2.6 T́ıtulos, caṕıtulos e itens Para ajudar ao leitor a seguir comodamente o tema de seu trabalho, deveria divid́ı-lo em caṕıtulos, itens e subitens. LATEX facilita esta operação com instruções especiais que tomam o t́ıtulo de seção 12 como seu argumento. De você depende usá-los na ordem certa. Para a classe article existem os seguintes comandos de seccionamento: \section{...} \subsection{...} \subsubsection{...} \paragraph{...} \subparagraph{...} \appendix Com as classes report e book se podem utilizar duas instruções de seccionamento adicionais: \part{...} \chapter{...} Já que a classe article não usa caṕıtulos, é bastante simples anexar os artigos como caṕıtulos de um livro. LATEX põe automaticamente o espaçamento entre as seções, a numeração e os tipos dos t́ıtulos. Duas das instruções de seccionamento são um pouco especiais: O comando \part não influi na sequência de numeração dos caṕıtulos O comando \appendix não toma nenhum argumento. simplesmente muda o modo de numeração dos caṕıtulos a letras. 2.7 Sumário LATEX cria um sumário tomando os cabeçalhos de diferentes seções e os números de página do último processamento do arquivo de entrada. A instrução: \tableofcontents introduz este ı́ndice ou sumário no devido local. Normalmente os cabeçalhos das seções aparecem no sumário exatamente como se introduziram no texto. As vezes isto não é posśıvel porque o cabeçalho é muito longo para caber no sumário. Então é posśıvel especificar a entrada para sumário com um argumento opcional antes do cabeçalho real. \chapter[Nome no sumário]{Nome da Seção} \chapter[Dimensionamento de Cascas]{Dimensionamento de Cascas Poliédricas enrijecias radialmente} O t́ıtulo de todo o documento se gera com a instrução: \maketitle O conteúdo do t́ıtulo se deve definir com os comandos: \title{...}, \author{...} e opcionalmente \date{...} antes de chamar \maketitle. No argumento de \author pode-se proporcionar vários nomes separados com o comando \and. Além dessas instruções de seccionamento que foram indicadas, LATEX introduz3 instruções adicionais para seu uso com a classe book: 13 \frontmatter, \mainmatter e \backmatter São úteis para dividir sua publicação. Estas instruções mudam o cabeçalho dos caṕıtulos e a numeração das páginas do mesmo modo que num livro normal. 2.8 Notas bibliográficas Cada nota bibliográfica se introduz com o comando: \bibitem{marca} A marca se usa dentro do documento para indicar a entrada de uma referência bibliográfica (ou seja, como uma citação): \cite{marca} A numeração das citações se faz automaticamente. O parâmetro que se coloca após a instrução \begin{thebibliography} estabelece o valor máximo da memória destinada às referências. 2.9 Índice de matérias Uma ferramenta muito útil para muitos livros ó o ı́ndice de matérias com LATEX que podem ser gerados de uma maneira razoavelmente simples. Aqui apenas mostraremos as instruções básicas para produzir ı́ndices de matérias. Para habilitar a facilidade de criação de ı́ndice de matérias no LATEX use a seguinte instrução no preâmbulo do documento: \usepackage{makeidx} e as instruções especiais de indexação são habilitadas com a instrução: \makeindex no preâmbulo dos arquivos fonte. O conteúdo do ı́ndice de matérias se indica com a instrução: \index{chaves} onde chaves é a entrada para o ı́ndice. Se incluem as instruções de indexado nos lugares do texto onde se deseja apontar. 2.10 Notas de rodapé Com o comando: \footnote{texto do rodapé} 1 será impressa uma nota de rodapé na página atual. 2.11 Tipos de letras e tamanhos LATEX elege o tipo e o tamanho dos tipos baseado na estrutura lógica do documento (cabe¸calho, rodapés...). Em alguns casos podeŕıamos mudar diretamente os tipos e os tamanhos. Para mudar os 1exemplo de nota de rodapé 14 tamanhos e tipos de fontes podem ser usadas as instruções: \textrm{...} normal \textsf{...} sem linha de pé \texttt{...} máquina de escrever \textmd{...} média \textbf{...} negrito \textup{...} vertical \textit{...} itálico \textsl{...} inclinada \textsc{...} Script \emph{...} enfatizada \textnormal{...} tipo de documento Conjuntamente com as instruções dos tamanhos dos tipos, as chaves desempenham um papel signi- ficativo. Se usam para construir agrupamentos ou grupos. Os grupos limitam o âmbito da maioria das instruções de LATEX. \tiny letra super reduzida \large letra grande \scriptsize letra muito pequena \Large letra maior \footnotesize{...} letra bastante pequena \LARGE muito grande \small letra pequena \huge enorme \normalsize letra normal \Huge a maior As instruções de tamanho de tipo também alteram o espaçamento entre linhas, mas somente se o parágrafo termina dentro do âmbito da ordem de tamanho do tipo. Por isso, a chave de fechamento } não deve aparecer antes do indicado. 2.12 Texto sublinhado No LATEX é posśıvel sublinhar um texto de vários modos. Para isso, basta colocar no preâmbulo um comando: \usepackage[normalem]{ulem} e usar os comandos \uline, \uuline, \uwave\sout ou \xout \uline{Sublinhado} Sublinhado \uuline{Duplo sublinhado} Duplo sublinhado \uwave{Sublinhado curvo} :::::::::::: Sublinhado :::::: curvo \sout{Riscado} Riscado \xout{Hachurado} /////////////Hachurado 15 2.13 Listas e descrições O ambiente itemize é adequado para as listas simples, o ambiente enumerate para relações numeradas e o ambiente description para descrições: 1. Combinação de enumerate e itemize: • item 1 • item 2 2. Utilizando description: Este é o item 1 Este é o item 2 \begin{enumerate} \item Combinação de enumerate e itemize: \begin{itemize} \item item 1 \item item 2 \end{itemize} \item Utilizando description: \begin{description} \item Este é o item 1 \item Este é o item 2 \end{description} \end{enumerate} 2.14 Justificações e centrado (flushleft, flushright, center) Os ambientes flushleft e flushright produzen parágrafos justificados à esquerda e a direita (sem ni- velação das bordas). O ambiente center gera texto cent rado. se não for introduzido \ \ para dividir as linhas, então LATEX o faz automaticamente. Este texto está justificado à esquerda. LATEX não força que todas as linhas tenham o mesmo comprimento. \begin{flushleft} Este texto está justificado à es- querda. LATEX não força que todas as linhas te- nham o mesmo comprimento. \end{flushleft} Este texto está justificado à direita. LATEX não força que todas as linhas tenham o mesmo comprimento. \begin{flushright} Este texto está justificado à di- reita. LATEX não força que todas as linhas tenham o mesmo comprimento. \end{flushright} Este texto está centrado. \begin{center} Este texto está centrado. \end{center} 2.15 Tabelas Uma tabela é especificada pelo ambiente tabular. É posśıvel utilizar linhas horizontais e verticais sem se preocupar com a largura das colunas que é calculada automaticamente pelo LATEX. A criação de uma tabela é feita daseguinte forma: \begin { tabu la r }{ arg} O argumento arg especifica a quantidade e alinhamentos das colunas, ou seja: • | adiciona uma linha vertical; • l indica uma coluna alinhada à esquerda; • r indica uma coluna alinhada à direita; • c indica uma coluna com texto centralizado; 16 • p{largura} indica uma coluna especial com texto justificado capaz de quebrar linhas, com a largura especificada com unidade de medida. Para preencher a tabela usamos & para passar para a próxima coluna,\ \ para terminar uma linha e partir para uma nova e \hline para criar uma linha horizontal. E posśıvel também adicionar linhas parciais com o comando \cline{j-i} onde j e i são as colunas que conterão a linha. Para que a tabela seja criada com sucesso é preciso que todas as linhas contenham o mesmo numero de colunas que o declarado na especificação da mesma. Para mesclar colunas de células podemos usar o comando \multicolumn{num}{formato}{texto} que concatena o número de colunas especificado por num com o alinhamento especificado por formato e possui como conteúdo texto. Uma tabela pode ser inserida dentro do ambiente table o que faz dela um objeto flutuante. Vantagens de utilizar esse tipo de ambiente é a posição correta da tabela no texto, sem que seja quebrada em das páginas, por exemplo, faz com que a tabela apareça em um ı́ndice de tabelas e também a inserção de rótulos e legendas. Para usar este ambiente primeiramente é preciso usar o comando \begin { t ab l e } [ pos ] Onde pos indica a posição desejada para se posicionar a tabela verticalmente na página e pode ser: • h no local onde o texto ocorreu; • t o topo da página; • b no fim da página; • p em uma página especial contendo somente objetos flutuantes; • ! ignora alguns parâmetros internos; Caso seja passada mais de uma opção, a preferência é da que apareceu primeiro, caso nenhuma opção seja passada é utilizado [tbp] . Para adicionar uma legenda usamos ainda dentro do ambiente table o comando \caption[legenda curta]{legenda longas} onde a legenda longa é a que será exibida junto com a tabela e a legenda curta, opcional, será exibida no ı́ndice. Muitas vezes, conforme o LATEX não encontra posição adequada para inserir um objeto flutuante, de acordo com o especificado pelo usuário, ele vai acumulando-os em uma pilha e desalocando conforme surgem as oportunidades. Para forçar um esvaziamento do buffer, descarregando os objetos flutuantes acumulados no arquivo, podemos utilizar os comandos \clearpage e \cleardoublepage que adicionam todas as figuras remanescentes na pilha e iniciam uma nova página. A seguir apresentamos uma tabela criada como objeto flutuante e os comandos utilizados para que fosse gerada: Centro Direita Esquerda Números 1 2 3 4 5 6 Tabela 1: Uma tabela simples \begin { t ab l e } [ ht ] \begin { c en te r } \begin { tabu la r }{ | c | r | l | } \ h l i n e Centro & D i r e i t a & Esquerda \\ 17 \ h l i n e \ h l i n e \multicolumn {3}{| c | }{Numeros}\\ \ h l i n e 1 & 2 & 3 \\ \ c l i n e {2−3} 4 & 5 & 6 \\ \ h l i n e \end{ tabu la r } \ capt ion {Uma tabe l a s imp le s } \end{ c en te r } \end{ t ab l e } Para mesclar facilmente as linhas das células podemos usar o pacote multirow que possui o co- mando \multirow que funciona de maneira análoga ao \multicolumn, sendo que é posśıvel passar como posição um *, indicando que o compilador deve procurar pelo melhor ajuste, e é preciso deixar a posição correspondente da coluna cujas linhas estão sendo mescladas em branco. Um pequeno exemplo: Centro Direita Direita Esquerda Números 1 2 3 4 5 6 \begin { tabu la r }{ | c | r | r | l | } \ h l i n e Centro & D i r e i t a & D i r e i t a & Esquerda \\ \ h l i n e \multirow {2}{∗}{Numeros} & 1 & 2 & 3 \\ & 4 & 5 & 6 \\ \ h l i n e \end{ tabu la r } 2.16 Figuras Para inserir figuras no documento é preciso primeiro carregar o pacote graphicx com o driver ade- quado, por exemplo: \usepackage [ pdftex ]{ graphicx } Com o driver acima podemos incluir figuras em .png e .jpg através do comando: \ i n c l u d e g r a p h i c s [ opt ]{ arquivo } Como opt podemos passar as opções: • width: Redimensiona a figura para a largura especificada; • height: Redimensiona a figura para a altura especificada; • angle: Rotaciona a figura no sentido horário (em graus); • scale: Rotaciona a figura na proporção especificada. E arquivo é o nome do arquivo com a figura, com o caminho. Caso não seja especificado o caminho o compilador irá assumir que a figura está no mesmo diretório que o arquivo fonte. E posśıvel especificar um caminho único para todas as figuras através do comando: \ graphicspath {caminho} 18 no preâmbulo do documento, lembrando que o caminho deve conter a barra no final. Assim como nas tabelas, existe um ambiente espećıfico para tratar uma figura como um objeto flutu- ante chamado figure que permite inserir legendas, aparecer em um ı́ndice de figuras. A seguir um exemplo de inserção de figura e os comandos efetuados: \begin { f i g u r e } [ h ! t ] \ c e n t e r i n g \ i n c l u d e g r a p h i c s [ s c a l e = 2 ]{Logo PETTEC . jpg } \ capt ion {Logo do PETTEC} \end{ f i g u r e } 3 Matemática De modo a facilitar a inserção de fórmulas no documento, é recomendado à adição do pacote amsmath no cabeçalho do documento, com o comando à seguir: \usepackage{amsthm} O LATEX te permite utilizar de duas maneiras para escrever expressões matemáticas, o modo inline e o modo display. O modo inline é utilizado para escrever expressões que são parte de um texto. Mesmo quando não fazem parte de um texto, é posśıvel utilizar esse modo para escrever em separado. Pode-se usar o modo inline de algumas formas diferentes, como mostrado abaixo: A fórmula de Bháskara é $x = \frac{−b\pm\sqrt{b2 − 4ac}}{2a}$ A fórmula de Bháskara é \ (x = \frac{−b\pm\sqrt{b2 − 4ac}}{2a}\) 19 Ambas fórmulas escritas resultam em: x = −b± √ b2−4ac 2a O modo display é utilizado para escrever expressões que não fazem parte de um texto ou parágrafo, e que geralmente são postos em linhas separadas. Assim como o modo inline, o modo display também possui algumas formas diferentes de se usar, como: $$x =\ f r a c{−b \pm \ s q r t {bˆ2 − 4ac }}{2a}$$ \begin { equat ion } x =\ f r a c{−b \pm \ s q r t {bˆ2 − 4ac }}{2a} \end{ equat ion } Ambas as fórmulas resultam respectivamente em: x = −b± √ b2 − 4ac 2a x = −b± √ b2 − 4ac 2a (1) Observa-se que da primeira forma a equação é jogada pra linha de baixo e centralizada, enquanto que da segunda forma à equação, além de também pular a linha e centralizar, enumera. É posśıvel utilizar também a segunda forma do modo display pra agir como a dos cifrões, basta inserir um asterisco ao final de equation, ele centralizará a fórmula e não fará a enumeração. \begin { equat ion ∗} x =\ f r a c{−b \pm \ s q r t {bˆ2 − 4ac }}{2a} \end{ equat ion ∗} Vários exemplos de atalhos para se utilizar em expressões matemáticas se encontram no final desse artigo, no Anexo I. 20 21 4 Anexo I - Fórmulas 4.1 Caracteres Especiais 22 4.2 Subscritos e Superescritos 23 4.3 Derivadas, Diferenciais e Integrais 24 4.4 Frações, Matrizes e Chavetas 25 4.5 Fontes 26 4.6 Parênteses 4.7 Controlando Espaços Manualmente 27 4.8 Cores no Texto Matemático 28 Introdução Histórico TeX LATEX Comandos no LATEX Comentários Estrutura do arquivo de entrada Formato do documento Classes de documentos Pacotes Estilo da página Formato da folha Compondo texto Mudança de linha e de página Parágrafos justificados Separação de Sílabas Caracteres especiais e símbolos Caracteres especiais e símbolos Traços Pontos suspensivos (….) Facilidades para linguagem internacional Distância entre palavras Espaçamentos Espaçamentos horizontais Espaçamentos verticais especiais Títulos, capítulos e itens Sumário Notas bibliográficas Índice de matériasNotas de rodapé Tipos de letras e tamanhos Texto sublinhado Listas e descrições Justificações e centrado (flushleft, flushright, center) Tabelas Figuras Matemática Anexo I - Fórmulas Caracteres Especiais Subscritos e Superescritos Derivadas, Diferenciais e Integrais Frações, Matrizes e Chavetas Fontes Parênteses Controlando Espaços Manualmente Cores no Texto Matemático
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