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E-Book - Apostila Esse arquivo é uma versão estática. Para melhor experiência, acesse esse conteúdo pela mídia interativa. Unidade 1 - Conceitos e origens do processamento digital de imagens: transformações de intensidade, filtragem e restauração E-Book - Apostila E-Book - Apostila 2 - 37 Introdução da disciplina MESTRE EM INFORMÁTICA PELA UFPR Gabriel Sobral DOUTOR EM ADMINISTRAÇÃO Rodrigo Vinícius Sartori Olá, estudante! Tudo bem? Para darmos início ao nosso conteúdo, assista ao vídeo de apresentação a seguir. Recurso Externo Recurso é melhor visualizado no formato interativo Agora, vamos iniciar nossa unidade! Introdução da unidade E-Book - Apostila 3 - 37 Nesta unidade, iremos falar sobre a origem e as aplicações do processamento de imagens. É importante mencionar que esses dois tópicos têm uma relação, pois a melhoria no processamento de dados de imagem motivou o interesse nos métodos de processamento digital delas. Nós vamos apresentar um panorama sobre o processamento digital de imagens, assim como a aquisição, o realce, a compressão, a segmentação e outros. Ao abordamos esses tópicos, daremos uma visão geral sobre a área de processamento de imagens. Iremos abordar, também, algumas técnicas de processamento, tais como: transformações de intensidade e filtros de suavização e de aguçamento. Veremos como interpretar as funções básicas de transformação. E falaremos sobre os modelos de restauração e de ruído. Origem do processamento de imagens Na década de 1920, a transferência de imagens entre Londres e Nova Iorque, por um cabo submarino (Bartlane), foi considerada uma das primeiras aplicações de imagens digitais. No entanto esse exemplo não é considerado um processamento de imagens, pois não foram utilizados computadores. Vale a pena destacar que a evolução do processamento de imagens tem uma estreita relação com o desenvolvimento dos computadores, pois o poder do processamento depende do armazenamento desses aparelhos. (Clique nas setas para avançar ou retornar o conteúdo) Na década de 1960, surgiram os primeiros computadores que permitiram realizar tarefas de processamento de imagens de forma significativa. O programa espacial dos Estados Unidos motivou o desenvolvimento de técnicas de processamento de imagens para realizar melhorias nas imagens fotografadas da Lua pelas sondas Ranger7 e Surveyor. No início da década de 1970, o processamento de imagens começou a ser utilizado em imagens médicas, observações remotas dos recursos da Terra e na astronomia. A invenção da tomografia axial computadorizada, ou apenas tomografia computadorizada, é considerada um dos eventos mais importantes na aplicação do processamento de imagens em diagnósticos médicos. E-Book - Apostila 4 - 37 Além das aplicações mencionadas, o processamento de imagens passou a ser utilizado em diversas áreas devido aos avanços tecnológicos após a década de 1970. Na indústria, foi usado para realçar imagens radiográficas, a fim de realizar inspeções visuais na fabricação de produtos. Os geógrafos passaram a utilizar o processamento de imagens para obter informações sobre a formação rochosa subterrânea. Também passou a ser utilizado em aplicações relacionadas à percepção por máquina; nesse contexto, a ideia é extrair informações das imagens de forma adequada ao processamento computacional. Exemplos de informação para o processamento computacional seriam: momentos estatísticos, coeficientes da transformada de Fourier e medidas multidimensionais de distância. Esse tipo de informação é utilizado em aplicações que envolvem o reconhecimento automatizado de caracteres, visão computacional, monitoramento militar, processamento de digitais e outros. Por fim, com o avanço da internet, o processamento criou uma grande quantidade de aplicações possíveis, no reconhecimento de padrões, no reconhecimento e na descrição de elementos, dentre outras. Aplicações As aplicações do processamento de imagens dependem da finalidade para a qual uma imagem será destinada. Por exemplo, em uma radiografia, desejamos verificar se há doenças ósseas; dessa forma, alguns elementos dessa imagem podem ser realçados a fim de facilitar essa atividade. Agora que você já conhece um pouco sobre o processamento de imagens, te convido a assistir ao vídeo sobre aplicações, finalidades e origem. Vamos assistir? Recurso Externo Recurso é melhor visualizado no formato interativo Seguindo a partir do que foi apresentado no vídeo, vamos continuar nos debruçando sobre essa temática. Vamos lá? Há diversas aplicações que utilizam o processamento de imagens. De modo geral, utilizamos uma fonte de energia e um dispositivo físico para capturar uma imagem. Como as fontes de energia podem ser do espectro eletromagnético e acústico, podemos gerar imagens por diversos meios. Dessa forma, o processamento delas possui aplicações práticas em diversas áreas. E-Book - Apostila 5 - 37 Passos fundamentais no processamento de imagens Vamos falar sobre as principais etapas no processamento digital de imagens. Cada etapa tem métodos que envolvem uma entrada e uma saída. Didaticamente, as etapas podem ser divididas em duas categorias. Etapas em que a entrada e a saída dos métodos são imagens, e etapas em que a entrada dos métodos pode ser uma imagem e a saída deles é um atributo da imagem. Na Figura 1, temos os processos utilizados no processamento, que envolvem a aquisição de imagens, os filtros de intensidade e realce, a restauração, a extração e o reconhecimento de elementos e compressão. Esses processos também se relacionam com a base de conhecimento em que o processamento de imagens é feito. Sendo assim, esta figura representa uma visão geral sobre os processos do processamento de imagens. A seguir, iremos falar um pouco sobre cada uma das etapas. FIGURA 1 - Etapas do processamento de imagens Fonte: GONZALEZ; WOODS, 2010, p. 16. E-Book - Apostila 6 - 37 A aquisição de imagens é a primeira etapa no processamento de imagens digitas. Nessa fase, é feita a geração de uma imagem digital, de modo que a entrada é uma imagem de origem física (em alguns casos, pode ser sintética, gerada por um computador) e a saída é uma imagem digitalizada. Uma imagem normalmente é gerada pela combinação de uma fonte de iluminação e a reflexão, ou absorção, dessa fonte pelos objetos em cena da imagem que está sendo formada. As fontes de iluminação podem ser eletromagnéticas (raio X, ondas de rádio, luz e infravermelho), acústicas (ultrassom) ou sintéticas (geradas por um computador). Os objetos podem ser dos mais variados tipos, como: objetos do cotidiano, moléculas, órgãos ou até formações rochosas subterrâneas. Um sensor é utilizado para capturar a energia de iluminação e converter em uma imagem digital. O realce de imagens é um processo para manipular as imagens a fim de torná-las mais adequadas do que a imagem original para determinada aplicação. É importante mencionar que as técnicas de realce têm uma estreita relação com a aplicação, pois cada aplicação tem objetos de interesse bem específicos. Por exemplo, um método para realçar radiografias pode não ser o mais adequado para realçar elementos de uma imagem de satélite gerada por infravermelho. Sendo assim, devemos utilizar um método de realce de acordo com a aplicação. Além disso, normalmente é utilizada uma validação humana para verificar se a imagem ficou boa, o que introduz certa subjetividade. A restauração de imagens é um processo que procura recuperar uma imagem corrompida com base em um conhecimento a priori do fenômeno de degradação, quepode ser formalmente definido por meio de uma função. De modo geral, a restauração lida com melhoria visual de uma imagem. Embora a restauração também lide com a melhoria da imagem, ela é distinta do realce. Note que, no realce, a melhoria da imagem tem um caráter subjetivo, enquanto a restauração é objetiva, pois é baseada em métodos matemáticos ou probabilísticos. E-Book - Apostila 7 - 37 O processamento de imagens coloridas ganhou importância devido à utilização de imagens coloridas na internet. O uso de cores no processamento de imagens tem duas motivações principais. A cor é um importante descritor de características de um objeto, o que simplifica sua identificação e extração. Na análise manual, em muitas aplicações de processamento, uma imagem colorida é convertida em tons de cinza, fazendo com que sejam perdidas informações sobre as cores. Em relação aos tons de cinza, o ser humano é capaz de discernir uma maior quantidade de tons e intensidade de cores, por isso, a análise manual se torna importante. O processamento de imagens coloridas pode ser classificado em duas áreas: 1. processamento de imagens coloridas; 2. pseudocores. Na primeira área, as imagens são adquiridas de um sensor de cores reais, como uma TV ou um digitalizador colorido. O processamento de pseudocores consiste em atribuir uma cor a uma intensidade monocromática específica ou a uma faixa de valores. Durante um tempo, a maior parte do processamento digital de imagens coloridas era realizada no nível das pseudocores. Entretanto os sensores coloridos e os hardwares para o processamento de imagens se tornaram mais acessíveis nos últimos anos devido ao avanço da tecnologia e da produção em larga escala. Isso possibilitou o desenvolvimento de técnicas de processamento de imagens para uma grande variedade de aplicações, como a indústria gráfica, a visualização e a internet. As wavelets são uma abordagem de processamento de sinais que constituem os fundamentos da representação de imagens em vários níveis de resolução. Isso permite observar características que poderiam ficar desapercebidas em outras resoluções. A compressão é uma técnica que tem o objetivo de reduzir a quantidade de dados necessários para representar uma imagem, sem degradar sua qualidade. As técnicas de compressão são bastante úteis para armazenar e, principalmente, para transmitir imagens na internet. O processamento morfológico é uma técnica capaz de extrair componentes das imagens que são úteis na representação e na descrição da forma de uma região. As regiões podem ser fronteiras, fecho convexo (a menor região que contém um conjunto de pontos) e outras. As técnicas de processamento morfológico podem ser usadas tanto no pré quanto no pós-processamento. No pré-processamento, nós podemos utilizar a técnica de afinamento (thinning) para remover pixels redundantes com a finalidade de obter uma imagem simplificada. E no pós- processamento, podemos remover (poda ou pruning) objetos indesejados da imagem. E-Book - Apostila 8 - 37 As técnicas de segmentação dividem uma imagem em partes ou objetos que a compõem. Normalmente, as técnicas de segmentação são utilizadas em problemas em que desejamos identificar objetos. Note que, na segmentação, as técnicas recebem uma imagem como entrada, já a saída dessas técnicas são atributos de uma imagem. As técnicas de segmentação podem ser utilizadas na automatização da inspeção de equipamentos eletrônicos. Nesse contexto, estamos interessados em analisar os componentes eletrônicos e verificar se há alguma anomalia, como a falta de componentes. As técnicas de representação e descrição são utilizadas depois de termos segmentado os pixels de uma imagem em regiões. A finalidade dessas técnicas é representar uma região a partir de suas características externas (fronteira) ou em termos de características internas (pixels que constituem uma região). Além de representar uma região, utilizamos essas técnicas para descrevê-las. Isso pode ser feito por meio da extensão, da orientação e do número de concavidades de uma região. Quando desejamos empregar as técnicas de processamento de imagens, estamos interessados em resolver um problema. Os objetos que desejamos realçar, extrair ou identificar de uma imagem representam a base de conhecimento de um problema. Esse conhecimento pode ser simples, como detalhamento de uma região onde desejamos localizar um objeto específico, ou complexo, por exemplo, uma lista de todos os defeitos possíveis de fabricação de uma placa controladora. A base de conhecimento interage com as etapas de processamento de imagens digitais para resolver um problema de interesse. Além disso, dependendo do problema, nem todos os módulos são usados. Se estamos interessados em realçar imagens para realizar uma inspeção visual (humana), a restauração de imagens pode não ser usada, por exemplo. Componentes O reconhecimento de objetos é o processo em que atribuímos rótulo (um nome que identifica um objeto, computador, por exemplo) a um objeto a partir dos seus descritores, como comprimento, textura e área. E-Book - Apostila 9 - 37 Nesta seção, iremos falar sobre os componentes utilizados no processamento de imagens digitais. De modo geral, um sistema de processamento de imagens utiliza um computador conectado a monitores de imagens, sensores, um hardware e softwares para processamento de imagens e usa um sistema de armazenamento e registro. Na figura a seguir, temos uma representação desse sistema. Um sistema de processamento de imagens pode ser composto por: sensores de imagens; hardware e software para processamento de imagens; um computador; um sistema de registro e de armazenamento de imagens; monitores. Note que o sistema recebe como entrada uma imagem do domínio do problema que é processada, nesta ordem, pelos sensores, pelo hardware especializado e por um computador. Depois a imagem pode ser usada em monitores, sistema de armazenamento e de registro e em softwares de processamento de imagens. A seguir, iremos falar sobre os componentes desse sistema. E-Book - Apostila 10 - 37 FIGURA 1 - Componentes de um sistema de processamento de imagens Fonte: GONZALEZ; WOODS, 2010, p. 18. Os sensores de imagens envolvem dois componentes para aquisição de uma imagem digital. Primeiramente, um dispositivo físico sensível à energia irradiada pelo objeto que desejamos capturar. Segundo, um digitalizador que converte a saída do dispositivo físico em dados digitais. Um exemplo disso seria uma filmadora digital, onde a saída elétrica (produzida pela luz) é digitalizada. O hardware especializado contém um digitalizador e também é capaz de realizar algum processamento. Por exemplo, realizar o cálculo da média de uma imagem com a finalidade de reduzir ruídos enquanto digitaliza imagens de vídeos em 30 quadros por segundo. Esse tipo de hardware também é conhecido como sistema d e front-end. O computador pode ser tanto de uso geral quanto um supercomputador. Em um sistema de processamento de imagens de uso geral é suficiente um computador com um poder de processamento razoável. No entanto devido a algumas aplicações, é necessário ter um computador com um bom poder de processamento, com placas aceleradoras (GPU, por exemplo) e afins. E-Book - Apostila 11 - 37 Um software de processamento de imagens inclui diversos módulos que realizam funções específicas. Dependendo do software, é possível que o usuário utilize os módulos para escrever programas, como o OpenCV e C++. O armazenamento éum componente bastante importante em aplicações de processamento de imagens, devido ao tamanho e à quantidade de imagens que devem ser gerenciadas. Em aplicações de processamento de imagens, há basicamente três cenários onde o armazenamento é usado. (Clique no mais das sanfonas abaixo para conhecer suas características): Acesso de curto prazo usado no processamento de imagens Utiliza-se a memória principal ou placas de vídeo especializadas, conhecidas c omo frame buffers. Esse tipo de placa permite que seja feito zoom instantâneo, deslocamento vertical (scroll) e deslocamento horizontal (pan). Acesso rápido e on-line de imagens Normalmente, são usados discos magnéticos ou mídias óticas, devido ao frequente acesso às imagens. Acesso de baixa frequência Utiliza-se fitas magnéticas e discos óticos, pois nesse contexto, desejamos armazenar uma grande quantidade de imagens. E-Book - Apostila 12 - 37 Os monitores de imagens, em sua grande maioria, são monitores de TVs em cores, controlados por placas de vídeo. Boa parte das placas de vídeo comercializadas são o suficiente para visualizar as imagens; em alguns casos, como na visualização 3D, é necessária uma placa especializada. Os sistemas de registro são meios de reproduzir imagens que incluem filmes fotográficos, impressoras (térmica, a jato de tinta e a laser) e mídias digitais. A rede de comunicação é a rede onde são transmitidas as imagens entre os componentes de um sistema de processamento de imagens. De modo geral, a preocupação da rede de comunicação é a largura de banda para a transferência de imagens que tem melhorado devido aos avanços tecnológicos em redes de computadores. Fundamentos Nesta seção, nós iremos apresentar alguns conceitos fundamentais do processamento de imagens. (Clique no (+) da sanfona para interagir com o conteúdo). Uma imagem pode ser vista como uma função bidimensional f (x, y), onde: x e y são as coordenadas espaciais (plano); a função f no ponto (x, y) representa a intensidade ou o nível de cinza naquela coordenada. Quando os valores da intensidade de f são quantidades finitas e discretas (valores sem vírgula), chamamos de imagem digital. O campo do processamento digital de imagens se refere ao processamento de imagens digitais por um computador. Note que uma imagem digital é composta de um número finito de elementos, cada um com localização e valor específicos. Esses elementos são chamados de elementos pictóricos, elementos de imagem, pels ou pixels. Pixel é o termo mais utilizado para representar os elementos de uma imagem digital. A aquisição de imagem por um sensor envolve a transformação dos sinais obtidos para o formato digital. Para realizar esse processo, é feita a amostragem e a quantização. E-Book - Apostila 13 - 37 Uma imagem obtida do meio físico é contínua (valores reais, com vírgula), pois os valores das coordenadas, que representam os pontos, e da intensidade são contínuos. Nesse tipo de imagem, o domínio espacial é uma seção do plano real que se expande pelas coordenadas de uma imagem, onde x e y são chamadas de variáveis espaciais e (x, y) de coordenadas espaciais. Para que possamos digitalizar uma imagem, nós devemos fazer a digitalização dos valores das coordenadas e da amplitude de uma imagem contínua. O processo de digitalizar os valores das coordenadas é chamado de amostragem. E o processo de digitalizar os valores de amplitude é chamado de quantização. Considere que digitalizamos uma imagem contínua de M linhas e N colunas. A representação da imagem digitalizada é uma matriz de dimensões M x N, de modo que a célula dessa matriz, f (x, y), expressa no nível de cinza do pixel (x, y), onde 0 ≤ x ≤ M -1 e 0 ≤ y ≤ N - 1, como mostrado a seguir. O valor de f (x, y) varia de 0 a L -1, onde L expressa o maior valor do nível de cinza. Normalmente, L = 256 e, dessa forma, o valor de f (x, y) varia de 0 a 255. A representação matricial é bastante utilizada em algoritmos de processamento de imagens. U m pixel p na coordenada (x, y) tem quatro vizinhos, dois horizontais e dois verticais, cujas coordenadas são dadas por: E-Book - Apostila 14 - 37 Esses pontos formam uma vizinhança, chamada de vizinhança-4, denotada por N(p). O pixel p ainda tem quatro vizinhos diagonais, cujas coordenadas são: A união desse conjunto com a vizinhança-4 é chamada de vizinhança-8 de p. Note que, se p está na borda, então p não tem todos os vizinhos. Transformações de intensidade As transformações de intensidade são operações que tratam os pixels de forma individual (diretamente no pixel), para fazer a manipulação de contraste e a limiarização (separar grupos de cinza) de uma imagem. As transformações de intensidade são consideradas as técnicas mais simples de processamento de imagens. Uma transformação de intensidade pode ser definida como: E-Book - Apostila 15 - 37 O n d e e representam, respectivamente, os valores do nível de cinza (intensidade) de um pixel (x, y) antes e depois de uma transformação de intensidade . Uma transformação é aplicada em cada pixel de uma imagem digital. A seguir, veremos algumas transformações de realce. Negativo de imagem O negativo de uma imagem, com níveis de intensidade na faixa [0, L – 1], é obtido utilizando a transformação de negativo dada pela seguinte expressão: Lembrando que L expressa o valor máximo no nível de cinza. Se L = 256 e a intensidade em um pixel (x, y) é 100 (r = 100 = f(x,y)), então, temos que E-Book - Apostila 16 - 37 Dessa forma, após aplicarmos a transformação de negativo, o pixel (x, y) tem nível de cinza igual a 155. Note que a intensidade do pixel foi invertida, pois os valores de r e s são complementares, e a soma deles é igual a L - 1. Sendo assim, a transformação de negativo é análoga ao negativo de uma fotografia. A transformação de negativo é adequada para realçar detalhes brancos ou cinzas em regiões escuras de uma imagem. Na Figura 3, temos um exemplo onde esse tipo de transformação foi utilizado. FIGURA 1 - Negativo de uma imagem Fonte: GONZALEZ; WOODS, 2010, p. 70. Note que, na imagem, a intensidade (níveis de cinza) de um pixel foi invertida. Ou seja, após a aplicação do negativo de imagem, os pixels de cor branca ficaram pretos e vice-versa. Dessa forma, a aplicação desse filtro foi capaz de realçar os detalhes brancos em regiões escuras da imagem. E-Book - Apostila 17 - 37 Transformação logarítmica A transformação logarítmica é usada para expandir os valores de pixels mais escuros em uma imagem ao mesmo tempo em que comprimimos os valores de nível mais alto. A forma dessa transformação é dada pela seguinte expressão: onde c é uma constante e consideramos um r maior igual a 0. Na figura a seguir, temos um exemplo que mostra a aplicação da transformação logarítmica. FIGURA 1 - Aplicação da transformação logarítmica no espectro de Fourier Fonte: GONZALEZ; WOODS, 2010, p. 72. Transformações de potência (gama) As transformações de potência têm a seguinte forma básica: E-Book - Apostila 18 - 37 onde c e γ são constantes positivas. Por convenção, o expoente na equação da transformação de potência é chamado de gama. Esse tipo de transformação é utilizado para corrigir erros oriundos dos processos de aquisição de imagens; esse processo de correção é chamado de correção gama. As transformações de potência podem ser vistas como técnicas de pré-processamento. Filtragem espacial A filtragem espacial lida com a realização de operações, como o realce de imagens, trabalhando na vizinhança de cada pixel de uma imagem. O termofiltro se refere ao processamento de frequências. Isso significa que podemos utilizar um filtro para aceitar, ou rejeitar, determinados componentes de frequência. Um filtro que aceita apenas baixas frequências é conhecido como passa-baixa, cujo efeito é borrar (suavizar) uma imagem. É possível obter o mesmo efeito de um filtro passa- baixa usando filtros espaciais (máscaras). A motivação de usar filtros espaciais se deve ao fato de serem mais versáteis, pois podem ser utilizados em filtragem não linear. Um filtro espacial consiste em uma vizinhança (um retângulo, por exemplo) e de uma operação predefinida, realizada nos pixels da imagem incluídos na vizinhança. O processo de filtragem cria um novo p i x e l com coordenadas iguais às coordenadas do centro da vizinhança, cujo valor é o resultado da operação de filtragem. Uma imagem processada (filtrada) é gerada à medida que o centro do filtro percorre cada pixel na imagem de entrada. Se a operação realizada sobre os pixels da imagem for linear, o filtro é chamado de filtro espacial linear. Caso contrário, o filtro é não linear. O filtro espacial linear de uma imagem de dimensões M x N com um filtro de dimensões m x n é dado pela seguinte expressão: E-Book - Apostila 19 - 37 onde: g (x, y) é o resultado da aplicação do filtro no pixel (x, y); w (s, t) é um coeficiente do filtro (um número real); m e n são inteiros que definem a dimensão da máscara, de modo que m = 2a +1 e n = 2b +1, onde a e b são inteiros. Esse filtro é aplicado em todos os pixels da imagem. Na Figura 5, seguinte, temos um exemplo de um filtro não linear com uma máscara de dimensão 3 x 3, nesse caso, os valores de a e b são 1. Lembrando que f (x, y) expressa o nível de cinza do pixel (x, y) e w (0, 0), o valor do coeficiente do filtro do pixel central da máscara, ambos os conceitos são estendidos para a vizinhança do pixel. A operação da máscara computa uma operação predefinida na vizinhança do pixel (x, y), considerando os coeficientes da máscara, e atribui o valor dessa operação a f (x, y). E-Book - Apostila 20 - 37 FIGURA 1 - Funcionamento de um filtro não linear de dimensão 3 x 3 Fonte: GONZALEZ; WOODS, 2010, p. 95. A correlação é o processo de mover uma máscara pela imagem e calcular a soma dos produtos para cada posição da imagem. Também podemos usar o conceito de convolução para a mesma finalidade. Filtros de suavização Os filtros de suavização são utilizados para reduzir ruídos ou borrar partes de uma imagem. O borramento é aplicado no pré-processamento com a finalidade de remover pequenos detalhes de uma imagem antes da extração de objetos. E a redução de ruídos pode ser feita pelo borramento. A seguir, falaremos sobre alguns filtros de suavização. Clique nas caixas em vermelho e confira. E-Book - Apostila 21 - 37 Recurso Externo Recurso é melhor visualizado no formato interativo As derivadas são utilizadas porque a diferenciação de uma imagem realça as bordas e outras descontinuidades (ruído, degrau e rampa) e atenua as áreas com intensidades de variação mais suave A seguir, mostramos um pouco mais sobre as derivadas e suas condições. (Clique nas setas para avançar ou retornar o conteúdo) A derivada de uma função digital pode ser definida em termos de diferenças, desde que satisfaça as seguintes condições: 1. seja zero em áreas de intensidade constante; 2. seja diferente de zero no início de um degrau ou rampa de intensidade; 3. seja diferente de zero ao longo das rampas. De forma análoga, uma definição da derivada de segunda ordem deve satisfazer as seguintes condições: 1. ser zero em áreas constantes; 2. ser diferente de zero no início e no final de um degrau ou rampa de intensidade; 3. ser zero ao longo de rampas de inclinação constante. Nós vimos algumas propriedades das derivadas, de primeira e segunda ordem, no contexto de processamento de imagens digitais. Demos destaque a essas propriedades porque elas servem como base para definirmos filtros de aguçamento. A seguir, mostraremos como podemos definir as derivadas a partir de diferenças. Definimos a primeira e a segunda derivada de uma função unidimensional como: E-Book - Apostila 22 - 37 Nas imagens digitas, as bordas podem ser consideradas transições de intensidade parecidas com rampas, devido à alteração de intensidade. Na derivada de primeira ordem, como a derivada é diferente de zero ao longo de uma rampa, as bordas ficam espessas na imagem resultante. Assim, a derivada de primeira ordem é utilizada em extração de bordas. Na segunda derivada, as mudanças no nível de cinza produzem uma resposta dupla, com espessura de um pixel separada por zeros. Isso faz com que a derivada de segunda ordem realce mais os detalhes finos de uma imagem do que a derivada de primeira ordem. Desse modo, a derivada de segunda ordem é utilizada em aplicações que desejam realçar os detalhes finos. Restauração de imagens Os ruídos em uma imagem digital podem ser introduzidos no momento de aquisição ou transmissão dessa imagem. A qualidade dos sensores e as condições de ambiente (iluminação, por exemplo) podem introduzir ruídos, interferindo na qualidade da imagem adquirida. Na transmissão de uma imagem pela internet, o canal de comunicação pode alterar os bits de uma imagem devido à qualidade desse canal, que pode ser prejudicada por fatores como interferência, baixa qualidade do cabeamento e outros. A restauração consiste em técnicas de processamento de imagem com a finalidade de recuperar uma imagem corrompida baseada em um conhecimento a priori do fenômeno de degradação. Sendo assim, as técnicas de restauração dependem da definição da degradação e do que é considerado uma boa imagem para aplicar o processo inverso e recuperar a imagem original. Para complementar mais essa temática sobre restauração de imagem, veja o vídeo a seguir: Recurso Externo E-Book - Apostila 23 - 37 Recurso é melhor visualizado no formato interativo Nós vimos que os filtros de restauração de imagens são baseados na média ou em uma medida estatística. Note que essas medidas afetam o resultado final de um filtro. Assim, devemos utilizar uma medida que melhor se adeque para tratar determinado ruído. Por exemplo, os filtros de mediana são adequados para tratar ruídos aleatórios. E-Book - Apostila 24 - 37 REFLITA Vimos algumas técnicas de restauração e reconstrução de imagens. É interessante observar como a média, a mediana, o máximo e o mínimo interferem no resultado final do filtro. Além disso, vimos algo similar quando falamos sobre filtros de suavização. Assim, é importante analisar os resultados obtidos pelos modelos que utilizamos nos filtros. Vimos, também, que a matemática fornece boas ferramentas para o processamento de imagens digitais, seja na modelagem de alguns fenômenos, como o ruído (que pode ser caracterizado por funções de densidade de probabilidade), seja na elaboração de filtros, como a média (aritmética e geométrica), a mediana e outros. Em todo caso, é importante verificar se a ferramenta utilizada se adequa para o problema de interesse. Por exemplo, os filtros de média podem ser interessantes para suavização de imagens, mas têm o efeito indesejado de borrar a imagem. E-Book - Apostila 25 - 37 Nesta unidade, vimos os fundamentos do processamento de imagens digitais e, ainda, algumas aplicações dessa área de conhecimento. Você pode aprofundar seus conhecimentos aprender alguns aspectos sobre a formação, a digitalização de imagens e outras questões. SAIBA MAIS No link a seguir, temos um artigo que faz um panorama sobre o processamento de imagens. Recomendamos a leitura das páginas 1 a 9 (Seções 1 e 2) e da 30 (Seção 5).Saiba mais, acessando: http://www.dsc.ufcg.edu.br/~hmg/disciplinas/graduacao/vc-2016.2/Rita- Tutorial-PDI.pdf ou no PDF abaixo. No artigo, foi apresentada uma visão geral da área de processamento de imagens. Por ser uma área muito ampla, não foram abordados todos os tópicos relevantes, porém detalhamos o suficiente sobre as etapas do processamento de imagens, da aquisição à classificação. Além disso, no artigo, é apresentada uma série de referências para se aprofundar em segmentação, extração de características e classificação e outras questões. O realce de imagens é um processo que manipula uma imagem com a finalidade de torná-la mais adequada para uma aplicação específica. Nós vimos métodos de realce de imagens de forma isolada, porém eles podem ser combinados para realizar tarefas mais complexas. A seguir, propomos a leitura de um artigo que trata da combinação das técnicas de realce. http://www.dsc.ufcg.edu.br/~hmg/disciplinas/graduacao/vc-2016.2/Rita-Tutorial-PDI.pdf E-Book - Apostila 26 - 37 DICA Recomendamos a leitura do artigo a seguir, entre as páginas 1 a 3, sobre a combinação de técnicas de realce. O material está disponível no link: https://projetos.extras.ufg.br/conpeex/2006/porta_ arquivos/pibic/004311-PriscilaCarlaMachado.pdf No arquivo, vimos como a combinação de técnicas de processamento de imagens pode ser utilizada para obter um realce com mais detalhes visuais. Note que, na aplicação abordada, não seria possível obter o realce desejado apenas com uma técnica. Dessa forma, em algumas aplicações, é necessário combinarmos mais de uma técnica para obter a melhora desejada. Por exemplo, nós podemos combinar técnicas de realce para aumentarmos a nitidez e salientarmos detalhes de uma imagem. Considerações finais https://projetos.extras.ufg.br/conpeex/2006/porta_arquivos/pibic/004311-PriscilaCarlaMachado.pdf E-Book - Apostila 27 - 37 Nesta unidade, você teve a oportunidade de: conhecer o surgimento da área de processamento de imagens; aprender algumas aplicações práticas do processamento de imagens; ser apresentado aos componentes e aos fundamentos do processamento de imagens; aprender sobre transformações de intensidade e filtros de suavização e aguçamento; conhecer algumas técnicas de restauração de imagens. Vimos que o processamento de imagens surgiu com a motivação de transferir imagens entre duas cidades. Além disso, o desenvolvimento da área tem uma estreita relação com a evolução do poder de processamento dos computadores. Isso permitiu o desenvolvimento de técnicas e de diversas aplicações práticas. Mostramos um exemplo disso na exploração espacial. Quando falamos sobre as aplicações práticas, vimos vários métodos de aquisição de imagens. Esses métodos podem formam imagens a partir do espectro eletromagnético (luz, infravermelho, ondas de rádio e outros), acústico e sintético (formado por um computador). Além disso, falamos um pouco sobre o processamento de imagens na saúde, na geologia, na indústria e no monitoramento. Ainda nesta unidade, definimos alguns conceitos básicos de processamento de imagens digitas. Mostramos que uma imagem digital é representada por uma matriz de pixels e que cada pixel tem um nível de cinza ou intensidade e conceitos de vizinhança. Em relação às técnicas, falamos sobre transformações de intensidade e como podem ser usadas para realçar a imagem. Também apresentamos os filtros de suavização e de aguçamento. Depois, falamos sobre técnicas de restauração de imagens. Mostramos como o problema de restauração e reconstrução de imagens pode ser modelado e apresentamos alguns filtros usados para essa finalidade. E-Book - Apostila 28 - 37 Agora que finalizamos esse conteúdo, vamos testar seus conhecimentos com o quiz a seguir. QUIZ Leia o trecho a seguir. Uma imagem é gerada por uma fonte de energia, a irradiação dessa energia por um objeto e um dispositivo que seja capaz de capturar essa energia. Uma forma bastante conhecida de gerar uma imagem é por meio da luz, mas ela também pode ser gerada por infravermelho, acústica e outros. Assinale a alternativa correta sobre a aquisição de uma imagem. Os raios X são utilizados apenas na indústria.a E-Book - Apostila 29 - 37 Resposta Incorreta: A resposta está incorreta, pois os raios X são amplamente utilizados em diagnósticos médicos. É possível gerar imagens por computador. Um exemplo disso são as imagens geradas por fractais. As imagens de ressonância magnética são geradas por acústica. Imagens em formato infravermelho são utilizadas na inspeção automatizada de produtos. Resposta Correta: A resposta está correta, pois a banda visível, juntamente com o infravermelho, é usada para gerar imagens. Resposta Incorreta: A resposta está incorreta, pois os raios X são amplamente utilizados em diagnósticos médicos. É possível gerar imagens por computador. Um exemplo disso são as imagens geradas por fractais. As imagens de ressonância magnética são geradas por acústica. Imagens em formato infravermelho são utilizadas na inspeção automatizada de produtos. Normalmente, o infravermelho é utilizado junto à banda visível para formar uma imagem.b As imagens só podem ser geradas por sinais físicos, não existe imagem sintética.c Uma imagem gerada por ressonância magnética é E-Book - Apostila 30 - 37 Resposta Incorreta: A resposta está incorreta, pois os raios X são amplamente utilizados em diagnósticos médicos. É possível gerar imagens por computador. Um exemplo disso são as imagens geradas por fractais. As imagens de ressonância magnética são geradas por acústica. Imagens em formato infravermelho são utilizadas na inspeção automatizada de produtos. Resposta Incorreta: A resposta está incorreta, pois os raios X são amplamente utilizados em diagnósticos médicos. É possível gerar imagens por computador. Um exemplo disso são as imagens geradas por fractais. As imagens de ressonância magnética são geradas por acústica. Imagens em formato infravermelho são utilizadas na inspeção automatizada de produtos. Leia o trecho a seguir. um exemplo de imagem sintética.d Não é possível utilizar as imagens formadas por infravermelho na indústria.e E-Book - Apostila 31 - 37 A aquisição de uma imagem digital envolve alguns dispositivos. Ou seja, é necessário ter dispositivos para capturar a imagem, realizar algum processamento e, também, a armazenar. Assinale a alternativa correta sobre os componentes de um sistema de processamento de imagens digitais. Resposta Incorreta: A resposta está incorreta, pois os sensores são formados por um dispositivo físico sensível à energia irradiada pelo objeto e um digitalizador. As imagens podem ser registradas em impressoras e mídias digitais. Há aplicações on-line e arquivamentos de imagens que exigem discos rígidos ou fitas magnéticas. A largura da banda ainda é um problema a ser considerado. Os sensores de imagens contêm apenas um elemento, que é o digitalizador.a Os sistemas de registro de imagens são apenas fotográficos.b E-Book - Apostila 32 - 37 Resposta Incorreta: A resposta está incorreta, pois os sensores são formados por um dispositivo físico sensível à energia irradiada pelo objeto e um digitalizador. As imagens podem ser registradas em impressoras e mídias digitais. Há aplicações on-line e arquivamentos de imagens que exigem discos rígidos ou fitas magnéticas. A largura da banda ainda é um problema a ser considerado. Resposta Correta: A resposta está correta, pois a média da imagem pode ser calculada enquanto ela é digitalizada. Resposta Incorreta: A resposta está incorreta, pois os sensores são formados por um dispositivo físico sensível à energia irradiada pelo objeto e um digitalizador. As imagens podem ser registradas em impressoras e mídias digitais. Há aplicações on-line e arquivamentos de imagens que exigem discos rígidosou fitas magnéticas. A largura da banda ainda é um problema a ser considerado. O hardware especializado em processamento de imagens realiza um processamento na imagem enquanto ela é digitalizada. c Só devemos nos preocupar com o armazenamento de imagens no curto prazo.d E-Book - Apostila 33 - 37 Resposta Incorreta: A resposta está incorreta, pois os sensores são formados por um dispositivo físico sensível à energia irradiada pelo objeto e um digitalizador. As imagens podem ser registradas em impressoras e mídias digitais. Há aplicações on-line e arquivamentos de imagens que exigem discos rígidos ou fitas magnéticas. A largura da banda ainda é um problema a ser considerado. Leia o trecho a seguir. A transformação de intensidade é uma técnica de processamento de imagem que trabalha diretamente em um pixel. Normalmente, esse tipo de técnica é aplicado no realce de imagens. Assinale a alternativa correta sobre as técnicas de transformação de intensidade. Na rede de comunicação, nós não devemos nos preocupar com a largura da banda.e O negativo de imagem é utilizado para realçar os detalhes em branco ou cinza de uma região escura da imagem. a E-Book - Apostila 34 - 37 Resposta Correta: A resposta está correta, pois o negativo de imagem reverte a intensidade dos pixels, fazendo com que os detalhes das regiões escuras de uma imagem sejam realçados. Resposta Incorreta: A resposta está incorreta, pois a transformação do negativo de imagem é aplicada apenas em um pixel, enquanto os filtros espaciais aplicam uma operação na vizinhança de um pixel. E as bordas apresentam uma alteração abrupta de intensidade. Isso faz com que a média seja alterada, fazendo com que as bordas fiquem borradas. Existem filtros baseados na mediana, no máximo e no mínimo. A transformação do negativo de imagem é aplicada à vizinhança de um pixel.b Os filtros espaciais são aplicados individualmente em um pixel, a sua vizinhança não é considerada.c E-Book - Apostila 35 - 37 Resposta Incorreta: A resposta está incorreta, pois a transformação do negativo de imagem é aplicada apenas em um pixel, enquanto os filtros espaciais aplicam uma operação na vizinhança de um pixel. E as bordas apresentam uma alteração abrupta de intensidade. Isso faz com que a média seja alterada, fazendo com que as bordas fiquem borradas. Existem filtros baseados na mediana, no máximo e no mínimo. Resposta Incorreta: A resposta está incorreta, pois a transformação do negativo de imagem é aplicada apenas em um pixel, enquanto os filtros espaciais aplicam uma operação na vizinhança de um pixel. E as bordas apresentam uma alteração abrupta de intensidade. Isso faz com que a média seja alterada, fazendo com que as bordas fiquem borradas. Existem filtros baseados na mediana, no máximo e no mínimo. O filtro linear de suavização (filtros de média) não tem o efeito indesejado de borrar as bordas.d Não é possível utilizar medidas estatísticas (mediana, por exemplo) para definir um filtro.e E-Book - Apostila 36 - 37 Resposta Incorreta: A resposta está incorreta, pois a transformação do negativo de imagem é aplicada apenas em um pixel, enquanto os filtros espaciais aplicam uma operação na vizinhança de um pixel. E as bordas apresentam uma alteração abrupta de intensidade. Isso faz com que a média seja alterada, fazendo com que as bordas fiquem borradas. Existem filtros baseados na mediana, no máximo e no mínimo. Referências AMMERAAL, L.; ZHANG, K. Computação Gráfica para Programadores Java. 2. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2008. GALLOTII, G. M. A. Sistemas Multimídia. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2017. GILAT, A. MATLAB com Aplicações em Engenharia. 4. ed. Porto Alegre: Bookman, 2012. GODOY, A. A. G.; ALONGE, D. B. Desenho e projeto auxiliado por computador. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2015. GONZALEZ, R. C.; WOODS, R. E. Processamento Digital de Imagens. 3. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010. HANSELMAN, D.; LITTLEFIELD, B. MATLAB 6: curso completo. São Paulo: Prentice Hall, 2013. E-Book - Apostila 37 - 37 MACHADO, P. C.; STOPPA, M. H. Técnicas de realce de imagens digitais no domínio espacial. In: CONGRESSO DE PESQUISA, ENSINO E EXTENSÃO DA UFG - CONPEEX, 3., 2006, Goiânia. Anais eletrônicos [...]. 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