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Ecossistemas terrestres III

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Unidade III
Unidade III
7 FITOGEOGRAFIA BRASILEIRA: OS DOMÍNIOS BRASILEIROS
O Brasil é um país com dimensões continentais. Sua área é de cerca de 8,5 milhões de quilômetros 
quadrados, espalhados por latitudes baixas e médias, o que permite a ocorrência de muitos climas 
diferentes (ROSS, 2003). Longitudinalmente, também apresenta grande distribuição. Seu litoral, 
com mais de 8 mil quilômetros de comprimento, permite a interação do oceano com seus biomas. 
A partir de agora será examinada a representatividade dos grandes ecossistemas terrestres em 
nosso território.
7.1 Definindo os domínios e biomas brasileiros
A vastidão de nosso país permite o reconhecimento de grandes espaços geográficos nos quais 
predominam características fitogeográficas (distribuição da vegetação) e morfoclimáticas (relação entre 
relevo e clima), os chamados domínios. O geógrafo Aziz Nassib Ab’Saber elaborou uma classificação dos 
domínios morfoclimáticos e fitogeográficos brasileiros (COUTINHO, 2002):
• domínio amazônico;
• domínio da Mata Atlântica;
• domínio das caatingas;
• domínio dos cerrados;
• domínio das araucárias;
• domínio das pradarias do sul.
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ECOSSISTEMAS TERRESTRES
I. Amazônico 
II. Cerrado
III. Mares de 
morros
IV. Caatinga
V. Araucária
Faixas de 
transição
VI. Pradarias
Terras baixas com 
florestas equatoriais
Chapadões tropicais 
interiores com cerrados e 
florestas-galerias
Áreas mamelonares 
tropical-atlânticas florestadas
Depressões intermontanas 
e interplanáticas semiáridas
Planaltos subtropicais 
com araucárias
Não diferenciadas
Coxilhas subtropicais 
com pradarias mistas
Domínios morfoclimáticos brasileiros
Figura 58 – Classificação dos domínios brasileiros segundo Aziz Nassib Ab’Saber
 Lembrete
Aziz Nassib Ab’Saber, apesar do nome, era brasileiro; foi um geógrafo 
reconhecido internacionalmente pelas suas contribuições ao conhecimento 
dos ecossistemas brasileiros.
 Saiba mais
Quer saber mais sobre os ecossistemas brasileiros? Então leia a 
obra-prima:
AB’SABER, A. N. Ecossistemas do Brasil. São Paulo: Metalivros, 2006.
Cada um desses domínios ocupa muitos quilômetros de extensão e corresponde a diversas regiões 
naturais com diferentes graus de composição topográfica (relevo), florística e faunística. Fica evidente, 
pela classificação (Figura 58), que cada domínio apresenta uma área homogênea central, denominada 
área nuclear ou core. Adicionalmente, entre as áreas nucleares de domínios que estão lado a lado, 
existe uma área de transição com características mistas. São os chamados ecótonos.
Uma vez que os ecótonos representam áreas de transição e de contato entre duas áreas nucleares, 
isso afeta os componentes da vegetação, os tipos de solo e sua forma de distribuição. Dessa maneira, 
pode-se considerar que possuem maior instabilidade, em razão de variações em suas condições 
ecológicas, e algumas espécies, principalmente da flora, passam a dominar a paisagem.
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Unidade III
Vale a pena mencionar que existem outras classificações disponíveis em livros e outros materiais 
educativos, como a do IBGE apresentada a seguir, e muitas delas utilizam o conceito bioma, em vez de 
domínio. Note, também, que não há uma diferença significativa entre o esquema apresentado na Figura 
59 e a proposta de classificação em domínios (Figura 58).
Biomas
-90
8º 8º
NB NB
NA NA
SA SA
SB SB
SC SC
SD SD
SE SE
SF SF
SG SG
SH SH
4º 4º
0º 0º
-4º -4º
-8º -8º
-12º -12º
-16º -16º
-20º -20º
-24º -24º
-28º -28º
-32º -32º
-90
-84
-84
16
16
17
17
18
18
19
19
20
20
21
21
22
22
23
23
24
24
25
25
26
26
-78
-78
-72
-72
-66
-66
-60
-60
-54
-54
-48
-48
-42
-42
-36
-36
-30
-30
-24
-24
Oceano Pacífico
Oc
ea
no
 A
tlâ
nt
ico
Colômbia
Bolívia
Argentina
Paraguai
Venezuela
Guiana G
ui
an
a 
 
Fr
an
ce
sa
Surinam
e
Peru
Equador
Amazônia
Cerrado
Mata Atlântica
Pantanal
Caatinga
Pampa
Figura 59 – Classificação dos biomas brasileiros segundo o Ministério do Meio Ambiente
Há, inclusive, representações que incluem os biomas e seus ecótonos (por exemplo, mata de cocais, 
mangues, restingas, mata de araucárias), com denominações e posições diferentes daquelas apresentadas 
por Aziz Nassib Ab’Saber (COUTINHO, 2002).
A seguir, serão descritas as variedades fitogeográficas brasileiras conforme a classificação de Ab’Saber, 
utilizando a divisão em domínios.
7.2 Domínio de Floresta Amazônica
Este é um dos dois legítimos representantes das florestas tropicais pluviais em território brasileiro. 
Em sua porção norte, é atravessado pela Linha do Equador, o que contribui para não deixar dúvidas 
sobre as condições climáticas reinantes.
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ECOSSISTEMAS TERRESTRES
Possui um aspecto geográfico interessante, que é o fato de não estar restrito ao território brasileiro, 
estando presente também nos vizinhos Guianas, Suriname, Venezuela, Colômbia, Equador, Peru e Bolívia. 
Contudo, de todo esse domínio, 60% estão em território brasileiro.
N
S
W EOceano Atlântico
Venezuela
Colômbia
Bolívia
Chile
Bioma Amazônia
Países da América do Sul
Estados da Amazônia Legal
Equador
Peru
Roraima
Amapá
ParáAmazonas
Acre
Rondônia
Mato Grosso
Tocantins
Maranhão
0 400 800
km
Figura 60 – Distribuição total do domínio Amazônico (área verde) e da Amazônia legal
Em razão dessa particularidade, houve o estabelecimento da chamada Amazônia Legal pelas 
autoridades, a fim de definir a representatividade desse domínio apenas em território brasileiro. Dessa 
forma, a Amazônia Legal é representada pelas seguintes regiões: Amazonas, Pará, Amapá, Acre, Roraima, 
Rondônia, norte de Mato Grosso, noroeste do Maranhão e parte de Tocantins. Com isso, cobre cerca de 
50% do país, constituindo nosso domínio mais expressivo, estendendo-se por aproximadamente 5,5 
milhões de quilômetros quadrados.
A Amazônia Legal teve a sua criação em meados da década de 1950 por meio da Lei nº 1.806, de 
6 de janeiro de 1953. Foram incorporados à Amazônia brasileira os estados do Maranhão, de Goiás e 
de Mato Grosso. Com esse dispositivo legal, a Amazônia brasileira passou a ser chamada de Amazônia 
Legal. Veja a seguir:
Art. 2º. A Amazônia brasileira, para efeito de planejamento econômico e 
execução do plano definido nesta lei, abrange a região compreendida pelos 
Estados do Pará e do Amazonas, pelos territórios federais do Acre, Amapá, 
Guaporé e Rio Branco, e ainda, a parte do Estado de Mato Grosso a norte do 
paralelo 16º, a do Estado de Goiás a norte do paralelo 13º e do Maranhão a 
oeste do meridiano de 44º (BRASIL, 1953).
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Unidade III
Em 1966, houve um reforço na sua definição, pela Lei nº 5.173, a saber:
Art. 2º. A Amazônia, para efeitos desta lei, abrange a região 
compreendida pelos Estados do Acre, Pará e Amazonas, pelos Territórios 
Federais do Amapá, Roraima e Rondônia, e ainda pelas áreas do Estado 
de Mato Grosso a norte do paralelo 16º, do Estado de Goiás a norte 
do paralelo 13º e do Estado do Maranhão a oeste do meridianode 44º 
(BRASIL, 1966).
Mais uma vez, uma revisão, em 1977, pelo artigo 45 da Lei Complementar nº 31, de 11 de outubro 
de 1977, ampliou os limites da Amazônia Legal: “Art. 45. A Amazônia, a que se refere o artigo 2º da Lei 
nº 5.173, de 27 de outubro de 1966, compreenderá também toda a área do Estado do Mato Grosso” 
(BRASIL, 1977).
Quanto ao clima, o domínio de Floresta Amazônica segue o padrão de altas temperaturas, alta 
precipitação e baixa sazonalidade. As características da precipitação ajudam no estabelecimento de uma 
extensa bacia hidrográfica (com mais de 6 milhões de quilômetros), por onde fluem 20% da água doce 
do mundo, indo em direção ao oceano Atlântico. O carro-chefe de toda essa rede é, sem dúvida, o rio 
Amazonas, o maior do mundo em extensão e volume de água.
Figura 61 – Bacia hidrográfica do Amazonas
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ECOSSISTEMAS TERRESTRES
 Observação
Pesquisa realizada em 2007 pelo IBGE em conjunto com outras agências 
de pesquisa descobriu que a nascente do rio Amazonas está localizada no 
sul do Peru, tendo um comprimento de 6.992,06 km, o que o torna o maior 
do mundo (INPE, 2008).
O solo da Amazônia é espesso e pobre em nutrientes, e sua dinâmica é a mesma já descrita para 
outras florestas tropicais, ou seja, tem uma grande oferta de matéria orgânica que sustenta a exuberância 
da floresta, mas também sofre rápida reciclagem, que, associada à lixiviação, impede que tal matéria 
orgânica seja acumulada. Assim, o solo é considerado pobre.
Muitas vezes, quando se observa a Floresta Amazônica de uma maneira geral, tem-se a impressão 
de que ela é bastante homogênea em seu interior. No entanto, com um olhar mais atento, é possível 
identificar algumas diferenças em sua composição. Uma delas diz respeito à proximidade dos rios e ao 
tipo de solo encontrado. Suas características podem ser diferenciadas da seguinte maneira:
• mata de terra firme: presente em regiões mais elevadas, que não sofrem a ação direta dos rios; 
possui vegetação densa e alta.
• mata de várzea: mata inundada periodicamente, cujas espécies vegetais têm de suportar a 
inundação temporária; menor número de espécies que na mata de terra firme;
• mata de igapó: mata menos densa, inundada permanentemente, cujas espécies vegetais possuem 
lenticelas, aberturas no caule para a entrada de gases;
• campinarana: vegetação em areal formada nas margens dos rios e inundada esporadicamente.
m1.500
1.250
1.000
750
500
250
0
Figura 62 – Diferentes aspectos do domínio amazônico
Na Figura 62, é possível também identificar que a aparente homogeneidade da vegetação amazônica 
é quebrada pela presença de manchas ou enclaves de caatinga e/ou cerrado, outros domínios brasileiros 
de características bem diferentes. Essa ocorrência pode ser explicada pelas mudanças climáticas que 
atingiram a região nos últimos milhões de anos.
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Unidade III
 Observação
Nos últimos milhões de anos o domínio amazônico vem sofrendo as 
consequências de alterações climáticas. Alternância entre épocas quentes 
e úmidas com outras frias e secas afetaram a distribuição da vegetação.
A interação de fatores bióticos e abióticos locais permite a sustentação da rica e abundante 
biodiversidade. A floresta densa e fechada abriga inúmeras espécies típicas, tais como 
castanheira-do-pará (Bertholletia excelsa), cacau (Theobroma cacao), cupuaçu (Theobroma 
grandiflorum), açaí (Euterpe oleracea), guaraná (Paullinia cupana), seringueira (Hevea brasiliensis) e 
vitória-régia (Victoria amazonica).
Figura 63 –Vitória-régia, espécie vegetal típica do domínio amazônico
Os dados sobre os animais também impressionam. Estima-se que esse domínio concentre 
aproximadamente 13% das espécies de animais do mundo, embora apenas 10% dessas espécies sejam 
conhecidas.
A importância desse bioma está associada a alguns fatores, tais como:
• a floresta funciona como um grande reservatório de carbono, retirando esse elemento químico da 
atmosfera, onde ele está presente na forma de gases (CO e CO2) que têm contribuído para agravar 
o aquecimento global;
• a realidade de desmatamento pela qual vem passando, o que não apenas destrói a biodiversidade, 
mas também agrava a poluição, por meio da emissão de CO2.
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ECOSSISTEMAS TERRESTRES
Figura 64 – Resultado do desmatamento do 
domínio amazônico: toras de madeira de lei armazenadas 
nas águas dos rios até que sejam processadas
7.3 Domínio de Mata Atlântica
Esse representante brasileiro das florestas tropicais pluviais difere da Floresta Amazônica por estar 
associado a um relevo mais diversificado e por apresentar uma condição climática mais variável.
Sua extensão original (Figura 58) compreendia desde o estado de Santa Catarina até o Rio Grande do 
Norte, além de duas outras ocorrências isoladas, uma na serra Gaúcha e outro no planalto paranaense. 
Contudo, hoje em dia, apresenta apenas 7,5% dessa cobertura original preservada em pequenas 
manchas isoladas. Fato bastante inportante para a riqueza de espécies apresentada é o contato que a 
Mata Atlântica estabelece com outros importantes domínios brasileiros, como o cerrado, a caatinga e 
os pampas.
Sua grande extensão original e a presença de relevo variado (isto é, vales, planaltos, serras) ao longo 
do território fazem a Mata Atlântica ser representada por muitos tipos diferentes de vegetação, cada 
uma delas adaptadas às condições de relevo, solo, precipitação etc., dentre as quais se destacam:
• floresta ombrófila densa (serra do Mar);
• floresta ombrófila mista;
• floresta ombrófila aberta;
• floresta estacional semidecidual (interior de SP, Paraná, Minas Gerais, Santa Catarina, Bahia);
• floresta estacional decidual.
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Mata Atlântica em 1500 Mata Atlântica em 2007
Figura 65 – Extensão total do domínio de Mata Atlântica (1500) 
e sua situação estimada para 2007
Outra variação que vale a pena ser notada é a presença dos ecótonos em seu contato com o oceano. 
Trata-se dos manguezais e das restingas.
Com relação ao clima, três pontos merecem destaque:
• a extensão latitudinal;
• a variação de relevo;
• a proximidade do oceano.
Como possui uma ampla distribuição latitudinal, é possível observar regiões mais ao norte com 
influência mais clara dos regimes de temperatura e precipitação de climas quentes equatoriais, 
enquanto regiões mais ao sul apresentam uma outra dinâmica, mais associada a climas quentes tropicais 
úmidos. Depreende-se disso que, no domínio de Mata Atlântica, podemos encontrar locais com grande 
sazonalidade e apresentando épocas mais quentes e úmidas, e outras, mais frias e secas. Seja qual for a 
situação, água nunca é um problema para esse domínio, com locais chegando a atingir 4.500 mm/ano, 
índice maior do que a média da Floresta Amazônica.
A variação do relevo é outro fator de destaque. Ao longo de seu alinhamento Norte-Sul, passa por 
terras mais baixas ao norte, e o relevo vai se elevando aos poucos em direção ao sul. As serras e os mares 
de morros que caracterizam parte da região sudeste mais próxima ao litoral já estiveram totalmente 
ocupados por esse domínio. Nesses locais, o fator altitude causa variação climática, controlando a 
precipitação e temperatura e deixando ainda mais bem-definidas as diferenças entre as estações do 
ano. A própria inclinação do relevo faz o solo não se desenvolver tanto e ser muito instável diante do 
escoamentoe da infiltração da água.
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ECOSSISTEMAS TERRESTRES
16 1517
26
21
22 2711
10
18 3
5
13
14
25
9
23
2812
192024
6
4
8
1
2
7
Planaltos em:
Bacias sedimentares
1 Planalto da Amazônia oriental
2 Planaltos e chapadas da bacia do Parnaíba
3 Planaltos e chapadas da bacia do Paraná
Intrusões e coberturas residuais de plataforma
4 Planaltos e chapada dos Parecis
5 Planaltos residuais norte-amazônicos
6 Planaltos residuais sul-amazônicos
Cinturões orogênicos
7 Planaltos e serras do Atlântico leste sudeste
8 Planaltos e serras de Goiás-Minas
9 Serras residuaisdo Alto Paraguai
Núcleos cristalinos arqueados
10 Planalto da Borborema
11 Planalto sul-rio-grandense
Depressões
12 Depressão da Amazônia ocidental
13 Depressão marginal norte-amazônica
14 Depressão marginal sul-amazônica
15 Depressão do Araguaia
16 Depressão cuiabana
17 Depressão do Alto Paraguai-Guaporé
18 Depressão do Miranda
19 Depressão sertaneja e do São Francisco
20 Depressão do Tocantins
21 Depressão periférica da borda leste da bacia do Paraná
22 Depressão periférica sul-rio-grandense
Planícies
23 Planície do rio Amazonas
24 Planície do rio Araguaia
25 Planície e pantanal do rio Guaporé
26 Planície e pantanal Mato-grossense
27 Planície da lagoa dos Patos e Mirim
28 Planície e tabuleiros litorâneos
Figura 66 – Formas de relevo do território brasileiro. Comparar com a Figura 58 e 
observar os relevos associados ao domínio de Mata Atlântica
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Unidade III
Em suas ocorrências nos estados de Minas Gerais, São Paulo e Paraná, observa-se que a Mata 
Atlântica ocupa uma faixa cada vez maior do território em direção ao interior. Dessa maneira, é possível 
notar que a faixa de floresta com maior proximidade do oceano tem características distintas daquela 
que está mais para o interior do estado. Isso decorre não só da existência das serras próximas ao litoral, 
mas também da própria influência do oceano como fonte de umidade do ar na região.
A vegetação da Mata Atlântica é mundialmente reconhecida por sua abundância e sua diversidade, 
características derivadas da grande variedade de fatores abióticos que interagem nesse domínio. Nota-se, 
inclusive, um alto grau de endemismo nas espécies animais e, especialmente, nas vegetais.
 Lembrete
Endemismo é o termo usado para designar a condição de uma 
determinada espécie apresentar distribuição restrita a uma área pequena.
A proximidade do litoral, o clima ameno e o relevo fazem esse domínio, juntamente com os pampas, 
reunir cerca de 70% da população brasileira, abrigando suas maiores cidades e polos industriais. Assim, a 
pressão antrópica por espaço e recursos naturais faz da Mata Atlântica um dos domínios mais ameaçados 
do país. Os altos índices de chuvas combinados com o relevo inclinado e a ocupação desordenada do 
solo causam grandes problemas de erosão e movimentação do solo.
Conforme comentado anteriormente, restam aproximadamente 7,5% da mata original. Se 
considerarmos apenas o nordeste do país, esse número cairá para 1%. Como agravante, existe o fato 
de estar totalmente fragmentada e seus fragmentos não possuírem ligação entre si. Por tudo isso, 
combinando grande biodiversidade e grande ameaça de destruição, a Mata Atlântica é um dos dois 
domínios brasileiros considerados entre os 24 hotspots mundiais de biodiversidade.
 Saiba mais
Para conhecer os hotspots mundiais de biodiversidade, com destaque 
para a Mata Atlântica e o Cerrado, acesse:
MAPA HOTSPOTS 2005.PDF. Disponível em: <http://www.conservation.
org.br/arquivos/Mapa%20Hotspots%202005.pdf>. Acesso em: 7 abr. 2014.
7.4 Domínio de cerrado
Este é um dos grandes domínios brasileiros, ocupando quase um quarto de nosso território. Um exame 
detalhado permite observar a existência de vários biomas em sua composição, embora as condições 
gerais de clima sejam basicamente as mesmas. Pode ser considerado o representante brasileiro das 
grandes planícies tropicais, como as savanas.
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ECOSSISTEMAS TERRESTRES
Ao se examinar sua distribuição, pode-se notar a existência de uma área nuclear bastante grande 
que ocupa as seguintes regiões: Tocantins, Goiás, Distrito Federal, oeste de Minas Gerais e Bahia, leste de 
Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Seus ecótonos estão associados à Floresta Amazônica, à caatinga, à 
Mata Atlântica e ao Pantanal. Além disso, nosso território apresenta algumas manchas (áreas disjuntas) 
de cerrado isoladas totalmente das áreas nucleares ou dos ecótonos, conforme indicado anteriormente 
para a Amazônia. Outros estados em que essas manchas ocorrem são Amapá, Roraima, Alagoas, Bahia, 
Ceará, Paraíba, Pernambuco, São Paulo e Paraná.
Figura 67 – Distribuição do cerrado em território brasileiro
 Saiba mais
Sabia que a região metropolitana de São Paulo ainda preserva um 
resquício de cerrado? Para conhecer o Parque Estadual do Juquery, leia:
BAITELLO, J. B. et al. Parque Estadual do Juquery: refúgio de cerrado no 
domínio atlântico. Série Registros, São Paulo, n. 50, p. 1-46, mar. 2013.
A maioria das ocorrências de cerrado está sob influência de clima tropical, exceção feita às manchas 
de parte das regiões Sudeste e Sul. Há predomínio de temperaturas altas o ano todo, com leve diminuição 
na época de inverno. A precipitação também é abundante, mas irregularmente distribuída, pois há 
presença de uma estação seca (inverno) e outra úmida (verão). Com precipitação média em torno dos 
1.500 mm/ano não se pode dizer que a aridez seja fator determinante. Contudo, o inverno praticamente 
seco traz outra realidade para esse domínio.
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Unidade III
Seus solos são profundos, originados do trabalho de intemperismo cotidiano da temperatura alta 
e da água. De textura arenosa e pH ácido, diferencia-se dos demais por apresentar, geralmente, altos 
teores de alúminio e pouca disponibilidade de nutrientes nitrogenados. Tal característica faz do cerrado 
um domínio com vegetação altamente especializada nessas condições, principalmente, nos altos teores 
de alumínio, elemento que tem se mostrado tóxico para a maioria das plantas, sobretudo, para aquelas 
que são cultivadas na agricultura.
 Observação
O alumínio é bastante prejudicial à maioria das plantas, causando 
alterações na membrana das células da raiz, na absorção de nutrientes e 
no balanço nutricional, além de inibição da síntese de DNA, bem como da 
divisão e do elongamento celulares (MACHADO, 1997).
As características do clima e do solo definem a vegetação do cerrado como formada, 
predominantemente, por espécies herbáceas e arbustivas, e, dispersas pela paisagem, árvores de 
aspecto xeromórfico, ou seja, pequenas, tortuosas, com súber desenvolvido (isto é, casca grossa), folhas 
escleromorfas (isto é, duras) e raízes bem-desenvolvidas que podem se espalhar por uma área maior 
do que aquela ocupada pela parte aérea. Algumas são caducifólias, como é o caso do ipê. Vale a pena 
destacar que a aparência da vegetação decorre mais das características do solo do que, propriamente, 
da estação seca (MEDEIROS, 2011).
Figura 68 – Típica vegetação de aspecto xeromórfico do cerrado
Como esse domínio se espalha por uma área muito grande, é de se esperar que ocorram diferentes 
biomas dentro dele (MEDEIROS, 2011). As principais variações da fisionomia da paisagem são:
• campo sujo:gramíneas (0,5 cm de altura) e arbustivas esparsas (até 2 m de altura) e solo exposto;
• campo-cerrado: estrato herbáceo-subarbustivo, com arbustos de até 2 m e árvores esparsas com 
7 m a 10 m;
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• cerrado em sentido estrito (stricto sensu): arbustos e árvores com cerca de 5 m de altura e algumas 
árvores emergentes com 7 m a 10 m;
• cerradão: árvores com cerca de 10 m, componente herbáceo pouco desenvolvido, com a presença 
de plântulas do componente dominante e uma camada contínua de serrapilheira;
• floresta estacional semidecidual: árvores superiores a 15 m (por exemplo, Croton floribundus, 
Tabebuia serratifolia, Anadenanthera macrocarpa); componente herbáceo-arbustivo pouco denso; 
lianas e epífitas mais frequentes; serrapilheira contínua e densa;
• floresta estacional decidual: associada a solos calcários férteis;
• campo úmido: solo úmido ou periodicamente inundado; gramíneas e ciperáceas que podem 
atingir 1 m de altura; espécies invasoras;
• veredas: em depressões e nascentes.
Figura 69 – Biomas do domínio cerrado. Variação do tipo de vegetação 
de acordo com a distribuição de fatores abióticos
Tanto a flora quanto a fauna apresentam uma grande diversidade, contando com uma grande 
porcentagem de espécies endêmicas. O cerrado abriga mais de 11 mil espécies vegetais, das quais 4.400 
são endêmicas, além de uma grande variedade de vertebrados terrestres e aquáticos e de um elevado 
número de invertebrados (MEDEIROS, 2011).
Fato que merece destaque é o compartilhamento de algumas de suas espécies com os domínios 
adjacentes, especialmente a Floresta Amazônica e a Mata Atlântica. Algumas das plantas típicas do 
cerrado são: fruta-de-lobo, barbatimão, copaíba, alecrim-do-cerrado, Camarea, cambuí, pequi, 
gabiroba, pera-do-cerrado, melãozinho-do-cerrado, íris-do-campo, Ipoméa, caviúna-do-cerrado, 
maracujá-rasteiro, murici, douradinha, pau-santo, chifre-do-diabo, ipê-amarelo, capim-flechinha 
(MEDEIROS, 2011).
A fauna típica do cerrado está representada por tatu-canastra, lobo-guará, veado-campeiro, 
ouriço, gambá, lebre-do-mato, jaguatirica, capivara, serelepe, onça, preá, rato-do-banhado, 
tamanduá-mirim, cachorro-do-mato, cascavel, coral, cobra-verde, jararaca, caninana, 
jararacuçu-do-brejo, jararacuçu-do-campo, lagartos, tucano, seriema, saracura, jacu, anu, 
garça-branca, pixarro, pica-pau, espécies de corujas, armadeira, aranha-marrom, caranguejeira, entre 
outros.
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Unidade III
Figura 70 – Lobo-guará, animal-símbolo do cerrado
Essa enorme biodiversidade faz do cerrado a savana mais rica do mundo, destacando-se, também, 
como berço das águas, abrigando as nascentes dos principais rios das bacias Amazônica, da Prata e do 
São Francisco (MEDEIROS, 2011).
Esse domínio constitui mais um elemento brasileiro a figurar entre os 24 hotspots mundiais da 
biodiversidade (Ver Saiba Mais, Subtópico 7.3), unindo a grande diversidade biológica à ameaça de 
destruição. Estimativas recentes indicam que pouco mais de 60% de sua extensão original ainda 
estão recobertos por vegetação nativa, e o restante já foi desmatado ou alterado para uso humano 
(MEDEIROS, 2011). Isso torna esse domínio um dos que mais sofreram com a ocupação humana, 
perdendo somente para a Mata Atlântica. A principal causa disso é a remoção da vegetação nativa 
para a implantação de empreendimentos agrícolas e pecuários e a expansão das cidades, o que 
leva ao progressivo esgotamento dos recursos naturais. Um problema adicional é o que ocorre em 
áreas com maior presença de árvores, que costumam ser afetadas pela extração predatória. Todas 
essas ameaças despertam especial atenção para a conservação dos recursos naturais desse domínio 
(MEDEIROS, 2011).
7.5 Domínio de pradarias do sul
Outro representante dos ecossistemas em planícies mundiais, as pradarias do sul do país, ou somente 
pampas, correspondem aos campos de clima temperado em território brasileiro (Figura 58). Caracteriza-se 
por ser uma paisagem de relevo suavemente ondulado, na forma de colinas, recobertas por gramíneas 
de pequeno porte e arbustos. O pampa está restrito ao Rio Grande do Sul, onde ocupa 178.243 km2 – o 
que corresponde a 63% do território estadual e a 2,07% do território nacional. Pode, entretanto, ocorrer 
também nos Campos de Cima da Serra, nas regiões de maior altitude nos estados do Paraná, de Santa 
Catarina e do Rio Grande do Sul (PILLAR et al., 2009).
O clima associado a ele recebe a denominação de subtropical ou temperado subtropical úmido. Suas 
condições são de temperaturas amenas e chuvas regulares durante todo o ano. A precipitação anual 
está por volta dos 1.200 mm, com maior incidência nos meses de inverno. Altas temperaturas ocorrem 
no verão, chegando a 35º C, e o inverno é marcado por geadas e neve em algumas regiões de serra, 
indicando temperaturas negativas. Assim, o clima é tipicamente frio e úmido.
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ECOSSISTEMAS TERRESTRES
A exemplo do que acontece ao redor do mundo nos ecossistemas equivalentes, a vegetação herbácea 
é a predominante. As gramíneas baixas (de 10 cm a 50 cm) cobrem o solo, e arbustos pequenos podem ser 
encontrados espaçados na paisagem. Árvores são raras e, quando ocorrem, estão isoladas (por exemplo, 
louro-pardo, cedro, cabreúva, grápia, guajuvira, caroba, canafístula, bracatinga). Exceção são as áreas de 
encostas do planalto, onde ocorrem os chamados campos altos, representando um tipo de ecótono com 
o domínio das araucárias. Nele predominam matas de araucárias.
É comum a ocorrência de áreas rebaixadas e alagadas (localmente chamadas de banhados), onde se instala 
uma vegetação adaptada ao excesso de água, representada por plantas como o junco, gravatás e aguapés.
De maneira geral, é um dos ecossistemas mais ricos em biodiversidade, constituindo o lar de muitas 
espécies endêmicas e de espécies migratórias. Alguns de seus elementos faunísticos estão ameaçados 
de extinção, entre eles: onça-pintada, jaguatirica, caxinguelê e tamanduá.
O solo fértil, o relevo adequado e a abundância de água atraíram muitos agricultores e pecuaristas 
para a região, que se expandiram de maneira inadequada e sem planejamento, gerando o desgaste do solo 
e iniciando um processo de desertificação em várias áreas. As queimadas ilegais, praticadas anualmente, 
estão entre os principais problemas que afetam os Campos Sulinos. Além disso, tem havido proliferação 
descontrolada de espécies exóticas, como Pinus sp. e Eucalyptus sp., ao longo de rodovias, causando perda 
da biodiversidade do ecossistema, quebra do equilíbrio hídrico e descaracterização da paisagem.
7.6 Domínio da caatinga
Luiz Gonzaga, cantor e compositor brasileiro, imortalizou a caatinga e suas condições 
na canção Asa-Branca, nome popular de uma pomba comum na região e muito resistente 
às condições ambientais.
Quando olhei a terra ardendo
Qual a fogueira de São João
Eu perguntei a Deus do céu, ai
Por que tamanha judiação
Eu perguntei a Deus do céu, ai
Por que tamanha judiação
Que braseiro, que fornalha
Nem um pé de prantação
Por falta d’água perdi meu gado
Morreu de sede meu alazão
Por farta d’água perdi meu gado
Morreu de sede meu alazão
Inté mesmo a asa branca
Bateu asas do sertão
(...)
Fonte: Gonzaga; Teixeira (1999).
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Unidade III
Podemos considerar esse um domínio tipicamente nordestino, seja por sua ocorrência restrita 
à região (Figura 58), seja por sua presençana cultura da população dessa parte do país. Caatinga e 
nordeste são, praticamente, sinônimos.
Ocupando pouco mais do que 10% do território brasileiro, a caatinga se distribui pelos seguintes estados: 
Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará. Assim como a Mata Atlântica é 
o dominio original desses estados na faixa litorânea, a caatinga caracteriza o interior desses estados, sendo 
também chamada de semiárido ou sertão nordestino. Há caatinga em algunas regiões do Piauí e do Maranhão, 
mas em uma área de transição com buritizais (Mauritia flexuosa) (LEAL; TABARELLI; SILVA, 2003).
As classificações do clima para o Brasil apontam como predominante na região o clima quente 
tropical seco. Sua principal característica é ser semiárido, ou seja, é muito quente (médias de 25º C a 
29º C, sem muita variação anual) e passa por um período de estiagem que pode durar de 6 a 7 meses. 
Sua média de precipitação está entre 260 mm e 800 mm/ano. No entanto, pior do que a longa estiagem, 
a incerteza sobre a chegada da chuva é um fator importante. Há regiões na caatinga que estão há anos 
sem receber uma gota de chuva.
 Observação
Raso da Catarina é a região mais seca do Brasil, localizada na parte centro-leste 
do domínio caatinga, no estado da Bahia. A precipitação média anual é 350 mm, 
mas são comuns vários anos sem nenhuma quantidade de chuva (ROSS, 2003).
A vegetação reflete a falta d’água da região e se apresenta como espécies herbáceas e arbustivas 
lenhosas, de pequeno porte, além de árvores retorcidas, geralmente espinhentas, com cascas rugosas e raízes 
grossas e penetrantes, caracterizando-se pela perda das folhas na época da estiagem. A predominância fica 
por conta das cactáceas (por exemplo: mandacaru, facheiro, xique-xique) e das bromeliáceas. Dentre as 
árvores de maior expressão estão juazeiro, angico, umbuzeiro, aroeira, catingueira e faveleira.
Figura 71 – Típica vegetação de caatinga
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Apesar de todas as adversidades climáticas e ambientais, a caatinga apresenta uma boa 
diversidade de fauna, composta por animais resistentes às suas condições quase desérticas. De 
acordo com dados do Ministério do Meio Ambiente ([s.d.]a), são 178 espécies de mamíferos, 591 de 
aves, 177 de répteis, 79 de anfíbios, 241 de peixes e 221 de abelhas. Dentre as aves, a asa-branca, 
espécie de pomba muito resistente, merece destaque, por ser um símbolo da resistência do 
nordestino às condições do sertão.
A despeito de toda a dificuldade, esse domínio tem sofrido grandes impactos negativos, estando 
entre os mais degradados. As atividades que mais têm contribuído para o agravamento desse quadro 
são o extrativismo de madeira (para fabricar carvão) e a agricultura. Essas atividades alteram o frágil 
equilíbrio do ambiente, levando à deterioração do solo, à diminuição da água e da biodiversidade e ao 
início do processo de desertificação. Aproximadamente 40.000 km2 de caatinga se transformaram em 
deserto.
7.7 Domínio das araucárias
Embora seja considerada por muitos um ecótono entre Campos Sulinos e Mata Atlântica, ou 
mesmo uma variedade desta última, o domínio das araucárias possui características suficientes para 
sustentar-se como tal. É típico dos planaltos do Paraná, de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul 
(Figura 58), embora vegetações semelhantes estejam em áreas com mais de 1.000 m de altitude em 
São Paulo, Minas Gerais e no Rio de Janeiro. Cobre, assim, aproximadamente 7% da área total do 
território nacional.
Assim como já acontecia com os Campos Sulinos, o clima desse domínio é subtropical ou temperado 
subtropical úmido, associado às condições de altitude. Portanto, o verão é quente e úmido, e o inverno 
é rigoroso, com temperaturas médias abaixo dos 18º C.
Seu nome deriva da árvore-símbolo da Região Sul que é o pinheiro-do-paraná ou araucária 
(gimnosperma), fonte do pinhão, semente muito consumida nesses estados. Contudo, essas não são as 
únicas árvores da paisagem. Na verdade, as araucárias são árvores emergentes em meio a uma vegetação 
arbórea variada e não muito densa. Entre as espécies mais frequentes podem ser encontradas, além da 
araucária, o podocarpo, a erva-mate e a samambaiaçu. Abaixo dela, o solo é colonizado, ainda, por 
arbustos e herbáceas. Vez ou outra, a paisagem perde as árvores e passa a ter as características dos 
Campos Sulinos.
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Unidade III
Figura 72 – Árvore que dá nome ao domínio, a araucária pode ocorrer de 
maneira isolada, ou, como é mais comum, formando grupos maciços
Esse domínio conta com boa diversidade vegetal e animal. Dentre os animais, merecem destaque o 
macaco-bugio, o serelepe, o gato-mourisco, a cutia, a gralha-azul e o grimpeirinho.
Com o desenvolvimento do setor madeireiro, as florestas de araucárias foram quase totalmente 
dizimadas, restando menos de 5% da superfície originalmente ocupada. Essas localidades, já sem 
as árvores, deram lugar a plantações de arroz, nas depressões, e de soja, em áreas de pradarias. Tais 
atividades devastam e descaracterizam a vegetação, bem como geram processos erosivos e desgaste do 
solo que, mais tarde, levam ao abandono da terra para atividades pecuárias.
Figura 73 – Um dos principais problemas que afetam o domínio é o desmatamento
8 FITOGEOGRAFIA BRASILEIRA: ECÓTONOS OU ÁREAS DE TRANSIÇÃO
Não só os domínios são importantes, mas também as áreas de transição entre eles (Figura 58). 
Nesses locais, as condições climáticas, o relevo, o solo, a disponibilidade de água, enfim, vários 
fatores abióticos podem apresentar uma dinâmica distinta daquela que ocorre nas áreas nucleares. O 
importante nessas regiões é compreender que são áreas de grande estresse ambiental, com espécies 
de um domínio tentando prevalecer sobre outras, de outro domínio, numa incessante disputa 
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ECOSSISTEMAS TERRESTRES
por recursos naturais. Quem obtiver sucesso terá vantagem na luta pela vida e terá aumentado a 
distribuição territorial de seu domínio.
Serão apresentados, brevemente, quatro ecótonos brasileiros, a saber:
• pantanal;
• mata de cocais;
• manguezais;
• restingas;
8.1 Pantanal
Corresponde a uma região de planície alagável (ou aluvial) entre os estados do Mato Grosso e 
do Mato Grosso do Sul. É a maior planície desse tipo no mundo, com 365.000 km2, e 80% da área 
encontram-se em território brasileiro, estendendo-se o restante para a Bolívia e o Paraguai, onde 
é chamado de chaco. Representa, em nosso território, um ecótono entre a Floresta Amazônica e 
o cerrado.
Figura 74 – Localização do Pantanal no território prasileiro
Seu baixo relevo (cerca de 100 m de altitude média) faz que essa região receba a drenagem de 
boa parte das regiões Norte, Centro-Oeste e Sudeste, além de receber a precipitação diretamente 
sobre ela (cerca de 1.500 mm/ano) entre os meses de outubro e abril, ficando alagada durante 
o período. Com a diminuição das chuvas, entra num processo de drenagem que transforma 
totalmente a dinâmica e a paisagem local. Portanto, é caracterizado pela alternância entre 
épocas de seca e de cheia.
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Unidade III
Figura 75 – Cenário típico do pantanal com seu terreno alagadiço
De acordo com dados do Ministério do Meio Ambiente ([s.d.]b), mantém 86,77% de sua cobertura 
vegetal nativa. Uma vegetação não florestal é predominante em 81,70% do território. Desses, 52,60% 
são cobertos por cerrado e 17,60%são ocupados por misturas de outras vegetações não florestais. Os 
tipos de vegetação florestais (isto é, floresta estacional semidecidual e floresta estacional decidual) 
representam 5,07% do pantanal.
Por suas características, o pantanal é vítima de duas situações contrastantes. De um lado, a alta 
biodiversidade e a abundância de espécies animais e vegetais. De outro, as pressões ecológicas e a 
realidade de degradações causadas pela pecuária e pela agricultura.
8.2 Mata de cocais
Presente na região meio-norte do Brasil, está situada entre o subúmido amazônico e o semiárido 
nordestino (FARIAS; CASTRO, 2004). Sua vegetação aparece na forma de um grande mosaico com 
fisionomias muito diversas, com diferentes espécies e estruturas, acompanhadas por variações nos solos 
e no clima (SANTOS-FILHO et al., 2010). Geograficamente, essa grande transição se concentra sobre os 
estados do Piauí e do Maranhão, área amplamente ocupada por formações dicotilopalmáceas (IBGE, 
1992). Podem ser encontradas concentrações de espécies de cerrado e caatinga, principalmente, no 
território a leste do rio Parnaíba, estado do Piauí. A oeste do rio Parnaíba, mistura-se uma paisagem que 
combina elementos de cerrado com uma floresta ombrófila perenifólia (Floresta Amazônica), já bastante 
alterada pelo homem. Dentre as espécies vegetais mais presentes, encontram-se palmeiras (árvores 
da família Arecaceae), especialmente babaçual, guerobal e buritizal. Em menor incidência, ocorrem 
palmeiras como tucum, bacaba, macaúba, pati, catolé, entre outras (LORENZI et al., 2004). Em razão de 
suas características fisionômicas e da presença da população na região, há discussão sobre se a origem 
desse ecótono teria sido natural ou teve a contribuição do homem (SANTOS-FILHO; ALMEIDA JÚNIOR; 
SOARES, 2013).
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Brasil Zona dos Cocais
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0 2000Km
40º00’00”W
40º00’00”W
10º00’00”S1
0º
00
’0
0”
S
Figura 76 – Localização do ecótono
8.3 Restingas
Correspondem a um ecótono da Mata Atlântica com o ecossistema marinho. Neste caso, não há 
influência de rios, apenas do oceano. São ecossistemas costeiros desenvolvidos sob depósitos litorâneos 
que formam extensas planícies arenosas, cuja origem pode ser atribuída a correntes de deriva litorânea, 
disponibilidade de sedimentos arenosos, flutuação do nível do mar e feições costeiras que propiciam a 
retenção de sedimentos (MARTINS et al., 2008). Distribuem-se por todo o litoral brasileiro, embora não 
ocorram de forma contínua. Importantes localidades são o litoral de São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito 
Santo, Alagoas, Sergipe e Bahia.
Nesse ecótono a participação da vegetação é tão importante que, em sua definição, características 
do ambiente e da vegetação estão lado a lado. Conforme o trecho a seguir, pode-se observar que o clima 
tem papel menos importante na dinâmica da restinga. De acordo com a Resolução Conama nº 7, de 23 
de julho de 1996,
entende-se por vegetação de restinga o conjunto das comunidades 
vegetais, fisionomicamente distintas, sob influência marinha e 
fluviomarinha. Estas comunidades, distribuídas em mosaico, ocorrem em 
áreas de grande diversidade ecológica, sendo consideradas comunidades 
edáficas por dependerem mais da natureza do solo que do clima 
(CONAMA, 2012; p. 204).
As restingas brasileiras caracterizam-se como um conjunto de ecossistemas variado 
fitofisionomicamente, refletindo diferenças no relevo, no solo e no clima, além de diferentes etapas 
sucessionais. Com isso, apresentam gêneros característicos das praias, como Remirea e Salicornia, 
e outras espécies que ocorrem em áreas mais altas, afetadas pelas marés em eventos esporádicos, 
conhecidas como Ipomoea pes-caprae, Canavalia rosea, além dos gêneros Paspalum, Acicarpha, 
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Achyrocline, Polygala, Spartina, Vigna e Hidrocotyle. As duas primeiras atingem as dunas, contribuindo 
para fixá-las. No pontal rochoso que deu origem à restinga e em algumas áreas mais internas das 
Planícies Marinhas, a vegetação pioneira difere do resto das comunidades arenosas. Neste pontal, 
a principal espécie característica é a Clusia criuva, associada a cactáceas e a muitas bromeliáceas. 
(BRASIL, 2012)
8.4 Manguezais
Manguezal é uma zona úmida, representante de um ecossistema costeiro, transicional entre os 
ambientes terrestre e marinho, típico de regiões tropicais e subtropicais e influenciado pela ação das 
marés (SCHAEFFER-NOVELLI, 1995). É formado por várias fitofisionomias resistentes ao fluxo das marés 
e, portanto, ao sal, compreendendo árvores e espécies arbustivas. Sua caracterização ambiental envolve 
a presença de bancos de lama e de sal, salinas e pântanos salinos. Em geral, possui solo arenoso, sem 
cobertura vegetal ou abrigando uma vegetação herbácea reduzida. Segundo o mapeamento realizado 
pelo Ministério do Meio Ambiente ([s.d.]c) os manguezais se distribuem por 1.225.444 hectares em 
quase todo o litoral brasileiro, desde o Amapá até Santa Catarina.
Áreas de manguesais
Figura 77 – Áreas de ocorrência de manguezais
Manguezais são, reconhecidamente, áreas com grande produtividade biológica, uma vez que acolhem 
representantes de todos os níveis tróficos. Para sua existência e manutenção, é necessária a ação das 
marés, mas o regime de atividade da costa deve ser de baixa energia ou de áreas estuarinas, lagunares, 
de baías e enseadas, que fornecem a proteção necessária ao seu estabelecimento (DIEGUES, 2002). De 
acordo com o Ministério do Meio Ambiente, as maiores extensões de manguezais da costa brasileira 
ocorrem entre a desembocadura do rio Oiapoque, no extremo norte, e o Golfão Maranhense, formando 
uma barreira entre o mar, os campos alagados e a terra firme. Do sudeste maranhense até o Espírito 
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Santo, os mangues são reduzidos e estão associados a lagunas, baías e estuários. Na Baía da Guanabara, 
no Rio de Janeiro, esse ecossistema apresenta grande extensão novamente, apesar do intenso processo 
de degradação que sofre. O Complexo Estuarino-Lagunar de Iguape-Cananeia e Paranaguá, situado 
entre os estados de São Paulo e Paraná, representa uma das reservas de mangues mais importantes do 
país (DIEGUES, 2002).
Figura 78 – Perfil de uma área de manguezal com seus principais 
 elementos florísticos representados
Corresponde a uma comunidade vegetal de ambiente salobro, situada na desembocadura de rios 
e regatos no mar, onde, nos solos lodosos (manguitos), cresce uma vegetação especializada, adaptada 
à salinidade das águas, com as espécies Rhizophora mangle e Avicennia sp., que variam conforme a 
latitude, e Laguncularia racemosa, que cresce nos locais mais altos, só atingidos pela preamar. Nessa 
comunidade, pode faltar um ou mesmo dois desses elementos. É frequente observar-se um manguezal 
somente de Rhizophora, como o do Estado do Maranhão, ou somente de Avicennia, como o do Estado 
do Amapá, pois a Laguncularia só aparece quando existe terreno firme nos terraços e nas planícies 
salobras do fundo das baías e dos rios. Em algumas dessas planícies, justamente quando a água do mar 
fica represada pelos terraços dos rios, a área salobra é densamente povoada por outras espécies menores 
(BRASIL, 2012).
A ocupação desordenada ao longo da costa brasileira vem causando perda e fragmentação desse 
habitat, pela conversão dessas áreas em carcinicultura (criação de camarão), pelas ocupações humanas 
e pela destinação de áreas ao turismo (PRATES; GONÇALVES;ROSA, 2012).
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Unidade III
Figura 79 – Detalhe da vegetação típica de manguezais com 
suas raízes dando sustentação em meio ao sedimento lodoso
 Resumo
Após a caracterização geral dos ecossistemas mundiais, foram 
identificados seus correspondentes nacionais, na forma de domínios, 
biomas e ecótonos. O clima no Brasil obedece a um padrão, de forma que 
sua influência na distribuição, no tipo e na abundância de vegetação pode 
ser facilmente notada.
De acordo com classificações recentes, podemos identificar os domínios 
amazônico, de Mata Atlântica, do cerrado, da caatinga, das araucárias e 
dos pampas como os principais representantes dos ecossistemas terrestres 
no país.
Os domínios amazônico e de Mata Atlântica são os representantes 
legítimos das florestas tropicais pluviais, enquanto as matas de 
araucária seriam florestas subtropicais, quase temperadas, de altitude. 
O cerrado representa um ecossistema com elementos e dinâmica muito 
semelhantes aos da savana africana, assim como a caatinga apresenta 
uma aridez semelhante à de deserto, mas ainda com um pouco de 
vegetação. Os pampas, por sua vez, seriam os representantes dos 
campos temperados.
Normalmente, entre um domínio e outro, ocorre uma faixa de transição 
chamada ecótono. Um destes é o pantanal. Numa área privilegiada pela 
drenagem, o pantanal está na fronteira entre os domínios amazônico, 
cerrado e Mata Atlântica. Em sua vegetação e sua fauna, é possível observar 
a influência de todos esses domínios. Outro ecótono é a mata de cocais, 
entre os domínios amazônico e cerrado. Por fim, dois ecótonos ocorrem 
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pelo contato do domínio de Mata Atlântica com o oceano: disso resultaram 
os manguezais, com grande influência tanto do rio quanto do oceano, e 
as restingas, correspondendo à vegetação praial que raramente é afetada 
pelas ondas.
 Exercícios
Questão 1. (Enade 2011, adaptada). A cobertura vegetal original de determinada região é uma 
combinação entre controles em diversas escalas: global (latitude, macroclima, circulação atmosférica e 
oceânica); regional (clima, geologia, geomorfologia e maritimidade); e local (relevo, solo, precipitação, 
ventos). O mapa a seguir apresenta a vegetação do Brasil, com destaque para o Centro-Sul, o Nordeste e 
a área costeira. Observa-se a presença de floresta ombrófila densa próxima ao litoral, de maneira geral, 
acompanhando a Serra do Mar.
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Unidade III
Considerando o texto e o mapa, é possível inferir que a presença de floresta ombrófila densa próxima 
ao litoral está associada: 
A) À presença de rios que drenam para o Oceano Atlântico.
B) Ao processo de colonização do Brasil, que teve início a partir do litoral.
C) Ao efeito da maritimidade, que reduz a umidade nessa área.
D) Ao efeito da continentalidade, que reduz as precipitações nessa área.
E) À presença do Oceano Atlântico, que fornece umidade para essa área.
Resposta correta: alternativa E. 
Análise das alternativas
A) Alternativa incorreta.
Justificativa: às margens dos rios, é comum observar a existência da mata ciliar, que não é exclusiva 
de rios que drenam para os oceanos. Essa mata ciliar não corresponde à floresta ombrófila, já que esta 
se distribui por uma área ampla, muito além das margens dos rios. 
B) Alternativa incorreta.
Justificativa: de fato, o processo de colonização do Brasil se deu do litoral para o interior, mas a 
presença de uma floresta litorânea não é consequência desse processo de colonização. Muito pelo 
contrário, o processo de ocupação humana dessa região é o principal responsável pela degradação da 
floresta ombrófila, que hoje ocupa apenas uma pequena parcela do total da área ocupada originalmente.
C) Alternativa incorreta.
Justificativa: a maritimidade é o efeito do oceano sobre as condições climáticas litorâneas. A 
proximidade do mar faz a região apresentar menor amplitude térmica. O litoral brasileiro, como qualquer 
outro, está sujeito aos efeitos da maritimidade; porém, ao contrário do que afirma a alternativa, a 
maritimidade eleva a umidade nessa região.
D) Alternativa incorreta.
Justificativa: quanto mais distante do mar estiver uma região, menor a influência do oceano sobre 
o clima local. Nesse caso, dizemos que as regiões mais interioranas do continente estão sujeitas a uma 
forte continentalidade. Nessas regiões, as variações climáticas costumam ser mais amplas ao longo do 
ano. No caso específico da Serra do Mar, situada no litoral, não há efeito da continentalidade, como 
afirma a alternativa, e sim da maritimidade.
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E) Alternativa correta.
Justificativa: a umidade proveniente do oceano é a grande responsável pela floresta ombrófila 
encontrada no litoral brasileiro. Em razão da presença da Serra do Mar, o ar úmido proveniente do 
oceano sobe, resfria-se e forma nuvens de chuva, o que explica a intensa pluviosidade nessa região, bem 
como a presença de uma floresta densa.
Questão 2. (Enade 2008, adaptada) Leia o texto a seguir. 
Bioma é uma área do espaço geográfico, com dimensões de até mais de 1 milhão de quilômetros 
quadrados, que tem por característica a uniformidade de determinado macroclima definido, de 
determinada fitofisionomia ou formação vegetal, de determinada fauna e outros organismos vivos 
associados, e de outras condições ambientais, como altitude, solo, alagamentos, fogo e salinidade. Essas 
características lhe conferem estrutura e funcionalidade peculiares e ecologia própria. O bioma é um tipo 
de ambiente bem mais uniforme em suas características gerais, em seus processos ecológicos, enquanto 
o domínio é muito mais heterogêneo. Bioma e domínio não são, pois, sinônimos.
Fonte: COUTINHO, L. M. O conceito de bioma. Acta Bot. Bras., São Paulo, v. 20, 2006, p. 13-23 (com adaptações).
Acerca dos temas tratados no texto, assinale a alternativa correta: 
A) Os manguezais constituem um tipo de domínio de floresta tropical pluvial, paludosa, composto 
por um mosaico de biomas.
B) As savanas constituem um único bioma, no qual devem ser incluídas as áreas de vegetação 
xeromorfa, com estacionalidade climática marcante.
C) Os aspectos abióticos são mais relevantes que as fisionomias em qualquer esforço de classificação 
de biomas.
D) A Amazônia Legal é definida por critérios biogeográficos que se aproximam mais do conceito de 
domínio que do de bioma.
E) A definição clara de termos como bioma e domínio é importante, pois tem implicações para a 
definição de políticas públicas de proteção à biodiversidade.
Resolução desta questão na plataforma. 
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FIGURAS E ILUSTRAÇÕES
Figura 1
RICKLEFS, R. E. A economia da natureza: um livro-texto em ecologia básica. 6. ed. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2010. p. 3.
Figura 3
06.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_8001/06.jpg>. 
Acesso em: 27 mar. 2014.
Figura 4
29.GIF. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9655/29.gif>. 
Acesso em: 12 mar. 2014.
Figura 5
A_49_1.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/
conteudo_4500/A_49_1.jpg>. Acesso em: 27 mar. 2014.
Figura 6
16.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9642/16.jpg>.Acesso em: 27 mar. 2014.
Figura 7
MAPAMUNDI.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/
conteudo_1194/mapamundi.jpg>. Acesso em: 27 mar. 2014.
Figura 8
02_05P.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/
conteudo_334/02_05p.jpg>. Acesso em: 27 mar. 2014.
Figura 9
17.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_1171/17.jpg>. 
Acesso em: 27 mar. 2014.
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Figura 10
043.GIF. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_2414/043.
gif>. Acesso em: 27 mar. 2014.
Figura 11
A_3_1.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/
conteudo_3380/A_3_1.jpg>. Acesso em: 27 mar. 2014.
Figura 12
BARRY, R. G.; CHORLEY, R. J. Atmosfera, tempo e clima. São Paulo: Bookman, p. 66, 2012.
Figura 13
57.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_7235/57.jpg>. 
Acesso em: 27 mar. 2014.
Figura 14
052.GIF. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_2425/052.
gif>. Acesso em: 27 mar. 2014.
Figura 15
112.GIF. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_2300/112.gif>. 
Acesso em: 27 mar. 2014.
Figura 16
A) 6B.GIF. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_4229/6b.
gif>. Acesso em: 27 mar. 2014.
B) 7.GIF. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_4229/7.gif>. 
Acesso em: 27 mar. 2014.
Figura 17
75.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9642/75.jpg>. 
Acesso em: 27 mar. 2014.
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Figura 18
35P.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_8001/35p.
jpg>. Acesso em: 27 mar. 2014.
Figura 19
A) 108.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_8001/108.
jpg>. Acesso em: 27 mar. 2014.
B) 110.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_8001/110.jpg>. 
Acesso em: 27 mar. 2014.
C) 45.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_8001/45.jpg>. 
Acesso em: 27 mar. 2014.
D) 111.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_8001/111.
jpg>. Acesso em: 27 mar. 2014.
Figura 20
A) 15.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9642/15.jpg>. 
Acesso em: 27 mar. 2014.
B) 40.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_8009/40.
jpg>. Acesso em: 27 mar. 2014.
Figura 21
A) 16.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9642/16.jpg>. 
Acesso em: 27 mar. 2014.
B) FILE0001865916319.JPG. Disponível em: <http://cdn.morguefile.com/imageData/public/files/k/
kconnors/preview/fldr_2004_04_30/file0001865916319.jpg>. Acesso em: 27 mar. 2014.
C) 202.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_2341/202.
jpg>. Acesso em: 27 mar. 2014.
Figura 22
A) 17.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9642/17.jpg>. 
Acesso em: 27 mar. 2014.
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B) 133.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_7258/133.
jpg>. Acesso em: 27 mar. 2014.
Figura 23
57.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_7235/57.jpg>. 
Acesso em: 27 mar. 2014.
Figura 24
MARTINS, F. R.; GURANIERI, R. A.; PEREIRA, E. B. O aproveitamento da energia eólica. Rev. Bras. Ensino 
Fís., São Paulo, v. 30, n. 1, p. 1304-6, 2008.
Figura 25
59_.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_7235/59_.
jpg>. Acesso em: 27 mar. 2014.
Figura 26
MARTINS, F. R.; GURANIERI, R. A.; PEREIRA, E. B. O aproveitamento da energia eólica. Rev. Bras. Ensino 
Fís., São Paulo, v. 30, n. 1, p. 1304-8, 2008.
Figura 27
161.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_4473/161.jpg>. 
Acesso em: 27 mar. 2014.
Figura 28
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Atlas geográfico escolar. Rio de Janeiro: 
IBGE, 2012. p. 58.
Figura 29
008.GIF. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9665/008.
gif>. Acesso em: 27 mar. 2014.
Figura 30
ESQUEMA-SOLO.GIF. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/
conteudo_6005/esquema-solo.gif>. Acesso em: 27 mar. 2014.
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Figura 31
A) 88.GIF. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_6005/88.
gif>. Acesso em: 27 mar. 2014.
B) 70.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_6005/70.
jpg>. Acesso em: 27 mar. 2014.
Figura 32
2.JPG. Disponível em: <http://www2.openphoto.net/volumes/sizes/danyy/21704/2.jpg>. Acesso em: 27 
mar. 2014.
Figura 33
FILE9331291132794.JPG. Disponível em: <http://cdn.morguefile.com/imageData/public/files/v/
veggiegretz/preview/fldr_2010_11_30/file9331291132794.jpg>. Acesso em: 27 mar. 2014.
Figura 34
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Atlas geográfico escolar. Rio de Janeiro: 
IBGE, 2012. p. 61.
Figura 35
A) FILE0001910008965.JPG. Disponível em: <http://cdn.morguefile.com/imageData/public/files/o/
o0o0xmods0o0o/preview/fldr_2008_11_28/file0001910008965.jpg>. Acesso em: 27 mar. 2014.
B) 21.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9655/21.
jpg>. Acesso em: 27 mar. 2014.
Figura 36
PEIXOTO, A. L.; ROSA, M. M. T.; JOELS, L. C. M. Diagramas de perfil e de cobertura de um trecho da 
floresta de tabuleiro na reserva florestal de Linhares (Espírito Santo, Brasil). Acta Bot. Bras., São Paulo, 
v. 9, n. 2, p. 190, 1995.
Figura 37
FILE0001274185484.JPG. Disponível em: <http://cdn.morguefile.com/imageData/public/files/c/
clconroy/preview/fldr_2008_11_08/file0001274185484.jpg>. Acesso em: 27 mar. 2014.
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Figura 38
_033.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_8693/_033.
jpg>. Acesso em: 27 mar. 2014.
Figura 39
1.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9636/11.jpg>. 
Acesso em: 27 mar. 2014.
Figura 40
A_45_2B.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_829/
A_45_2b.jpg>. Acesso em: 27 mar. 2014.
Figura 41
1390559025Y3SON.JPG. Disponível em: <http://cdn.morguefile.com/imageData/public/files/f/fractl/01/
l/1390559025y3son.jpg>. Acesso em: 27 mar. 2014.
Figura 42
A) 567A.PNG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/
conteudo_8898/567a.png>. Acesso em: 27 mar. 2014.
B) 559.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_8898/559.
jpg>. Acesso em: 27 mar. 2014.
Figura 43
15.GIF. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9181/15.gif>. 
Acesso em: 27 mar. 2014.
Figura 44
A_45_1B.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_829/
A_45_1b.jpg>. Acesso em: 27 mar. 2014.
Figura 45
A) FILE0002042053184.JPG. Disponível em: <http://cdn.morguefile.com/imageData/public/files/b/
beat0092/preview/fldr_2005_07_14/file0002042053184.jpg>. Acesso em: 27 mar. 2014.
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B) FILE5831321801431.JPG. Disponível em: <http://cdn.morguefile.com/imageData/public/files/m/
mparkes/preview/fldr_2011_11_20/file5831321801431.jpg>. Acesso em: 27 mar. 2014.
Figura 46
14.GIF. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9181/14.gif>. 
Acesso em: 27 mar. 2014.
Figura 47
13631510317DXX9.JPG. Disponível em: <http://cdn.morguefile.com/imageData/public/files/n/
NoboruSugiyama/03/l/13631510317dxx9.jpg>. Acesso em: 27 mar. 2014.
Figura 48
13638816145VWCF.JPG. Disponível em: <http://cdn.morguefile.com/imageData/public/files/n/
Noboru/03/l/13638816145vwcf.jpg>. Acesso em: 27 mar. 2014.
Figura 49
1363882000Y62PV.JPG. Disponível em: <http://cdn.morguefile.com/imageData/public/files/n/
Noboru/03/l/1363882000y62pv.jpg>. Acesso em: 27 mar. 2014.
Figura 50
10.GIF. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9181/10.gif>. 
Acesso em: 27 mar. 2014.
Figura 51
A) 64.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9642/64.jpg>. 
Acesso em: 27 mar. 2014.
B) A_46_5.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/
conteudo_4591/A_46_5.jpg>. Acesso em: 27 mar. 2014.
Figura 52
A) FILE0002062448935.JPG. Disponível em: <http://cdn.morguefile.com/imageData/public/files/x/
xandert/preview/fldr_2005_02_12/file0002062448935.jpg>. Acesso em: 27 mar. 2014.
B) 1365471309ZX3GD.JPG. Disponível em: <http://cdn.morguefile.com/imageData/public/files/s/
Schick/04/l/1365471309zx3gd.jpg>. Acesso em: 27 mar. 2014.
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Figura 53
A) FILE000127694488.JPG. Disponível em: <http://cdn.morguefile.com/imageData/public/files/x/
xandert/preview/fldr_2008_11_28/file000127694488.jpg>. Acesso em: 27 mar. 2014.
B) 10.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_5976/10.
jpg>. Acesso em: 27 mar. 2014.
C) 504.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_8898/504.
jpg>. Acesso em: 27 mar. 2014.
D) 329JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_8898/329.
jpg>. Acesso em: 27 mar. 2014.
Figura 54
A_14_4.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/
conteudo_3409/A_14_4.jpg>. Acesso em: 27 mar. 2014.
Figura 55
A) 2.JPG. Disponível em: <http://www2.openphoto.net/volumes/sizes/testingman/25663/2.jpg>. 
Acesso em: 27 mar. 2014.
B) 085JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9800/085.
jpg>. Acesso em: 27 mar. 2014.
Figura 56
1373861834V3LJB.JPG. Disponível em: <http://cdn.morguefile.com/imageData/public/files/l/
Ladyheart/07/l/1373861834v3ljb.jpg>. Acesso em: 27 mar. 2014.
Figura 57
A) 02.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9655/02.jpg>. 
Acesso em: 27 mar. 2014.
B) 1359482024C9KF2.JPG. Disponível em: <http://cdn.morguefile.com/imageData/public/files/a/
andrescarrio/01/l/1359482024c9kf2.jpg>. Acesso em: 27 mar. 2014.
Figura 58
70.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9642/70.jpg>. 
Acesso em: 27 mar. 2014.
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Figura 59
MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE (MMA). Secretaria de Biodiversidade e Florestas (SBF). Mapa índice. 
Brasília: MMA, 2002. 1 mapa. Escala: 1:5.000.000. Disponível em: <http://mapas.mma.gov.br/
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Figura 60
PEREIRA, D. et al. Fatos florestais da Amazônia 2010. Belém: Imazon, 2010. Disponível em: <http://www.
imazon.org.br/publicacoes/livros/fatos-florestais-da-amazonia-2010-1>. Acesso em: 27 mar. 2014.
Figura 61
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Atlas geográfico escolar. Rio de Janeiro: 
IBGE, 2012. p. 105.
Figura 62
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Atlas geográfico escolar. Rio de Janeiro: 
IBGE, 2012. p. 101.
Figura 63
00_052.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_8678/00_052.jpg>. 
Acesso em: 27 mar. 2014.
Figura 64
44.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9642/44.jpg>. 
Acesso em: 27 mar. 2014.
Figura 65
00_072.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_8703/00_072.jpg>. 
Acesso em: 27 mar. 2014.
Figura 66
ROSS, J. L. S. Geografia do Brasil. São Paulo: Edusp, 2003. p. 53.
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Figura 67
00_055.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_8699/00_055.jpg>. 
Acesso em: 27 mar. 2014.
Figura 68
00_058.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_8699/00_058.jpg>. 
Acesso em: 27 mar. 2014.
Figura 69
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Atlas geográfico escolar. Rio de Janeiro: 
IBGE, 2012. p. 101.
Figura 70
FILE1461236722448.JPG. Disponível em: <http://cdn.morguefile.com/imageData/public/files/h/
hotblack/preview/fldr_2009_03_10/file1461236722448.jpg>. Acesso em: 27 mar. 2014.
Figura 71
60.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9642/60.jpg>. 
Acesso em: 27 mar. 2014.
Figura 72
00_55.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/
conteudo_345/00_55.jpg>. Acesso em: 27 mar. 2014.
Figura 73
00_68.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_3662/00_68.jpg>. 
Acesso em: 27 mar. 2014.
Figura 74
00_067.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/
conteudo_8701/00_067.jpg>. Acesso em: 27 mar. 2014.
Figura 75
00_066.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/
conteudo_8701/00_066.jpg>. Acesso em: 27 mar. 2014.
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Figura 76
SANTOS-FILHO, F. S.; ALMEIDA JÚNIOR, E. B.; SOARES, C. J. R. S. Cocais: zona ecotonal natural ou 
artificial? Equador, Teresina, v. 1, n. 1, p. 4, 2013.
Figura 77
69.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9642/69.jpg>. 
Acesso em: 27 mar. 2014.
Figura 78
32.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9598/32.jpg>. 
Acesso em: 27 mar. 2014.
Figura 79
00_076.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/
conteudo_8703/00_076.jpg>. Acesso em: 27 mar. 2014.
REFERÊNCIAS
Audiovisuais
ATUALIDADES online. Objetivo, [s.d.]. Disponível em: <http://200.196.224.134/videocurso/
atualidades.aspx?url=http://tvweb.objetivo.br/videos/TVWEB/Objetivo/Curso/Atualidades_ONLINE/
BandaLarga/&estreita=180309_darwin200anos_bio.wmv&larga=180309_darwin200anos_bio.
wmv>. Acesso em: 3 abr. 2014.
GONZAGA, L.; TEIXEIRA, H. Asa-Branca. Intérprete: Luiz Gonzaga. In: LUIZ GONZAGA. O Essencial de 
Luiz Gonzaga. São Paulo: RCA Victor, 1999. 1 CD. Faixa 1.
MAPA HOTSPOTS 2005.PDF. Disponível em: <http://www.conservation.org.br/arquivos/Mapa%20
Hotspots%202005.pdf>. Acesso em: 7 abr. 2014.
Textuais
AB’SABER, A. N. Ecossistemas do Brasil. São Paulo: Metalivros, 2006.
BAITELLO, J. B. et al. Parque Estadual do Juquery: refúgio de cerrado no domínio atlântico. Série 
Registros, São Paulo, n. 50, p. 1-46, mar. 2013.
BARRY, R. G.; CHORLEY, R. J. Atmosfera, tempo e clima. São Paulo: Bookman, 2012.
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BRASIL, A.M.; SANTOS, F. Dicionário o ser humano e o meio ambiente de A a Z. São Paulo: Faarte, 
2007.
BRASIL. Lei nº 1.806, de 6 de janeiro de 1953. Dispõe sobre o Plano de Valorização 
Econômica da Amazônia, cria a superintendência da sua execução e dá outras providências. 
Brasília, 1953. Disponível em: <http://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/1950-1959/
lei-1806-6-janeiro-1953-367342-publicacaooriginal-1-pl.html>. Acesso em: 7 abr. 2014.
______. Lei nº 5.173, de 27 de outubro de 1966. Dispõe sobre o Plano de Valorização Econômica da 
Amazônia; extingue a Superintendência do Plano de Valorização Econômica da Amazônia (SPVEA), cria 
a Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam) e dá outras providências. Brasília, 1966. 
Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L5173.htm>. Acesso em: 7 abr. 2014.
______. Lei Complementar nº 31, de 11 de outubro de 1977. Cria o Estado de Mato Grosso do Sul e 
dá outras providências. Brasília, 1977. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/
Lcp31.htm>. Acesso em: 7 abr. 2014.
______. Manual Técnico da Vegetação Brasileira. Brasília: IBGE, 2012.
BRENA, A. N. A chuva ácida e seus efeitos sobre as florestas. São Paulo: Câmara Brasileira do Livro, 
2002.
BROWN, J. H.; LOMOLINO, M. V. Biogeografia. Ribeirão Preto: Funpec, 2006.
CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE. Resoluções do Conama: resoluções vigentes publicadas 
entre setembro de 1984 e janeiro de 2012. Brasília: MMA, 2012. p. 204.
COUTINHO, L. M. O bioma do cerrado. In: KLEIN, A. L. (Org.). Eugen Warming e o cerrado brasileiro: um 
século depois. São Paulo: UNESP/Imprensa Oficial do Estado, 2002.
______. O conceito de bioma. Acta Bot. Bras., São Paulo, v. 20, n. 1, p. 13-23, 2006. Disponível em 
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DARWIN, C. A origem das espécies. São Paulo: Martin Claret, 2007.
DIEGUES, A. C. Povos e águas: inventário de áreas úmidas brasileiras. São Paulo: Nupaub/USP, 2002.
EMBRAPA-CNPS. Sistema Brasileiro de Classificação de Solos. Brasília: Embrapa-SPI; Rio de 
Janeiro: Embrapa-Solos, 2006. 306 p.
FARIAS, R. R. S.; CASTRO, A. A. J. F. Fitossociologia de trechos da vegetação do Complexo Campo Maior, 
PI, Brasil. Acta. Bot. Bras., São Paulo, v. 18, n. 4, p. 949-63, 2004.
GARRISON, T. Fundamentos de oceanografia. São Paulo: Cengage Learning, 2010.
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INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Manual técnico da vegetação brasileira. 
Rio de Janeiro: IBGE, 1992. 91 p. (Manuais Técnicos em Geociências, n. 1).
INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS. Estudo do INPE indica que o rio Amazonas é 140 
km mais extenso do que o Nilo. Notícias, Brasília, 1º jul. 2008. Disponível em: <http://www.inpe.br/
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LEAL, I. R.; TABARELLI, M.; SILVA, J. M. C. Ecologia e conservação da caatinga. Recife: UFPE, 2003.
LORENZI, H. et al. Palmeiras brasileiras exóticas e cultivadas. Nova Odessa: Instituto Plantarum, 2004.
MACHADO, P. L. O. A. Considerações gerais sobre a toxicidade do alumínio nas plantas. Rio de 
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MARTINS, S. E. et al. Caracterização florística de comunidades vegetais de restinga em Bertioga, SP, 
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MEDEIROS, J. D. Guia de campo: vegetação do Cerrado 500 espécies. Brasília: MMA, 2011.
MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. Caatinga. Brasília, [s.d.]a. Disponível em: http://www.mma.gov.br/
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MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. Pantanal. Brasília, [s.d.]b. Disponível em: http://www.mma.gov.br/
biomas/pantanal. Acesso em: 26 mar. 2014.
MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. Os Manguezais. Brasília, [s.d.]c. Disponível em: http://www.mma.gov.
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mar. 2014.
PILLAR, V. P. et al. Campos Sulinos: conservação e uso sustentável da biodiversidade. Brasília: MMA, 
2009.
PRATES, A. P.; GONÇALVES, M. A.; ROSA, M. Panorama da conservação dos ecossistemas costeiros 
e marinhos no Brasil. Brasília: MMA, 2012.
RICKLEFS, R. E. A economia da natureza. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.
RIDLEY, M. Evolução. São Paulo: Artmed, 2006.
ROSS, J. L. S. Geografia do Brasil. São Paulo: Edusp, 2003.
SANTOS-FILHO, F. S. et al. Fisionomias das restingas do Delta do Parnaíba, Nordeste, Brasil. Rev. Bras. 
Geog. Física, Recife, v. 3, n. 3, p. 218-27, 2010.
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SANTOS-FILHO, F. S.; ALMEIDA JÚNIOR, E. B.; SOARES, C. J. R. S. Cocais: zona ecotonal natural ou 
artificial? Equador, Teresina, v. 1, n. 1, p. 2-13, 2013.
SCHAEFFER-NOVELLI, Y. Manguezal: ecossistema entre a terra e o mar. São Paulo: Caribbean Ecological 
Research, 1995.
SUGUIO, K. Água. Ribeirão Preto: Holos, 2006. 242 p.
VEIGA, J. E. Gaia: de mito a ciência. São Paulo: Senac, 2012. 176 p.
VORDERMAN, C. Ciências para pais e filhos. São Paulo: Publifolha, 2013.
WORLD WILDLIFE FOUNDATION. Polar Bear Status, Distribution & Population. WWF, [s. d.]. Disponível 
em: <http://wwf.panda.org/what_we_do/where_we_work/arctic/wildlife/polar_bear/population/>. 
Acesso em: 26 mar. 2014.
YU, C. M. Sequestro florestal de carbono no Brasil. São Paulo: Annablume/IEB, 2004.
Exercícios
Unidade I – Questão 1: INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO 
TEIXEIRA (Inep). Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) 2010: Tecnologia em Gestão 
Ambiental. Questão 16, p. 11. Disponível em: <http://download.inep.gov.br/educacao_superior/enade/
provas/2010/tecnologia_gestao_ambiental_2010.pdf> Acesso em: 2 maio 2014.
Unidade I – Questão 2: INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO 
TEIXEIRA (Inep). Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) 2011: Biologia. Questão 18, 
p. 12. Disponível em: <http://download.inep.gov.br/educacao_superior/enade/provas/2011/BIOLOGIA.
pdf> Acesso em: 2 maio 2014.
Unidade II – Questão 1: INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO 
TEIXEIRA (Inep). Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) 2004: Agronomia. Questão 
31, p. 14. Disponível em: <http://download.inep.gov.br/download/superior/2004/enade/provas/
AGRONOMIA.pdf>. Acesso em: 2 maio 2014.
Unidade II – Questão 2: INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO 
TEIXEIRA (Inep). Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) 2008: Biologia. Questão 14, 
p. 8. Disponível em: <http://download.inep.gov.br/download/Enade2008_RNP/BIOLOGIA.pdf>. Acesso 
em: 3 maio 2014.
Unidade III – Questão 1: INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO 
TEIXEIRA (Inep). Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) 2011: Geografia. Questão 43, 
p. 29. Disponível em: <http://download.inep.gov.br/educacao_superior/enade/provas/2011/GEOGRAFIA.
pdf>. Acesso em: 3 maio 2014.
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Unidade III – Questão 2: INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO 
TEIXEIRA (Inep). Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) 2008: Biologia. Questão 12, 
p. 7. Disponível em: <http://download.inep.gov.br/download/Enade2008_RNP/BIOLOGIA.pdf>. Acesso 
em: 3 maio 2014.
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Informações:
www.sepi.unip.br ou 0800 010 9000

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