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Semana do Edital | 39º Exame de Ordem Direito Constitucional na OAB 1 Semana do Edital | 39º Exame de Ordem Direito Constitucional na OAB 2 Queridos alunos, Cada material da Semana do Edital foi preparado com muito carinho para que você possa conhecer os conteúdos queridinhos da FGV! Nós deciframos os principais mistérios da prova! Não conte com a sorte, conte com o Ceisc. Esperamos você durante as aulas da Semana do Edital! Com carinho, Equipe Ceisc ♥ Semana do Edital | 39º Exame de Ordem Direito Constitucional na OAB 3 1ª FASE OAB | 39° EXAME Direito Constitucional 5 conteúdos favoritos da FGV Sumário Conheça a 2ª Fase de Constitucional........................................................................4 1. Direitos Fundamentais .......................................................................................... 5 2. Organização do Estado Brasileiro ......................................................................... 9 3. Ordem Econômica e Social ................................................................................. 19 4. Controle de Constitucionalidade.......................................................................... 25 5. Remédios Constitucionais ................................................................................... 28 Semana do Edital | 39º Exame de Ordem Direito Constitucional na OAB 4 https://ceisc.com.br/quiz/teste-vocacional-2afase-ceisc Semana do Edital | 39º Exame de Ordem Direito Constitucional na OAB 5 1. Direitos Fundamentais *Para todos verem: esquema. 1.1. Liberdade de expressão Artigo 5º da CF IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato; Direito de resposta: possibilidade de retrucar a ofensa veiculada na mídia. Artigo 5º da CF V - é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem; É o direito de reação ao uso indevido da mídia que visa à proteção da imagem e da honra do ofendido no exercício indevido do direito de liberdade de expressão. 1.2. Liberdade de manifestação do pensamento 1.2.1. Formas de expressão A liberdade de opinião exterioriza-se pelo exercício das liberdades como: comunicação, de religião, de expressão intelectual, artística, científica e cultural. Tem aplicação direta e imediata • Art. 5º, § 1º da CF Não são taxativos, ou seja, temos um catálogo aberto • Art. 5º, § 2º da CF São cláusulas pétreas, não podem ser abolidos • Art. 60, § 4º, IV da CF Semana do Edital | 39º Exame de Ordem Direito Constitucional na OAB 6 Artigo 5º da CF IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato; Quanto à vedação do anonimato, nestes termos, refere-se à manifestação do pensamento entre locutores presentes, como de uma pessoa a outra (conversa, diálogo) ou de uma pessoa para com as outras (palestras, conferências, discursos). Veja também: Art. 220. A manifestação do pensamento, a criação, a expressão e a informação, sob qualquer forma, processo ou veículo não sofrerão qualquer restrição, observado o disposto nesta Constituição. § 1º Nenhuma lei conterá dispositivo que possa constituir embaraço à plena liberdade de informação jornalística em qualquer veículo de comunicação social, observado o disposto no art. 5º, IV, V, X, XIII e XIV. § 2º É vedada toda e qualquer censura de natureza política, ideológica e artística. § 3º Compete à lei federal: I - regular as diversões e espetáculos públicos, cabendo ao Poder Público informar sobre a natureza deles, as faixas etárias a que não se recomendem, locais e horários em que sua apresentação se mostre inadequada; II - estabelecer os meios legais que garantam à pessoa e à família a possibilidade de se defenderem de programas ou programações de rádio e televisão que contrariem o disposto no art. 221, bem como da propaganda de produtos, práticas e serviços que possam ser nocivos à saúde e ao meio ambiente. § 4º A propaganda comercial de tabaco, bebidas alcoólicas, agrotóxicos, medicamentos e terapias estará sujeita a restrições legais, nos termos do inciso II do parágrafo anterior, e conterá, sempre que necessário, advertência sobre os malefícios decorrentes de seu uso. 1.3. Liberdade de informação Artigo 5º da CF XIV - é assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional; XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado; 1.3.1. Lei de Acesso à Informação - nº 12.527/2011 A transparência está associada à divulgação de informações que permitam que sejam averiguadas as ações dos gestores e a consequente responsabilização por seus atos Regra: acesso à informação. Exceção: possibilidade de sigilo em caso de segurança do Estado e interesse público ou casos que se justifiquem em decorrência da preservação da privacidade intimidade (segredo de justiça). Semana do Edital | 39º Exame de Ordem Direito Constitucional na OAB 7 1.3.2. Remédios para buscar acesso à informação Habeas Data: informação da pessoa do impetrante. Mandado de Segurança: informação de interesse coletivo ou geral. 1.4. Liberdade religiosa Significado de Estado Laico: “Estado separado da religião” – não possui uma religião oficial. Art. 5º da CF Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: (...) VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias; VII - é assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas entidades civis e militares de internação coletiva; VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei; Escusa de consciência: aquele que alegar afronta a convicção religiosa para não prestar serviço militar receberá uma prestação alternativa - em caso de não cumprimento tem como punição a perda dos direitos políticos. 1.5. Liberdade de profissão Art. 5º da CF XIII - é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer; Note-se que essa é uma norma de eficácia contida, ou seja, não havendo regulamentação é possível o exercício pleno da profissão. 1.6. Liberdade de reunião Art. 5º da CF XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente. Semana do Edital | 39º Exame de Ordem Direito Constitucional na OAB 8 STF: a mera falta de comunicação às autoridades competentes porsi só não torna ilícita a reunião que não teve a comunicação. 1.7. Liberdade de associação Art. 5º da CF XVII - é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar; XVIII - a criação de associações e, na forma da lei, a de Cooperativas independem de autorização, sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento; Inciso XIX, da CF – trata do encerramento e suspensão das atividades das associações: • Suspensão: é temporária, provisória; • Dissolução: é definitiva e só ocorre após o trânsito em julgado de sentença judicial que decretar a dissolução. 1.8. Proteção à intimidade e vida privada Artigo 5° da CF X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação. 1.9. Proteção do domicílio Artigo 5° da CF XI - A casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial; Casa para fins constitucionais possui um conceito extremamente amplo, incluindo locais provisórios, como quartos de hotéis, casas de praia, etc, bem como o local de trabalho. 1.10. Proteção ao sigilo das comunicações Art. 5º da CF XII - É inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal; A Lei nº 9.296/96 regulamenta e diz que somente é permitido em processos penais: Semana do Edital | 39º Exame de Ordem Direito Constitucional na OAB 9 • Só será permitido nos crimes punidos com pena de reclusão; • fortes indícios de autoria (para reforçar a prova); • quando houver insuficiência de provas para a comprovação da autoria. Quem poderá pedir a quebra de sigilo telefônico ao Juiz competente? • Autoridade policial do inquérito; • MP em inquérito e processo penal; • Art. 58, parágrafo 3º, da CF tem entendimento que a CPI poderia pedir. 1.11. Proteção de dados A proteção de dados encontra respaldo Constitucional nos artigos art. 5º, incisos X, XI, XII e LXXII e foi regulamentada pela Lei nº 13.709/2018. O conceito de dado pessoal pode ser extraído da própria Lei, como sendo a “informação relacionada a pessoa natural identificada ou identificável”. Ou seja, tudo que puder ajudar a identificar uma pessoa pode ser considerado dado pessoal. É de competência da União legislar sobre a proteção de dados. 2. Organização do Estado Brasileiro 2.1. Federalismo A Constituição Republicana de 1891 adotou o modelo federalista e desde então, essa é a forma de organização do estado federal brasileiro. 2.1.1. Entes federativos 1) União: pessoa jurídica de direito público interno, mas com a capacidade de representar o todo no exterior; 2) Estados-membros: pessoa jurídica de direito público interno; 3) Distrito Federal: cumulará as competências do Estado-membro e do Município. Também é uma pessoa jurídica de direito público interno. 4) Municípios: são entes autônomos da Federação brasileira, por isso é considerada sui generis. Também é uma pessoa jurídica de direito público interno. Semana do Edital | 39º Exame de Ordem Direito Constitucional na OAB 10 Organização política-administrativa da República Art. 18. A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição. § 1º Brasília é a Capital Federal. § 2º Os Territórios Federais integram a União, e sua criação, transformação em Estado ou reintegração ao Estado de origem serão reguladas em lei complementar. Brasília é uma cidade, um agrupamento urbano, e não um município. Atualmente não temos mais territórios, mas eles PODERÃO ser criados. No entanto, não seriam considerados entes federativos, porque teriam uma autonomia tutelada pela União. 2.1.2. Fundamentos da Federação na Constituição de 1988 1) Federação como princípio fundamental – art. 1º da CF/1988: “A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos”, de onde a atual Federação, em face de ser uma “união indissolúvel”, impede a possibilidade de Estados- membros, Municípios ou o Distrito Federal intentarem, juridicamente, sua independência do restante do Brasil. 2) Federação como cláusula pétrea – art. 60, § 4º, I, da CF/1988: “Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir: I – a forma federativa de Estado”, norma que impede juridicamente a abolição do Estado federal por meio de emenda constitucional que transforme o Brasil em Estado unitário ou, mesmo, de províncias sem autonomia (legislativa, sobretudo). 3) Federação sui generis – art. 1º, caput, c/c art. 18, caput, da CF/1988: ”A organização político- administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição”, normas que enumeram expressamente as entidades que compõem a Federação brasileira. Em vista disso, a Federação brasileira é sui generis no âmbito do direito constitucional comparado, vez que é a única no mundo que reconhece três entes básicos que a compõem (União, Estados-membros e Municípios), em vez dos dois entes tradicionais (União e Estados-membros). 2.1.3. Distinção de autonomia versus soberania Para distinguirmos com maior clareza o que significam União e Estado-Membro, dois conceitos são fundamentais. Diz-se que a soberania é atributo do Estado Federal, que detém Semana do Edital | 39º Exame de Ordem Direito Constitucional na OAB 11 o poder/dever de manter a Unidade Federativa como um todo, o que lhe confere “poder” (soberania) sobre os demais membros do pacto federativo. Já a autonomia é nota característica dos demais entes, haja vista que reflete e representa a ideia de descentralização nos limites, é claro, da própria soberania. Assim, a autonomia é a possibilidade de coordenação desses entes (Estado-membro, Município e Distrito Federal), tanto administrativa como política e financeiramente. 2.1.4. Processo de alteração dos Estados-Membros Art. 18, §3º, da CF Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar. Incorporação: união de dois ou mais Estados-membros para formação de um novo e único Estado-membro, com nova personalidade jurídica, desaparecendo os Estados-membros anteriores. Subdivisão: seccionamento do território de um Estado-membro para criação de dois novos Estados-membros, com desaparecimento do Estado-membro anterior. Desmembramento: em dois casos distintos: (i) desmembramento de parte do território de um Estado-membro para anexação a outro Estado-membro já existente; ou (ii) desmembramento de parte do território para formação ou criação de novo Estado-membro ou território nessa porção desmembrada. Aqui o Estado-membro anterior permanece existindo no território remanescente. Procedimento – art. 18, § 3º, da CF: • Necessidade da prévia “aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito” (caráter vinculativo); • Devem ser “ouvidas as respectivas Assembleias Legislativas” (art. 48, VI, da CF/1988) antes da promulgação da lei complementar federal pelo CongressoNacional. Devendo apenas ser ouvidas, não têm as Assembleias poder de veto ou de proibição, caráter meramente político, a fim de legitimar a futura decisão do Congresso Nacional; • Promulgação da lei complementar pelo Congresso definindo a incorporação, a subdivisão ou o desmembramento. Semana do Edital | 39º Exame de Ordem Direito Constitucional na OAB 12 2.1.5. Criação, incorporação, fusão e desmembramento de Municípios Art. 18, § 4º, da CF A criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de Municípios, far-se-ão por lei estadual, dentro do período determinado por Lei Complementar Federal, e dependerão de consulta prévia, mediante plebiscito, às populações dos Municípios envolvidos, após divulgação dos Estudos de Viabilidade Municipal, apresentados e publicados na forma da lei. *Para todos verem: tabela. CRIAÇÃO (“emancipação’): secção de parte do território de um Município para constituição de novo Município. O Município anterior permanece existindo no território remanescente. LEI COMPLEMENTAR FEDERAL: o texto originário da CF/1988 nada dispunha sobre a necessidade de uma lei complementar federal estabelecer um determinado momento temporal para instauração de novos procedimentos (expressão “dentro do período determinado por Lei Complementar Federal”). INCORPORAÇÃO: um Município é absorvido por outro, desaparecendo aquele. ESTUDOS DE VIABILIDADE TÉCNICA MUNICIPAL: sua regulamentação também deve ocorrer na lei complementar federal. Trata-se de comprovar que o novo Município tem, de fato, viabilidade (autonomia financeira, sobretudo). A comprovação desses estudos deverá ser feita previamente ao plebiscito, logo ele não haverá se os estudos não comprovarem a possibilidade de viabilidade. FUSÃO: dois Municípios se unem, constituindo um novo (e desaparecendo os anteriores). CONSULTA PRÉVIA das “populações dos Municípios envolvidos”: conforme já se viu, trata-se de uma consulta que envolve a população inteira, e não somente aquela que integra a área de criação, incorporação, fusão ou desmembramento (art. 7º da Lei nº 9.709/1998 – Lei de Plebiscitos e Referendos). DESMEMBRAMENTO: secção de parte do território de um Município para inclusão dessa parte no território de outro Município. LEI ESTADUAL: determina a “criação, incorporação, fusão ou desmembramento” de Município, isto é, confere personalidade e capacidade jurídica ao novo ente municipal. Semana do Edital | 39º Exame de Ordem Direito Constitucional na OAB 13 2.2. Intervenção Os entes da federação – União, Estados, Municípios e Distrito Federal – são autônomos, nos termos do art. 18 da Constituição Federal. Ou seja, como regra geral, um ente não intervém no outro. A intervenção, contudo, pode se operar em situações excepcionais, ou seja, nos casos taxativamente previstos na Constituição Federal. *Para todos verem: esquema. 2.2.1. Intervenção Federal A intervenção federal ocorre quando a União passa a intervir nos Estados ou no Distrito Federal (hipóteses do art. 34 da CF) ou nos Municípios localizados nos territórios (hipóteses do art. 35 CF). Observe-se, pois, que a União não pode intervir diretamente nos Municípios, salvo se estes estiverem alocados em territórios, não existentes atualmente. As hipóteses taxativamente previstas no art. 34 da Constituição Federal, podem ser assim esquematizadas: *Para todos verem: tabela. Manter a integridade nacional Ex.: Estado-Membro visa se separar, formando um novo Estado Nação. Veda-se a secessão (indissolubilidade – art. 1º CF). Repelir invasão estrangeira ou de uma unidade da Federação em outra Ex.: Um Estado-Membro invade territorialmente outro Estado-Membro. Pôr termo a grave comprometimento da ordem pública Ex.: Intervenção que ocorreu no Estado do Rio de Janeiro em 2018 – Decreto 9.288 de 2018 Regra: os entes da federação não intervém uns nos outros. Exceções: casos taxativamente previstos na CF 1. União intervém nos Estados- membros ou no Distrito Federal; 2. União intervém nos Municípios localizados em territórios; 3. Estado-membros intervém nos seus Municípios. Não ocorre: Intervenção da União em Municípios, salvo os localizados em territórios, que inexistem atualmente. Semana do Edital | 39º Exame de Ordem Direito Constitucional na OAB 14 Ex.: Intervenção que ocorreu no Distrito Federal em 2023 – Decreto 11.377 de 2023 Garantir o livre exercício de qualquer dos Poderes nas unidades da Federação Ex.: o Poder Executivo estadual intervém no funcionamento do Poder Legislativo estadual. Reorganizar as finanças da unidade da Federação que: a) suspender o pagamento da dívida fundada (compromissos de exigibilidade superior a doze meses, contraídos para atender a desequilíbrio orçamentário ou a financeiro de obras e serviços públicos) por mais de dois anos consecutivos, salvo motivo de força maior; b) deixar de entregar aos Municípios receitas tributárias fixadas nesta Constituição, dentro dos prazos estabelecidos em lei. Ex.: cabe aos Estados-Membros, nos termos do art. 158, inciso III, da CF, proceder ao repasse de 50% do produto de arrecadação do imposto do Estado sobre propriedade de veículo automotores licenciados em seus territórios, no prazo estipulado no art. 5º da Lei Complementar 63 de 1990. Assim, caso o repasse do IPVA não se opere no prazo fixado por esta Lei, caberá intervenção federal no Estado, que não procedeu ao repasse. Prover a execução de lei federal, ordem ou decisão judicial Descumprimento voluntário e intencional de decisão judicial transitada em julgado, poderá a intervenção ser decretada. O não pagamento dos precatórios não dá ensejo à intervenção federal, uma vez que não há voluntariedade na ausência de pagamento, mas, sim, insuficiência de recursos, que impossibilitam a Fazenda cumprir o prazo previsto constitucionalmente. Assegurar a observância dos seguintes princípios constitucionais: a) forma republicana, sistema representativo e regime democrático; b) direitos da pessoa humana; c) autonomia municipal; d) prestação de contas da administração pública, direta e indireta; Princípios constitucionais sensíveis Semana do Edital | 39º Exame de Ordem Direito Constitucional na OAB 15 O Presidente poderá apenas suspender a execução do ato impugnado, se tal for suficiente para reestabelecer a normalidade. Nos seguintes casos apenas: Prover a execução de lei federal, ordem ou decisão judicial Assegurar a observância dos princípios constitucionais sensíveis Dispensa-se a apreciação do Congresso Nacional nesse caso e) aplicação do mínimo exigido da receita resultante de impostos estaduais, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde. A decretação da intervenção federal é ato privativo do Presidente da República e o controle político é posterior a sua decretação (controle político imediato ou posterior), podendo o procedimento ser assim esquematizado: *Para todos verem: esquema. Além do procedimento o seguinte ponto que determina apenas a suspensão da execução do ato impugnado em duas situações merece destaque: *Para todos verem: esquema. Oitiva do Conselho da República e de Defesa Nacional (órgãos consultivos) - NÃO vincula. Presidente da República (espontaneamente, por solicitação ou por requisição, a depender do caso). Decreto: 1. a amplitude 2. o prazo 3. as condições de execução 4. se couber, nomeará o interventor Congresso Nacional, em 24horas - Controle Politico Posterior Semana do Edital | 39º Exame de Ordem Direito Constitucional na OAB 16 2.2.2. Intervenção Estadual A intervenção estadual se opera quando o Estado-Membro intervém em um Município integrante de seu território. Tal apenas pode se operar nas hipóteses taxativamente previstas no artigo 35 da Constituição Federal: *Para todos verem: tabela. Deixar de ser paga, sem motivo de força maior, por dois anos consecutivos, a dívida fundada. Não forem prestadas contas devidas, na forma da lei. Não tiver sido aplicado o mínimo exigido da receita municipal na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde. O Tribunal de Justiça der provimento a representação para assegurar a observância de princípios indicados na Constituição Estadual, ou para prover a execução de lei, de ordem ou de decisão judicial. O decreto se limitará a suspender a execução do ato impugnado, se tal for suficiente para estabelecer a normalidade. Não sendo nesses casos, necessária a submissão à Assembleia Legislativa. Verificada alguma das hipóteses caberá ao Governador do Estado decretar, por meio de decreto de intervenção, a intervenção. O aludido decreto deverá especificar: 1. a amplitude da medida; 2. o seu prazo; 3. as condições de execução e; 4. se for o caso, nomear interventor. Feita a decretação, o decreto será submetido à Assembleia Legislativa no prazo de 24 horas, para que o aprove ou rejeite. 2.3. Estado de Defesa e Estado de Sítio Embora o Estado de Defesa e o Estado de Sítio sejam institutos diversos, ambos têm algumas características comuns, quais sejam: Veja o esquema na página a seguir... Semana do Edital | 39º Exame de Ordem Direito Constitucional na OAB 17 *Para todos verem: esquema. Pode-se esquematizar o sistema constitucional de crises da seguinte forma: *Para todos verem: tabela. Estado de Defesa Estado de Sítio Estado de Sítio Previsão Constitucional Art. 136 da CF Art. 137, inciso I, da CF Art. 137, inciso II, da CF Gravidade Menos gravoso Mais gravoso Mais gravoso Hipóteses de cabimento 1. Preservar ou restabelecer em locais restritos e determinados, a ordem pública ou a paz social ameaçadas por grave e iminente instabilidade institucional; 2. Preservar ou restabelecer em locais restritos e determinados, a ordem pública ou a paz social atingidas por calamidades de grande proporção da natureza. 1. Comoção grave de repercussão nacional; 2. Existência de fatos que comprovarem a ineficácia de medida tomada durante o estado de defesa. 1. Declaração de estado de guerra; 2. Resposta à agressão armada estrangeira. Manutenção ou o restabelecimento da normalidade constitucional Hipóteses taxativas Deve haver necessidade Medidas excepcionais São temporários Semana do Edital | 39º Exame de Ordem Direito Constitucional na OAB 18 Atribuição Decretado privativamente pelo Presidente da República Decretado privativamente pelo Presidente da República Decretado privativamente pelo Presidente da República Necessidade de prévia consulta ao Conselho da República e Conselho de Defesa Nacional Sim Sim Sim Autorização prévia do Congresso Nacional Não Sim Sim Apreciação posterior pelo Congresso Nacional Sim Não, a apreciação pelo Congresso Nacional é prévia Não, a apreciação pelo Congresso Nacional é prévia Procedimento Verificada qualquer das hipóteses de cabimento, o Presidente da República, ouvirá o Conselho de Defesa Nacional e o Conselho da República (pareceres opinativos), e elaborará decreto, determinado o início do estado de defesa. Após submeterá ao Congresso Nacional, que decidirá por maioria absoluta. Observada alguma das hipóteses de cabimento, o Presidente da República, ouvirá o Conselho de Defesa Nacional e o Conselho da República (pareceres opinativos) e pedirá autorização do Congresso Nacional, que decidirá por maioria absoluta. Se este não autorizar, não poderá o Presidente da República decretar o estado de sítio. Autorizada a decretação, o Presidente da República, com discricionariedade política, poderá ou não elaborar o decreto instituidor do estado de sítio. Controle político Imediato ou a posteriori, concomitante e sucessivo Prévio, concomitante e sucessivo Prévio, concomitante e sucessivo Semana do Edital | 39º Exame de Ordem Direito Constitucional na OAB 19 Objetivos Bem-estar social Justiça social Tempo de duração da medida Máximo de 30 dias prorrogável, uma única vez, por mais 30 dias. Máximo de 30 dias, podendo ser prorrogado por novos períodos de até 30 dias, quantas vezes se mostrar necessário. No caso 1, o tempo da guerra. No caso 2, o tempo necessário para repelir a agressão armada estrangeira. Nos termos do art. 141 da Constituição Federal, cessado o estado de defesa ou o estado de sítio, cessarão também seus efeitos, sem prejuízo da responsabilidade pelos ilícitos cometidos por seus executores ou agentes. *Para todos verem: esquema. 3. Ordem Econômica e Social 3.1. Ordem Social Conforme art. 193 da Constituição Federal, pode-se esquematizar a base e os objetivos da ordem social da seguinte forma: *Para todos verem: esquema. Base: primado do trabalho A Constituição não pode ser emendada (limitações circunstanciais) Intervenção Federal Estado de Defesa Estado de Sítio Semana do Edital | 39º Exame de Ordem Direito Constitucional na OAB 20 É livre à iniciativa privada. É vedada a participação direta ou indireta de empresas ou capitais estrangeiros na assistência à saúde no País, salvo nos casos previstos em lei. As instituições privadas poderão participar de forma complementar do sistema único de saúde, segundo diretrizes deste, mediante contrato de direito público ou convênio, tendo preferência as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos. É vedada a destinação de recursos públicos para auxílios ou subvenções às instituições privadas com fins lucrativos. Nesse Título, o constituinte tratou sobre as seguintes temáticas: 1. Seguridade Social; 2. Educação, cultura e desporto; 3. Ciência, tecnologia e inovação; 4. Comunicação Social; 5. Meio Ambiente; 6. Família, criança, adolescente, jovem e idoso; 7. Índios. Vamos, então, dentre estes revisar o que mais aparecer nas provas da OAB! 3.1.1. Seguridade Social A seguridade social compreende um conjunto de ações integradas de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade com o intuito de assegurar os direitos relativos à previdência social, à assistência social e à saúde, todos direitos sociais. Em suma, abarca: *Para todos verem: esquema. Quanto ao direito à saúde: • O STF (informativo 810) entende ser inconstitucional a concessão de privilégio no SUS mediante o pagamento da diferença pelo paciente; • A assistência à saúde e a iniciativa privada: *Para todos verem: esquema. P A S Previdência social Assistência social Saúde Semana do Edital | 39º Exame de Ordem Direito Constitucional na OAB 21 Quanto à assistência social: • Será prestada a quem dela necessitar, independentemente de contribuição à seguridade social; • Dentre os seus objetivos, visa a garantia de um salário mínimo de benefício mensal à pessoa portadora de deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios de prover à própria manutenção ou de tê-la provida por sua família, conforme dispuser a lei; • Ainda, dentre os seus objetivos, busca a redução da vulnerabilidadesocioeconômica de famílias em situação de pobreza ou de extrema pobreza. 3.1.2. Educação, cultura e desporto Os principais pontos quanto ao direito à educação podem ser assim esquematizados: *Para todos verem: esquema. Quanto ao desporto, deve-se ter presente o disposto no art. 217, §§1º e 2º, da Constituição Federal. Tais dispositivos versam sobre “justiça desportiva”, a qual não é órgão do Poder Judiciário, sendo, portanto, instância administrativa. Assim, nas demandas referentes à disciplina e competições desportivas apenas será possível acessar o Poder Judiciário após esgotarem-se as instâncias da justiça desportiva ou caso está não profira decisão Súmula Vinculante 12: “A cobrança de taxa de matrícula nas universidades públicas viola o disposto no art. 206, IV, da Constituição Federal.” Tal dispositivo determina como princípio a ser observado, a gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais. Garantia do direito à educação e à aprendizagem ao longo da vida. O dever do Estado, dentre outros, será efetivado mediante educação básica obrigatória e gratuita dos 4 aos 17 anos de idade, assegurada inclusive sua oferta gratuita para todos os que a ela não tiveram acesso na idade própria. O ensino fundamental regular será ministrado em língua portuguesa, assegurada às comunidades indígenas também a utilização de suas línguas maternas e processos próprios de aprendizagem. O acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito público subjetivo. Os Municípios atuarão prioritariamente no ensino fundamental e na educação infantil. Os Estados e o Distrito Federal atuarão prioritariamente no ensino fundamental e médio. Semana do Edital | 39º Exame de Ordem Direito Constitucional na OAB 22 final no prazo de 60 dias, contados da instauração do processo. Trata-se, pois, de condição de procedibilidade. 3.1.3. Meio ambiente O art. 225 da Constituição Federal determina que todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações. Diante dessa proteção, os principais aspectos podem ser, assim, esquematizados: *Para todos verem: esquema. 3.1.4. Família, criança, adolescente, jovem e idoso O art. 227 da Constituição Federal determina que é dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão. Quanto às pessoas idosas dois pontos merecem ser destacados: • Os programas de amparo aos idosos serão executados preferencialmente em seus lares; Incumbe ao Poder Público, exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará publicidade. Incumbe ao Poder Público manter regime fiscal favorecido para os biocombustíveis destinados ao consumo final, na forma de lei complementar. Não se consideram cruéis as práticas desportivas que utilizem animais, desde que sejam manifestações culturais, conforme o § 1º do art. 215 da Constituição Federal, registradas como bem de natureza imaterial integrante do patrimônio cultural brasileiro, devendo ser regulamentadas por lei específica que assegure o bem-estar dos animais envolvidos. Semana do Edital | 39º Exame de Ordem Direito Constitucional na OAB 23 • Aos maiores de 65 anos é garantida a gratuidade dos transportes coletivos urbanos. 3.1.5. Índios Quanto às terras tradicionalmente ocupadas pelos “índios” a Constituição Federal determina que: *Para todos verem: esquema. 3.2. Ordem econômica e financeira A ordem econômica deve estar fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa e deve ter por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social. A ordem econômica e social, portanto, encontram-se em harmonia, conforme se denota de seus fundamentos e objetivos. O Constituinte apresenta alguns princípios que devem ser observados, tais como defesa do meio ambiente, defesa do consumidor, propriedade privada, soberania nacional etc. Nesse São reconhecidos aos índios direitos originários sobre essas terras. Destinam-se a sua posse permanente, cabendo-lhes o usufruto exclusivo das riquezas do solo, dos rios e dos lagos nelas existentes. Aproveitamento dos recursos hídricos, a pesquisa e a lavra das riquezas minerais em terras indígenas só podem ser efetivados com autorização do Congresso Nacional, ouvidas as comunidades afetadas, ficando- lhes assegurada participação nos resultados da lavra, na forma da lei. Cabe à União demarcá-las. É vedada a remoção dos grupos indígenas de suas terras. SÃO: 1. Inalienáveis; 2. Indisponíveis; 3. Imprescritíveis os direitos sobre elas. Caso de interesse da soberania do País, após deliberação do Congresso Nacional OU "ad referendum" do Congresso Nacional, em caso de catástrofe ou epidemia que ponha em risco sua população. Semana do Edital | 39º Exame de Ordem Direito Constitucional na OAB 24 cenário merece destaque a livre concorrência: Súmula Vinculante 49: Ofende o princípio da livre concorrência lei municipal que impede a instalação de estabelecimentos comerciais do mesmo ramo em determinada área. Conforme parágrafo único do art. 170 da Constituição Federal é assegurado a todos o livre exercício de qualquer atividade econômica, independentemente de autorização de órgãos públicos, salvo nos casos previstos em lei. No bojo da ADPF 449, o STF, analisando a constitucionalidade referente aos serviços de transporte remunerado de passageiros através de carros particulares, se manifestou no seguinte sentido: “A norma que proíbe o ‘uso de carros particulares cadastrados ou não em aplicativos, para o transporte remunerado individual de pessoas’ configura limitação desproporcional às liberdades de iniciativa (art. 1º, IV, e 170 da CF) e de profissão (art. 5º, XIII, da CF), a qual provoca restrição oligopolística do mercado em benefício de certo grupo e em detrimento da coletividade. Ademais, a análise empírica demonstra que os serviços de transporte privado por meio de aplicativos não diminuíram o mercado de atuação dos táxis.” O Estado não pode, em regra, explorar diretamente atividade econômica. Tal apenas é permitido: • Nos casos previstos no texto constitucional; • Necessária aos imperativos da segurança nacional, conforme definido em lei; • No casos de relevante interesse coletivo, conforme definido em lei. No que tange às jazidas e demais recursos minerais e os potenciais de energia hidráulica, tem-se o seguinte: Veja o esquema na página a seguir... Semana do Edital | 39º Exame de Ordem Direito Constitucional na OAB 25 Propriedade distinta da do solo, para efeito de exploração ou aproveitamento Garantida ao concessionário a propriedade do produto da lavra. Pesquisa e a lavra de recursos minerais e o aproveitamento dos potenciais a que se refere somente poderão ser efetuados mediante autorização ou concessão da União, no interesse nacional. Tal se opera por brasileiros ou empresa constituída sob as leis brasileiras e que tenha sua sede e administração no País, na forma da lei, com condições específicas para faixa de fronteira e terras indígenas. Não dependerá de autorizaçãoou concessão o aproveitamento do potencial de energia renovável de capacidade reduzida. Pertencem à União É assegurada participação ao proprietário do solo nos resultados da lavra, na forma e no valor que dispuser a lei. *Para todos verem: esquema. 4. Controle de Constitucionalidade *Para todos verem: esquemas. Fundamentos do Controle Rigidez Constitucional Supremacia Constitucional Constituição Normas Infraconstitucionais Semana do Edital | 39º Exame de Ordem Direito Constitucional na OAB 26 4.1. Quanto ao momento *Para todos verem: esquemas. us Silveira 4.2. Controle de Constitucionalidade Concentrado *Para todos verem: esquema. Formas de Controle Preventivo Político Veto Comissão de Constituição e Justiça Repressivo Jurídico Difuso/Concentrado Formas de Controle Judicial Difuso Qualquer juiz ou tribunal STF última instância art. 102, III Concentrado ADI/ADI (O), ADC e ADPF Originária STF Competência originária do STF; Efeito erga omnes e vinculante; Vincula o Poder Executivo e o Poder Judiciário em todas as suas instâncias; Não vincula a função legislativa - Poder Legislativo, e nem o pleno do STF. Semana do Edital | 39º Exame de Ordem Direito Constitucional na OAB 27 4.3. Ação Direta de Inconstitucionalidade 4.3.1. Por ação *Para todos verem: esquema. 4.3.2. Por omissão A omissão deve ser na própria Constituição Federal, das chamadas normas de eficácia limitada. A omissão deve ser de norma constitucional e pode ser parcial ou total, pode ser omissão administrativa ou legislativa. 4.4. Ação Declaratória de Constitucionalidade *Para todos verem: esquema. 4.5. Ação de Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental *Para todos verem: esquema. Somente caberá de lei estadual e federal; Não cabe ação direta de inconstitucionalidade de lei municipal, frente a constituição federal; Somente poderá hacer ADI de normas posteriores à CF (o que for anterior, chama-se de não recepcionado) e de atos normativos primários. Somente caberá de lei ou ato normativo federal posteriores à CF; Deve haver relevante controvérsia judicial. Cabe contra ato do Poder Público, seja normativo ou concreto; Contra atos normativos federais e estatuais anteriores à CF; Contra atos normativos municipais, anteriores e posteriores à CF; Sempre de forma subsidiária: quando não houver outro meio para sanar a lesividade. Semana do Edital | 39º Exame de Ordem Direito Constitucional na OAB 28 4.6. Competência do TJE Tratando-se de controle de constitucionalidade no âmbito dos Estados (lei municipal ou estadual ferindo a Constituição Estadual), a competência é do Tribunal de Justiça do Estado. 5. Remédios Constitucionais Semana do Edital | 39º Exame de Ordem Direito Constitucional na OAB 29 https://www.youtube.com/watch?v=yCnHXxGW4EM Semana do Edital | 39º Exame de Ordem Direito Constitucional na OAB 30
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