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Disciplina: Engenharia Sustentável 
Aula 1: Engenharia Sustentável
Apresentação
As empresas de Engenharia vêm desenvolvendo projetos que visam não só às 
necessidades humanas, mas também à preservação da natureza e à integração do 
homem com os ecossistemas existentes, com a mínima alteração possível. Linhas de 
crédito especiais são ofertadas nos bancos para projetos desse tipo, incentivos fiscais 
são oferecidos pelo governo, e prêmios são dados às empresas que se empenham para 
esse fim.
Tudo isso só traz melhorias para a população, pois esta viverá em cidades mais verdes, 
bonitas e ecologicamente corretas, o que, consequentemente, proporcionará uma 
melhor qualidade de vida.
Essa é a Engenharia Sustentável. Descobriremos nesta aula tudo sobre esse conceito.
Objetivos
• Registrar o significado de Engenharia Sustentável e o quanto a sua aplicabilidade é 
essencial.
• Compreender a importância da elaboração de projetos de sistemas que integrem a 
natureza e as organizações humanas visando o mútuo benefício.
• Interpretar os conceitos ambientais com a finalidade de atuar profissionalmente de 
modo a preservar o planeta e aprimorar os sistemas de produção.
Desafio para o futuro
De maneira a atender às necessidades da atual geração sem diminuir as chances 
de as futuras gerações fazerem o mesmo, um dos desafios deste século se 
relaciona à expectativa de que as sociedades se tornem social, ambiental e 
economicamente sustentáveis. Para isso, é necessário rever a visão de 
mundo, priorizando o pensamento associado que percebe as interdependências 
entre os fatos sociais, ambientais e econômicos. Acredita-se que o 
estabelecimento de uma educação comprometida com mudanças de valores e de 
comportamentos (sejam eles individuais e/ou coletivos) poderá auxiliar na 
constituição dessas sociedades.
Nessa conjuntura, a educação de nível superior tem um papel prioritário à 
medida que os futuros profissionais são os que trabalharão com os recursos 
sociais, ambientais e econômicos e, portanto, precisam perceber sua função na 
busca por transformações sociais e melhoria de bem-estar para as pessoas das 
gerações atuais e das próximas. Em relação à Engenharia, a atuação de 
engenheiros/engenheiras pode causar impactos, muitas vezes, prejudiciais à 
qualidade de vida das pessoas, de outros seres vivos e dos ecossistemas. Logo, é 
imprescindível que eles possam refletir sobre sua atuação e sejam formados para 
buscarem soluções sustentáveis para os problemas profissionais que 
encontrarão, colaborando, assim, com a sociedade na qual atuam (ADEODATO et 
al., 2004).
Engenharia Sustentável
A Engenharia Sustentável não é uma nova divisão da Engenharia. Também não 
se reduz às acepções mais simplistas pertinentes a assuntos ambientais, em 
oposto ao que muitos pensam. Sem dúvidas, para o engenheiro o meio ambiente 
deve ser um componente essencial da equação. Na Engenharia, a técnica não 
pode ser implementada de forma desconectada da viabilidade econômica nem da 
preocupação ambiental.
Resguardar o meio ambiente e garantir que a sociedade se desenvolva: este é o 
alvo de todas as atuações que garantam a sustentabilidade ambiental. A 
sustentabilidade versa sobre a conservação dos componentes do ecossistema, 
objetivando medidas que sejam factíveis a todos os setores das atividades 
humanas. O conceito é: conseguir o desenvolvimento sem que seja 
necessário investir contra o meio ambiente.
Em 1987 surge o termo sustentabilidade, sendo apresentado oficialmente na 
Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (CMMAD), da 
Organização das Nações Unidas (ONU), presidida pela ex-primeira-ministra da 
Noruega, Gro Harlem Brundtland. O termo é definido como:
“[...] a capacidade de satisfazer as necessidades do presente 
sem comprometer a capacidade das gerações futuras de 
satisfazerem suas próprias necessidades.” 
Mais tarde, na Cúpula da Terra, popularmente conhecida como ECO 92, foi 
firmado um acordo por quase todos os países do mundo, no qual eles se 
comprometiam com a estabilização da concentração dos gases responsáveis pelo 
efeito estufa, porém não foram definidas metas de redução específicas para cada 
grupo resultante do encontro. Vale ressaltar que esse acordo sofre revisões 
periódicas, sendo a mais famosa delas o Protocolo de Quioto, apresentado em 
1997.
Em 1994, Elkington (2001) criou a Teoria dos Três Pilares (em inglês, Triple 
Bottom Line), um modelo de desenvolvimento que leva em consideração o 
desenvolvimento econômico, a qualidade ambiental e a justiça social por 
meio de uma visão equilibrada de como fazer uso dos recursos naturais, 
essenciais para que as gerações futuras tenham uma sociedade de prosperidade 
e justiça, melhor saúde ambiental e melhor qualidade de vida.
 Legenda: Mundo sustentável | Fonte: 
Shuttersotck / kotoffei.
Os conceitos de sustentável e sustentabilidade têm várias definições publicadas, 
contudo esses termos têm significados distintos. O termo sustentável pode 
ser definido como “aquilo que pode ser mantido ao longo do tempo”. A 
expressão sustentabilidade é o resultado de produzir bens com um menor 
impacto ambiental, ajudando assim a preservar os recursos naturais para as 
gerações futuras (HEINBERG, 2007).
Magalhães (1998) coloca que o conceito de desenvolvimento sustentável abrange 
simultaneamente cinco dimensões de sustentabilidade:
Espacial
Dada pela distribuição mais racional das atividades produtivas e sociais no 
espaço físico, com ênfase no equilíbrio entre o meio rural e o urbano.
Cultural
Ligada à questão dos valores da sociedade, da educação, da pluralidade de 
interesses e necessidades humanas, das peculiaridades de cada sistema cultural.
Social
Se traduz pela igualdade de direitos e oportunidades
Ecológica
Que se coloca em favor da harmonização do desenvolvimento e da preservação 
ambiental, com atenção aos limites dados pela capacidade de suporte dos 
sistemas envolvidos.
Econômica
Caracterizada pela alocação mais eficiente dos recursos da produção.
Embora existam modelos que apresentem quatro ou mais dimensões (pilares) 
relacionadas ao desenvolvimento sustentável, é comum o uso de três delas: a 
social, a ambiental e a econômica (CAVALCANTI, 2012). Esses modelos são, 
comumente, representados conforme Figura 1.
As três dimensões da sustentabilidade:
Para que se obtenha a sustentabilidade, Cavalcanti (2012) idealiza que o 
desenvolvimento sustentável deve ser visto como um processo socioeconômico
no qual o uso de matéria e energia e os impactos ambientais sejam 

minimizados, o bem-estar social seja maximizado, e o uso dos recursos naturais 
vise à máxima eficiência, conforme o modelo de funcionamento da natureza, ou 
seja, fugindo do esbanjamento.
Para Osório, Lobato e Castilho (2005), a sustentabilidade é apresentada como a 
capacidade de manutenção de um estado, enquanto o desenvolvimento 
sustentável ocorre como um processo para tentar manter um estado de equilíbrio 
dinâmico de longo prazo, no qual a sustentabilidade é a ideia central.
 Figura 1: As três dimensões da sustentabilidade 
(desenhado pelo autor). 

O sistema dinâmico da natureza
De modo simples, o meio ambiente funciona como um sistema aberto, que 
recebe constantes insumos, processados e transformados em produtos, conforme 
apresentado na Figura 2 (MOTA, 2004).
 Figura 2: Modelo termodinâmico da natureza 
Modelo termodinâmico da natureza
Um sistema aberto está constantemente trazendo energia do ambiente. Os 
animais e os vegetais sobrevivem devido à troca constante dela. Do mesmo 
modo, as atividades econômicas e humanas precisam importar energia do meio 
ambiente, pois vivem por sua causa. As atividades econômicas e humanas, a fim 
de suprirem suas necessidades, transformam a energia dos recursos naturais por 
meio de uso intensivo (IPEA, 2010).
As questões socioambientais são aspectos inerentes ao funcionamento do 
sistema terrestre:primeiro, a compreensão de que a Terra é um sistema 
singular, está aberta para a troca de energia e matéria; e segundo, atualmente 
as atividades econômicas e humanas são capazes de promover profundas 
transformações no sistema global em uma escala complexa, interativa e 
evidentemente acelerada. As questões socioambientais devem, necessariamente, 
ser abordadas de um ponto de vista sistêmico. Entretanto, um dos maiores 
entraves verificados quanto às políticas públicas tem sido a carência de 
conhecimentos sobre o funcionamento dos sistemas socioambientais. – IPEA, 
2010.


Desenvolvimento Sustentável
O desenvolvimento sustentável, como opção de desenvolvimento, foi delimitado 
por um progresso conceitual que antecedeu e auxiliou as pesquisas da Comissão 
Mundial sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento (CMMAD). Os primeiros 
estudos científicos sobre o tema surgiram a partir do século XVIII.
Thomas Robert Malthus, um economista, demógrafo e estatístico, é considerado 
o primeiro pesquisador a sugerir existência de limites ao crescimento derivado da 
escassez dos recursos, por volta de 1978. A teoria malthusiana (Figura 3)
cria que a população tinha potencial de crescimento ilimitado, enquanto a 
natureza, opostamente, possuía recursos limitados para alimentá-la. Enquanto as 
populações crescem, segundo ele, em PG (Progressão Geométrica), a produção 
de alimentos cresce em PA (Progressão Aritmética). 
 Figura 3: Teoria malthusiana (desenhado pelo 
autor).
A ideia de desenvolvimento sustentável incorporada aos negócios é relativamente 
recente, além de complexa e controversa. Com o surgimento de novas demandas 
e maior pressão por transparência nos negócios, empresas se veem forçadas a 
adotar uma postura mais responsável em suas ações (LIMA, 2009).
As organizações de grande porte possuem forte influência mútua com o ambiente 
e as comunidades do entorno da área de operação, exigindo, muitas vezes, 
amplo investimento financeiro. Igualmente, o crescente número de leis e 
regulamentações, que vêm sendo estabelecidas nos últimos anos, faz com que a 
questão sustentável se torne praticamente obrigatória.

[...] responsabilidade socioambiental deixou de ser uma 
opção para as organizações; ela é uma questão de visão, 
estratégia e, muitas vezes, de sobrevivência. 
Trevisan et al. (2008).
Apesar disso, conquanto todas elas tenham incluído a procura pela 
sustentabilidade em suas missões e visões, são incomuns as empresas 
reconhecidas como exemplo nesse campo. Isso se deve à falta de um modelo 
que alie, de forma ativa, o planejamento estratégico com os conceitos da 
sustentabilidade (PRIETO et al., 2006).
O que se encontra, na prática da gestão empresarial, é uma diversidade de 
instrumentos de gestão, muitos dos quais de grande qualidade, porém que não 
demonstram a capacidade de executar tal interação entre a sustentabilidade e a 
estratégia de negócios na qual a empresa está inserida (BAUMGARTEN, 2002).
Para as organizações privadas, é importante que a relação entre a economia, o 
social e o ambiental esteja afinada. Ou seja, as companhias não podem mais 
atuar pensando só em gerar lucro; por meio do uso sustentável de recursos e do 
desenvolvimento humano, devem estar adequadas a toda cadeia de valor, à 
preservação da água e à biodiversidade. Em busca de reforçar a importância do 
envolvimento de todos os setores com a sustentabilidade, a Organização das 
Nações Unidas, em 2015, implementou os 17 Objetivos do Desenvolvimento 
Sustentável (ODSs), cuja finalidade é aplicar universalmente, até o ano de 
2030, ações que contribuam com o fim da pobreza e da desigualdade e que 
combatam as alterações climáticas. 
Na Figura 4, estão representados os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, 
que vários países, incluindo o Brasil, comprometeram-se a atingir até 2030. 
Os ODSs, como também são conhecidos, são compostos por 169 metas, que 
reforçam a necessidade de acabar com a pobreza e de prover educação, 
saúde, água e saneamento a todos (tópicos que já estavam presentes nos 
Objetivos do Milênio) e vão além. A ideia é construir um mundo mais equilibrado, 
com oportunidades para todos e respeito ao meio ambiente.
 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável 
(adaptada de “A GLOBAL COMPACT FOR 
SUSTAINABLE DEVELOPMENT”)
Na cartilha Gestão Sustentável nas Empresas, do Serviço Brasileiro de 
Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), os Sistemas de Gestão 
Ambiental (SGA) podem ser aplicados em qualquer atividade econômica, 
pública ou privada. Um SGA possibilita ao empresário controlar e minimizar os 
riscos ambientais, além de representar uma importante vantagem competitiva. A 
iniciativa ajuda o empreendimento em uma série de ações, como: 
1
Identificar e controlar impactos e riscos ambientais relevantes.
2
Estabelecer metas para o desempenho ambiental, assegurando o equilíbrio de 
custos e benefícios.
3
Medir o desempenho em relação a padrões e metas preestabelecidos e modificar 
a abordagem, se necessário. 
Por meio de uma prática empresarial sustentável, provocando mudança de 
valores e de orientação em seus sistemas operacionais, as empresas estarão 
engajadas à ideia de desenvolvimento sustentável e preservação do meio 
ambiente (Figura 5). A empresa que não buscar adequar suas atividades ao 
conceito de desenvolvimento sustentável está fadada a perder competitividade 
em médio prazo.
 FIGURA 5: Preceitos para uma atuação 
Empresarial Sustentável (INVEPAR, 2013). Fonte: 
goo.gl/UxL21w <http://goo.gl/UxL21w> . 
Acesso em 01/05/2018.
Responsabilidade social 
Responsabilidade social está atrelada ao conceito de desenvolvimento 
sustentável. Uma atitude responsável em relação ao ambiente e à sociedade não 
só garante a não escassez de recursos, mas também amplia o conceito a uma 
escala mais abrangente. O desenvolvimento sustentável não só se refere ao 
ambiente, mas também, por via do fortalecimento de parcerias duráveis, 
promove a imagem da empresa como um todo e, por fim, leva ao crescimento 
orientado. Uma postura sustentável é, por natureza, preventiva e possibilita a 
prevenção de riscos futuros, como impactos ambientais ou processos judiciais.
São exemplos importantes de ações sustentáveis: 
1
Exploração dos recursos vegetais de florestas e matas, garantindo o replantio, e 
preservação de áreas verdes não destinadas à exploração econômica.
2
Uso de fontes de energia limpas e renováveis (eólica, geotérmica e hidráulica).
3
Reciclagem dos resíduos sólidos e exploração do gás liberado em aterros 
sanitários como fonte de energia.
4
Consumo controlado da água, visando evitar o desperdício, além da assunção de 
medidas que visem à não poluição dos recursos hídricos.
Atividades
1. Qual das afirmações a seguir representa corretamente o conceito de 
sustentabilidade?
 a) Promover a exploração de áreas ou o uso de recursos planetários 
(naturais ou não) de forma a prejudicar o menos possível o equilíbrio entre 
o meio ambiente e as comunidades humanas e toda a biosfera que dele 
dependem para existir. 
 b) Desenvolver novas tecnologias que proporcionem um aumento na 
capacidade de produção industrial. 
 c) Automatizar a forma de exploração dos recursos naturais. 
 d) Desenvolver novas técnicas para a filtragem de resíduos industriais. 
 e) Promover a exploração de áreas ou o uso de recursos planetários 
(naturais ou não) de forma a maximizar a capacidade de produção e 
extração dos recursos naturais. 
2. Considere as seguintes afirmativas: 
I - O desenvolvimento sustentável é capaz de suprir as necessidades da 
geração atual, sem comprometer a capacidade de atender às necessidades 
das futuras gerações. 
II - A definição de Desenvolvimento Sustentável surgiu na Comissão Mundial 
sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, conhecida como Comissão 
Brundtland, em 1987. Essa comissão foi criada pelas Nações Unidas para 
discutir e propor meios de um desenvolvimentoeconômico mais consciente 
e a conservação ambiental, buscando soluções para a manutenção da 
grande população mundial de forma que promova a sustentabilidade com a 
exploração de recursos naturais renováveis de maneira equilibrada. 
III - Atualmente, a população humana está consumindo os recursos naturais 
mais rápido do que são regenerados na biosfera, acumulando materiais 
tóxicos e diminuindo a qualidade do ambiente. 
São verdadeiras:
 a) Apenas I. 
 b) I e II. 
 c) Apenas II. 
 d) II e III. 
 e) I, II e III. 
3. A definição mais aceita para desenvolvimento sustentável é o 
desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geração atual, sem 
comprometer a capacidade de atender às necessidades das futuras 
gerações. Essa definição surgiu na Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e 
Desenvolvimento, criada pelas Nações Unidas para discutir e propor meios 
de harmonizar dois objetivos: o desenvolvimento econômico e a 
conservação ambiental. Nesse sentido, a sustentabilidade não deve ser 
utilizada genericamente como um “clichê”. Ela representa um conceito que 
se expande em três dimensões principais, a saber: 
 a) ideológica, política e social. 
 b) econômica, ambiental e social. 
 c) política, econômica e cultural. 
 d) geopolítica, geoeconômica e histórica. 
 e) histórico-cultural, ideológica e geopolítica. 
Referências
AGOSTINHO, M.; AMORELLI, D.; BARBOSA, S. Introdução à Engenharia. 1 
ed. Rio de Janeiro: Lexicon, 2015.
BRAGA, B. et al. Introdução à Engenharia Ambiental. 2 ed. São Paulo: 
Pearson, Prentice Hall, 2005.
FERREIRA A.D.D. Habitação autossuficiente: interligação e integração de 
sistemas alternativos (biblioteca virtual). 1 ed. Rio de Janeiro: Interciência, 
2014.
FREITAS, C.A. Introdução à Engenharia. São Paulo: Pearson Education do 
Brasil, 2014.
PHILLIPPI JR., A. Coleção ambiental: energia e sustentabilidade (biblioteca 
virtual). Barueri, SP: Manole, 2016. 
REIS, L.B.; FADIGAS, E.A.F.A.; CARVALHO, C.E. Energia, recursos naturais e 
a prática de desenvolvimento sustentável (biblioteca virtual). 2 ed. 
Barueri, SP: Manole, 2012.
SILVA, C.G. da. De sol a sol: energia do século XXI. São Paulo: Oficina de 
textos, 2010.
ADEODATO, M.T.P.C.; SILVA, M.R.; SHIMBO, I. TEIXEIRA, B.A.N. O ensino da 
sustentabilidade em cursos de graduação em Engenharia Civil 
integrando pesquisa e extensão: a experiência da UFSCar. In: CONGRESSO 
BRASILEIRO DE EDUCAÇÃO EM ENGENHARIA, setembro de 2004, Brasília. 
Disponível em: 
http://www.abenge.org.br/cobenge/arquivos/15/artigos/07_266.pdf 
<http://www.abenge.org.br/cobenge/arquivos/15/artigos/07_266.pdf> . 
Acesso em 17 julho de 2018.
CAVALCANTI, C. Sustentabilidade: Mantra ou Escolha Moral? Estudos 
Avançados. v. 26, n. 74, p. 35-50, 2012. Disponível em: 
https://goo.gl/ebnPN5 <https://goo.gl/ebnPN5> . Acesso em 01 maio 
2018.
ELKINGTON, J. Canibais com garfo e faca. São Paulo: Makron Books. 2001.
HEINBERG, R. (2007). Cinco axiomas da sustentabilidade. Disponível em 
http://www.resistir.info/energia/5_axiomas.html 
<http://www.resistir.info/energia/5_axiomas.html> . Acesso em 15 
maio 2018.
LIMA, G.A. Notas de Aula: sustentabilidade das organizações, 2009.
MAGALHÃES, R. M. (1998). Análise de ciclo de vida orientada para o meio 
ambiente – o contexto de projeto e gestão para o desenvolvimento 
sustentável. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção) – COPPE, 
Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro.
MOTA, J. A. Economia, Meio Ambiente e Sustentabilidade: As Limitações 
do mercado Onde o Mercado é o Limite. Boletim Científico. Brasília, Escola 
Superior do Ministério Público da União, ano 3, n. 12, p. 67-87, jul./set. 2004.
OSÓRIO, L.A.R.; LOBATO, M.O.; CASTILLO, X.A. del. Debates on Sustainable 
Development: Towards a Holistic View of Reality. Environment, Development 
and Sustainability. 7, p. 501–518, 2005.
PRIETO, V. C. et al. Fatores Críticos na Implementação do Balanced 
Scorecard. Gestão & Produção. v. 13, n. 1, p. 81-92, 2006. Disponível em: 
http://dx.doi.org/10.1590/S0104-530X2006000100008 
<http://dx.doi.org/10.1590/S0104-530X2006000100008> . Acesso em 
15 jul. 2018.
Sustentabilidade ambiental no Brasil: biodiversidade, economia e bem-
estar humano. Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. Brasília: Ipea, 2010.
TREVISAN, M. et al. Uma ação de responsabilidade socioambiental no 
rodeio internacional. In: ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE 
PRODUÇÃO – ENEGEP, 28., 2008, Rio de Janeiro. Anais...
Próximos Passos
• Abordar a história e o ensino de Engenharia no Brasil e no mundo.
• Analisar o desenvolvimento histórico da ciência e tecnologia no país.
• Ilustrar a expansão das escolas de Engenharia no Brasil.
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Leia os seguintes textos:
• “Termos usados nas questões de sustentabilidade ainda geram 
conflitos <https://jornal.usp.br/atualidades/termos-usados-nas-
questoes-de-sustentabilidade-ainda-geram-conflitos> ”. 
• “Cinco axiomas da sustentabilidade 
<http://resistir.info/energia/5_axiomas.html> ”. 
Acesse a página:
• “Engenharia sustentável 
<https://www.engenhariasustentavel.com.br> ”.
Assista aos vídeos:
• “Mas afinal, o que é sustentabilidade? 
<https://www.youtube.com/watch?v=cSzDdNA8jwM> ”. Em uma 
linguagem acessível e moderna.
• “Responsabilidade social e sustentabilidade das organizações 
<https://www.youtube.com/watch?v=phpIk4J9QgI> ”.

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