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EXPERIENCIA APLICADA

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Memorial Descritivo 
SISTEMA DE DRENAGEM PLUVIAL
Entrada de Energia em média tensão-500kva e 
Sistema de acionamento 
Altamira-Pará 
Grupo 
Nome: Paulo Henrique Pereira Lima 
Nome: Joatham Vitalino Souza 
Nome: Joab da Silva Parente 
Nome: Rafael Texeira de Barros 
Nome: Gabriel Braga 
Nome: Renilson Santos Azevedo 
Nome: Warlen Teles Sanches 
Nome: Jhelisson Matos Thomaz 
Nome: Matheus Andrade Ribeiro 
Turma: Engenharia Elétrica 
Matéria: Experiência Aplicada em instalações elétrica residenciais e industriais 
Professor: Gerlys Figueiredo Sousa 
Polo: Altamira-Pa 
 
 
 
 
1. Dados Gerais 
Tipo de Edificação Abrigada Classe 15 KV (13,8kV) / Trifásico 440/220V 
Objeto Entrada de energia em média tensão- 500 kva Acionamento de Bombas e 
Motores 
Nome Sistema de Drenagem Pluvial 
Níveis de tensão 440/220V 
Local Altamira-Pará 
 
2. Introdução 
 O presente Trabalho tem como objetivo elaborar um projeto das instalações elétricas de um 
determinado sistema de drenagem pluvial, pertencente a atividade de experiência aplicada da 
FACULDADE SERRA DOURADA, de modo a garantir uma perfeita continuidade operacional dos sistemas 
propostos. Nele deverá alimentar um transformador de 500kVA, na tensão de 13,8kv na média tensão, 
rebaixando posteriormente para a tensão trifásica 440V/220V. 
 Para o cálculo da rede e determinação das estruturas e demais elementos, foi utilizado como 
parâmetro as normas da concessionária de energia local (EQUATORIAL ENERGIA ). 
 
3. Descrição Geral 
 Para chuvas de baixa intensidade, sempre uma bomba de drenagem de baixa vazão é acionada. Para 
esta bomba existe uma bomba reserva. 
 À medida que a intensidade da chuva aumenta, a bomba de baixa vazão é desligada e substituída por 
uma bomba de alta vazão. Pode-se operar com até três bombas de alta vazão ao mesmo tempo e existe 
uma bomba reserva 
 O acionamento dos motores (operacional e reserva) será feito através de contactores (partida direta) 
para os motores de 60CV e através de chaves de partida suave (soft starter) para os motores de 250 CV, 
instaladas no QCM. Sugerimos que o funcionamento dos conjuntos motor/bomba (operacionais e 
reservas) sejam operados alternadamente, como forma de possibilitar o funcionamento mais equalizado 
para os mesmos. 
 
4. Normas e procedimentos 
Os equipamentos e serviços a serem fornecidos deverão estar de acordo com as normas da ABNT - 
Associação Brasileira de Normas Técnicas e normas da Concessionária de Energia Local (COMPANHIA 
EQUATORIAL ENERGIA): 
 - NBR/IEC 60947 - ABNT – Disjuntores de Baixa Tensão Industrial – Especificação; 
 - EQUATORIAL ENERGIA - Fornecimento de Energia Elétrica em Média Tensão 
 - NBR 5419/2015 – ABNT – Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas – 
Procedimento; 
 - NBR 5597 - ABNT – Eletroduto rígido de aço-carbono, e acessórios, com revestimento protetor, 
com rosca ANSI/ASME B1.20.1 – Especificação; 
 - NBR 6146 – ABNT – Invólucros de equipamentos elétricos – Proteção. Especificação; 
 - NBR 6148 – ABNT – Condutores isolados com isolação extrudada de cloreto de polivinila (PVC) 
para tensões até 750 V – Sem cobertura – Especificação; 
 
 
 
 
 
 - NBR 6151 – ABNT – Classificação de equipamentos elétricos e Eletrônicos quanto à proteção 
contra os choques elétricos – Classificação; 
 - NBR 6148 – ABNT – Condutores isolados com isolação extrudada de cloreto de polivinila (PVC) 
para tensões até 750 V – Sem cobertura – Especificação; 
 - NBR 6151 – ABNT – Classificação de equipamentos elétricos e Eletrônicos quanto à proteção 
contra os choques elétricos – Classificação. 
 -NBR 9313 – ABNT - Conectores para cabos de potência isolados para tensões até 35 KV – 
Condutores de cobre ou alumínio – Especificação; 
 - NBR 5410 – Instalações elétricas em baixa tensão; 
 - NBR 14039 - Instalações elétricas em alta tensão; 
 - NBR 5456 – Eletricidade geral – terminologia; 
 - NR 10 – Segurança em instalações e serviços em eletricidade; 
CÁLCULO E DIMENSIONAMENTO ELÉTRICO ENTRADA DE ENERGIA MT 
5. Relação de Cargas 
Segundo o levantamento prévio de cargas fornecidos à serem instalados, temos a seguinte 
tabela de cargas: 
- MOTOR 
MOTOR DE ALTA VAZÃO 
Quantidade: 04 Tensão: 440V Número de fases: 3 
Potência CV: 250 Fator de potência:0,79 
Tipo de partida: Soft starter 
 
MOTOR DE BAIXA VAZÃO 
Quantidade: 02 Tensão: 440V Número de fases: 3 
Potência CV: 60 Fator de potência: 0,82 
Tipo de partida: soft starter 
 
5.1.2. ILUMINAÇÃO 
Quantidade: 20 Tensão: 220V Número de fases: 1 
Potência W: 60 Total: 1200 W 
 Fator de potência: 0,85 
5.1.3 TOMADAS DE USO GERAL 
Quantidade: 40 Tensão: 220V Número de fases: 1 
Potência W: 100 Total: 4000 W 
 Fator de potência: 0,85 
 
 
6 Potência Total 
Tabela 1 – Relação de cargas instaladas 
6.1 Potência da Demanda a ser utilizada no Painel 
 
ITE
M 
DESCRIÇÃO POTÊNCIA 
TOTAL (W) 
FD POTÊNCIA DE DEMANDA 
TOTAL (VA) 
01 Motores 425.580 W 0,79 538.710 VA 
03 Iluminação 1.200 W 0,85 1.411 VA 
04 Tomadas uso geral 4.000 W 0,85 4.700 VA 
TOT
AL 
430.790 W 0,79 544.830 VA 
Tabela 2 – relação de cargas no painel 
6.2 Fator de simultaneidade (F.S) do Painel 
 
QNT DESCRIÇÃO POTÊNCIA 
INSTALADA 
(KW) 
F.S POTÊNCIA DE DEMANDA 
TOTAL (KW) 
01 Motores 60 CV 44.1 KW 0.9 79.38 KW 
03 Motores 250 CV 551.25 KW 0.8 588 KW 
POTÊNCIA 
TOTAL 
695.35 KW F.S 595.35 KW 
OBS. Para cada 1 cv tem-se 736Watts 
 
7 Dimensionamento do Transformador 
 Como a demanda das instalações ficou em torno de 544,83KVA, optou-se pelo uso do 
transformador de 500KVA, seguindo a norma NT 002 DA EQUATORIAL ENERGIA - 
Fornecimento de Energia Elétrica em Média Tensão: 
 Norma Técnica –. “10.2.4 Dimensionamento do transformador na demanda calculada até 
2500 kW, efetuada conforme item 12, para no dimensionamento do transformador deve ser 
aplicado a TABELA 12, arredondando-se a demanda calculada em kVA para a unidade 
imediatamente superior, o transformador deve ser de valor padronizado igual ou imediatamente 
superior ao valor da demanda. Na TABELA 12, já é considerado um acréscimo de 10% da 
demanda calculada em kVA com relação ao valor do transformador, até o limite de demanda 
calculada em kW e a potência do transformador recomendado.” 
ITE
M 
DESCRIÇÃO POTÊNCIA 
TOTAL (W) 
FD POTÊNCIA DE DEMANDA 
TOTAL (VA) 
01 Motores alta vazão 567.440 W 0,79 718.278 VA 
02 Motores baixa vazão 74.920 W 0,82 91.365 VA 
03 Iluminação 1.200 W 0,85 1.411 VA 
04 Tomadas uso geral 4.000 W 0,85 4.700 VA 
TOTAL 737.560 W 0,79 815.754 VA 
 
 
 8 Tabela 12 - Dimensionamento de Transformadores Particulares 
 
Demanda calculada Transformador recomendado 
60 a 82 75 
83 a 124 112,5 
125 a 165 150 
166 a 248 225 
249 a 330 300 
331 a 550 500 
551 a 825 750 
826 a 1100 1000 
 Fonte: Equatorial Energia 
 
 9 Características Elétricas do transformador 
- Tensão primária: 13.800 V; 
- Potência do transformador: 500KVA; 
- Ligação em delta - estrela aterrado; 
- Tensão no secundário:440/220V; 
- Frequência: 60Hz; 
- Neutro acessível; 
- Impedância 5,75% 
10 Correção do fator de Potência 
item 
 
P 
(KW) 
NA 
REDE 
 
 Q 
(KVAR) 
NA 
REDE 
 Tg DO 
ÂNGULO 
ANTES DA 
CORREÇÃO 
 
TG DO 
ÂNGULO 
DESEJADO 
Q(KVAR) DO 
MÓDULO 
CAPACITIVO 
(kvar) 
POTÊNCIA 
REATIVA 
DO 
CAPACITOR 
ESCOLHIDO 
(kvar) 
Motores de 
baixa vazão 
37.46 26.15 0,70 0,43 10.19 12.5 
Motores de 
alta vazão 
141.86 110.09 0,78 0,43 49.66 50 
Trasformador 
cargas aux. 
5.21 3.23 0,62 0,43 1.01 1.5 
Segundo a NT-002 Fornecimento de Energia Elétrica em Média Tensão, deve-se instalar banco 
de capacitores para correção do fator de potência,mantendo o igual ou superior a 0,92. 
Do ponto de vista técnico a melhor solução é instalar capacitores de baixa tensão junto a 
motores e outras cargas de fator de potência baixo. Instalados neste ponto os capacitores 
proporcionarão um melhor nível de tensão para as cargas e reduzirão as perdas de energia no 
sistema de distribuição interno do consumidor, melhorando o funcionamento das cargas e 
reduzindo o custo de energia. 
 
 
 
 
 
11 Banco de Capacitores 01 - Motor de Baixa Vazão 
11.1Tangente antes da correção 
 
TgǾ = Q(kvar) / P(kw) → TgǾ = 26.15 / 37.46 → TgǾ= 0,70 
Potência corrigida 
F.P = tg(acos(0,92)) = 0,43 
Potência dos modulos capacitivo 
kVAr = kW x ( TgǾ - F.P ) → kVAr = 37.46 x ( 0,70 – 0,43 ) → kVAr = 10.19 
F.P = O Coeficiente para dimensionamento do capacitor, conforme o parágrafo 11.1.3 da norma NT 
002 DA EQUATORIAL ENERGIA , o FP corrigido no valor de 0,92. 
11.2 Banco automático Trafisico – WEG Unidade UCWT- SERIE F - (1 x UCWT) 
Classe de tensão: 440V 
Tensão de operação: 440V 
Potência capacitiva: 12.5 kVAr 
11.3 Banco de capacitares 03 – Cargas auxiliares 
Tangente antes da correção 
 
TgǾ = Q(kvar) / P(kw) → TgǾ = 3.23 / 5.21 → TgǾ= 0,62 
Potência corrigida 
F.P = tg(acos(0,92)) = 0,43 
Potência dos modulos capacitivo 
kVAr = P(kw) x ( TgǾ - F.P ) → kVAr = 5.21 x ( 0,62 – 0,43 ) → kVAr = 1.01 
F.P = O Coeficiente para dimensionamento do capacitor, conforme o paragrafo 11.1.3 da 
norma NT 002 DA EQUATORIAL ENERGIA , o FP corrigido no valor de 0,92; 
 
11.4 Banco automático Trifásico - WEG unidade UCWT- SERIE F - (1 X UCWT) 
Classe de tensão: 220V 
Tensão de operação: 220V 
 
Potência capacitiva: 1.5 kVAr 
12 Cálculo de curto-circuito no painel 440v 
- Tensão no primário: 13,8KV 
- Tensão no secundário: 440V 
- Potência do transformador: 500KVA 
- Impedância transformador: 5,75 % 
- Icc concessionária: 5KA 
 
12 .1 Determinação dos Paramentos de Base 
Zbase prim = T (KV prim) / ( P(KVAtrafo) / 1000 → Zbase prim= 13.8^2 / ( 500 / 1000) → 
Zbase prim = 380,88 
Zbase sec = T (KV sec) / ( P(KVAtrafo) / 1000 → Zbase sec= 440 ^2 / ( 500 / 1000) → Zbase 
sec = 0,3872 
 Zrede = P (KV prim) / √3 x Icc (KA) → Zbase= 13.8 / √3 x 5 → Zbase= 1,59348674 
 
12.2 Parâmetros de impedância no ponto de entrega 
Impedância concessionária: 
Zconc = Zbase / Zbase prim x 100 → Zconc= 1,59 / 380,88 x 100 → Zconc= 0,42 
Impedância trafo + concessionária: 
Ztrafo= Z%trafo + Zconc → Ztrafo= 5,75 + 0,42 → Ztrafo= 6,17 
Zconc% = Ztrafo / 100 x Zbase sec → Zconc%= 6,17 / 100 x 0,3872 → Zconc%= 0,0239 
 
 
 
 
 
 
12.3 Curto-circuito na saída do trafo: 
Icc saída = 1 / soma(P.U) x P trafo(KVA) / √3 x P (KV sec) → Icc saída = 1 / 0,061683698 x 
500 / √3 x 440 → 
Icc saída = 10,6 KA 
13 Cálculo da corrente curto circuito do painel 220V 
Considerar apenas o transformador como método de calculo simplificado. 
- Tensão nominal: 220V; 
- Potência do transformador 440/220 V: 10 KVA; 
- Impedância de curto-circuito: 0,04%. 
Corrente nominal em 220V (A) 
In= P trafo(KVA) / √3 x Tnominal(V) → In= 10 / √3 x 0,22 → In= 26,274303 
Corrente de curto-circuito 220V (A) 
Icc= (100 / Zcc) x In → Icc= (100 / 4) x 26,27 → Icc= 656,75 
 
14 Especificação do disjuntor geral do painel 440V 
Será levado em consideração a demanda maxima no painel (KW) para calculo da corrente. 
- Demanda painel: 430,79 KW 
- Tensão nominal: 440 V 
- Fator de potência corrigido: 0,92 
- Impedância transformador: 5,75 
Demanda maxima do painel ( KVA) 
Pdem= P(KW) x F.P → Pdem= 430,79 x 0,92 → Pdem= 468,25 
 
 
 
 
IMPEDÂNCIA 
TRAFO+ CONS. 
6,17 
 BASE 100 
Soma P.U 0,061683698 
 
 
Calculo corrente na demanda MAX (A) 
Imax = Pdem / (√3 x Tnom(V) → Imax= 468,25 / (√3 x 0,44) → Imax= 615,1471 
 
Corrente de curto circuito nominal do disjuntor (A) 
Icc= (I(A)disjuntor / Ztrafo) / 1000 → Icc= (630 / 0,0575) / 1000 → Icc= 10,9565 
 
 Obs: Portanto, o disjunto escolhido será o Disjuntor em caixa moldada predial DWP2 da 
fabricante WEG 630 A. 
Fabricante: WEG Atuação: 450 a 630 A 
Especificação: Disjuntor em caixa moldada predial DWP2) Proteção: fixo 
DIMENSIONAMENTO DE CABOS E QUEDA DE TENSÃO 
15 Calculo de corrente nominal (A) 
NO PAINEL: 
• Potencia: 430,79 KW 
• Tensão : 440 V 
• Rendimento: 100% 
• F.P: 0,92 
 𝑰𝒏𝒐𝒎𝒊𝒏𝒂𝒍 = 
𝒑𝒐𝒕 𝒙 𝟏𝟎𝟎𝟎
√𝟑 𝒙 𝒓% 𝒙 𝑻(𝒗) 𝒙 𝒄𝒐𝒔
 = 
𝟒𝟑𝟎,𝟕𝟗 𝒙 𝟏𝟎𝟎𝟎
√𝟑 𝒙 𝟏 𝒙 𝟒𝟒𝟎 𝒙 𝟎,𝟗𝟐
 = 614,41 A 
MOTORES DE BAIXA VAZÃO: 
• Potencia: 37,46 KW 
• Tensão : 440 V 
• Rendimento: 93,70% 
• F.P: 0,82 
 
 𝑰𝒏𝒐𝒎𝒊𝒏𝒂𝒍 = 
𝒑𝒐𝒕 𝒙 𝟏𝟎𝟎𝟎
√𝟑 𝒙 𝒓% 𝒙 𝑻(𝒗) 𝒙 𝒄𝒐𝒔
 = 
𝟑𝟕,𝟒𝟔 𝒙 𝟏𝟎𝟎𝟎
√𝟑 𝒙 𝟎,𝟗𝟑𝟕 𝒙 𝟒𝟒𝟎 𝒙 𝟎,𝟖𝟐
 = 63,97 A 
 
MOTORES DE ALTA VAZÃO: 
• Potencia: 141,86 KW 
• Tensão : 440 V 
• Rendimento: 95,20% 
• F.P: 0,79 
 
 𝑰𝒏𝒐𝒎𝒊𝒏𝒂𝒍 = 
𝑝𝑜𝑡 𝑥 1000
√3 𝑥 𝑟% 𝑥 𝑇(𝑣) 𝑥 𝑐𝑜𝑠
 = 
141,86 𝑥 1000
√3 𝑥 0,952 𝑥 440 𝑥 0,79
 = 247,50 A 
TRANSFORMADOR: 
• Potencia: 5,21 KW 
• Tensão : 220 V 
• Rendimento: 96,00% 
• F.P: 0,85 
 
 𝑰𝒏𝒐𝒎𝒊𝒏𝒂𝒍 = 
𝑝𝑜𝑡 𝑥 1000
√3 𝑥 𝑟% 𝑥 𝑇(𝑣) 𝑥 𝑐𝑜𝑠
 = 
5,21 𝑥 1000
√3 𝑥 0,96 𝑥 220 𝑥 0,85
 = 16,75 A 
 
 
 
 
16 CRITÉRIOS DE AMPACIDADE 
Para critérios de ampacidade foi consultado a NBR 5410 – Dimensionamento de cabos em 
baixa tensão para obter os seguintes resultados: 
 
• FATOR DE AGRUPAMENTO 
 
Motor de baixa vazão: 0,70 
Motor de alta vazão: 0,50 
Cargas auxiliares: 1,00 
Painel CCM: 0,70 
 
• FATOR DE TEMPERATURA 
 
Motor de baixa vazão: 0,87 
Motor de alta vazão: 0,87 
Cargas auxiliares: 0,87 
Painel CCM: 0,87 
OBS: Foi adotado o metodo de referencia B1 seguindo as intruções na NBR 5410 
• CORRENTE TOTAL DE CADA CIRCUITO 
 
Motor de baixa vazão: 105,0 A 
Motor de alta vazão: 569,0 A 
Cargas auxiliares: 19,3 A 
Painel CCM: 1008,9 A 
 
• SEÇÃO DOS CABOS 
Dessa forma podemos seguir as diretrizes da NBR 5410 e adotar as seções dos cabos para os 
seguintes circuitos: 
POR FASE: 
 
Motor de baixa vazão: 25,0mm² 
Motor de alta vazão: 95,0mm² 
Cargas auxiliares: 4,0mm² 
Painel CCM: 120,0mm² 
 
Logo cada fase terá: 
 
Motor de baixa vazão: 01 cabo por fase 
Motor de alta vazão: 03 cabo por fase 
Cargas auxiliares: 01 cabo por fase 
Painel CCM: 04 por fase 
 
 
NEUTRO: 
 
Num circuito trifasico co neutro e cujos condutores de fase tenham seção supeiror a 25 mm², a 
seção do condutor neutro pode ser inferior a dos condutores fase, podendo seguir a tabela 48 
da NBR 5410: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Portanto: 
Motor de baixa vazão: 25,0mm² 
Motor de alta vazão: 50,0mm² 
Cargas auxiliares: 4,0mm² 
Painel CCM: 70,0mm² 
 TERRA 
 A seção do condutor Terra utilizada no circuito será determinada pela seção do condutor fase 
dimensionada. Devem ser escolhidos condutores com a seção padronizada mais próxima, 
podendo seguir a tabela 58 da NBR 5410: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Portanto: 
Motor de baixa vazão: 16,0mm² 
Motor de alta vazão: 50,0mm² 
Cargas auxiliares: 4,0mm² 
Painel CCM: 70,0mm² 
 
• CORRENTE POR CABO DE ACORDO COM OS CRITÉRIOS ACIMA. 
 
Motor de baixa vazão: 105,0 A 
Motor de alta vazão: 189,7 A 
Cargas auxiliares: 19,3 A 
Painel CCM: 252,2 A 
 
 
 
16 Queda de Tensão 
 
 Limites de queda de tensão de acordo com 6.2.7 da NBR 5410: 2004 A queda de tensão 
não deve ser superior aos seguintes valores expressos em relação à tensão nominal da 
instalação. 
 
A. Calculada a partir dos terminais secundários do transformador MT/BT, no caso de 
transformador próprio 7% 
B. Calculada a partir dos terminais secundários do transformador MT/BT da empresa 
distribuidora de eletricidade, quando o ponto de entrega for aí localizado 7% 
C. Calculada a partir do ponto de entrega, nos casos de ponto de entrega comfornecimento 
em tensão secundária de distribuição 5% 
D. Calculada a partir dos terminais de saída do gerador, no caso de grupo gerador próprio 7% 
 Portanto, aplicando os dados obtidos no projeto, temos os seguintes resultados: 
Critério da Queda de Tensão 
Zcabo 
C
o
m
p
ri
m
e
n
to
 
(m
) 
Em Regime 
Q
u
e
d
a
 
m
á
x
im
a
 
(%
) Seção 
(mm2) Rca 
(Ω/km) 
XL 
(Ω/km) 
(V) (%) 
0.190 0.110 2.5 0.14 0.03 7.00 120.0 
0.870 0.120 50 4.33 0.98 4.00 25.0 
0.870 0.120 47.5 4.12 0.94 4.00 25.0 
0.230 0.100 45 1.56 0.36 4.00 95.0 
0.230 0.100 42.5 1.48 0.34 4.00 95.0 
0.230 0.100 40 1.39 0.32 4.00 95.0 
0.230 0.100 37.5 1.30 0.30 4.00 95.0 
5.52 0.140 1.5 0.21 0.09 4.00 4.0 
 
Obedecendo as diretrizes da NBR 5410, temos que, a porcentagem de queda de tensão 
compreende os limites aceitáveis e permiti manter as seções dos cabos antes calculados. 
 
CRITÉRIOS PARA DIMENSIONAMENTO DA SUBESTAÇÃO 
17 Observações sobre a subestação 
 A subestação será ABRIGADA, onde seus componentes estão abrigados longe das ações 
de intempéries. A cabine deverá ser construída em alvenaria e com materiais não inflamáveis 
seguindo o paragrafo 7.5.1 DA NORMA 002-NT da EQUATORIAL ENERGIA. 
 Serão instaladas três divisórias denominadas cabines, cada uma no sua respectiva 
funcionalidade (medição, proteção, transformação). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
18 Ponto de entrega 
• O ramal de conexão ESCOLHIDO será aéreo e é instalado e mantido pela 
CONCESSIONÁRIA seguindo o padrão de subestação abrigada. 
• Os condutores do ramal de conexão serão nus, de cobre ou de alumínio, ou cobertos (rede 
compacta ou spacer). Em áreas com agressividade ambiental os condutores, obrigatoriamente, 
devem ser de cobre. 
• A tensão fornecida em média tensão será em 13,8KV. 
• Não serão admitidas emendas nos condutores do ramal de conexão, somente por ocasião de 
manutenção e quando absolutamente necessário as emendas poderão ser feitas, desde que os 
condutores não estejam submetidos a esforços mecânicos. 
19 Cálculo atuação Relé e corrente Transformador 
Para o cálculo dos valores de corrente de INRUSH e ponto ANSI , foram utilizados os 
procedimentos descritos nas normas da concessiónaria local . 
19.1 CÁLCULO DA CORRENTE DO TRANSFORMADOR 500kVA 
𝐼𝑇𝑅𝐴𝐹𝑂= 𝐼𝑇𝑅𝐴𝐹𝑂 = 500 = 20,92 𝐴 
 √3 ∗ 𝑉𝑓𝑓 √3 ∗ 13.8 
 
 19.2 PARTIDA DO RELÉ 
 
IRELÉ = 𝐼𝑛𝑇𝑅𝐴𝐹𝑂 ∗ 1,05 = 21,97 A 
19.3 CÁLCULO DA CORRENTE DE INRUSH (MAGNETIZAÇÃO) 
Surge durante a energização do transformador. Caso haja mais de um transformador deverá 
ser considerada a corrente de magnetização do maior transformador acrescida das correntes 
nominais dos demais. 
𝐼𝑖𝑛𝑟𝑢𝑠ℎ = 𝐼𝑛𝑇𝑅𝐴𝐹𝑂 ∗ 8 = 167,35 A 
19.4 CÁLCULO DO PONTO ANSI DO TRANSFORMADOR 
Máximo valor de corrente que um transformador pode suportar durante um período de tempo 
sem se danificar. 
𝐼ANSI = 𝐼𝑛𝑇𝑅𝐴𝐹𝑂 ∗ 16,6 = 347,25 A 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
19.5 CÁLCULO DO FUSÍVEL 
O tipo de fusível é determinado pela concessionária local, portanto, deve-se considerar as 
diretrizes com o tipo de potência do transformador, de acordo com a tabela 23 da NT- 002 – 
DIMENSIONAMENTO DE FUSÍVEIS HH DE MÉDIA PARA CHAVES SECCIONADORAS DE 
ABERTURA SOB CARGA CLASSE 15 Kv abaixo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 TABELA DIMENSIONAMENTO DE FUSÍVEIS HH CLASSE 15KV 
O fusível HH atua como limitador de correntes elétricas e também de alta inclinação para 
rupturas, além disso, ele é eficiente em suas aplicações. Uma corrente possui propriedade de 
limitação, porém podem ocorrer falhas caso a tensão utilizada seja errada. O fusível garante 
proteção e segurança dessas correntes. 
PORTANTO: 
FUSÍVEL = TIPO HH 
CORRENTE NOMINAL : 40 A 
Ao analisarmos a tabela anterior, fica determinado a utilização do fusível de 44 A, que atende 
PERFEITAMENTE a norma NT-002. 
20 Medição, Proteção, Manobras 
Conforme NT 002 - Padrão de Medição para Subestações Acima de 300kVA, foram 
determinados os seguintes itens: 
MEDIÇÃO 
• Em unidades consumidoras que possuam subestação ao tempo no solo ou abrigada (cabine 
em alvenaria ou cubículo blindado) com transformadores de potência acima de 300 kVA, a 
medição deve ser feita em média tensão (MT). 
• Para fixação dos transformadores de medição (TC e TP), em subestações abrigadas em 
cabine de alvenaria, o consumidor deve confeccionar suporte apropriado (cavalete). 
• O eletroduto que acondiciona os condutores secundários dos TC’s e TP’s deve ser em aço, 
do tipo pesado, zincado por imersão a quente, e instalado de forma aparente, não é permitida a 
instalação deste eletroduto na forma embutida. 
Potência Nominal do 
Transformador (kVA) 
Corrente Nominal do 
Fusível HH de MT (A) 
75 6 
112,5 8 
150 10 
225 16 
300 25 
500 40 
750 63 
 
 20.1 PROTEÇÃO 
 DISJUNTOR A VACÚO 
• Disjunção em Média Tensão: Será instalado um novo disjuntor de média tensão a vácuo tipo 
acionamento automático na abertura, com capacidade de interrupção simétrica mínima de 
350 MVA em 13,8 KV e com corrente nominal mínima de 630 A. 
• O disjuntor será à vácuo de média tensão de fabricação BEGHIM modelo “MAF 15.6” média 
tensão 15 KV – 50/60 Hz, corrente nominal 630 A, para uso interno, produzido de forma a 
tender a norma IEC – 56 e NBR 7118 utilizando como meio de extinção de arco câmaras de 
vácuo sendo este modelo comando frontal manual. 
 RELÉ DE PROTEÇÃO 
• Em subestações com carga instalada superior à 300 kVA (caso típico das subestações ao 
tempo no solo e abrigada), a proteção geral na média tensão deve ser realizada 
exclusivamente por meio de um disjuntor acionado através de relés secundários com as 
funções 50 e 51, de fase e neutro, onde é fornecido o neutro. 
• O MODELO usado será o relé de proteção SIEMENS 7SR1004 Deverá acionar o 
desligamento por bobina de abertura. 
• Função 51: é a função temporizada de fase do relé. 
• Função 50: é a função instantânea de fase do relé 
 CHAVE SECCIONADORA 
• transformador deve ter seu conjunto de manobra e proteção, através de chave seccionadora 
e disjuntor acionado por relés secundários ou de chave seccionadora tripolar de ação 
simultânea com fusíveis limitadores de corrente do tipo HH 44 A e proteção de baixa tensão 
através de disjuntor 
 PARA-RAIOS 
• Em subestação abrigada em cabine de alvenaria com entrada for subterrânea, devem ser 
instalados para-raios no ponto de derivação do ramal, sendo também recomendável à 
instalação de para-raios nas muflas no interior da subestação. 
• Os Para-raios deverão ser de Oxido de Zinco – Material Polimérico, com desligador 
automático, tensão nominal 13,8KV. 
MANOBRAS 
• Em subestações abrigadas, devem ser utilizadas chaves seccionadoras tripolares, de uso 
interno, com fusíveis, de operação manual, com ação simultânea, dotadas de alavanca de 
manobra. 
• Nesse caso o transformador deve ter seu conjunto de manobra e proteção, através de chave 
seccionadora e disjuntor acionado por relés secundários ou de chave seccionadora tripolar de 
ação simultânea com fusíveis limitadores de corrente do tipo HH 44 A seguindo o calculo 
anterior e proteção de baixa tensão através de disjuntor. 
 
 
 
CONDUTORES 
• Os condutores de baixa tensão de saída do transformador serão compostos por 3 conjuntos 
de cabos contendo 4 fases + neutro com seção de 120mm² e 70mm² respetivamente. 
 MUFLAS 
• As muflas serão instaladas nas terminações dos cabos de média tensão e na entrada da 
cabina de força, na cobertura de aterramento. Possuem saias isolantes em borracha à base de 
silicone ´para diminuírem os efeitos do campo elétrico. 
21 Instalação Elétrica de Baixa Tensão 
21.1 DADOS DA INSTALAÇÃO 
O projeto contempla a instalação elétrica de baixa tensão e dos seus respetivos alimentadores. 
 
21.2 TENSÃO DA INSTALAÇÃO 
Toda instalação em baixa tensão será de 440Ventre fases e 220V entre fase e neutro, 
para o sistema de acionamento dos motores das bombas de drenagem, iluminação e 
tomadas de uso geral. 
21.3 DISJUNTOR GERAL 
Será utilizado para o transformador, respetivamente, como proteção do Quadro Geral de 
Baixa Tensão – Q.G.B.T- (NE), disjuntor tripolar, tipo termomagnético, capacidade de 
interrupção simétrica mínima de 10 kA, tensão de operação de 440V, corrente nominal 
de 630 A, tipo CAIXA MOLDADA, fabricação WEG ou SIMILAR. 
22 Características básicas do Sistema de distribuição 
 
22.1 ILUMINAÇÃO 
A parte de iluminação deve ter como parâmetro o aspecto de segurança, economia de 
energia elétrica, durabilidade “vida útil” e o ambiente de trabalho específico do sistema de 
drenagem. 
Toda iluminação interna da referida obra será de sobrepor instalada e distribuída a fim de 
se manter a máxima iluminação homogênea no ambiente a ser iluminado. 
22.2 INTERRUPTORES 
Os interruptores deverão obedecer às normas vigentes, com capacidade mínima de 
operação estipulada em 10A/250V, instalados em caixas apropriadas para o seu uso, 
devidamente identificados as suas fases e retornos e instalados conforme altura 
estabelecida nas normas. 
 
 
 
 
 
 
22.3 TOMADAS 
Para a instalação todas as tomadas deverão ser do tipo 2P+T (3 pinos) 10A/250V 
(mínimo), padrão “novo” NBR-14136, instaladas em caixas apropriadas para o seu uso, e 
devidamente identificadas com o número do circuito a qual pertence, no interior de sua 
caixa, instaladas conforme altura estabelecido nas normas.As tomadas deverão ser 
providas também de marcadores de tensão apropriados, ou seja, identificação de tensão 
em todas as tomadas instaladas. 
22.4 ELETRODUTOS E CAIXA DE PASSAGEM 
O dimensionamento dos eletrodutos, deverão atender as taxas máximas de ocupação no 
interior do mesmo estabelecidas na norma ABNT 5410.Todos os eletrodutos deverão ser 
instalados com curvas adequadas, ou caixas de derivação em todo e qualquer desvio 
acentuado de direção. 
As caixas subterrâneas pré-moldadas, deverão ser dimensionadas adequadamente 
com fundo em brita para permitir escoamento ou dotadas de dreno. 
23 Características construtivas dos quadros 
Deverá possuir previsão de disjuntor geral e local para protetor de surtos (dps), ligado 
após o disjuntor geral, quando solicitado; 
• Os equipamentos e componentes instalados no interior dos quadros deverão ser 
montados sobre bandejas removíveis; 
• Os quadros terão espelhos em policarbonato, que visam evitar o contato do usuário 
com partes vivas da instalação. 
• Os espelhos terão plaquetas em acrílico identificando o nome dos circuitos; 
• Todos os condutores no interior dos quadros deverão ser identificados. Os quadros 
deverão possuir dispositivo para cadeado, conforme padrões e exigências da Norma 
Regulamentadora 10 (NR 10); 
•O projeto contempla a instalação de 01 (um) painel em baixa tensão, na tensão de 
220V, utilizados para a distribuição de tomadas e iluminação interna e externa do 
sistema de drenagem. 
 
24 Quadro de distribuição de força e luz 
 
O painel será do tipo metálico de sobrepor. O painel será responsável pela distribuição 
elétrica interna e externa, contemplando os circuitos de iluminação e tomadas. O painel 
terá disjuntor geral trifásico do tipo DIN, barramentos trifásicos, dispositivos protetores 
de surto como DPS classe 2 para fases e neutro e disjuntores secundários do tipo DIN. 
 
 
 
 
25 Painel de comando de Motores 
 
25.1 ACIONAMENTO DOS MOTORES 
 
 Os motores terão que obedecer uma lógica de acionamento para que atuem de acordo com o 
fluxo de agua e respeitem a demanda maxíma de 03 motores funcionando por vez, portanto 
será integrado um controlador lógico programavél (CLP), de forma que todo o processo seja 
automatizado de forma efetiva. 
 
25.2 PARTIDA DOS MOTORES 
 Para que o pico de corrente seja suavizado na ligação dos motores, optou-se pelo uso de soft 
starter ATS22C25Q Partida suave eletrônica ATS22 - 250 A - 200-440 VAC com BY PASS 
embutido da SCHNEIDER. A ideia é amenizar os problemas causados por corrente de 
partida. Dispõem-se também de dispositivos de proteção para a soft starter, como fusíveis 
ultra rápidos Nh da WEG 250 A, instalado nas três fases e no neutro. 
 
25.3 PROTEÇÃO DO MOTORES 
O painel de comando de motores é responsável por toda a distribuição da energia 
utilizada na estação de drenagem, sendo responsável pelo comando e proteção dos 
motores das bombas, e alimentação do Quadro de Distribuição de Força e Luz. O painel 
é alimentado pelo transformador trifásico, cuja tensão de operação é de 440V entre 
fases e 220V entre fase e neutro. 
Toda a distribuição interna do painel deverá ser realizada com barramentos em 
cobre. Os barramentos deverão estar devidamente identificados e pintados conforme as 
suas fases.O painel deverá possuir módulo para correção do fator de potência 
automático, chaves seccionadores e contatores específicos para banco de capacitores 
O módulo de proteção dos motores, deverá possuir chave geral rotativa magnética e os 
barramentos internos do CCM deverão ser somente de cobre, não sendo aceito em 
alumínio. Os motores deverão ser acionados através de botão na porta do painel e a 
partir disso o CLP instalado deverá acionar os soft starters compatíveis com sistema de 
motores das respectivas bombas de drenagem de 250 CV e 60 CV. O contator de 
segurança com acionamento através de botão de emergência que deverá desligar 
instantaneamente o conjunto de motores caso necessário. Os botões de acionamento 
dos motores deverão estar na porta de seus respectivos módulos da soft starter. 
 
 
 
 
26 Aterramento 
A resistência de aterramento não deve ser superior a 10 Ω, em qualquer época do ano, 
para o sistema de tensão nominal, classe 15kV 
O condutor de aterramento será de cabo de cobre nu de seção mínima 50 mm², tanto 
para os equipamentos conectados diretamente à média tensão (transformadores, para-
raios, chaves seccionadores e disjuntores), como para as partes sem tensão. 
A haste de aterramento irá compreender 2,40 m cobreada com caixa de inspeção 
obedecendo uma distância média de 2,00 m entre cada uma. 
Devem ser ligadas ao sistema de aterramento, todas as partes metálicas normalmente 
sem tensão, das subestações ao tempo e abrigadas, cubículos, e de equipamentos, tais 
como portas, janelas metálicas, suportes de equipamentos, carcaças de equipamentos e 
disjuntores de média tensão, portões, cercas de proteção, caixas de medição, eletrodutos 
metálicos e outros 
Os secundários dos transformadores para instrumentos devem ser ligados ao sistema de 
aterramentoPodem ser usados produtos químicos, para diminuir a resistência de 
aterramento, desde que não venham causar corrosão na malha de aterramento 
 
26 Equalização de Potencias 
Deverá ser instalado o BARRAMENTO DE EQUIPOTENCIALIZAÇÃO PRINCIPAL - BEP 
no quadro geral. O BEP deverá interligar a malha de aterramento através de cabo de 
cobre nú com o cabo de PROTEÇÃO ELÉTRICA, através de cabo de cobre isolado. 
A equalização de potencial constitui a medida mais eficaz para reduzir os riscos de 
incêndio, explosão e choques elétricos dentro das estruturas a proteger. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DIAGRAMA ELÉTRICO E ELETRONICO SUBESTAÇÕES DE DRENAGEMDRENAGEM01/06/2023 DLCOGPPL09/06/202309/06/2023 2FSD23-2106-2023 0021-0006-2023 1 / 6
DIAGRAMA DE FORÇA E LOGICA SUBESTAÇÕES DE DRENAGEM13,8kv para 440v
5051
M 3~60cvM 3~250cv
2 / 62FSD23-2106-20230021-0006-2023SÍMBOLOS DIAGRAMA ELÉTRICO SUBESTAÇÕES DE DRENAGEM
MM
CHAVE SECCIONADORA
TRANSFORMADOR 13,8KV / 440V
TC - TRANSFORMADOR DE CORRENTE
TP - TRANSFORMADOR DE POTÊNCIA
PARA-RAIO
RELÉ DE PROTEÇÃO
MOTOR TRIFÁSICO DE 60 CV - BAIXA VAZÃO
MOTOR TRIFÁSICO DE 250 CV ALTA VAZÃO
MOTOR ELÉTRICO
CHAVE SELETORA
RESISTÊNCIA VARIÁVEL
RESISTOR
LED - DIODO EMISSOR DE LUZ
+ CAPACITOR
5051
QUADRODE BAIXATENSÃOM 3~60cv M 3~60cv M 3~250cv M 3~250cv M 3~250cv M 3~250cv
3 / 62FSD23-2106-20230021-0006-2023DIAGRAMA UNIFILAR ENTRADADIAGRAMA ELÉTRICO SUBESTAÇÕES DE DRENAGEM
COMANDODE BAIXAVAZÃO COMANDODE ALTAVAZÃO COMANDODE ALTAVAZÃO COMANDODE ALTAVAZÃO COMANDODE ALTAVAZÃO
+ + + + + +
4 / 62FSD23-2106-20230021-0006-2023DIAGRAMA ELETRÔNICO DE LOGICA DIAGRAMA ELÉTRICO SUBESTAÇÕES DE DRENAGEMMade with Tink ercad®Made with Tink ercad®
M3M3 MMM2M2 MMM1M1 S4S4 S3S3 S2S2 S1S1U1_5VU1_5V
U1_GNDU1_GND
A0A0A1A1A2A2A3A3A4A4A5A5
IOREFIOREFRESRES
VINVIN5V5V3.3V3.3VAREFAREF
GNDGND
RXRXTXTXD2D2
D13D13
D3D3D4D4D5D5D6D6D7D7D8D8D9D9D10D10D11D11D12D12SD ASD ASCLSCL
ArduinoArduinoUNOUNO
U1U1
RPO T1RPO T1250k250k MMM6M6 MMM5M5 MMM4M4 D1D1REDRED
R1R1220220 D3D3ORANGEORANGE R3R3220220 D2D2GREENGREEN R2R2220220
MM
U1_GNDU1_GND
U1_GNDU1_GND
U1_GNDU1_GND
U1_D7U1_D7
U1_D7U1_D7
U1_D6U1_D6
U1_D6U1_D6
U1_D5U1_D5
U1_D5U1_D5
U1_5VU1_5V
U1_5VU1_5V
U1_D4U1_D4
U1_D4U1_D4
U1_D3U1_D3
U1_D3U1_D3
U1_D2U1_D2
U1_D2U1_D2
U1_TXU1_TX
U1_TXU1_TX
U1_D13U1_D13
U1_D13U1_D13
D1_CD1_C
D1_CD1_C
5 / 62FSD23-2106-20230021-0006-2023DIAGRAMA ELETRÔNICO DE LOGICA DIAGRAMA ELÉTRICO SUBESTAÇÕES DE DRENAGEMMade with Tink ercad®Made with Tink ercad®
6 / 62FSD23-2106-20230021-0006-2023PLANTA BAIXADIAGRAMA ELÉTRICO SUBESTAÇÕES DE DRENAGEMMade with Tink ercad®Made with Tink ercad®
MOTOR 25
0CV
MOTOR 25
0CV
MOTOR 25
0CV
MOTOR 25
0CV
MOTOR 60
CV
MOTOR 60
CV
 28 Considerações Finais 
O presente Memorial Técnico e de Cálculo, tem como finalidade apenas 
comparações com um sistema de cunho real, o verdadeiro intuito está no âmbito 
educacional, como promoção de conhecimento e embasamento de normas e diretrizes 
reais de funcionamento. 
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