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Prévia do material em texto

Rituais com Ervas, por Adriano Camargo
1Voltar ao sumário
Rituais com Ervas, por Adriano Camargo
1
RITUAIS
COM ERVAS
Ebook completo
Rituais com Ervas, por Adriano Camargo
2
Rituais com Ervas, por Adriano Camargo
Voltar ao sumário2
DICAS PARA A LEITURA 
DESSE EBOOK
Este eBook é um PDF interativo. Isso quer dizer que 
aqui, além do texto, você também vai encontrar links 
e um sumário clicável.
 Na parte inferior de cada página, temos um botão 
que leva você, automaticamente, de volta ao Sumário. 
Assim como no Sumário você pode clicar em cada 
capítulo e ir diretamente para a parte do ebook que quer 
ler. Sempre que o texto estiver assim, quer dizer que ele 
é um link. Você pode clicar sempre que quiser! 
SUMÁRIO
1. Introdução .................................................................................................
2. Preparando a mente para os rituais ...................................
3. O que são rituais .................................................................................
4. A simplicidade do uso do elemento natural ...............
5. Magia e ativação .................................................................................
6. As rezas ativadoras ...........................................................................
7. Monografia das ervas e suas definições .........................
8. Donos dos mistérios .......................................................................
9. O conhecimento .................................................................................
10. A força das ervas ...............................................................................
11. Quem pode falar sobre as ervas ...........................................
12. Ervas é poder .......................................................................................
13. A força da Jurema ............................................................................
14. As ervas de Exu ..................................................................................
15. Renovação .............................................................................................
16. Ervas frescas e Ervas secas ......................................................
17. Banhos ......................................................................................................
18. Defumações e Incensos ...............................................................
19. Bate folhas ................................................................................................
05
07
12
17
23
27
35
97
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106
109
116
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123
126
133
140
146
151
20. Sal Grosso .................................................................................................
21. Um pouco mais sobre benzimento ....................................
22. Consagrações de elementos para o trabalho .............
23. Rituais com ervas para todos os dias..................................
24. Primeiro terreiro de Umbanda ................................................
25. Os amacis .................................................................................................
 
153
155
161
165
174
179
Rituais com Ervas, por Adriano Camargo
5Voltar ao sumário
Rituais com Ervas, por Adriano Camargo
5
Rituais com Ervas, por Adriano Camargo
6
Rituais com Ervas, por Adriano Camargo
Voltar ao sumário6
Sempre que falamos sobre o uso das ervas, nosso mental 
ou nossa consciência nos remete ao universo místico das 
benzedeiras, dos raizeiros, das pessoas envolvidas com a 
vida no campo e o uso dos elementos da natureza na for-
ma de alimentos, chás e preparos medicinais.
 Desse universo também fazem parte os remé dios 
para todos os males e um palavreado incompreensível na 
forma de rezas e ladainhas, que, se não tem um poder de 
realização imediato, e por que não dizer pirotécnico, envol-
ve os participantes do processo numa aura de mistério e 
Fé, que comungam com a cura esperada e a realização de 
pelo menos o imediato bem-estar espiritual.
Rituais com Ervas, por Adriano Camargo
7Voltar ao sumário
Rituais com Ervas, por Adriano Camargo
7
Rituais com Ervas, por Adriano Camargo
8
Rituais com Ervas, por Adriano Camargo
Voltar ao sumário8
Rituais com Ervas, por Adriano Camargo
9Voltar ao sumário
Rituais com Ervas, por Adriano Camargo
9
Preparar seu próprio banho, sua defumação, fazer um ben-
zimento em si mesmo, requer, na prática, boa vontade, 
bom-senso, uma pitadinha mínima que seja de esperança 
que venha colada na Fé, no desejo de realizar o bem, para 
si, para o semelhante, para a comunidade, para o universo, 
e coragem.
 Coragem de vencer a preguiça, o desânimo, a fraque-
za que acompanha as obsessões espirituais, as atuações 
negativas e nossos próprios encontros com nossa realida-
de interior.
 Nós, seres humanos, tentamos o tempo todo encon-
trar desculpas para nossas dificuldades. Tentamos encon-
trar o culpado do lado de fora, assim como aquela pessoa 
que ao manobrar o carro numa rua bate a traseira do veícu-
lo na lixeira instalada na calçada, amassa os dois, gerando 
assim um prejuízo, mas, não contente, ainda desce e chuta 
a lixeira, como se ela, a lixeira, fosse a culpada da barbeira-
gem.
 Resultado: dois dedos do pé quebrados, e o prejuí-
zo do amassado, que não era tão grande assim, fica bem 
maior. Esse é um exemplo de que encarar as dificuldades 
de frente acaba saindo mais barato, mais rápido e melhor 
resolvido.
 Reconhecer as dificuldades próprias e não arrumar 
desculpas é um grande começo para um bom ritual. Es-
creva em algum lugar que possa ficar visível para você: 
SEM DESCULPAS!
 
Rituais com Ervas, por Adriano Camargo
10
Rituais com Ervas, por Adriano Camargo
Voltar ao sumário10
 Tenha certeza que esse primeiro ritual, de acreditar 
que pode viver sem desculpas para si mesmo, é um ex-
celente caminho para dominar os demônios internos. Isso 
mesmo, essas entidades míticas tão clamadas por alguns 
religiosos em seus calorosos cultos podem viver em nossas 
mentes inconscientes, como aquela “força de costume”, 
aquele comodismo onde nosso mental ador mecido se 
encaixa e desenvolve sistemas de proteção para quando a 
ação é diferente do cotidiano.
 A mente reage contra o que não é costumeiro. Acos-
tume-se ao ostracismo, à preguiça e verá que a cada dia 
fica mais difícil sair da situação. E quando tentar, sentirá 
algo a impeli-lo ao contrário, e muitos poderão atribuir isso 
a fatores externos:
 — Será que tem algum feitiço feito contra mim?
 — Quem será que não quer que eu faça esse banho 
de ervas? (já atribuindo isso a alguma entidade mítica)
 — Me senti mal só de pensar em rezar...
 Nesse caso, dominar a mente é crer em si mesmo, 
na magia, no poder transformador que o ritual, a reza, o 
benzimento podem trazer. Crer em Deus Nosso Pai Cria-
dor, como a verdadeira Fonte de tudo, e ao invocá-Lo crer 
realmente em seu Poder Divino e Suas Forças Naturais, 
manifestadas em nosso meio através da simplicidade da 
natureza de elementos e da natureza humana, em suas 
nuances, tons, cores e formas de sentimentos positivos e 
negativos é manter o foco, a atenção, a perseverança na-
quilo que é o objetivo da magia ritual. 
 
Rituais com Ervas, por Adriano Camargo
11Voltar ao sumário
Rituais com Ervas, por Adriano Camargo
11
 A facilidade, por exemplo, de senta-se à frente do com 
putador e encontrar tudo nos sites de busca nos torna um 
tanto acomodados. É necessária uma real vontade 
de melhorar para sair do lugar comum, desse como dismo 
e ir à luta. Vontade, por mínima que seja, inicial mente para 
pelo menos levantar o traseiro do sofá, vai aumentando e 
dando lugar a uma sensação ótima de plenitude por reali-
zar algo de bom para si mesmo.
 Aos que conseguem vencer essa primeira barreira, 
fica o gostinho da vitória e o sentimento de – “Porque não 
fiz isso antes?”.
Um ritual de limpeza energética, um banho de ervas, por 
exemplo, sem dúvida nenhuma, poderá ajudara ti rar a 
pessoa de um estado de obsessão espiritual que 
a impede de enxergar as oportunidades que estão positi-
vamente no seu caminho, mas a vontade de sair da situa-
ção deve permitir esse processo ritual.
 Acredite que pode e poderá, acredite que não pode e 
não poderá. Das duas formas você estará certo. Esco lha o 
que é melhor para você.
Rituais com Ervas, por Adriano Camargo
12
Rituais com Ervas, por Adriano Camargo
Voltar ao sumário12
Rituais com Ervas, por Adriano Camargo
13Voltar ao sumário
Rituais com Ervas, por Adriano Camargo
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É lógico que quando falamos de rituais entendemos, pois 
nossa mente assim está preparada para entender, que pre-
cisaremos de formas e fórmulas litúrgicas, palavras mágicas, 
rezas rebuscadas em palavras incompreensíveis e dirigidas à 
segunda pessoa do singular e do plural.
 Podemos citar aqui diversas formas rituais, ligadas a 
contextos muito bacanas, mas que nem sempre estão dis-
poníveis a todos. Aos que estudam as ciências herméticas 
em profundidade, esses nossos escritos podem parecer 
água com açúcar, mas aos simples de coração, verão um 
campo de possibilidades.
Isso não me torna mais sábio, muito menos mais inteligen-
te, apenas um pouco mais egoísta.
 Esse curso não trata de desenhar símbolos, pentagra-
mas, fazer bonecos de cera, nem se vestir de capa preta e 
capuz na lua cheia e evocar poderes ocultos numa língua 
estranha.
Esses rituais existem, têm seu fundamento, sua base ali-
cerçada em religiões e conceitos antigos, funcionais para 
quem os pratica, mas como disse, não abrangentes e indis-
poníveis para a grande maioria das pessoas.
 Falar de ritual é se lembrar de formas folclóricas de cul-
tos secretos e antigos a deuses ultrapoderosos desconheci-
dos pelos pobres mortais e pessoas normais como nós.
 Exagero? De jeito nenhum. É exatamente isso o que 
vem à mente. Acreditamos que fazer um ritual exige prepa-
ro, conhecimento de causa e efeito, iniciação etc.
 MAS SE OBSERVARMOS, SOMOS SERES RITUALÍS-
TICOS. Quem não tem seus próprios rituais ao acordar? 
Rituais com Ervas, por Adriano Camargo
14
Rituais com Ervas, por Adriano Camargo
Voltar ao sumário14
Levantar, espreguiçar, ir ao banheiro, escovar dentes, banho 
etc. Sempre no mesmo ritmo e na mesma sequência.
 Ritual é forma, é maneira de executar. Uso ritualístico 
das ervas nada mais é do que a forma natural, ordenada, 
para se usar os elementos e absorver o melhor em termos 
de resultado.
 Poderíamos simplesmente chamar essa prática natu-
ral de “Magia”, mas entendo esse termo de outra forma. 
 MAGIA É TRANSFORMAÇÃO. Usamos magia quando 
queremos mudar o estado de alguma coisa. Quando quere-
mos transformar uma situação, mudar energeticamente o 
padrão vibratório irradiado pela aura de uma pessoa ou de 
uma casa.
 Magia é transformação. Magia é poder. Magia é Po-
der Transformador.
 A magia ainda hoje é usada nas suas polaridades: 
positiva e negativa.
 A magia por si só, escrita e descrita aqui ou em outros 
livros, por definição é neutra, assim como os elementos, 
por mais grotescos que pareçam, são como faca em mão 
de morto: não oferecem perigo se não forem ativados.
 Ler um livro de rezas como simples leitura não impli-
ca a ativação desse mistério e o desencadear de ações re 
lativas a essa magia tão conhecida – traçar uma estrela de 
cinco pontas no chão, ou na areia da praia, não faz de nin-
Rituais com Ervas, por Adriano Camargo
15Voltar ao sumário
Rituais com Ervas, por Adriano Camargo
15
guém um mago. É necessário “se colocar” como ativador, 
rezar, invocar um poder, senti-lo, solicitar, pedir, convidar 
essa força para atuar de forma viva e ativa. 
 A direção que a magia toma respeita as determina-
ções do seu ativador. Podemos afirmar então que a ma-
gia está no mago em primeira instância e nos elementos 
como fatores fixadores da magia.
 Um mesmo elemento de magia positiva pode ser usa-
do para as magias negativas de acordo com seu ativador.
 A magia se baseia na intenção, no propósito do 
seu ativador. O conceito de magia positiva e negativa 
está ai, no mago responsável pela ativação, resultado 
e posterior colheita desse resultado, que com certeza 
respeitando a regra universal de ação e reação virá ao 
encontro de si mesmo com seu poder.
 Fazer magia pode parecer complicado nesses termos 
iniciáticos, mas é muito mais simples do que se imagina. 
 Transformamos muito em nosso dia a dia. Porque 
será que os adeptos da bruxaria natural têm, na cozinha, 
seu grande altar, o ponto máximo, o ponto de forças da 
bruxa mãe? Porque é na cozinha que tudo se transforma, 
na cozinha que a maioria dos alimentos são transformados 
e preparados para ser fonte de energia.
 Portanto, se você já preparou um simples chá que seja, 
já participou de um ato de magia. E se esse chá que você pre-
parou seguiu um critério, como colher a erva, lavar, deixar es-
correr, colocar a água para ferver, colocar a erva dentro d’água, 
coar, enfim seguiu e praticou um ritual.
Rituais com Ervas, por Adriano Camargo
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Rituais com Ervas, por Adriano Camargo
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Rituais com Ervas, por Adriano Camargo
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Rituais com Ervas, por Adriano Camargo
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Rituais com Ervas, por Adriano Camargo
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Rituais com Ervas, por Adriano Camargo
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REGRAS BÁSICAS PARA UTILIZAÇÃO
DA MAGIA DAS ERVAS
Há duas regras básicas para a prática da magia, para a mani-
pulação do elemento natural:
AMOR E BOM SENSO
 Isso mesmo, Amor e Bom Senso, essas duas palavri-
nhas tão simples de dimensões tão extensas no seu sentido 
de entendimento. Bom senso, de acordo com o dicionário, é 
a capacidade de julgamento, o senso íntimo, a consciência. É 
o senso comum, é o modo de pensar da maioria.
 É aquele conhecimento básico, é o raciocínio capaz de 
discernir sobre algo bom ou algo ruim. A capacidade de jul-
gamento que seu íntimo lhe impõe. É o conhecimento que a 
maioria das pessoas tem. Se você não sabe, com certeza al-
guém em sua casa sabe, seu vizinho, ou alguém para quem 
você possa perguntar.
 É a presença de espírito que temos ao saber que não 
devemos usar uma erva que não conhecemos. Não deve-
mos usar o “achismo”. Simplesmente achar uma erva 
“bonita” e usa-la para fazer um chá, ou banho. Há muitas 
ervas tóxicas, ou com grau de toxidade tal que seu uso indis-
criminado pode trazer resultados desagradáveis. É necessário 
tomar muito cuidado, filtrar as informações, comparar, per-
guntar. Adquirir ervas secas e frescas, mudas e sementes de 
locais adequados, de boa procedência.
 O bom senso diz que não queimamos ervas frescas, 
porque contêm muita água.
Rituais com Ervas, por Adriano Camargo
20
Rituais com Ervas, por Adriano Camargo
Voltar ao sumário20
 ISSO É BOM SENSO. ACIMA DE TUDO, OUÇA 
SEU CORAÇÃO. PERGUNTE A SI MESMO, SINTA 
EM SUA ALMA A ENERGIA DA ERVA.
AMOR. Quando falamos de amor o assunto se torna amplo. 
É subjetivo falar de amor, esse sentimento abstrato e de difícil 
compreensão. Vemos o amor definido e transmitido de vá-
rias formas. O amor fraterno como o sentimento entre irmãos, 
amigos, ou enfim, entre pessoas que se gostam. Vemos o 
Amor doado pelas almas caridosas em sua luta constante 
para diminuir as diferenças entre as classes sociais, o amor de 
Cristo por nós, por ter descido de suas esferas ultraluminosas 
para semear entre nós o Amor e a Fé.
Gosto de dividir esse sentimento em duas partes para nosso 
melhor entendimento: Fé e Respeito.
* FÉ é aquilo que acreditamos, se acreditamos que algo é 
bom para nos temos fé naquilo. A fé não depende da forma. 
É a mola propulsora que nos empurra em direção a algo, a 
um ideal. Quando acreditamos e vamos em frente, é ali que 
está nossa fé. Aquilo que não nos deixa esmorecer diante das 
dificuldades, nossa crença em algo maior que nós.
 Se acreditarmos em uma sustentação religiosa é lá que 
colocamos nossa fé, a fé religiosa.
 A fé não ésó religiosa ou ligada à religiosidade, é acima 
de tudo acreditar. Mestre Jesus quando esteve entre nós, no 
meio material, dizia ao fazer suas curas milagrosas: “tua fé te 
curou, tua cura é do tamanho da tua fé”.
 
Rituais com Ervas, por Adriano Camargo
21Voltar ao sumário
Rituais com Ervas, por Adriano Camargo
21
Então, quando acreditamos, o poder de realização entra em 
ação. A fé é o poder em ação, a realização. Ao alimentar com 
fé nossos projetos, damos crescimento a eles. Poderíamos di-
zer que a fé é o fermento da vida. Sem acreditar, nada acon-
tece. Acima da virtude religiosa que mais a inspira, podemos 
resumir fé como confiança.
 A própria ciência já aceita que pacientes que têm fé se 
curam mais rápido do que os céticos, aqueles que não acredi-
tam em nada. Quando acreditamos e confiamos, temos fé.
* RESPEITO É HONRA. Respeitar a natureza é honrar ao 
Pai Criador pela dádiva da vida. Honrar ao Pai pelo ar que 
respiramos. Respeitar a forma que o espírito divino se apre-
senta nos vegetais, a energia contida em cada erva, mes-
mo depois de seca.
 Ao respeitar as muitas formas de energia, temos bene-
fícios práticos em nossa vida. A energia elétrica é fantástica se 
bem usada, no entanto, se usada sem conhecimento, pode 
causar prejuízos sem precedentes. Isso é respeito. Bem dire-
cionada, toda forma de energia é benéfica.
 Enfim, Amor é isso: FÉ E RESPEITO, porque quem 
ama Acredita e Respeita.
 Amar as ervas é acreditar que podem trazer algum 
benefício para nossas vidas e para a vida de nossos seme-
lhantes, é respeitar sua forma de uso, direcioná-la da forma 
correta.
Rituais com Ervas, por Adriano Camargo
22
Rituais com Ervas, por Adriano Camargo
Voltar ao sumário22
Rituais com Ervas, por Adriano Camargo
23Voltar ao sumário
Rituais com Ervas, por Adriano Camargo
23
Rituais com Ervas, por Adriano Camargo
24
Rituais com Ervas, por Adriano Camargo
Voltar ao sumário24
EVOCAÇÃO E ATIVAÇÃO
DA FORÇA VEGETAL
Chame como quiser. Reza, prece, oração, evocação, de-
terminação mágica, enfim, o importante é a ativação da 
força vegetal contida na erva.
 Vamos nos lembrar do poder da palavra. Isso me remete 
a uma máxima oriental que diz que Deus só diz uma palavra: 
SIM. Deus diz sim para todas as nossas afirmações, positivas 
ou não. 
 Desde que nos dirigimos a Ele com Amor e Bom-senso, 
as realizações também se multiplicam. A palavra tem tanta 
força que criou o mundo, de acordo com a gênese católica.
 Nossa mente é extremamente poderosa e nossa pala-
vra também. Quando determinamos o rumo que a energia 
deve tomar, damos direcionamento a ela. Isso é respeito. Ao 
respeitar a energia, ela devolve como uma reação física:
 Para toda ação existe uma reação de igual ou maior in-
tensidade. (Newton)
 Quando rezamos, colocamos ali nossa Fé, e damos 
direcionamento para a energia.
 As ervas têm alma, personalidade e sentimentos tão en-
volventes como qualquer ser vivente na natureza, inclusive o 
homem. É essa a energia, a força que evocamos. O espírito 
vegetal. Há muitas rezas e evocações maravilhosas (ver evo-
cações diárias de Ortiz Belo de Souza, ed. Portal Celeste), mas 
para o que pretendemos aqui, há uma evocação básica.
Rituais com Ervas, por Adriano Camargo
25Voltar ao sumário
Rituais com Ervas, por Adriano Camargo
25
Eu evoco Deus, nosso amado Pai Criador, evoco a Mãe Ter-
ra, vossas forças vegetais, o sagrado espírito vegetal e peço 
que abençoe esse banho, defumação, chá etc., para o meu 
beneficio e beneficio de meus semelhantes, assim seja, e 
assim será.
Essa reza, bastante simples requer apenas mais duas coisas: 
Amor e Bom-senso.
 Cada religião costuma envolver seus ritos em roupa-
gens folclóricas e verbalizações incontestáveis, chamando-
-as de ciência oculta, sabedoria milenar do oriente ou de 
outro lugar místico, e tentam mostrar que as outras reli-
giões, suas concorrentes, são falsas porque não têm o se-
gredo dos mistérios. Seus místicos se consideram uma 
minoria privilegiada pelo esclarecimento divino, superiores 
em compreensão e inteligência e rejeitam invariavelmente 
a crítica de serem supersticiosas. Mas qual a diferença en-
tre suas criaturas místicas e as da cultura popular? Então, a 
reza tem efeito sim! Perdoem-me os místicos de plantão, 
mas VIVA A SIMPLICIDADE!
 Deus está e se manifesta nas coisas simples. Você não é 
obrigado a fazer a evocação dessa forma que está aqui. Mas 
use o bom-senso. Desenvolva seu critério de oração.
 É nos Sagrado Anjos que você ancora sua fé? En-
tão reze a eles. É aos Orixás que você clama em suas 
preces, ótimo! Eles com certeza estarão presentes na ati-
vação da erva. Clame aos Santos de sua conveniência, e es-
tará tudo certo.
 
Rituais com Ervas, por Adriano Camargo
26
Rituais com Ervas, por Adriano Camargo
Voltar ao sumário26
 Deus responde à sua criação da melhor forma que 
sua criação possa entender. Para o negro africano, Deus 
será também negro. Para o oriental, terá feições orientais, e 
assim por diante.
 Suas divindades, representação viva de Deus, se apre-
sentam da mesma forma, com variações culturais e regio-
nais, mas sempre a mesma essência. Não há magia sem 
ativação. É necessário desencadear o processo de ação da 
erva. Ao colher a erva, devemos mentalmente pedir licença 
ao espírito vegetal que a anima, dizer-lhe que esta sendo 
colhida e será útil a um ser vivente, parte da criação divina. 
Esse espírito irá responder com toda sua força, e concen-
trará na parte a ser colhida as essências necessárias para a 
cura. Desde que ele entenda que você se dirige com Amor 
e Bom-senso, as ervas se doam pela causa da criação.
Crendice popular? Duvido. Contra os fatos não há argu-
mentos.
 Fato é que a ação da erva comprovadamente au-
menta se for ativada com uma oração.Oração misturada, 
sem critério, é que nem raizeiro que não conhece raiz... 
Pode matar pela falta de conhecimento, ou tornar a raiz 
inerte, sem efeito.
 
 O escritor Hugo Prata comenta que é mais fácil acre-
ditar em lobisomem do que em Deus, “porque ninguém 
nunca viu Deus, mas lobisomem, muita gente já viu”.
Rituais com Ervas, por Adriano Camargo
27Voltar ao sumário
Rituais com Ervas, por Adriano Camargo
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Rituais com Ervas, por Adriano Camargo
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Rituais com Ervas, por Adriano Camargo
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Rituais com Ervas, por Adriano Camargo
29Voltar ao sumário
Rituais com Ervas, por Adriano Camargo
29
Já falamos nos capítulos anteriores sobre as rezas ativado-
ras. É importante para quem vai manipular as ervas, ou ou-
tro elemento que exija uma reza evocatória, que a reza pos-
sa ser modificada de acordo com seu coração e convicção. 
Isso mesmo, a ordem das palavras não altera o conteúdo, 
ou seja, se você preferir evocar de outra forma, não há pro-
blema, prestando atenção na força, ou divindade evocada. 
E melhor ainda, faça suas próprias evocações baseadas nas 
que colocamos aqui como exemplo e adapte suas palavras 
de acordo com o que fique mais fácil para você memoriza-
-las.
Vamos a alguns exemplos.
EVOCAÇÃO BÁSICA (GERAL)
Eu evoco Deus, nosso amado Pai Criador, evoco a Mãe Ter-
ra, vossas forças vegetais, o sagrado espírito vegetal e peço 
que abençoe esse banho, defumação, chá etc., para o meu 
benefício e benefício de meus semelhantes, assim seja, e 
assim será.
PARA ACORDAR A ERVA SECA 1:
Amado Pai Criador de tudo e de todos nós, Amada Mãe 
Terra, força viva e geradora de tudo o que conhecemos 
e também do que desconhecemos, Sagradas Forças Ve-
getais, peço que envolvam essas ervas, esse preparo, tor-
nando-as força viva e ativa, capaz de responder aos meus 
estímulos e solicitações de cura e amparo energético, e fa-
çam cada vez mais de mim instrumento de vossa vontade 
maior. Assim seja e assim será.
Rituais com Ervas, por Adriano Camargo
30
Rituais com Ervas, por Adriano Camargo
Voltar ao sumário30
PARA ACORDAR A ERVA SECA 2:
Salve Pai Criador, salve Mãe Terra, Salve as Sagradas Forças 
da Natureza. Peço vossa benção nesse preparo, e que ele seja 
vivo eativo para o benefício de... (fazer o pedido, a determi-
nação). Pela vossa glória e amor ao seu nome. Assim seja e 
assim será. 
PARA ACORDAR A ERVA SECA 3:
Pai Criador de tudo e de todos nós. Amada Mãe Terra, pro-
vedora de todo elemento vegetal. Sagradas Mães das Águas, 
força da vida que a tudo anima, peço que abençoe essas er-
vas secas, tornando-as vivas, ativas e vibrantes, imantadas 
com vossas sagradas energias elementais, e seja a partir de 
agora elemento pronto para receber as determinações por 
mim proferidas. Assim seja e assim será.
PARA COLHER A ERVA VERDE (FOLHA)
Eu evoco nosso amado Pai Criador, Amada Mãe Terra, sa-
gradas forças vegetais, os sagrados guardiões das ervas, os 
elementais da natureza e peço licença para re colher partes 
dessa erva, para que com sua força viva, possamos curar... 
(aqui se fala para quê a erva será usada). Peço que essa plan-
ta seja envolvida em irradiações divinas e não sinta dor para 
doar essas folhas. Peço vossa benção e vosso amparo, assim 
seja e assim será.
Corte as folhas com uma faca ou tesoura bem afiados, 
de preferência em um corte só, e o mais rápido possível. 
Ao retirar as folhas, usá-las o quanto antes.
Rituais com Ervas, por Adriano Camargo
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Rituais com Ervas, por Adriano Camargo
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PARA COLHER A RAIZ
Salve Senhor Nosso Deus, Salve a Terra, Salve a Terra, Sagra-
da Mãe Terra, sagradas forças guardiãs da terra, peço licença 
para retirar de vosso elemento essas raízes, forças vivas que 
serão úteis para... (fala-se onde será utilizada a raiz) e assim 
poder ajudar e curar nossos semelhantes. Assim seja e as-
sim será. Salve a Terra.
PARA ATIVAR A DEFUMAÇÃO
Divino Pai Criador, Mãe Terra, forças da Jurema, peço que 
abençoem essa defumação tornando-a força viva e ativa 
para a limpeza e equilíbrio dessa casa, e das pessoas aqui 
presentes. Assim seja e assim será.
Para se preparar para um trabalho com ervas Ajoelhar-se 
e com as palmas das mãos voltadas para o alto:
Senhor meu Deus, meu Pai Criador, Amada Mãe Terra, 
Amados mestres inspiradores do astral superior. Grande 
foco divino que a tudo anima, peço que me envolva nas 
vossas vibrações de luz, de amor e caridade e faça de mim 
uma extensão do vosso amor e de vossa força curadora, 
para meu benefício e de meus semelhantes. Assim seja e 
assim será.
PARA BATER AS FOLHAS
Com o maço de ervas na mão, pronto para ser usado: 
Pai de Amor e Caridade, transforma esse seu filho, nem 
sempre consciente de sua missão, em instrumento vivo 
de vossa vontade, para aqui, com essas ervas na mão, elas 
sejam força viva e ativa, limpadoras e absorvedoras
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de todo miasma, toda larva astral e toda forma de vida 
consciente e inconsciente que estejam prejudicando esse 
ambiente. Peço que se houver formas espirituais presas nes-
se ambiente, sejam libertadas, curadas e assim possam reto-
mar seu caminho evolutivo, pela vontade de Nosso Criador. 
Assim seja e assim será. 
OUTRA REZA PARA BENZIMENTO.
Deus que te fez, Deus que te criou, Nossa Senhora que tira 
esse mal que te entrou. Repita 3, 7 ou 9 vezes, ou enquan-
to passa o maço de ervas na pessoa. Obrigado. Assim seja 
e assim será. 
ACENDENDO UMA VELA
Amado Pai Criador, pai doador da caridade universal. Fazei 
dessa vela um elemento ativo, capaz de absorver todo e qual-
quer miasma larva astral etc... de fulano, e recolher a seu lugar 
de transformação e merecimento etc... de acordo com a von-
tade divina. Obrigado. Assim seja e assim será.
ATIVANDO UM BANHO (OU CHÁ)
Senhor Deus, meu amado Pai Criador, Amada Mãe Terra, 
Amada Mãe Água, Sagradas Forças Vegetais, peço de cora-
ção que abençoem esse banho (ou chá). Que ele seja verda-
deira força viva em minha vida, em meus campos energéti-
cos, proporcionando saúde espiritual e física, limpeza astral, e 
que todas as formas de vida que atuem negativamente em 
minha vida sejam alcançadas por ele e assim tenham tam-
bém em sua vida os efeitos positivos dessas ervas. Obrigado. 
Assim seja e assim será.
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AGRADECIMENTO FINAL
Pai Criador, Mãe Terra, Forças da Natureza Vegetal, Forças 
aqui evocadas, senhores guias, mentores e direcionadores do 
astral espiritual, eu vos agradeço de coração e peco que ten-
ham em mim um instrumento sempre pronto a servi-los e 
servir meus irmãos semelhantes, em sua jornada evolutiva. 
Obrigado, obrigado e obrigado. Assim seja e assim será. 
 Não esquecendo que para toda reza é necessária 
uma postura de seriedade e concentração.
 A reza pode ser até em silêncio, mentalizando as 
palavras, mas sempre atentando para a necessidade de 
o rezador estar focado no seu objetivo, seja a cura, a lim-
peza astral etc.
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AS CATEGORIAS DAS ERVAS, PARA
LIMPEZA ENERGÉTICA E EQUILÍBRIO
ERVAS QUENTES
OU AGRESSIVAS
São ervas que carregam em sua estrutura vibracional 
energias vivas que atuam no sentido de eliminar, limpar, 
dissolver, anular, cortar, quebrar os acúmulos energéticos 
negativos que, junto ou separado das atuações espirituais 
negativas, envolvem suas vítimas em camadas energéticas 
densas, que facilmente travam os canais luminosos, sejam 
das pessoas ou dos locais onde elas vivem.
 Essas ervas são como ácidos do astral, onde encostam 
causam reações não só em relação aos fatores negativos, mas 
também exaurindo energia vital de quem as usa. Por isso o 
dogma de não usar ervas na cabeça.
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ARRUDA
Indicações ritualísticas
Alto poder de limpeza em banhos, defumações ou 
galhos parao benzimento. Pode ser usada fresca ou 
seca. Sua aura é vermelha e ela carrega em si o po-
der purificador e consumidor.
Ação (verbos): consumir, purificar.
Cor energética: vermelho
Orixás principais: Egunitá e Xangô
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GUINÉ
Indicações ritualísticas
Limpeza pesada. Sua aura “metálica” confere seu 
caráter cortante, e portanto bastante temido pelo 
baixo astral.
Ação (verbos): cortar, quebrar, perfurar.
Cor energética: do verde intenso ao azul escuro
Orixás principais: Oxóssi e Ogum
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ERVA-DE-BICHO
Indicações ritualísticas
Poderoso limpador e solvente de acúmulos energéti-
cos negativos causadores de doenças físicas.
Ação (verbos): dissolver, limpar, fritar.
Cor energética: azul intenso ao marrom
Orixás principais: Iemanjá
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CASCA DE ALHO
Indicações ritualísticas
Libertação energética em casos de vampirismo e ob-
sessões intensas.
Ação (verbos): dissolver, queimar, desligar.
Cor energética: do prata ao violeta e roxo escuro
Orixás principais: Oyá-Tempo e Obaluaê
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41
CASCA DE CEBOLA
Indicações ritualísticas
Poderoso desintegrador e desmontador de magias 
negativas complexas.
Ação (verbos): desintegrar, desmontar, dissolver, diluir.
Cor energética: branco leitoso ao cristalino
Orixás principais: Oxalá, Oxum, Obaluaê
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FUMO (TABACO)
Indicações ritualísticas
Poderoso cauterizador de feridas astrais, curando 
também espíritos doentes cuja energia é usada para 
transferir para suas vítimas sintomas de doenças.
Ação(verbos): queimar, cauterizar, curar, cristalizar.
Cor energética: verde cristalino
Orixás principais: Oxalá e Oxóssi
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PINHÃO ROXO
Indicações ritualísticas
Paralisador de energias e fluxos energéticos negati-
vos. Consumidor de magias ativas e mentais focados 
em práticas de dominação hipnótica.
Ação (verbos): paralisar, consumir, queimar, desin-
tegrar, punir, eliminar.
Cor energética: violeta fosco, roxo intenso.
Orixás principais: Omulu, Ogum e Iansã
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QUEBRA DEMANDA
Indicações ritualísticas
Como o nome diz, poderoso quebrador de deman-
das ou magias mentais projetadas, como olho gordo, 
inveja etc.
Ação (verbos): quebrar, proteger, eliminar, paralisar.
Cor energética: verde muito escuro
Orixás principais: Ogum e Iansã
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MAMONA
Indicações ritualísticas
Consumidor de focos energéticos doentes e acú-
mulos mentais.
Ação (verbos): curar, esgotar, paralisar.
Cor energética: verde muito intenso e brilhante 
ao violeta
Orixás principais: Oxalá
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EUCALIPTO
Indicações ritualísticas
Poderoso paralisador do magnetismo de magias exe-
cutadas no tempo, como amarrações e praguejos.
Ação (verbos): consumir, desmagnetizar, retornar.
Cor energética: prata azulado ao verde cristalino
Orixás principais: Oyá–tempo, Ogum, Iansã
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FOLHAS DE CHORÃO
Indicações ritualísticas
Dissolvedor de corpos etéricos deformados e modi-
ficados por ações mentais maléficas.
Ação (verbos): decantar, dissolver, queimar.
Cor energética: violeta cristalino
Orixás principais: Nanã e Ogum
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PICÃO PRETO
Indicações ritualísticas
Limpeza energética de acúmulos mentais.
Ação (verbos): limpar, desobstruir, purificar.
Cor energética: verde terroso
Orixás principais: Xangô e Oxum
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ANGICO
Indicações ritualísticas
Limpador e protetor.
Ação (verbos): limpar e proteger
Cor energética: vermelho
Orixás principais: Xangô
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AROEIRA
Indicações ritualísticas
Altíssimo poder de limpeza, em banhos e defu-
mações e principalmente em “bate-folhas” ou sa-
cudimentos para purificação.
Ação (verbos): limpar, desintegrar, dissolver, consumir.
Cor energética: vermelho fogo
Orixás principais: Xangô
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JUREMA PRETA (CASCA)
Indicações ritualísticas
LImpeza energética profunda, principalmente para 
médiuns, quando deve ser usada no chacra coronário 
(cabeça, ori).
Ação (verbos): limpar, proteger, purificar.
Cor energética: vermelho claro ao marrom cristalino
Orixás principais: Oxóssi e Obá
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CIPÓ-CRUZ
Indicações ritualísticas
Cura de espíritos sofredores e obsessores de baixa 
intensidade. Poderosa curadora de ambientes.
Ação (verbos): curar, resgatar, desligar.
Cor energética: branco leitoso
Orixás principais: Obaluaê
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53
ESPADA-DE-SÃO-JORGE
Indicações ritualísticas
Corte de demandas e proteção para médiuns Ação 
(verbos): proteger, cortar, eliminar.
Ação (verbos): proteger, cortar, eliminar.
Cor energética: do verde ao avermelhado
Orixás principais: Ogum e Oxóssi
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Rituais com Ervas, por Adriano Camargo
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ESPADA-DE-SANTA-BÁRBARA
Indicações ritualísticas
Mesmas funções da Espada-de-são-jorge, acresci-
das de força capaz de direcionar os caminhos.
Ação (verbos): proteger, cortar, eliminar, direcionar
Cor energética: do verde intenso, passando pelo 
amarelo até o avermelhado.
Orixás principais: Iansã, Ogum, Oxóssi 
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55
AÇOITA-CAVALO/MUTAMBA
Indicações ritualísticas
Cortador poderoso de demandas e magias negativas.
Ação (verbos): cortar, eliminar, destruir, desmontar.
Cor energética: terroso
Orixás principais: Ogum, Xangô
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BAGAÇO-DE-CANA
Indicações ritualísticas
Mesmas funções da Espada-de-são-jorge, acresci-
das de força capaz de direcionar os caminhos.
Ação (verbos): dissolver, diluir.
Cor energética: furta-cor, rosa cristalino.
Orixás principais: Iansã, Oxumaré, Oxum
Rituais com Ervas, por Adriano Camargo
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ESPINHEIRA-SANTA
Indicações ritualísticas
Limpador de uso geral. Tanto para banhos e defu-
mações como para “bate-folhas e sacudimentos”.
Ação (verbos): limpar, desobstruir
Cor energética: verde intenso
Orixás principais: Ogum e Oxóssi
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PARA-RAIOS
Indicações ritualísticas
Quebra de demandas, limpeza de ambientes religio-
sos, proteção de casas e ambientes de ritualística.
Ação (verbos): movimentar, proteger, limpar, dissolver.
Cor energética: amarelo claro ao verde intenso
Orixás principais: Iansã e Oxóssi
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59
DANDÁ DA COSTA
Indicações ritualísticas
Poderoso e profundo limpador para situações de ma-
gia negativa muito intensas e complexas. Verdadeiro 
ácido para magias onde usam elementos animais.
Ação (verbos): diluir, coagular, esgotar, purificar.
Cor energética: vermelho intenso e terroso
Orixás principais: Omulu, Obá, Ogum e Oxalá
Rituais com Ervas, por Adriano Camargo
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Rituais com Ervas, por Adriano Camargo
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COMIGO-NINGUÉM-PODE
Indicações ritualísticas
Poderoso ácido do astral, tanto para limpeza como 
para proteção. Não deve ser usado fresco em banhos, 
pois pode provocar irritações pela sua alta toxidade.
Ação (verbos): Purificar
Cor energética: verde muito intenso e cristalino
Orixás principais: Oxalá e Oxóssi
Rituais com Ervas, por Adriano Camargo
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Rituais com Ervas, por Adriano Camargo
61
DESATA NÓ
Indicações ritualísticas
Limpador de uso geral. Tanto para banhos e defuma-
ções como para “bate-folhas e sacudimentos”.
Ação (verbos): limpar, desobstruir
Cor energética: verde muito escuro
Orixás principais: Ogum, Xangô e Iansã
Rituais com Ervas, por Adriano Camargo
62
Rituais com Ervas, por Adriano Camargo
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PIMENTAS
Indicações ritualísticas
Somente para defumações, pois podem causar até 
queimaduras nos banhos.
Ação (verbos): revelar, desobstruir, mostrar
Cor energética: do cinza até o vermelho fogo
Orixás principais: todos, principalmente Exu
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Rituais com Ervas, por Adriano Camargo
63
PEREGUM-ROXO (DRACENA)
Indicações ritualísticas
Verdadeiro curador de ambientes carregados de ener-
gias mórbidas e doentias.
Ação (verbos): esgotador, limpador profundo
Cor energética: roxo leitoso
Orixás principais: Obá, Omulu, Nanã e Obaluaê
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Rituais com Ervas, por Adriano Camargo
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ERVAS MORNAS E
EQUILIBRADORAS
São ervas que carregam em sua estrutura vibracional 
energias vivas que atuam no sentido de corrigir os des-
vios energéticos causados pelo uso daservas quentes ou 
agressivas, harmonizar seus chacras (centros de força), 
equilibrar as energias vitais importantíssimas para o bom 
funcionamento do organismo espiritual humano e con-
sequentemente do físico.
 São poderosíssimos energéticos, levantadores de as-
tral e direcionadores. Ervas que podemos usar no dia a dia, 
sem restrição alguma.
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Rituais com Ervas, por Adriano Camargo
65
SÁLVIA
Indicações ritualísticas 
Erva de sabedoria e ancestralidade. Limpeza leve e 
elevadora da vibração espiritual.
Ação (verbos): estabilizar, evocar, apaziguar.
Cor energética: azulada cristalina ao violeta
Orixás principais: Obaluaê e Oxalá
Rituais com Ervas, por Adriano Camargo
66
Rituais com Ervas, por Adriano Camargo
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ALFAZEMA (LAVANDA)
Indicações ritualísticas
Acalmadora do espírito, tranquiliza as situações difí-
ceis. Harmonia.
Ação (verbos): harmonizar, tranquilizar.
Cor energética: azulado cristalino, azul claro.
Orixás principais: Iemanjá, Oxalá e Oxum
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Rituais com Ervas, por Adriano Camargo
67
ALECRINS
Indicações ritualísticas 
Equilibradora por definição, rejuvenesce e ilumina.
Ação (verbos): iluminar, rejuvenescer, equilibrar
Cor energética: verde azulado, verde claro
Orixás principais: Oxóssi e Oxalá
Rituais com Ervas, por Adriano Camargo
68
Rituais com Ervas, por Adriano Camargo
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CALÊNDULA
Indicações ritualísticas 
Poderosa energizadora para campos astrais deterio-
rados e alvos de magias negativas, depois de limpe-
za pesada.
Ação (verbos): energizar, manter purificado.
Cor energética: do amarelo ao vermelho intenso
Orixás principais: Oxum, Iansã e Egunitá
Rituais com Ervas, por Adriano Camargo
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Rituais com Ervas, por Adriano Camargo
69
HORTELÃ
Indicações ritualísticas 
Estimulante muito poderoso para todos os senti-
dos da vida. Animador e levantador do astral.
Ação (verbos): estimular, ligar, limpar com leveza, 
animar.
Cor energética: verde muito intenso
Orixás principais: Oxóssi e Oxalá
Rituais com Ervas, por Adriano Camargo
70
Rituais com Ervas, por Adriano Camargo
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BOLDO
Indicações ritualísticas
Limpador leve para o chacra coronário, fundamen-
tador (cristalizador) de vibrações.
Ação (verbos): cristalizar, acessar,desobstruir, pre-
parar.
Cor energética: branco cristalino ao leitoso
Orixás principais: Oxalá e Oxum
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Rituais com Ervas, por Adriano Camargo
71
MANJERICÃO
Indicações ritualísticas
Pode ser usado em todos os preparos como exce-
lente equilibrador.
Ação (verbos): equilibrar, manter, proporcionar, li-
gar, etc.
Cor energética: verde cristalino
Orixás principais: todos
Rituais com Ervas, por Adriano Camargo
72
Rituais com Ervas, por Adriano Camargo
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ALFAVACA
Indicações ritualísticas
Limpador leve e concentrador de vibrações de cura 
e ânimo.
Ação (verbos): potencializar, curar, manter
Cor energética: vermelho claro ao lilás
Orixás principais: Ogum e Nanã
Rituais com Ervas, por Adriano Camargo
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Rituais com Ervas, por Adriano Camargo
73
POEJO
Indicações ritualísticas
Estimulante leve mas muito poderoso para crian-
ças, concentrador.
Ação (verbos): acender, curar, estimular e concentrar.
Cor energética: azulado
Orixás principais: Oxum, Oyá-tempo, Obá
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Rituais com Ervas, por Adriano Camargo
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LEVANTE
Indicações ritualísticas 
Estimulante muito poderoso para todos os sentidos 
da vida. Animador e levantador do astral.
Ação (verbos): levantar, animar, crescer
Cor energética: Verde azulado
Orixás principais: Ogum, Oxóssi, Oxum
Rituais com Ervas, por Adriano Camargo
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Rituais com Ervas, por Adriano Camargo
75
MANJERONA
Indicações ritualísticas: cristalizador do chacra co-
ronário, indicado para todo. tipo de amaci.
Ação (verbos): cristalizar, limpar
Cor energética: branco esverdeado e azulado
Orixás principais: Oxalá e Oxóssi
Rituais com Ervas, por Adriano Camargo
76
Rituais com Ervas, por Adriano Camargo
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FOLHA-DA-COSTA
Indicações ritualísticas 
Poderoso “segurador” de vibrações e potencializador 
de cura astral.
Ação (verbos): curar, prosperar, abrir, manter.
Cor energética: branco cristalino e muito brilhante
Orixás principais: Oxalá e Nanã
Rituais com Ervas, por Adriano Camargo
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Rituais com Ervas, por Adriano Camargo
77
GRAVIOLA
Indicações ritualísticas 
Regenerador do campo astral e do organismo es-
piritual.
Ação (verbos): regenerar, curar, restaurar, renovar
Cor energética: azul turquesa, amarelo do claro ao 
escuro
Orixás principais: Oxumaré e Oxóssi
Rituais com Ervas, por Adriano Camargo
78
Rituais com Ervas, por Adriano Camargo
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ABACATEIRO
Indicações ritualísticas
Poderoso reconstrutor da aura (perispírito), equilibra-
dor.
Ação (verbos): reconstruir, revitalizar.
Cor energética: verde escuro ao marrom
Orixás principais: Oxóssi, Oxum e Nanã
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79
GOIABEIRA
Indicações ritualísticas
Equilibrador muito potente e de limpeza leve, indi-
cado também para “bate-folhas”.
Ação (verbos): regenerar, limpar, destravar, abrir ca-
minhos.
Cor energética: verde intenso amarelado
Orixás principais: Ogum, Oxóssi, Iansã
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80
Rituais com Ervas, por Adriano Camargo
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PITANGUEIRA
Indicações ritualísticas
Poderosa movimentadora de energias, ideal para 
tirar pessoas do comodismo, incentivo e vitalidade.
Ação (verbos): incentivar, motivar, movimentar
Cor energética: amarelo ao vermelho
Orixás principais: Iansã e Ogum
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81
ABRE CAMINHO
Indicações ritualísticas 
Como o nome diz, uma excelente abridora de cami-
nhos.
Ação (verbos): abrir, motivar, expandir, direcionar.
Cor energética: verde claro
Orixás principais: Oxóssi, Ogum, Iansã
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82
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SAMAMBAIA
Indicações ritualísticas
Reconstrutor energético e curador.
Ação (verbos): curar, energizar, limpar, prosperar.
Cor energética: verde cristalino
Orixás principais: Oxóssi, Ogum, Iansã
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83
ANGÉLICA
Indicações ritualísticas 
Fortalecedor do chacra coronário, revitalizador da 
vontade.
Ação (verbos): cristalizar, curar, fechar passagens 
negativas.
Cor energética: branco amarelado
Orixás principais: Oxalá
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ASSA-PEIXE
Indicações ritualísticas
Equilibradora muito poderosa nos banhos, defuma-
ções e sacudimentos. Energia capaz de limpar e ener-
gizar ao mesmo tempo. Indicada para obsessões.
Ação (verbos): limpar, energizar, curar.
Cor energética: verde ao roxo
Orixás principais: Ogum e Nanã
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85
BARBA-DE-VELHO
Indicações ritualísticas
Proteção e fortalecimento da verdade, força da razão.
Ação (verbos): fortalecer, mostrar a verdade.
Cor energética: marrom alaranjado
Orixás principais: Xangô e Obá
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CIPÓ-CABOCLO
Indicações ritualísticas
Concentração, firmeza de propósito, indicado para 
quem precisa se concentrar em algo.
Ação (verbos): concentrar, expandir e direcionar.
Cor energética: marrom avermelhado
Orixás principais: Obá e Oxóssi
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IPÊ-ROXO
Indicaçõesritualísticas
Reconstrutor e energizador do espírito.
Ação (verbos): energizar, vitalizar.
Cor energética: marrom e violeta.
Orixás principais: Oxum, Xangô e Obaluaê
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88
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PEREGUM-VERDE
Indicações ritualísticas
Erva muito usada dentro dos cultos afro-brasileiros, 
como abridora de caminhos, preparadora dos mé-
diuns para iniciação e purificação do “chão” da casa.
Ação (verbos): purificar, iluminar, proporcionar, 
equilibrar, manter.
Cor energética: verde cristalino
Orixás principais: Ogum, Oxóssi, Oxalá
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89Voltar ao sumário
Rituais com Ervas, por Adriano Camargo
89
PEREGUM-VERDE-AMARELO
Indicações ritualísticas
Bate-folhas com essa erva proporcionam movimen-
to e renovação.
Ação (verbos): renovar, regenerar, movimentar com 
intensidade
Cor energética: verde e amarelo
Orixás principais: Iansã e Oxumaré
Rituais com Ervas, por Adriano Camargo
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ANIS-ESTRELADO
Indicações ritualísticas
Poderoso energizador e equilibrador da mediunida-
de, usado para desenvolvimento mediúnico como 
abridor do chacra coronário.
Ação (verbos): iluminar, equilibrar, fortalecer.
Cor energética: branco cristalino azulado e intenso.
Orixás principais: Oxalá e Iemanjá
Rituais com Ervas, por Adriano Camargo
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91
ROSA BRANCA
Indicações ritualísticas
Limpeza e preparação de médiuns. Potencializa a 
mediunidade e desobstrui o chacra coronário e o 
cardíaco.
Ação (verbos): iluminador, limpador leve.
Cor energética: do branco ao rosado.
Orixás principais: Oxum e Oxalá
Rituais com Ervas, por Adriano Camargo
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Rituais com Ervas, por Adriano Camargo
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CAMOMILA
Indicações ritualísticas
Acalmadora do espírito e de ambientes conturbados.
Ação (verbos): tranquilizar, equilibrar, estabilizar.
Cor energética: cor de rosa
Orixás principais: Iemanjá, Oxum e Nanã
Rituais com Ervas, por Adriano Camargo
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Rituais com Ervas, por Adriano Camargo
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FOLHAS DE CENOURA
Indicações ritualísticas
Rápida reconstrutora da aura. Devolve imediata-
mente a energia perdida nos embates contra o bai-
xo astral.
Ação (verbos): energizar
Cor energética: laranja intenso
Orixás principais: Egunitá, Iansã e Obá
Rituais com Ervas, por Adriano Camargo
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Rituais com Ervas, por Adriano Camargo
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FOLHAS DE BETERRABA
Indicações ritualísticas
Indicado para recuperação de doentes de modo 
geral.
Ação (verbos): regenerar, reviver
Cor energética: violeta terroso
Orixás principais: Obá
Rituais com Ervas, por Adriano Camargo
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Rituais com Ervas, por Adriano Camargo
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ERVAS FRIAS
OU ESPECÍFICAS
Dentro dessa categoria encontramos as ervas cujo uso se 
resume a algum fator extremamente específico, como as 
ervas medicinais cujo uso é apenas direcionado para o tra-
tamento do físico, não levando em consideração seu uso 
religioso.
 Outros fatores compõem essa categoria, que con-
centra as ervas cujos fatores religiosos espirituais são mui-
to bem definidos, e não tão generalizados como nas ou-
tras categorias.
 É possível que nessa categoria apareçam ervas que já 
figuram na segunda categoria, das equilibradoras.
Ervas Femininas
Quando falamos de ervas femininas, falamos de autoesti-
ma e potencialização do fator humano feminino. São ervas 
muito ligadas também ao fator espiritual humano, à sensi-
bilidade do espírito.
Ex.: Malva, Rosa Vermelha, Artemísia etc.
Ervas Masculinas
Da mesma forma que as femininas, não são simplesmente 
atratoras desse fator, mas potencializadoras do seu estado 
Rituais com Ervas, por Adriano Camargo
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Rituais com Ervas, por Adriano Camargo
Voltar ao sumário96
natural. O fator humano masculino está bastante ligado ao 
aspecto material da vida, sendo que algumas dessas ervas 
aparecem também como atratoras de prosperidade.
Ex.: Folha de Café, Louro, Romã etc.
Calmantes
São ervas que não atuam somente no corpo físico por ca-
racterísticas fitoquímicas. Atuam nos organismos espiritu-
ais e em seus sistemas nervosos no sentido de tranquilizar 
um espírito ou um ambiente em turbulência.
Ex.: Capim-cidreira, Melissa, Camomila etc.
Fortalecedoras da Mediunidade (intuição)
São ervas que atuam no sentido puramente espiritual, 
agindo em nossos centros de força e canais mediúnicos, 
facilitando assim a atuação dos trabalhadores do astral em 
nosso aparelho mediúnico.
 Facultam ao espírito a energia necessária e a limpeza 
precisa para que sejamos canais adequados para a espiri-
tualidade.
Ex.: Jasmim, Alfazema, Rosa Branca e Anis-estrelado.
Rituais com Ervas, por Adriano Camargo
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Rituais com Ervas, por Adriano Camargo
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Rituais com Ervas, por Adriano Camargo
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Rituais com Ervas, por Adriano Camargo
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Estamos aqui firmes e fortes nesse nosso trabalho de for-
miguinha, disseminando o conhecimento sobre as ervas, de 
uma forma simples, objetiva, sem ro-deios nem mistérios.
 Por falar em mistérios, quero começar alertan-
do sobre os donos dos mistérios. Isso mesmo, os que 
se autointitulam donos de determinadas forças da nature-
za. Prestem bastante atenção: não se quebra um dogma 
criando outros.
 Uma folha é uma enciclopédia em si mesma. Numa 
folha está todo o código de uma raça elemental inteira. Re-
conhecer a energia numa folha, não estamos falando da 
energia física, como aprendemos no colégio, mas a energia 
etérica, espiritual mesmo, en-fim reconhecer essa energia é 
um dom, que pode ser desenvolvido sim. Existem pessoas 
que nascem com um dom para a música, com uma invejá-
vel voz afinada ou com uma habilidade nata para tocar de-
terminado instrumento. Da mesma forma existem pessoas 
que têm uma sensibilidade natural para os elementos. Sen-
tem as pedras, a água ou as ervas.
 Esta sensibilidade não é um benefício que Deus dá 
de presente àquela pessoa em especial, mas sim conquis-
ta dela em sua caminhada de aprendizado e conhecimen-
to. Negar seu dom seria a mesma coisa que vendar um 
dos olhos e se negar a enxergar com ele. Ou mesmo tapar 
uma das narinas, ou um dos ouvidos, ou mesmo os dois 
para não ouvir nada. Muitas pessoas gostariam de nascer 
com esses dons, mas têm a oportunidade de aqui, nes-
sa jornada carnal, desenvolver pelo menos em parte uma 
dessas capacidades.
Rituais com Ervas, por Adriano Camargo
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Rituais com Ervas, por Adriano Camargo
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 A mediunidade, ou sexto sentido, ou como chamei 
aqui simplesmente de sensibilidade, pode ser desenvol-
vida dentro das suas condições e merecimento. E isso 
não está diretamente ligado ao plano espiritual humano. 
O dom de entender e reconhecer as reações das plantas 
é muito mais comum do que imaginamos. E sempre há 
quem afirme: acho que não tenho mão boa para plantas... 
Digo o contrário: pratique! 
 Tenha alguns instantes diários de contato com suas 
ervas e plantas ornamentais. Lave as mãos em água fria, 
com seu sabão ou sabonete preferido, enxágue com bas-
tante água e sem tocar em nada espalme suas mãos sobre 
as folhas de uma planta... relaxe... solte os ombros, os braços... 
afrouxe os músculos... respire fundo pelo menos umas três 
vezes... feche os olhos e sinta a erva... sinta sua aura, sua vi-
bração. Na desista se não sentir nada na primeira vez... a per-
sistência fará com que dia a dia sua sensibilidade aumente. 
Quando menos esperar, estará em contato com um mundo 
fantástico, disposto a lhe ensinar, dentro também daquilo 
que você puder aprender, todo o conteúdo armazenado por 
milhares de anos de existência.
 Os elementos vêm participando da evolução humana 
a incontáveis eras. Uma das formas de entrarmos em conta-
to com essas vibrações é o meio religioso. A Umbanda como 
religião da natureza proporciona um desses meios.
 Os guias espirituais, caboclos, pretos-velhos, crianças, 
exus, etc., são manipuladores,senão naturais, preparados 
para tal. Conhecedores de como ativar os elementos, mes-
mo sem muita ritualística, sem folclore, estão ali, com uma 
folha, uma flor, semente, pedra, enfim, com um elemento 
Rituais com Ervas, por Adriano Camargo
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natural ativo para o benefício de seu semelhante.
 Quando oferendamos um Orixá, seja em seu ponto de 
forças ou mesmo dentro de nossos terreiros, os elementos ali 
colocados são manipulados de forma que proporcionem li-
gação, irradiação ou absorvência de vibrações também.
 Não há conhecedores absolutos desses elementos, 
porque, se alguém assim se intitula, se autointitula de pró-
prio Criador da Natureza. Somos instrumentos do mais 
alto, aprendizes do amor pela Mãe Terra, e por todas as 
Mães que compõem esse magnífico quadro natural.
 Saúde, sucesso e muita magia realizadora a todos.
Rituais com Ervas, por Adriano Camargo
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Quando nos referimos ao uso das ervas dentro da Um-
banda, não nos preocupamos se é para a Umbanda 
branca, esotérica, magística, iniciática, etc.
 Como sempre dizemos, diante da natureza so-
mos todos iguais. Tem se falado ultimamente sobre 
o conhecimento, de forma a se discutir se devemos 
ou não estudar a religião, ou se devemos ou não ter 
cursos dentro da Umbanda.
 Essa é uma discussão antiga, e resta a nós per-
guntar: a quem interessa a falta de conhecimento 
dentro da religião? A resposta é simples: apenas aos 
que não podem acrescentar nada! Porque cada um só 
pode dar o que tem, o que traz em si mesmo. Aqueles 
que têm nada a oferecer se ofendem com essa aber-
tura que o astral superior nos permite hoje.
 Aos egoístas que acham que sabem tudo, e que 
não precisam compartilhar com ninguém, deixo um 
questionamento: será que vão durar para sempre? 
Quem se lembrará de vocês, e por que se lembrarão 
quando se forem para outros planos da vida? Será que 
serão lembrados como os detratores do conhecimen-
to, os que impediram a propagação da religião?
 Vejo muita gente boa perdendo seu tempo 
agredindo irmãos de fé, mesmo em brigadas dife-
rentes dentro da mesma religião. Irmãos que prati-
camente viram a cara para outros deixam de honrar 
compromissos assumidos porque as convicções po-
lítico-religiosas os ofendem, ou porque não rezaram 
suas cartilhas mal grafadas.
 Será que o baixo astral se preocupa com isso? 
Rituais com Ervas, por Adriano Camargo
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Rituais com Ervas, por Adriano Camargo
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Claro que não, muito pelo contrário! Isso é bastan-
te interessante aos verdadeiros incomodados com 
nossa religião: os militantes das esferas negativas, 
voltadas para a derrocada da humanidade. Eles se 
servem dessas situações para engrossar suas fileiras, 
arregimentar voluntários para suas falanges de en-
carnados cujo propósito é duvidoso.
 Não costumo (e nem tenho tempo para isso, 
pois tenho mais o que fazer) entrar em discussões 
fundamentalistas e inúteis, isso porque o trabalho é 
maior que tudo isso. Aos irmãos que muitas vezes 
se sentem desanimados com tanta oposição, conti-
nuem seu trabalho.
 Com certeza Pai Criador, Mãe Natureza e 
nossos amados Pais e Mães Orixás, que a tudo 
veem, têm olhado para vocês e preparado uma 
compensadora recompensa: o reconhecimen-
to futuro de seu trabalho, o legado deixado às 
futuras gerações!
 O conhecimento sobre as ervas, como já disse-
mos várias vezes aqui, sempre foi exclusividade de 
poucos, mas se as ervas nascem em qualquer lugar, 
no meu e no seu quintal, então porque essa sele-
tividade? Simplesmente porque o conhecimento é 
sinônimo de poder: não vence a guerra quem tem a 
melhor arma, mas quem tem a melhor informação.
 Saber que, por exemplo, o Pinhão Roxo 
(Omulu, Ogum, Iansã) é fantástica erva de lim-
peza astral, capaz de paralisar magias negativas 
projetadas contra pessoas, casas ou terreiros 
Rituais com Ervas, por Adriano Camargo
105Voltar ao sumário
Rituais com Ervas, por Adriano Camargo
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é ferramenta preciosa na busca do bem. Citei 
o Pinhão Roxo, mas poderia ter citado o Guiné 
(Ogum, Oxóssi), a Arruda (Xangô, Iansã, Egunitá), 
a Erva de Bicho (Iemanjá, Oxalá), a Casca de Alho, 
ou o próprio Alho (Obaluaê, Oyá), Eucalipto (Oyá, 
Ogum), Dandá (Obá, Omulu, Ogum).
 Essas ervas acima compõem, juntamente com 
uma infinidade de outras, um conjunto de poder 
realizador, capaz de proporcionar verdadeira liberta-
ção a quem as usa com respeito e firmeza.
 Ao preparar seus banhos de defumações com 
essas ervas, consagre-os ao Pai Criador, aos Pais 
e Mães Orixás, à Sagrada Força dos Vegetais, aos 
Elementais da Natureza e peça que todas as opo-
sições a seu trabalho, seja de ordem religiosa, edu-
cacional, caritativa, enfim, que sejam paralisadas, 
analisadas pela Justiça Maior e direcionadas con-
forme os ditames da Lei Divina. Peça libertação 
dos laços criados pelos seus detratores e força para 
continuar seu trabalho.
 Após essas ervas, potencialize seu trabalho, 
seu campo mediúnico, seu terreiro, sua casa, 
com ervas “reconstrutoras” como: Hortelã (Oxós-
si, Oxalá, Oxum, Iansã, entre outros), Calêndula 
(Oxum, Egunitá), Imburana Semente (Iansã), Cas-
ca de Laranja (Iansã, Oxóssi, entre outros), Anis 
Estrelado (Iemanjá, Oxalá), Camomila (Oxum, Ie-
manjá), Melissa (Oxum).
 Esse preparo trará muita força e paciência, que 
são fundamentais para quem tem propósito.
Rituais com Ervas, por Adriano Camargo
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Rituais com Ervas, por Adriano Camargo
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Rituais com Ervas, por Adriano Camargo
107Voltar ao sumário
Rituais com Ervas, por Adriano Camargo
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Em matérias anteriores, já abordamos os temas li-
gados a obsessões, cargas negativas e atuações de 
magias maléficas.
 Esse assunto sempre é interessante, e vale a 
pena falar sobre, pois a religião de Umbanda atua di-
retamente na linha de choque, onde se cruzam os 
interesses daqueles cuja abstração dos sentidos e 
elementos é o que mais interessa.
 Seria falta de bom-senso afirmarmos que 
um Caboclo é apenas um índio com sabedoria, 
ou que um Preto Velho é um ex-escravo que traz 
na humildade de suas palavras o sofrimento da 
escravidão e da imposição da força. Cito esses dois 
“mistérios religiosos”, mas poderia aqui citar todas as 
linhas e falanges, que com certeza se encaixariam no 
comentário.
 São verdadeiros espíritos de luz, que trazem den-
tro do ritual de Umbanda, esse arquétipo, essa forma 
figurada, para que não agrida nosso livre arbítrio e 
nosso próprio desejo de evoluir.
 Por não poderem impor uma situação, e traba-
lharem em nosso meio humano a partir do nosso li-
vre arbítrio e boa vontade, esses fantásticos irmãos, 
pais e mães na luz, recorrem a recursos naturais, 
como as ervas, pedras, tipos de águas, enfim, a todo 
recurso disponível em Mãe Natureza, para servirem 
de apoio às ações limitadoras do baixo astral.
 Hoje vemos em muitos estudos, no meio Um-
bandista e Espírita, sobre a tecnologia empregada 
nas obsessões mais complexas, como clones astrais,
 
Rituais com Ervas, por Adriano Camargo
108
Rituais com Ervas, por Adriano Camargo
Voltar ao sumário108
implante de componentes na contraparte etérica 
do organismo humano, alterações na programação 
mental de seres dominados por essas forças trevosas. 
 As ervas sempre foram, são e ainda serão por 
muito tempo um componente vivo e ativo no com-
bate às investidas do astral negativo.
O que pode parecer um simples banho de ervas car-
rega elementos poderosíssimos com capacidade 
ácida, dissolvedora, esgotadora e, por que não, des-
truidora desses elementos.
 Caro irmão, não hesite em tomar seu banho 
de ervas a partir da cabeça. Banhe seu chacra co-
ronário sim, use azeite de oliva no chacras – como 
poderoso elemento purificadore equilibrador.
 Muitas vezes, na simplicidade do Preto Velho, 
ao sugerir que o consulente tome um banho de er-
vas, está um profundo conhecimento e sabedoria, 
e um poder realizador capaz de aniquilar forças do 
mal, que se houvesse tentativa de explicá-lo deixaria 
muitos “corajosos” (que acreditam terem poderes de 
acabar com todo o mal dos outros, pois o seu próprio 
ainda não conseguiram enxergar), esses ficariam de 
cabelos em pé por dias e até pensariam em mudar 
de religião.
 Ainda bem que o astral trabalha em silêncio e 
nós percebemos apenas uma pequena parte do que 
realmente acontece nessas batalhas entre as forças 
positivas e negativas.
Rituais com Ervas, por Adriano Camargo
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Rituais com Ervas, por Adriano Camargo
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Rituais com Ervas, por Adriano Camargo
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Rituais com Ervas, por Adriano Camargo
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Rituais com Ervas, por Adriano Camargo
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Quem pode falar sobre as ervas? Essa pergun-
ta sempre vem à tona quando o conhecimento é 
comparado, seja dentro dos meios religiosos, na 
fitoterapia, e mesmo na sabedoria popular.
 Tenho recebido muitos e-mails perguntando 
sobre isso. Porque temos, principalmente na inter-
net, uma avalanche de informações sobre o uso 
das ervas.
 Enquanto eu escrevo essa matéria, tenho so-
bre mim a agradável sombra de uma fantástica 
pitangueira. Estou sentado debaixo dela e peço a 
ela inspiração para escrever. Pergunto a ela como eu 
posso ser útil ao meu semelhante humano, mesmo 
que sua natureza vegetal não entenda totalmente o 
que se passa na mente humana, dotada de princípios 
diferentes, mas enfim pergunto a ela assim mesmo 
como eu posso levar esse conhecimento às pessoas 
com clareza, força e determinação. 
 Muitas vezes pergunto o que escrever. E a respos-
ta flui no meu íntimo de forma natural. Assim é a pi-
tangueira, a cerejeira, o abacateiro, o limoeiro e a goia-
beira. Árvores que estão próximas de mim, no meu 
jardim, no local que mais gosto de escrever. E mesmo 
quando não estou lá, me conecto a elas mentalmente, 
trazendo sua imagem, sua sombra e frescor. O sabor 
dos seus frutos e o perfume de suas folhas.
 Hoje há tanto delas em mim como há de mim 
nelas. Há uma simbiose energética, assim como o 
agricultor conhece o “cio da terra”, a gente acaba 
conhecendo a essência dessas amadas irmãzinhas 
do mundo vegetal.
Rituais com Ervas, por Adriano Camargo
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Rituais com Ervas, por Adriano Camargo
Voltar ao sumário112
 Tenho à minha volta diversos irmãozinhos do pla-
no espiritual, encantados e naturais, que nem sempre 
têm noção do que estou fazendo exatamente com 
um notebook, ou mesmo um caderno de anotações, 
ali, sentado e conversando com uma árvore. Mas to-
dos percebem o que vou fazer a partir daquilo que 
recolho ali. Sabem que disseminar o conhecimento é 
meu trabalho, levar de forma objetiva a razão de o Pai 
Criador se manifestar na natureza é minha missão.
 Quando preciso de folhas para alguns pre-
paros pessoais, para o terreiro ou alguém que 
precisa de ervas para um simples banho, me 
dirijo ao jardim, com minha tesoura de jardina-
gem, simples e efetiva, pois é meu instrumento 
de trabalho, e em cada arbusto ou canteiro que 
vou cortando os galhos vou mentalmente, e às 
vezes até verbalmente, definindo o que fazer 
com essas ervas, como usar ou como eu gos-
taria que elas guardassem sua energia para se 
manifestar no preparo a que se destinam.
 Vou juntando essas folhas, flores, raízes, e quan-
do não tenho todas que preciso no meu jardim bus-
co no meu armário de ervas, onde guardo centenas, 
isso mesmo, centenas de vidros com folhas, cascas, 
sementes, raízes, flores, todas secas. E sei exatamente 
onde elas estão, sei onde encontrar o que eu preciso 
naquele momento.
 Mesmo secas, elas me reconhecem como seu 
manipulador natural, e através daquilo que há de 
mim nelas, permitem que eu tenha e me sirva de 
Rituais com Ervas, por Adriano Camargo
113Voltar ao sumário
Rituais com Ervas, por Adriano Camargo
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seu poder no benefício da humanidade.
 As ervas que não tenho plantadas também re-
agem ao meu magnetismo humano, ajustado ao 
seu magnetismo vegetal. Pois as trato com o respei-
to que a natureza merece. Essa reação do elemento 
define e proporciona qualidade final do preparo.
 As ervas se colocam na nossa vida como ver-
dadeiras mestras. Professoras de sabedoria natural. 
Respondem as nossas perguntas com determinação. 
Respondem aos nossos apelos de cura com carinho.
 Ao cortar alguns ramos ou galhos, tenha cer-
teza que essa árvore sente o que você está fazendo. 
E ela re age de acordo, em sintonia e proporção ao 
seu propósito.
 Hoje divido essa experiência com vocês porque 
desde no ano de 2003 venho escrevendo aqui nessa 
coluna, procurando transmitir a simplicidade dos ele-
mentos e como eles gostam de estar conosco. Não 
vejo esse trabalho como um fardo, nem como uma 
mina de ouro, porque há um fundamento divino que 
nos ampara.
 E se podemos falar das ervas, conquistamos 
isso com o coração. Com a essência de quem re-
almente vive isso em seu dia a dia, nos jardim, nos 
cursos, no terreiro.
 Que fale sobre ervas quem vive as ervas, quem 
as trata com o devido respeito e carinho, pois se não 
sabem, há um sistema reativo em toda a natureza, 
que é implacável com todos aqueles que querem 
apenas usufruir no meio humano, das bênçãos di-
Rituais com Ervas, por Adriano Camargo
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Rituais com Ervas, por Adriano Camargo
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vinas que são manifestadas na natureza.
 RITUAIS COM ERVAS Se você sentiu algo em 
seu espírito ao ler essas linhas, é porque você é 
poderoso candidato a ter uma maravilhosa expe-
riência com os elementos da natureza em um dos 
nossos grupos de estudo sobre as ervas. Vença a 
distância, o cansaço e a preguiça e traga ao seu 
espírito algo que ninguém pode tirar de você: o 
conhecimento.
 Falta coragem, então busque nas próprias ervas 
a inspiração para aprender. Tome um bom banho de 
limpeza e equilíbrio (arruda, casca de alho, pinhão 
roxo, eucalipto, hortelã, manjericão e sálvia) antes de 
dormir, acenda uma vela verde, ofereça a Pai Criador, 
Mãe Natureza, os Sagrados Orixás Oxóssi e Obá – o 
Trono do Conhecimento, às Forças Vivas de Jurema, 
e peça inspiração, força e proteção para trilhar esse 
caminho sagrado.
 Se pretende administrar sua vida, é preciso 
CORAGEM.
“Há pessoas que vivem por viver, porque foram 
colocadas no mundo. Nada as estimula, nada 
as atrai. São pessoas sem graça, parece que 
lhes falta o sopro da vida. Não seja uma delas.”
Rituais com Ervas, por Adriano Camargo
115Voltar ao sumário
Rituais com Ervas, por Adriano Camargo
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 Reaja, lute, trace seus ideais, pois só é digno 
de viver aqueles que lutam por eles. Faça da sua 
vida única. Na verdade você não sabe se terá ou-
tras oportunidades. Descubra seus talentos e re-
alize seus sonhos.
 Não tema, pois o conhecimento é para todos. 
Todos podemos despertar os poderes das ervas 
com amor e bom-senso. Faça parte disso, venha 
tornar seu mundo melhor e beneficiar a si mesmo 
e ao semelhante. Há novas turmas sendo forma-
das, não perca essa oportunidade.
 Bênçãos de Mamãe Natureza! Sucesso e 
muita alegria a todos, muito obrigado, muito 
obrigado, muito obrigado!
Rituais com Ervas, por Adriano Camargo
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Rituais com Ervas, por Adriano Camargo
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Rituais com Ervas, por Adriano Camargo
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Rituais com Ervas, por Adriano Camargo
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O conhecimento sobre as ervas não pode ser restri-
to a uma religião, ou a um meio acadêmico. Está na 
natureza, como parte integrante da criação Divina 
e é o elemento que mais se aproxima da natureza 
material humana.
 Carrega a força dos quatro elementos primor-
diais, terra – água – fogo - ar. E, devidamente ativado, 
transfere para o ambiente a energia contida em si. 
Erva é poder, erva é força, é poder realizador, erva é
cura, erva é fundamento.
 No entanto, para atuar no meiohumano, é im-
portantíssimo que seja ativada e devidamente dire-
cionada. Para a energia vegetal não há vontade pró-
pria, tanto que muitas ervas são usadas para magias 
negativas, pois assim são ativadas e direcionadas.
 Nesses casos, o elemento é apenas uma ferra-
menta, sendo o ativador o responsável pelo resultado e 
disposto à lei de ação e reação. Partindo de um princí-
pio “tradicionalista”, seria abstracionismo achar que as 
ervas não têm espírito próprio. Têm sim, mas alimen-
tados pela “imanência divina”. São espíritos coletivos, 
regulados por mecanismos elementais, e controlados 
por rigorosos mentais superiores. Esses sim os verda-
deiros inspiradores da Luz do Saber.
 Essa energia pode ser ativada de forma iniciáti-
ca (os irmãos que fizeram cursos de ervas comigo co-
nhecem bem isso!), de forma religiosa, ou seja, a partir 
do fundamento de uma religião; ou mesmo de forma 
popular, na medicina caseira, e na transmissão desse 
conhecimento de forma oral, de boca em boca.
Rituais com Ervas, por Adriano Camargo
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Rituais com Ervas, por Adriano Camargo
Voltar ao sumário118
 É importante lembrar que consideramos “erva” 
o elemento vegetal que é composto de raízes, cau-
les, folhas, sementes, casca ou lenho, frutos e flores, e 
cada um desses itens tem seu valor energético e sua 
forma de se manter e se manifestar.
 Nunca colocamos de forma definitiva que o co-
nhecimento sobre as ervas era exclusividade nossa. 
No entanto, a forma de interpretá-lo sim tem origem 
em nosso trabalho, que se tem concretizado no tem 
po, é porque tem ressonância na vontade superior.
“A classificação das ervas em categorias, quen-
te, morna e fria, atende a necessidade do mental 
humano de ter parâmetros de comparação...”
Rituais com Ervas, por Adriano Camargo
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121Voltar ao sumário
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Salve turminha das ervas! Salve irmãozinhos em 
Mamãe Natureza. Que a força viva da Jurema nos 
abençoe.
 Quando falamos em Jurema somos automatica-
mente remetidos ao universo religioso, e nos lembra-
mos de imediato dessa fantástica linha de trabalhos 
espirituais das Caboclas Juremas.
 Sabemos que Jurema, além dessa fantástica 
falange, é também o nome de uma árvore, a “Jure-
ma Preta” - Mimosa hostilis é seu nome científico.
 Há várias confusões em relação a essa árvore sa-
grada. Acredito que a principal seja a confusão com 
outros tipos de jurema, ou acácias. É uma árvore bas-
tante característica da região Norte – Nordeste do Bra-
sil. Gosta de calor intenso, e por isso sua propagação 
em São Paulo (região Sul – Sudeste) é muito difícil, e 
mesmo que essa árvore cresça por aqui, perde parte 
das características de cor, aroma, etc.
 A vibração da árvore jurema é associada aos Ori-
xás Oxóssi, Obá e Oxalá. Sua casca é considerada 
“quente”, com alto poder de limpeza, principal-
mente para o chacra coronário de médiuns, ou 
seja, a “coroa mediúnica”.
 Dentro dos ritos do Catimbó, essa sagrada re-
ligião da natureza, pautada no culto tanto à árvore 
da Jurema (sua essência energética e ao que ela 
representa para o juremeiro), quanto aos Mestres 
da Jurema, (espíritos de grau iniciático no seu culto 
e manipulação ritualística de elementos ligados a 
ela) seu uso é bastante amplo, passando das be-
beragens, fumos sagrados e ritualísticos, banhos e 
defumações. A própria presença da erva já é uma 
Rituais com Ervas, por Adriano Camargo
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Rituais com Ervas, por Adriano Camargo
Voltar ao sumário122
bênção para o juremeiro, ou o praticante do culto à 
Jurema.
 Jurema também é o nome dado ao espírito ve-
getal, à força viva da erva, à sua energia elemental 
básica. Podemos dentro dos terreiros usar a jurema 
preta de forma bastante simples e direta, seja nos 
banhos de defesa e limpeza; nas defumações de de-
senvolvimento, ou mesmo em dias de festa de cabo-
clos, colocando algumas cascas de jurema em vinho 
tinto, deixando descansar por uma semana pelo me-
nos em local escuro, e servindo aos caboclos.
 Vale lembrar que aqui não podemos ter, e não 
temos, a pretensão de ensinar ninguém a ser um ju-
remeiro, mesmo porque isso não se ensina, se viven-
cia. E essas receitinhas são extremamente básicas, 
fato que se alguém tiver interesse em aprender mais 
sobre ervas, jurema, etc. procure os locais e pessoas 
habilitados a falar sobre o assunto.
 Essa beberagem de Jurema é apenas um vinho 
misturado com cascas, e não uma bebida iniciática, 
ok? É apenas um agrado que se faz à linha de cabo-
clos na Umbanda, que por definição, são os juremeiros 
por excelência.
Bênçãos de Mamãe Jurema em nossas vidas!
Bênçãos de Papais e Mamães Orixás também!
Sucesso, saúde e muita magia a todos.
 Aquele que acha que sabe tudo perde uma 
grande oportunidade de aprender o que não sabe.
Rituais com Ervas, por Adriano Camargo
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É importante “esvaziar” a casa para poder colocar 
coisas novas, quero dizer exatamente que nada 
pode ser plantado onde já alguma coisa brotando...
 Limpar a casa não necessariamente é um pro-
cesso de limpeza superficial. Remover as cargas ener-
géticas negativas, limpar os miasmas e larvas astrais, 
desinfetar-se de fluidos negativos, podem exigir um 
clamor a forças adequadas a esse tipo de trabalho.
 Quando me perguntam sobre ervas de Exu, nor-
malmente dou uma explicação teológica sobre o as-
sunto, de que Exu responde pelos aspectos negativos 
dos Orixás, então responde também em qualquer 
erva, correto? Não exatamente, pois se enxergarmos 
Exu como um Orixá, então teremos características de 
Exu na criação Divina, isso sim está correto.
 Há ervas ligadas diretamente à vibração de 
Exu, e podemos dar como exemplo as cascas de 
alhos e cebolas (de todos os tipos), alguns tipos de 
cactos, plantas de extrema agressividade ao 
toque, como a aroeira preta (ou brava), a urti-
ga, cansanção, açoita cavalo, etc.
 Mas como é Orixá, compartilha suas ervas 
com outras vibrações também. Então é correto fa-
larmos, em termos genéricos, que determinadas 
folhas são de um Orixá, mas manipuladas (e com 
maestria) por Exu.
 
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Folha da Mamona – Oxalá 
Manipuladas por Exu
Pinhão Roxo – Omulu/Ogum/Iansã 
Manipuladas por Exu
Casca de Alho – Obaluaê/Oyá-Tempo 
Manipuladas por Exu (e Exu Mirim também)
Casca de Cebola – Omulu/Tempo/Iansã 
Manipulada por Exu Etc.
 
 Não podemos esquecer que Exu “mistura” di-
versos elementos a seu trabalho, ou seja, não se limita 
ao universo vegetal. Adiciona líquidos (pinga, whisky, 
cerveja, etc.), e alguns outros elementos como sal 
grosso, enxofre, carvão, etc...
 Sucesso, saúde, bênçãos de Papais e Mamães 
Orixás, força e proteção de todo povo da esquerda!
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Salve turminha das ervas e do amor à Mãe Terra. Sau-
demos o poder criador, saudemos Mãe Natureza.
 Quanto tempo faz que você não anda com os 
pés na terra? Digo tirar os sapatos, andar na terra, ou 
na areia e senti-la, sentir no espírito a força de mãe 
natureza.
 Quanta atenção damos ao stress do dia a dia? 
Quanto nos preocupamos com o cotidiano; o que 
realmente devemos fazer, pois afinal é dele que so-
brevivemos, desse cotidiano; mas enfim, quanto nos 
preocupamos e deixamos de lado a essência da vida? 
Vamos observar as árvores nessa época... principal-
mente algumas frutíferas. A maioria delas no outono 
e inverno ficou um bom tempo em repouso, meio 
murchas, e agora

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