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Slides - Regência Verbal e Nominal (1)

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REGÊNCIA VERBAL E 
NOMINAL
Língua Portuguesa
Taimy Vanini japassei.educacao japasseieducacao.com.br
Patrícia Simone Gomes de Paula - patriciadepaula01@gmail.com - IP: 45.184.143.21
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REGÊNCIA VERBAL E NOMINAL
Professora Taimy Vanini
Para entender a Regência de forma prática, observe as palavras a seguir:
Gostar
Ser fiel
Concordar
Explicar
Ver
Medo
Amar
Agora, vamos tentar encaixar a palavra você em cada um dos termos.
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REGÊNCIA VERBAL E NOMINAL
Professora Taimy Vanini
Perceba que cada substantivo/verbo/adjetivo ligou-se à palavra você de uma maneira
diferente, ora sem preposição, ora com a preposição de, ou com, para, a. Ou seja, a regência é
a forma como as palavras se ligam entre si para fazer sentido. Como pôde ver, essa ligação
pode ser relativa a verbos e complementos ou entre substantivos e adjetivos com seus
complementos.
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REGÊNCIA VERBAL E NOMINAL
Professora Taimy Vanini
A regência nominal
Relaciona-se à forma como substantivos, adjetivos e advérbios se ligam a seus complementos. Veja uma 
lista de palavras que merece atenção, com suas respectivas regências:
Amor (amor A, amor POR, amor DE)
Tenha amor a sua família. 
Muito amor por meus filhos. 
Ele é um amor de pessoa.
Ansioso (ansioso POR, ansioso PARA)
Vivo ansioso por novas aventuras. 
Estou ansiosa para me arrumar.
Acessível (acessível A)
O local é acessível a todos.
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REGÊNCIA VERBAL E NOMINAL
Professora Taimy Vanini
Acostumado (acostumado A, acostumado COM)
Estou acostumado a essa vida
Estamos acostumados com nossos vizinhos.
Afável (afável COM)
Nem sempre sou afável com você.
Agradável (agradável A)
Essa torta está agradável a meus olhos.
Apto (apto A, apto PARA) 
Já estou apta a esse cargo,
Estamos aptos para o trabalho.
Capaz (capaz de, capaz para)
Nós somos capazes de qualquer coisa.
Você se considera capaz para esse cargo?
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REGÊNCIA VERBAL E NOMINAL
Professora Taimy Vanini
Transitividade verbal
 Verbos transitivos – são aqueles que precisarão de complemento, obrigatoriamente. Se você tiver que perguntar ao verbo 
“o quê”, quer dizer que ele é transitivo. 
 Podem ser transitivos diretos: Quando se ligam ao complemento (objeto direto) sem preposição alguma. Exemplos: Eu 
adoro bolinho. Nós comemos polenta.
 Transitivos indiretos: Quando se ligam ao complemento com preposição (objeto indireto). Exemplos: Eu gosto de você. Eu 
me referi a ela.
 Transitivos diretos e indiretos: Quando dois complementos serão necessários, um sem preposição e um com preposição. 
Exemplos: Eu dei uma flor para Mariana. Nós enviamos uma carta a ela. 
Dica: Os verbos dar, mandar, enviar, receber são transitivos diretos e indiretos. 
 O verbo pode ser também intransitivo, quando não precisa de nenhum complemento obrigatório. Nesse caso, perguntar 
“o quê” não terá sentido. Porém, você pode perguntar “quando?”, “como?”, “onde?” a um verbo intransitivo – e esse 
“complemento” será um advérbio. Exemplos: 
Eu cheguei cedo. Nós dormimos aqui.
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REGÊNCIA VERBAL E NOMINAL
Professora Taimy Vanini
Regência de alguns verbos
Como você percebeu, a transitividade tem a ver com como os verbos são complementados –
se são transitivos (precisam de complemento) ou intransitivos (não precisam de
complemento). A Regência Verbal, por sua vez, objetiva demonstrar como cada verbo deve
ser complementado e qual a mudança de significado de um mesmo verbo quando ele
possui mais de uma regência (mais de uma forma de complementação).
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REGÊNCIA VERBAL E NOMINAL
1. Aspirar
Sentido de cheirar – nesse caso se usa sem preposição. “Aspirou o aroma delicioso da cozinha”.
Sentido de almejar, desejar – Precisa da preposição A. “Aspira a novas conquistas”.
2. Assistir 
Sentido de ver – precisa da preposição A. “Ele assistiu a um filme”. “Ela assiste à novela”. 
“Assistiremos ao espetáculo.”
Sentido de dar assistência – não precisa de preposição. “O médico assiste o paciente”.
Sentido de morar – precisa da preposição EM. “Ele assiste em Brasília”.
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REGÊNCIA VERBAL E NOMINAL
3. Chegar/Ir – Usa-se a preposição A (não em). “Já cheguei ao centro”. “Cheguei a Minas Gerais”. “Vou ao
cinema”.
4. Custar 
Sentido de “ser custoso” ou “ser difícil” – usa-se com a preposição A: “Você custou a entender o problema.”
Sentido de valor – usa-se sem preposição: “Isso custou os olhos da cara.”
5. Esquecer/lembrar
Se forem escritos com preposição DE, precisam de pronome: “Eu me lembrei de você”. “Ele se esqueceu de
você”.
Se forem escritos sem preposição, não se usa pronome: “Eu lembrei você”, “Ele esqueceu você”.
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REGÊNCIA VERBAL E NOMINAL
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6. Implicar
Sentido de acarretar – usa-se sem preposição: “Sua ação implicará consequências”.
Sentido de antipatizar – usa-se com a preposição COM: “Meu irmão vive implicando com o Jorge”.
7. Namorar – usa-se sempre sem preposição: “Ele namora sua prima”. “Eu namoro você”.
8. Obedecer/desobedecer - Usa-se com a preposição A: “Ele obedece ao pai”, “Você nem sempre obedece
à lei.
9. Preferir – Usa-se com dois complementos, um primeiro sem preposição e um segundo com a preposição
A: “Prefiro couve a repolho”, “Prefiro viajar a comprar”.
A gramática normativa considera errado reforçar esse verbo por meio de expressões como “prefiro muito
mais isso que aquilo”, “prefiro mil vezes isso que aquilo”.
Também é errado usar esse verbo com a preposição “do que”: “prefiro isso do que aquilo”.
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10. Proceder
Com sentido de ter fundamento, usa-se sem complemento: “Suas reclamações não procedem”.
Com sentido de vir de algum lugar, usa-se com a preposição DE”: “Muitos dos nossos problemas procedem
da nossa falta de diálogo.”
Com sentido de dar início, usa-se com a preposição A: “Todos procederam à investigação”.
11. Visar
Sentido de mirar - usa-se sem preposição: Visou o alvo quando disparou.
Sentido de ter em vista, objetivar - é regido pela preposição A: Viso a uma situação melhor.
12. Pagar/perdoar
Se tiverem o nome de algo como complemento, não se usa preposição: “Manoela pagou a conta”. “Ele
perdoou a dívida”.
Se tiverem pessoa como complemento, será regido pela preposição A: “Manoela pagou à Carla”. “Ele
perdoou ao irmão”.
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REGÊNCIA VERBAL E NOMINAL
A Regência e o pronome relativo
Pronomes relativos são aqueles representados pelas palavras QUE, QUAL, QUEM, CUJO, ONDE, e que têm 
como função retomar um termo que já foi citado na oração. Por exemplo: A mulher que conheci ontem era 
sua prima?
A palavra “que” retoma “mulher”. 
Até aí tudo bem, o que ocorre sobre isso é que muitas vezes esses pronomes relativos precisam vir 
acompanhados de uma preposição (de, para, sobre, a etc) para estabelecer uma regência correta. 
Por exemplo, na oração “A pessoa com quem conversei é sua prima” não se pôde usar apenas o pronome 
relativo “quem”, junto a ele apareceua preposição “com”. Isso porque, o verbo conversar precisa da 
preposição “com” para ser complementado: Quem conversa, conversa COM a mulher. 
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REGÊNCIA VERBAL E NOMINAL
Como o pronome relativo sempre retoma uma palavra que foi recém-citada, você precisa ligar essa palavra ao 
verbo da oração, assim, descobrirá qual a preposição necessária para liga-los.
Vamos tentar, complemente a oração a seguir com o pronome QUE:
O doce _____ mais gosto é o de limão.
Resposta: O doce de que mais gosto é o de limão. Isso porque, quem gosta, gosta DE doce. 
Mas claro que nem sempre a preposição será necessária, ela só vai aparecer se o verbo ou palavra necessite 
de preposição para ser complementado. No exemplo “A mulher que conheci era sua prima” não houve 
preposição junto ao “que”, já quem conhece, conhece alguém (objeto direto).
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REGÊNCIA VERBAL E NOMINAL
A Regência e o pronome oblíquo
Além de acompanhar o pronome relativo, como acabamos de ver, também é necessário entender a regência 
junto aos pronomes oblíquos (me, te, o, a, lhe, nos).
Pronomes oblíquos são aqueles usados para substituir complementos verbais, por exemplo:
Eu vi o Sidney – Eu vi-o (Ou, “eu o vi”).
Nesse caso, O substitui Sidney, que era o complemento do verbo “vi”.
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REGÊNCIA VERBAL E NOMINAL
Em geral, os pronomes oblíquos podem ser objetos diretos ou indiretos, sem nenhum problema. 
Por exemplo, usando o ME, pode-se complementar o verbo “obedecer” que é transitivo indireto, e o verbo 
“ver”, que é transitivo indireto:
Ele obedeceu-me.
Ele viu-me.
No entanto, os verbos de terceira pessoa (o, a, lhe, os, as, lhes) têm seus usos específicos.
O- A-OS-AS só substituem objetos diretos.
LHE –LHES só substituem objetos indiretos.
Observe:
Eu vi João – Eu o vi. (Ver é verbo transitivo direto, O é objeto direto).
Eu obedeci ao João – Eu lhe obedeci. (Obedecer é verbo transitivo indireto, LHE é objeto indireto).
Para facilitar, lembre-se de que caberá LHE/LHES quando você puder trocá-los por “a ele/a eles”, “a você/a 
vocês”: Eu lhe perguntei – Eu perguntei A ELE. 
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