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CRIMES AMBIENTAIS E INCÊNDIOS 
 
 
 
 
 
 2 
Sumário 
1 – INTRODUÇÃO ....................................................................................... 4 
2- QUEIMADAS E OS IMPACTOS AMBIENTAIS ........................................ 5 
3- LEI 9.605 DE 12 DE FEVEREIRO DE 1998 ............................................ 7 
3.1-Conceito ................................................................................................. 7 
3.2- Tipos De Crimes Ambientais ................................................................. 8 
4- QUEIMADAS E A LEI DE CRIME AMBIENTAL ..................................... 13 
5- ENTENDA AS DIFERENÇAS ENTRE QUEIMADAS, INCÊNDIOS 
FLORESTAIS E FOCOS DE CALOR ................................................................... 14 
6- GOVERNO MOBILIZA FORÇA TOTAL PARA CONTER INCÊNDIOS 
FLORESTAIS ....................................................................................................... 18 
7-REFERÊNCIAS ...................................................................................... 22 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 3 
 
FACUMINAS 
 
A história do Instituto Facuminas, inicia com a realização do sonho de um grupo de 
empresários, em atender a crescente demanda de alunos para cursos de Graduação 
e Pós-Graduação. Com isso foi criado a Facuminas, como entidade oferecendo 
serviços educacionais em nível superior. 
A Facuminas tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de 
conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação 
no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua. 
Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que 
constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de 
publicação ou outras normas de comunicação. 
A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma confiável 
e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base profissional e 
ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições modelo no país 
na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica, excelência no 
atendimento e valor do serviço oferecido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 4 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 – INTRODUÇÃO 
 
A economia influencia diretamente no processo de degradação do cerrado brasileiro, 
sendo este considerado um bioma com uma das maiores riquezas do planeta 
(GOMES et al, 2016, p. 74). Ações antrópicas como agropecuária, queimadas, e falta 
de planejamento para construção de cidades, corroboram para a destruição desse 
ecossistema. Os desmatamentos no estado do Tocantins iniciaram-se por volta do 
século XIX. Práticas de pecuária utilizavam as queimadas como forma de limpeza e 
plantio de gramíneas exóticas (MACHADO, 2012, p. 220). 
Os incêndios podem ser naturais ou criminosos, contudo, a frequência de queimadas 
pode estar relacionada com a cultura regional, visto que atear fogo no lixo e folhas 
 
 
 
 
 
 5 
secas apresenta-se como uma forma prática de eliminar esses resíduos (MARIANO 
et al, 2015, p.32). O ato de promover a queima de lixo nos quintais, rua ou em terrenos 
baldios está sujeita a multa, de acordo com a Lei de Crimes Ambientais contra a 
Natureza, contida na Lei n° 9.605, de 12/02/1998 (EMBRAPA, 2010, p. 2). 
Nosso objetivo no presente estudo, é fazer considerações sobre os principais 
impactos ambientais das queimadas. Além disso, busca analisar e comparar as ações 
de queimadas com as respectivas tipificações em lei. Foi realizada uma revisão 
bibliográfica de livros e artigos científicos para embasamento científico, busca de 
dados no site do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), sobre os focos de 
queimadas no Estado do Tocantins, e uma análise das leis que tutelam o meio 
ambiente. 
No estado do Tocantins, o clima seco nos meses de junho a setembro acarreta na 
facilidade de se provocar queimadas. No mês de maio de 2016 teve 778 focos 
registrados, quebrando seu recorde mensal, pois pelo histórico de 1999 a 2015 a 
maior incidência de focos havia sido em 2014, com 618 casos (INPE, 2016). 
2- QUEIMADAS E OS IMPACTOS AMBIENTAIS 
 
Desde os tempos remotos, o homem utiliza o fogo, sendo considerado um primitivo 
modificador da paisagem, acometendo o meio físico e a biodiversidade. Utilizado no 
manejo e ocupação da terra, renovação de pastagens, limpeza de lavouras. Uma 
tradição secular e universal, até os tempos atuais (BOEIRA, 2011, p. 14). 
As práticas de queimadas acarretam inúmeros prejuízos ambientais, como o 
comprometimento da biodiversidade, poluição do ar e consequentemente interfere 
nas mudanças climáticas. São consideradas assim “uma das principais ferramentas 
de degradação utilizada pelo homem, cuja finalidade tem como características a 
limpeza de terrenos, queima de pasto e muitas vezes até queimadas de florestas de 
caráter intencional ou não” (SANTOS e PEREIRA, 2015, p. 363). 
 
 
 
 
 
 6 
Conforme o autor Machado, que se dispõe a escrever sobre o tema, 
As queimadas eliminam a serrapilheira e a camada de matéria orgânica no 
solo que amortecem o impacto das águas pluviais nas camadas superficiais 
do solo, além de destruir a fauna endopedônica (...) (MACHADO, 2012, 
p.220). 
Vale ressaltar ainda, que as queimadas promovem a destruição dos microrganismos 
e consequente empobrecimento do solo (GRANEMANN e CARNEIRO, 2009, p. 56). 
Para Machado (2012, p. 220) o “(...)estado do Tocantins, os processos de 
desmatamentos e queimadas acabam por provocar o surgimento de areais, 
desprovido de vegetação, que facilitam a erosão (...)”. Importante enfatizar que existe 
uma distinção entre incêndios e queimadas, esclarecida por Ferreira (2011, p. 1): 
(...) O termo “incêndio” caracteriza a queima de maneira descontrolada que 
pode causar diferentes impactos para o meio ambiente assim como para a 
sociedade; o incêndio pode ocorrer de forma natural, acidental ou criminosa, 
sendo neste último caso, provocado pelo homem. Já o termo “queimada”, se 
caracteriza pela queima de maneira controlada e de origem antrópica.” 
Esse autor ainda afirma que parte das queimadas que ocorrem no Brasil são 
provocadas intencionalmente. Cita agricultores, pecuaristas, madeireiros, carvoeiros, 
como principais responsáveis pelas práticas. Ainda ressalta o uso do fogo pelos 
indígenas na caça, e também em conflitos sócios econômicos. 
Para alguns biomas, como o Cerrado, a ocorrência de incêndios de origem natural é 
importante e favorável. Em contrapartida, nas queimadas ocasionadas pelo homem, 
os intervalos são normalmente inferiores, impedindo a recuperação total e necessária 
do bioma (FERREIRA, 2011, p. 1), como mostra a seguinte afirmação: 
“Quando a vegetação está seca por ocasião dos períodos de estiagem, o 
fogo pode surgir de forma natural, por meio de raios, e propagar-se, mas 
deve-se ressaltar que o fogo não é tão prejudicial na maioria dos casos, pois 
geralmente precede as chuvas que eliminam rapidamente o incêndio e 
causam menores prejuízos a vegetação. No caso do fogo de origem 
 
 
 
 
 
 7 
antrópica, a queima dos pastos para a limpeza por pecuaristas ou por 
populações nativas acaba pulverizando enormes áreas de vegetação, 
geralmente ampliadas pela intensidade dos ventos e baixa umidade do ar, 
como no caso da área central do Brasil onde predomina os Cerrados” 
(MACHADO, 2012, p. 222). 
Dentro todos os impactos aqui mencionados, vale ressaltar a emissão de gases na 
atmosfera, tais como: dióxido de carbono, óxido de nitrogênio. O Brasil é o quarto 
maior emissor de gases causadores do efeito estufa no mundo, sendo as queimadas 
responsáveis por 70% dessas emissões (EMBRAPA, 2010, p. 2). 
3- LEI 9.605 DE 12 DE FEVEREIRO DE 1998 
3.1-Conceito 
 
A lei redige tema relacionado a tutela do meio ambiente, de forma que aplica sanções 
penais, administrativase multas as derivadas ações e omissões praticadas por 
diversos agentes. É uma lei instituída há quase vinte anos, e se mostra eficaz e 
taxativa quanto à criminalização. 
Essa lei tem fundamento constitucional, ou seja, a Constituição Federativa da 
República Brasileira de 1988 (CRFB/88) tem em seu texto, no art. 225, caput, um 
princípio expresso que tutela o meio ambiente sadio, como situação necessária para 
a qualidade de vida, apontando o poder público como defensor, para garantir uma 
preservação para as gerações futuras, veja: 
“Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, 
bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-
se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para 
as presentes e futuras gerações.” 
São considerados pela lei 9.605/984, crimes ambientais: ação ou omissão agressiva 
ao ambiente e os componentes inerentes a sua existência como a fauna, flora, 
 
 
 
 
 
 8 
recursos naturais, sejam eles urbanos, rurais, de propriedade privada ou pública. 
Segundo a referida lei: 
Art. 56. Produzir, processar, embalar, importar, exportar, comercializar, 
fornecer, transportar, armazenar, guardar, ter em depósito ou usar produto ou 
substância tóxica, perigosa ou nociva à saúde humana ou ao meio ambiente, 
em desacordo com as exigências estabelecidas em leis ou nos seus 
regulamentos: 
Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa. 
§ 1o Nas mesmas penas incorre quem: (Redação dada pela Lei nº 
12.305, de 2010) 
I - abandona os produtos ou substâncias referidos no caput ou os utiliza em 
desacordo com as normas ambientais ou de segurança; (Incluído pela Lei 
nº 12.305, de 2010) 
II - manipula, acondiciona, armazena, coleta, transporta, reutiliza, recicla ou dá 
destinação final a resíduos perigosos de forma diversa da estabelecida em lei 
ou regulamento. 
(...) 
Assim, além de ação ou omissão, a tipificação legal traz nesse artigo, o simples ato 
de armazenar, transportar ou guardar em depósito produtos de substâncias tóxicas. 
O que revela uma defesa rígida do meio ambiente, alcançada por esta lei. 
3.2- Tipos De Crimes Ambientais 
 
A lei de crimes ambientais (9.605/98) indica como crime ambiental, seis tipos de 
ações discriminadas e classificadas como: crimes contra a fauna, crimes contra a 
flora, poluição e outros crimes ambientas, crimes contra o ordenamento urbano e 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Lei/L12305.htm#art53
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Lei/L12305.htm#art53
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Lei/L12305.htm#art53
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Lei/L12305.htm#art53
 
 
 
 
 
 9 
patrimônio cultural, crimes contra a administração ambiental e infrações 
administrativas. 
Os crimes contra a fauna estão elencados do Art. 29 até o Art. 37, no texto da lei, 
onde a tutela recai especificamente sobre os seres vivos existentes no meio ambiente, 
além de conter aplicação de pena e multa para cada conduta ali descritas, como é o 
caso das caças aos animais silvestres. O caput do art. 29 elenca as ações criminosas: 
“Art. 29. Matar, perseguir, caçar, apanhar, utilizar espécimes da fauna 
silvestre, nativos ou em rota migratória, sem a devida permissão, licença ou 
autorização da autoridade competente, ou em desacordo com a obtida: 
Pena - detenção de seis meses a um ano, e multa. 
§ 1º Incorre nas mesmas penas: 
I - quem impede a procriação da fauna, sem licença, autorização ou em 
desacordo com a obtida; 
II - quem modifica, danifica ou destrói ninho, abrigo ou criadouro natural; 
III - quem vende, expõe à venda, exporta ou adquire, guarda, tem em cativeiro 
ou depósito, utiliza ou transporta ovos, larvas ou espécimes da fauna 
silvestre, nativa ou em rota migratória, bem como produtos e objetos dela 
oriundos, provenientes de criadouros não autorizados ou sem a devida 
permissão, licença ou autorização da autoridade competente.” 
Tais artigos de lei mencionados, não trata apenas a tipificação criminosa, mas 
também daquelas ações que em determinadas situações, são escusas de sanções, 
pois são proprietárias de relevante valor moral, não sendo assim consideradas 
crimes, como descrito no art. 37: 
Art. 37. Não é crime o abate de animal, quando realizado: 
I - em estado de necessidade, para saciar a fome do agente ou de sua família; 
 
 
 
 
 
 10 
II - para proteger lavouras, pomares e rebanhos da ação predatória ou 
destruidora de animais, desde que legal e expressamente autorizado pela 
autoridade competente; 
III – (VETADO) 
IV - por ser nocivo o animal, desde que assim caracterizado pelo órgão 
competente. 
Em seguida, os crimes contra a flora, competem aos artigos seguintes da lei, que são 
do art. 38 ao art. 53, sendo uma parte de suma importância no texto da lei ambiental, 
devido ao fato da flora ter papel significativo no equilíbrio ecológico da vida. O artigo 
denota: 
“Art. 38. Destruir ou danificar floresta considerada de preservação 
permanente, mesmo que em formação, ou utilizá-la com infringência das 
normas de proteção: Pena - detenção, de um a três anos, ou multa, ou ambas 
as penas cumulativamente. Parágrafo único. Se o crime for culposo, a pena 
será reduzida à metade.” 
Assim, qualquer atitude que venha a prejudicar a flora, é considerado crime: provocar 
incêndio em mata ou floresta; extração, corte, aquisição, venda, exposição para fins 
comerciais de madeira, lenha, carvão e outros produtos de origem vegetal sem a 
devida autorização; extrair de florestas de domínio público ou de preservação 
permanente: pedra, areia, cal ou qualquer espécie de mineral; impedir ou dificultar a 
regeneração natural de qualquer forma de vegetação; destruir, danificar, lesar ou 
maltratar plantas de ornamentação de logradouros públicos ou em propriedade 
privada alheia; comercializar ou utilizar motosserras sem a devida autorização. 
Assim, esses artigos são os mais descritivos dentro do texto legal, pois são inúmeras 
as práticas criminosas que atingem a flora, uma vez que essa por ter grande 
potencialidade comercial, acaba por atrais grande interesse do mercado ilegal, o que 
justifica, de certa forma, a rigidez do texto da lei. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/Mensagem_Veto/1998/Vep181-98.pdf
 
 
 
 
 
 11 
Na seção de crimes de poluição e outros, é a que está inserida os artigos 54 ao 61 
da lei de crimes ambientais, o caput do art. 54 traz que poluir em qualquer nível, que 
tenha resultados que possam ser danosos a saúde humana, mortandade de animais 
ou destruição é ilegal. Verbis: 
“Art. 54. Causar poluição de qualquer natureza em níveis tais que resultem 
ou possam resultar em danos à saúde humana, ou que provoquem a 
mortandade de animais ou a destruição significativa da flora: 
Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.” 
É considerado um ato criminoso quando a poluição tem como resultado a 
incapacidade de presença humana, a poluição hídrica do abastecimento público e o 
não seguimento de medidas preventivas instituídas por entes federativos ou privativos 
que visem sanar risco de dano ambiental grave ou irreversível. 
Os atos de queimadas praticados no estado do Tocantins, por exemplo, estão 
relacionados com esse artigo, uma vez que as queimadas, além de nocivas para os 
seres humanos, trazem risco a animais do ambiente em questão. 
Destarte, os artigos conseguintes da lei, tratam de crimes contra o ordenamento 
urbano e o patrimônio cultural, que são os descritos do artigo 62 ao 65.São poucas 
as condutas redigidas pelos artigos, como: destruir, inutilizar, deteriorar, alterar o 
aspecto ou estrutura - pena de 1 a 3 anos (lei9.605/98, art.62 e 63); pichar ou por 
outro meio de conspurcar, edificação ou local especialmente protegido - pena de 3 a 
6 meses. 
Ainda ressalta: danificar registros, documentos, museus, bibliotecase qualquer outra 
estrutura, edificação ou local protegidos quer por seu valor paisagístico, histórico, 
cultural, religioso, arqueológico dentre outros. 
Sendo considerado como ato ilícito: a edificação de construção civil em áreas que o 
solo não tem condições de suportar tal ato, por exemplo, áreas de preservação, ou 
 
 
 
 
 
 12 
em seus arredores e ou proximidades, sem autorização ou em desacordo com a 
autorização concedida. 
Saindo da esfera direta, os artigos 66 ao 69-A, expressos em sua redação, sobre os 
atos ilícitos que o agente comete em relação a administração ambiental, ou seja, as 
práticas criminosas voltadas aos agentes públicos, representantes do ente federado 
responsável pela preservação do ambiente: 
“Art. 66. Fazer ao funcionário público afirmação falsa ou enganosa, omitir a 
verdade, sonegar informações ou dados técnico-científicos em 
procedimentos de autorização ou de licenciamento ambiental; 
Art. 67. Conceder o funcionário público, licença, autorização ou permissão em 
desacordo com as normas ambientais, para as atividades, obras ou serviços 
cuja realização depende de ato autorizativo do Poder Público; 
Parágrafo único. Se o crime é culposo, a pena é de três meses a um ano de 
detenção, sem prejuízo da multa. 
Art. 68. Deixar aquele que tiver o dever legal ou contratual de fazê-lo, de 
cumprir obrigação de relevante interesse ambiental; Parágrafo único. Se o 
crime é culposo, a pena é de três meses a um ano, sem prejuízo da multa. 
Art. 69. Obstar ou dificultar a ação fiscalizadora do Poder Público no trato de 
questões ambientais; 
Essa tutela mostra-se de grande relevância também, visto que defender os agentes 
delegados por cada ente federado competente possibilita que os mesmos possam 
proteger e realizar suas funções, dentro do exigido e esperado em relação à lei 
ambiental. 
A última tipificação criminal da lei ambiental é a infração administrativa, que descreve 
que conduta ilícita é toda ação que viole as regras jurídicas de proteção ao meio 
ambiente. Regulamenta as penas e os órgãos competentes para lavratura de autos 
 
 
 
 
 
 13 
de infrações e os respectivos prazos para apuração da conduta danosa. Sendo dedica 
a está redação, os artigos 70 ao 76 da lei. 
4- QUEIMADAS E A LEI DE CRIME AMBIENTAL 
 
Em julho de 2010 o Tocantins era o 
segundo em focos de queimadas, 
perdendo apenas pelo estado do Mato 
Grosso. No mês de maio de 2016 teve 
778 focos registrados, quebrando seu 
recorde mensal, pois pelo histórico de 
1999 a 2015 a maior incidência de 
focos havia sido em 2014, com 618 
casos (INPE, 2016). 
Em consonância com esses dados, de acordo com a lei de crime ambiental, tem-se 
ato ilícito: a poluição que tenha como resultado a incapacidade de presença humana. 
O caput do art. 54 afirma que poluir em qualquer nível, que tenha resultados que 
possam ser danosos a saúde humana, mortandade de animais ou destruição é ilegal: 
“Art. 54. Causar poluição de qualquer natureza em níveis tais que resultem 
ou possam resultar em danos à saúde humana, ou que provoquem a 
mortandade de animais ou a destruição significativa da flora: 
Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.” 
Infere-se que, apesar da lei não trazer em seu texto a frase “queimada é crime 
ambiental” ou qualquer outra menção, a queimada praticada por agente particular ou 
público, é passível do entendimento como uma conduta danosa do art. 54. Ou seja, 
é enquadrada na ação criminal descrita no referido artigo. 
 
 
 
 
 
 14 
Dessa forma, quem praticar tais atos com os resultados danosos descritos no artigo, 
tem sua atitude tipificada como crime ambiental com possibilidade de reclusão de 
1(um) a 4(quatro) anos, além de multa. 
Assim, se analisado os dados trazidos pelo INPE em 2016 e a lei em questão, tiveram 
no Tocantins mais de 778 possíveis atos criminosos. Números esses que carecem de 
investigações e sugerem propostas públicas para reverter os dados, visto que além 
de crime, o presente estudo mostrou os prejuízos ambientais dessa prática. 
5- ENTENDA AS DIFERENÇAS ENTRE QUEIMADAS, INCÊNDIOS 
FLORESTAIS E FOCOS DE CALOR 
 
Para compreender melhor os dados divulgados sobre o combate ao fogo nesta época 
do ano, o Corpo de Bombeiros explica melhor o que significam alguns dos termos 
utilizados. 
Foco de calor 
Um foco de calor é um dado capturado pelos satélites de monitoramento que estão a 
uma altitude de 700 a 900 km sobre o planeta. Os sensores do satélite registram 
temperaturas acima de 47°C. Ao longo dos anos, o INPE tem avançado na auditoria 
das detecções de focos de calor com intuito de evitar falsas detecções, desta forma, 
dificilmente um foco de calor detectado não seja incêndio ou queimada. Um incêndio 
ou uma ocorrência podem gerar um ou vários focos de calor, dependendo da 
extensão da linha de fogo. 
Queimada 
A queimada faz parte das técnicas tradicionais da agricultura familiar, em quase todo 
o Brasil. O objetivo é limpar uma área para o plantio de culturas temporárias. As cinzas 
contribuem com a fertilidade num primeiro momento, mas o fogo recorrente 
empobrece o solo. Depois de algumas colheitas essa área é deixada para descanso 
 
 
 
 
 
 15 
com a recuperação da vegetação. Para a queimada não se transformar num incêndio 
é preciso aplicar algumas técnicas de segurança, entre elas a construção de aceiros. 
No período proibitivo de fogo em Mato Grosso, mesmo as queimadas prescritas ficam 
suspensas até que seja decretado o fim. 
Aceiro 
A abertura de aceiro é fundamental para a contenção do fogo. Ele consiste em uma 
faixa sem vegetação, que impeça o avanço das chamas. Pode ser aberto com 
ferramentas como enxadas e rastelos, com trator ou com fogo. O aceiro de fogo (ou 
aceiro negro) só é recomendado por quem domina a técnica, sob risco de causar um 
outro incêndio. 
Incêndio florestal 
Incêndio é o fogo que devora, segundo o dicionário, o fogo que avança fora de 
controle. O Corpo de Bombeiros Militar classifica como Incêndio Florestal (ou 
simplesmente IF) o incêndio em vegetação em área rural, mesmo se for em área 
antropizada (agrícola) ou de vegetação nativa. 
Cicatriz de incêndio florestal na Serra Ricardo Franco 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 16 
 
 
 
 
Incêndio em terreno urbano 
A fiscalização e controle de terrenos urbanos são de responsabilidade das prefeituras 
municipais, mas o Corpo de Bombeiros Militar também atende a ocorrências de fogo 
em terrenos urbanos já que esses afetam a vizinhança, mesmo que não haja 
patrimônio em risco. Apesar de atingirem áreas menores e causarem menor impacto 
ambiental, os terrenos urbanos representam a maior quantidade de ocorrências de 
incêndio em vegetação atendidas pelo CBM. Isso se deve ao fato dos chamados 
serem mais frequentes, já que incomodam diretamente os cidadãos. 
Áreas que mais queimam 
Segundo os dados do Inpe, apresentado no informativo do Batalhão de Emergências 
Ambientais do Corpo de Bombeiros Militar, nos últimos anos as propriedades privadas 
representam sempre mais de 70% dos focos de calor. No informativo mais recente os 
assentamentos correspondem a 4,47% do total de focos de calor e as unidades de 
conservação dos três níveis de poder (municipal, estadual e federal) somam apenas 
2,78%. 
Punição 
Pelo artigo 41 da Lei de Crimes Ambientais, provocar incêndios em matas ou florestas 
pode resultar em uma pena variável de dois a quatro anos e multa, em caso de crime 
doloso (intencional), ou de seis meses a um ano e multa, se culposo. O valor da multa 
varia entre R$ 1 mil e R$ 7,5 mil por hectare. 
 
 
 
 
 
 17 
A Lei de Crimes Ambientais, nº 9.605 de 1998, em seu artigo 54, já mencionado, 
descreve o crime de poluição, que consiste no ato de causar poluição, de qualquer 
forma, que coloque em risco a saúde humana ou segurança dos animais ou destrua 
a flora. Um exemplo clássico desse tipo de crime é a queimada de lixo doméstico,que emite poluição na forma de fumaça, causa risco de incêndio para as habitações 
locais, destrói a vegetação e pode causar a morte de animais que ocupem as 
redondezas. 
O objetivo da norma é proteger o manter o meio ambiente sadio e equilibrado, bem 
como evitar riscos para a vida humana, dos animais ou plantas. A pena prevista é de 
até quatro anos de reclusão. A Lei prevê penas maiores para hipóteses mais graves, 
como no caso de em razão da poluição, um área se tornar imprópria para habitação, 
ou causar a necessidade de retirar os habitantes da área afetada, dentre outras. 
Se o crime ocorrer de forma 
culposa, ou seja, sem intenção, 
as penas previstas são mais 
brandas, de detenção de ate 1 
ano e multa. 
O mês de agosto registrou o 
maior número de focos de 
incêndio no país em 2020, com 
registro de dois em cada três 
casos no ano. Os dados são do INPE (Instituto Nacional de Pesquisa Espacial) e 
foram divulgados hoje pelo WWF-Brasil. 
Segundo os dados, dos 44.013 focos de queimadas registrados este ano, 29.307 
ocorreram entre 1º e 31 de agosto, ou 66,5% do total. O número ficou um pouco 
abaixo do mesmo período de 2019, quando foram 30.900 focos. 
 
 
 
 
 
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6- GOVERNO MOBILIZA FORÇA TOTAL PARA CONTER INCÊNDIOS 
FLORESTAIS 
 
Aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) foram utilizados no combate às queimadas 
na Amazônia Legal. Segundo comunicado oficial do Ministério da Defesa, duas 
aeronaves C-130 Hércules auxiliam o trabalho de contenção das chamas, partindo de 
Porto Velho, capital de Rondônia. 
Em terra, o trabalho fica por conta dos 43 mil militares das Forças Armadas baseados 
nas várias unidades da Amazônia, além de brigadistas do Instituto do Meio Ambiente 
e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e do Instituto Chico Mendes de 
Conservação da Biodiversidade (ICMBio), órgãos vinculados ao Ministério do Meio 
Ambiente, e bombeiros militares dos estados. 
Eles receberam o reforço de 30 bombeiros da Força Nacional (FN). Boa parte da 
equipe enviada à Amazônia trabalhou em Brumadinho (MG) e Moçambique, África, e 
é bastante experiente. Entre eles, há especialistas em combate a incêndios florestais. 
O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, sobrevoou, de helicóptero cidades do 
Mato Grosso, para acompanhar o trabalho dos brigadistas. Em entrevista à imprensa, 
ele garantiu que o governo federal está empenhado em combater queimadas e 
incêndios florestais em todos os estados da Amazônia. 
 
Em Brasília, o governo federal montou o Centro de Operações Conjuntas para 
acompanhar as ações na Amazônia. O Centro, que vai funcionar em regime de 
plantão 24 horas por dia, tem a função de fazer a coordenação operacional do 
trabalho dos vários órgãos envolvidos, entre eles, os ministérios da Defesa, Meio 
Ambiente, Agricultura, Cidadania, Gabinete de Segurança Institucional, Casa Civil, 
Secretaria de Governo e Secretaria-Geral da Presidência. 
https://www.mma.gov.br/component/k2/item/15579-ministro-acompanha-combate-a-inc%C3%AAndios-florestais.html
https://www.mma.gov.br/component/k2/item/15579-ministro-acompanha-combate-a-inc%C3%AAndios-florestais.html
 
 
 
 
 
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GLOA 
Todos os nove estados que 
compõem a Amazônia Legal – 
Acre, Amazonas, Mato Grosso, 
Pará, Rondônia, Roraima, 
Amapá, Tocantins e Maranhão – 
formallizaram e tiveram 
autorizada a solicitação, pela 
Presidência da República, para 
emprego da Garantia da Lei e da Ordem Ambiental (GLOA). 
 
A partir dessas demandas, estão sendo planejadas as ações de apoio às iniciativas 
já em andamento de combate aos focos de incêndio na região. A missão das Forças 
Armadas na GLOA é de atuar, em coordenação com os órgãos de controle ambiental 
e de segurança pública, que já trabalham em nível estadual, para combater os crimes 
ambientais na Amazônia Legal. 
De acordo com a Aeronáutica, os dois aviões C-130, que estão sendo utilizados na 
operação, contam com o sistema chamado MAFFS, do inglês Modular Airborne Fire 
Fighting System. O equipamento é composto por cinco tanques, que comportam até 
12 mil litros de água, e dois tubos que se projetam pela porta traseira do avião. 
Para realizar a missão, o avião tem que sobrevoar a área do incêndio a uma altura de 
150 pés, aproximadamente 46 metros de altura. O lançamento, por meio de pressão, 
dura sete segundos e a própria inércia se encarrega de espalhar o líquido sobre o 
fogo, por uma linha de 500 metros. Após despejar a água, a aeronave retorna para 
Porto Velho, ponto de apoio, onde recebe um novo carregamento. 
 
SELVA 
 
 
 
 
 
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De acordo com a GLOA, a 17ª Brigada de Infantaria de Selva do Exército promove a 
Operação Verde Brasil/17 em sua área de responsabilidade, que abrange os estados 
de Rondônia e Acre. 
O objetivo é combater os delitos ambientais, com ênfase nos focos de calor e 
incêndio. As ações seguem em continuidade à Operação Jequitibá do governo de 
Rondônia. 
A operação Verde Brasil tem comando único e ocorre em parceria com várias 
instituições e órgãos de segurança pública de Rondônia e Acre, entre os quais, Força 
Nacional, Corpo de Bombeiros Militares, equipes de Prevenção e Combate à 
Incêndios do Ibama, Polícia Militar Ambiental e Centro Gestor e Operacional do 
Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam). 
A 17ª Brigada de Infantaria de Selva empregará um efetivo estimado de 900 homens 
e mulheres e um apoio logístico com cerca de 150 viaturas e 20 aeronaves (aviões e 
helicópteros). As ações já abrangem o combate aos focos e pontos de incêndio, a 
intensificação das fiscalizações contra delitos ambientais, bem como toda parte 
logística da Operação. 
 
DECRETO 
 
O decreto que autoriza o emprego das Forças Armadas para a GLOA e para ações 
subsidiárias em áreas da Amazônia Legal foi assinado pelo presidente da República, 
Jair Bolsonaro. 
O decreto autoriza o emprego das Forças Armadas para ações nas áreas de fronteira, 
nas terras indígenas, em unidades de conservação e em outros locais da Amazônia 
Legal que requerem ações preventivas e repressivas contra delitos ambientais e 
levantamento e combate a focos de incêndio. 
 
 
 
 
 
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O emprego das Forças Armadas fica autorizado em áreas da Amazônia Legal caso 
haja requerimento do governador do respectivo estado ao presidente da República. 
O ministro da Defesa definirá a alocação dos meios disponíveis e os Comandos que 
serão responsáveis pela operação. Ainda segundo o decreto, os militares atuarão em 
articulação com os órgãos de segurança pública e com as entidades públicas de 
proteção ambiental. 
As queimadas acarretam prejuízos ao meio ambiente e aos seres humanos que nele 
estão inseridos. Mesmo com uma legislação rígida, as revisões de literatura mostram 
que boa parte dessas práticas são intencionais, seja cultural (limpeza de lotes e 
quintais), seja econômica (preparo de áreas para plantios ou criação de animais de 
abate). 
Necessita-se de uma maior informatização pelos meios de comunicações, sobre o 
assunto referente a lei que defende o meio ambiente das queimadas. Pois, de acordo 
com o explicado, é necessária uma certa hermenêutica para compreensão da 
proteção da lei em relação as práticas incendiárias e sua tipificação criminosa 
existente. 
Além disso, sente-se a necessidade da sensibilização da sociedade, tanto pelos 
impactos ocasionados, sejam eles a perda da biodiversidade, empobrecimento do 
solo, favorecimento às mudanças climáticas, danos à saúde humana e animal entre 
outros, quanto pelo ato criminal. 
Portanto, com as seguintes alegações acima, percebe-se que o assunto abordado 
tem relevante importância sobre o conteúdo ambiental e legal ao qual estamos 
inseridos, uma vez que é latente a necessidade de atenção para a área, sendo que 
depende das populações existentes a perpetuação e conservação das espécies 
futuras. 
 
 
 
 
 
 
 
 22 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7-REFERÊNCIAS 
 
BOEIRA, SusaneFabrícia. Proteção ambiental: uma análise da prática agropecuária 
das queimadas. Dissertação (Mestrado) – Universidade de Caxias do Sul, 2011. 
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Federal. Biênio 2013/2014. 111 p. 
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DE 1998. Brasília, 1988. Disponível em: Acesso em: 24 abril. 2017. 
 
 
 
 
 
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de 2010. FERREIRA, Williams Pinto Marques. As queimadas e as mudanças 
climáticas. Revista Eco 21, ed. 120. Disponível em . Acesso em: 24 abril. 2017. 
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Revista Eco 21, ed. 120. Disponível em . Acesso em: 24 abril. 2017. 
GOMES, Helierson; JESUS, Andrielly Gomes de. Queimadas e saúde pública no 
estado do Tocantins. Revista Científicado ITPAC. Vol.9, n.2, Pub.8, Agosto, 2016. 
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remoto. Revista de Engenharia e Tecnologia. V. 1, No. 1, Dez. P. 35-52, 2009. 
INPE - INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS. Programa queimadas: 
monitoramento por satélites. Disponível em: Acesso em 24 abril, 2017. 
MACHADO, C. A. Desmatamento e queimadas na região norte do estado do 
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MARIANO, W. S.M; et al,. Impactos antrópicos provenientes das queimadas de 
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SANTOS, H. C. P. dos; PEREIRA, A. J. As queimadas urbanas no município de 
Angico (Tocantins – Brasil) e a importância do ensino de geografia para o despertar 
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2015. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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