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Teoria e Prática em Fibras Ópticas e Redes FTTx 1. Tipos de redes ópticas. Redes ponto-a-ponto. Redes ponto-multiponto (FTTx). Rede PON O que significa FTTH? E o FTTx? Redes Ponto a Ponto 3 Central ClienteRede de Acesso WIFI UTP / HFC Active Ethernet Roteador Roteador Roteador Rede FTTH 4 Dados Telefonia Central ClienteRede Óptica de Distribuição Cabo óptico Alimentação Cabo óptico Distribuição Cabo óptico Drop Splitters Conector Emenda 1 x N 1 x N NAP Metálico Fibra O sinal de uma fibra pode ser compartilhado com até 64 clientes! WDM Rede PON A arquitetura FTTx PON (passive optical network) permite excelente escalabilidade, com custo reduzido, enquanto suporta os negócios de curto prazo. 5 O que significa FTTH? 6 Consiste na entrega de um sinal de comunicações por fibra óptica a partir de equipamentos de comutação do operador por todo trajeto até uma casa ou empresa. Não sendo necessário desta forma, e inclusive substituindo, a infra-estrutura de cobre existentes, tais como fios de telefone e cabo coaxial. FTTH é um método relativamente novo e de rápido crescimento. Capaz de fornecer largura de banda muito maior para os consumidores e empresas. Permitindo serviços mais robustos de internet, vídeo e voz. FTTH é a abreviação de “Fiber To The Home”. Em português, “Fibra até a casa”. E o FTTx? 7 Central Cliente FTTCO FTTC FTTB FTTH 2. Teoria e Conceitos de Fibras Ópticas A história das fibras ópticas no Brasil. O que é fibra óptica? Benefícios de uma rede óptica Como a luz é transmitida. Tipos de fibras ópticas, suas características e aplicações. Cuidados no manuseio da fibra óptica. A história das fibras ópticas no Brasil Inicia-se no mundo estudos para transmissão de sinais ópticos.60s A americana Corning anuncia fabricar fibra óptica com baixa perda: 20 dB/km.70 O governo brasileiro cria a Telebrás e decide investir nos grupos acadêmicos existentes para o desenvolvimento da tecnologia de fabricação das fibras.72 1974 - Firmado contrato entre Telebrás e Unicamp para o Projeto Sistema de Comunicação por Laser, um Sub- Projeto Fibras Ópticas.74 Telebrás fundou um núcleo de pesquisa seu, o Centro de Pesquisas em Desenvolvimento e Telecomunicações (CPqD).76 A primeira fibra óptica brasileira foi puxada em uma torre de dois metros de altura do Instituto de Física Gleb Wataghin (IFGW) da Unicamp.77 9 A história das fibras ópticas no Brasil O primeiro teste prático de uma fibra óptica feita no Brasil, aconteceu nas instalações elétricas da Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL) em Americana e São José do Rio Preto, para monitoramento de disjuntores.81 Testado o primeiro trecho longo de comunicação por fibras ópticas (o primeiro "enlace"), chamado ECO-1, com 4 quilômetros de comprimento, em Jacarepaguá, no Rio de Janeiro.82 O CPqD inicia o processo de transferência de tecnologia de fabricação de fibras ópticas para a ABC-Xtal.83 1984 – ABC-Xtal entrega o primeiro lote de 500 km de fibra à Telebrás, parte de um contrato de US$ 6 milhões para a produção de 2000 km de fibra óptica.84 1984 – Primeiro sistema de comunicações ópticas não-experimental totalmente desenvolvido e produzido no Brasil, entre duas estações telefônicas de Uberlândia, MG.84 10 O que é a fibra óptica? Fibra óptica é um filamento de vidro com capacidade de transmitir luz de um emissor até um detector. São transparentes e flexíveis, compostas por duas camadas dielétricas e com dimensões próximas a um fio de cabelo. Constituição da fibra óptica. É constituída de uma região central, chamada de núcleo, por onde a luz é realmente transmitida. Por uma região externa, chamada casca, que possui características ópticas ligeiramente diferentes do núcleo e que é responsável pela transmissão da luz. Ao redor da casca ainda existe um revestimento plástico a fim de proporcionar resistência contra danos mecânicos e intempéries. Benefícios de uma rede óptica. Imunidade à interferências eletromagnéticas Dimensões e Peso Reduzido Maior distância de transmissão Segurança Relação custo x benefício Elevada Capacidade de Transmissão Tipos de fibras ópticas. • Foram as primeiras fibras a tornarem-se comercialmente viáveis. • Podem possuir núcleo de 50 μm ou 62,5 μm. • Trabalham em sistemas operando em 850 nm ou 1300 nm. • Atenuação de: • 3,5 dB/km @ 850 nm • 1,0 dB/km @ 1300 nm • Sua aplicação hoje está limitada a redes LAN de curtas distâncias. • Padrão: ITU-T 651.1 Multimodo • Atualmente são fibras mais utilizadas, tanto para redes externas , como para redes LAN. • Possuem núcleo de 9 μm. • Trabalham em sistemas operando de 1310 nm a 1650 nm. • Atenuação de: • 0,35 dB/km @ 1310 nm. • 0,25 dB/km @ 1550 nm. • São as fibras utilizadas para FTTH. • Padrão ITU-T: G.652, G.653, G.655, G.656 e G.657 Monomodo Tipos de fibras ópticas. Multimodo 6 2 ,5 μ m 5 0 μ m 1 2 5 μ m 1 2 5 μ m Monomodo 9 μ m 1 2 5 μ m Tipos de fibras ópticas M u l t i m o d o Fibra Multimodo – índice degrau M o n o m o d o Fibra Monomodo Cuidados no manuseio da fibra óptica. Fragilidade mecânica. Sensibilidade à umidade. Sensibilidade à curvaturas. 3. Cabos ópticos Características importantes. Diferentes tipos de cabos ópticos e suas aplicações. Código de cores de fibras ópticas. Diferentes tipos de cabos ópticos e suas aplicações. • As fibras possuem revestimentos de 250 um e estão soltas dentro de um tubo. • Esta característica permite que a fibra seja um pouco maior que seu recobrimento, permitindo um movimento da fibra dentro do cabo. • Isto é importante para instalações externas onde as variações de temperatura podem provocar expansão ou contração da fibra. • Também confere uma proteção adicional às fibras durante a instalação do cabo. • O tubo geralmente possui um gel viscoso repelente a água. • Os cabos ópticos para planta externa tipo DD (duto)e AS (autosuportado) são constituídos com tubos looses . Cabos com “tubo looses” Tipos de cabos e suas aplicações •CFOA-SM-DD-G-36 FO •CFOA Cabo de fibra óptica de acrilato. •SM ou MM Tipo de fibra – monomodo ou multimodo. •DD ou DDR ou DE Uso em dutos, dutos protegido contra roedores e diretamente enterrado. O cabo DD pode ser utilizado em redes aéreas espinadas com cordoalha. •G ou S Geleado ou Seco. Os cabos secos são adequados somente para redes aéreas. •36 FO Número de fibras. •Até 144 fibras, reunidas em grupos de 2, 6 ou 12 fibras. Cabo para uso subterrâneo em duto •CFOA-SM-AS-80-G-12 FO-NR •CFOA Cabo de fibra óptica de acrilato •SM ou MM Tipo de fibra – monomodo ou multimodo •AS ou ASU ou AS RA Autosuportado, autosuportados com tubo único. •80 ou 120 ou 200 Vão entre postes •G ou S Proteção contra umidade – geleado ou seco •12 FO Número de fibras •NR ou RC Tipo de capa – normal ou retardante a chama. •Até 144 fibras, reunidas em grupos de 2, 6 ou 12 fibras. Os cabos com tubo único pode ter até 12 fibras. Cabo para uso áreo 20 Tipos de cabos e suas aplicações •DROP-F8-FTTH-SM-G652D-02 FO-COG •DROP Cabo para atendimento a clientes. •F8-FTTH Tipo de cabo – cabo com mensageiro para ancoragem. •SM-G652D Tipo de fibra – monomodo ou multimodo. •02 FO Número de fibras •COG ou LSZH Tipo de capa – retardante a chama ou retardante a chama com baixa emissão de fumaça tóxica. •Até 12 fibras, reunidas em um único grupo. Cabo para atendimento a clientes •CFOAC-BLI-A/B-CM-01-AR-LSZH •CFOAC Cabo de fibra óptica de acesso. •BLI-A/B ou SM Tipo de fibra – monomodo com baixa sensibilidade à curvbatura ou multimodo •CM ou CD Tipo de mensageiro – compacto metálico ou compacto dielétrico •01 Número de fibras •AR ou CO Coeficiente de atrito da capa – atrito reduzido ou convencional •LSZH ou COG Tipo de capa – retardante a chama ou retardante a chama com baixa emissão de fumaça tóxica. •Em geral são cabos de 1 a 8 fibras.Cabo compacto para atendimento a clientes 21 Código de cores das fibras ópticas Fibra Cor – Padrão ABNT Cor - Padrão EIA598-A 1 Verde Azul 2 Amarelo Laranja 3 Branco Verde 4 Azul Marrom 5 Vermelho Cinza 6 Violeta Branco 7 Marrom Vermelho 8 Rosa Preto 9 Preto Amarelo 10 Cinza Violeta 11 Laranja Rosa 12 Aqua Aqua Código de cores dos tubos looses Grupo Cor – Padrão ABNT Cor - Padrão EIA598-A 1 Verde Azul 2 Amarelo Laranja 3 Branco Verde 4 Branco Marrom 5 Branco Cinza 6 Branco Branco 7 Branco Vermelho 8 Branco Preto 9 Branco Amarelo 10 Branco Violeta 11 Branco Rosa 12 Branco Aqua Piloto e direcional definem a sequência para cabos padrão ABNT 24 Tubo 1 Tubo 2 Tubo 3 Tubo 4 Tubo 5 Tubo 6 Tubo 1 Tubo 6 Tubo 5 Tubo 4 Tubo 3 Tubo 2 Sentido horário Sentido anti-horário 48 FO a 72 FO 12 fibras por tubo Agrupamento de fibras 25 Tubo 1 Tubo 2 Tubo 3 Tubo 4 Tubo 5 Tubo 6 2 FO a 12 FO 2 fibras por tubo 18 FO a 36 FO 6 fibras por tubo Tubo 1 Tubo 2 Tubo 3 Tubo 4 Tubo 5 Tubo 6 4. Emendas ópticas. Emendas mecânicas e emendas por fusão. Preparação e processo de emendas. Avaliação e testes de emendas. Emendas ópticas 27 As emendas ópticas são responsáveis pela união das fibras de dois cabos. Conforme sua tecnologia, podem ser classificadas como MECÂNICAS ou POR FUSÃO. Sempre inserem uma perda no enlace. São aplicados em instalações tanto internas como externas. Na manutenção de enlaces ópticos. E na expansão e derivação de enlaces. Mecânica • Menor custo com equipamentos. • Maior perda de inserção. • Pode apresentar reflexão e ORL. • Historicamente para situações emergenciais, mas podem ser interessantes na ativação de clientes também. • Perda: 0,1 a 0,3 dB Fusão • Custo mais elevado, máquina de fusão. • Perdas de inserção minimizadas. • Problemas com reflexões inexistentes. • Utilizadas na implantação e manutenção de enlaces. • Perda: 0,02 a 0,1 dB Preparação e processo de emendas. • Retirar o revestimento primário e secundário da fibra. • Cerca de 3 cm. • Com lenço e álcool isopropílico. • Toda as impurezas devem ser removidas. • Um clivador de precisão deve ser utilizado. • Uma boa clivagem é EXTREMAMENTE importante para a qualidade da emenda. Decapagem Limpeza Clivagem Preparação e processo de emenda mecânica Inserção da fibra • Inserir a fibra com cuidado num dos lados da emenda mecânica e trave a mesma.. • Cuidado para não tocar com a ponta da fibra em nada para não contaminar-la ou danificar-la. Inserção da fibra • Inserir a fibra com cuidado no outro lado da emenda mecânica e trave a mesma.. • Cuidado para não tocar com a ponta da fibra em nada para não contaminar-la ou danificar-la. Otimização • Confirme se a perda está otimizada. • Isto pode ser feito com a ajuda de um localizador visual de falhas. Preparação e processo de emenda por fusão. Inserção da fibra • Inserir a fibra com cuidado na máquina de fusão. • Cuidado para não tocar com a ponta da fibra em nada para não contaminar-la ou danificar-la. Fusão • Realizar a fusão. •Observar se o programa de fusão utilizado é adequada à fibra a ser emendada. Proteção • Após a fusão, realizar a proteção da emenda, utilizando um protetor de emenda (tubete) termo-contrátil. Avaliação e testes de emendas. Toda emenda deve ser avaliada após sua execução. Utilizar um OTDR como equipamento de teste. Para enlaces ponto a ponto, realizar teste bi-direcional. Registrar valores para relatório de instalação. É possível avaliar emendas com fonte de luz e power meter? Emendas Mecânicas: • 0,1 a 0,3 dB / emenda Emendas Fusão: • 0,02 a 0,05 dB / emenda 5 . Splitter óptico. Características. Perdas no splitter. Características do splitter óptico Splitter é um componente óptico passivo. Não precisa ser alimentado. Divide o sinal óptico de sua entrada em suas portas de saída. Nas redes FTTx, é quem possibilita que o sinal transmitido seja compartilhado para vários clientes. Podem ser do tipo balanceado ou desbalanceado. Os tipos balanceados possuem uma porta de entrada e podem ter 2, 4, 8, 16, 32 ou 64 portas de saída e dividem a potencia de entrada igualmente entre as portas de saída. Os tipos desbalanceados possuem uma porta de entrada e duas de saída e dividem a potência de entrada conforme sua razão de acoplamento. Inserem uma perda na potência do sinal, conforme a divisão que fazem entre as portas de saída. Podem ser adquiridos com fibras “nuas” ou conectorizados. Perdas no splitter N 2 4 8 16 32 64 M = 1 Uniformidade (dB) 0,5 0,8 1,0 1,3 1,5 1,7 Perda de Inserção Máxima (dB) 3,70 7,30 10,5 13,70 17,10 20,5 34 6. Conectores ópticos Tipos de conectores e polimentos. Pigtails, pathcords e conectores montados em campo. Limpeza e cuidados. Conectores ópticos ST – Straight Tip FC – Fiber Channel SC – Subscriber or Square Connector LC – Lucent Connector 36 Conectores PC e APC 37 SC-PC SC-APC 8 o Pigtails e pathcords • Possui conector nas duas pontas do cordão óptico. • São utilizados para realizar a conexão do equipamento ativo (OLT, ONU, etc) ao DIO. • Possui conector em apenas uma das pontas do cordão óptico. • São utilizados para fazer a terminação da fibra do cabo óptica. • Esta terminação pode ser feita através de uma emenda por fusão ou mecânica. • A ponta sem conector é emenda na fibra, enquanto a ponta conectorizada é inserida no adaptador fêmea-fêmea do DIO. Pigtails Pathcords Sujeira danifica a fibra! Uma vez que conectores com detritos incorporados são removidos, fendas e lascas permanecem na fibra. Estas fendas podem atrapalhar a transmissão de luz, causando reflexão, perda por inserção ou danos a outros componentes da rede. A maioria dos conectores não é inspecionada até que o problema seja detectado… DEPOIS que o dano permanente tenha ocorrido. Núcleo Casca Reflexão Perda por InserçãoLuz SUJEIRA (dano permanente) Migração de Partículas 11.8µ 15.1µ 10.3µ Núcleo Casca Face atual do conector fixo (ONT) Toda vez que é feita uma conexão, particulas da fibra são transferidas. Partículas maiores que 5µm costumam explodir, e se multiplicarem. Partículas grandes, podem gerar “air gaps” diminuindo a qualidade do contato. Partículas menores que 5µm tendem a se mesclarem à superfície, gerando riscos e pontos irreparáveis. Inspeção de conectores A face do conector deve ser livre de qualquer contaminação ou sujeira, como mostra a figura: Tipos comum de contaminação e defeitos: Sujeira/Pó Óleo/Gordura Fendas e Lascas Riscos Fibra Monomodo Limpeza de conectores ópticos. Conectores Pré-polidos 43 Trata-se de um conector para montagem em campo, onde a ponta do conector (ferrolho) foi terminada e polida em fábrica. A montagem do conector consiste simplesmente em clivar a fibra que se deseja conectorizar e inserir no conector. Pela facilidade e simplicidade no uso, tende a ser utilizado em caixas de terminação, para a terminação do cabo drop e na casa do assinante. Dispensando assim o uso da máquina de fusão. 7. Transmissores e receptores para fibra óptica. Leds, laser e detetores ópticos. Transceiver – SFP – GBIC. Potência ao longo do enlace. Led e lasers - Emissores de luz São os responsáveis pela conversão ELÉTRICA ÓPTICA do sinal a ser transmitido. LED • Sistemas multimodo • 850/1300 nm • Baixa potência • distâncias curtas • Largura espectral elevada • alta dispersão • Baixo custo LASER • Sistemas monomodo • 1310/1550 nm • Alta potência • longas distâncias • Largura espectral reduzida • dispersão reduzida • Custo mais elevado nm P Detectores – Receptores de luz São os responsáveis pelo conversão ÓPTICA ELÉTRICA do sinal recebido. Detectores • Podem ser construídos de diferentes materiais. • Si 0,3 ~ 1,1 µm (pico 0,80 µm) • Ge 0,5 ~ 1,8 µm (pico 1,55 µm) • InGaAs 1,0 ~ 1,7 µm (pico 1,70µm) • Potência mínima de recepção varia conforme a taxa de transmissão. • Podem ser do tipo PIN ou APD. nm R Emissor de luz + Detector = Transceiver Conversores de mídia Potência ao longo do enlace -40 -35 -30 -25 -20 -15 -10 -5 0 0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 P o tê n c ia ( d B m ) Distância (km) Sensibilidade do detector MS TX RX 8. CEO, CTO, PTO, Rack, DIO, Ferragem. Comjunto de emendas ópticas - CEO Caixas de terminação ópticas - CTO Pontos de terminação óptica - PTO Rack e DIO Ferragens CEO - Conjunto de emendas ópticas 51 •Caixas de emendas tradicionais. •Utilizadas para emendas dos cabos de alimentação e distribuição. •Podem acomodar os splitters primários e secundários. •Através de múltiplas bandejas de emendas, podem acomodar até a 144 fibras. Em geral 12 ou 24 por bandeja. •E podem receber múltiplos cabos, principal e de derivação. Conjunto de emendas aéreo e/ou subterrâneo. CTO – Caixa Terminal Óptica 52 •Caixas de atendimento. •Utilizadas para a interligação do cabo drop ao assinante. •Geralmente acomodam o splitter secundário. •Podem receber o drop através de emendas por fusão ou através de conectores ópticos. •Quando acomodam splitter, em geral recebem o cabo de distribuição e possuem entrada para 8 ou 16 cabos drops. Caixa terminal aérea e/ou subterrânea. PTO - Ponto de terminação óptica •São caixas compactas, para uso na casa do assinante. •Recebe o cabo drop, que pode ser emendado a um pigtail ou diretamente conectorizado. •Geralmente possuem 1 ou 2 adaptadores fêmea-fêmea para a conexão do cordão de manobra (pathcord) à OLT. •Podem ser embutidos em caixas de tomadas ou instalados sobrepostos em paredes. PTO 53 Racks e DIOS 54 •Também conhecido como BEO/DIO. •BEO Bastidor de emenda óptica. •DIO Distribuidor interno óptico. •Acomodam o cabo proveniente da rede externa, o pigtail que faz sua terminação e os adaptadores fêmea-fêmea que serão utilizados na interligação dos equipamentos ativos. DIO •Serão utilizados para acomodar o DIO e os equipamentos ativos (OLT, roteadores, etc) •Atenção para reservar espaço suficiente na central para acomodar os racks necessários para o projeto. Racks Ferragens 55 Rede autosuportada Ancoragem Suspensão Reserva técnica Rede espinada Ancoragem Passagem Cordoalha Arame de espinar Reserva técnica Aterramento Quando ancoramos? 56 Poste inicial Poste final Quando ancoramos? 57 Transição de vias Transição de vias Quando ancoramos? 58 > 10o > 10o Mudança de direção Mudança de direção Rede autosuportada: ancoragem com grampo 59 Essa ancoragem é a mais simples e mais rápida de fazer, porém, é indicada apenas para um vão máximo de 45m. Para aplicar essa ancoragem, precisamos do seguinte: •01 x Grampo de ancoragem (Cód. GA11) - Indicado para cabos de 11 a 16mm de diâmetro externo. Para instalar esse grampo, é necessário o seguinte: •01 x Abraçadeira ajustável para poste (Cód. BAP3 + PBAP) •01 x Suporte reforçado para Bap (Cód. SRB14) •01 x Parafuso M12x35mm (Cód. PAR35) •01 x Olhal reto M12 (Cód. ORR12) 60 Essa ancoragem é mais complexa, porém, a autonomia é bem maior. Para aplicar essa ancoragem, precisamos do seguinte: •01 x Conjunto de ancoragem pré-formado (Cód. FDE1501) Indicado para cabos de 11,2 a 12,5mm de diâmetro externo com vão Maximo de 80m. Para instalar esse conjunto, é necessário o seguinte: •01 x Abraçadeira ajustável para poste (Cód. BAP3 + PBAP) • 01 x Suporte reforçado para Bap (Cód. SRB14) • 01 x Parafuso M12x35mm (Cód. PAR35) • 01 x Olhal reto M12 (Cód. ORR12) • 01 x Prolongador garfo olhal (Cód. PGOMS) • 01 x Manilha Sapatilha (Cód. MANSA) Obs.: É possível produzir esse conjunto para um vão de até 500m. Rede autosuportada: ancoragem com conjunto pré-formado Rede espinada: ancoragem 61 Para fazer a ancoragem de uma rede espinada precisamos do seguinte: •01 x Abraçadeira ajustável para poste (Cód. BAP3 + PBAP) •01 x Armação press-bow vertical (Cód. APB05 + Cód. ISP72) •01 x Alça pré-formada (Cód. APF316) •Cordoalha. Existem vários tipos de cordoalha. Para CATV, são utilizadas dois modelos: •Cordoalhas 3/16” = 4,8mm; •Cordoalhas 1/14” = 6,3mm; IMPORTANTE: Recomenda-se que nas ancoragens, sejam utilizados 02 abraçadeiras tipo BAP ou 01 abraçadeira tipo BRP. As BRP’s são produzidas com chapa mais grossa, proporcionando muito mais segurança à rede. Cód. BAP3 Cód. PBAP Cód. APB05 Cód. ISP72 Cód. APF316 Suspensão •Para aplicar essa ancoragem, precisamos do seguinte: •01 x Suporte dielétrico (Cód. FDS60) •01 x Abraçadeira ajustável para poste (Cód. BAP3 + PBAP) •01 x Suporte reforçado para Bap (Cód. SRB14) •01 x Parafuso M12x35mm (Cód. PAR35) Autosuportada 62 •Para fazer a passagem de uma rede espinada precisamos do seguinte: •01 x Abraçadeira ajustável para poste (Cód. BAP3 + PBAP) •01 x Conjunto isolador horizontal (Cód. CIH11) •01 x Laço pré-formada (Cód. LPF316) Espinada Rede espinada: espinamento 63 ESPINAMENTO Para fazer o espinamento da fibra na cordoalha, precisamos do seguinte: •Arame de espinar (Cód. ARM10 ou Cód. ARM20) •Prensa fio de espinar (Cód. PFE10 ou PFE20) IMPORTANTE •ARM10 – Arame de espinar encapado (Rolo com 130m). Indicado para a maioria das aplicações, devido seu baixo custo, alem de oferecer isolação. •ARM20 – Arame de espinar aço inox nú (Rolo com 340m). Indicado para regiões litorâneas, onde a grande concentração de sal no ar causa um desgaste maior nos metais. OBSERVAÇÃO: •Considere uma perda de 10% em cada rolo de arame quando estiver espinando, portanto, para espinar 1000m, será necessário: •09 x ARM10 ou 04 x ARM20 •O prensa fio é o responsável por prender o arame e impedir que ele desenrole. São necessários 02 por vão. •Cód. PFE10 – Para cordoalha 3/16” •Cód. PFE20 – Para cordoalha 1/4“ Cód. ARM10 Cód. ARM20 Cód. PFE10 Cód. PFE20 Reserva técnica •Cód. OPT20 – Optloop “oval” para poste •Cód. CRUZ – Cruzeta galvanizada a fogo Autosuportada 64 • Cód. OPT10N – Optloop “gota” Espinada Rede espinada: aterramento 65 É recomendado fazer 03 aterramentos por Km. Para cada aterramento, utiliza-se o seguinte: • 01 x Cód. HTC10 – Haste de aterramento 5/8 x 2,4m BC (Baixa camada) • 01 x Cód. CHA10 – Conector para haste • 03m x Cód. FRV10 – Fio rigido 10mm • 01 x Cód. CSB25 – Conector split bolt 25mm • 02 x Cód. CPM24 – Calha de madeira • 01 x Cód. FAI25 – Fita de aço 3/4 x 0,5 x 25m • 06 x Cód. FAD10 – Fecho dentado 3/4 CHA10 Conector para haste – Usado para conectar a haste de aterramento ao fio rígido. FVR10 Fio rígido 10mm - É o cabo que sobe pelo poste até a cordoalha, levando a sobrecarga de energia para o chão CSB25 Conector split bolt 25mm – Usado para conectar o fio rígido na cordoalha. FAI25 FAI25 – Fita de aço 3/4 x 0,5 x 25m – Usada para cintar a calha de madeira no poste, protegendo o fio rígido. FAD10 Fecho dentado 3/4 – Usado para prender fita de aço. HTC10 – Haste de aterramento 5/8 x 2,4m BC (Baixa camada) - Fica enterrada no chão. CPM24 – Calha de madeira – Usada para proteger o fio rígido ao longo do poste, impedindo acidentes. 9. Equipamentos de inspeção e medição de fibras ópticas OTDR. Medidor de potência. Localizador visual de falhas (VFL). Microscópio para conectores. O que é e como funciona um OTDR Optical Time Domain Reflectometer Reflectômetro Óptico no Domínio do Tempo Equipamento de teste mais importante para medição de fibras ópticas. Princípios de funcionamento do OTDR -30 -25 -20 -15 -10 -5 0 0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 P e rd a ( d B ) Distância (km) OTDR Lançamento Evento não-reflexivo Evento reflexivo Fim / Falha Ruído Emenda fusão Conector Que medimos com o OTDR? 1 • Localizar fim/falha na fibra (km) 2 • Medir perda ponta a ponta (dB ou dB/km) 3 • Localizar fusões e defeitos (km) 4 • Medir perda em fusões e defeitos (dB) 5 • Medir reflexãoem fusões e conectores (dB) 6 • Calcular a perda por retorno óptico (ORL) (dB) Fonte de luz e power meter Fonte de luz e power meter formam um conjunto indispensável para a medição de links de fibra óptica. Embora com o OTDR possamos “visualizar” a localização de cada emenda ou conector, é o conjunto “fonte de luz – power meter” que nos dá a melhor precisão para medir a perda total de um enlace. Fonte de Luz • Simula o transmissor. • Em geral possuem 2 comprimento de onda. • 850 nm e 1300 nm para fibras MM. • 1310 nm e 1550 nm para fibras SM. Power meter • Simula o receptor. • Em geral são calibrados para 850 nm, 1300 nm, 1310 nm, 1490 nm e 1550 nm. Procedimento de teste Procedimento de teste Localizador visual de falhas (VFL) Utilizado para identificar fibras rompidas em DIOs. Verificar a qualidade da acomodação das fibras em bandejas de DIO e caixas de emendas. Verificar a qualidade da montagem de conectores pré-polidos. Microscópio para conectores Utilizados para verificar a qualidade e limpeza dos conectores ópticos Podem ser do tipo manual ou eletrônico. Quando utilizar microscópios manuais, certifique-se que o cordão utilizado não está ligado a uma fonte de luz em sua outra extremidade! 8. Atividade prática Montagem de caixa de emendas de fibra óptica. Preparação do cabo. Uso do clivador e máquina de fusão. Lançamento de cabo óptico, ancoragem e suspensão. Ronaldo Couto • Diretor Executivo • Primori – Consultoria e Treinamentos •: +55 (11) 99180-7178 • : ronaldo.couto@primori.net.br Anotações
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