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Apostila - Teoria e Prática em Fibras Ópticas e Redes FTTx - rev2

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Teoria e Prática em Fibras 
Ópticas e Redes FTTx
1. Tipos de redes ópticas.
Redes ponto-a-ponto.
Redes ponto-multiponto (FTTx).
Rede PON
O que significa FTTH?
E o FTTx?
Redes Ponto a Ponto
3
Central ClienteRede de Acesso
WIFI
UTP / HFC
Active Ethernet
Roteador
Roteador
Roteador
Rede FTTH
4
Dados
Telefonia
Central ClienteRede Óptica de Distribuição
Cabo óptico
Alimentação
Cabo óptico
Distribuição
Cabo óptico
Drop
Splitters
Conector
Emenda
1 x N
1 x N
NAP
Metálico
Fibra
O sinal de uma fibra 
pode ser compartilhado 
com até 64 clientes!
WDM
Rede PON
A arquitetura FTTx PON
(passive optical network) 
permite excelente 
escalabilidade, com custo 
reduzido, enquanto suporta 
os negócios de curto prazo.
5
O que significa FTTH?
6
Consiste na entrega de um sinal de 
comunicações por fibra óptica a partir de 
equipamentos de comutação do operador 
por todo trajeto até uma casa ou empresa. 
Não sendo necessário desta forma, e 
inclusive substituindo, a infra-estrutura de 
cobre existentes, tais como fios de telefone e 
cabo coaxial.
FTTH é um método relativamente novo e de 
rápido crescimento.
Capaz de fornecer largura de banda muito 
maior para os consumidores e empresas.
Permitindo serviços mais robustos de 
internet, vídeo e voz.
FTTH é a abreviação de 
“Fiber To The Home”.
Em português, 
“Fibra até a casa”.
E o FTTx?
7
Central Cliente
FTTCO
FTTC
FTTB
FTTH
2. Teoria e Conceitos de Fibras Ópticas
A história das fibras ópticas no Brasil.
O que é fibra óptica?
Benefícios de uma rede óptica
Como a luz é transmitida.
Tipos de fibras ópticas, suas características e aplicações.
Cuidados no manuseio da fibra óptica.
A história das fibras ópticas no Brasil
Inicia-se no mundo estudos para transmissão de sinais ópticos.60s
A americana Corning anuncia fabricar fibra óptica com baixa perda: 20 dB/km.70
O governo brasileiro cria a Telebrás e decide investir nos grupos acadêmicos existentes para o desenvolvimento 
da tecnologia de fabricação das fibras.72
1974 - Firmado contrato entre Telebrás e Unicamp para o Projeto Sistema de Comunicação por Laser, um Sub-
Projeto Fibras Ópticas.74
Telebrás fundou um núcleo de pesquisa seu, o Centro de Pesquisas em Desenvolvimento e Telecomunicações 
(CPqD).76
A primeira fibra óptica brasileira foi puxada em uma torre de dois metros de altura do Instituto de Física Gleb Wataghin
(IFGW) da Unicamp.77
9
A história das fibras ópticas no Brasil
O primeiro teste prático de uma fibra óptica feita no Brasil, aconteceu nas instalações elétricas da Companhia 
Paulista de Força e Luz (CPFL) em Americana e São José do Rio Preto, para monitoramento de disjuntores.81
Testado o primeiro trecho longo de comunicação por fibras ópticas (o primeiro "enlace"), chamado ECO-1, com 
4 quilômetros de comprimento, em Jacarepaguá, no Rio de Janeiro.82
O CPqD inicia o processo de transferência de tecnologia de fabricação de fibras ópticas para a ABC-Xtal.83
1984 – ABC-Xtal entrega o primeiro lote de 500 km de fibra à Telebrás, parte de um contrato de US$ 6 milhões 
para a produção de 2000 km de fibra óptica.84
1984 – Primeiro sistema de comunicações ópticas não-experimental totalmente desenvolvido e produzido no Brasil, 
entre duas estações telefônicas de Uberlândia, MG.84
10
O que é a fibra óptica?
Fibra óptica é um filamento de vidro com 
capacidade de transmitir luz de um emissor 
até um detector.
São transparentes e flexíveis, compostas 
por duas camadas dielétricas e com 
dimensões próximas a um fio de cabelo.
Constituição da fibra óptica.
É constituída de uma região central, chamada de 
núcleo, por onde a luz é realmente transmitida.
Por uma região externa, chamada casca, que 
possui características ópticas ligeiramente 
diferentes do núcleo e que é responsável pela 
transmissão da luz.
Ao redor da casca ainda existe um revestimento 
plástico a fim de proporcionar resistência contra 
danos mecânicos e intempéries.
Benefícios de uma rede óptica.
Imunidade à 
interferências 
eletromagnéticas
Dimensões e Peso 
Reduzido
Maior distância de 
transmissão
Segurança
Relação custo x 
benefício
Elevada Capacidade de 
Transmissão
Tipos de fibras ópticas.
• Foram as primeiras fibras a 
tornarem-se comercialmente viáveis.
• Podem possuir núcleo de 50 μm ou 
62,5 μm.
• Trabalham em sistemas operando em 
850 nm ou 1300 nm.
• Atenuação de:
• 3,5 dB/km @ 850 nm
• 1,0 dB/km @ 1300 nm
• Sua aplicação hoje está limitada a 
redes LAN de curtas distâncias.
• Padrão: ITU-T 651.1
Multimodo
• Atualmente são fibras mais 
utilizadas, tanto para redes externas , 
como para redes LAN.
• Possuem núcleo de 9 μm.
• Trabalham em sistemas operando de 
1310 nm a 1650 nm.
• Atenuação de:
• 0,35 dB/km @ 1310 nm.
• 0,25 dB/km @ 1550 nm.
• São as fibras utilizadas para FTTH.
• Padrão ITU-T: G.652, G.653, G.655, 
G.656 e G.657 
Monomodo
Tipos de fibras ópticas.
Multimodo
6
2
,5
 μ
m
5
0
 
μ
m
1
2
5
 
μ
m
1
2
5
 
μ
m
Monomodo
9
μ
m
1
2
5
 
μ
m
Tipos de fibras ópticas
M
u
l
t
i
m
o
d
o
Fibra Multimodo – índice degrau
M
o
n
o
m
o
d
o
Fibra Monomodo
Cuidados no manuseio da fibra óptica.
Fragilidade mecânica. Sensibilidade à umidade.
Sensibilidade à curvaturas.
3. Cabos ópticos
Características importantes.
Diferentes tipos de cabos ópticos e suas aplicações.
Código de cores de fibras ópticas.
Diferentes tipos de cabos ópticos e suas 
aplicações.
• As fibras possuem revestimentos de 250 um e estão soltas dentro de um tubo.
• Esta característica permite que a fibra seja um pouco maior que seu recobrimento, permitindo um movimento da fibra dentro do cabo.
• Isto é importante para instalações externas onde as variações de temperatura podem provocar expansão ou contração da fibra.
• Também confere uma proteção adicional às fibras durante a instalação do cabo.
• O tubo geralmente possui um gel viscoso repelente a água.
• Os cabos ópticos para planta externa tipo DD (duto)e AS (autosuportado) são constituídos com tubos looses .
Cabos com “tubo looses”
Tipos de cabos e suas aplicações
•CFOA-SM-DD-G-36 FO
•CFOA  Cabo de fibra óptica de acrilato.
•SM ou MM  Tipo de fibra – monomodo ou multimodo.
•DD ou DDR ou DE  Uso em dutos, dutos protegido contra roedores e diretamente enterrado. O cabo DD pode ser utilizado em redes aéreas 
espinadas com cordoalha.
•G ou S  Geleado ou Seco. Os cabos secos são adequados somente para redes aéreas.
•36 FO  Número de fibras.
•Até 144 fibras, reunidas em grupos de 2, 6 ou 12 fibras.
Cabo para uso subterrâneo em duto
•CFOA-SM-AS-80-G-12 FO-NR
•CFOA  Cabo de fibra óptica de acrilato
•SM ou MM  Tipo de fibra – monomodo ou multimodo
•AS ou ASU ou AS RA  Autosuportado, autosuportados com tubo único.
•80 ou 120 ou 200  Vão entre postes
•G ou S  Proteção contra umidade – geleado ou seco
•12 FO  Número de fibras
•NR ou RC  Tipo de capa – normal ou retardante a chama.
•Até 144 fibras, reunidas em grupos de 2, 6 ou 12 fibras. Os cabos com tubo único pode ter até 12 fibras.
Cabo para uso áreo
20
Tipos de cabos e suas aplicações
•DROP-F8-FTTH-SM-G652D-02 FO-COG
•DROP  Cabo para atendimento a clientes.
•F8-FTTH  Tipo de cabo – cabo com mensageiro para ancoragem.
•SM-G652D  Tipo de fibra – monomodo ou multimodo.
•02 FO  Número de fibras
•COG ou LSZH  Tipo de capa – retardante a chama ou retardante a chama com baixa emissão de fumaça tóxica. 
•Até 12 fibras, reunidas em um único grupo.
Cabo para atendimento a clientes
•CFOAC-BLI-A/B-CM-01-AR-LSZH
•CFOAC  Cabo de fibra óptica de acesso.
•BLI-A/B ou SM  Tipo de fibra – monomodo com baixa sensibilidade à curvbatura ou multimodo
•CM ou CD  Tipo de mensageiro – compacto metálico ou compacto dielétrico
•01  Número de fibras
•AR ou CO  Coeficiente de atrito da capa – atrito reduzido ou convencional
•LSZH ou COG  Tipo de capa – retardante a chama ou retardante a chama com baixa emissão de fumaça tóxica.
•Em geral são cabos de 1 a 8 fibras.Cabo compacto para atendimento a clientes
21
Código de cores das fibras ópticas
Fibra Cor – Padrão ABNT Cor - Padrão EIA598-A
1 Verde Azul
2 Amarelo Laranja
3 Branco Verde
4 Azul Marrom
5 Vermelho Cinza
6 Violeta Branco
7 Marrom Vermelho
8 Rosa Preto
9 Preto Amarelo
10 Cinza Violeta
11 Laranja Rosa
12 Aqua Aqua
Código de cores dos tubos looses
Grupo Cor – Padrão ABNT Cor - Padrão EIA598-A
1 Verde Azul
2 Amarelo Laranja
3 Branco Verde
4 Branco Marrom
5 Branco Cinza
6 Branco Branco
7 Branco Vermelho
8 Branco Preto
9 Branco Amarelo
10 Branco Violeta
11 Branco Rosa
12 Branco Aqua
Piloto e direcional definem a sequência para 
cabos padrão ABNT
24
Tubo 1
Tubo 2
Tubo 3
Tubo 4
Tubo 5
Tubo 6
Tubo 1
Tubo 6
Tubo 5
Tubo 4
Tubo 3
Tubo 2
Sentido horário Sentido anti-horário
48 FO a 72 FO
12 fibras por tubo
Agrupamento de fibras
25
Tubo 1
Tubo 2
Tubo 3
Tubo 4
Tubo 5
Tubo 6
2 FO a 12 FO
2 fibras por tubo
18 FO a 36 FO
6 fibras por tubo
Tubo 1
Tubo 2
Tubo 3
Tubo 4
Tubo 5
Tubo 6
4. Emendas ópticas.
Emendas mecânicas e emendas por fusão.
Preparação e processo de emendas.
Avaliação e testes de emendas.
Emendas ópticas
27
As emendas ópticas são 
responsáveis pela união das 
fibras de dois cabos.
Conforme sua tecnologia, 
podem ser classificadas como 
MECÂNICAS ou POR FUSÃO.
Sempre inserem uma perda no 
enlace.
São aplicados em instalações 
tanto internas como externas.
Na manutenção de enlaces 
ópticos.
E na expansão e derivação de 
enlaces.
Mecânica
• Menor custo com 
equipamentos.
• Maior perda de 
inserção.
• Pode apresentar 
reflexão e ORL.
• Historicamente para 
situações emergenciais, 
mas podem ser 
interessantes na 
ativação de clientes 
também.
• Perda: 0,1 a 0,3 dB
Fusão
• Custo mais elevado, 
máquina de fusão.
• Perdas de inserção 
minimizadas.
• Problemas com 
reflexões inexistentes.
• Utilizadas na 
implantação e 
manutenção de 
enlaces.
• Perda: 0,02 a 0,1 dB
Preparação e processo de emendas.
• Retirar o 
revestimento 
primário e 
secundário da 
fibra.
• Cerca de 3 cm.
• Com lenço e 
álcool isopropílico.
• Toda as impurezas 
devem ser 
removidas.
• Um clivador de 
precisão deve ser 
utilizado.
• Uma boa clivagem 
é EXTREMAMENTE 
importante para a 
qualidade da 
emenda.
Decapagem Limpeza Clivagem
Preparação e processo de emenda mecânica
Inserção da fibra
• Inserir a fibra com 
cuidado num dos 
lados da emenda 
mecânica e trave a 
mesma..
• Cuidado para não 
tocar com a ponta 
da fibra em nada 
para não 
contaminar-la ou 
danificar-la.
Inserção da fibra
• Inserir a fibra com 
cuidado no outro 
lado da emenda 
mecânica e trave a 
mesma..
• Cuidado para não 
tocar com a ponta 
da fibra em nada 
para não 
contaminar-la ou 
danificar-la.
Otimização
• Confirme se a 
perda está 
otimizada.
• Isto pode ser feito 
com a ajuda de 
um localizador 
visual de falhas.
Preparação e processo de emenda por fusão.
Inserção da fibra
• Inserir a fibra com 
cuidado na 
máquina de fusão.
• Cuidado para não 
tocar com a ponta 
da fibra em nada 
para não 
contaminar-la ou 
danificar-la.
Fusão
• Realizar a fusão.
•Observar se o 
programa de fusão 
utilizado é 
adequada à fibra a 
ser emendada.
Proteção
• Após a fusão, 
realizar a proteção 
da emenda, 
utilizando um 
protetor de 
emenda (tubete) 
termo-contrátil.
Avaliação e testes de emendas.
Toda emenda deve ser avaliada após sua 
execução.
Utilizar um OTDR como equipamento de 
teste.
Para enlaces ponto a ponto, realizar teste 
bi-direcional.
Registrar valores para relatório de 
instalação.
É possível avaliar emendas com fonte de luz 
e power meter?
Emendas Mecânicas:
• 0,1 a 0,3 dB
/ emenda
Emendas Fusão:
• 0,02 a 0,05 dB
/ emenda
5 . Splitter óptico.
Características.
Perdas no splitter.
Características do splitter óptico
Splitter é um componente óptico passivo. Não precisa ser alimentado. 
Divide o sinal óptico de sua entrada em suas portas de saída.
Nas redes FTTx, é quem possibilita que o sinal transmitido seja 
compartilhado para vários clientes.
Podem ser do tipo balanceado ou desbalanceado.
Os tipos balanceados possuem uma porta de entrada e podem ter 2, 4, 8, 
16, 32 ou 64 portas de saída e dividem a potencia de entrada igualmente 
entre as portas de saída.
Os tipos desbalanceados possuem uma porta de entrada e duas de saída e 
dividem a potência de entrada conforme sua razão de acoplamento.
Inserem uma perda na potência do sinal, conforme a divisão que fazem 
entre as portas de saída.
Podem ser adquiridos com fibras “nuas” ou conectorizados.
Perdas no splitter
N
2
4
8
16
32
64
M = 1
Uniformidade (dB)
0,5
0,8
1,0
1,3
1,5
1,7
Perda de Inserção 
Máxima (dB)
3,70
7,30
10,5
13,70
17,10
20,5
34
6. Conectores ópticos
Tipos de conectores e polimentos.
Pigtails, pathcords e conectores montados em campo.
Limpeza e cuidados.
Conectores ópticos
ST – Straight Tip FC – Fiber Channel
SC – Subscriber or Square 
Connector LC – Lucent Connector
36
Conectores PC e APC
37
SC-PC SC-APC
8 o
Pigtails e pathcords
• Possui conector nas duas pontas do cordão óptico.
• São utilizados para realizar a conexão do equipamento ativo (OLT, 
ONU, etc) ao DIO.
• Possui conector em apenas uma das pontas do cordão óptico.
• São utilizados para fazer a terminação da fibra do cabo óptica.
• Esta terminação pode ser feita através de uma emenda por fusão ou 
mecânica.
• A ponta sem conector é emenda na fibra, enquanto a ponta 
conectorizada é inserida no adaptador fêmea-fêmea do DIO.
Pigtails
Pathcords
Sujeira danifica a fibra!
Uma vez que conectores com detritos incorporados são removidos, fendas e lascas permanecem na fibra. 
Estas fendas podem atrapalhar a transmissão de luz, causando reflexão, perda por inserção ou danos a outros 
componentes da rede.
A maioria dos conectores não é inspecionada até que o problema seja detectado…
DEPOIS que o dano permanente tenha ocorrido.
Núcleo
Casca
Reflexão Perda por InserçãoLuz
SUJEIRA
(dano permanente)
Migração de Partículas
11.8µ
15.1µ
10.3µ
Núcleo
Casca
Face atual do conector fixo (ONT)
Toda vez que é feita uma conexão, particulas da fibra são transferidas.
Partículas maiores que 5µm costumam explodir, e se multiplicarem.
Partículas grandes, podem gerar “air gaps” diminuindo a qualidade do contato. 
Partículas menores que 5µm tendem a se mesclarem à superfície, gerando riscos e pontos irreparáveis.
Inspeção de conectores
A face do conector deve ser livre de qualquer contaminação ou sujeira, como
mostra a figura:
Tipos comum de contaminação e defeitos:
Sujeira/Pó Óleo/Gordura Fendas e Lascas Riscos
Fibra Monomodo
Limpeza de conectores ópticos.
Conectores Pré-polidos
43
Trata-se de um conector para montagem 
em campo, onde a ponta do conector 
(ferrolho) foi terminada e polida em fábrica.
A montagem do conector consiste 
simplesmente em clivar a fibra que se 
deseja conectorizar e inserir no conector.
Pela facilidade e simplicidade no uso, tende 
a ser utilizado em caixas de terminação, 
para a terminação do cabo drop e na casa 
do assinante.
Dispensando assim o uso da máquina de 
fusão.
7. Transmissores e receptores para fibra 
óptica.
Leds, laser e detetores ópticos.
Transceiver – SFP – GBIC.
Potência ao longo do enlace.
Led e lasers - Emissores de luz
São os responsáveis pela conversão
ELÉTRICA  ÓPTICA do sinal a ser transmitido.
LED
• Sistemas multimodo
• 850/1300 nm
• Baixa potência
• distâncias curtas
• Largura espectral elevada
• alta dispersão
• Baixo custo
LASER
• Sistemas monomodo
• 1310/1550 nm
• Alta potência
• longas distâncias
• Largura espectral reduzida
• dispersão reduzida
• Custo mais elevado nm
P
Detectores – Receptores de luz
São os responsáveis pelo conversão
ÓPTICA  ELÉTRICA do sinal recebido.
Detectores
• Podem ser construídos de diferentes materiais.
• Si  0,3 ~ 1,1 µm (pico 0,80 µm)
• Ge  0,5 ~ 1,8 µm (pico 1,55 µm)
• InGaAs 1,0 ~ 1,7 µm (pico 1,70µm)
• Potência mínima de recepção varia conforme a taxa de 
transmissão.
• Podem ser do tipo PIN ou APD. nm
R
Emissor de luz + Detector = Transceiver
Conversores de mídia
Potência ao longo do enlace
-40
-35
-30
-25
-20
-15
-10
-5
0
0 0,5 1 1,5 2 2,5 3
P
o
tê
n
c
ia
 (
d
B
m
)
Distância (km)
Sensibilidade do detector
MS
TX RX
8. CEO, CTO, PTO, Rack, DIO, Ferragem.
Comjunto de emendas ópticas - CEO
Caixas de terminação ópticas - CTO
Pontos de terminação óptica - PTO
Rack e DIO
Ferragens
CEO - Conjunto de emendas ópticas
51
•Caixas de emendas tradicionais.
•Utilizadas para emendas dos cabos de 
alimentação e distribuição.
•Podem acomodar os splitters primários e 
secundários.
•Através de múltiplas bandejas de emendas, 
podem acomodar até a 144 fibras. Em geral 12 
ou 24 por bandeja.
•E podem receber múltiplos cabos, principal e de 
derivação.
Conjunto de emendas aéreo e/ou 
subterrâneo.
CTO – Caixa Terminal Óptica
52
•Caixas de atendimento.
•Utilizadas para a interligação do cabo drop ao 
assinante.
•Geralmente acomodam o splitter secundário.
•Podem receber o drop através de emendas por 
fusão ou através de conectores ópticos.
•Quando acomodam splitter, em geral recebem o 
cabo de distribuição e possuem entrada para 8 
ou 16 cabos drops.
Caixa terminal aérea e/ou 
subterrânea.
PTO - Ponto de terminação óptica
•São caixas compactas, para uso na casa 
do assinante.
•Recebe o cabo drop, que pode ser 
emendado a um pigtail ou diretamente 
conectorizado.
•Geralmente possuem 1 ou 2 adaptadores 
fêmea-fêmea para a conexão do cordão de 
manobra (pathcord) à OLT.
•Podem ser embutidos em caixas de 
tomadas ou instalados sobrepostos em 
paredes.
PTO
53
Racks e DIOS
54
•Também conhecido como BEO/DIO.
•BEO  Bastidor de emenda óptica.
•DIO  Distribuidor interno óptico.
•Acomodam o cabo proveniente da rede externa, 
o pigtail que faz sua terminação e os 
adaptadores fêmea-fêmea que serão utilizados 
na interligação dos equipamentos ativos.
DIO
•Serão utilizados para acomodar o DIO e os 
equipamentos ativos (OLT, roteadores, etc)
•Atenção para reservar espaço suficiente na 
central para acomodar os racks necessários para 
o projeto.
Racks
Ferragens
55
Rede autosuportada
Ancoragem
Suspensão
Reserva técnica
Rede espinada
Ancoragem
Passagem
Cordoalha
Arame de espinar
Reserva técnica
Aterramento
Quando ancoramos?
56
Poste 
inicial
Poste 
final
Quando ancoramos?
57
Transição 
de vias
Transição 
de vias
Quando ancoramos?
58
> 10o
> 10o
Mudança de 
direção
Mudança de 
direção
Rede autosuportada: ancoragem com 
grampo
59
Essa ancoragem é a mais simples e mais rápida de fazer, porém, é indicada apenas para um 
vão máximo de 45m.
Para aplicar essa ancoragem, precisamos do 
seguinte:
•01 x Grampo de ancoragem (Cód. GA11) -
Indicado para cabos de 11 a 16mm de diâmetro 
externo.
Para instalar esse grampo, é necessário o 
seguinte:
•01 x Abraçadeira ajustável para poste (Cód. 
BAP3 + PBAP)
•01 x Suporte reforçado para Bap (Cód. SRB14)
•01 x Parafuso M12x35mm (Cód. PAR35)
•01 x Olhal reto M12 (Cód. ORR12)
60
Essa ancoragem é mais complexa, porém, a autonomia é bem maior.
Para aplicar essa ancoragem, 
precisamos do seguinte:
•01 x Conjunto de ancoragem 
pré-formado (Cód. FDE1501)
Indicado para cabos de 11,2 a 
12,5mm de diâmetro externo com 
vão Maximo de 80m.
Para instalar esse conjunto, é 
necessário o seguinte:
•01 x Abraçadeira ajustável para 
poste (Cód. BAP3 + PBAP)
• 01 x Suporte reforçado para 
Bap (Cód. SRB14)
• 01 x Parafuso M12x35mm 
(Cód. PAR35)
• 01 x Olhal reto M12 (Cód. 
ORR12)
• 01 x Prolongador garfo olhal 
(Cód. PGOMS)
• 01 x Manilha Sapatilha (Cód. 
MANSA)
Obs.: É possível produzir esse conjunto para um vão de até 500m.
Rede autosuportada: ancoragem com 
conjunto pré-formado
Rede espinada: ancoragem
61
Para fazer a ancoragem de uma rede espinada precisamos 
do seguinte:
•01 x Abraçadeira ajustável para poste (Cód. BAP3 + PBAP)
•01 x Armação press-bow vertical (Cód. APB05 + Cód. 
ISP72)
•01 x Alça pré-formada (Cód. APF316)
•Cordoalha. Existem vários tipos de cordoalha.
Para CATV, são utilizadas dois modelos:
•Cordoalhas 3/16” = 4,8mm;
•Cordoalhas 1/14” = 6,3mm;
IMPORTANTE:
Recomenda-se que nas ancoragens, sejam
utilizados 02 abraçadeiras tipo BAP ou 01 
abraçadeira tipo BRP.
As BRP’s são produzidas com chapa mais grossa,
proporcionando muito mais segurança à rede.
Cód. BAP3
Cód. PBAP
Cód. APB05
Cód. ISP72
Cód. APF316
Suspensão
•Para aplicar essa ancoragem, precisamos do 
seguinte:
•01 x Suporte dielétrico (Cód. FDS60)
•01 x Abraçadeira ajustável para poste (Cód. 
BAP3 + PBAP)
•01 x Suporte reforçado para Bap (Cód. SRB14)
•01 x Parafuso M12x35mm (Cód. PAR35)
Autosuportada
62
•Para fazer a passagem de uma rede espinada
precisamos do seguinte:
•01 x Abraçadeira ajustável para poste (Cód. 
BAP3 + PBAP)
•01 x Conjunto isolador horizontal (Cód. 
CIH11)
•01 x Laço pré-formada (Cód. LPF316)
Espinada
Rede espinada: espinamento
63
ESPINAMENTO
Para fazer o espinamento da fibra na cordoalha, precisamos do seguinte:
•Arame de espinar (Cód. ARM10 ou Cód. ARM20)
•Prensa fio de espinar (Cód. PFE10 ou PFE20)
IMPORTANTE
•ARM10 – Arame de espinar encapado (Rolo com 130m).
Indicado para a maioria das aplicações, devido seu baixo custo, alem de oferecer 
isolação.
•ARM20 – Arame de espinar aço inox nú (Rolo com 340m).
Indicado para regiões litorâneas, onde a grande concentração de sal no ar causa 
um desgaste maior nos metais.
OBSERVAÇÃO:
•Considere uma perda de 10% em cada rolo de arame quando estiver 
espinando, portanto, para espinar 1000m, será necessário:
•09 x ARM10 ou 04 x ARM20
•O prensa fio é o responsável por prender o arame e impedir que ele desenrole. 
São necessários 02 por vão.
•Cód. PFE10 – Para cordoalha 3/16”
•Cód. PFE20 – Para cordoalha 1/4“
Cód. ARM10
Cód. ARM20
Cód. PFE10
Cód. PFE20
Reserva técnica
•Cód. OPT20 – Optloop “oval” para poste
•Cód. CRUZ – Cruzeta galvanizada a fogo
Autosuportada
64
• Cód. OPT10N – Optloop “gota”
Espinada
Rede espinada: aterramento
65
É recomendado fazer 03 aterramentos por Km. Para cada aterramento, 
utiliza-se o seguinte:
• 01 x Cód. HTC10 – Haste de aterramento 5/8 x 2,4m BC (Baixa camada)
• 01 x Cód. CHA10 – Conector para haste
• 03m x Cód. FRV10 – Fio rigido 10mm
• 01 x Cód. CSB25 – Conector split bolt 25mm
• 02 x Cód. CPM24 – Calha de madeira
• 01 x Cód. FAI25 – Fita de aço 3/4 x 0,5 x 25m
• 06 x Cód. FAD10 – Fecho dentado 3/4
CHA10
Conector para haste –
Usado para conectar a 
haste de aterramento 
ao fio rígido.
FVR10
Fio rígido 10mm - É o 
cabo que sobe pelo 
poste até a cordoalha, 
levando a sobrecarga de 
energia para o chão
CSB25
Conector split bolt
25mm – Usado para 
conectar o fio rígido na 
cordoalha.
FAI25
FAI25 – Fita de aço 3/4 x 
0,5 x 25m – Usada para 
cintar a calha de madeira 
no poste, protegendo o 
fio rígido.
FAD10
Fecho dentado 3/4 –
Usado para prender fita 
de aço.
HTC10 – Haste de 
aterramento 5/8 x 2,4m 
BC (Baixa camada) - Fica 
enterrada no chão.
CPM24 – Calha de 
madeira – Usada para 
proteger o fio rígido ao 
longo do poste, 
impedindo acidentes.
9. Equipamentos de inspeção e medição de 
fibras ópticas
OTDR.
Medidor de potência.
Localizador visual de falhas (VFL).
Microscópio para conectores.
O que é e como funciona um OTDR
Optical Time Domain
Reflectometer
Reflectômetro Óptico no 
Domínio do Tempo
Equipamento de teste mais 
importante para medição de 
fibras ópticas.
Princípios de funcionamento do OTDR
-30
-25
-20
-15
-10
-5
0
0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5
P
e
rd
a
 (
d
B
)
Distância (km)
OTDR
Lançamento Evento não-reflexivo
Evento reflexivo Fim / Falha Ruído
Emenda fusão Conector
Que medimos com o OTDR?
1
• Localizar fim/falha na fibra (km) 
2
• Medir perda ponta a ponta (dB ou dB/km)
3
• Localizar fusões e defeitos (km)
4
• Medir perda em fusões e defeitos (dB)
5
• Medir reflexãoem fusões e conectores (dB)
6
• Calcular a perda por retorno óptico (ORL) (dB)
Fonte de luz e power meter
Fonte de luz e power meter formam 
um conjunto indispensável para a 
medição de links de fibra óptica.
Embora com o OTDR possamos 
“visualizar” a localização de cada 
emenda ou conector, é o conjunto 
“fonte de luz – power meter” que 
nos dá a melhor precisão para 
medir a perda total de um enlace.
Fonte de Luz
• Simula o transmissor.
• Em geral possuem 2 
comprimento de onda.
• 850 nm e 1300 nm para 
fibras MM.
• 1310 nm e 1550 nm 
para fibras SM.
Power meter
• Simula o receptor.
• Em geral são calibrados 
para 850 nm, 1300 nm, 
1310 nm, 1490 nm e 
1550 nm.
Procedimento de teste
Procedimento de teste
Localizador visual de falhas (VFL)
Utilizado para identificar fibras 
rompidas em DIOs.
Verificar a qualidade da acomodação 
das fibras em bandejas de DIO e caixas 
de emendas.
Verificar a qualidade da montagem de 
conectores pré-polidos.
Microscópio para conectores
Utilizados para verificar a qualidade e 
limpeza dos conectores ópticos
Podem ser do tipo manual ou 
eletrônico.
Quando utilizar microscópios manuais, 
certifique-se que o cordão utilizado 
não está ligado a uma fonte de luz em 
sua outra extremidade!
8. Atividade prática
Montagem de caixa de emendas de fibra óptica.
Preparação do cabo.
Uso do clivador e máquina de fusão.
Lançamento de cabo óptico, ancoragem e suspensão.
Ronaldo Couto
• Diretor Executivo
• Primori – Consultoria e Treinamentos
•: +55 (11) 99180-7178
• : ronaldo.couto@primori.net.br 
Anotações

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