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Detecção de poluição e conservação do solo

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ECOLOGIA E 
ANÁLISES 
AMBIENTAIS
Julia do Amaral Gomes
Detecção de poluição 
e conservação do solo
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
  Caracterizar a geografia do solo brasileiro e as diferentes atividades 
econômicas associadas.
  Definir as principais metodologias utilizadas para a conservação do solo.
  Descrever as estratégias para avaliar a poluição do solo.
Introdução
O solo é um recurso natural importante que está em posição de con-
tato tanto com as massas líquidas quanto gasosas presentes no globo 
terrestre. Ele é responsável, por exemplo, por dar suporte, seja por meio 
de habitat ou alimento, para o desenvolvimento dos seres vivos. Além 
disso, é essencial para o ciclo da água e sua proteção, provê suporte para 
o desenvolvimento socioeconômico da sociedade, entre tantas outras 
funções. No Brasil, existem diferentes tipos de solos, com características 
e propriedades distintas. Tais características afetam a forma como esses 
solos podem ser utilizados. 
Diversas atividades humanas afetam a qualidade dos solos e, da 
mesma forma que ocorre com outros recursos naturais, para o solo 
também é necessária a adoção de políticas e medidas para garantir a 
conservação e monitoramento de sua qualidade e de possíveis fontes 
poluidoras. 
Neste capítulo, você vai estudar quais são os tipos de solo que 
compõem o território brasileiro, sua distribuição e como isso afeta 
as atividades econômicas que neles são desenvolvidas. Além disso, 
vai aprender quais são as principais metodologias utilizadas para a 
conservação do solo, bem como para a avaliação de seus potenciais 
contaminantes.
1 Geografia do solo brasileiro e atividades 
econômicas associadas
O solo é resultado do intemperismo sobre as rochas. Ao longo do tempo, 
sua transformação se desenvolve em um determinado relevo, bioma e clima. 
Podemos classifi car os solos como transportados (ou sedimentares) ou como 
não transportados (ou residuais) (SANTOS; DAIBERT, 2014). 
O relevo ou topografia das regiões afeta a formação e desenvolvimento 
do solo, à medida que facilita ou não a absorção e retenção de água, além 
de influenciar o grau de erosão, ou seja, a remoção do solo do local. Por sua 
relação de retenção da água, o relevo afeta indiretamente as variações de 
temperatura, de precipitação e de drenagem, o que, por sua vez, se reflete na 
diferença entre terrenos declivosos ou planos (SANTOS et al., 2014).
O solo é composto por partículas minerais, matéria orgânica e por um 
espaço poroso (Figura 1). Ele é matéria-prima essencial para a produção de 
alimentos e abriga diversos elementos químicos da natureza, participando 
da ciclagem de nutrientes e do ciclo da água. As características químicas, 
físicas e biológicas do solo determinam sua funcionalidade e suas finalidades, 
tornando-o mais ou menos propício para atividades específicas. De acordo 
com Santos et al. (2017), os solos salinos — com alto teor de sódio — e os 
solos ácidos — com baixos valores de pH — apresentam características que 
restringem seu uso para a agricultura, por exemplo.
Detecção de poluição e conservação do solo2
Figura 1. Componentes do solo.
Fonte: Adaptada de Santos e Daibert (2014).
Dentre as principais funções do solo, segundo a Resolução do Conselho 
Nacional do Meio Ambiente (Conama) nº. 420 de 2009, pode-se destacar 
(SANTOS; DAIBERT, 2014; SANTOS et al., 2017):
  ser meio de sustentação dos seres vivos, servindo como habitat para 
pessoas, animais, plantas e demais seres vivos; 
  manter o ciclo da água e os ciclos dos nutrientes;
  atuar como filtro, tampão e meio de absorção, degradação e transfor-
mação de microrganismos e substâncias químicas;
  proteger as águas subterrâneas;
  sustentar a diversidade biológica;
  garantir a produtividade de alimentos e bens primários de consumo;
  armazenar recursos minerais;
  prover suporte para estruturas socioeconômicas, como ocupação ter-
ritorial, entre outros usos públicos e econômicos;
  proteger e servir como fonte de informação acerca de tesouros arqueo-
lógicos e patrimônio natural, histórico e cultural das diferentes regiões. 
3Detecção de poluição e conservação do solo
Os solos são organizados ou divididos em horizontes, que são camadas de 
solo paralelas à superfície, as quais se diferenciam uma da outra pela cor, textura, 
estrutura do solo, entre outras características. A Figura 2 ilustra os principais 
horizontes do solo. Como propriedades do solo, podemos citar as características 
morfológicas do solo, sua cor, textura, estrutura, consistência, porosidade, 
cerosidade, minerais, carbonatos, manganês, sulfetos, eflorescências e coesão 
(EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA, [20--?a]).
Figura 2. Perfil do solo e horizontes. Horizonte O: formado por matéria orgânica em 
decomposição, razão de sua cor escura. Horizonte A: mistura de matéria orgânica e 
substâncias minerais, possui alta atividade biológica. Horizonte B: acumula argilas 
proveniente dos horizontes superiores e também óxidos e hidróxidos de ferro e alu-
mínio. Horizonte C: mistura de solo pouco denso com rocha-matriz pouco alterada. 
Fonte: Adaptada de Santos e Daibert (2014).
Vejamos, em síntese, as principais características de cada horizonte do 
solo (PES; GIACOMINI, 2017):
Detecção de poluição e conservação do solo4
  Horizonte O — camada orgânica superficial formada em boa drenagem.
  Horizonte H — camada orgânica superficial formada em má drenagem.
  Horizonte A — camada mineral superficial mais escura que as demais, 
em função do acúmulo de matéria orgânica.
  Horizonte E — horizonte mineral subsuperficial, localizado entre os 
horizontes A e B. É mais arenoso e mais claro que os demais. Sua argila 
se desloca para o horizonte de baixo (B) por eluviação.
  Horizonte B — horizonte mineral situado sob o horizonte A ou E, com 
transformações mais acentuadas do material de origem. Pode ter ganhos 
de matéria mineral ou orgânica dos horizontes de cima.
  Horizonte C — camada de material inconsolidado.
  Horizonte R — camada mineral de material consolidado (rochas).
O Brasil conta com diferentes tipos de solos, classificados em 13 classes, de 
acordo com o Sistema Brasileiro de Classificação de Solos (SiBCS) (Figura 3). 
Essas classes são definidas com base nas características químicas, físicas e 
morfológicas do solo. 
Figura 3. Distribuição das diferentes classes do solo no Brasil.
Fonte: Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (2016, documento on-line).
5Detecção de poluição e conservação do solo
As classes de solos definidas pelo SiBCS, suas características, distribui-
ção no Brasil e atividades econômicas relacionadas são descritas a seguir 
(EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA, [20--?b]):
1. Argissolos: são solos que acumulam argila em sua subsuperfície. Este 
tipo de solo é encontrado em praticamente todas as regiões do Brasil 
em diferentes climas e relevos. Representa cerca de 24% dos solos 
brasileiros, sendo o segundo tipo mais comum.
2. Cambissolos: são solos moderadamente desenvolvidos, com ampla 
variação na composição química e granulométrica. Ocupam em torno 
de 2,5% do território nacional e são encontrados em todas as regiões 
do país. São bastante importantes na região oriental dos planaltos do 
Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, devido ao seu elevado 
teor de matéria orgânica e de alumínio extraível. 
3. Chernossolos: solos de superfície escura, bastante férteis, com teores 
médios a altos de carbono e altos de cálcio e magnésio, apresentando 
alta saturação por bases. Representam aproximadamente 0,5% do 
território brasileiro e possuem baixa ocorrência no Sul, Nordeste e 
Centro-Oeste.
4. Espodossolos: são solos pobres e ácidos, que acumulam matéria 
orgânica e/ou alumínio e ferro em sua subsuperfície. Ocorrem em 
cerca de 2% do Brasil e possuem uma distribuição bastante esparsa, 
em restingas, na costa brasileira e em áreas interioranas da AmazôniaOcidental. 
5. Gleissolos: solos predominantemente argilosos e mal drenados (hi-
dromórficos), com alta variabilidade na composição química e física. 
Ocupam em torno de 4% do território, distribuindo-se na planície 
amazônica, nas margens das lagoas dos Patos, Mirim e Mangueira 
no Rio Grande do Sul e nos estados de Goiás, Tocantins, Rio de 
Janeiro e São Paulo.
6. Latossolos: solos muito desenvolvidos. São os mais representativos 
do Brasil, abrangendo cerca de 39% do território e distribuídos em 
praticamente todo o país. São característicos de regiões equatoriais e 
tropicais, antigas superfícies de erosão, sedimentos e terraços fluviais, 
geralmente presentes em relevo levemente ondulado e plano. 
Detecção de poluição e conservação do solo6
7. Luvissolos: solos de estrutura bastante desenvolvida e alta fertilidade 
química natural, que acumulam argila na sua subsuperfície e apresentam 
alta saturação por bases devido aos altos teores de cálcio e magnésio. 
Presentes em aproximadamente 3% do Brasil, são encontrados espe-
cialmente no Nordeste, na zona semiárida. 
8. Neossolos: solos pouco evoluídos e jovens, compostos por material 
mineral e orgânico com espessura inferior a 20 cm. São subclassificados 
ainda em neossolos litólicos (camada superficial diretamente sobre a 
rocha); regolíticos (camada superficial assente sobre a rocha e com 
mais de 50 cm de profundidade); flúvicos (derivados de sedimentos 
aluviais) e quartzarênicos (solos com textura de areia). São encontrados 
em cerca de 15% do território.
9. Nitossolos: solos argilosos, profundos, bem drenados e estruturados, 
levemente ácidos, com fertilidade natural variável. Ocorrem em 1,5% do 
território, especialmente nos estados sulinos, onde aparecem em áreas 
maiores e contíguas, e em São Paulo, onde vastas áreas são encontradas 
e se estendem até o Rio Grande do Sul.
10. Organossolos: solos com alto teor de matéria orgânica, proveniente 
da deposição e do acúmulo de resíduos vegetais e mistura, ou não, de 
materiais minerais. Possui altos teores de carbono e ampla variação 
de características químicas e físicas, devido aos diferentes estágios 
de decomposição da matéria orgânica. São bastante dispersos, não 
constituindo áreas representativas.
11. Planossolos: solos arenosos na superfície e com alto teor de argila na 
subsuperfície. Sua baixa permeabilidade propicia ciclos de redução e 
oxidação do ferro. Ocupam em torno de 2% do território e são encon-
trados especialmente em relevos planos ou suavemente ondulados, 
como nas áreas de arroz irrigado no Rio Grande do Sul, nas pastagens 
da região Nordeste e no Pantanal. 
12. Plintossolos: solos de drenagem imperfeita, ácidos, com pouca reserva 
de nutrientes e com ciclos de redução e oxidação do ferro, que auxiliam 
na sua segregação. Ocupam cerca de 6% da área do território nacional. 
Encontrados em relevos planos e suavemente ondulados, em depres-
sões, planícies aluvionais, encostas e em situações que necessitem 
de escoamento lento da água do solo. Vastas extensões são vistas no 
alto Amazonas, Amapá, Ilha de Marajó, baixada Maranhense, norte 
7Detecção de poluição e conservação do solo
do Piauí, sudeste de Tocantins, nordeste de Goiás, Pantanal Mato-
-Grossense, baixadas da Ilha do Bananal e em bordas de chapadas do 
Planalto Central. 
13. Vertissolos: solos com altos teores de argila, expansivos, de elevada 
fertilidade química, com baixa permeabilidade e drenagem lenta. 
Distribuem-se em 2% do território, com predominância na zona seca 
do Nordeste, Pantanal Mato-Grossense, Campanha Gaúcha e Recôn-
cavo Baiano.
Além da classificação pedológica recém- explicada, o solo também pode 
ser classificado de uma forma mais técnica, em função de características 
de interesse mais prático. Nesse sentido, os solos podem ser agrupados em 
função das suas boas condições de drenagem, afetando a irrigação, ou agru-
pados devido ao risco de erosão, entre outros. Dessa forma, um solo pode ser 
passível para qualquer uso ou impróprio para cultivos intensivos e extensivos, 
mas ideal para pastagens, ou ainda impróprio para qualquer tipo de cultivo e 
ideal proteção e abrigo da flora e fauna, bem como para lazer e turismo. Além 
disso, essa classificação técnica orienta como deve ser feito o uso, manejo e 
conservação dos solos (SÃO PAULO, [20--?]).
As atividades econômicas que utilizam o solo de alguma forma e que 
são realizadas no Brasil se desenvolvem em uma região ou outra devido 
a diferentes fatores. O tipo de solo e suas características são fatores im-
portantes, mas considerados juntamente com componentes como clima, 
disponibilidade de recursos hídricos, relevo, entre outros. Em relação às 
diferentes classes de solo, são mais ou menos propícias para o plantio de 
um tipo ou outro de cultura devido a suas características e propriedades. 
Solos argilosos, por exemplo, são tipos bastante propícios para atividades 
agrícolas. Solos mais arenosos, que facilitam o escoamento de água, são mais 
pobres em nutrientes e requerem adoção de algumas práticas agrícolas para 
o cultivo. Em cultivos em terras altas, por exemplo, como em culturas de 
arroz, os latossolos, argissolos, nitossolos e chernossolos são ideais, devido 
às suas características argilosas e com boa capacidade de retenção de água. 
Os organossolos, por sua vez, têm seu uso mais limitado, pois são bastante 
ácidos, com baixa saturação por bases e pouco férteis. Solos que são culti-
vados, mas também comumente utilizados para pastagens e pecuária, são 
os vertissolos e chernossolos (AGÊNCIA EMBRAPA DE INFORMAÇÃO 
TECNOLÓGICA, [20--?]).
Detecção de poluição e conservação do solo8
O solo pode ser utilizado de diferentes formas, sendo que nele pode haver florestas, áreas 
de cultivo, áreas de pastagem, infraestrutura humana, etc. Na Figura 4, você pode verificar 
um mapa ilustrando como aproximadamente se organizam os diferentes usos da terra.
Figura 4. Mapa de uso da terra em 2018 no Brasil.
Fonte: Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (2018, documento on-line).
2 Medidas de conservação do solo
O solo é afetado por diferentes formas de poluição e exploração e pode, devido 
a isso, tornar-se inutilizável. Tanto a poluição quanto a exploração indiscrimi-
nada podem afetar o solo em relação a sua produtividade, biodiversidade, entre 
outras características, interferindo em toda a sustentabilidade do ecossistema. 
As medidas de conservação do solo visam a manutenção ou recuperação de 
condições físicas, químicas e biológicas do solo, determinando formas de uso 
9Detecção de poluição e conservação do solo
e manejo, garantindo sua sustentabilidade. Além disso, diversas leis federais, 
estaduais e municipais foram criadas exatamente para dispor sobre o uso e a 
conservação do solo (SANTOS et al., 2017). 
Métodos de conservação do solo
As práticas agropecuárias e a produção de resíduos pela indústria e pela 
população estão entre as atividades que mais afetam a qualidade do solo e 
levam à sua degradação. Segundo Santos et al. (2017), dentre as medidas 
sustentáveis mais abrangentes que visam reduzir a poluição e degradação do 
solo, podemos destacar:
  implantação de sistemas que contenham a poluição do solo e preservem 
as águas superficiais e subterrâneas de contaminação;
  implantação de sistemas e aplicação de metodologias que preservem 
o solo de erosão;
  minimização da produção de resíduos industriais, bem como seu 
gerenciamento;
  implementação diferentes abordagens de saneamento básico, como 
implantação de aterros sanitários, tratamento de resíduos urbanos, etc.;
  execução de medidas de descontaminação dos solos.
Em relação a metodologias que podem ser aplicadas para a conservação 
do solo na agropecuária, podemos citar algumas das principais (PES; GIA-
COMINI, 2017): 
  Cobertura morta — consiste na colocação de resíduos vegetais como 
palhas, serragem, cascas, etc. na superfície do solo entre linhas plan-
tadas, a fim de protegê-lo da erosão. Essa metodologia protege o soloda chuva, mantém a umidade e reduz a amplitude térmica. Além disso, 
estimula a atividade microbiana.
  Cultivos em nível — consiste em dispor as operações de preparo do 
solo, linhas de semeadura e plantio no sentido transversal do terreno, 
por meio de curvas de nível e linhas em contorno. Nesta prática, as 
fileiras de plantas e sulcos de semeadura representam obstáculos para 
o escorrimento das enxurradas, amenizando a erosão e auxiliando na 
infiltração da água no solo. 
Detecção de poluição e conservação do solo10
  Culturas em faixas — consiste em implantar alternadamente 
espécies vegetais com diferentes características e diferentes co-
berturas de solo em uma mesma área. Assim, a cultura principal 
é favorecida por nutrientes e proteção do solo dada pela espécie 
que mais recobre o solo. Esta metodologia também auxilia no 
controle da erosão.
  Adubação verde — consiste na utilização de plantas em rotação, su-
cessão ou consorciação com culturas comerciais, em que os resíduos 
são mantidos na superfície do solo, a fim de proteger a superfície e 
melhorar as qualidades químicas, físicas e biológicas do solo.
  Reflorestamento — metodologia adotada em terras com baixa capaci-
dade produtiva e suscetíveis à erosão. Consiste na cobertura permanente 
do solo, protegendo-o. É importante especialmente em terrenos muito 
inclinados, reduzindo as enxurradas e amenizando a erosão. Nas beiras 
de cursos de água, é lei manter uma área florestada a certa distância, 
dependendo da largura do curso de água, sendo esta uma área de pre-
servação permanente. Dessa forma, o solapamento das margens dos 
rios, causado por enxurradas, assoreamento e poluição por fertilizantes 
e agroquímicos, é evitado. O reflorestamento também é importante 
na recuperação de voçorocas, por meio da retenção de sedimentos e 
estabilização do solo. 
  Controle de voçorocas — as voçorocas, grandes buracos formados 
pela erosão do solo, podem ser controladas ou recuperadas por meio 
do isolamento deste solo e recuperação/estabilização via aumento da 
irrigação e infiltração de água na área. É possível ainda estabilizá-
-las colocando terra dentro do local, ou por meio de vegetação ou 
reflorestamento. 
  Mulching vertical — metodologia que consiste na abertura de sulcos 
no solo e preenchimento destes com restos vegetais. A água da chuva 
e de enxurradas se infiltra nesses locais e diminui o escoamento de 
água e a erosão. 
  Terraceamento — construção de estruturas hidráulicas (um ca-
nal e um camalhão) transversais ao sentido de declive do terreno, 
chamadas terraços. Tal metodologia controla a erosão e diminui a 
ação da enxurrada.
  Sistemas agroflorestais — sistemas que utilizam espécies lenhosas 
(árvores, arbustos e palmeiras) em associação com cultivos agrícolas 
ou com animais. Essa metodologia garante a manutenção da fertilidade 
11Detecção de poluição e conservação do solo
do solo, controle da erosão e ciclagem de nutrientes. São importantes 
também na recuperação de áreas degradadas. 
  Manejo das pastagens — em solos de pastagens, deve-se incluir no 
solo espécies com boa capacidade de produzir massa vegetal, cobrindo 
o solo e controlando a erosão. A diminuição do trânsito de animais, por 
meio da divisão de piquetes, entre outras medidas, também é uma boa 
alternativa para combater a erosão nas pastagens. 
Além disso, medidas de saneamento básico, como coleta e destinação 
adequada de esgotos, coleta e destinação do lixo em aterros sanitários e ge-
renciamento dos diversos resíduos sólidos produzidos, são essenciais para 
a conservação do solo. O gerenciamento dos resíduos sólidos é previsto na 
Lei nº. 12.305, de 2 de agosto de 2010 (BRASIL, 2010), que institui a Política 
Nacional de Resíduos Sólidos. Esse gerenciamento pode ser compreendido 
como um conjunto de medidas que visam garantir ou minimizar que resíduos 
sólidos produzidos pela população ou por atividades industriais venham a 
contaminar o solo. Nesse contexto, a coleta seletiva, reciclagem, tratamento dos 
resíduos, educação ambiental, monitoramento e licenciamento de atividades 
poluidoras, entre outras medidas, são instrumentos desse gerenciamento. 
A coleta seletiva e a reciclagem de lixo, por exemplo, diminuem a sobrecarga de 
materiais descartados em aterros sanitários ou lixões e, dessa forma, reduzem 
a poluição dos solos (BRASIL, 2010; SANTOS et al., 2017).
A descontaminação e a recuperação do solo poluído é feita de acordo 
com o contaminante. Solos contaminados com metais pesados, por exemplo, 
podem passar por processos de escavação e substituição ou mesmo tratamento 
químico ex situ. A fitorremediação, que consiste no uso de plantas para 
recuperar os solos poluídos, é uma alternativa bastante viável em função 
do custo. Algumas espécies de gêneros como Phragmites, Tamarix, Nico-
tiana, Helianthus, Salix, Typha, Arabis aproveitadas na fitorremediação. 
A fitoextração, por sua vez, envolve o cultivo de plantas que concentram 
metais pesados do solo em sua parte aérea, que pode ser removida. Por fim, 
a remediação consiste na implementação de medidas que resultem no sane-
amento da área/material contaminado e/ou na contenção e isolamento dos 
contaminantes (PRADO; TURETTA; ANDRADE, 2010; VASCONCELLOS, 
2012; SANTOS et al., 2017).
Detecção de poluição e conservação do solo12
3 Estratégias de avaliação da poluição do solo
O solo pode ser contaminado por meio de atividades que liberam substâncias 
químicas, físicas e/ou biológicas contaminantes no meio ambiente. Essa contami-
nação ocorre tanto no ambiente urbano quando no rural (SANTOS et al., 2017).
Resíduos que contaminam o solo são gerados a partir de diversas atividades, 
seja em processos de produção (indústrias, agricultura, etc.), seja pela própria 
população. São exemplos de atividades que podem degradar ou afetar direta 
ou indiretamente o solo (SANTOS et al., 2017): 
  agricultura/horticultura, bem como aplicação de agroquímicos nessas 
atividades;
  processo de mineração, em suas diferentes etapas;
  pecuária;
  diversos tipos de indústrias e fábricas;
  atividades de processamento ou estocagem de produtos químicos, re-
síduos perigosos, material radioativo, entre outros;
  produção de energia;
  construção civil;
  lixões;
  hospitais e laboratórios;
  cemitérios.
A coleta seletiva recolhe resíduos que foram anteriormente separados de acordo com 
sua composição. Tanto cidadãos quanto empresas, escolas entre outras entidades podem 
realizar a separação dos materiais que serão descartados. A Política Nacional de Resíduos 
Sólidos prevê que os municípios devem implantar a coleta seletiva (BRASIL, [20--?]).
Como cada tipo de resíduo tem um processo de reciclagem específico, a mistura 
de diferentes tipos pode encarecer ou inviabilizar a reciclagem. Fazem parte dos 
resíduos recicláveis secos os metais, papéis e diferentes tipos de plásticos e vidro, por 
exemplo. Os rejeitos são resíduos não recicláveis de banheiros e produtos de limpeza. 
Já os resíduos orgânicos englobam alimentos e resíduos de jardim. A coleta seletiva 
e a reciclagem contribuem para a economia e a sustentabilidade do meio ambiente, 
já que diminuem a quantidade de resíduos descartados e favorecem a preservação 
do solo e da água. 
13Detecção de poluição e conservação do solo
As fontes poluidoras podem ser pontuais ou difusas. As fontes pontuais, 
como o lançamento de esgotos domésticos, têm sua origem mais facilmente 
identificada e passível de ser controlada do que as fontes difusas, como libe-
ração de agrotóxicos que se dispersam, por exemplo (SANTOS et al., 2017).
A caracterização dos solos no Brasil em relação às concentrações de elemen-
tos químicos como micronutrientes, elementos tóxicos, entre outros, é baseada 
nas análises de determinados elementos. As Resoluções do Conama nº. 420, de 
28 de dezembro de 2009, e nº. 460, de 30 de dezembro de 2013, dispõem sobre 
critérios e valores orientadores da qualidade do solo em relação à presença 
de substânciasquímicas, além de estabelecer diretrizes para o gerenciamento 
de áreas contaminadas por essas substâncias devido a atividades antrópicas 
(PRADO; TURETTA; ANDRADE, 2010).
Indicadores de qualidade do solo
Existem diferentes tipos de indicadores da qualidade do solo, que podem en-
volver propriedades do solo, suas características físicas, químicas ou biológicas 
ou mesmo processos. Eis uma breve lista de indicadores e sua relação com a 
qualidade do solo (HUNGRIA et al., 2013):
  Matéria orgânica — fertilidade do solo, retenção de nutrientes, estru-
tura, estabilidade e resiliência à erosão.
  Parâmetros físicos (estrutura, profundidade, densidade, capacidade 
de infiltração e de retenção de água, etc.) — retenção e transporte de 
água, habitat de microrganismos, potencial agrícola.
  Parâmetros químicos (pH, condutividade elétrica, nutrientes, etc.) — 
fertilidade, atividade química e biológica do solo.
  Parâmetros biológicos (biomassa microbiana, respiração do solo, etc.) 
— atividade catalítica, potencial de ciclagem de nutrientes.
A qualidade do solo é avaliada com base em Valores Orientadores de 
Referência de Qualidade, Valores Orientadores de Referência de Prevenção 
e Valores Orientadores de Referência de Investigação. Em relação às substân-
cias químicas, os valores são estabelecidos por órgãos ambientais estaduais 
(CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE, 2009). 
Detecção de poluição e conservação do solo14
Metodologias de análise da poluição do solo
As metodologias de avaliação da qualidade do solo se baseiam em um conjunto 
de indicadores físicos, químicos, minerais e biológicos. Quando afetados, 
tais parâmetros demonstram que as características e propriedades do solo 
estão sendo afetadas e comprometidas devido ao mau uso do solo ou poluição 
(COMPANHIA DE TECNOLOGIA DE SANEAMENTO AMBIENTAL, 
2008; PRADO; TURETTA; ANDRADE, 2010).
Coleta das amostras de solo
O primeiro passo para a avaliação da qualidade do solo é a coleta de 
amostras. Para isso, recomenda-se que o terreno seja previamente limpo, 
por meio da retirada de materiais mais grosseiros. Como os solos são 
geralmente heterogêneos, recomenda-se que tanto em áreas de mata 
quanto em áreas agrícolas a coleta inclua cerca de 10–15 subamostras, 
que serão representativas de uma amostra maior em uma área de um 
hectare. Tais coletas devem ser feitas em ziguezague no terreno, com uma 
distância de 8 a 10 metros entre um ponto e outro. Cada ponto de coleta 
deve ser identificado por meio de coordenadas geográficas dadas por um 
aparelho GPS (COMPANHIA DE TECNOLOGIA DE SANEAMENTO 
AMBIENTAL, 2008; ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA “LUIZ 
DE QUEIROZ”, c2020). 
As coletas devem ser realizadas a uma profundidade de 0 a 20 cm, com 
sonda ou trado de aço inoxidável, por exemplo, e então homogeneizadas e 
acondicionadas em frascos ou sacos plásticos de acordo com os tipos de 
parâmetros a serem avaliados. Tais frascos ou sacos devem então ser identifi-
cados, armazenados dentro de uma caixa de isopor, a fim de evitar alterações 
das amostras, e enviados ao laboratório. Antes da análise, as amostras são 
secas em estufa ou ao ar e passadas em uma peneira com malha de 2 mm de 
abertura. Dependendo do parâmetro a ser avaliado, um determinado prazo 
deve ser respeitado. Para análise de substâncias orgânicas, por exemplo, o 
ideal é a avaliação em menos de 14 dias (COMPANHIA DE TECNOLOGIA 
DE SANEAMENTO AMBIENTAL, 2008; ESCOLA SUPERIOR DE AGRI-
CULTURA “LUIZ DE QUEIROZ”, c2020).
15Detecção de poluição e conservação do solo
Metodologias de análise
As análises físicas e químicas do solo são mais abrangentes e podem avaliar 
um grande número de parâmetros. As análises físicas podem avaliar terra 
fi na, cascalho e calhaus, umidade, densidade, porosidade, granulometria, 
condutividade hidráulica, entre outros parâmetros. As análises químicas 
do solo podem avaliar, por exemplo, pH, carbono orgânico, nitrogênio total, 
capacidade de troca de cátions, percentagem de saturação de bases, hidrogênio 
extraível, ferro, cálcio, alumínio, manganês e sílica extraíveis, sais solúveis, 
enxofre, entre outros (DONAGEMA et al., 2011).
Os parâmetros físicos visam avaliar não elementos químicos, mas a umidade 
solo, tamanho de partículas, densidade e porosidade, entre outras caracte-
rísticas. A análise granulométrica — por peneiramento e sedimentação ou 
por difração a laser — visa determinar a proporção de areia, silte e argila no 
solo, por exemplo. A proporção de tais elementos influencia na porosidade e 
retenção de água e de nutrientes (SILVA, 2018).
Em relação aos parâmetros químicos do solo, a metodologia volumé-
trica, ou processo de titulação, é utilizada para determinar parâmetros 
como cálcio e magnésio trocáveis (volumetria de complexação), carbono 
orgânico (volumetria de oxirredução), acidez potencial (volumetria de 
neutralização), entre outros. A avaliação do pH é realizada por meio 
de potenciômetro. Já o método micro-Kjeldahl é utilizado para avaliar 
o nitrogênio total. Tal metodologia consiste na digestão, destilação e 
titulação da amostra. A digestão é feita com ácido sulfúrico concentrado 
sob aquecimento e a solução obtida é alcalinizada com hidróxido de sódio 
concentrado. A amônia gerada a partir dessas etapas é destilada e captada 
por uma solução de ácido bórico e então titulada com ácido padronizado. 
Por sua vez, a metodologia de condutometria utiliza o aparelho condu-
tivímetro para avaliar o teor de sais contidos em uma solução por meio 
da medida da condutividade elétrica. Por fim, a espectrofotometria, que 
se baseia na medida de radiação luminosa absorvida em uma solução, 
determina a presença de ânions no solo, como o fósforo disponível. Nesse 
contexto, Silva (2018) afirma que a espectrofotometria de absorção atômica 
Detecção de poluição e conservação do solo16
é utilizada para determinação de metais pesados no solo, presentes em 
diferentes tipos de resíduos sólidos.
A biomassa microbiana, que é o componente vivo da matéria orgâ-
nica, é um componente do solo afetado por diversos tipos de poluentes do 
solo, como resíduos sólidos em decomposição, agrotóxicos e excrementos 
animais. Os processos metabólicos mediados pelos microrganismos são 
catalisados por enzimas. Dessa forma, a avaliação da biomassa micro-
biana e da atividade enzimática no solo é fundamental para entender a 
qualidade desse solo e como essa qualidade está sendo impactada por 
diferentes contaminantes. A avaliação da biomassa microbiana é baseada 
em respiração microbiana, conteúdo de carbono da biomassa microbiana 
e quociente metabólico. A respiração microbiana pode ser estimada pela 
quantidade de CO2 liberado do solo por análise de titulação. O carbono da 
biomassa microbiana pode ser determinado por irradiação–extração ou 
fumigação–extração. O quociente metabólico (qCO2) é obtido dividindo-se 
a respiração microbiana total pelo carbono da biomassa microbiana. Por 
sua vez, a atividade enzimática é avaliada pelo método de hidrólise do 
diacetato de f luoresceína, que avalia a atividade de um grupo de enzimas, 
mas sem diferenciá-las entre si (SILVA et al., 2015; SILVA, 2019).
As avaliações ecotoxicológicas envolvem testes que utilizam bioin-
dicadores para aferir a presença de substâncias tóxicas no solo (como 
agrotóxicos e hidrocarbonetos). Os bioindicadores são organismos que 
respondem a alterações no ambiente, ou seja, a agentes estressores, por 
meio de reações comportamentais ou metabólicas que podem ser men-
suradas. Como fazem parte da teia alimentar, tais organismos alertam 
também para um perigo de contaminação a outros seres. Invertebrados, 
como minhocas, representam bons indicadores de perturbação do solo. 
A escolha dos bioindicadores a serem avaliados é influenciada pelo am-
biente e pela diferença entre as regiões (SISINNO; BULUS; RIZZO, 2006; 
BIANCHI, 2013). 
A Figura 5 ilustra resultados de uma análise da presença e concentração 
de substâncias inorgânicas em solos utilizados de diferentes formas (matae 
área agrícola) em um determinado local.
17Detecção de poluição e conservação do solo
Figura 5. Concentrações de substâncias inorgânicas em solos utilizados de 
diferentes formas (mata e área agrícola) em um determinado local.
Fonte: Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (2008, p. 12).
AGÊNCIA EMBRAPA DE INFORMAÇÃO TECNOLÓGICA. O que é? [20--?]. Disponível em: 
https://www.agencia.cnptia.embrapa.br/. Acesso em: 4 jul. 2020.
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2013. Disponível em: https://tede.ufrrj.br/jspui/bitstream/jspui/2004/4/2013%20-%20
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Detecção de poluição e conservação do solo18
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19Detecção de poluição e conservação do solo
Os links para sites da web fornecidos neste capítulo foram todos testados, e seu fun-
cionamento foi comprovado no momento da publicação do material. No entanto, a 
rede é extremamente dinâmica; suas páginas estão constantemente mudando de 
local e conteúdo. Assim, os editores declaram não ter qualquer responsabilidade 
sobre qualidade, precisão ou integralidade das informações referidas em tais links.
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Detecção de poluição e conservação do solo20

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