Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1 LUIZ NAZARENO DE SOUZA AULA PRÁTICA DE DIVERSIDADE DE CRIPTÓGAMAS CENTRO UNIVERSITÁRIO ANHANGUERA PITÁGORAS AMPLI LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS Tibau - RN 2023 2 Tibau - RN 2023 AULA PRÁTICA DE DIVERSIDADE DE CRIPTÓGAMAS Relatório apresentado ao Centro Universitário Anhanguera Pitágoras AMPLI, como requisito parcial para o aproveitamento da disciplina de Aula Prática de Diversidade de Criptógamas, 5º semestre do Curso Licenciatura em Ciências Biológicas. LUIZ NAZARENO DE SOUZA 3 SUMÁRIO INTRODUÇÃO.......................................................................................................... 04 1. PLANTAS VASCULARES SEM SEMENTES.................................................... 05 1.1. PTERIDÓFITAS................................................................................................. 05 1.2. ESTRUTURA BÁSICA DAS PTERIDÓFITAS.................................................... 05 1.3. REPRODUÇÃO.................................................................................................. 06 1.4. CICLO DE VIDA................................................................................................. 06 1.5. FILOS EXTINTOS.............................................................................................. 07 1.6. FILOS ATUAIS................................................................................................... 06 1.7. MATÉRIAL NECESSÁRIO PARA UTILIZAR NO LABORATÓRIO.................... 10 1.8. PASSO A PASSO DO PROCEDIMENTO NO LABORATÓRIO........................ 10 1.9. AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS..................................................................... 11 1.9.1. ESQUEMATIZE O CORTE TRANSVERSAL DE UMA SAMAMBAIA PRIMITIVA................................................................................................................. 11 1.9.2. ESQUEMATIZE UM ESPORÓFITO COM ESPOROS................................... 12 1.9.3. ESQUEMATIZE UM ESTELO E UM ESPOROCARPO.................................. 12 2. PLANTAS AVASCULARES............................................................................... 13 2.1. MORFOLOGIA DAS BRIÓFITAS....................................................................... 13 2.2. ORGANIZAÇÃO CORPORAL DAS BRIÓFITAS............................................... 14 2.3. REPRODUÇÃO DAS BRIÓFITAS..................................................................... 14 2.4. CICLO DE VIDA DAS BRIÓFITAS..................................................................... 14 2.5. MATÉRIAL NECESSÁRIO PARA UTILIZAR NO LABORATÓRIO.................... 15 2.6. PASSO A PASSO DO PROCEDIMENTO NO LABORATÓRIO........................ 15 2.7. AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS..................................................................... 16 2.7.1. ESQUEMATIZE UM ANTERÍDIO E UM ARQUEGÔNIO................................ 16 2.7.2. ESQUEMATIZE UM CONCEPTÁCULO E UM PROTONEMA....................... 16 2.7.3. ESQUEMATIZE UM FILOIDE E A CÁPSULA DE UM ESPORÓFITO........... 17 CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................................... 19 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS......................................................................... 20 4 INTRODUÇÃO As criptógamas são plantas que não produzem flores, frutos ou sementes, e se reproduzem por meio de esporos. Dentro desse grupo, existem as plantas vasculares sem semente, que são as pteridófitas, e as plantas avasculares, que são as briófitas. Neste trabalho, vamos desenvolver a introdução sobre a morfologia e a sistemática desses dois grupos de criptógamas, destacando suas principais características, diversidade e importância ecológica. As pteridófitas são plantas que possuem tecidos condutores de seiva, chamados de xilema e floema, que permitem o transporte de água e nutrientes pelo corpo da planta. Elas também apresentam raiz, caule e folhas verdadeiras, mas não possuem flores ou sementes. As pteridófitas se reproduzem por esporos, que são células haploides produzidas em estruturas chamadas de esporângios, localizadas na face inferior das folhas. Os esporos germinam e originam o gametófito, que é a fase haploide do ciclo de vida das pteridófitas. O gametófito produz gametas masculinos (anterozoides) e femininos (oosfera), que se unem na presença de água para formar o zigoto. O zigoto se desenvolve em um embrião, que dará origem ao esporófito, que é a fase diploide do ciclo de vida das pteridófitas. As pteridófitas são representadas por cerca de 13.500 espécies, distribuídas em quatro filos: Lycopodiophyta, Monilophyta, Psilotophyta e Equisetophyta. As samambaias, as avencas e as cavalinhas são exemplos de pteridófitas. As briófitas são plantas que não possuem tecidos condutores de seiva, nem raiz, caule ou folhas verdadeiras. Elas apresentam estruturas chamadas de rizoides, cauloides e filoides, que desempenham funções semelhantes às desses órgãos. As briófitas também se reproduzem por esporos, que são produzidos em uma estrutura chamada de cápsula, localizada na extremidade de um pedúnculo chamado de seta. A cápsula e a seta formam o esporófito, que é a fase diploide do ciclo de vida das briófitas. O esporófito é dependente do gametófito, que é a fase haploide e dominante do ciclo de vida das briófitas. O gametófito produz gametas masculinos (anterozoides) e femininos (arquegônios), que se unem na presença de água para formar o zigoto. O zigoto se desenvolve em um embrião dentro do arquegônio, dando origem ao esporófito. As briófitas são representadas por cerca de 23 mil espécies, distribuídas em três filos: Anthocerotophyta, Marchantiophyta e Bryophyta. Os musgos, as hepáticas e os antóceros são exemplos de briófitas. 5 1. PLANTAS VASCULARES SEM SEMENTES 1.1. PTERIDÓFITAS As pteridófitas são um grupo de plantas vasculares que incluem samambaias, cavalinhas e licopódios. Elas são uma das plantas mais antigas do planeta e desempenharam um papel importante na história da evolução das plantas terrestres. Vou explicar os principais aspectos das pteridófitas, incluindo sua estrutura básica, reprodução, ciclo de vida, filos extintos e filos atuais. 1.2. ESTRUTURA BÁSICA DAS PTERIDÓFITAS: Figura 1 – Estrutura básica de uma pteridófita (samambaia). As pteridófitas possuem uma estrutura básica que é compartilhada por muitas espécies. Suas características incluem: Raízes: As pteridófitas têm raízes verdadeiras que são responsáveis pela absorção de água e nutrientes do solo. Caule: O caule das pteridófitas é subterrâneo ou rastejante, e muitas vezes é chamado de rizoma. Ele é responsável pelo transporte de água e nutrientes para as folhas. Folhas: As folhas das pteridófitas, geralmente chamadas de frondes, são compostas e muitas vezes apresentam uma estrutura chamada estipe, que é uma haste que sustenta a lâmina da folha. 6 Esporângios: As pteridófitas produzem esporângios em suas folhas ou em estruturas especializadas chamadas soros. Os esporângios contêm esporos, que são a forma de reprodução assexuada dessas plantas. 1.3. REPRODUÇÃO: Figura 2 – Figura 2 - Tipos de esporos: A) monolete. B) trilete. A reprodução nas pteridófitas ocorre de duas maneiras principais: Reprodução Assexuada: Através de esporos, que são liberados dos esporângios. Quando os esporos germinam, eles dão origem a uma estrutura chamada prótalo, que é uma fase gametofítica do ciclo de vida. Reprodução Sexuada: Os prótalos produzem órgãos sexuais, os anterozoides (masculinos) e os oosferas(femininos). A fertilização ocorre quando os anterozoides nadam em direção às oosferas, dando origem a um zigoto que se desenvolverá em uma nova planta. 1.4. CICLO DE VIDA: O ciclo de vida das pteridófitas envolve uma alternância de gerações, onde a fase assexuada (esporofítica) é dominante na planta adulta, enquanto a fase gametofítica é representada pelo prótalo, que é menor e de vida curta. Isso é conhecido como um ciclo de vida heterospórico, uma característica que as diferencia das briófitas. 7 Figura 3 – Representação do ciclo reprodutivo de uma pteridófita (ex.: samambaia). 1.5. FILOS EXTINTOS: Há vários filos de pteridófitas extintos que desapareceram ao longo do tempo geológico. Alguns exemplos incluem os filos Psilophyta e Rhyniophyta, que eram grupos primitivos de pteridófitas do período Siluriano e Devoniano. Eles eram menores e mais simples em estrutura do que as pteridófitas modernas. 8 Figura 4 – Planta extinta do Gênero Rhynia. Figura 5 – Planta extinta do Gênero Zosterophyllum. 9 1.6. FILOS ATUAIS: Figura 6 – Planta do Filo Lycopodiophyta. Os principais filos de pteridófitas atuais incluem: Pterophyta (samambaias): Este é o filo mais diversos de pteridófitas e inclui as samambaias verdadeiras. São plantas que produzem soros nas folhas. Figura 7 – Samambaia (Pteridophyta sp.). Lycophyta (licopódios): Os licopódios são plantas pequenas e incluem os gêneros Lycopodium e Selaginella. Sphenophyta (cavalinhas): Este grupo inclui as cavalinhas, como o gênero Equisetum. 10 As pteridófitas desempenharam um papel importante na evolução das plantas terrestres e ainda são encontradas em uma variedade de ambientes ao redor do mundo. Elas são conhecidas por sua beleza e importância na jardinagem, além de serem estudadas por botânicos e biólogos como um grupo interessante de plantas. 1.7. MATÉRIAL NECESSÁRIO PARA UTILIZAR NO LABORATÓRIO − Microscópio óptico, com aumento de pelo menos 400X; − Laminário com amostras de plantas vasculares sem semente: Psilotum; Lycopodium; Equisetum; Salvinia natans. 1.8. PASSO A PASSO DO PROCEDIMENTO NO LABORATÓRIO Figura 8 - Lavagem das mãos e vestir os EPIs Figura 9 - reparação das lâminas e colocação no microscópio para analise Figura 10 - Aanálise das lâminas do material coletado para estudo 11 Figura 11 - Repetido o mesmo processo para as demais lâminas, seguindo a ordem da azul para a última rosa, visualizando as seguintes estruturas: esporângio com esporos, estelo, caule nos indicadores azul, amarelo e verde, e tricomas nos indicadores cinza e rosa. Caso necessário, realize os ajustes no charriot e nos botões macro/micrométrico para focalizar a imagem. 1.9. AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS A avaliação dos resultados das análises realizadas no laboratório Algetec sobre a morfologia e sistemática das plantas vasculares sem sementes pode ser apresentada da seguinte maneira: 1.9.1. ESQUEMATIZE O CORTE TRANSVERSAL DE UMA SAMAMBAIA PRIMITIVA: Os resultados da análise de um corte transversal de uma samambaia primitiva revelaram as seguintes características morfológicas e estruturais: - Estipe: O corte transversal mostrou a presença de um estipe, que é o caule das samambaias. Ele é caracterizado por sua estrutura cilíndrica e geralmente é composto por tecido parenquimático. - Rizoma: O rizoma é outra característica notável, encontrado abaixo do estipe. Ele é responsável pelo armazenamento de nutrientes e muitas vezes se ramifica. - Frondes: As frondes são as folhas das samambaias e foram identificadas no corte transversal. Elas consistem em uma lâmina foliar composta e um estipe que suporta a lâmina. - Vasos condutores: Os vasos condutores, que fazem parte do sistema vascular das plantas vasculares, podem ser observados no corte transversal. Esses vasos são responsáveis pelo transporte de água e nutrientes pela planta. 12 1.9.2. ESQUEMATIZE UM ESPORÓFITO COM ESPOROS: A análise de um esporófito com esporos revelou as seguintes características: - Estrutura esporofítica: O esporófito é a fase dominante no ciclo de vida das plantas vasculares sem sementes, incluindo as samambaias. Ele é composto por um estipe, frondes e os esporângios. - Esporângios: Os esporângios são estruturas produtoras de esporos encontradas nas frondes. Eles foram esquematizados para mostrar sua forma e disposição nas frondes. - Esporos: Os esporos são estruturas reprodutivas assexuadas produzidas nos esporângios. A análise mostrou a morfologia dos esporos, que podem variar em tamanho e forma dependendo da espécie. 1.9.3. ESQUEMATIZE UM ESTELO E UM ESPOROCARPO: - Estelo: O estelo é uma estrutura que suporta as frondes e é encontrado na base das folhas das samambaias. Ele foi esquematizado para mostrar sua forma e conexão com as frondes. - Esporocarpo: O esporocarpo é uma estrutura que abriga os esporângios, onde os esporos são produzidos. Foi esquematizado para mostrar sua localização nas frondes e sua relação com os esporângios. A análise dessas estruturas forneceu informações importantes sobre a morfologia das plantas vasculares sem sementes, como as samambaias, e contribuiu para uma melhor compreensão da sistemática dessas plantas. As informações obtidas podem ser úteis em estudos taxonômicos e ecológicos, bem como na conservação e no manejo dessas espécies. 13 2. PLANTAS AVASCULARES Figura 12 – Antócero. As criptógamas referem-se a um grupo de plantas avasculares que inclui as briófitas, as pteridófitas e as algas. Neste caso, vou me concentrar nas briófitas e explicar a morfologia, a organização corporal, a reprodução e o ciclo de vida dessas plantas. 2.1. MORFOLOGIA DAS BRIÓFITAS: As briófitas são plantas avasculares e não possuem tecidos condutores de seiva, como xilema e floema, que são encontrados em plantas vasculares. Elas incluem musgos, hepáticas e antóceros. A morfologia das briófitas é caracterizada por: - Gametófito dominante: O estágio gametofítico (fase haploide) é a estrutura dominante nas briófitas. Ele é a parte verde e folhosa das plantas, onde ocorre a fotossíntese. - Rizoides: Estruturas semelhantes a raízes, chamadas rizoides, ancoram o gametófito ao substrato e auxiliam na absorção de água e nutrientes. - Estípulas: Pequenas estruturas que envolvem a base das folhas e podem proteger os esporângios. - Esporófito: O esporófito (fase diploide) é uma estrutura menor e menos visível nas briófitas, geralmente encontrada acima do gametófito. Ele é responsável pela produção de esporos. 14 2.2. ORGANIZAÇÃO CORPORAL DAS BRIÓFITAS: A organização corporal das briófitas é simples e consiste em um ciclo de vida que envolve alternância de gerações. O gametófito é a fase mais duradoura, enquanto o esporófito é temporário. 2.3. REPRODUÇÃO DAS BRIÓFITAS: As briófitas podem se reproduzir tanto assexuada quanto sexualmente. - Reprodução Assexuada: A reprodução assexuada nas briófitas ocorre por meio de fragmentação do gametófito ou pelo desenvolvimento de novos brotos a partir de gemas. - Reprodução Sexual: A reprodução sexual é o método predominante nas briófitas e envolve a fusão de gametas. A produção de gametas é uma característica importante: - Arquegônios: As estruturas femininas, conhecidas como arquegônios, produzem oosferas (células sexuais femininas). - Anterídeos: As estruturas masculinas, chamadas anterídeos, produzem anterozoides (células sexuais masculinas). Quando ocorre a fertilização, os anterozoides nadam até as oosferas e formam um zigoto. Esse zigoto se desenvolve em um esporófito, que produz esporos por meio de meiose.2.4. CICLO DE VIDA DAS BRIÓFITAS: O ciclo de vida das briófitas envolve uma alternância de gerações, onde a fase haploide (gametófito) é dominante. O ciclo de vida típico das briófitas pode ser resumido da seguinte maneira: O gametófito libera esporos, que germinam e dão origem a um novo gametófito a partir de esporos haploides. Os gametófitos desenvolvem anterozoides (masculinos) nos anterídeos e oosferas (femininas) nos arquegônios. 15 A fertilização ocorre quando os anterozoides nadam até as oosferas, formando um zigoto. O zigoto se desenvolve em um esporófito, que consiste em uma haste curta com um cápsula que contém esporos. A cápsula libera esporos que podem se dispersar e dar origem a novos gametófitos. Este ciclo de vida é característico das briófitas, onde a fase dominante e duradoura é o gametófito. Os esporófitos são temporários e dependem dos gametófitos para a sua nutrição. 2.5. MATÉRIAL NECESSÁRIO PARA UTILIZAR NO LABORATÓRIO − Microscópio óptico, com aumento de pelo menos 400X; − Laminário com amostras de plantas avasculares: Mnium; Marchantia; Ricciocarpus; Polytrichum; Sphagnum. 2.6. PASSO A PASSO DO PROCEDIMENTO NO LABORATÓRIO Figura 13 - Lavagem das mãos e vestir os EPIs 1. Figura 14 - reparação das lâminas e colocação 16 Figura 15 - repitI o mesmo processo para as demais lâminas, seguindo a ordem da vermelha para a azul, visualizando as seguintes estruturas: talo; filóide; ramo anteridial (anterídio); ramo arquegonial; cápsula (esporogônio) e unidade integral de protonema nos indicadores vermelho, azul, amarelo, verde, cinza e rosa, e talo flutuando; talo mostrando anterídio, e arquegônio nos indicadores vermelho, azul e amarelo. Caso necessário, realize os ajustes no charriot e nos botões macro/micrométrico para focalizar a imagem. 2.7. AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS A avaliação dos resultados dos experimentos que envolvem o esquematização de estruturas das briófitas, como anterídio, arquegônio, conceptáculo, protonema, filoide e cápsula de um esporófito, pode ser apresentada da seguinte maneira: 2.7.1. ESQUEMATIZE UM ANTERÍDIO E UM ARQUEGÔNIO: - Anterídio: Os resultados do experimento mostram um esquema do anterídio, que é a estrutura masculina das briófitas. Ele tem uma forma globular ou oval e contém anterozoides, que são as células sexuais masculinas. O anterídio possui uma parede protetora e uma abertura na parte superior para a liberação dos anterozoides. - Arquegônio: O esquema do arquegônio, por outro lado, representa a estrutura feminina das briófitas. Ele possui um pescoço longo e uma bolsa onde a oosfera (célula sexuada feminina) está localizada. O pescoço se projeta acima do gametófito e é a parte onde ocorre a fertilização, com os anterozoides nadando até a oosfera para a fusão. 2.7.2. ESQUEMATIZE UM CONCEPTÁCULO E UM PROTONEMA: - Conceptáculo: Os resultados do experimento mostram a estrutura chamada conceptáculo, que é uma parte do gametófito das briófitas. O conceptáculo é uma estrutura globular que abriga os anterídeos e os arquegônios. É responsável por abrigar as estruturas reprodutivas das briófitas, facilitando a fertilização. 17 - Protonema: O esquema do protonema representa a fase inicial de desenvolvimento das briófitas a partir de esporos. É uma estrutura filamentosa, semelhante a um talo, que surge da germinação de um esporo. O protonema posteriormente se desenvolve em um gametófito maduro. 2.7.3. ESQUEMATIZE UM FILOIDE E A CÁPSULA DE UM ESPORÓFITO: - Filoide: O filoide é a parte folhosa do gametófito das briófitas. Os resultados do experimento mostram o filoide esquematizado, que é a porção responsável pela fotossíntese e absorção de nutrientes. Os filoides podem variar em forma e tamanho, dependendo da espécie de briófita. - Cápsula de um Esporófito: A cápsula de um esporófito é uma estrutura esporangial que faz parte da fase diploide das briófitas. A cápsula é onde ocorre a produção e liberação de esporos, que darão origem a novos gametófitos. O experimento esquematiza a cápsula, mostrando sua forma e localização na parte superior do esporófito. Esses esquemas são valiosos para a compreensão da morfologia e da reprodução das briófitas, bem como para a pesquisa e o estudo dessas plantas. Eles fornecem informações visuais que facilitam a identificação e a descrição das estruturas das briófitas e contribuem para o conhecimento da biologia dessas plantas avasculares. 18 CONSIDERAÇÕES FINAIS Podemos concluir que o estudo das plantas vasculares com sementes, como as pteridófitas, e as plantas avasculares, como as briófitas, desempenham papéis significativos em nossas vidas e no ecossistema em geral. Neste contexto, é importante destacar a importância de ambas as categorias de plantas na natureza e para a humanidade. As plantas são seres vivos essenciais para a manutenção da vida na Terra, pois produzem oxigênio, alimento e matéria-prima para diversos usos. Dentro do reino Plantae, existem diferentes grupos de plantas que se diferenciam por suas características morfológicas, fisiológicas e reprodutivas. Neste trabalho, estudamos dois desses grupos: as plantas vasculares sem sementes, representadas pelas pteridófitas, e as plantas avasculares, representadas pelas briófitas. As pteridófitas são plantas que possuem vasos condutores de seiva, chamados xilema e floema, que permitem o transporte de água e nutrientes pelo corpo da planta. Esses vasos também conferem maior resistência e sustentação às pteridófitas, que podem atingir maiores portes do que as briófitas. As pteridófitas possuem raízes, caules e folhas verdadeiras, sendo que nas folhas ocorre a produção de esporos, que são células reprodutivas haploides. As pteridófitas não possuem sementes, flores ou frutos, e dependem da água para a fecundação, pois seus gametas masculinos são flagelados e precisam nadar até os gametas femininos. As pteridófitas são encontradas em diversos habitats, mas preferem ambientes úmidos e sombreados. Exemplos de pteridófitas são as samambaias, as avencas e as cavalinhas. As briófitas são plantas que não possuem vasos condutores de seiva, sendo chamadas de avasculares ou não vasculares. Por isso, elas dependem da difusão e da osmose para o transporte de substâncias pelo corpo da planta. As briófitas não possuem raízes, caules ou folhas verdadeiras, mas estruturas semelhantes chamadas rizoides, cauloides e filoides. As briófitas também não possuem sementes, flores ou frutos, e necessitam da água para a fecundação, pois seus gametas masculinos são flagelados e precisam nadar até os gametas femininos. As briófitas são encontradas principalmente em ambientes terrestres úmidos e sombreados. Exemplos de briófitas são os musgos, as hepáticas e as antóceros. 19 As pteridófitas e as briófitas são importantes para as nossas vidas por diversas razões. Elas contribuem para a manutenção do equilíbrio ecológico, pois participam dos ciclos biogeoquímicos, como o ciclo do carbono e do nitrogênio. Elas também ajudam na conservação do solo, pois evitam a erosão e favorecem a infiltração da água. Além disso, elas têm valor estético, pois embelezam os ambientes com suas formas e cores variadas. Algumas espécies têm ainda valor medicinal, pois possuem substâncias com propriedades terapêuticas. Por exemplo, a cavalinha é usada como diurético e cicatrizante, e o musgo é usado como antisséptico e hemostático. Portanto, podemos concluir que as pteridófitas e as briófitas são grupos de plantas que apresentam características distintas entre si e em relação aos demais grupos vegetais. Elas possuem uma grande diversidade de formas e habitats, e desempenham funções importantes para o meio ambiente e para os sereshumanos. 20 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRITO, A. E. R. M.; PORTO, K. C. Guia de estudos de briófitas: briófitas do Ceará. Fortaleza: EUFC, 2000. 68 p. LOPES, S. G. B. C.; CHOW, F. Tópico 1. Panorama histórico da classificação dos seres vivos e os grandes grupos dentro da proposta atual de classificação. 2012. (Desenvolvimento de material didático ou instrucional – Material didático.) MEDEIROS, J. B. L. P.; MENDES, M. R. S.; BRITO, L. E. M.P.; CHAVES, B. E. Morfologia e taxonomia de criptógamas, 2. ed. – Fortaleza: EdUECE, 2015. 163 p. OLIVEIRA FILHO, E. C. Introdução à Biologia Vegetal. 1. ed. São Paulo: EDUSP, 1996. v. 1.000. 224p. WINDISCH, P. G. 1990. Pteridófitas da região Norte-Ocidental do Estado de São Paulo: Guia para estudo e excursão. São José do Rio Preto: UNESP, 108 p.
Compartilhar