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Aula Práica de Diversidade de Criptógamas

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LUIZ NAZARENO DE SOUZA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AULA PRÁTICA DE 
DIVERSIDADE DE CRIPTÓGAMAS 
 
CENTRO UNIVERSITÁRIO ANHANGUERA PITÁGORAS AMPLI 
LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS 
 
 
Tibau - RN 
2023 
 
 
 
 
2 
 
Tibau - RN 
2023 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AULA PRÁTICA DE 
DIVERSIDADE DE CRIPTÓGAMAS 
 
 
Relatório apresentado ao Centro Universitário 
Anhanguera Pitágoras AMPLI, como requisito 
parcial para o aproveitamento da disciplina de 
Aula Prática de Diversidade de Criptógamas, 5º 
semestre do Curso Licenciatura em Ciências 
Biológicas. 
 
 
 
LUIZ NAZARENO DE SOUZA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
 
SUMÁRIO 
 
INTRODUÇÃO.......................................................................................................... 04 
1. PLANTAS VASCULARES SEM SEMENTES.................................................... 05 
1.1. PTERIDÓFITAS................................................................................................. 05 
1.2. ESTRUTURA BÁSICA DAS PTERIDÓFITAS.................................................... 05 
1.3. REPRODUÇÃO.................................................................................................. 06 
1.4. CICLO DE VIDA................................................................................................. 06 
1.5. FILOS EXTINTOS.............................................................................................. 07 
1.6. FILOS ATUAIS................................................................................................... 06 
1.7. MATÉRIAL NECESSÁRIO PARA UTILIZAR NO LABORATÓRIO.................... 10 
1.8. PASSO A PASSO DO PROCEDIMENTO NO LABORATÓRIO........................ 10 
1.9. AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS..................................................................... 11 
1.9.1. ESQUEMATIZE O CORTE TRANSVERSAL DE UMA SAMAMBAIA 
PRIMITIVA................................................................................................................. 11 
1.9.2. ESQUEMATIZE UM ESPORÓFITO COM ESPOROS................................... 12 
1.9.3. ESQUEMATIZE UM ESTELO E UM ESPOROCARPO.................................. 12 
2. PLANTAS AVASCULARES............................................................................... 13 
2.1. MORFOLOGIA DAS BRIÓFITAS....................................................................... 13 
2.2. ORGANIZAÇÃO CORPORAL DAS BRIÓFITAS............................................... 14 
2.3. REPRODUÇÃO DAS BRIÓFITAS..................................................................... 14 
2.4. CICLO DE VIDA DAS BRIÓFITAS..................................................................... 14 
2.5. MATÉRIAL NECESSÁRIO PARA UTILIZAR NO LABORATÓRIO.................... 15 
2.6. PASSO A PASSO DO PROCEDIMENTO NO LABORATÓRIO........................ 15 
2.7. AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS..................................................................... 16 
2.7.1. ESQUEMATIZE UM ANTERÍDIO E UM ARQUEGÔNIO................................ 16 
2.7.2. ESQUEMATIZE UM CONCEPTÁCULO E UM PROTONEMA....................... 16 
2.7.3. ESQUEMATIZE UM FILOIDE E A CÁPSULA DE UM ESPORÓFITO........... 17 
CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................................... 19 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS......................................................................... 20 
 
 
 
4 
 
INTRODUÇÃO 
 
 As criptógamas são plantas que não produzem flores, frutos ou sementes, 
e se reproduzem por meio de esporos. Dentro desse grupo, existem as plantas 
vasculares sem semente, que são as pteridófitas, e as plantas avasculares, que são 
as briófitas. Neste trabalho, vamos desenvolver a introdução sobre a morfologia e a 
sistemática desses dois grupos de criptógamas, destacando suas principais 
características, diversidade e importância ecológica. 
 As pteridófitas são plantas que possuem tecidos condutores de seiva, 
chamados de xilema e floema, que permitem o transporte de água e nutrientes pelo 
corpo da planta. Elas também apresentam raiz, caule e folhas verdadeiras, mas não 
possuem flores ou sementes. As pteridófitas se reproduzem por esporos, que são 
células haploides produzidas em estruturas chamadas de esporângios, localizadas 
na face inferior das folhas. Os esporos germinam e originam o gametófito, que é a 
fase haploide do ciclo de vida das pteridófitas. O gametófito produz gametas 
masculinos (anterozoides) e femininos (oosfera), que se unem na presença de água 
para formar o zigoto. O zigoto se desenvolve em um embrião, que dará origem ao 
esporófito, que é a fase diploide do ciclo de vida das pteridófitas. As pteridófitas são 
representadas por cerca de 13.500 espécies, distribuídas em quatro filos: 
Lycopodiophyta, Monilophyta, Psilotophyta e Equisetophyta. As samambaias, as 
avencas e as cavalinhas são exemplos de pteridófitas. 
 As briófitas são plantas que não possuem tecidos condutores de seiva, 
nem raiz, caule ou folhas verdadeiras. Elas apresentam estruturas chamadas de 
rizoides, cauloides e filoides, que desempenham funções semelhantes às desses 
órgãos. As briófitas também se reproduzem por esporos, que são produzidos em 
uma estrutura chamada de cápsula, localizada na extremidade de um pedúnculo 
chamado de seta. A cápsula e a seta formam o esporófito, que é a fase diploide do 
ciclo de vida das briófitas. O esporófito é dependente do gametófito, que é a fase 
haploide e dominante do ciclo de vida das briófitas. O gametófito produz gametas 
masculinos (anterozoides) e femininos (arquegônios), que se unem na presença de 
água para formar o zigoto. O zigoto se desenvolve em um embrião dentro do 
arquegônio, dando origem ao esporófito. As briófitas são representadas por cerca de 
23 mil espécies, distribuídas em três filos: Anthocerotophyta, Marchantiophyta e 
Bryophyta. Os musgos, as hepáticas e os antóceros são exemplos de briófitas. 
5 
 
1. PLANTAS VASCULARES SEM SEMENTES 
 
1.1. PTERIDÓFITAS 
 
 As pteridófitas são um grupo de plantas vasculares que incluem 
samambaias, cavalinhas e licopódios. Elas são uma das plantas mais antigas do 
planeta e desempenharam um papel importante na história da evolução das plantas 
terrestres. Vou explicar os principais aspectos das pteridófitas, incluindo sua 
estrutura básica, reprodução, ciclo de vida, filos extintos e filos atuais. 
 
1.2. ESTRUTURA BÁSICA DAS PTERIDÓFITAS: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 1 – Estrutura básica de uma pteridófita (samambaia). 
 
 
 As pteridófitas possuem uma estrutura básica que é compartilhada por 
muitas espécies. Suas características incluem: 
 
Raízes: As pteridófitas têm raízes verdadeiras que são responsáveis pela absorção 
de água e nutrientes do solo. 
Caule: O caule das pteridófitas é subterrâneo ou rastejante, e muitas vezes é 
chamado de rizoma. Ele é responsável pelo transporte de água e nutrientes para as 
folhas. 
Folhas: As folhas das pteridófitas, geralmente chamadas de frondes, são compostas 
e muitas vezes apresentam uma estrutura chamada estipe, que é uma haste que 
sustenta a lâmina da folha. 
6 
 
Esporângios: As pteridófitas produzem esporângios em suas folhas ou em 
estruturas especializadas chamadas soros. Os esporângios contêm esporos, que 
são a forma de reprodução assexuada dessas plantas. 
 
1.3. REPRODUÇÃO: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 2 – Figura 2 - Tipos de esporos: A) monolete. B) trilete. 
 
 A reprodução nas pteridófitas ocorre de duas maneiras principais: 
 
Reprodução Assexuada: Através de esporos, que são liberados dos esporângios. 
Quando os esporos germinam, eles dão origem a uma estrutura chamada prótalo, 
que é uma fase gametofítica do ciclo de vida. 
Reprodução Sexuada: Os prótalos produzem órgãos sexuais, os anterozoides 
(masculinos) e os oosferas(femininos). A fertilização ocorre quando os anterozoides 
nadam em direção às oosferas, dando origem a um zigoto que se desenvolverá em 
uma nova planta. 
 
1.4. CICLO DE VIDA: 
 
 O ciclo de vida das pteridófitas envolve uma alternância de gerações, 
onde a fase assexuada (esporofítica) é dominante na planta adulta, enquanto a fase 
gametofítica é representada pelo prótalo, que é menor e de vida curta. Isso é 
conhecido como um ciclo de vida heterospórico, uma característica que as diferencia 
das briófitas. 
7 
 
 
Figura 3 – Representação do ciclo reprodutivo de uma pteridófita (ex.: samambaia). 
 
 
1.5. FILOS EXTINTOS: 
 
 Há vários filos de pteridófitas extintos que desapareceram ao longo do 
tempo geológico. Alguns exemplos incluem os filos Psilophyta e Rhyniophyta, que 
eram grupos primitivos de pteridófitas do período Siluriano e Devoniano. Eles eram 
menores e mais simples em estrutura do que as pteridófitas modernas. 
8 
 
 
Figura 4 – Planta extinta do Gênero Rhynia. 
 
 
Figura 5 – Planta extinta do Gênero Zosterophyllum. 
9 
 
1.6. FILOS ATUAIS: 
 
Figura 6 – Planta do Filo Lycopodiophyta. 
 
 Os principais filos de pteridófitas atuais incluem: 
 
Pterophyta (samambaias): Este é o filo mais diversos de pteridófitas e inclui as 
samambaias verdadeiras. São plantas que produzem soros nas folhas. 
 
Figura 7 – Samambaia (Pteridophyta sp.). 
 
Lycophyta (licopódios): Os licopódios são plantas pequenas e incluem os gêneros 
Lycopodium e Selaginella. 
Sphenophyta (cavalinhas): Este grupo inclui as cavalinhas, como o gênero 
Equisetum. 
 
10 
 
 As pteridófitas desempenharam um papel importante na evolução das 
plantas terrestres e ainda são encontradas em uma variedade de ambientes ao 
redor do mundo. Elas são conhecidas por sua beleza e importância na jardinagem, 
além de serem estudadas por botânicos e biólogos como um grupo interessante de 
plantas. 
 
1.7. MATÉRIAL NECESSÁRIO PARA UTILIZAR NO LABORATÓRIO 
− Microscópio óptico, com aumento de pelo menos 400X; 
− Laminário com amostras de plantas vasculares sem semente: Psilotum; 
Lycopodium; Equisetum; Salvinia natans. 
 
1.8. PASSO A PASSO DO PROCEDIMENTO NO LABORATÓRIO 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 8 - Lavagem das mãos e vestir os EPIs 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 9 - reparação das lâminas e colocação no microscópio para analise 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Figura 10 - Aanálise das lâminas do material coletado para estudo 
11 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 11 - Repetido o mesmo processo para as demais lâminas, seguindo a ordem da azul para a última rosa, visualizando as 
seguintes estruturas: esporângio com esporos, estelo, caule nos indicadores azul, amarelo e verde, e tricomas nos indicadores 
cinza e rosa. Caso necessário, realize os ajustes no charriot e nos botões macro/micrométrico para focalizar a imagem. 
 
 
1.9. AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS 
 
 A avaliação dos resultados das análises realizadas no laboratório Algetec 
sobre a morfologia e sistemática das plantas vasculares sem sementes pode ser 
apresentada da seguinte maneira: 
 
1.9.1. ESQUEMATIZE O CORTE TRANSVERSAL DE UMA SAMAMBAIA 
PRIMITIVA: 
 Os resultados da análise de um corte transversal de uma samambaia 
primitiva revelaram as seguintes características morfológicas e estruturais: 
- Estipe: O corte transversal mostrou a presença de um estipe, que é o caule das 
samambaias. Ele é caracterizado por sua estrutura cilíndrica e geralmente é 
composto por tecido parenquimático. 
- Rizoma: O rizoma é outra característica notável, encontrado abaixo do estipe. Ele 
é responsável pelo armazenamento de nutrientes e muitas vezes se ramifica. 
- Frondes: As frondes são as folhas das samambaias e foram identificadas no corte 
transversal. Elas consistem em uma lâmina foliar composta e um estipe que suporta 
a lâmina. 
- Vasos condutores: Os vasos condutores, que fazem parte do sistema vascular 
das plantas vasculares, podem ser observados no corte transversal. Esses vasos 
são responsáveis pelo transporte de água e nutrientes pela planta. 
 
 
12 
 
1.9.2. ESQUEMATIZE UM ESPORÓFITO COM ESPOROS: 
 
 A análise de um esporófito com esporos revelou as seguintes 
características: 
- Estrutura esporofítica: O esporófito é a fase dominante no ciclo de vida das 
plantas vasculares sem sementes, incluindo as samambaias. Ele é composto por um 
estipe, frondes e os esporângios. 
- Esporângios: Os esporângios são estruturas produtoras de esporos encontradas 
nas frondes. Eles foram esquematizados para mostrar sua forma e disposição nas 
frondes. 
- Esporos: Os esporos são estruturas reprodutivas assexuadas produzidas nos 
esporângios. A análise mostrou a morfologia dos esporos, que podem variar em 
tamanho e forma dependendo da espécie. 
 
1.9.3. ESQUEMATIZE UM ESTELO E UM ESPOROCARPO: 
- Estelo: O estelo é uma estrutura que suporta as frondes e é encontrado na base 
das folhas das samambaias. Ele foi esquematizado para mostrar sua forma e 
conexão com as frondes. 
- Esporocarpo: O esporocarpo é uma estrutura que abriga os esporângios, onde os 
esporos são produzidos. Foi esquematizado para mostrar sua localização nas 
frondes e sua relação com os esporângios. 
 
 A análise dessas estruturas forneceu informações importantes sobre a 
morfologia das plantas vasculares sem sementes, como as samambaias, e 
contribuiu para uma melhor compreensão da sistemática dessas plantas. As 
informações obtidas podem ser úteis em estudos taxonômicos e ecológicos, bem 
como na conservação e no manejo dessas espécies. 
13 
 
2. PLANTAS AVASCULARES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 12 – Antócero. 
 
 As criptógamas referem-se a um grupo de plantas avasculares que inclui 
as briófitas, as pteridófitas e as algas. Neste caso, vou me concentrar nas briófitas e 
explicar a morfologia, a organização corporal, a reprodução e o ciclo de vida dessas 
plantas. 
 
2.1. MORFOLOGIA DAS BRIÓFITAS: 
 
 As briófitas são plantas avasculares e não possuem tecidos condutores 
de seiva, como xilema e floema, que são encontrados em plantas vasculares. Elas 
incluem musgos, hepáticas e antóceros. A morfologia das briófitas é caracterizada 
por: 
- Gametófito dominante: O estágio gametofítico (fase haploide) é a estrutura 
dominante nas briófitas. Ele é a parte verde e folhosa das plantas, onde ocorre a 
fotossíntese. 
- Rizoides: Estruturas semelhantes a raízes, chamadas rizoides, ancoram o 
gametófito ao substrato e auxiliam na absorção de água e nutrientes. 
- Estípulas: Pequenas estruturas que envolvem a base das folhas e podem proteger 
os esporângios. 
- Esporófito: O esporófito (fase diploide) é uma estrutura menor e menos visível nas 
briófitas, geralmente encontrada acima do gametófito. Ele é responsável pela 
produção de esporos. 
14 
 
2.2. ORGANIZAÇÃO CORPORAL DAS BRIÓFITAS: 
 
 A organização corporal das briófitas é simples e consiste em um ciclo de 
vida que envolve alternância de gerações. O gametófito é a fase mais duradoura, 
enquanto o esporófito é temporário. 
 
2.3. REPRODUÇÃO DAS BRIÓFITAS: 
 
 As briófitas podem se reproduzir tanto assexuada quanto sexualmente. 
 
- Reprodução Assexuada: A reprodução assexuada nas briófitas ocorre por meio 
de fragmentação do gametófito ou pelo desenvolvimento de novos brotos a partir de 
gemas. 
- Reprodução Sexual: A reprodução sexual é o método predominante nas briófitas 
e envolve a fusão de gametas. A produção de gametas é uma característica 
importante: 
- Arquegônios: As estruturas femininas, conhecidas como arquegônios, produzem 
oosferas (células sexuais femininas). 
- Anterídeos: As estruturas masculinas, chamadas anterídeos, produzem 
anterozoides (células sexuais masculinas). 
 
 Quando ocorre a fertilização, os anterozoides nadam até as oosferas e 
formam um zigoto. Esse zigoto se desenvolve em um esporófito, que produz esporos 
por meio de meiose.2.4. CICLO DE VIDA DAS BRIÓFITAS: 
 
 O ciclo de vida das briófitas envolve uma alternância de gerações, onde a 
fase haploide (gametófito) é dominante. O ciclo de vida típico das briófitas pode ser 
resumido da seguinte maneira: 
 O gametófito libera esporos, que germinam e dão origem a um novo 
gametófito a partir de esporos haploides. 
 Os gametófitos desenvolvem anterozoides (masculinos) nos anterídeos e 
oosferas (femininas) nos arquegônios. 
15 
 
 A fertilização ocorre quando os anterozoides nadam até as oosferas, 
formando um zigoto. 
 O zigoto se desenvolve em um esporófito, que consiste em uma haste 
curta com um cápsula que contém esporos. 
 A cápsula libera esporos que podem se dispersar e dar origem a novos 
gametófitos. 
 
 Este ciclo de vida é característico das briófitas, onde a fase dominante e 
duradoura é o gametófito. Os esporófitos são temporários e dependem dos 
gametófitos para a sua nutrição. 
 
 
2.5. MATÉRIAL NECESSÁRIO PARA UTILIZAR NO LABORATÓRIO 
 
− Microscópio óptico, com aumento de pelo menos 400X; 
− Laminário com amostras de plantas avasculares: Mnium; Marchantia; 
Ricciocarpus; Polytrichum; Sphagnum. 
 
 
2.6. PASSO A PASSO DO PROCEDIMENTO NO LABORATÓRIO 
 
 
 
 
 
 
Figura 13 - Lavagem das mãos e vestir os EPIs 
 
 
 
 
 
 
 
1. 
 
 
Figura 14 - reparação das lâminas e colocação 
 
16 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 15 - repitI o mesmo processo para as demais lâminas, seguindo a ordem da vermelha para a azul, visualizando as 
seguintes estruturas: talo; filóide; ramo anteridial (anterídio); ramo arquegonial; cápsula (esporogônio) e unidade integral de 
protonema nos indicadores vermelho, azul, amarelo, verde, cinza e rosa, e talo flutuando; talo mostrando anterídio, e 
arquegônio nos indicadores vermelho, azul e amarelo. Caso necessário, realize os ajustes no charriot e nos botões 
macro/micrométrico para focalizar a imagem. 
 
 
 
2.7. AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS 
 
A avaliação dos resultados dos experimentos que envolvem o esquematização de 
estruturas das briófitas, como anterídio, arquegônio, conceptáculo, protonema, filoide 
e cápsula de um esporófito, pode ser apresentada da seguinte maneira: 
 
2.7.1. ESQUEMATIZE UM ANTERÍDIO E UM ARQUEGÔNIO: 
- Anterídio: Os resultados do experimento mostram um esquema do anterídio, que é 
a estrutura masculina das briófitas. Ele tem uma forma globular ou oval e contém 
anterozoides, que são as células sexuais masculinas. O anterídio possui uma parede 
protetora e uma abertura na parte superior para a liberação dos anterozoides. 
- Arquegônio: O esquema do arquegônio, por outro lado, representa a estrutura 
feminina das briófitas. Ele possui um pescoço longo e uma bolsa onde a oosfera 
(célula sexuada feminina) está localizada. O pescoço se projeta acima do gametófito 
e é a parte onde ocorre a fertilização, com os anterozoides nadando até a oosfera 
para a fusão. 
 
2.7.2. ESQUEMATIZE UM CONCEPTÁCULO E UM PROTONEMA: 
- Conceptáculo: Os resultados do experimento mostram a estrutura chamada 
conceptáculo, que é uma parte do gametófito das briófitas. O conceptáculo é uma 
estrutura globular que abriga os anterídeos e os arquegônios. É responsável por 
abrigar as estruturas reprodutivas das briófitas, facilitando a fertilização. 
17 
 
 
- Protonema: O esquema do protonema representa a fase inicial de 
desenvolvimento das briófitas a partir de esporos. É uma estrutura filamentosa, 
semelhante a um talo, que surge da germinação de um esporo. O protonema 
posteriormente se desenvolve em um gametófito maduro. 
 
2.7.3. ESQUEMATIZE UM FILOIDE E A CÁPSULA DE UM ESPORÓFITO: 
 
- Filoide: O filoide é a parte folhosa do gametófito das briófitas. Os resultados do 
experimento mostram o filoide esquematizado, que é a porção responsável pela 
fotossíntese e absorção de nutrientes. Os filoides podem variar em forma e tamanho, 
dependendo da espécie de briófita. 
- Cápsula de um Esporófito: A cápsula de um esporófito é uma estrutura 
esporangial que faz parte da fase diploide das briófitas. A cápsula é onde ocorre a 
produção e liberação de esporos, que darão origem a novos gametófitos. O 
experimento esquematiza a cápsula, mostrando sua forma e localização na parte 
superior do esporófito. 
 
 Esses esquemas são valiosos para a compreensão da morfologia e da 
reprodução das briófitas, bem como para a pesquisa e o estudo dessas plantas. Eles 
fornecem informações visuais que facilitam a identificação e a descrição das 
estruturas das briófitas e contribuem para o conhecimento da biologia dessas 
plantas avasculares. 
18 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
 Podemos concluir que o estudo das plantas vasculares com sementes, 
como as pteridófitas, e as plantas avasculares, como as briófitas, desempenham 
papéis significativos em nossas vidas e no ecossistema em geral. Neste contexto, é 
importante destacar a importância de ambas as categorias de plantas na natureza e 
para a humanidade. 
 As plantas são seres vivos essenciais para a manutenção da vida na 
Terra, pois produzem oxigênio, alimento e matéria-prima para diversos usos. Dentro 
do reino Plantae, existem diferentes grupos de plantas que se diferenciam por suas 
características morfológicas, fisiológicas e reprodutivas. Neste trabalho, estudamos 
dois desses grupos: as plantas vasculares sem sementes, representadas pelas 
pteridófitas, e as plantas avasculares, representadas pelas briófitas. 
 As pteridófitas são plantas que possuem vasos condutores de seiva, 
chamados xilema e floema, que permitem o transporte de água e nutrientes pelo 
corpo da planta. Esses vasos também conferem maior resistência e sustentação às 
pteridófitas, que podem atingir maiores portes do que as briófitas. As pteridófitas 
possuem raízes, caules e folhas verdadeiras, sendo que nas folhas ocorre a 
produção de esporos, que são células reprodutivas haploides. As pteridófitas não 
possuem sementes, flores ou frutos, e dependem da água para a fecundação, pois 
seus gametas masculinos são flagelados e precisam nadar até os gametas 
femininos. As pteridófitas são encontradas em diversos habitats, mas preferem 
ambientes úmidos e sombreados. Exemplos de pteridófitas são as samambaias, as 
avencas e as cavalinhas. 
 As briófitas são plantas que não possuem vasos condutores de seiva, 
sendo chamadas de avasculares ou não vasculares. Por isso, elas dependem da 
difusão e da osmose para o transporte de substâncias pelo corpo da planta. As 
briófitas não possuem raízes, caules ou folhas verdadeiras, mas estruturas 
semelhantes chamadas rizoides, cauloides e filoides. As briófitas também não 
possuem sementes, flores ou frutos, e necessitam da água para a fecundação, pois 
seus gametas masculinos são flagelados e precisam nadar até os gametas 
femininos. As briófitas são encontradas principalmente em ambientes terrestres 
úmidos e sombreados. Exemplos de briófitas são os musgos, as hepáticas e as 
antóceros. 
19 
 
 As pteridófitas e as briófitas são importantes para as nossas vidas por 
diversas razões. Elas contribuem para a manutenção do equilíbrio ecológico, pois 
participam dos ciclos biogeoquímicos, como o ciclo do carbono e do nitrogênio. Elas 
também ajudam na conservação do solo, pois evitam a erosão e favorecem a 
infiltração da água. Além disso, elas têm valor estético, pois embelezam os 
ambientes com suas formas e cores variadas. Algumas espécies têm ainda valor 
medicinal, pois possuem substâncias com propriedades terapêuticas. Por exemplo, a 
cavalinha é usada como diurético e cicatrizante, e o musgo é usado como 
antisséptico e hemostático. 
 Portanto, podemos concluir que as pteridófitas e as briófitas são grupos 
de plantas que apresentam características distintas entre si e em relação aos demais 
grupos vegetais. Elas possuem uma grande diversidade de formas e habitats, e 
desempenham funções importantes para o meio ambiente e para os sereshumanos. 
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
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Fortaleza: EUFC, 2000. 68 p. 
LOPES, S. G. B. C.; CHOW, F. Tópico 1. Panorama histórico da classificação 
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classificação. 2012. (Desenvolvimento de material didático ou instrucional – 
Material didático.) 
MEDEIROS, J. B. L. P.; MENDES, M. R. S.; BRITO, L. E. M.P.; CHAVES, B. E. 
Morfologia e taxonomia de criptógamas, 2. ed. – Fortaleza: EdUECE, 2015. 163 p. 
OLIVEIRA FILHO, E. C. Introdução à Biologia Vegetal. 1. ed. São Paulo: EDUSP, 
1996. v. 1.000. 224p. 
WINDISCH, P. G. 1990. Pteridófitas da região Norte-Ocidental do Estado de São 
Paulo: Guia para estudo e excursão. São José do Rio Preto: UNESP, 108 p.

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