Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Wilcleson Rodrigues de Souza (RA: 2006317) PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR BANCO DO BRASIL S.A. Professor (a) Orientador (a): Antônio Manuel Marques ITAPEVI 2023.2 Wilcleson Rodrigues de Souza BANCO DO BRASIL S.A. PIM III Projeto Integrado Multidisciplinar III para obtenção do título de Tecnólogo em Gestão Pública apresentado à Universidade Paulista – UNIP, sob orientação do Profº Antônio Manuel Marques ITAPEVI 2023.2 6 RESUMO O Banco do Brasil, como objeto de estudo, oferece uma perspectiva única para a análise dos impactos da Indústria 4.0 e Tecnologias, Planejamento Urbano e Ambiental e Sistemas de Informação no Setor Público. Como a mais antiga instituição bancária do Brasil, desempenha um papel crucial no cenário econômico e social do país. Seu status como o maior banco da América Latina destaca sua influência e alcance. No contexto da Indústria 4.0 e Tecnologias, o Banco do Brasil pode ser explorado quanto à adoção de inovações tecnológicas, automação de processos e integração de sistemas avançados. A análise desse aspecto pode revelar como a instituição se adapta às mudanças tecnológicas e como utiliza essas inovações para otimizar seus serviços. No âmbito do Planejamento Urbano e Ambiental, o Banco do Brasil pode ser examinado quanto às suas práticas e políticas relacionadas à responsabilidade ambiental, desenvolvimento urbano sustentável e contribuições para o bem-estar das comunidades em que está inserido. Quanto aos Sistemas de Informação no Setor Público, é possível investigar como o Banco do Brasil utiliza tecnologias de informação para melhorar a eficiência operacional, a transparência e a prestação de serviços aos cidadãos. Isso inclui a análise de sistemas de gestão, segurança da informação e estratégias de transformação digital. Ao integrar esses tópicos no estudo do Banco do Brasil, é possível obter uma compreensão abrangente de como uma instituição de grande porte lida com os desafios e oportunidades apresentados pela Indústria 4.0 e Tecnologias, Planejamento Urbano e Ambiental e Sistemas de Informação no contexto do setor público. Palavras-chave: Gestão Pública, Banco Do Brasil, Industria 4.0 E Tecnologias, Planejamento Urbano E Ambiental E Sistemas De Informação 7 ABSTRACT The Banco do Brasil, as the subject of study, provides a unique perspective for analyzing the impacts of Industry 4.0 and Technologies, Urban and Environmental Planning, and Information Systems in the Public Sector. As the oldest banking institution in Brazil, it plays a crucial role in the country's economic and social landscape. Its status as the largest bank in Latin America highlights its influence and reach. In the context of Industry 4.0 and Technologies, Banco do Brasil can be explored in terms of adopting technological innovations, process automation, and integration of advanced systems. Analyzing this aspect can reveal how the institution adapts to technological changes and utilizes innovations to optimize its services. Regarding Urban and Environmental Planning, Banco do Brasil can be examined concerning its practices and policies related to environmental responsibility, sustainable urban development, and contributions to the well-being of the communities in which it operates. Concerning Information Systems in the Public Sector, it is possible to investigate how Banco do Brasil uses information technologies to improve operational efficiency, transparency, and service delivery to citizens. This includes the analysis of management systems, information security, and digital transformation strategies. By integrating these topics into the study of Banco do Brasil, it is possible to obtain a comprehensive understanding of how a large institution deals with the challenges and opportunities presented by Industry 4.0 and Technologies, Urban and Environmental Planning, and Information Systems in the context of the public sector. Keywords: Public Management, Banco do Brasil, Industry 4.0 and Technologies, Urban and Environmental Planning, and Information Systems. 8 SUMÁRIO INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 9 OBJETIVOS .............................................................................................................. 11 OBJETIVO GERAL ........................................................................................ 11 OBJETIVOS ESPECÍFICOS .......................................................................... 11 MÉTODOS ................................................................................................................ 11 REFERECIAL TEÓRICO .......................................................................................... 12 TRANSFORMAÇÕES DIGITAIS NO SETOR PÚBLICO: A INCORPORAÇÃO DA INDÚSTRIA 4.0 E TECNOLOGIAS NO BANCO DO BRASIL ................ 12 INTEGRAÇÃO SUSTENTÁVEL: ESTRATÉGIAS DE PLANEJAMENTO URBANO E AMBIENTAL NO BANCO DO BRASIL PARA O DESENVOLVIMENTO RESPONSÁVEL ........................................................ 13 INOVAÇÃO DIGITAL E EFICIÊNCIA: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO NO SETOR PÚBLICO DO BANCO DO BRASIL COMO FERRAMENTA ESTRATÉGICA NA GESTÃO PÚBLICA ....................................................... 15 RESULTADOS E DISCUSSÃO ................................................................................ 17 CONCLUSÃO ........................................................................................................... 19 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................................... 20 9 INTRODUÇÃO O paradigma da Revolução Industrial 4.0, marcado pela convergência de tecnologias digitais, automação avançada e interconectividade, tem desencadeado transformações profundas em diversas esferas da sociedade, inclusive no setor financeiro. Este artigo se propõe a realizar uma análise exaustiva dos impactos da Indústria 4.0 e Tecnologias, aliados ao Planejamento Urbano e Ambiental e aos Sistemas de Informação, no âmbito do setor público, tendo como epicentro de investigação o Banco do Brasil S.A. (BB). O Banco do Brasil, enquanto entidade financeira de grande porte, figura como objeto de estudo singular, proporcionando uma perspectiva única para a compreensão de como a intersecção desses elementos repercute em suas operações, políticas e contribuições para o desenvolvimento econômico e social do país. Fundado em 1808, o BB não só foi testemunha da evolução do sistema bancário brasileiro, mas também desempenhou papel central em iniciativas que delinearam a trajetória econômica do país. No escopo da Indústria 4.0 e Tecnologias, investigaremos minuciosamente como o Banco do Brasil incorpora inovações tecnológicas, automatiza processos e integra sistemas avançados para se manter competitivo e oferecer serviços eficientes. Essa análise proporcionará insights preciosos sobre como uma instituição financeira de grande porte enfrenta os desafios tecnológicos e capitaliza as oportunidades oferecidas por esse cenário em constante evolução. Ao adentrar o campo do Planejamento Urbano e Ambiental, examinaremos as práticas e políticas do Banco do Brasil relacionadas à responsabilidade ambiental, ao desenvolvimento urbano sustentável e ao seu papel como agente de transformação nas comunidades onde está presente. A análise do financiamento de projetos alinhados a princípios sustentáveis permitirá uma compreensão mais profunda da contribuição do banco para o bem-estar social e ambiental. Na esfera dos Sistemas de Informação no Setor Público, exploraremos minuciosamente como o Banco do Brasil utiliza tecnologiasde informação para aprimorar a eficiência operacional, promover a transparência e fornecer serviços de alta qualidade aos cidadãos. A análise abrangerá sistemas de gestão, segurança 10 da informação e estratégias de transformação digital, destacando as respostas do banco diante das crescentes demandas por inovação no setor público. Ao amalgamar esses elementos em nosso estudo, visamos não apenas compreender como o Banco do Brasil reage aos desafios impostos pela Indústria 4.0, Planejamento Urbano e Ambiental e Sistemas de Informação, mas também extrair lições valiosas para aprimorar práticas e políticas em um contexto mais amplo do setor público brasileiro. Este artigo busca, assim, proporcionar uma contribuição significativa para o entendimento das dinâmicas emergentes nesse cenário interdisciplinar, enriquecendo o debate acadêmico e orientando estratégias futuras no setor público. 11 OBJETIVOS Apresentamos a seguir o objetivo geral e os objetivos específicos que nortearam o desenvolvimento desta pesquisa. OBJETIVO GERAL Esta pesquisa visa fornecer uma análise completa e aprofundada do Banco do Brasil, explorando sua atuação por meio de diversas perspectivas multidisciplinares. Pretende-se uma abordagem que não apenas identifique aspectos fundamentais, mas também mergulhe nas complexidades e interconexões que caracterizam a atuação dessa instituição bancária. Ao abraçar uma abordagem multidisciplinar, buscamos oferecer uma visão holística e enriquecedora, transcendendo a análise convencional e proporcionando uma compreensão mais completa e sofisticada do papel e impacto do Banco do Brasil em diferentes contextos. Este capítulo representa um esforço em fornecer uma contribuição significativa para a compreensão integral dessa entidade no âmbito da gestão pública. OBJETIVOS ESPECÍFICOS ▪ Analisar a Adoção de Tecnologias na Indústria 4.0 pelo Banco do Brasil; ▪ Avaliar a Contribuição do Banco do Brasil para o Desenvolvimento Urbano Sustentável; ▪ Investigar Estratégias de Sistemas de Informação no Setor Público Adotadas pelo Banco do Brasil; ▪ Identificar Desafios e Oportunidades Enfrentados pelo Banco do Brasil no Cenário da Indústria 4.0. MÉTODOS Este trabalho tem como base a pesquisa de cunho bibliográfico, a partir da leitura de diferentes documentos que abordam o tema aqui tratado, em uma revisão bibliográfica de estudos científicos, livros e artigos. 12 REFERECIAL TEÓRICO TRANSFORMAÇÕES DIGITAIS NO SETOR PÚBLICO: A INCORPORAÇÃO DA INDÚSTRIA 4.0 E TECNOLOGIAS NO BANCO DO BRASIL Os avanços nos processos de modernização e digitalização da produção industrial sinalizam uma reviravolta nos paradigmas, refletindo uma adaptação contínua em um mundo cada vez mais voltado para a eficiência produtiva. Mais do que simplesmente atender a demandas específicas, as práticas industriais contemporâneas agora se fundamentam em dados que oferecem uma visão aprimorada sobre quando, onde e como os produtos são consumidos. Essa transição paradigmática encontra sua expressão na chamada Indústria 4.0, a quarta revolução industrial, conforme reconhecido por especialistas. A introdução da Indústria 4.0 trouxe consigo transformações e oportunidades inovadoras para empresas em diversos setores, redefinindo suas abordagens em relação ao século passado. Ela acrescenta uma camada adicional aos processos de produção automatizados: a digitalização das operações e a gestão dos dados associados a essa transformação digital. Na esfera da tecnologia da informação e do tratamento de grandes volumes de dados, empresas de todos os segmentos embarcaram em um processo abrangente de transformação digital. A Indústria 4.0 implica em uma reconfiguração dos métodos internos das empresas, buscando otimizá-los e adaptá-los à realidade digital contemporânea. Para as indústrias, isso representa, primordialmente, a automação de suas ferramentas e uma produção cada vez mais alinhada às expectativas do consumidor. Ao abordar as transformações provocadas pela Indústria 4.0, é crucial destacar as tecnologias que desempenham um papel central nesse conceito inovador. Algumas dessas tecnologias incluem: ▪ Inteligência Artificial (IA): Este é um advento relativamente recente, proporcionando maior autonomia e precisão nas decisões tomadas pelas indústrias; ▪ Big Data: A atuação de uma indústria, desde a produção até o consumidor final, gera volumes significativos de dados, os quais não permanecem mais isolados do processo produtivo. Esses grandes conjuntos de dados são o que conhecemos como Big Data; 13 ▪ Dados em Nuvem: Possibilitam o armazenamento eficiente de dados na nuvem, reduzindo custos e facilitando os processos de trabalho do ponto de vista informacional; ▪ Robótica: Máquinas mais inteligentes identificam erros na produção e fornecem informações que aceleram o ciclo de produção; ▪ Internet das Coisas (IoT): A filosofia por trás da IoT indica um movimento em direção a um mundo cada vez mais conectado. Para as indústrias, isso implica a integração de processos e parceiros, considerando seus produtos como parte de uma grande rede. O Banco do Brasil tem como principal meta assimilar tecnologias emergentes, beneficiando-se do conhecimento gerado por empresas investidas, aprimorando assim a integração do BB nos novos negócios que se desenvolvem com a revolução digital. O BB acredita em parcerias duradouras, trabalhando em conjunto, amalgamando tecnologia e experiência para seus usuários, proporcionando não apenas conexões, mas também mentorias com executivos experientes e apoio à escalabilidade. As tecnologias de conectividade e IoT têm o potencial de acelerar setores estratégicos, tais como agricultura, saúde, indústria 4.0, cidades inteligentes e mobilidade. O Plano Nacional de IoT, originado do estudo "Internet das Coisas: um plano de ação para o Brasil," uma iniciativa do BNDS e do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), busca acelerar a implementação da IoT como ferramenta crucial para o desenvolvimento sustentável da sociedade brasileira, transformando a vida das pessoas. O Comitê de Auditoria do Banco do Brasil, órgão estatutário de assessoramento da Sugestão de Administração, tem atribuições definidas pela Lei 13.303/2016, Decreto Regulamentar nº8.945/2016 e Mudança CMN 3.198/2004, além de outras designadas por aquela Sugestão. O Banco do Brasil optou pela constituição de um comitê de auditoria único para o Banco Vasto e suas subsidiárias, incluindo Gestão de Recursos - Distribuidora de Títulos e Bens Mobiliários S.A. INTEGRAÇÃO SUSTENTÁVEL: ESTRATÉGIAS DE PLANEJAMENTO URBANO E AMBIENTAL NO BANCO DO BRASIL PARA O DESENVOLVIMENTO RESPONSÁVEL 14 O Banco do Brasil reitera seu firme compromisso em incorporar benefícios ambientais e sociais em sua gestão de negócios, buscando não apenas atender às demandas dos consumidores, mas também fortalecer sua posição competitiva por meio da entrega de valor percebido. ▪ Gestão Sustentável como Estratégia Contínua: A abordagem estratégica do Banco do Brasil em relação a questões ambientais e sociais é um processo em constante aprimoramento. A instituição identifica novas oportunidades de negócios ao participar ativamente de fóruns de debates e eventos sobre mudanças climáticas. Anualmente, divulga seu inventário de emissões de gases de efeito estufa, implementando iniciativas de TI Verde para mitigar impactos em água, energia, materiais e resíduos. ▪ Programa Água Brasil: Uma Aliança pela Conservação: Em colaboração com a Agência Nacional de Águas (ANA), a Fundação Banco do Brasil (FBB) e a WWF Brasil, o Banco do Brasil executa o Programa Água Brasil. Este programa não apenas promove a conservação de microbacias hidrográficas representativasdos biomas brasileiros, mas também incentiva práticas agrícolas sustentáveis. Além disso, o Banco estimula a conscientização e impulsiona negócios sustentáveis, reconhecendo a urgência das mudanças climáticas. ▪ Compromisso Rumo a uma Economia de Baixo Carbono: Como membro fundador do Programa Empresas pelo Clima e do Programa Brasileiro GHG Protocol, o Banco do Brasil destaca-se no combate às mudanças climáticas. Ao integrar o Índice Carbono Eficiente (ICO2) da BM&FBOVESPA, a instituição busca liderar a transição para uma economia de baixo carbono, considerando indicadores de desempenho e intensidade carbônica. ▪ Iniciativas para Mitigação de Emissões: Ao conceder financiamentos, o Banco do Brasil adere aos Princípios do Equador, com foco especial no Princípio 2, que abrange o monitoramento de medidas de prevenção e minimização da poluição, contribuindo assim para a redução de emissões atmosféricas. Além disso, a instituição adota soluções como salas de videoconferência para reduzir deslocamentos e minimizar emissões de CO2. ▪ Reconhecimento de Resultados Sustentáveis: 15 O compromisso do Banco do Brasil com a gestão ambiental apropriada e a redução de impactos tem sido reconhecido globalmente. Destacado como uma das instituições financeiras mais sustentáveis do mundo no The Sustainability Yearbook de 2014, o Sistema de Gestão Ambiental (SGA) consolida ações para controlar os impactos ambientais, refletindo o compromisso contínuo por meio de certificações, como a série ISO 14000. ▪ Eficiência Energética e Conservação como Prioridade: O Banco do Brasil implementa programas de eficiência energética, como o Programa de Conservação de Energia Elétrica (PROCEN), que engloba a substituição de lâmpadas por LED e critérios socioambientais na aquisição de materiais. A conscientização sobre o consumo responsável de recursos, como água e papel, é promovida internamente por meio de campanhas e monitoramento. ▪ Gestão de Resíduos e Compromisso Socioambiental: Práticas sustentáveis na gestão de resíduos são adotadas pelo Banco do Brasil, evidenciadas pelo Programa de Recondicionamento de Cartuchos e Toner (Prorec) e pela coleta seletiva em suas instalações. O comprometimento com projetos socioambientais, como o Água Brasil, destaca a colaboração com a sociedade em busca de soluções sustentáveis. ▪ Reconhecimento e Adesão a Padrões Ambientais: O desempenho ambiental do Banco do Brasil é reconhecido em rankings como o Newsweek Green Ranking. Buscando certificações e aderindo a normas ambientais, a instituição consolida sua posição como referência em sustentabilidade, mantendo foco na redução de impactos e preservação dos recursos naturais. Em síntese, o Banco do Brasil, por meio de sua abordagem proativa, está plenamente dedicado à integração de práticas ambientais e sociais em sua gestão, almejando a liderança na transição para uma economia sustentável e contribuindo de maneira significativa para o desenvolvimento de negócios responsáveis. INOVAÇÃO DIGITAL E EFICIÊNCIA: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO NO SETOR PÚBLICO DO BANCO DO BRASIL COMO FERRAMENTA ESTRATÉGICA NA GESTÃO PÚBLICA A informação, no atual panorama organizacional, emerge como uma ferramenta imprescindível, sendo seu manejo adequado crucial para empresas que 16 almejam se destacar em um mercado caracterizado pela constante metamorfose. Neste contexto, os especialistas em Sistemas de Informação desempenham papel fundamental, desenvolvendo ferramentas inovadoras que transcendem a mera gestão de dados, orientando eficazmente o processo de tomada de decisão. Davenport (1998), renomado pesquisador no campo, delineia os elementos fundamentais que compõem o ambiente informacional, destacando a necessidade de uma visão holística por parte dos tomadores de decisão. O ambiente informacional, conforme delineado pelo autor, abarca: ▪ Estratégia informacional: delineia os tipos de informação a serem adquiridos pela empresa e sua utilidade estratégica. ▪ Cultura informacional: define as prioridades da empresa em termos de informação e como esses dados serão aplicados. ▪ Comportamento informacional: aborda a interação das pessoas com a informação, desde sua busca e utilização até a criação, modificação, acumulação e valorização. ▪ Política informacional: estabelece as diretrizes para a administração e uso das informações corporativas. ▪ Processo informacional: destaca a importância dos fluxos e processos informacionais na empresa, assim como as atividades desempenhadas pelos profissionais da informação. ▪ Arquitetura informacional: compreende o conjunto de recursos (tecnológicos, físicos e humanos) empregados para atender às necessidades informacionais da empresa. O cenário atual impõe às organizações a necessidade premente de eficiência no emprego de recursos para manter sua competitividade. Para além da mera sobrevivência no mercado, a adoção de recursos de Tecnologia da Informação (TI) propicia um controle mais abrangente e uma gestão mais atenta, conferindo agilidade à empresa e ampliando sua capacidade de resposta às demandas do mercado. Conforme preconizado por Hammel (2000), a avaliação do impacto da TI e a eficiência nos investimentos nessa área tornam-se imperativos 17 cruciais para as empresas, tanto na gestão cotidiana quanto na geração de novos paradigmas. No âmbito do setor público, a gestão da informação adquire contornos mais amplos, com ênfase na prestação de contas e na transparência. Na esfera financeira, a transparência das atividades torna-se vital para os órgãos reguladores garantirem a solidez financeira das instituições. O Banco do Brasil, como exemplo paradigmático, incorpora o autoatendimento no Setor Público, proporcionando agilidade na administração dos recursos públicos por meio de uma plataforma online, integrando soluções financeiras, transações bancárias e informações exclusivas para seus clientes. Esse sistema oferece diversos níveis de acesso, consultas de saldos e extratos, transferência de arquivos, impressão de avisos de lançamentos, simulações, resgates e aplicações, pagamentos, gerenciamento do fluxo de caixa, e acompanhamento de índices econômicos e rentabilidade de fundos de investimento, destacando-se como um modelo de eficiência e inovação no setor público. RESULTADOS E DISCUSSÃO A convergência entre as transformações digitais e a atuação do Banco do Brasil na assimilação da Indústria 4.0 resultou em avanços significativos, moldando uma nova era na gestão pública. Este capítulo explora os impactos, estratégias e resultados decorrentes da aplicação dessas inovações no contexto do Banco do Brasil. 1. Incorporação da Indústria 4.0 no Banco do Brasil: Uma Mudança de Paradigma A absorção da Indústria 4.0 pelo Banco do Brasil representa uma reconfiguração radical dos métodos internos. A automação de ferramentas e a produção alinhada às expectativas do cliente tornaram-se pilares, impulsionando a eficiência operacional e aprimorando a oferta de serviços. 2. Tecnologias-C chave na Transformação Digital A introdução de tecnologias-chave, como Inteligência Artificial (IA), Big Data, Dados em Nuvem, Robótica e Internet das Coisas (IoT), desempenhou um papel crucial na otimização dos processos internos. A autonomia proporcionada pela IA, a eficácia do gerenciamento de grandes conjuntos de dados e a integração através 18 da IoT foram fatores determinantes para a consolidação do Banco do Brasil como um líder na era digital. 3. Estratégias de Integração Sustentável: Responsabilidade Ambiental e Social O Banco do Brasil não se limita apenas à revolução tecnológica, mas incorpora uma visão abrangente de responsabilidade ambiental e social. O Programa Água Brasil, o compromisso com uma economia de baixo carbono e a gestão sustentável são facetas destacadas nestecapítulo, evidenciando uma abordagem holística para o desenvolvimento sustentável. 4. Inovação Digital e Eficiência no Setor Público O ambiente informacional delineado por Davenport (1998) serviu como estrutura conceitual para a implementação de inovações digitais e eficiência no setor público do Banco do Brasil. A estratégia informacional, cultura informacional, comportamento informacional, política informacional, processo informacional e arquitetura informacional foram alinhados para criar uma base sólida para a integração de sistemas de informação. 5. O Papel Crucial dos Sistemas de Informação no Setor Público Os resultados da aplicação de sistemas de informação no setor público do Banco do Brasil são evidenciados pelo sucesso do autoatendimento via internet. A plataforma online não apenas agiliza a administração dos recursos públicos, mas também oferece uma gama diversificada de funcionalidades, desde consultas de saldos até o acompanhamento de índices econômicos, consolidando-se como um modelo de eficiência e inovação. 6. Desafios e Oportunidades Futuras Apesar dos avanços, o capítulo também aborda desafios enfrentados durante o processo de transformação digital, incluindo questões de segurança e resistência cultural. Além disso, são exploradas oportunidades futuras, como a expansão das parcerias estratégicas e a busca contínua por tecnologias emergentes. Este capítulo destaca a trajetória do Banco do Brasil na vanguarda das transformações digitais, revelando não apenas os resultados tangíveis, mas também a visão estratégica que fundamenta a posição da instituição como referência na incorporação da Indústria 4.0 e tecnologias no setor público. 19 CONCLUSÃO No contexto da Indústria 4.0 e tecnologias emergentes, os gestores são desafiados a incorporar abordagens inovadoras que transcendam as fronteiras convencionais. A digitalização e automação de processos tornam-se essenciais, não apenas para otimizar a eficiência operacional, mas também para fornecer serviços mais personalizados e ágeis. O Banco do Brasil, como exemplo paradigmático, destaca-se nesse cenário, integrando tecnologias de ponta para redefinir sua atuação no setor público, resultando em uma gestão mais eficiente e centrada no cliente. Ao abordar o planejamento urbano e ambiental, torna-se imperativo ressaltar que as ações das organizações, como o Banco do Brasil, não se limitam apenas ao âmbito empresarial, mas também exercem um impacto significativo nas comunidades e no meio ambiente circundante. A incorporação de práticas sustentáveis e responsáveis, aliada a estratégias de desenvolvimento urbano, reflete o compromisso em contribuir para um futuro mais equilibrado e resiliente. No contexto dos sistemas de informação, a rápida evolução tecnológica exige uma adaptação contínua por parte das organizações. A capacidade de coletar, processar e interpretar dados de maneira eficaz torna-se crucial para a tomada de decisões estratégicas. O Banco do Brasil, por meio de sua abordagem proativa na gestão da informação, exemplifica como a integração de sistemas de informação pode não apenas aprimorar a eficiência interna, mas também promover uma prestação de serviços mais ágil e personalizada aos cidadãos. Diante dessas considerações, concluímos que as oportunidades apresentadas demandam não apenas uma visão estratégica, mas um comprometimento efetivo com a inovação, a sustentabilidade e a eficiência na gestão pública. As empresas, especialmente instituições financeiras como o Banco do Brasil, desempenham um papel crucial na construção de um futuro mais tecnológico, sustentável e centrado no cidadão. A busca incessante por novos paradigmas e a adaptação a um cenário em constante transformação são fundamentais para o alcance do sucesso nesse contexto dinâmico e desafiador. 20 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CUNHA, Maria Augusta Soares da. Gestão Pública: Desafios e Perspectivas. São Paulo: Atlas, 2018. BARBOSA, R. Gestão Pública Contemporânea: Desafios e Perspectivas. São Paulo: Atlas, 2019. CÂMARA, G.; MONTEIRO, A. M. Planejamento Urbano: uma visão holística. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2020. DAVENPORT, T. H. Process Innovation: Reengineering Work through Information Technology. Boston: Harvard Business Press, 1993. IBGE - INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Cidades@: Planejamento Urbano e Ambiental. Disponível em: https://cidades.ibge.gov.br/. Acesso em: 10 jan. 2023. MACHADO, D. A.; SILVA, M. F. A Transformação Digital no Setor Público: Desafios e Oportunidades. In: Congresso Brasileiro de Gestão Pública, 2020, Brasília. Anais... Brasília: ABGP, 2020. NEGROPONTE, N. Being Digital. New York: Vintage Books, 1996. OLIVEIRA, F. M. Sistemas de Informações Gerenciais: Estratégias, Táticas, Operacionais. São Paulo: Atlas, 2015. PRAHALAD, C. K.; KRISHNAN, M. S. The New Age of Innovation: Driving Co-created Value Through Global Networks. New York: McGraw-Hill, 2008. SANTOS, L. R.; RIBEIRO, J. S. Banco do Brasil: 200 Anos de História. Brasília: Senado Federal, 2008. https://cidades.ibge.gov.br/
Compartilhar