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RESUMO DE HEMATOLOGIA N2 RESUMO DE HEMATOLOGIA N2 Leucemia Linhagem- Linfoide Leucemia é uma doença neoplásica caracterizada por um descontrole de proliferação celular. infiltração da medula óssea resulta na hipofunção produtiva e funcional de células sanguíneas normais. É caracterizada pela produção excessiva de células brancas anormais, superpovoando a medula óssea. A leucemia linfoblástica aguda (LLA) e a leucemia linfocítica crônica (LLC) são dois tipos diferentes de leucemia que afetam os linfócitos, um tipo de célula sanguínea que faz parte do sistema imunológico. Ambas são formas de leucemia linfoide, mas alteradas em termos de maturação das células afetadas, velocidade de progressão e características clínicas. A LLA é um tipo de leucemia específico pela medicina rápida de linfoblastos imaturos, células precursoras de linfócitos, na medula óssea e no sangue. A LLA é mais comum em crianças, embora também possa ocorrer em adultos. A LLC é uma leucemia de crescimento lento que envolve linfócitos maduros, mas anormais, que se acumulam na medula óssea, sangue e outros tecidos. A LLC é mais comum em adultos, especialmente em pessoas mais velhas. Leucemia Linfoblástica Aguda (LLA): Leucemia Linfocítica Crônica (LLC): Leucemia Mieloide Aguda (LMA): A LMA é um tipo de leucemia específica pela medicina rápida e descontrolada de células mieloides imaturas (blastos) na medula óssea e no sangue. A LMA pode ocorrer em adultos e crianças, mas é mais comum em adultos mais velhos. Leucemia Mieloide Crônica (LMC): A LMC é uma leucemia crônica relatada pelo aumento progressivo no número de células mieloides maduras no sangue e na medula óssea, especialmente pelos granulócitos. A LMC ocorre principalmente em adultos, e a idade média do diagnóstico é por volta dos 50 a 60 anos. A leucemia mieloide aguda (LMA) e a leucemia mieloide crônica (LMC) são dois tipos de leucemia que afetam as células precursoras mieloides, as quais normalmente dariam origem a granulócitos, monócitos, eritrócitos e plaquetas. Essas leucemias mieloides são específicas pela anormalidade dessas células na medula óssea e freqüentemente se manifestam no sangue periférico. RESUMO DE HEMATOLOGIA N2 Hemostasia LLA - Leucemia linfoide aguda LLC - Leucemia linfoide crônica LMC- Leucemia mieloide crônica LMA - Leucemia mieloide aguda RESUMO DE HEMATOLOGIA N2 Hemostasia Coagulação Vascular A hemostasia é o processo fisiológico complexo que impede o sangramento excessivo ou a formação necessária de coágulos sanguíneos. Envolve uma série de eventos coordenados que ocorrem em resposta a lesões em vasos sanguíneos. A cascata de coagulação é uma parte fundamental desse processo, envolvendo uma sequência de reações em cascata que leva à formação de coágulos sanguíneos. Via Intrínseca: Inicia-se por fatores presentes no sangue. Ativada quando ocorre trauma interno ao vaso sanguíneo. Via Extrínseca: Inicia-se por substâncias externas ao sangue, geralmente tecido danificado. Ativada rapidamente em resposta a uma lesão que causa sangramento. Via Comum: Ambas as vias convergem nesta fase final. A ativação do fator X resulta na conversão de protrombina em trombina. A trombina converte o fibrinogênio em fibrina, formando uma rede que estabiliza o coágulo. Cascata de Coagulação: A cascata de coagulação é frequentemente dividida em três vias inter-relacionadas: 1. 2. 3. Vasoconstrição: Quando ocorre uma lesão nos vasos sanguíneos, as paredes dos vasos são contraídas para reduzir o fluxo sanguíneo na área afetada, ajudando a minimizar a perda de sangue. Formação do Plugue Hemostática: As placas sanguíneas aderem ao local da lesão e liberam substâncias que estimulam a aderência de mais placas. O plugue placatário é formado, cobrindo a lesão e interrompendo temporariamente o sangramento. Cascata de Coagulação: Se a lesão for mais extensa, uma cascata de coagulação é acionada para formar um coágulo estável. A cascata de coagulação envolve uma série de reações enzimáticas que convertem o fibrinogênio (uma proteína presente no plasma) em fibrina, formando uma rede que reforça o plugue plaquetário. A hemostasia envolve três fases principais: 1. 2. 3. A cascata de coagulação é finamente regulada para evitar a formação de coágulos excessivos e prevenir complicações trombóticas. Anticoagulantes naturais, como a antitrombina e a proteína C, desempenham um papel na regulação desse processo. RESUMO DE HEMATOLOGIA N2 Hemostasia O envolvimento dos vasos sanguíneos, das plaquetas e da coagulação sanguínea na hemostasia - Primaria Cascata de coagulação- via intrínseca, via extrínseca - Secundária RESUMO DE HEMATOLOGIA N2 Hemostasia Qual a principal função da coagulação? R: Evitar a perda de sangue quando ocorre um trauma em pequenos vasos. O que desencadeia a hemostasia primária? R: Uma lesão do vaso sanguíneo, irá formar um tampão plaquetário instável no local onde as células endoteliais foram danificadas. O que caracteriza a hemostasia secundaria? R: É caracterizada por varias reações ezimaticas que irão formar a rede de fibrina onde o coágulo formado adere às paredes dos vasos sanguíneos para controlar a perda de sangue. Quais vias se desencadeiam a cascata de coagulação? Via Intrínseca: A via intrínseca é ativada por danos no sistema vascular, como ocorre em lesões internas. O processo é iniciado pela ativação do fator XII (fator Hageman), que ocorre quando o sangue entra em contato com superfícies estranhas ou danificadas. A ativação subsequente de uma série de fatores (XI, IX, VIII) leva à ativação do fator X. Via Extrínseca: A via extrínseca é ativada por lesões externas que causam sangramento. O fator tecidual (fator III) é liberado de células danificadas fora do sistema vascular. O fator tecidual forma um complexo com o fator VII, ativando o fator X. Via Comum: A via comum é onde as vias intrínseca e extrínseca convergem. O fator X ativado (Xa) converte a proenzima protrombina em trombina. A trombina, por sua vez, converte o fibrinogênio em fibrina, que forma uma malha tridimensional estabilizando o coágulo. Quais provas de coagulação são solicitadas para a investigação clínica da deficiência dos fatores de coagulação? R: Determinação do Tempo de Protrombina (TP) Tempo de Tromboplastina Parcial ativada (TTPa). Questões da professora RESUMO DE HEMATOLOGIA N2 Hemoterapia Sistema ABO/Rh Grupos sanguíneos são definidos por determinantes antigênicos presentes na superfície dos glóbulos vermelhos (aglutininas) que são detectados sorologicamente por anticorpos complementares, produzidos “naturalmente” como resultado de estímulos ambientais ou por exposição a eritrócitos alogênicos durante transfusão de sangue e/ou gravidez. Testes sorológicos para as doenças infecciosas, HIV, HTLV-1, Chagas, Determinação dos antígenos eritrocitários. Importância de estudar os antígenos dos eritrócitos: devido a implicação desses antígenos na incompatibilidade transfusional e materno fetal. Triagem de doadores e receptores: toxoplasmose, sífilis, hepatites B e C, O sistema ABO é um sistema de classificação sanguínea que divide os tipos sanguíneos humanos em quatro grupos, principalmente com base na presença ou ausência de dois tipos de antígenos, chamados de antígenos A e B, na superfície das hemácias (glóbulos vermelhos). Esses grupos são conhecidos como A, B, AB e O. A classificação sanguínea ABO é fundamental para determinar a compatibilidade em transfusões de sangue e para possíveis previsões de reações imunológicas adversárias. Tipo A: Possui antígenos A na superfície das hemácias e anticorpos contra o tipo B no plasma. Tipo B: Possui antígenos B na superfície das hemácias e anticorpos contra o tipo A no plasma. Tipo AB: Possui tanto antígenos A quanto B na superfície das hemácias, mas não possui anticorpos contra A ou B no plasma. É considerado um receptor universal para transfusões de plasma, pois não reage contra os antígenos A ou B. Tipo O: Não possui antígenos A nem B na superfície das hemácias, maspossui anticorpos contra os tipos A e B no plasma. É considerado um doador universal para transfusões de hemácias, pois não apresenta antígenos A ou B que possam desencadear reações imunológicas em receptores. Antígenos eritrocitários No contexto do sistema ABO, é determinado que uma pessoa tenha antígenos A, B, ambos (AB) ou nenhum (O) em sua superfície. No contexto do fator Rh, é identificado se uma pessoa é Rh positiva (presença do antígeno Rh) ou Rh negativa (ausência do antígeno Rh). A tipagem reversa envolve a identificação dos anticorpos presentes no plasma sanguíneo do indivíduo. No sistema ABO, é selecionado quais anticorpos contra os antígenos A e B estão presentes no plasma. No fator Rh, é identificado se existem anticorpos anti-Rh no plasma. Tipagem Direta: A tipagem direta envolve a identificação dos antígenos presentes nas hemácias do próprio indivíduo. Tipagem Reversa: Tipagem direta RESUMO DE HEMATOLOGIA N2 Hemoterapia Sistema ABO/Rh O sistema Rh só foi descoberto em 1940 por Landsteiner e Wiener em hemácias de macacos Rhesus, que foram inoculadas em coelhos. O sistema Rh apresenta muito polimorfismo e possui mais de 45 antígenos, sendo os mais importantes D, C,E, c, e. Surge em torno da décima semana de vida intra-uterina. Os conhecimentos atuais de genética molecular mostraram que apenas dois ge-nes estruturais, no cromossomo 1p34- p36, controlam a produção das proteínas não glicosiladas Rh: o gene RHD e o gene RHCE. Rh - fazem parte dos métodos imuno-hematologicos os testes de Coombs direto e indireto. A prova de Coombs indireta e chamada também de pesquisa de anticorpos irregulares (PAI) e determina a presença desses anticorpos no soro. E realizada em gestantes, doadores de sangue, em suspeita de anemia hemolítica por anticorpos, entre outros. Uma parte importante do estudo da imuno-hematologia e a doença hemolítica do recém-nascido (DHRN), causada por incompatibilidade sanguínea materno-fetal, quando ha na gestante a presença de anticorpos da classe IgG, que atravessam a barreira placentária, contra os antígenos do feto, destruindo as células fetais. E mais comum a ocorrência na segunda metade da gestação. Uma parte importante do estudo da imuno-hematologia e a doença hemolítica do recém-nascido (DHRN), causada por incompatibilidade sanguínea materno-fetal, quando ha na gestante a presença de anticorpos da classe IgG, que atravessam a barreira placentária, contra os antígenos do feto, destruindo as células fetais. E mais comum a ocorrência na segunda metade da gestação. Essa incompatibilidade materno-fetal pode acontecer pelo sistema Rh, quando a gestante for Rh negativo e entrar em contato com o fator Rh positivo na gestação ou em uma transfusão previa. O mais comum e que a incompatibilidade ocorra na segunda gestação, sendo consequente da imunização da primeira gestação. A incompatibilidade ABO pode prevenir a do sistema Rh, pois as aglutininas presentes no sangue podem se ligar as hemácias do feto que venham a entrar em contato com a mãe, sendo hemolisadas rapidamente pelo complemento. Assim, não haverá tempo suficiente para a imunização Rh. RESUMO DE HEMATOLOGIA N2 Bons estudos e acreditem no potencial de vocês !
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