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6 FAI – FACULDADE DE IPORÁ BACHARELADO EM ENFERMAGEM GABRIELLY CASTRO DE OLIVEIRA DIABETES TIPO 1 E 2 IPORÁ – GO 2022 GABRIELLY CASTRO DE OLIVEIRA DIABETES TIPO 1 E 2 Trabalho desenvolvido para a disciplina de Estágio Supervisionado II hospitalar, como parte da avaliação referente ao 9º Período do curso superior de Enfermagem. Docente: Kárita Araújo IPORÁ – GO 2022 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO................................................................................................................. 3 2. DIABETES TIPO 1 E 2.................................................................................................... 3 3. CAUSA DO DIABETES TIPO 1 E 2.............................................................................. 4 4. SINTOMAS ESPECÍFICOS DO DIABETES TIPO 1 E 2............................................ 4 5. FATORES DE RISCO PARA A DIABETES.................................................................. 5 6. TRATAMENTO DO DIABETES TIPO 1 E 2................................................................. 5 7. PREVENÇÃO..................................................................................................................... 6 8. REFERÊNCIAS.................................................................................................................. 7 1. INTRODUÇÃO O diabetes é uma doença crônica não transmissível que ocorre quando o pâncreas não produz insulina suficiente ou quando o corpo não consegue mais utilizar de maneira eficaz a insulina que produz. A insulina é o hormônio que regula a glicose no sangue e é fundamental para manutenção do bem-estar do organismo, que precisa da energia dela para funcionar. No entanto altas taxas de glicose podem levar a complicações no coração, nas artérias, nos olhos, nos rins e nos nervos. Em casos mais graves, o diabetes pode levar à morte. 2. DIABETES TIPO 1 E 2 O diabetes do tipo 1 é um problema que não pode ser prevenido, pois não está relacionado com o tipo de alimentação nem com os hábitos da pessoa; na verdade, consiste em uma condição do seu organismo, muitas vezes um fator hereditário. Neste tipo de diabetes, o sistema imunológico do indivíduo e as células de defesa atacam as células do pâncreas responsáveis pela produção de insulina. Assim, o organismo gradativamente perde sua capacidade de metabolizar a glicose. Isso acontece porque a insulina é o hormônio responsável por permitir a entrada da glicose nas células, onde ela será utilizada para produção de energia - essencial para que o organismo desempenhe diferentes funções. Pelo fato do pâncreas perder sua capacidade de produzir insulina, o açúcar não é utilizado corretamente e se acumula na corrente sanguínea. Assim, o diabetes tipo 1 consiste em um problema que costuma ser diagnosticado em crianças e adolescentes, ainda que cultivem hábitos saudáveis. Adultos também podem ser diagnosticados com diabetes do tipo 1. Isso porque a produção de insulina, apesar de ainda existir, pode estar insuficiente, e a pessoa conviver com o problema por vários anos, até aparecerem os sintomas ou complicações mais significativas. O diabetes do tipo 2 é um problema que pode ser evitado, pois se caracteriza por resistência à ação da insulina. Essa condição se desenvolve com o passar do tempo em função de hábitos inadequados, como alimentação desregrada e sedentarismo, estando fortemente relacionada à obesidade. A pessoa que desenvolve o diabetes do tipo 2 perde a sensibilidade à insulina. Como as células do organismo estão pouco sensíveis à ação da insulina, o pâncreas precisa aumentar a quantidade produzida para controlar o nível de açúcar na corrente sanguínea. Esse tipo de diabetes não é frequente em crianças. Entretanto, em função dos hábitos inadequados que estão sendo cultivados, estamos vendo casos de diabetes tipo 2 em pacientes cada vez mais jovens. 3. CAUSA DO DIABETES TIPO 1 E 2 Na diabetes tipo 1 não se conhece a causa exata da diabetes tipo 1, no entanto, sabe-se que o sistema imune identifica as células ß do pâncreas, responsáveis pela produção de insulina, e causa a sua destruição, sendo por isso conhecida como uma doença autoimune. Uma vez que não é causada pelo estilo de vida, a diabetes tipo 1 pode estar presente desde o nascimento, sendo identificada durante a infância ou adolescência. Na diabetes tipo 2 é principalmente causada por maus hábitos alimentares, especialmente o consumo excessivo de alimentos com açúcar ou carboidratos. Além disso, ter um estilo de vida sedentário também pode contribuir para o aparecimento da diabetes. Pessoas com acúmulo de gordura na região abdominal também parecem ter maior risco de diabetes tipo 2, já que as células de gordura parecem contribuir para a resistência à insulina. 4. SINTOMAS ESPECÍFICOS DO DIABETES TIPO 1 E 2 Sintomas específicos do Diabetes Tipo 1: * Vontade frequente de urinar. * Fome excessiva. * Sede excessiva. * Emagrecimento além do normal. * Fraqueza. * Fadiga. * Nervosismo. * Mudanças de humor. * Náusea e vômito. Sintomas específicos do Diabetes Tipo 2: * Fome excessiva. * Sede excessiva. * Frequentes Infecções na bexiga, rins e pele. * Feridas que demoram para cicatriza. * Alteração visual. * Formigamento nos pés e mãos. 5. FATORES DE RISCO PARA A DIABETES A ausência de hábitos saudáveis são os principais fatores de risco, além da genética. Os principais fatores são: * Diagnóstico de pré-diabetes. * Pressão alta. * Colesterol alto ou alterações na taxa de triglicérides no sangue. * Sobrepeso, principalmente se a gordura estiver concentrada em volta da cintura. * Pais, irmãos ou parentes próximos com diabetes. * Doenças renais crônicas. * Mulher que deu à luz criança com mais de 4kg. * Diabetes gestacional. * Síndrome de ovários policísticos. * Diagnóstico de distúrbios psiquiátricos – esquizofrenia, depressão, transtorno bipolar. * Apneia do sono. * Uso de medicamentos da classe dos glicocorticoides. 6. TRATAMENTO DO DIABETES TIPO 1 E 2 O principal tratamento para a diabetes tipo 1 é o uso diário de insulina injetável, pois, como o corpo não consegue produzir o hormônio, a insulina precisa ser injetada no corpo. Normalmente, é aplicada uma injeção ao início do dia, de ação lenta, para manter um nível basal do hormônio no organismo, mas também é necessário medir a glicemia antes e após as refeições para avaliar se é necessário fazer alguma injeção extra, geralmente de uma insulina rápida ou ultra-rápida. Além da insulina, também é recomendado manter um planeamento das refeições, especialmente sobre a quantidade de açúcar e carboidratos consumidos, assim como adotar um estilo de vida ativo, com a prática regular de exercício físico. O tratamento da diabetes tipo 2 nem sempre precisa começar sendo feito com remédios porque, dependendo dos níveis de açúcar no sangue, pode ser possível controlar a glicose apenas com alterações no estilo de vida, principalmente na dieta, com redução da ingestão de alimentos açucarados e carboidratos, assim como a prática regular de exercício físico. 7. PREVENÇÃO A melhor forma de prevenir o diabetes e diversas outras doenças é a prática de hábitos saudáveis: * Comer diariamente verduras, legumes e, pelo menos, três porções de frutas. * Reduzir o consumo de sal, açúcar e gorduras. * Parar de fumar. * Praticar exercícios físicos regularmente, (pelo menos 30 minutos todos os dias). * Manter o peso controlado. 8. REFERÊNCIAS SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES. Diretrizes Sociedade Brasileira de Diabetes 2019-2020. 2019. Disponível em: <https://www.diabetes.org.br/profissionais/DIRETRIZES-COMPLETA-2019-2020.pdf>. Acesso em 10 mai 2022 AMERICAN DIABETES ASSOCIATION. The Diabetes Advisor - Type 1 Diabetes. Disponível em: <https://professional.diabetes.org/sites/professional.diabetes.org/e_1_1.pdf>. Acesso em 10 mai 2022 AMERICAN DIABETES ASSOCIATION. The Diabetes Advisor - Type 2 Diabetes. Disponível em: <https://professional.diabetes.org/sites/professional.diabetes./type_2_1.pdf>.Acesso em 10 mai 2022
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