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Investigação Especial
em Contabilidade
Planejamento e Controle
Desenvolvimento do material
André Braga
1ª Edição
Copyright © 2021, Afya.
Nenhuma parte deste material poderá ser reproduzida, 
transmitida e gravada, por qualquer meio eletrônico, 
mecânico, por fotocópia e outros, sem a prévia 
autorização, por escrito, da Afya.
Sumário
Planejamento e Controle
Para Início de Conversa... ............................................................................... 3
Objetivos ...................................................................................................... 3
1. Conceitos Gerais de Planejamento e Controle ................................... 4
2. Decisões Empresariais ................................................................................ 6
3. Benefícios e Limitação do Processo Estruturado de 
Planejamento e Controle ........................................................................... 7
4. Intensidade do Processo de Planejamento 
e Controle ........................................................................................................ 9
5. Ênfase e Orientação Prática ...................................................................... 9
Referências ........................................................................................................ 11
Para Início de Conversa...
Neste capítulo, iremos traçar a relação entre planejamento e o 
orçamento, identificando a sequência dos instrumentos para ações 
dentro da gestão. Iremos, ainda, relacionar os benefícios e as limitações 
do processo formalizado.
Trataremos, também, das decisões que a empresa precisa tomar voltadas 
aos problemas externos, tais como a estruturação dos recursos e o 
caminho a percorrer para obtenção dos indicadores desejados. Além 
disso, será abordado quando se deve ser investido, antecipadamente ou 
não, e qual a intensidade do processo de planejamento e controle a ser 
implantado na gestão.
Por fim, entenderemos que uma abordagem adequada do planejamento 
de negócios é aquela que é considerada como forma de controle do 
resultado futuro na gestão.
Objetivos
 ▪ Compreender os conceitos gerais de planejamento e controle;
 ▪ Entender os benefícios e limitações do processo estruturado do 
planejamento e controle.
Investigação Especial em Contabilidade 3
1. Conceitos Gerais de Planejamento e Controle
Quando pensamos em controle, na verdade, pretendemos garantir que 
os resultados almejados sejam alcançados. Isso resulta em uma garantia 
com relação às decisões tomadas dentro da gestão.
Em uma organização, encontramos três elementos que devem ser 
considerados na mensuração dos níveis da atividade de uma gestão. 
São eles:
Figura 1: Níveis da atividade de uma gestão
Segundo Frezatti (2009, p.8), “o termo controle tem sido utilizado 
de maneira enfática, pois, na verdade, o que se pretende no universo 
empresarial é garantir que decisões tomadas realmente ocorram”. 
Podemos destacar alguns requisitos a serem considerados no que tange 
a esses elementos. Por exemplo, quando o planejamento não traz todas 
as necessidades da empresa, o reflexo é de um controle sem efetividade. 
Ainda, para o autor, o “planejar consiste em decidir antecipadamente o 
que deve ser feito, ou seja, toda empresa planeja em alguma intensidade. 
Algumas se voltam para o longo, médio e curto pra zos, outras, nem tanto” 
(FREZATTI, 2009, p.1). Agora, se o planejamento se dá como adequado e 
a ideia de controle é meramente voltada para evidenciação dos fatos, 
acontecerá uma quebra do ciclo, pois não haverá a retroalimentação no 
processo das atividades de uma gestão. 
O que poderá solucionar essa falha é envolver todas as partes interessadas 
em uma discussão, apontando as necessidades indispensáveis da 
empresa para a obtenção do sucesso, o que requererá um tempo de 
maturação necessário para tal fim. Outro ponto a ser considerado é que 
esses profissionais envolvidos tenham comprometimento com todo os 
processos do planejamento.
O planejamento faz parte das funções administrativas (Planejar, 
Organizar, Direcionar e Controlar). Pode-se dizer que o Planejamento é 
executado no presente e seu resultado será sempre voltado para futuro, 
o que aconteceu no presente como incorreção poderá ajudar na melhoria 
Investigação Especial em Contabilidade 4
do processo futuro; isso requer um prazo para que seja colocado em 
prática, pois, dessa forma, busca-se realizar o que foi planejado, obtendo 
os resultados esperados.
Avaliar as causas e consequências, efeitos das decisões tomadas, bem 
como suas vantagens e desvantagens requer grande responsabilidade 
por parte de quem administra a empresa, seja esta pública ou privada.
Planejar é determinar, com antecedência, o que será colocado em prática, 
a forma como será feito, alcançando o resultado esperado lá na frente. 
Para isso, é preciso que sejam utilizados recursos financeiros, humanos, 
tecnológicos, insumos – todos utilizados na hora do planejamento até 
a obtenção do resultado, que não poderá ser menor que os esforços 
usados para atingir essa fase.
Para que se execute o que foi planejado, o responsável pela administração 
deve dotar-se de equilíbrio nos julgamentos e ter pulso firme na hora de 
planejar, mostrando confiabilidade a todos que o cercam e colaboram 
com a busca por resultados. Além disso, será necessário que a situação 
seja muito estudada na fase do planejamento, pois, com isso, haverá uma 
maior chance de o processo de execução chegar ao que foi almejado. 
Também é importante ser flexível no momento de fazer as mudanças 
– que serão detectadas na fase de execução – e avaliar como será a 
melhor forma de fazê-las. Haverá situações em que será preciso ter um 
segundo plano no caso de o plano principal sofrer muitas influências – 
que podem ser externas ou internas – e necessitar de substituição em 
prol dessas mudanças. 
Quando se faz uma análise aprofundada da palavra “controle”, pode-
se verificar vários e diferentes significados, tais como: acompanhar, 
inspecionar, verificar, exercer autoridade sobre algo ou alguém, avaliar 
buscando um determinado padrão validado ou um critério bem definido. 
No fundo, todas essas definições não se apresentam como totalmente 
verdadeiras, o que constitui meias verdades a respeito do que seja 
realmente o processo de controle. Contudo, sob um ponto de vista mais 
amplo, segundo Frezatti (2009), os três significados mais encontrados 
sobre a definição de controle são:
a. Controle como função restritiva, com poder de coerção: Utilizado 
restringir certos tipos de desvio indesejáveis ou de comportamentos 
não aceitos pela sociedade. Nesse sentido, o controle assume um 
caráter restritivo, que pode ser avaliado como negativo, sendo, 
muitas vezes, interpretado como delimitação, inibição e um pouco de 
manipulação. É o chamado controle social aplicado nas organizações 
e nas sociedades, com o intuito de evitar que as pessoas se tornem 
individualistas, mas também privando de sua liberdade;
b. Controle como um sistema de regulação: Utilizado para manter, 
automaticamente, um grau constante no fluxo de trabalho ou no 
funcionamento de um sistema operacional. É o caso do processo de 
Investigação Especial em Contabilidade 5
Highlight
controle automático de determinado tipo de produto ou serviços, no 
qual se exigem processos continuados, também aplicado em cima das 
rotinas, pois, assim, teremos todos em modos operantes em perfeita 
sintonia, em busca dos resultados. O mecanismo de controle detecta 
possíveis desvios ou irregularidades e proporciona, automaticamente, 
a regulação necessária para voltar à normalidade ou apontamentos 
para que esteja de posse do controle. Esse tipo de controle também 
pode ser o chamado controle cibernético, que é inteiramente 
autossuficiente na monitoração do desempenho e na correção dos 
possíveis desvios, ou seja, traz de imediato o processo para sua 
normalidade ou, ainda, dentro de uma expectativa de planejamento.c. Controle como função administrativa: É o controle como parte do 
processo administrativo, como o planejamento. A organização é um 
instrumento extremamente importante para a direção das empresas, 
tanto no privado como no meio público. Nessa modalidade, o controle 
é parte de um processo administrativo, que visa o monitoramento e 
avalia as atividades e resultados alcançados para assegurar que o 
planejamento, a organização e a direção sejam bem-sucedidos. Tal como 
o planejamento, a organização e a direção, o controle é uma função 
administrativa que se distribui entre todos os níveis organizacionais.
O que percebemos após um pouco de definição de controle é que a 
empresa planeja, executa, avalia os resultados após a execução de 
controle, e essas informações são extremamente importantes para uma 
melhoria no processo que percorrerá todo esse ciclo novamente.
2. Decisões Empresariais
Planejar tem o sentido de decidir com antecipação. Essa decisão significa 
optar por uma determinada ação em detrimento de outras opções ou em 
função de alguma preferência, possibilitando, assim, a disponibilidade e 
avaliação de risco nas decisões empresariais.
Das funções clássicas tratadas por Fayol – considerado “o pai” da 
administração –, temos os seguintes elementos essenciais dentro da 
gestão para decisões empresariais: organizar, formar equipe, dirigir, 
controlar e planejar. Planejar, para Ackoff, Finnel e Gharajedaghi (1984, 
p.2), é “decidir antecipadamente”.
Com base nessa ideia, a empresa precisa tomar decisões estratégicas 
voltadas para os problemas externos, com visão do mercado que seus 
serviços e produtos serão alocados. Para isso, a empresa vai precisar 
otimizar os seus resultados, maximizar os seus lucros, com direcionadores 
de curto e longo prazos, por meio de utilização de ferramentas como 
EVA - Economic Value Added e o BSC - Balanced Scorecard.
O EVA (Valor Econômico Agregado) tem por objetivo demonstrar o valor 
agregado ou adicionado à entidade que exceda a remuneração mínima 
exigida. Atualmente, o modelo suporta um sistema completo de gerência 
Investigação Especial em Contabilidade 6
financeira e remuneração variável, a fim de auxiliar o processo de tomada 
de decisão dos gestores (ARAÚJO; ASSAF NETO, 2003).
BSC é um método de medição de desempenho utilizado como 
ferramenta de implementação estratégica, que objetiva o equilíbrio 
entre os indicadores de desempenho. Auxilia a administração a 
alcançar seus resultados, por ser um sistema de mensuração para 
esclarecer, comunicar e implementar a estratégia empresarial, 
e focar todos os processos empresariais para os novos objetivos 
estabelecidos (MÜLLER; TELÓ, 2003).
Outro ponto importante a ser observado é com relação às decisões 
administrativas que tendem a se preocupar com a estruturação dos 
recursos da empresa, de modo a possibilitar a execução com maiores 
resultados. Alguns conflitos são tratados nesse segmento, como os 
interesses pessoais em relação aos da instituição.
Questões operacionais também devem ser levadas em conta, como 
objetivos e metas, políticas e estratégia marketing de pesquisa, tudo com 
o intuito de embasamento para uma decisão administrativa mais assertiva.
3. Benefícios e Limitação do Processo 
Estruturado de Planejamento 
e Controle
É de poder da empresa e de sua 
competência decidir o que deve 
fazer dentro do ambiente em que 
está inserida. Contudo, a decisão 
da intensidade e dos esforços e 
a possibilidade de antecipação 
da tomada de decisão antes do 
momento requerido exigem 
que todas as mais adequadas 
alternativas devem ser 
selecionadas e implementadas. 
E quais seriam as vantagens 
de decidir antecipadamente? As 
atividades de uma organização podem 
ser coordenadas de maneira apropriada 
com base no processo de planejamento. Caso 
a instituição necessite aumentar o seu poder de 
vendas e produção, alguns recursos serão necessários, 
a fim de manter a empresa competitiva.
Investigação Especial em Contabilidade 7
Em qualquer situação, será necessário tempo para pensar e amadurecer 
uma decisão, havendo possibilidade para uma mudança de perspectiva, 
como amadurecer posições em consonância com o aparecimento de 
novas informações. Se pensarmos nesse contexto, entenderemos que a 
elaboração de um plano deve ser com base em uma decisão tomada 
antecipadamente.
O planejamento poderá ocasionar maior transparência para uma grande 
quantidade de áreas e departamentos da empresa, pelo simples fato 
destes objetivarem a mesma meta e também pelas discussões sobre o 
alcance de seus resultados. 
No entanto, um ponto de limitação é que algumas empresas possuem 
características centralizadoras e, por conta dessa metodologia, nem 
sempre as informações caminham de acordo com a filosofia adotada para 
o planejamento. As responsabilidades são critérios de exigências para os 
controles em uma organização, já que, sem esse delineamento, fica difícil 
cobrar o resultado e exercer a autoridade necessária. 
Após o desenvolvimento do processo de planejamento, é preciso não 
apenas a avaliação financeira, mas a avaliação do negócio como um 
todo. Nessa fase, serão avaliados níveis de desempenho, indicadores e 
se os resultados serão satisfatórios. Assim, o desempenho inadequado é 
evitado já no planejamento, já que o controle em sua função visa zelar 
que o nível de planejamento de eficiência contribua para o atingimento 
dos resultados. 
Ainda que todos os resultados apresentados anteriormente passassem 
despercebidos em sua relevância, a avaliação do progresso com certeza 
seria avaliada. O que podemos alertar é que uma organização não 
deveria ser rotulada como pior e melhor em relação ao ano anterior, 
mas, sim, ser avaliada por seu desempenho, e se este foi mais ou menos 
favorável em relação ao planejamento. 
Outro fator relevante retrata o entendimento mútuo, que, ao ser 
transparente, permite aos gestores uma melhor aproximação de 
entendimento de outras áreas que não as de sua gestão, eliminando 
conflitos e fortalecendo o relacionamento profissional.
Algumas limitações devem ser consideradas para o processo de 
planejamento, pois um de seus pressupostos básicos são as estimativas, 
com relação às vendas, clientes etc.
A empresa deve estar pronta para rever suas metas, com ajustes para 
cima e para baixo; nesse sentido, a palavra “revisão” significa uma lida 
ao longo da execução do planejamento. Tal execução não é automática. 
Portanto, embora os gestores e os departamentos conheçam os planos 
e as suas metas, ainda assim, precisam estar comprometidos com a sua 
execução e devem agir conforme planejado.
Investigação Especial em Contabilidade 8
4. Intensidade do Processo de Planejamento 
e Controle
As atividades que ficarem de fora do planejamento devem ser avaliadas 
pelos responsáveis pela administração, ou seja, pelos administradores. Se 
for o caso, devem ser implementadas em consonância com os objetivos. 
A intensidade do processo de planejamento e controle retrata o equilíbrio 
necessário que deve ser atingido, evitando prejudicar o processo de 
planejamento.
Em alguns casos, o que a empresa possui é um planejamento precário, 
com pouco prazo para atingir as suas metas. Diante disso, surge o 
questionamento: o que é mais necessário? Essa pergunta é complicada, 
pois, em razão da pressão por resultados, torna a análise para um 
horizonte de imediatismo.
Nesse momento, o consultor externo tem que apresentar muita firmeza 
para não atender ao seu cliente com ações de curtíssimo prazo, 
provocando uma alegria ilusória. Assim, evitará soluções que poderão 
se tornar mais críticas com o passar do tempo, por apresentar um 
orçamento, sem um planejamento estratégico, discutido e alicerçado.
5. Ênfase e Orientação Prática
Para ser considerado como planejamento de negócios, é imprescindível 
planejar e controlar os resultados futuros da gestão, para evitar 
desperdício de tempo e de energia da empresa. O papel de controle é 
fundamental para o entendimento do grau de desempenho,bem como 
para compreender quão próximo está do resultado almejado.
Com um planejamento bem detalhado, é possível desenvolver um 
controle que permita ajustes nas ações futuras, proporcionando, assim, 
atingir os objetivos traçados. Contudo, em virtude dos processos 
estarem ligados, resulta em impactos bilaterais, fazendo com que o 
desenvolvimento do planejamento resulte no próprio aperfeiçoamento 
do controle e também do planejamento.
O controle orçamentário é a forma de abastecer o sistema de 
planejamento, podendo ser uma estrutura rígida e flexível, complexa 
e simplificada, centralizada e participativa. A predominância de foco 
nas atividades de planejamento significa que aquela organização em 
que está a atividade de planejamento é a mais valorizada, e que os 
contribuintes do processo estão atentos a seu impacto.
Ao levar em consideração as consequências prováveis, essa visão 
se constitui em dada etapa da vida da organização e pode servir de 
comparativo de evolução. Se for permanente, pode gerar consequências 
Investigação Especial em Contabilidade 9
indesejáveis, sendo provável que a organização tenha muitos relatórios 
com poucas informações para ajudar na tomada de decisão.
No que tange à parte prática, podemos utilizar, no auxílio ao nosso 
entendimento, casos de ensino simples que tratem do desenvolvimento 
do processo de planejamento. Veja, a seguir, alguns exemplos de 
objetivos estratégicos:
 ▪ Aumentar a satisfação dos clientes em 10%;
 ▪ Reduzir os custos produtivos em 20%;
 ▪ Elevar o índice de capacitação dos funcionários em 50%.
Para deixar mais simples, observe algumas perguntas ou questões 
fundamentais que podem ajudar na hora de realizar o planejamento de 
sua empresa:
 ▪ Quem somos?
 ▪ O que fazemos?
 ▪ Por que fazemos?
 ▪ Onde estamos?
 ▪ Onde queremos chegar?
 ▪ O que valorizamos?
As respostas para esses questionamentos têm muito a dizer para a forma 
de construção dos planos a serem adotados.
Neste capítulo, buscamos refletir sobre o controle como garantia para 
o alcance dos resultados almejados e o planejamento como uma 
decisão antecipada dos resultados a serem alcançados. Analisamos, 
também, a decisão da intensidade dos esforços e suas vantagens, bem 
como a necessidade de um tempo para maturação da ideia, de forma 
que se possa verificar a necessidade de mudanças no planejamento e 
adaptações de melhoria.
O planejamento de negócios é como uma forma de controle dos 
resultados futuros da gestão da empresa, por levar em consideração 
as consequências prováveis, como mudança de política, por exemplo. 
Podem constituir uma visão, em dada etapa da vida da organização, que 
sirva de comparativo de evolução, ou seja, o momento de reconsiderar 
o plano ou de obter características de permanência que possam trazer 
consequências indesejáveis, gerando à organização muitos relatórios, 
com poucas informações para ajuda na tomada de decisão. Isso significa 
muito contexto e falta de objetivo, como se estivesse sempre correndo 
atraś dos objetivos, sem nunca os alcançar definitivamente. 
Para finalizarmos, pudemos observar casos práticos com relação ao 
processo de planejamento e controle.
Investigação Especial em Contabilidade 10
Referências
ACKOFF, Russell; FINNEL, Elsa V.; GHARAJEDAGHI, Jamshid. A guide to 
controlling your corporation’s future. New York: John Wiley, 1984.
ARAÚJO, Adriana Maria Procópio de; ASSAF NETO, Alexandre. A 
Contabilidade tradicional e a contabilidade baseada em valor. 
Revista Contabilidade & Finanças. São Paulo, v. 14, n. 33. set./dez., 
2003. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_
arttext&pid=S1519-70772003000300002. Acesso em: 16 mar. 2018.
BEZERRA FILHO, João Eudes. Orçamento aplicado ao setor público: 
abordagem simples e objetiva. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2013. 
COSTA, Ediney Caroline da Cunha Muniz; MIRANDA, Luis Carlos. O 
Balanced Scorecard como uma ferramenta de gestão estratégica: 
estudo de caso. IX Congresso Brasileiro de Custos. São Paulo, 2002. 
Disponível em: https://anaiscbc.emnuvens.com.br/anais/article/
viewFile/2666/2666. Acesso em: 28 jul. 2021.
CREPALDI, Silvio Aparecido; CREPALDI. Guilherme Simões. Orçamento 
público: planejamento, organização e controle. São Paulo: Saraiva, 2013.
FREZATTI, Fábio. Orçamento empresarial: planejamento e controle 
gerencial. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2009. 
KOHAMA, Heilio. Contabilidade pública: teoria e prática. 10 ed. São Paulo: 
Atlas, 2006.
MÜLLER, Aderbal N.; TELÓ, Admir Roque. Modelos de Avaliação de 
Empresas. Revista da FAE. v. 6, n. 2, p. 97-112, maio/dez., 2003. Disponível 
em: https://revistafae.fae.edu/revistafae/article/view/467. Acesso em: 16 
mar. 2018.
SILVA, Moacir Marques. Curso de auditoria governamental: de acordo 
com as normas internacionais de auditoria pública aprovadas. 2 ed. São 
Paulo: Atlas, 2012.
TACTUS - EMPREENDEDORISMO DIGITAL. ESTRATÉGICO X OPERACIONAL 
- O que é melhor para o Gestor?. Disponível em: https://www.youtube.
com/watch?v=UooF1xMZDYE. Acesso em: 28 jul.2021.
Investigação Especial em Contabilidade 11
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-70772003000300002.
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-70772003000300002.
https://anaiscbc.emnuvens.com.br/anais/article/viewFile/2666/2666
https://anaiscbc.emnuvens.com.br/anais/article/viewFile/2666/2666
https://www.youtube.com/watch?v=UooF1xMZDYE
https://www.youtube.com/watch?v=UooF1xMZDYE
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	Planejamento e Controle
	Para Início de Conversa...
	Objetivos
	1. Conceitos Gerais de Planejamento e Controle
	2. Decisões Empresariais
	3. Benefícios e Limitação do Processo Estruturado de Planejamento 
e Controle
	4. Intensidade do Processo de Planejamento
e Controle
	5. Ênfase e Orientação Prática
	Referências

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