Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
LEVANTAMENTO guia de GUIA DE LEVANTAMENTO 1. INTRODUÇÃO 2. O QUE É UM LEVANTAMENTO 3. LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO/ REGISTRO FOTOGRÁFICO 4. CHECKLIST MATERIAL LEVANTAMENTO 5. CHECKLIST MEDIÇÃO 6. FERRAMENTAS PARA REALIZAR LEVANTAMENTO 7. COMO FAZER LEVANTAMENTO USANDO TRENAS ELETRÔNICAS 8. COMO ESCOLHER A TRENA ELETRÔNICA IDEAL PARA VOCÊ 9. FOLHA PONTILHADA PARA LEVANTAMENTO 5 6 28 30 31 35 39 43 48 3 INTRODUÇÃO O levantamento é, muitas vezes, subvalorizado, feito de forma rápida e na pressa, enquanto que nas etapas de busca de referências ou até renderização e 3Ds, por exemplo, o tempo despendido é muito maior. Aqui, sempre reiteramos que a etapa de levantamento é uma das mais importantes, na qual é preciso depositar muita atenção. Qualquer erro nesse momento pode passar despercebido por alguns meses e aparecer lá na frente na forma de grandes problemas. Um sofá que não cabe no espaço e um revestimento que falta e depois não existe mais o mesmo lote, deixando uma enorme diferença de cor, são alguns dos problemas que já vimos acontecer. E aí, está convencido a prestar mais atenção nisso? Nos últimos anos, com a tecnologia, tem ficado cada vez mais rápido e fácil realizar levantamentos precisos. As trenas eletrônicas se tornaram extremamente acessíveis, duráveis e confiáveis. Com elas, uma pessoa consegue sozinha medir ambientes em minutos. A Bosch Ferramentas, líder nas trenas desse modelo (nossa preferida!), nos convidou a destrinchar esse assunto. Vamos lá?! 4 Um levantamento é a coleta de dados - medidas, fotos e informações - sobre o espaço. É a primeira etapa de todas, antes mesmo de ter alguma ideia sobre o projeto. O levantamento deve ser realizado antes de qualquer tomada de decisão ou escolha. É nessa etapa que vamos conhecer o ambi- ente, verificar se o que está no local é igual ao que recebemos da construtora. “Renata, se o cliente me deu a planta baixa da construtora, preciso fazer o levantamento?” Sim! Mesmo tendo acesso à planta é necessário conferir no local como é esse ambiente. Pois sempre existe diferença entre o desenho e o “real”. Já cansei de receber plantas nas quais faltavam paredes, pilares ou outros elementos construtivos que me surpreendiam ao chegar no levantamento. Na visita ao local vamos perceber desníveis no ambi- ente, paredes fora do prumo, pontos elétricos... Quanto mais informações coletarmos no inicio, mais simples fica o processo depois! No meu ponto de vista, conhecer o local, bem como conhecer o cliente, seus gostos e necessidades é sempre o passo fundamental para garantir o sucesso do trabalho! O QUE É UM LEVANTAMENTO? ETAPAS DE LEVANTAMENTO 5 Criar uma legenda de cores. Na hora de passar a limpo, ela auxilia na interpretação do desenho. Meu primeiro levantamento foi num apartamento enorme. Infelizmente eu não tinha acesso à planta do imóvel antes de começar e logo de inicio bateu um desespero! Tinha dúvida se desenhava todo o apartamento ou cada ambiente separadamente. Hoje em dia acredito que é melhor desenhar cada aposento de forma separada. Dessa forma facilitamos a interpretação do desenho e podemos por mais informações num único desenho, como pontos elétricos e hidráulicos, por exemplo. Numa outra folha eu desenho todo o imóvel, indicando onde fica cada ambiente. Mas, para não ter confusão na hora de passar a limpo, não se esqueça de colocar título em todos os seus desenhos. Se não tiver acesso à planta baixa do local é necessário desenhar o ambiente antes de realizar a medição. Comece observando o ambiente ao seu redor, desenhe todas as paredes e aberturas (portas, janelas e vãos). Na planta, indique a materialidade da parede. 1. PLANTA BAIXA Nesse desenho deverão constar, além das paredes e pilares, as esquadrias como janelas, portas e vãos. Indique sempre o sentido de abertura da porta, pois essas informações afetarão diretamente o seu layout final. PAREDE DE GESSO PAREDE DE ALVENARIA DETALHES CONSTRUTIVOS ESQUADRIAS 6 Quando desenvolvemos um projeto levamos muitos fatores em consideração. A disposição do ambiente, circulação, acabamentos, texturas, conforto térmico e acústico... Na hora de fazer o levantamento precisamos observar para além das medidas: questões térmicas , acústicas e de iluminação natural do espaço. Sabendo onde fica o norte, podemos analisar a orientação solar do ambiente e fazer uma análise melhor dos condicionantes naturais. É indispensável verificar essa informação para evitar erros durante o desenvolvimento do projeto. Um ambiente agradável é aquele cujo projeto trabalhou em harmonia com a luminescência solar, considerando a sua influência no espaço. A entrada de luz natural é um condicionante positivo. A escolha da cortina, do seu tecido, dos materiais do ambiente e da forma como iluminaremos o espaço estarão diretamente relacionadas a forma na qual a entrada de luz ocorre no ambiente, bem como em qual intensidade. Um ambiente com luz natural e ventilação é sempre mais agradável. 2. NORTE Hoje existem aplicativos de celular para te ajudar a achar o norte de um lugar - coloque no mapa. 7 400 Com a planta baixa nas mãos podemos começar o levantamento. Em qualquer projeto, saber as medidas do ambiente é fundamental! Inicie a medição pelo perímetro, que é a medida geral das paredes. Se houver algum tipo de abertura na parede, meça primeiro todo o comprimento (medida geral), como no desenho a seguir. 3. PERÍMETRO Para não esquecer nenhuma medida, eu sempre escolho uma parede para iniciar e faço o levantamento do espaço em sentido horário. Após realizar as medidas gerais, pegue as parciais do ambiente (medidas "intercaladas"). Ou seja, depois da medida da parede, retorne para conferir o comprimento da janela e sua distância em relação à parede mais próxima. No desenho de número 2 podemos ver como é realizado o levantamento das medidas parciais. Elas são tão importantes quanto as gerais. Afinal, sem elas, como vamos saber onde fica a porta ou qual o tamanho dela? 1o MEDIDA GERAL 8 Seguimos o levantamento em sentido horário. Primeiro pegando as medidas gerais e depois as parciais. O levantamento do perímetro do ambi- ente estará completo apenas quando todas as paredes estiverem medidas, como no desenho 3. 2o 3o 400 240160 400 240 85 23 0 170202 15 108 90 13 31 5 87 95 160 9 Agora que já sabemos as medidas do ambiente e a orientação solar, precisamos complementar as informações das esquadrias. Ter em mãos apenas o comprimento delas não é suficiente. Uma janela de 220cm de comprimento pode ser de correr ou de abrir, com 100cm ou 150cm de peitoril, por exemplo. Todas essas informações são importantes na hora de projetar e, por isso, não podem faltar no seu levantamento! Quanto mais informações você tiver sobre as esquadrias, melhor. Para escolher a cortina, saber se é possível colocar um móvel em baixo da esquadria ou analisar se a quantidade de luz natural e ventilação é adequada, precisamos saber a altura da esquadria. Quando estamos falando sobre janelas é importante saber o peitoril delas também. Verifique se o peitoril ultrapassa o vão da janela ou é alinhado. É a hora de anotar os detalhes. Além de verificar as medidas é necessário especificar a tipologia à qual elas pertencem. Uma porta de correr e uma do tipo camarão podem ser da mesma largura e altura, mas quando abertas ocupam o espaço de forma completamente diferente! Se a porta for de correr, por exemplo, devemos considerar não apenas o vão luz dela, mas também o quanto essa porta vai ocupar quando estiver aberta. Se colocarmos um móvel no local em que a porta corre, não poderemos abri-la. Se o seu cliente mora de frente para uma rua extremamente movimen- tada, o fato do vidro ser simples ou duplo é uma informação importante, pois afeta o bem estar dele. Portanto, conhecer o material da esquadria também faz parte do levantamento. Aproveite e anoteo acabamento dela. 4. ESQUADRIAS 10 Meça comprimento, altura e peitoril (distância do piso ao início da janela) de todas as janelas. Além disso, é importante medir sempre os espaços laterais, o que chamamos de gola, para posicionar corretamente a esquadria no espaço. Portas deverão ter suas alturas, larguras, vão luz (abertura pela qual passamos na porta) e espessuras medidas sempre. Nas portas é impor- tante observar o tipo de maçaneta para determinar a necessidade de troca ou não dessa ferramenta. JANELAS E PORTAS Conhecer o vão luz da porta nos permite saber se o acesso está de acordo com a norma de acessibilidade, bem como se um determinado móvel ou equipamento vai precisar ser içado. 11 Sempre meça a distância da parede mais próxima até a esquadria para poder posicionar corretamente no projeto. Crie um sistema de nomencla- tura para as tipologias de esquadrias, isso vai te ajudar a ganhar tempo na medição, evitando confusões na hora de passar a limpo o levantamento. Abaixo está a forma como nomeamos as tipologias mais utilizadas, bem como seus complementos na ArqExpress. IDENTIFICAR EM PLANTA AS ESQUADRIAS 400 240 85 23 0 170202 15 108 90 13 31 5 87 95 160 JA 160/130 X 90C PM 8 0 X 22 0C PM 80 X 220 12 Não podemos sair do ambiente sem olhar para o teto! Saber se o teto é baixo ou alto, com ou sem forro é super importante para fazer um projeto perfeito! Essas características são decisivas tanto para o projeto de iluminação quanto para a escolha de acabamentos. Saber o pé direito também é decisivo na hora de detalhar a marcenaria. Sempre faça a medição do pé direito de todos os ambientes, ou seja, pegue a altura do piso ao teto. Cuidado! Não confunda pé direito com pé esquerdo! Note a diferença no desenho! Em alguns locais, um mesmo ambi- ente pode ter mais de um pé direito, fique atento a isso na hora de realizar o seu levantamento. Forro de madeira Forro de PVC Forro de gesso acartonado Forro de gesso convencional 5. PÉ DIREITO Aproveite e verifique o sistema de forro/teto, caso houver. Anote sempre o tipo de acabamento, pois ele influenciará na decoração e no projeto de iluminação. 13 É durante o levantamento que vamos poder constatar qual o sistema construtivo do ambiente, se existem ou não desníveis no local e a ausência de soleiras. Todos esses detalhes não podem ser observados apenas olhando fotos e planta baixa. É visitando o local que vamos coletar essas informações fundamentais para a etapa executiva do projeto. Dependendo do sistema construtivo, temos que tomar alguns cuidados. Paredes de gesso acartonado (DryWall) são de fácil manutenção e ótimas para passar tubulações. No entanto, suportam menos peso e muitas vezes não nos permitem pendurar TVs pesadas, diferente da parede em alvenaria. Por isso, quando vamos fazer um levantamento, devemos verificar qual o sistema construtivo daquele ambiente, seja através de uma hachura diferenciada no desenho ou por meio de cores diferentes. É também no levantamento que vamos poder observar detalhes construtivos, como o espaço entre a porta e o contra piso, quando não foi instalado ainda o revestimento. Se os revestimentos já existem, observe qual o tipo de piso, soleira e rodapé. 6. ANÁLISE TÉCNICA PAREDE DE GESSO PAREDE DE ALVENARIA DETALHES CONSTRUTIVOS ESQUADRIAS Sempre tire a medida do piso. Ela pode ser útil para conferências de detalhes futuros. 14 Seja qual for o ambiente é fundamental realizar um levantamento completo, marcando todos os pontos. Já entrou num ambiente e notou a falta de tomadas? Não tem sensação pior do que precisar carregar um celular e não ter como. Por isso sempre devemos fazer o levantamento de todos os pontos elétricos em todos os ambiente. Assim, na hora de desenvolver o layout, podemos analisar a necessidade de mover ou adicionar novos pontos (ou de não colocar um móvel justamente na parede que possui a maioria dos pontos existentes). Nas áreas molhadas, como cozinhas, banheiros e lavabos é necessário levantar os pontos hidráulicos também. O levantamento desses pontos é importante tanto para distribuição do layout, quanto para o detalhamento de móveis e escolha de eletrodomésticos. Conhecendo os pontos hidráulicos podemos antecipar problemas na obra, como a falta de um ponto hidráulico para a máquina de lavar louça ou tapar a caixa de gordura com o armário da lavanderia. Esses problemas são uma dor de cabeça para você e para o seu cliente! Para facilitar a compreensão do desenho, marcamos os pontos elétricos e hidráulicos com cores diferentes da linha que marcamos as cotas gerais. Se o ambiente for muito pequeno ou se o levantamento já estiver contendo muita informação, faça novamente o desenho da planta baixa e marque os pontos complementares num desenho limpo. PONTOS HIDRÁULICOS PONTOS ELÉTRICOS Se você não for passar a limpo o seu levantamento, faça uma legenda de pontos elétricos e hidráulicos. Dessa forma, quem for passar a limpo não terá dúvidas na hora de interpretar o levantamento. 7. PROJETOS COMPLEMENTARES Verifique os pontos elétricos em todos os ambientes! Nas áreas molhadas, não se esqueça de verificar os pontos hidráulicos. 15 Faça a marcação desses pontos em vista também, facilitando o desen- volvimento do projeto depois e complementando as informações que foram colocadas na planta baixa. Faça a medição sempre a partir dos eixos dos pontos complementares até a parede mais próxima e do eixo até o piso para obter a altura. 16 Nem toda cozinha ou pia de banheiro terá entrada de água quente, por isso é importante saber identificar a sua existência, ou não, no levantamento. No meu primeiro levantamento eu não fazia ideia de como saber o que signifi- cava cada ponto d'água. Mas, na verdade, era muito mais fácil do que parecia, pois existe um padrão estabelecido que determina que o ponto de água fria sempre fica ao lado direito e o de água quente no esquerdo, com espaçamento de 20 cm entre eles. A localização dos pontos é padronizada tanto no sentido da altura, quanto no espaçamento entre eles. No caso dos pontos hidráu- licos para a cuba da cozinha, eles ficam a 60 cm de altura do piso e com 20 cm de espaço entre eles (água quente da água fria). Nesses pontos o insta- lador hidráulico vai conectar as mangueiras do misturador para alimen- tação dela. Nos locais onde vamos instalar as cubas (cozinha e banheiro), 10 cm abaixo dos pontos de água e bem no centro deles, fica a saída de esgoto. Para conectar este ponto de saída do esgoto, com a válvula da cuba, vai ser usado um sifão. É o sifão que vai proteger o retorno de gases e, consequentemente, o mau cheiro das tubulações do sistema de esgoto. Ele também facilita o processo de manutenção, que acontece muitas vezes por causa do acúmulo de gorduras e outros sólidos que podem causar algum entupimento. Esquecer desses pontos pode se tornar uma dor de cabeça na hora de instalar a marcenaria! Gaveta que não fecha é um dos problemas mais comuns de acontecer quando os pontos hidráulicos são ignorados! PONTOS HIDRÁULICOS - ÁGUA QUENTE E ÁGUA FRIA 17 Se você costuma fazer levantamentos em prédios mais novos pode não saber que as caixas de gorduras costumavam ficar dentro das residên- cias. O que acontece é que a NBR 8160 não permite mais que se instalem caixas de gordura dentro da edificação ou em cada pavimento de um prédio. Essa alteração aconteceu para que as manutenções das caixas sejam feitas sem transtornos de sujeira ou odor dentro dos apartamentos. Já se o local que você vai medir é anterior a NBR acima citada, você deve indicar no seu levantamento a posição dessa caixa. A função dela é reter resíduos de gordura que vêm dos locais onde há manipulação de comida, como cozinhas. Esses resíduos, ao longo do tempo, podem obstruir as tubulações, por isso ela deve ser acessível para limpezas e manutenções. Se você não fizer o levantamento desse ponto, pode acabar tapando ele com um móvel, causandoum transtorno gigante para o seu cliente! PONTOS HIDRÁULICOS - CAIXA DE GORDURA Durante o levantamento na cozinha, você pode verificar também se existe um ponto hidráulico para alimentação do filtro d'água. Porque, se existe a necessidade de ter um filtro de parede, a hora de prever um ponto de alimentação é antes de colocar os revestimentos e móveis! 18 É importante marcar os registros no seu levantamento, isso porque é ele que permite fechar a água de um determinado ambiente. Uma torneira quebra e não fecha mais, a pia começa a transbordar, a água começa a cair pelo piso... O que você faz em uma hora dessas [dá um verdadeiro desespero!]? Esse é apenas um motivo de termos registros nos ambientes das nossas casas. Em uma situação dessas você fecha o registro e a ‘inundação’ acaba. Dessa forma podemos fazer a troca de torneira ou das peças danificadas sem mais problemas ou prejuízo de materiais. Por isso o ideal é que cada ambiente [cada circuito hidráulico] do apartamento tenha o seu registro: um no banheiro, outro na cozinha, na área de serviço, etc. Mas, sabia que existem dois tipos de registros diferentes, cada um com a sua função? O registro de gaveta e o registro de pressão! O registo de gaveta tem a função de trabalhar totalmente aberto ou totalmente fechado, ou seja, sua função não é regular a vazão, mas interromper o fluxo de água em uma instalação. Esses são os registros usados para eventuais manutenções ou no caso de algum vazamento. Já o registo de pressão controla o fluxo de água em um ponto de utilização, como o chuveiro e as torneiras. A passagem de água neste registo é bem diferente em relação ao registo de gaveta. O registo de pressão possui passagem reduzida, permitindo uma regulagem de vazão de forma a ser ajustada de acordo com a necessidade do usuário, sem danificar o registo. PONTOS HIDRÁULICOS - REGISTROS 19 Muitas vezes eles são discretos e escondidos, mas a verdade é que os ralos garantem o bom funcionamento de qualquer lar. Este é outro ponto importante de se medir, fotografar e localizar na planta baixa durante a visita de levantamento. Encontramos os ralos em ambientes que necessitam de escoamento de água, que normalmente são cozinhas, lavanderias, áreas externas e banheiros. COMO SABER O CAIMENTO DO PISO? Você pode fazer o teste do caimento do piso com bolinhas de borracha, por exemplo. Se elas rolarem em direção ao ralo e pararem nele, quer dizer que o caimento funciona. Se ficarem paradas no piso, como no exemplo acima, o caimento não está bem feito! Indique na planta baixa o sentido do caimento do piso! PONTOS HIDRÁULICOS - RALOS A altura do armário inferior deve considerar sempre a posição do registro, deixando ele livre. Faça o levantamento do registro, para não ter problemas na execução. É importante anotar o tipo de ralo e indicar na planta o sentido de caimento do piso. X 20 O quadro elétrico recebe a eletricidade da companhia elétrica e redistribui para a casa/apartamento. É dele que partem e chegam todos os fios elétricos de todos os ambientes! Contém todos os cabos da fiação e leva a energia para as tomadas e os cômodos da construção. Quando realizamos um levantamento é importante saber onde fica esse quadro. Geralmente o quadro de luz está perto da porta de entrada, por isso acaba sendo uma das primeiras coisas que medimos. Confira sempre a medida do quadro no local. É comum que a medida dele seja em torno de 30x30x10cm, mas, como isso não é regra, recomendamos que sempre seja feita a medição no local. PONTOS ELÉTRICOS - QUADRO DE LUZ Não podemos remover o quadro por questões de segurança. Mas podemos por um quadro ou espelho por cima na hora de decorar o ambiente. QUADRO DE LUZ 21 Certificar-se que existe um ar condicionado ou espera para ele é outro passo importante do levantamento. O ideal é marcar em planta aonde é o ponto do aparelho. Se possível, meça a distância dele em relação à parede mais próxima e a que distância ele está do teto. A espera do ar condicionado consiste em: tubulação de cobre com isolamento térmico, ponto elétrico e ponto de drenagem d'água. Conhecer os pontos elétricos do ambiente nos auxilia na hora de desenvolver o layout. Tomadas podem ser de 10A ou 20A, a diferença entre elas é visível, por isso observe cada tomada no levantamento e anote aquelas com amperagem diferente (20A). PONTOS ELÉTRICOS - AR-CONDICIONADO PONTOS ELÉTRICOS - INTERRUPTORES E TOMADAS 22 Devemos também indicar pontos elétricos com finalidades espe- cificas, como ponto de telefone (serve para modem de internet e TV a cabo). Abaixo ilustramos os pontos elétricos que costumam ser menos conhecidos por estudantes e arquitetos recém-formados, mas que são extremamente importantes de serem observados no levantamento. Esses pontos são fundamentais em qualquer local que desejamos por uma televisão. Pegue a posição e altura de todos os pontos elétricos! Tire foto também para sanar possíveis dúvidas e ter um registro do modelo e acabamento dos pontos. 23 Agora que você já conhece o espaço, pegou todas as suas medidas e também dos projetos complementares, está na hora de medir os "extras". Ou seja, é nesse momento que você vai medir as bancadas existentes, indicar que tipo de metal e louça já existemt. Afinal, um lavabo com uma cuba de embutir e outro com cuba de semi-encaixe ocupam o espaço de formas completa- mente diferentes. Antes de mais nada é importante locar eles em planta, ou seja, mostrar onde eles ficam no ambiente. Se possível, na mesma folha que realizar o levantamento do espaço, inclua as informações referentes às medidas desse elemento fixo. Caso contrário, crie uma nomenclatura para ele e faça um desenho ampliado em outra folha, como apresentado abaixo. Pegue a medida da profundidade, largura e altura de todos os elementos fixos que você medir. No caso de bancadas é bom anotar infor- mações extras, como altura de instalação, tipo de pedra, altura do espelho e acabamento. Quanto mais informações coletamos, mais completo será o levantamento. 8. ELEMENTOS FIXOS 400 240 85 23 0 170202 15 108 90 13 31 5 87 95 160 JA 160/130 X 90C PM 8 0 X 22 0C PM 80 X 220 B1 400 240 85 23 0 170202 15 108 90 13 31 5 87 95 160 JA 160/130 X 90C PM 8 0 X 22 0C PM 80 X 220 B1 24 Sabendo a altura da bancada, podemos projetar com segurança a marcenaria e calcular a quantidade exata necessária de revestimento na parede, por exemplo. É com as informações coletadas no levantamento que vamos saber também se é necessário aumentar ou não o tamanho da bancada, alterar sua altura ou substituí-la. Não se esqueça de anotar qual o modelo da cuba e da torneira exis- tentes! Uma cuba simples e uma cuba dupla fazem diferença na hora de detalhar a marcenaria! 220 PLANTA BAIXA - B1 VISTA - B1 çGUA FRIA ESGOTO ALTURA ESPELHO 130 13 0 91 50 6 0 15 60 60 25 Agora que já temos todas as informações do ambiente e de seus elementos fixos, terminamos o levantamento, né? Depende! Se o ambiente não tiver móveis ou decoração, você terminou! Mas caso existam é necessário fazer o levantamento deles também. Afinal, como vamos saber se a circulação da sala de estar ficou boa se não sabemos a medida do sofá? Ou se a mesa de jantar dos sonhos do seu cliente vai caber na casa nova se não sabemos a medida do aparador existente? Se for aproveitar móveis, eletrodomésticos e objetos decora- tivos, precisamos estar atentos à essas informações: •Altura •Profundidade •Largura •Acabamento/Cor •Voltagem (para o caso de eletrodomésticos e eletrônicos) 9. MÓVEIS, ELETRODOMÉSTICOS E DECORAÇÃO Itens como brinquedos infantis - como mini cozinha e afins- sugerimos que também sejam medidos para garantir que haverá espaço de armazenamento adequado entre eles. 26 Outra etapa importante do levantamento é o registro fotográfico, ela servirá para tirar dúvidas, confirmar informações e, após a conclusão do projeto, material para marketingdigital. Com essas fotos podemos fazer um antes e depois nas redes sociais ou criar uma apresentação para o cliente, mostrando como determinado ângulo ficará no projeto novo, utilizando o existente como comparação. As fotos são uma maneira simples de fazer conferências sem exigir o retorno ao local do levantamento, afinal, fazer duas vezes a mesma coisa é retrabalho! Além das fotos gerais e dos pontos elétricos e hidráulicos, fotografe também detalhes, móveis e elementos decorativos que serão mantidos. LEVANTAMENTO/REGISTRO FOTOGRÁFICO 1. TIRE FOTOS DE TODOS OS ÂNGULOS POSSÍVEIS DO AMBIENTE 2. FOTOGRAFE OS PONTOS ELÉTRICOS E HIDRÁULICOS 3. FOTOGRAFE DETALHES Se possível, filme o ambiente também. Vai auxiliar ainda mais na compreensão do espaço. LEGENDA 27 Um bom levantamento é parte do processo de projeto. Mas não adianta ter todas as informações e não fazer nada com elas. Por isso, após a medição, precisamos passar a limpo o que foi levantado. Todas as informações que precisamos transmitir para o computador, desenhos técnicos e 3D, vêm do levantamento. Por isso, passar a limpo com precisão o levantamento é tão importante quanto a medição em si. Passe o quanto antes o levantamento a limpo para evitar esqueci- mento de informações ou o não entendimento do próprio desenho. À partir do desenho, fruto do levantamento, podemos desenvolver os demais desenhos técnicos do projeto. É importante sempre ter uma cópia do levantamento e fotos do local a mão para tirar dúvidas na hora do projeto. Para evitar a perda de um levantamento sugerimos sempre que você escaneie ou tire foto do seu material. Salve a cópia digital na pasta do cliente, garantindo que ela esteja sempre à mão na hora de projetar. PASSANDO O LEVANTAMENTO A LIMPO O uso de trenas com conectividade garante o uso de aplicativos que auxiliam o levantamento. Eles minimizam erros de medidas e levantamento, além de agruparem todas as informações do levantamento num mesmo local. 28 Chegar no levantamento e perceber que está sem o material não dá, né? Eu tive uma professora na faculdade que sempre falava: um bom arquiteto tem sempre uma trena no bolso! De fato, esse instrumento é fundamental para fazer a medição, mas não é o único. Abaixo está a minha lista do que você não pode deixar de levar para um levantamento! *As quadriculadas e pontilhadas facilitam a realização do desenho. **A prancheta é necessária para servir de apoio quando levamos folhas em medições. Se estamos com um caderno de capa dura, ela não é necessária. ***Antes de ir para um levantamento certifique-se de que o seu celular e/ou câmera fotográfica está com bateria suficiente para realizar todo o levan- tamento do espaço. CHECKLIST MATERIAL PARA LEVANTAMENTO ○ PLANTA BAIXA (SE HOUVER) FOLHAS*○ PRANCHETA** LÁPIS/CANETA○ TRENA COMUM○ TRENA ELETRÔNICA (VERIFICAR SEMPRE A BATERIA) ○ CELULAR OU CÂMERA FOTOGRÁFICA*** Linhas de cores distintas facilitam, posteriormente, a leitura das anotações. Adote um padrão de cores para anotação de cotas e pontos elétricos, hidráulicos e estruturais. 29 Desenvolva um checklist para cada ambiente que seu escritório trabalha. Dessa forma não faltarão informações na hora de projetar. Cliente não tem a planta baixa? Quando chegar para fazer o levantam- ento, desenhe a planta baixa antes de iniciar a medição. CHECKLIST MEDIÇÃO 1. PLANTA BAIXA 2. COTAS / MEDIDAS 2.1. MEDIDAS GERAIS 2.2. EIXOS PLANTA BAIXA: ○SIM ○NÃO ○PAREDES ○PORTAS ○JANELAS○VIGAS ○PILARES ○SHAFTS○ELEVADOR ○ESCADAS ○PÉ DIREITO ○TOMADA ○INTERRUPTOR○TELEFONE○INTERFONE ○TELEVISÃO ○CAMPAINHA○QDL* ○HIDRÁULICOS○PONTO DE GÁS 30 3. SISTEMA CONSTRUTIVO ○ALVENARIA ○GESSO ○BLOCO○OUTROS: ___________________________________________________ 4. ESQUADRIAS PORTAS: ○LARGURA ○ALTURA JANELAS: ○LARGURA ○ALTURA ○PEITORIL 5. VENTILAÇÃO 6. PÉ DIREITO 7. FORRO / TETO ○FORÇADA ○NATURAL ○ALTURA DO PÉ DIREITO ○GESSO CONVENCONAL ○LAJE○GESSO ACARTONADO ○MADEIRA○PVC ○OUTROS: _______________ 31 8. ESTRUTURA 9. PROJETOS COMPLEMENTARES 9.1. PONTOS HIDRÁULICOS 9.2. PONTOS ELÉTRICOS (TOMADA) 9.3. PONTOS DE ILUMINAÇÃO ○PILARES ○VIGAS ○OUTROS: ___________________________________________________ ○TIPO DO PONTO HIDRÁULICO ○COTA DO EIXO ○ALTURA DO EIXO ○TIPO DO PONTO ELÉTRICO ○COTA DO EIXO ○ALTURA DO EIXO ○TIPO DE INTERRUPTOR ○POSIÇÃO DO INTERRUPTOR○ALTURA DO INTERRUPTOR ○CIRCUITO○PONTO DE LUZ ○TIPOS DE LUMINÁRIA 32 9.4. AR-CONDICIONADO 10. ACABAMENTOS 10. MOBILIÁRIO 11. DECORAÇÃO ○PONTOS DE AR ○DRENO ○CONDENSADOR ○TERRAÇO TÉCNICO ○TIPO DE PISO ○TIPO DE REVESTIMENTO ○TIPO DE BANCADA ○ALTURA BANCADA ○MARCENARIA ○MÓVEIS ○QUADROS ○TAPETES○ESPELHOS ○OUTROS Faça a marcação e a medidas desses mobiliários existentes. Faça a marcação e a medidas desses objetos de decoração existentes É melhor medir a mais do que a menos. Voltar num local para fazer o levantamento é sempre mais trabalhoso do que medir a mais. 33 TRENAS ELETRÔNICAS Todas as trenas que tem um "c" no final do nome possuem conectividade. É importante ficar atento às funções para saber o que de fato precis- amos na hora de comprar a nossa ou para escolher qual dos equipamentos vamos levar em cada levantamento. No setor das trenas eletrônicas existem trenas mais básicas, que alcançam até vinte metros e só realizam medições contínuas do espaço, até trenas que nos permitem o levantamento ao ar livre, calculando automaticamente as áreas, dentre outras funções. A trena eletrônica não é mais artigo de luxo para os arquitetos. Hoje é item essencial que nos poupa tempo e garante precisão. Com diversos modelos no mercado, é preciso entender prioridades para escolher bem a melhor opção para a sua necessidade. FERRAMENTAS PARA REALIZAR UM LEVANTAMENTO 34 FUNÇÕES DAS TRENAS ELETRÔNICAS COMPRIMENTO MEDIÇÃO DA ÁREA MEDIÇÃO DE VOLUME O comprimento do laser varia de acordo com a trena eletrônica escolhida. Essa função nos permite fazer medições lineares, que utilizamos para medir o perímetro do ambiente, descobrir o pé direito ou encontrar a distância entre dois pontos. Essa função está presente em todas as trenas eletrônicas. Ela é responsável por agilizar consideravelmente os levantamentos em relação às trenas convencionais. Cálculo automático da área do ambiente. Para obter essa informação é necessário medir o comprimento e a largura de um determinado ambiente. Com esse recurso podemos descobrir com mais agilidade a quantidade de revestimento necessário para um determinadoespaço, por exemplo. Cálculo automático do volume do ambiente. Para obter essa informação é necessário medir o comprimento, largura e a altura de um determinado ambiente. O volume é uma medida menos utilizada por arquitetos, mas de extrema importância para alguns fornecedores, como os de ar condicionado. 35 ÍNDICE DE PROTEÇÃO É o quanto o equipamento tem de proteção contra partículas sólidas, como poeiras, grãos de areia ou água. Sabendo dessa informação podemos nos sentir seguros quanto ao uso ou não de deter- minada trena ao ar livre num dia de chuva, por exemplo. STAKE-OUT SENSOR DE INCLINAÇÃO É a função de marcação. Utilizamos esse modo de medição contínua para indicar onde colocar objetos intercalados de forma constante ao longo de uma linha, por exemplo. Outra possi- bilidade é utilizar o stake-out para definir o centro de um determinado comprimento. Essa ferramenta é muito utilizada para distribuir pinos, montante do DryWall ou ripados. Indica a inclinação do que estamos medindo. Também conhecido como inclinômetro, essa função simplifica as medições indiretas, tirando a restrição do ângulo de 90º. Podemos utilizá-la para saber se uma rampa está dentro da norma ou se a inclinação de uma cobertura está adequada, por exemplo. Stake-out não é um detector, ou seja, com ele você não consegue encontrar metais magnéticos e não magnéticos, cabos de alimentação, subestruturas de madeira ou tubos de plástico. 36CONECTIVIDADE Para utilizar essa função é necessário ter uma trena com conectividade e baixar um aplicativo especifico para o uso dessa função. Podemos realizar o registro de forma mais assertiva e rápida, enviando por e-mail todos os dados levantados, sem precisar desenhar o ambi- ente a mão. MEDIÇÃO INDIRETA Existem três funções de medição indireta. A medição indireta de distâncias serve para deter- minar distâncias que não podem ser medidas dire- tamente, isso porque um obstáculo interromperia o feixe laser ou porque não existe uma área de alvo como refletor. Medições indiretas são sempre menos precisas que as diretas. Para melhorar a precisão de medição, utilize um tripé (acessório de medição). 37 COMPRIMENTO ALTURA É a medida de algo de ponta a ponta. Para realizar a medição do perímetro de um ambiente é necessário medir o comprimento de todas as paredes. É a medição da base ao topo. No levantamento podemos medir o pé direito (altura do piso ao teto), ou mesmo altura de bancadas, prateleiras, portas e muito mais. Com o uso da trena eletrônica a realização desse tipo de medida se torna mais rápida e precisa do que com uma trena convencional. É necessário pedir o auxílio de terceiros quando o comprimento é muito grande e não estamos com uma trena eletrônica. COMO FAZER LEVANTAMENTO COM TRENAS ELETRÔNICAS 38 ÁREA - AMBIENTE ÁREA - PAREDES Área é a metragem quadrada de um determinado espaço. A área do ambiente será o comprimento multiplicado pela largura. Algumas trenas eletrônicas realizam o cálculo da área de forma automática, facilitando a nossa vida. Assim como na área de um ambiente, essa medida é a metragem quadrada, no entanto, aqui nos referimos à superfície da parede. Para obter a área da parede é necessário multiplicar o comprimento pela altura. 39 VOLUME TRAPÉZIO Volume é a metragem cúbica de um determinado espaço. Para calcular o volume é necessário multiplicar: COMPRIMENTO X LARGURA X ALTURA O trapézio é a medida da hipotenusa. Ou seja, é a medida que buscamos quando queremos saber o comprimento de um um teto inclinado, por exemplo. Na imagem abaixo a hipotenusa será a medida do x. Conhecer o volume é necessário para definir a quantidade de BTUs de um determinado ambiente, por exemplo. Algumas trenas eletrônicas calculam o volume de forma automática, facilitando a nossa vida. 40 MEDIÇÃO INDIRETA SIMPLES MEDIÇÃO INDIRETA DUPLA Essa medição é o método utilizado para encontrar um comprimento ou distância desconhecido em valores semelhantes. Para isso utilizamos proporções e ângulos. Assim como na medição indireta simples, é o método utilizado para encontrar um comprimento ou distância desconhecido em valores semel- hantes. Para isso utilizamos proporções e ângulos. Esse é o tipo de medição feita quando os obstáculos estão no caminho de um alvo, como caixas, móveis e etc. 1º - Ficar de frente ao prédio e medir a distância até a base 2º - No mesmo local, medir a distância até o topo 3º - Fazer o cálculo para descobrir a altura, utilizando as informações obtidas no levantamento. ATENÇÃO! O ângulo necessariamente terá que ser de 90º 41 GLM 50C Mede distâncias de até 50 metros. Essa trena possui conectividade via Bluetooth com celulares e tablets. Além dessas funções, ela também faz cálculo de área e volume, medição de altura indireta e indica a inclinação em graus. A vantagem de possuir a conectividade na trena é facilitar o desen- volvimento do projeto, visto que o croqui gerado na hora do levantamento vira um PDF. É possível tirar uma foto no local do levantamento e sobrepor as informações da trena a ela, por exemplo. Esse recurso agiliza levantamentos, principalmente aqueles nos quais não temos a planta previamente. Antes de mais nada, entenda que tipo de local você costuma fazer levantamento. Ele é interno ou externo? Qual a metragem usual dos projetos? COMO ESCOLHER A TRENA ELETRÔNICA IDEAL PARA VOCÊ AS TRENAS PREFERIDAS DAS ARQUITETAS DA ARQEXPRESS GLM é a sigla dada para todas as trenas eletrônicas da Bosch. O número que acompanha essa nomenclatura é a distância máxima passível de ser medida por essa trena. Se houver um c após o número, isso indicará que a trena possui conectividade. DISTÂNCIA ÁREA INDIRETA VOLUME 42 GLM 120C Esse é o medidor mais adequado para medições em áreas externas, pois, mesmo com o sol intenso, o laser e o visto desta trena são visíveis. Outra característica dele que torna seu uso excelente para ambientes externos é a lente de alvo digital com função de zoom. Essa função oferece precisão para distâncias longas, no exterior e em ambientes complexos. Com o GLM 120C é possível medir até 120 metros. Se quiser uma documentação rápida dos valores, utilize a ligação por cabo micro usb e o aplicativo measureon nessa treana. 43 Na arqexpress o medidor de ângulo que preferimos utilizar é o GAM 270. Com esse equipamento medimos desde inclinações até ângulos. É importante ver se as paredes estão em esquadro durante o levan- tamento. Com o uso de medidor de ângulo essa tarefa fica facilitada, em especial quando utilizamos os que são com precisão laser. O medidor de ângulo também é muito importante para que, tendo com precisão o posicionamento das paredes, possamos prever recortes que terão que ser feitos nas peças e também estudar as possíveis implicações na paginação de piso. Sendo assim ele é um item essencial para diversos levan- tamentos, além de um aliado de alta precisão na hora de planejar peças e potenciais desperdícios. OUTROS EQUIPAMENTOS QUE GOSTAMOS DE TER EM MÃOS NA HORA DO LEVANTAMENTO 44 TRENAS CONVENCIONAIS/MANUAIS CUIDADOS NA HORA DE ESCOLHER A TRENA DESVANTAGENS DA TRENA MANUAL Trenas manuais distintas podem ter compri- mentos diferentes para indicar a mesma metr- agem. Na imagem ao lado teoricamente as quatro trenas estão medindo 20cm, no entanto, podemos observar que elas têm comprimentos diferentes. Por isso, é fundamental comprar uma trena de qualidade e sempre solicitar a quem for executar o projeto que confira as medidas no local antes. O Stand-Out é o quão reta a fita da trena pode ser estendida sem dobrar ou quebrar. Com isso temos uma limitação no que se refere ao comprimento da medida que podemos obter sem auxílio de terceiros. A trena manual é indispensável, pois distân- cias curtas nem sempre são possíveis de serem medidas por trena eletrônica. Atenção! Quanto mais longo o stand-out, menos precisa será a medição! 45 Quando a distância do que será medido é igual ou superior a três metros, geralmente necessi- tamos de auxílio para realizar o levantamento. Trenas manuais podem quebrar ou entortar, prejudicando a precisão e qualidade do levantamento. 46 47 @arqexpress @clubarqexpress @boschferramentas arqexpress.com.br bosch.com.br LEVANTAMENTO guia de
Compartilhar