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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS CURSO: CIÊNCIAS ECONÔMICAS DISCIPLINA: ECONOMIA BRASILEIRA PROFESSOR: JÚLIO PASCHOAL PERÍODO: 7° PROVA: 1º VA DATA: 22/06/2021 Aluna: Tamires Almeida Santos QUESTÕES: 1) O processo de desigualdade social e regional experimentado no Brasil, assenta em três questões ainda não resolvidas pelos governos brasileiros. Diante disso pergunta-se: Quais são estas questões? Por que cada uma delas tem contribuído para o aumento das desigualdades no país? (2,0 pontos) O aumento da desigualdade social e econômica do país, tem ocorrido devido a concentração de rendas desde o período colonial. Percebe-se que desde os engenhos, a forma de trabalho era escravocata, isto é, mais de 300 anos de trabalho escravo. Além disso, é importante mencionar que a forma de economia era totalmente exportadora dentro dos ciclos, esses cujo período define-se em tempos áureos para exportação, como açúcar, ouro e café sendo esses produtos primários voltado para fora. No entanto, é importante frisar que esse tipo de exportação tem grande vunerabilidade com geadas, secas, queimadas, pragas e outros fatores climáticos, assim sendo refém da instabilidade da demanda do mercado internacional. É importante mencionar, quando Portugal colonizou o Brasil o objetivo não era permanecer, apenas explorar para enviar as riquezas para Portugal. Assim, o Brasil teve em sua formação a base da economia agroexportadora, escravocata e rural. Dito isso, mesmo depois da abolição da escravatura, a distribuição de renda e a concentração de renda para uma minoria, é um défict social. Nota-se que essa estrutura enraízada desde o período colonial, império e república velha, é um dos fatos perpetua até os dias de hoje. 2) Os ciclos econômicos marcaram o Brasil colônia. Cada um a seu tempo deu sua parcela de contribuição no contexto da acumulação mercantil, coordenada por Portugal. Indique-os. Em seguida mostre qual e por que ganhou evidência sobre os demais, na formação do mercado interno no nosso país, no âmbito da Velha República? (2,0 pontos) Acumulação mercantil liderada por Portugal dentro do período colonial e império, foram os ciclos do açúcar, ciclo do ouro e ciclo do café. O café foi o produto que mais ganhou evidência sobre os demais na formação interna brasileira. Precisamente por isso, os cafeeicultores de São Paulo usou como estratégia para ampliar o plantio em território nacional construiu ferrovias que ligava as regiões do Sudeste, Sul e Centro Oeste, assim a iniciativa privada começa a modernização do país. 3) Na Velha República o centro dinâmico da economia brasileira se assentava em que? No final do século XIX, os lucros decorrentes desta atividade financiaram outras atividades econômicas. Pergunta-se quais? A acumulação de capital verificada no setor na época tinha alguma intervenção do governo? Se sim explique. Se não também. (2,0 pontos) O centro dinâmico da economia brasileira se assentava no produto agroexportador, sendo esse o café, com tais lucros os cafeeicultores obtinham, financiaram a estrada de ferro que ligava algumas regiões do país, de maneira rápida e eficiente, trazendo, assim a modernização aos poucos para o país. Na República Velha, o governo tinha intervenção acerca da tributação do que era exportado ao comécio no exterior. 4) A crise de 1929 provocou modificação no centro dinâmico da economia brasileira. Por que isto ocorreu e quais políticas públicas, deram sustentação a esta mudança? Os primeiros resultados ocorreram quando e quais foram? Na sequência um outro instrumento foi criado para dar sustentação a este processo de crescimento. Qual e como isto se materializou? (2,0 pontos) A crise de 1929 ocorreu consequentemente após II Guerra Mundial, o cenário econômico era de países falidos. E o Brasil com alta confecção de produtos de café, consequência que gerou a crise do café, pois não tinha horizonte de oferta para a larga escala do produto. Assim, a alternativa do governo para o desenvolvimento de políticas públicas e intervir na economia de modo participativo, foi a compra de uma parcela de café para estocagem e a queima de plantios kilômetricos. Após esse fato, foi usado como solução a medida de substituição de produto interno (PSI) cujo objetivo foi desvalorizar o câmbio nacional, assim mantendo o emprego e o salários da classe trabalhadora. Portanto, esse estrangulamento causou um aumento na inflação prejudicando a elevação de preços para os consumidores. Outra medida importante foi incentivar as empresas estrangeiras se instalarem no país tal intuito de produzir bens intermediários como aço, ferro, borracha entre outros e bens de consumo não duráveis como têxtil, calçados, alimentos, bebidas e entre outros. Sobretudo é importante mencionar que essa situação gerou uma mudança significativa na estrutura econômica da nação brasileira, passando de um modelo agroexportador para uma base econômica industrial para alcançar o desenvolvimento e a soberania. 5) No governo JK um novo plano de desenvolvimento foi concebido, sem com isso abrir mão do programa de Substituição de Importações, que teve início na década de 1930 e que foi fundamental para o início do processo de industrialização tardia no Brasil. Que Plano foi este e quais objetivos ele continha que possibilitou a continuidade do crescimento econômico no país? (2,0 pontos) No governo JK, o Plano de Metas, foi um fator que ajudou a ampliar o desenvolvimento industrial do país. Esse plano tange o objetivo à valorização da indústria nacional, ou seja, a circulação de produtos internos. Tal como incentivo ao consumo de bens de capital, tais como por exemplo, maquinário e bens duráveis, como eletrodoméstico, automóveis e entre outros. A ampliação de empresas estatais como energia elétrica e rodovias, pois na era do governo de Vargas o foco era ainda o setor ferroviário. Boa Prova !!!!
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