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Objetivos Módulo 1 Coordenada de reação e regra das fases Reconhecer a coordenada de reação. Acessar módulo Módulo 2 Relações entre constantes de equilíbrio e composição Interpretar a constante de equilíbrio Equilíbrio em Reações Químicas Prof. Fábio Bicalho Cano Descrição A construção dos principais conceitos de equilíbrio químico e de suas relações termodinâmicas para o controle da direção de reação e do rendimento de produtos. Propósito Toda reação química avança para um estado de equilíbrio dinâmico em que os reagentes e produtos não apresentam tendência a alterações. Na composição de equilíbrio, a uma coordenada de reação definida, define- se uma relação entre as constantes de equilíbrio e a energia de Gibbs padrão de reação. O entendimento termodinâmico do equilíbrio permite controlar a direção de reação e o rendimento de produtos. Interpretar a constante de equilíbrio. Acessar módulo Módulo 3 Sistemas com reação química: equilíbrio e fases Descrever os equilíbrios químicos. Acessar módulo Módulo 4 Equilíbrio envolvendo multiplas reações Calcular problemas de equilíbrio químico. Acessar módulo Introdução Confira um breve resumo dos principais conceitos de reações de equilíbrio químico, que serão abordados neste conteúdo. 1 Coordenada de reação e regra das fases Ao final deste módulo, você será capaz de reconhecer a coordenada de reação. Vamos começar! Reação e regra das fases Assista ao vídeo a seguir para conhecer os principais pontos que serão abordados neste módulo. De�nição de Coordenada de Reação A taxa de uma reação homogênea é determinada pela composição da mistura reacional, a determinadas temperatura e pressão, após um tempo de reação. Vamos considerar a reação genérica: Em que representa a fórmula molecular da substância e o seu coeficiente estequiométrico. Por convenção, na representação da reação acima, os reagentes ficam posicionados à esquerda da seta de reação e são substâncias consumidas. Já os produtos ficam posicionados à direta da seta de reação e são substâncias formadas ou produzidas. Assim, considerando a variação do número de mols da substância no meio reacional no intervalo de tempo , as taxas de consumo ou de produção de cada substância no meio reacional será definida por: v1A1 + v2A2 → v3A3 + v4A4 Ai i vi dni i dt A taxa de reação é determinada independentemente da condição de consumo ou de produção da substância e, por definição, é uma grandeza positiva. Assim, temos com base na estequiometria da reação: Em que é a extensão de reação, ou grau de avanço de reação, ou ainda, coordenada de reação. Após um tempo de reação, podemos escrever para os reagentes e produtos que iniciaram a reação com um determinado número de mols inicial : Reescrevendo as equações acima: Generalizando: Em que é o número estequiométrico da substância , definido por: (o negativo do coeficiente estequiométrico) se a substância for um reagente, e (o próprio coeficiente estequiométrico) se a substância for um produto. rA1 ≡ dnA1 dt < 0 (consumido) rA2 ≡ dnA2 dt < 0 (consumido) rA3 ≡ dnA3 dt > 0 (produzido) rA4 ≡ dnA4 dt > 0 (produzido) r r = − 1 v1 dnA1 dt = − 1 v2 dnA2 dt = 1 v3 dnA3 dt = − 1 v4 dnA4 dt = constante = dξ dt ξ nAi,0 ξ = − nA1 − nA1,0 v1 = − nA2 − nA2,0 v2 = nA3 − nA3,0 v3 = nA4 − nA4,0 v4 nA1 = nA1,0 − v1ξ nA2 = nA2,0 − v2ξ nA3 = nA3,0 + v3ξ nA4 = nA4,0 + v4ξ nAi = nAi,0 + v ∗ i ξ v∗i i v∗i = −vi v∗i = vi Descrição do Equilíbrio em Meios Reacionais Vamos considerar uma reação genérica, em um sistema fechado, que pode ser conduzida no sentido direto, da esquerda para a direita, e no sentido inverso, da direita para a esquerda. O sentido de uma transformação espontânea é aquele que leva para os menores valores da energia de Gibbs. Assim, a variação da energia de Gibbs para a mistura reacional, será escrita como: A temperatura e pressão constantes, à medida que a reação avança: Em que a variação do número de mols do componente decorre exclusivamente da reação química. Para uma reação que avança mols, em que é a coordenada de reação, temos: Logo: Portanto, para uma reação a e constantes: Dessa expressão, podemos escrever: v1A1 + v2A2 ⇄ v3A3 + v4A4 dG = −SdT + V dp +∑ i μidni dG = ∑ i μidni i, dni ξ ξ ni = ni,0 + v ∗ i ξ dni = v ∗ i dξ T p dG = (∑ i v∗iμi)dξ ΔGreação = ( ∂G ∂ξ ) T ,p = ∑ i v∗iμi Em que é a energia de Gibbs de reação. A imagem a seguir demonstra o comportamento da energia de Gibbs com o grau de avanço de reação e assinala o grau de avanço de equilíbrio , determinado quando: Espontaneidade de uma reação em função dos graus de avanço e de equilíbrio . Conforme a representação da imagem anterior, temos como critério de espontaneidade e equilíbrio: , a reação direta é espontânea; , a reação inversa é espontânea; , a reação está em equilíbrio. As reações em que podem ser denominadas exoérgicas, uma vez que, em função da espontaneidade, essas reações podem potencializar outras reações, em outros processos, capazes de disponibilizar na vizinhança outra forma de trabalho, além do termoelástico. Por sua vez, as reações em que podem ser denominadas endoérgicas, pois ocorrem mediante o consumo de energia na forma de trabalho, uma vez que os sentidos diretos dessas reações são não espontâneos. A Regra das Fases A fase é caracterizada por um estado uniforme da matéria, tanto na composição química quanto no estado de agregação (ou estado físico). Identificamos, como constituinte, qualquer espécie química presente no sistema. Se esse constituinte é quimicamente independente do sistema, ΔGreação ξeq ΔGreação = (∑ i v∗iμi) eq = 0 ξeq ΔGreação < 0 ΔGreação > 0 ΔGreação = 0 ΔGreação < 0 ΔGreação > 0 (P) dizemos que ele é um componente . O grau de liberdade , ou variância, ou ainda, número de graus de liberdade de um sistema, corresponde ao número de variáveis intensivas que podem ser independentemente alteradas, sem perturbar o número de fases em equilíbrio presentes no sistema. Assim, a regra das fases estabelece uma relação geral entre o grau de liberdade , o número de componentes e o número de fases de um sistema em equilíbrio. Para demonstrar essa relação geral, vamos considerar, inicialmente, o diagrama de fase simples, que é caracterizado por uma única substância pura, que apresenta diferentes estados de agregação, conforme a representação da imagem a seguir. Diagrama de fase simples. Para o diagrama de fase simples só existe um componente, portanto o parâmetro não será computado na relação geral. Assim: Ponto Número de fases Grau de liberda 1 1 2 2 2 1 3 2 1 Fábio Bicalho Cano Considerando a imagem do diagrama de fase simples, no ponto 1, o grau de liberdade é 2, pois na região de sólido, assim como nas regiões de líquido e de gás, é possível variar livremente a pressão e a temperatura sem perturbar o número de fases em equilíbrio. Os pontos 2 e 3 estão localizados nas curvas de equilíbrio sólido-líquido e líquido- gás, respectivamente. Nesses pontos, a equação do perfil de equilíbrio correlaciona a pressão com a temperatura. Assim, se for selecionada uma temperatura, automaticamente a pressão fica definida e vice-versa. Então, nas curvas de equilíbrio, sem perturbar o número de fases em (C) (F) (F) (C) (P) C (P) (F) equilíbrio , o número de variáveis intensivas que podem variar livremente é 1, ou seja, . Logo, a regra das fases para um sistema com apenas um componente é: Um sistema com vários componentes, em equilíbrio, segue a representação na imagem a seguir. Equilíbrio de fases genérico para um sistema com componentes e fases. Tendo por base a imagem anterior, o número total de variáveis para um sistema com componentes e fases será dado por: (variáveis naturais do equilíbrio) 2 Fração molar de cada componente em cada fase Total de variáveis 2 + Fábio Bicalho Cano O número totalde equações independentes que podemos escrever para o sistema da imagem anterior será dado por: (para cada fase) Fábio Bicalho Cano (P = 2) F = 1 F = 3 − P C P C P p,T P ⋅ C P ⋅ C ∑i x1 = 1 P Para cada componente, a condição de equilíbrio define que: igualdades independentes Total de equações Fábio Bicalho Cano O número de graus de liberdade ou simplesmente, grau de liberdade , também pode ser interpretado como o menor número de variáveis necessário para especificar completamente o equilíbrio termodinâmico de um sistema. Assim, para que um sistema em equilíbrio termodinâmico, representado por um conjunto de variáveis e de equações, seja possível e determinado, o número de equações deve ser igual ao número de variáveis. Diante do exposto, podemos escrever para um sistema em equilíbrio: Traduzindo a expressão acima em termos matemáticos, temos: Ou seja: Portanto: Não existe sentido físico em um número de graus de liberdade negativo, ou seja, . Dessa forma, obrigatoriamente, . Quando , o sistema é invariante e definido, não havendo a necessidade da especificação de nenhuma variável para que o estado termodinâmico de equilíbrio fique completamente determinado. Demonstração O composto 1,2 -dicloroetano é um dos solventes utilizado na lavagem a seco. Propõe-se como rota sintética desse solvente a seguinte reação, a 298K: μαi = μ β i = ⋯ = μ P i (P − 1) C ⋅ (P − 1) P + C ⋅ (P − 1) (F) F = (P ⋅ C + 2) − [P + C ⋅ (P − 1)] F = P ⋅ C + 2 − P − P ⋅ C + C F = C − P + 2 F < 0 F ≥ 0 F = 0 (C2H4Cl2) C2H4(g) + Cl2(g) → C2H4Cl2(g) Sabe-se que para essa reação e . Nessas condições, essa reação é viável? Justifique. Solução Para que a reação seja termodinamicamente viável: . Sabemos que para uma temperatura constante: . Logo: Como , a reação é viável. Mão na massa Questão 1 Considere a reação de decomposição do pentóxido de dinitrogênio: Podemos afirmar que a taxa de decomposição do é: ΔH o = −218kJ/mol ΔS o = −234J/mol ⋅ K ΔGreação < 0 ΔG = ΔH − TΔS ΔG = −218 × 103 − 298 × (−234) = −148268J/mol = −148kJ/mol ΔGreação < 0 2N2O5(g) → 4N2(g) + O2(g) N2O5(g) A duas vezes a taxa de formação do .O2(g) B metade da taxa de formação do .O2(g) C igual à taxa de formação do .O2(g) D duas vezes a taxa de formação do .NO2(g) Questão 2 A taxa de formação do oxigênio é , conforme a reação de decomposição do ozônio: Qual é o valor da taxa de reação? Questão 3 Uma amostra de mol de foi introduzida em um recipiente isento de gases e fechado a e com o passar do tempo entrou em equilíbrio formando mol de , conforme a reação: Qual é o valor do grau de avanço de equilíbrio? E quatro vezes a taxa de formação do .NO2(g) Responder 2, 4 × 10−3mol/s 2O3(g) → 3O2(g) A 7, 2 × 10−3mol/s B 4, 8 × 10−3mol/s C 2, 4 × 10−3mol/s D 1, 2 × 10−3mol/s E 8, 0 × 10−4mol/s Responder 9, 30 × 10−3 HI 1000K 6, 29 × 10−4 I2 2HI(g) ⇄ H2(g) + I2(g) A 1, 26 × 10−3mol Questão 4 Considere o diagrama de fase para o hélio. Qual é o grau de liberdade da região indicada por (1)? Questão 5 B 4, 65 × 10−3mol C 6, 29 × 10−4mol D 3, 14 × 10−4mol E 1, 14 × 10−4mol Responder A –1 B –2 C 0 D 1 E 2 Responder Considere um sistema reacional conduzido em um vaso fechado, onde se observa o equilíbrio químico: Qual é o grau de liberdade desse sistema? Questão 6 Assinale a alternativa em que as condições apresentadas de reação correspondem a uma situação de equilíbrio. MgCO3(s) ⇄ MgO(s) + CO2(g) A 0 B 1 C 2 D 3 E 4 Responder A ΔH = −48kJ; ΔS = +135J/K a 400K B ΔH = +48kJ; ΔS = +135J/K a 400K C ΔH = −48kJ; ΔS = −135J/K a 400K D ΔH = −54kJ; ΔS = −135J/K a 400K E ΔH = +54kJ; ΔS = −135J/K a 400K Responder Teoria na prática Seja a reação de decomposição da amônia em vaso fechado: Inicialmente, as três espécies químicas estão presentes em quantidades arbitrárias e , em uma temperatura muito baixa para a reação não ocorrer. Eleva-se, então, a temperatura e mantém-se seu valor constante até que o meio reacional alcance o equilíbrio. Por intermédio da coordenada de reação de equilíbrio, determine as quantidades de cada espécie química presente no equilíbrio. Questão 1 Considere o diagrama de fase para o hélio puro. _black 2NH3(g) ⇄ N2(g) + 3H2(g) nNH3,0,nN2,0 nH2,0 Mostrar solução Vamos praticar alguns conceitos? Falta pouco para atingir seus objetivos. Qual é o grau de liberdade da região indicada por (1)? Questão 2 Considere a reação conduzida em sistema fechado: Suponha que, inicialmente, estejam presentes no meio reacional somente 4 mol de e 2 mol de . Para uma coordenada de reação , o número de mols de presente no meio reacional será igual a: A –2 B –1 C 0 D 1 E 2 Responder 2NO(g) + Cl2(g) ⇄ 2ClNO(g) NO(g) Cl2(g) ξ ClNO(g) A nClNO = 4 − 2ξ B nClNO = 2ξ C nClNO = 2 + 2ξ D nClNO = 2 − ξ 2 Relações entre constantes de equilíbrio e composição Ao final deste módulo, você será capaz de interpretar a constante de equilíbrio. E nClNO = ξ Responder Vamos começar! Constante de equilíbrio e composição Assista ao vídeo a seguir para conhecer os principais pontos que serão abordados neste módulo. Quociente reacional e as Constantes de Equilíbrio Vamos considerar a reação genérica, em fase gasosa, em um sistema fechado: Considerando agora que cada componente da mistura gasosa tem comportamento de gás ideal, temos para o potencial químico: Em que é a pressão de referência igual a 1atm e a pressão parcial é medida em atm. A energia de Gibbs da reação é determinada por: v1A1 + v2A2 ⇄ v3A3 + v4A4 μi = μ o i (T ) + R̄T ln( pi po ) po pi ΔGreac ̧ão = ∑ i v∗iμi Em que o símbolo representa o somatório, ou seja, a soma dos termos é o número estequiométrico e o potencial químico do componente . Então, para a reação genérica, temos: Vamos considerar a energia de Gibbs padrão de reação , definida por: Portanto: O argumento desse logaritmo é denominado quociente reacional ou quociente próprio das pressões, . Assim, temos: Em que o símbolo representa o produtório, ou seja, o produto dos termos é o número estequiométrico e a pressão parcial do componente medida em atm. Logo: Para a situação de equilíbrio, . Logo: é a constante de equilíbrio determinada com base nas pressões parciais, dependente somente da temperatura e definida por: ∑ (v∗iμi), v ∗ i μi i ΔG = v3 (μoA3 + R̄T ln pA3)+ v4 (μ o A4 + R̄T ln pA4)− v1 (μ o A1 + R̄T ln pA1)− ΔGo ΔGo(T ) = v3 ⋅ μ o A3 + v4 ⋅ μ o A4 − v1 ⋅ μ o A1 − v2 ⋅ μ o A2 = ∑ i v∗iμ o i ΔGreação = ΔG o(T ) + R̄T ln( p v3 A3 ⋅ pv4 A4 p v1 A1 ⋅ pv2A2 ) Qp Qp = p v3 A3 ⋅ pv4A4 p v1 A1 ⋅ pv2A2 = ∏ i p v∗i i ∏ (pv ∗ i i ), v∗i pi i ΔGreação = ΔG o(T ) + R̄T lnQp ΔGreação = 0 0 = ΔGo(T ) + R̄T ln( pv3 A3 ⋅ pv4 A4 pv1A1 ⋅ p v2 A2 ) eq = ΔGo(T ) + R̄T lnKp Kp Kp = ( pv3 A3 ⋅ pv4 A4 pv1A1 ⋅ p v2 A2 ) eq = ∏ i (pi) v∗i eq Em que é a pressão parcial do componente de equilíbrio, medida em atm. Como determinar a constante de equilíbrio se os gases envolvidos na reação química têm comportamento de gás real e não de gás ideal? Para uma reação química que envolve uma mistura de gases reais, a análise é semelhante àquela desenvolvida até aqui, devendo o equilíbrio ser escrito com base na fugacidade: é a constante de equilíbrio determinada em função da fugacidade, dependente somente da temperatura e definida por: A constante de equilíbrio pode ser escrita também em função da concentração , em , e da fração molar , conforme as equações: A constante de equilíbrio é uma função exclusiva da temperatura de reação . Para a sua determinação, precisamos quantificar a energia de Gibbs padrão de reação , que também é função somente da temperatura de reação e definida na pressão de 1atm ou 1bar. Assim, temos: Como calcular a energia de Gibbs padrão de reação, ? Os dados mais usuais disponíveis para o cálculo da constante de equilíbrio são os dados de energia de Gibbs padrão de formaçãoa e 1 atm. Por definição, uma reação de formação é aquela que forma 1 mol da substância, a partir de seus elementos constituintes puros, na forma mais estável, conforme encontrados na natureza. Por convenção, a energia de Gibbs de formação do elemento puro, no estado físico mais estável, conforme encontrado na natureza, é zero. A seguir, são apresentadas algumas reações de formação: (pi)eq i ΔGo(T ) = −R̄T lnKf Kf Kf = ∏ i (fi) v∗i eq Ci mol/L xi KC = ∏ i (Ci) v∗i eq Kx = ∏ i (xi) v∗i eq K T ΔGo K = K(T ) lnK = − ΔGo R̄T ΔGo ΔGof 25∘C A tabela de dados termoquímicos, apresenta a entalpia padrão de formação , a energia de Gibbs padrão de formação e a entropia padrão para algumas substâncias. Tabela dados termoquímicos. Como a energia de Gibbs é uma função de estado, sua variação não depende do caminho e sabendo que qualquer reação pode ser escrita como uma combinação de reações de formação, a energia de Gibbs padrão de reação para a reação genérica a seguir será determinada por: Generalizando: Em que é o número estequiométrico e a energia de Gibbs padrão de formação do componente . Relações entre constantes de equilíbrio Para sistemas gasosos, a relação entre as constantes de equilíbrio e é determinada por meio do conceito de pressão parcial, em que . Logo, para a reação genérica: Então: C(s, grafite ) + O2(g) → 1CO2(g) H2(g) + S(s, rômbico ) + 2O2(g) → 1H2SO4(l) N2(g) + 2O2(g) → 1N2O4(g) K(s) + 1 2 Cl2(g) + 3 2 O2(g) → 1KClO3(s) 2C(s, grafite ) + 3H2(g) + 1 2 O2(g) → 1C2H5OH(l) ΔH of ΔG o f S o v1A1 + v2A2 ⇄ v3A3 + v4A4 ΔGo = v3 ⋅ ΔG o f,A3 + v4 ⋅ ΔG o f,A4 − v1 ⋅ ΔG o f,A1 − v2 ⋅ ΔG o f,A2 ΔGo = ∑ i v∗i ΔG o f,i v∗i ΔG o f,i i Kp Kx pi = xip Kp = p v3 A3 ⋅ pv4A4 pv1 A1 ⋅ pv2 A2 = (xA3p) v3 ⋅ (xA4p) v4 (xA1p) v1 ⋅ (xA2p) v2 = (∏ i x v∗i i ) × p v3+v4−v1−v2 https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212en/03529/docs/Tabela_Dados_Termoquimicos.pdf https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212en/03529/docs/Tabela_Dados_Termoquimicos.pdf Caso a mistura gasosa apresente comportamento de gás ideal e sabendo que a pressão parcial, por definição, é a pressão que o gás da mistura exerceria se estivesse sozinho no recipiente de mistura, na temperatura de mistura, temos: Considerando a concentração em mol/L: Assim: Ou seja: Resposta do equilíbrio às condições do sistema O equilíbrio é afetado por alterações na pressão, na temperatura e nas concentrações dos reagentes e produtos. O efeito da temperatura na constante de equilíbrio pode ser avaliado pelo desenvolvimento a seguir. Para o equilíbrio químico da reação: Kp = Kx × p ∑ v∗i i piV = niR̄T Ci pi = CiR̄T Kp = p v3 A3 ⋅ pv4A4 p v1 A1 ⋅ pv2A2 = (CA3R̄T) v3 ⋅ (CA4R̄T) v4 (CA1R̄T) v1 ⋅ (CA2R̄T) v2 = (∏ i C v∗i i ) × (R̄T ) v3+v4−v1−v Kp = KC × (R̄T ) ∑ v∗i Atenção! Em uma reação em fase gasosa, constituída por uma mistura de gases ideais, quando , as constantes de equilíbrio e são iguais. ∑ v∗i = 0 Kp,KC Kx Diferenciando a expressão acima em relação a , temos: Agora: Considerando a equação de Gibbs-Helmholtz: Dividindo essa expressão por Podemos escrever: Diferenciando a expressão acima em relação a Temos: Considerando a equação de Gibbs-Helmholtz: Logo: lnKp = − ΔGo R̄T T d lnKp dT = − 1 R̄ d (ΔGo/T ) dT ΔGo = ∑ i v∗iμ o i d (μ0i /T) dT = − H̄ oi T 2 T ΔGo T = ∑ i v∗i μoi T T d (ΔGo/T ) dT = ∑ i v∗i d (μoi/T ) dT d (μ0i /T) dT = − H̄ oi T 2 d (ΔGo/T ) dT = − 1 T 2 ∑ i v∗i H̄ o i = − ΔH o T 2 Portanto: A constante de equilíbrio pode ser explicitamente escrita em função da temperatura por intermédio da integração da equação acima. Assim, temos: Geralmente, é constante em intervalos de temperatura não muito grandes. Assim, considerando constante no intervalo de integração: Para uma reação conduzida à temperatura constante, podemos escrever: Então, para o equilíbrio: Ou seja: O efeito da pressão na constante de equilíbrio deve ser analisado considerando que é definido para uma pressão padrão de 1atm ou 1bar. Sabendo que: Então, a constante de equilíbrio só depende da temperatura e não é função da pressão. Portanto: d lnKp dT = − 1 R̄ d (ΔGo/T ) dT = ΔH o R̄T 2 ∫ lnKp ln kp,0 lnKp = ∫ T T0 ΔH o R̄T 2 dT lnKp − lnKp,0 = ∫ T T0 ΔH o R̄T 2 dT ΔH o ΔH o lnKp = lnKp,0 − ΔH o R̄ ( 1 T − 1 T0 ) ΔGo = ΔH o − TΔS o −R̄T lnKp = ΔH o − TΔS o lnKp = − ΔH o R̄T + ΔS o R̄ ΔGo reac ̧ão lnKp = − ΔGoreac ̧ão R̄T Devemos observar, na expressão acima, que o fato de a constante de equilíbrio ser independente da pressão, isso não implica que a composição de equilíbrio não possa variar com a alteração da pressão. Mas como podemos alterar a pressão do meio reacional? Existem, basicamente, duas formas de se alterar a pressão no meio reacional: A constante de equilíbrio será calculada por: Nessa relação, a constante de equilíbrio permanecerá constante se o aumento na pressão parcial de for equivalente ao aumento, elevado ao quadrado, na pressão parcial de . Essa necessidade de um aumento na pressão parcial de , relativamente grande em relação a , só será conseguida se a composição no equilíbrio for deslocada para o lado do , aumentando o número de moléculas desse gás, o que promoveria com a compressão uma maximização de . Portanto, na compressão, a ( ∂K ∂p ) T = 0 K Injeção de um gás inerte no meio reacional Considerando uma mistura de gases ideais, as pressões parciais não são alteradas com a injeção do gás inerte. Nesse caso, a constante de equilíbrio permanece inalterada, assim como a composição de equilíbrio. Kp Compressão dos gases no meio reacional Considerando esse procedimento promove alterações nas pressões parciais dos gases, em função da redução do volume do meio reacional. As alterações nas pressões parciais devem obedecer à relação . Como exemplo, vamos considerar a reação de decomposição: (∂K/∂p)T = 0 N2O4(g) ⇄ 2NO2(g) Kp = p2NO2 pN2O4 N2O4 NO2 N2O4(g) p2NO2 N2O4 pN2O4 constante de equilíbrio é mantida constante, mas a composição de equilíbrio é alterada. As repostas do equilíbrio de uma reação química à pressão e à temperatura acompanham o princípio de Le Chatelier, traduzido no seguinte enunciado: “Para cada ação sobre um sistema que visa alterar a sua condição de equilíbrio corresponde uma reação do sistema no sentido de minimizar o efeito dessa ação”. Diante do exposto: Demonstração Utilize a equação de Van't Hoff: Para estimar o valor da constante de equilíbrio , quando a reação abaixo conduzida a e 1atm. Sabe-se que o valor da constante de equilíbrio, a e 1 atm, para essa reação é igual a . Solução Integrando a equação de Van't Hoff, temos: Para estimar o valor da constante de equilíbrio quando a reação abaixo conduzida a e 1atm. Sabe-se que o valor da constante de equilíbrio, a e 1 atm, para essa reação é igual a . Considerando no intervalo de integração constante: Kp Compressão Elevação d lnKp dT = ΔH o R̄T 2 Kp 250∘C 25∘C Kp = 5, 62 × 10 4 PCl3(g) + Cl2(g) ⇄ PCl5(g) ∫ Kp Kp,0 d lnKp = ∫ T T0 ΔH o R̄T 2 dT Kp 250∘C 25∘C Kp = 5, 62 × 10 4 PCl3(g) + Cl2(g) ⇄ PCl5(g) ΔH ∘ lnKp = lnKp,0 − ΔH o R̄ ( 1 T − 1 T0 ) Da tabela de dados termoquímicos: Portanto: Logo: Mão na massa Questão 1 Considere a reação: A 298K, o valor da energia de Gibbs padrão de reação é igual a: Questão 2 ΔH o = 1 × ΔH of,PCl5 − (1 × ΔH o f,PCl3 + 1 × ΔH o f,Cl2) ΔH o = −375 − (−287 + 0) = −88, 0kJ lnKp = ln (5, 62 × 104) − (−88000) 8,3145 ( 1 250+273 − 1 25+273 ) = −4, 343 Kp = 0, 013 2C6H6(g) + 15O2(g) → 12CO2(g) + 6H2O(g) A –6363kJ B 6363kJ C –7250kJ D 7250kJ E –5627kJ Responder A reação abaixo está em equilíbrio a . A constante de equilíbrio é . Qual é o valor da constante de equilíbrio ? Questão 3 A 500K, a reação a seguir atinge o equilíbrio. As pressões parciais de equilíbrio são: e Qual é o valor da constantede equilíbrio ? 1000K 2SO2(g) + O2(g) ⇄ 2SO3(g) Kp = 3, 0 KC A 300 B 298 C 246 D 150 E 108 Responder 2NO(g) + Cl2(g) ⇄ 2 ClNO(g) pNO = 0, 240atm, pCl2 = 0, 600atm pClNO = 1, 30atm Kp A 152 B 122 C 99,8 D 75,6 E 48,9 Questão 4 Considere a reação em equilíbrio a 1000K: Uma quantidade correspondente a mol de foi introduzida no reator vazio de 2,0L a e, após o equilíbrio, a quantidade de formada é de mol/L. Nessa situação, qual é o valor de ? Questão 5 Considere o equilíbrio reacional da hidrazina: Considerando a notação para a concentração: , a constante de equilíbrio será determinada por: Responder H2(g) + I2(g) ⇄ 2HI(g) 8, 40 × 10−3 HI 1000K I2 6, 0× 10 −4 KC A 196 B 144 C 72 D 25 E 14 Responder N2(g) + 2H2(g) ⇄ 2N2H4(g) [Ai] = CAimol/L KC A KC = [N2]⋅[H2] [N2H4] B KC = [N2H4] [N2]⋅[H2] Questão 6 A 500K, a reação a seguir apresenta . A análise de uma amostra do meio reacional a 500K apresenta a seguinte composição: e . Chamando de o quociente reacional, podemos afirmar que: C KC = [N2H4] 2 [N2]⋅[H2] 2 D KC = [N2H4] 2 [N2] 2 ⋅[H2] E KC = [N2H4] [N2]⋅[H2] 2 Responder Kc = 160 H2(g) + I2(g) ⇄ 2HI(g) CH2 = 5, 0 × 10 −3mol/L,CI2 = 2, 0 × 10 −3mol/L CHI = 2, 0 × 10−2mol/L QC A A reação está em equilíbrio, pois .QC = KC B A reação está em equilíbrio, pois .QC > KC C A reação está em equilíbrio, pois .QC < KC D A reação tende a formar produtos, pois .QC < KC E A reação tende a formar reagentes, pois .QC > KC Responder _black Teoria na prática Em um reator com volume de , mantém-se à temperatura constante de uma mistura composta por 1,00 mol de e 3,00 mol de . No equilíbrio, foi detectada a presença de 0,65 mol de em função da reação: Determine: a) As concentrações de todas as espécies químicas presentes no reator. b) O valor da constante de equilíbrio . 5, 0L 1000K CO(g) H2(g) CH4(g) CO(g) + 3H2(g) ⇄ CH4(g) + H2O(g) KC Mostrar solução Falta pouco para atingir seus objetivos. Questão 1 A 800K, a reação a seguir entra em equilíbrio com . Qual é o valor da constante de equilíbrio a 800K? Questão 2 A 400K, a reação a seguir apresenta . Qual é o valor constante de equilíbrio , a 400K, para a reação a seguir? Vamos praticar alguns conceitos? KC = 4, 0 CO(g) + H2O(g) ⇄ CO2(g) + H2(g) Kx A 262 B 125 C 74 D 22 E 4 Responder K ′p = 50 N2O4(g) ⇄ 2NO2(g) Kp 2NO2(g) ⇄ N2O4(g) A 50 B –50 C 0,04 3 Sistemas com reação química: equilíbrio e fases Ao final deste módulo, você será capaz de descrever os equilíbrios químicos. D 0,02 E 0,01 Responder Vamos começar! Cálculo de conversão no equilíbrio e regra das fases Assista ao vídeo a seguir para conhecer os principais pontos que serão abordados neste módulo. A regra das fases para sistemas reacionais A aplicação correta da regra das fases em um sistema reacional exige um conhecimento experimental prévio do sistema. Em um sistema reacional fechado, o número de componentes é definido como o menor número de espécies quimicamente independentes necessário para a descrição completa da composição de cada fase presente no sistema. Para o entendimento do termo “espécies quimicamente independentes”, na definição do número de componentes C, vamos considerar as situações a seguir. Sistema reacional composto por constituintes gasosos Sistema reacional composto por constituintes em diferentes estados de agregação Sistema de mistura em que as condições experimentais podem favorecer ou não a reação Determinação da conversão de equilíbrio Como exemplo genérico para o cálculo da conversão de equilíbrio, considerando a coordenada de reação ou o grau de avanço, vamos considerar a reação de síntese da amônia: Para uma alimentação estequiométrica e considerando um grau de avanço para a reação, temos: Inicial 1 mol 3 mol Consumo/produção Equilíbrio Fração molar Pressão parcial Fábio Bicalho Cano Dados experimentais a 600K estabelecem, para a reação em questão, as seguintes pressões parciais, quando a alimentação é estequiométrica: Assim, a 600K, a constante de equilíbrio será determinada por: Para a situação de equilíbrio, a pressão total será calculada conforme a lei de Dalton: Logo: N2(g) + 3H2(g) ⇄ 2NH3(g) ξ ξ 3ξ 1 − ξ 3 − 3ξ 1− ξ 4− 2ξ 3− 3ξ 4− 2ξ ( 1− ξ4 −2ξ ) ⋅ p ( 3− 3ξ 4 −2ξ ) ⋅ p pN2 = 1, 23atm, pH2 = 3, 69atm e pNH3 = 1, 08atm Kp Kp = p2NH3 pN2 ⋅ p 3 H2 = 1, 082 1, 23 × 3, 693 = 0, 0189 p p = ∑ i pi Para a determinação do grau de avanço no equilíbrio, podemos considerar qualquer uma das pressões parciais de equilíbrio. Portanto: Assim: Então, como calcular a porcentagem de conversão? A porcentagem de conversão deve ser associada a um reagente. Assim, para esse exemplo genérico, a porcentagem de conversão do reagente no equilíbrio será determinada por: Como a alimentação foi estequiométrica, a conversão do é igual à conversão do . p = 1, 23 + 3, 69 + 1, 08 = 6, 0 atm pN2 = ( 1 − ξ 4 − 2ξ ) ⋅ p = ( 1 − ξ 2 − ξ ) ⋅ p 2 1, 23 = ( 1 − ξ 2 − ξ ) 6 2 ⇒ ξ = 0, 305mol α N2(g) αN2 ≡ mols reagidos mols iniciais × 100 = ( nN2, incial − nN2, equilíbrio nN2, incial ) × 100 αN2 = [ 1 − (1 − ξ) 1 ] × 100 = 0, 305 1 × 100 = 30, 5% H2(g) N2(g) Atenção! As constantes de equilíbrio não têm unidade, uma vez que, na expressão do potencial químico: argumento do logaritmo neperiano é adimensional, já que μi = μ o i (T ) + R̄T ln( pi po ) O po = 1atm Reações envolvendo fases condensadas Quando as substâncias em equilíbrio químico se apresentam distribuídas em mais de uma fase, dizemos que o equilíbrio é heterogêneo. Se as substâncias presentes no equilíbrio constituem uma única fase, o equilíbrio é homogêneo. Para as fases condensadas puras, ou seja, as fases líquidas ou sólidas, a energia de Gibbs molar ou o potencial químico são praticamente independentes da pressão. Assim, temos: Vamos considerar a equação em equilíbrio heterogêneo: Podemos escrever para esse equilíbrio: Portanto: Logo: Ou seja: Assim: De forma equivalente, para as reações heterogêneas em equilíbrio: μi = μ o i (T ) CaCO3(s) ⇄ CaO(s) + CO2(g) (μCaO(s) + μCO2(g) − μCaCO3(s))eq = ΔGreação = 0 μoCaO(s) + μ o CO2(g) + R̄T ln pCO2 − μ o CaCO3(s) = 0 ln pCO2 = − 1 R̄T (μo CaO(s) + μ o CO2(g) − μo CaC3(s) ) = − ΔG o R̄T lnKp = ln pCO2 Kp = (pCO2)eq A constante de equilíbrio associada à solubilidade de um sal sólido puro não dissolvido e seus íons em uma solução saturada é denominada constante do produto de solubilidade ou constante de solubilidade ou, ainda, produto de solubilidade . Para as soluções em fase líquida, a composição da solução geralmente é determinada considerando a concentração em mol/L. Assim, temos os seguintes exemplos: Na determinação do produto de solubilidade , a notação da espécie química entre colchetes representa a concentração da espécie química em mol/L e a concentração do sólido puro é considerada igual à atividade do sólido que, por sua vez, é igual a A seguir, resumem-se as principais regras de solubilidade para a maioria dos compostos inorgânicos. Compostos solúveis Compostos dos elementos do Grupo 1 da Tabela Periódica e compostos de amônio (NH4+); 1 de 7 Demonstração A solubilidade molar de um composto é a concentração do composto em mol/L em uma solução saturada. Determine o produto de solubilidade do sulfato de bário a se sua solubilidade molar, nessa temperatura, for igual a . 4Fe(s) + 3O2(g) ⇄ 2Fe2O3(s) Kp = 1 p3 O2 Fe2O3(s) + 3CO(g) ⇄ 2Fe(l) + 3CO2(g) Kp = p3CO2 p3CO KPS BaSO4(s) ⇄ Ba 2+(aq) + SO2−4 (aq) KPS = [Ba 2+] ⋅ [SO Ag2CrO4(s) ⇄ 2Ag+(aq) + CrO 2− 4 (aq) KPS = [Ag +]2 ⋅ [CrO CaF2(s) ⇄ Ca2+(aq) + 2F −(aq) KPS = [Ca2+] ⋅ [F − KPS 1. (S) KPS (BaSO4) 25∘C S = 1, 05 × 10−5mol/L Solubilidade do sulfato de bário. Solução Considerando a estequiometria da reação e a solubilidade molar do , temos: Situação Solução Saturada Fábio Bicalho Cano Cálculoda constante de equilíbrio: Mão na massa Questão 1 Para a reação: Qual é a expressão da constante de equilíbrio? BaSO4(s) ⇄ Ba 2+(aq) + SO4 2−(aq) S Pb(IO3)2(S) BaSO4(s) ⇄ S KPS = [Ba2+] ⋅ [SO2−4 ⌉ KPS = S × S = S 2 = (1, 05 × 10−5)2 = 1, 1 × 10−10 BaSO4(s) ⇄ BaO(s) + SO3(g) Questão 2 Considere o equilíbrio em solução aquosa do brometo de chumbo(II): A expressão do produto de solubilidade do brometo de chumbo(II) é igual a: A KC = [BaO]⋅[SO3] [BaSO4] B KC = [BaSO4] [BaO]⋅[SO3] C KC = [SO3] D KC = [BaSO4] E KC = ⌊BaO] [BaSO4] Responder PbBr2(s) ⇄ Pb2+(aq) + 2Br−(aq) A KPS = [Pb2+] × [Br−] 2 B KPS = [Pb]2 × [Br]−2 C KPS = [Pb2+] 2 × [Br−] D KPS = [Pb2+] × [Br−] E KPS = [Pb2+] 2 × [Br−]2 Responder Questão 3 O carbonato de prata a tem o produto de solubilidade . A solubilidade molar, a , do é igual a: Questão 4 Uma mistura composta de de , de e de reage em vaso fechado, à temperatura constante de , até o equilíbrio conforme a reação: Se a constante de equilíbrio dessa reação a é , qual é o grau de avanço no equilíbrio? 25∘C KPS = 6, 2 × 10 −12 Ag2CO3(s) ⇄ 2Ag+(aq) + CO 2− 3 (aq) 25∘C Ag2CO3(s) A 6, 20 × 10−4 mol /L B 4, 13 × 10−4 mol /L C 3, 58 × 10−4 mol /L D 2, 43 × 10−4mol/L E 1, 16 × 10−4 mol /L Responder 0, 200mol/L H2(g) 0, 200mol/L I2(g) 0, 500mol/L HI(g) 500K H2(g) + I2(g) ⇄ 2HI(g) 500K KC = 129 A ξ = 0, 133 B ξ = 0, 233 C ξ = 0, 333 Questão 5 Considere a reação a : Sabe-se que a constante de equilíbrio dessa reação é . Para uma solução saturada de , as concentrações, em mol/L, de e , são respectivamente iguais a: Questão 6 Em um vaso fechado à temperatura constante de 400K, o com concentração de é decomposto até o equilíbrio conforme a reação: Se a porcentagem de decomposição do é de , a constante de equilíbrio dessa reação é igual a: D ξ = 0, 433 E ξ = 0, 533 Responder 25∘C CaCrO4(s) ⇄ Ca2+(aq) + CrO 2− 4 (aq) Keq = 7, 2 × 10 −4 CaCrO4(s) Ca2+(aq) CrO2−4 (aq) A 0,090 e 0,027 B 0,027 e 0,027 C 0,090 e 0,090 D 0,050 e 0,070 E 0,050 e 0,050 Responder N2O4(g) 0, 13mol/L N2O4(g) ⇄ 2NO2(g) N2O4(g) 79% KC Teoria na prática As reações a seguir estão em equilíbrio a 700K. Determine o valor da constante de equilíbrio para a reação a 700K: A 0,950 B 0,743 C 0,522 D 0,392 E 0,144 Responder _black H2(g) + I2(g) ⇄ 2HI(g) Kp,1 = 54 N2(g) + 3H2(g) ⇄ 2NH3(g) Kp,2 = 1 × 10 −4 Kp 2NH3(g) + 3I2(g) ⇄ 6HI(g) + N2(g) Mostrar solução Questão 1 Considere a reação de equilíbrio conduzida à temperatura e pressão constantes: Qual é o grau de liberdade dessa reação? Questão 2 Para a reação em equilíbrio: Qual é a expressão da constante de equilíbrio ? Vamos praticar alguns conceitos? Falta pouco para atingir seus objetivos. 2FeCl3(s) + 3H2O(g) ⇄ Fe2O3(s) + 6HCl(g) A 4 B 3 C 2 D 1 E 0 Responder 2FeCl3(s) + 3H2O(g) ⇄ Fe2O3(s) + 6HCl(g) KC A KC = [Fe2O3]⋅[HCl] 6 [FeCl3] 2⋅[H2O] 3 4 Equilíbrio envolvendo múltiplas reações Ao final deste módulo, você será capaz de calcular problemas de equilíbrio químico. B KC = [HCl]6 [H2O] 3 C KC = [FeCl3] 2⋅[H2O] 3 [Fe2O3]⋅[HCl]6 D KC = [Fe2O3] [FeCl3] 2 E KC = [HCl] [H2O] Responder Vamos Começar! Múltiplas reações e equilíbrio químico Assista ao vídeo a seguir para conhecer os principais pontos que serão abordados neste módulo. Reações Acopladas O acoplamento de reações é um procedimento adotado com o objetivo de favorecer, termodinamicamente, uma reação de interesse. Vejamos, por exemplo, a reação, a 25°C e 1atm, de produção de tetracloreto de titânio: Nas condições apresentadas, essa reação é não espontânea, uma vez que, . Com o objetivo de tornar essa reação termodinamicamente viável, podemos acoplar a esse meio reacional outra reação, de forma a deslocar o equilíbrio da reação para o lado do e proporcionar TiO2(s) + 2Cl2(g) ⇄ TiCl4(l) + O2(g) ΔGreação = 152, 3kJ/ ΔGreação > 0 TiCl4(l) para o sistema reacional global um . Assim, podemos introduzir no meio reacional outro reagente, tal que: A reação do carbono com o oxigênio produzido na reação anterior desloca o equilíbrio daquela reação para o lado do pela retirada do , conforme estabelecido pelo princípio de Le Chatelier. Logo, o sistema será representado pela seguinte reação global: Verificamos agora que a reação global é espontânea, pois , o que favorece a produção do . Devemos observar ainda que, nas reações químicas, os reagentes podem se combinar em mais de uma forma, gerando produtos não desejados, ou ainda, os produtos formados podem reagir formando outros produtos, além daqueles esperados. ΔGreação < 0 C(s) + O2(g) ⇄ CO2(g) ΔGreação = −394, 4kJ/mol TiCl4(l) O2(g) TiO2(s) + 2Cl2(g) ⇄ TiCl4(l) + O2(g) ΔGreaçao = C(s) + O2(g) ⇄ CO2(g) ΔGreação = C(s) + TiO2(s) + 2Cl2(g) ⇄ TiCl4(l) + CO2(g) ΔGreação gob ΔG < 0 TiCl4(l) Exemplo Diante das reações múltiplas que podem estar presentes no mesmo meio reacional, podemos associar, para cada reação, um grau de avanço e, para a mesma substância que participa em várias reações, podemos escrever: Em que é o número de mols inicial do componente reacional e é o número estequiométrico do componente na reação . Ainda considerando as reações múltiplas, podemos definir os seguintes termos: Reagente limitante É aquele reagente que é completamente consumido no meio reacional. Assim, o reagente limitante está presente em quantidade menor que sua proporção estequiométrica em relação a qualquer outro reagente. O reagente que sobra, após o consumo do reagente limitante, é denominado reagente em excesso. Vamos considerar, por exemplo, um sistema que vise produzir o gás etileno , muito utilizado no amadurecimento de frutas: Pode ocorrer nesse sistema a seguinte reação paralela: E, além disso, o etileno pode reagir com o etano para formar propeno e metano: C2H4(g) C2H6(g) → C2H4(g) + H2(g) C2H6(g) + H2(g) → 2CH4(g) C2H4(g) + C2H6(g) → C3H6(g) + CH4(g) ni = ni,0 +∑ j v∗i,jξj ni,0 i v ∗ i,j i j 1 de 3 Assim, considere as reações genéricas: Suponha que de são colocados para reagir em um reator e que o produto final contenha de , de e de . Para esse meio reacional, temos: Conversão de Rendimento de Seletividade de em relação a O grau de liberdade em sistemas com múltiplas reações A análise do grau de liberdade em sistemas reativos pode ter como objetivo verificar se todas as informações fornecidas são suficientes para que o sistema seja possível e determinado. A determinação do número de graus de liberdade com esse foco segue o seguinte equacionamento: Número de incógnitas rotuladas. Número de reações independentes. A → 2B (reação desejada) A → C (reação não desejada) 100kmol A 10kmol A 170kmol B 25kmol C A = 100−10100 = 90 100 = 90% B = 170200 = 85% B C = nBnC = 170 25 = 6, 8 Número de equações de contagem do número de mols das espécies. Número de equações de contagem do número de mols das espécies não reativas independentes. Número de outras equações relacionando as incógnitas. Número de graus de liberdade. Vamos considerar dois exemplos ilustrativos de determinação do número de graus de liberdade . Exemplo 1 Considere o fluxograma contendo os dados de processo para a desidrogenação do etano, que segue a reação: Qual é o grau de liberdade desse sistema reacional? Para a determinação do grau de liberdade desse sistema reacional, precisamos quantificar os seguintes parâmetros: 1. Número de incógnitas rotuladas = 2 (n1 e n2); 2. Número de reações independentes = 1 (reação fornecida); F C2H6(g) → C2H4(g) + H2(g) 3. Número de equações de contagem do número de mols das espécies reativas 4. Número de equações de contagem do número de mols das espécies não reativas = 0; 5. Número de outras equações relacionando as incógnitas = 0. Logo, temos para o grau de liberdade: Ou seja, com os dados apresentados nesse fluxograma do processo reacional, a resposta éúnica, uma vez que , caracterizando, assim, um sistema possível e determinado. Exemplo 2 O processo de combustão do metano com ar atmosférico em reator segue as reações e o fluxograma abaixo. Para esse processo, a porcentagem de conversão do metano é de e a razão molar entre os óxidos de carbono que deixam o reator é igual a . Qual é o grau de liberdade desse sistema reacional? Para quantificar o grau de liberdade, precisamos determinar os parâmetros: 1. Número de incógnitas rotuladas = 6 (nCH4 , nCO , nCO2, nH2O , nO2 , nN2); 2. Número de reações independentes = 2; 3. Número de equações de contagem do número de mols das espécies reativas = 5 = 3 n1 = 100 − ξ n2 = ξ nH2 = ξ; F = 2 + 1 − 3 − 0 − 0 = 0 F = 0 CH4(g) + 3 2 O2(g) → CO(g) + 2H2O(g) CH4(g) + 2O2(g) → CO2(g) + 2H2O(g) 92% 8 mol CO2(g)/1 mol CO(g) 4. Número de equações de contagem do número de mols das espécies não reativas = O oxigênio utilizado na reação é proveniente do ar atmosférico, que apresenta composição molar e de . O balanço do número de mols de nitrogênio é dependente da quantidade de oxigênio introduzido. Como o nitrogênio, para essa reação, é um gás inerte, temos: 5. Número de outras equações relacionando as incógnitas . Logo, temos para o grau de liberdade : Equilíbrios ácido-base em água Um equilíbrio químico muito importante é aquele estabelecido em soluções de ácidos e bases de Brønsted. Para a teoria ácido-base de Brønsted, o ácido é um doador de prótons e a base é um receptor de prótons. Soluções ácidas aquosas produzem o íon hidrônio , espécie química diretamente ligada ao cálculo da propriedade denominada , que por definição: Em que é a atividade do íon hidrônio . Para baixas concentrações de ácido, a atividade do íon , é praticamente igual à concentração do íon hidrônio em mol/L, . Na transferência de prótons entre espécies em meio aquoso, devemos considerar três constantes de equilíbrio: nCH4 = 9, 50 − ξ1 − ξ2 nCO = ξ1 nCO2 = ξ2 nH2O = 2ξ1 + 2ξ2 nO2 = 19, 0 − 3 2 ξ1 − 2ξ2; 1. 79%N2 21% O2 nN2 = 19, 0kmolO2 × 79 21 = 71, 5kmol; = 2 . nCH4 = (1 − 0, 92) × 9, 50 = 0, 760kmol nCO2 = 8 × nCO F F = 6 + 2 − 5 − 1 − 2 = 0 H3O + pH pH = − log aH3O+ aH3O+ H3O + H3O + aH3O+ [H3O +] Vale ressaltar que autorprotólise é a reação em que há a transferência de elétron entre duas moléculas da mesma substância. A seguir, apresentaremos os ácidos e bases fortes em água. Ácidos fortes Ácido Bromídrico, HBr; 1 de 10 Demonstração Com a técnica de precipitação seletiva, é possível separar diferentes cátions presentes em uma solução. Um sal precipitará quando o quociente de reação for maior ou igual ao produto de solubilidade do sal . Assim, uma mistura de cátions em solução pode ser separada pela adição de um ânion com o qual esses cátions formam sais de diferentes solubilidades. Com o objetivo de ilustrar a técnica de precipitação seletiva, considere uma solução que contém de e de . Constante de acidez ou constante de ionização do ácido, Ka Constante de basicidade ou constante de dissociação da base, Kb Constante de autoprotólise, ou constante de autoionização, ou ainda, produto iônico da água, KW QPS KPS 1, 0 × 10−2mol/L Ag+(aq) 2, 0 × 10−2mol/L Pb2+(aq) Adiciona-se íons cloreto à solução. a) Qual sal precipitará primeiro? b) Qual é a concentração de necessária para iniciar a precipitação de cada sal? Solução a) O sal de que necessitar da menor quantidade de cloreto precipitará primeiro. b) Vamos iniciar com o sal de menor produto de solubilidade: Assim, irá precipitar quando: Para o cloreto de chumbo: Assim, irá precipitar quando: Logo, a ordem de precipitação com o aumento da concentração de será: primeiro o e depois o . Mão na massa Questão 1 (Questão adaptada. Fonte: Fundação CESGRANRIO – Petrobras, Processo seletivo público, aplicado em 27/02/2011, para o cargo de Engenheiro(a) de Processamento Júnior) AgCl(s) ⇄ Ag+(aq) + Cl−(aq) KPS = 1, 8 × 10 −10 PbCl2(s) ⇄ Pb 2+(aq) + 2Cl−(aq) KPS = 1, 7 × 10 −5 (Cl−) Cl− AgCl(s) ⇄ Ag+(aq) + Cl−(aq) KPS = 1, 8 × 10 −10 KPS = [Ag+] × [Cl−] ⇒ [Cl−] = KPS [Ag+] = 1, 8 × 10−10 1, 0 × 10−2 = 1, 8 × 10−8mol/ AgCl(s) [Cl−] > 1, 8 × 10−8mol/L PbCl2(s) ⇄ Pb 2+(aq) + 2Cl−(aq) KPS = 1, 7 × 10 −5 KPS = [Pb2+] × [Cl−] 2 ⇒ [Cl−] = { KPS ⌈Pb2+⌉ } 1/2 [Cl−] = ( 1, 7 × 10−5 2, 0 × 10−2 ) 0,5 = 2, 9 × 10−2mol/L PbCl2(s) [Cl −] > 2, 9 × 10−2mol/L Cl− AgCl(s) PbCl2(s) Em um reator, ocorrem simultaneamente as seguintes reações: Para uma alimentação de de , estão presentes ao final da reação de de de de não reagido. Qual é a seletividade do em relação a ? Questão 2 Considere um reator em que ocorrem as reações: O processo segue o fluxograma a seguir em que de e de são introduzidos no reator. O rendimento de hidrogênio é de e a seletividade do em relação ao é Qual é o grau de liberdade desse meio reacional? C2H4(g) + 1 2 O2(g) → C2H4O(g) C2H4(g) + 3O2(g) → 2CO2(g) + 2H2O(g) 100kmol C2H4(g) 5kmol C2H4(g), 80kmol C2H4O(g), 30kmol CO2(g), 30kmol H2O(g) O2(g) C2H4O(g) CO2(g) A 8,0 B 6,0 C 4,5 D 2,7 E 1,5 Responder C6H12 + 6H2O → 6CO + 12H2 C6H12 + H2 → C6H14 200mol C6H12 800mol H2O 45% CO C6H14 12. A 0 Questão 3 A reação do etileno com oxigênio forma o óxido de etileno. Se em um reator, uma mistura gasosa composta por de e de é submetida à reação, podemos dizer que: Questão 4 B 1 C 2 D 3 E 4 Responder 2C2H4(g) + O2(g) → 2C2H4O(g) 100kmol C2H4(g) 100kmol O2(g) A é o reagente limitante.O2(g) B é o reagente limitante.C2H4(g) C a conversão do é de 90%.C2H4(g) D é o reagente em excesso.C2H4(g) E Para uma conversão de 100%, a máxima quantidade de é .C2H4O(g) 200kmol Responder Qual é o pH de uma solução de HI, um ácido forte? Questão 5 Uma solução composta por de HF, um ácido fraco com constante de acidez , e de , um sal solúvel, apresenta os seguintes equilíbrios: O pH dessa solução é igual a: 8, 50 × 10−7mol/L HI(aq) + H2O(l) ⇄ H3O +(aq) + I−(aq) A 2 B 3 C 4 D 5 E 6 Responder 0, 25mol/L Ka = 3, 5 × 10 −4 0, 10mol/L NaF HF(aq) + H2O(l) ⇄ H3O +(aq) + F −(aq) NaF(s) + H2O(l) ⇆ N +(aq) + F −(aq) A 1 B 2 C 3 D 4 E 5 Questão 6 Considere um sistema coma as seguintes reações em equilíbrio: Para esse sistema, o valor do é igual a: Teoria na prática Determine o de uma solução a preparada pela mistura de iguais volumes de uma solução de metilamina , com constante de basicidade , e de uma solução de , um sal solúvel. (Dado: Produto iônico da água a ) Responder BaF2(s) ⇄ Ba2+(aq) + 2F −(aq) KPS = 1, 7 × 10 −6 F −(aq) + H2O(l) ⇄ HF(aq) + OH−(aq) Kb = 2, 9 × 10−11 pKb A 5,77 B 10,5 C 13,3 D 24,3 E 27,2 Responder _black pH 25∘C 0, 2mol/L (CH3NH2) Kb = 3, 7 × 10 −4 0, 60mol/L CH3NH3Cl 25∘C,KW = 1, 0 × 10 −14 CH3NH2(aq) + H2O(l) ⇄ CH3NH + 3 (aq) + OH −(aq) CH3NH3Cl(s) + H2O(l) ⇄ CH3NH3 +(aq) + Cl−(aq) Questão 1 Qual é o de uma solução de , uma base forte? Mostrar solução Vamos praticar alguns conceitos? Falta pouco para atingir seus objetivos. pOH 7, 0 × 10−6mol/L NaOH NaOH(aq) + H2O(l) ⇄ Na+(aq) + OH−(aq) A 5 B 6 C 7 D 8 E 9 Questão 2 Suponha a sequência reacional genérica, em que B é o produto desejado e C o produto não desejado. A razão molar é denominada: Considerações �nais Neste conteúdo, você acumulou informações referentes às reações químicas. Aprendeu sobre coordenada de reação, constantes de equilíbrio, relações termodinâmicas entre constantes de equilíbrio. Também aprendeu sobre os princípios de Le Chatelier, acompanhou a formulação da regra das fases e aprendeu a determinar as condições de equilíbrio em sistemas reativos homogêneos, heterogêneos e com múltiplas reações. Parabéns e bons estudos! Responder r = nB/nC A rendimento de B. B seletividade de C em relação a B. C seletividade de B em relação a C. D rendimento de C. E conversão de B. Responder Podcast Para encerrar,ouça o podcast sobre generalidades do equilíbrio químico. 00:00 03:03 1x Explore + Para entender melhor os assuntos tratados neste conteúdo, sugerimos que leia o artigo Cálculo e preparo de soluções tampão: Guia completo utilizando o software PeakMaster, de Olívia Brito de Oliveira Moreira, Larissa dos Anjos Castro, e Marcone Augusto Leal de Oliveira, publicado pela revista Química Nova, e que destaca a importância dessas soluções em diversas áreas do conhecimento como, por exemplo, farmacêutica, alimentícia, biológica, química, médica, clínica e ambiental. Referências ATKINS, P.; DE PAULA, J. Físico-Química. Trad. Edilson Clemente da Silva et al. 8. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2008. v. 1. cap. 8 e 9. ATKINS, P.; JONES, L. Princípios de Química: questionando a vida moderna e o meio ambiente. Trad. Ignez Caracelli et al. Porto Alegre: Bookman, 2001. cap. 9 - 11. BROWN, T. L.; LEMAY, H. E.; BURSTEN, B. E.; BURDGE, J. R. Química: a ciência central. Tradução da 9ª edição; Robson Mendes Matos. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005. Cap 3 e 4. CASTELLAN, G. Fundamentos de Físico-Química. Trad. Cristina Maria Pereira dos Santos e Roberto de Barros Faria. Rio de Janeiro: LTC, 1986. cap. 11 e 12. FELDER, R. M.; ROUSSEAU, R. W. Princípios Elementares dos Processos Químicos. Trad. Martín Aznar. 3. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2008. cap 4. HIMMELBLAU, D. M.; RIGGS, J. B. Engenharia Química: princípios e cálculos. Trad. Verônica Calado e Evaristo C. Biscaia Jr. 8. ed. Rio de https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212en/03529/index.html https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212en/03529/index.html Janeiro: LTC, 2014. cap 5. MCMURRY, J.; FAY, R. C. Chemistry. 2. ed. Nova Jersey: Pretince Hall, 1998. cap. 13, 15 e 16. Material para download Clique no botão abaixo para fazer o download do conteúdo completo em formato PDF. Download material O que você achou do conteúdo? Relatar problema javascript:CriaPDF()