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TECNOLOGIAASSISTIVA-NO-PROCESSO-DE-REABILITACAO-MOTORA

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1 
 
 
 
2 
 
SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................... 3 
2 TECNOLOGIA ASSISTIVA ................................................................................ 4 
2.1 Conceito e classificações .................................................................................... 6 
2.2 Prática inclusiva .................................................................................................. 9 
2.3 Tecnologia assistiva para uso pedagógico ....................................................... 14 
3 ESQUEMAS UNIDIMENSIONAIS DE CLASSIFICAÇÃO DAS HABILIDADES 
MOTORAS ................................................................................................................ 16 
3.1 Aspectos musculares ........................................................................................ 16 
3.2 Aspectos temporais .......................................................................................... 17 
3.3 Aspectos ambientais ......................................................................................... 17 
3.4 Aspectos funcionais .......................................................................................... 18 
4 TECNOLOGIA ASSISTIVA E PRÁTICA INCLUSIVA ...................................... 19 
5 FASES E FORMAS DE AVALIAÇÃO DA MARCHA HUMANA ...................... 22 
6 POSTURAS ...................................................................................................... 25 
6.1 Controle postural ............................................................................................... 25 
6.2 Aspectos mecânicos da postura sentada ......................................................... 26 
6.3 Postura sentada e cadeira de rodas ................................................................. 27 
7 NOVAS TECNOLOGIAS EM ÓRTESES E PRÓTESES .................................. 28 
7.1 Órteses e próteses nas doenças ocupacionais................................................. 31 
8 MOBILIDADE E ACESSIBILIDADE ................................................................. 38 
8.1 Mobilidade urbana ............................................................................................ 39 
8.2 Acessibilidade no sistema de transportes ......................................................... 39 
9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................ 41 
 
 
 
3 
 
1 INTRODUÇÃO 
Prezado aluno! 
 
O Grupo Educacional FAVENI, esclarece que o material virtual é semelhante 
ao da sala de aula presencial. Em uma sala de aula, é raro – quase improvável - 
um aluno se levantar, interromper a exposição, dirigir-se ao professor e fazer uma 
pergunta, para que seja esclarecida uma dúvida sobre o tema tratado. O comum é 
que esse aluno faça a pergunta em voz alta para todos ouvirem e todos ouvirão a 
resposta. No espaço virtual, é a mesma coisa. Não hesite em perguntar, as perguntas 
poderão ser direcionadas ao protocolo de atendimento que serão respondidas em 
tempo hábil. 
Os cursos à distância exigem do aluno tempo e organização. No caso da nossa 
disciplina é preciso ter um horário destinado à leitura do texto base e à execução das 
avaliações propostas. A vantagem é que poderá reservar o dia da semana e a hora que 
lhe convier para isso. 
A organização é o quesito indispensável, porque há uma sequência a ser 
seguida e prazos definidos para as atividades. 
 
Bons estudos! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
2 TECNOLOGIA ASSISTIVA 
 
 
Fonte: institutoitard.com.br 
 
O uso das tecnologias assistivas é fundamental para a promoção de práticas 
pedagógicas inclusivas, na busca de uma educação para todos, proporcionando 
ambientes educativos em que todos tenham possibilidades equalizadas ou tendentes 
à equalização de aprender e construir conhecimentos, ajudando alunos com 
limitações ou deficiências a superá-las. 
As tecnologias ganham cada vez mais espaço no cotidiano de qualquer pessoa, 
pois facilitam a vida ajudando a resolver problemas em casa, no ambiente profissional 
ou no ambiente escolar. Assim, em diferentes contextos sociais, econômicos ou 
culturais, as tecnologias, de alguma forma, influenciam o dia-a-dia das pessoas e da 
sociedade. 
É importante ressaltar que, a partir da evolução das tecnologias digitais, 
vivenciamos a democratização do acesso à informação e infinitas possibilidades de 
construir conhecimento no ciberespaço. Em específico para nosso interesse, temos 
as tecnologias assistivas, frequentemente referidas em textos técnicos como “TA”. 
De modo geral, elas facilitam o dia-a-dia de pessoas com limitações impostas 
por algum tipo de deficiência ou dificuldade que interfere em suas capacidades físicas, 
 
5 
 
cognitivas, intelectuais ou de algum órgão sensorial, visual, auditivo ou tátil. É 
importante relatar que essas limitações podem ser congênitas ou adquiridas durante 
a vida, desse modo qualquer pessoa pode sofrer ou desenvolver limitações, em 
consequência de uma doença ou de um acidente. 
É importante ressaltar que as políticas públicas que buscam o desenvolvimento 
de uma sociedade inclusiva são planejadas com base na garantia de direitos 
adquiridos ao longo dos anos, o que justifica ações para minimizar a exclusão em 
nossa sociedade a partir do que já é estabelecido pela Constituição Federal de 1988, 
em seu art. 5º: “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, 
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade 
do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade” (BRASIL, 
1988). 
A Constituição complementa que: 
São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a 
moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção 
à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta 
Constituição (BRASIL, 1988). 
Diante de tais aspectos, é de grande importância que as políticas públicas 
promovam estratégias de inclusão e ações que visem a construção de uma sociedade 
inclusiva em todos os ambientes, a começar pela escola, espaço onde as estratégias 
instrucionais devem focar em práticas pedagógicas que visem a promover um 
ambiente propício à aprendizagem para todos, desse modo uma mudança na escola, 
a fim de buscar um ambiente inclusivo. 
 O uso das tecnologias assistivas pode ser uma estratégia de construção de 
ambientes acessíveis, em que todos os alunos tenham condições básicas para 
desenvolver suas capacidades e habilidades físicas, cognitivas e emocionais, 
contribuindo assim para desenvolvimento integral de cada indivíduo. 
A educação inclusiva aspira fazer efetivos o direito à educação, a igualdade 
de oportunidades e de participação. O direito de todas as crianças à 
educação encontra-se consagrado na Declaração dos Direitos Humanos e 
reiterado nas políticas educacionais dos países; porém, ainda existem 
milhões de crianças e adultos que não têm acesso à educação ou recebem 
uma de menor qualidade (GUIJARRO 2005, p. 8) 
 
6 
 
O relatório da Subsecretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa 
com Deficiência ainda aponta que o processo de valorização, integração e inclusão 
dessas pessoas tem sido promovido por meio do desenvolvimento de recursos e 
outros elementos de tecnologia assistiva. 
[...] a Tecnologia Assistiva (TA) é fruto da aplicação de avanços tecnológicos 
em áreas já estabelecidas. É uma disciplina de domínio de profissionais de 
várias áreas do conhecimento, que interagem para restaurar a função 
humana. Tecnologia Assistiva diz respeito à pesquisa, fabricação, uso de 
equipamentos, recursos ou estratégias utilizadas para potencializar as 
habilidades funcionais das pessoas com deficiência (BRASIL, 2009). 
Isto posto em vista, as tecnologias assistivas devem estar presentes para 
favorecera inclusão, promover espaços acessíveis, auxiliando professores na 
organização do trabalho pedagógico em ambientes escolares inclusivos. É importante 
lembrar que a deficiência pode se tornar parte da vida de alguém a qualquer momento. 
Portanto, é necessário que a escola e os professores tenham consciência de que a 
questão da inclusão deve ser considerada como pauta no projeto de política 
educacional. 
As instituições devem-se preparar para atender os alunos da inclusão, que são 
indivíduos em constante evolução e movimento, e cada momento surgem situações 
que exigem novos ajustes. As descobertas da aprendizagem com alunos com 
necessidades especiais são momentos mágicos para compartilhar com todos. 
[...] a TA é um fator ambiental e inclui produtos e tecnologias para uso pessoal 
na vida diária, facilitação da mobilidade e transporte pessoal, comunicação, 
educação, trabalho, cultura, atividades recreativas e desportivas, prática 
religiosa, espiritualidade e arquitetura (OLIVEIRA; VARELA 2017). 
Desse modo, proporciona desenvolvimento físico, social e psíquico a partir do 
convívio social em ambientes inclusivos, dentro e fora da escola, facilitando o dia a 
dia e oportunizando autonomia e independência a esses indivíduos. 
2.1 Conceito e classificações 
A Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República 
(2006), por meio da Portaria nº 142, instituiu o Comitê de Assistência 
Técnica (CAT), que possui os seguintes objetivos: 
 
7 
 
 
Em elaboração de um conceito de Tecnologia Assistiva que pudessem 
subsidiar as políticas públicas brasileiras os membros do (CAT) fizeram uma revisão 
no referencial teórico internacional, em pesquisa dos termos: 
 
 
 Em agosto (2007), o CAT aprovou o termo Tecnologia Assistida como o mais 
adequado e passa a utilizá-lo em toda a documentação legal produzida. Dessa forma, 
estipula que o termo Tecnologia Assistida seja aplicado nas inclui formações de 
recursos humanos. É um campo de conhecimento interdisciplinar que: 
✓ Produtos, 
✓ Recursos, 
✓ Métodos, 
✓ Estratégias, 
✓ Práticas e 
✓ Serviços. 
• Ajudas Técnicas. 
• Tecnologia Assistiva. 
• Tecnologia de Apoio. 
 
8 
 
Segundo Comitê de Ajudas Técnicas, o que foi explicito (explicitado) logo acima 
objetiva promover a funcionalidade relacionada à atividade e participação da pessoa 
especial, com incapacidades ou mobilidade reduzida, visando sua autonomia, 
independência, qualidade de vida e inclusão social. 
A tecnologia auxiliar deve, portanto, ser entendida como um suporte que 
possibilita ampliar a funcionalidade deficiente ou possibilitar o cumprimento da função 
desejada, dificultada pela deficiência. Portanto, o principal objetivo da TA é oferecer 
às pessoas com deficiência autonomia, qualidade de vida e inclusão social, ampliando 
suas habilidades de comunicação, mobilidade, controle sobre seu ambiente, 
aprendizado e trabalho. 
Pode-se dizer que a evolução tecnológica caminha na direção de tornar a vida 
mais fácil. Essas ferramentas são desenvolvidas para favorecer ou simplificar as 
atividades do dia a dia que por vezes passam despercebidas, como, por exemplo; 
✓ Caneta, 
✓ Computador, 
✓ Controle remoto, 
✓ Automóveis, 
✓ Telefones celulares, 
✓ Relógio. 
 Uma interminável lista de recursos inseridos na nossa rotina que facilitam o 
desempenho das funções pretendidas. O conceito de TA pode ser entendido a partir 
da seguinte perspectiva, “Para as pessoas sem deficiência a tecnologia torna as 
coisas mais fáceis. Para as pessoas com deficiência, a tecnologia torna as coisas 
possíveis”. (RADABAUGH, 1993) Portanto, a Tecnologia Assistiva deve ser entendida 
como um apoio que possibilitará a ampliação de uma habilidade funcional deficitária 
ou a realização da função desejada e que esteja impedida em razão da deficiência. 
Contudo, o objetivo central da (TA) é proporcionar à pessoa com deficiência a 
autonomia, qualidade de vida e inclusão social, através da ampliação de sua 
comunicação, mobilidade, controle de seu ambiente, habilidades de seu aprendizado 
e trabalho (BERSCH, 2013). 
 
9 
 
2.2 Prática inclusiva 
Os avanços na tecnologia melhoram a capacidade das pessoas com 
deficiências físicas e necessidades especiais, ajudam a acessar e controlar o mundo 
ao seu redor, se comunicar com outras pessoas e se beneficiar dos cuidados de sua 
saúde. Sendo a tecnologia continua ampliando a participação dessas pessoas nas 
rotinas diárias e permite que elas participem de atividades impensáveis. 
As tecnologias assistivas devem fazer parte das práticas inclusivas da escola 
sendo consideradas no projeto político pedagógico da instituição e devem ser 
utilizadas como um instrumento para mediar e facilitar a aprendizagem, considerando 
que a TA é composta por recursos e serviços destinados a avaliar, prescrever e 
orientar sua utilização, visando maior independência funcional da pessoa com 
deficiência na atividade de seu interesse. 
[...] os recursos que favorecem a comunicação; a adequação postural e 
mobilidade; o acesso independente ao computador; a escrita alternativa; o 
acesso diferenciado ao texto; os projetos arquitetônicos para acessibilidade; 
os utensílios variados que promovem independência em atividades como 
alimentação, vestuário e higiene; o mobiliário e material escolar modificado; 
são exemplos e modalidades da TA (BERSCH; SCHIRMER, 2008, p. 88). 
Embora a tecnologia assistiva seja um conceito novo em processo de 
construção, o uso desses recursos regressa aos períodos mais remotos da história 
humana, dessa forma, um dos recursos imprescindíveis se trata dos sistemas de 
computadores que pode ser usado na escola para facilitar o aprendizado do aluno. 
Por seguintes, alguns exemplos desses programas que podem ser utilizados 
nas escolas são: 
Teclado virtual (deficiência física): facilita a digitação na tela, ou por cliques. O 
Google, a partir de uma ferramenta do Google Chrome, disponibiliza um teclado 
virtual, assim como o Windows e o Mozilla, sistemas operacionais que disponibilizam 
um teclado virtual. 
Hand Talk (deficiência auditiva): foi criado em 2012 e disponibiliza um aplicativo 
tradutor em libras, que pode ser utilizado no celular, possibilitando a comunicação 
entre deficientes auditivos e ouvintes. A interface do aplicativo é simples e amigável. 
 
10 
 
O intérprete virtual, Hugo, é um personagem 3D que faz a tradução, promovendo a 
compreensão de forma interativa com o usuário. 
Dosvox (deficiência visual): desenvolvido pelo Núcleo de Computação Eletrônica 
da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), tem como possibilitar aos 
deficientes visuais o uso de computadores e o à internet. A comunicação com o 
usuário é realizada através de uma síntese de voz em português, que faz a leitura da 
tela do usuário. O programa utiliza uma configuração simples, amigável, considerando 
as especificidades e limitações dos deficientes visuais. 
JECRIPE (síndrome de Down): é uma iniciativa que disponibiliza jogos eletrônicos 
de estímulo para crianças com síndrome de Down. 
Easy Voice (problemas na fala): aplicativo que auxilia pessoas com paralisia 
cerebral, com dificuldades ou ausência de fala. Converte texto em fala, possibilitando 
conversas pelo Skype. Foi desenvolvido por Paulo Condado, doutor pela Universidade 
do Algarve, em Portugal. 
ETM (paralisia cerebral): é um software que reúne um conjunto de funções para 
permitir que o usuário utilize teclado, mouse por sensores (que são ligados, por 
exemplo, à cadeira de rodas ou ao corpo do portador de paralisia cerebral). O 
programa é gratuito. 
SCALA: é a sigla para “sistema de comunicação alternativa para letramento de 
pessoas com autismo”, criado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Este 
recurso tem como finalidade incluir sujeitos com autismo não oralizados, possibilitando 
a construção de histórias com imagens, texto, ou pictogramas de pranchasde 
comunicação, contribuindo para o desenvolvimento da fala. 
A utilização desse recurso possibilita o desenvolvimento dos alunos, cada um 
com seu tempo e ritmo de aprendizagem, demonstrando a importância da 
incorporação de tecnologias assistivas por meio do uso de computadores, celulares 
dentre outros. 
[...] cada escola do país, pública ou privada, necessita buscar, no suporte que 
deve ser oferecido pelo AEE, os meios para efetivar o ingresso, o 
aprendizado e o sucesso dos alunos com deficiência que começam a 
frequentar, obrigatoriamente, segundo a legislação vigente, ou seja, além de 
preocupar-se com a acessibilidade física, com a eliminação de barreiras 
arquitetônicas, é indispensável que disponha de recursos de TA que tornem 
possível que pessoas com os mais diferentes tipos de deficiência possam 
 
11 
 
utilizar os seus computadores e a internet (GALVÃO FILHO, 2009 apud 
GARCIA; GALVÃO FILHO, 2012, p. 8). 
As tecnologias devem ser constantes no planejamento do professor, com o 
objetivo de criar um ambiente escolar inclusivo e promover condições de ensino para 
que todos os alunos tenham oportunidade de aprendizagem. 
Os recursos de Tecnologia Assistiva são organizados ou classificados de 
acordo com objetivos funcionais a que se destinam. No estudo sobre Classificação de 
TA, foram adotadas três importantes referências que apresentam diferentes focos de 
organização e aplicação: 
 
▪ ISO 9999 - A classificação apresenta-se em três níveis diferentes: classe, 
subclasse e detalhamento da classificação, com explicações e referências. 
O primeiro nível mais geral de classificação tem onze classes de produtos 
assistidos, respectivamente, para: 
✓ Tratamento médico pessoal. 
✓ Treinamento de habilidades. 
✓ Órteses e próteses. 
✓ Proteção e cuidados pessoais. 
✓ Mobilidade pessoal. 
✓ Cuidados com o lar. 
✓ Mobiliário e adaptações para residenciais e outras edificações. 
✓ Comunicação e informação. 
✓ Manuseio de objetos e equipamentos. 
✓ Melhorias ambientais. 
✓ Ferramentas e máquinas. 
✓ Lazer. 
 
Classificação Horizontal European Activities in Rehabilitation Technology 
(HEART) – Esse modelo entende que devem ser consideradas três grandes áreas de 
formação em Tecnologia Assistida: componentes técnicos, componentes humanos e 
componentes socioeconômicos: 
 
 
12 
 
COMPONENTES TÉCNICOS 
COMUNICAÇÃO: Comunicação interpessoal, Acesso a computador/ Interfaces com 
usuários, Telecomunicações e Leitura/Escrita. 
MOBILIDADE: Mobilidade manual, Mobilidade elétrica, Acessibilidade, Transportes 
privados, Transportes públicos, Próteses e órteses e Posicionamento. 
MANIPULAÇÃO: Controle de ambiente, Atividades da vida diária, Robótica, Próteses 
e órteses e Recreação e desporto. 
ORIENTAÇÃO: Sistemas de navegação e orientação e Cognição. 
 
COMPONENTES HUMANOS 
Tópicos sobre a deficiência, Aceitação de TA, Seleção de TA, Aconselhamento em 
TA e Atendimento pessoal. 
 
COMPONENTES SOCIOECONÔMICOS 
Noções básicas de TA, Noções básicas de desenho universal, Emprego, Prestação 
de serviços, Normalização / Qualidade, Legislação / Economia e Recursos de 
informação. 
Classificação Nacional de Tecnologia Assistida, do Instituto Nacional de Pesquisas 
em Deficiências e Reabilitação, dos Programas da Secretaria de Educação Especial 
do Departamento de Educação dos Estados Unidos. Sistema de Classificação para 
os Recursos e Serviços de Tecnologia Assistiva; 
1- Elementos Arquitetônicos, 
2- Elementos Sensoriais, 
3- Computadores, 
4- Controles, 
5- Vida Independente, 
6- Mobilidade, 
7- Órteses/Próteses, 
8- Recreação/Lazer/Esportes, 
9- Móveis Adaptados/Mobiliário, 
10- Serviços. 
 
13 
 
A classificação apresentada neste material tem uma finalidade didática e em 
cada tópico considera a existência de recursos e serviços. Universidade Estadual, 
Faculdade de Aprendizagem Estendida e Centro de Deficiências, (BERSCH, 2013): 
Auxílios para a vida diária e vida prática: materiais e produtos que favorecem 
desempenho autônomo e independente em tarefas rotineiras; 
CAA; Comunicação Aumentativa e Alternativa: Destinada a atender pessoas sem 
fala ou escrita funcional ou em defasagem entre sua necessidade comunicativa e sua 
habilidade em falar e/ou escrever; 
Recursos de acessibilidade ao computador: Conjunto de hardware e software 
especialmente idealizado para tornar o computador acessível a pessoas com 
privações sensoriais (visuais e auditivas), intelectuais e motoras; 
Sistemas de controle de ambiente: Através de um controle remoto as pessoas com 
limitações motoras, podem ligar, desligar e ajustar aparelhos eletroeletrônicos como 
a luz, o som, televisores, ventiladores; 
Projetos arquitetônicos para acessibilidade: Projetos de edificação e urbanismo 
que garantem acesso, funcionalidade e mobilidade a todas as pessoas, 
independentemente de sua condição física e sensorial; 
Órteses e próteses: Próteses são peças artificiais que substituem partes ausentes 
do corpo. Órteses são colocadas junto a um segmento corpo, garantindo-lhe um 
melhor posicionamento, estabilização e/ou função; 
Adequação Postural: Ter uma postura estável e confortável é fundamental para que 
se consiga um bom desempenho funcional; 
Auxílios de mobilidade: A mobilidade pode ser auxiliada por bengalas, muletas, 
andadores, carrinhos, etc. 
Auxílios para qualificação da habilidade visual e recursos que ampliam a 
informação a pessoas com baixa visão ou cegas: São exemplos: Auxílios ópticos, 
lentes, lupas manuais e lupas eletrônicas; os softwares ampliadores de tela. 
Auxílios para pessoas com surdez ou com déficit auditivo: Auxílios que incluem 
vários equipamentos (infravermelho, FM), aparelhos para surdez, telefones com 
teclado-teletipo, etc. 
 
14 
 
Mobilidade em veículos: acessórios que possibilitam uma pessoa com deficiência 
física dirigir um automóvel, facilitadores de embarque e desembarque como 
elevadores para cadeiras de rodas, etc. 
Esporte e lazer: recursos que favorecem a prática de esporte e participação em 
atividades de lazer. 
A classificação dos recursos da TA se faz importante para o professor na 
medida em que o mesmo poderá, de acordo com o aluno, fazer uso de mais de uma 
categoria para um mesmo planejamento individualizado, ou seja, esses recursos 
servem como uma prévia classificação de possibilidades a serem trabalhadas para 
potencializar a aprendizagem do aluno com deficiência. Algumas deficiências, por 
suas características, são trabalhadas com recursos já conhecidos e disponíveis na 
categoria da TA, como ocorre muitas vezes no desenvolvimento das potencialidades 
dos alunos com (TEA). 
2.3 Tecnologia assistiva para uso pedagógico 
As tecnologias assistivas podem favorecer a organização de práticas 
pedagógicas inclusivas. Portanto, aponta-se que os professores precisam 
compreender a importância de seu desenvolvimento contínuo, por meio de cursos, 
eventos e também refletindo sobre sua prática cotidiana como professores, 
principalmente quando utilizam tecnologias assistivas na escola. 
[...] estão muito próximos do nosso dia-a-dia. Ora eles nos causam impacto 
devido à tecnologia que apresentam, ora passam quase despercebidos. Para 
exemplificar, podemos chamar de tecnologia assistida uma bengala, utilizada 
por nossos avós, para proporcionar conforto e segurança no momento de 
caminhar, bem como um aparelho de amplificação utilizado por uma pessoa 
com surdez moderada ou mesmo veículo adaptado para uma pessoa com 
deficiência física (MANZINI, 2005, p. 82). 
Manzini refere que, a partir da reflexão da escola e dos profissionais sobre quais 
são os recursos e serviços das tecnologias assistivas, é preciso a compreensão dos 
passos necessários para a adaptação de um recurso pedagógico. Assim são 
propostos sete passos, descritos a seguir: 
 
15 
 
Entender a situação que envolve o estudante: escutando seus desejos, 
identificando características físicase psicomotoras, observando a dinâmica do 
estudante no ambiente escolar, reconhecendo o contexto social. 
Gerar ideias: conversando com usuários (estudante/família/colegas), buscando 
soluções existentes (família/catálogo), pesquisando materiais que podem ser 
utilizados, pesquisando alternativas para confecção do objeto. 
Escolher a alternativa viável: considerando as necessidades a serem atendidas 
(questões do educador/aluno), considerando a disponibilidade de recursos para a 
construção do objeto, materiais, processo para confecção e custos. 
Representar a ideia (por meio de desenhos, modelos, ilustrações): definindo 
materiais e as dimensões do objeto, assim como formas, peso, textura, cor, etc. 
Construir o objeto para experimentação: experimentando na situação real do uso. 
Avaliar o uso do objeto: considerando se atendeu o desejo e necessidade da pessoa 
no contexto determinado, verificando se o objeto facilitou a ação do aluno e do 
educador. 
Acompanhar o uso: verificando se as condições mudam com o passar do tempo, 
reavaliando o uso da tecnologia assistiva utilizado, verificando a tecnologia continua 
beneficiando o aluno ou deve ser substituída por outra; verificando se o aluno continua 
necessitando desse suporte. 
Dantas (2017) destaca que, após longa insistência na necessidade de um 
ensino mais inclusivo, o aluno foi orientado a utilizar um programa de computador que 
transcreve as palavras do professor por meio de um microfone, fazendo com que o 
aluno relatasse sentir-se mais envolvido e compreendido na aula. No entanto, usar o 
programa para traduzir a voz do professor requer o uso de um microfone, mas nem 
todos os professores estão familiarizados com esse recurso. 
Portanto o uso das tecnologias assistivas em sala de aula, exige uma interação 
entre alunos e professores. É preciso que todos estejam envolvidos nas práticas 
pedagógicas. Sendo o professor precisa ter consciência da importância de ser flexível 
e de buscar novas formas de ensinar, mudar sua atuação, se adaptando a novas 
exigências. 
 
16 
 
3 ESQUEMAS UNIDIMENSIONAIS DE CLASSIFICAÇÃO DAS HABILIDADES 
MOTORAS 
 
Fonte: gokursos.com 
 
Com base em características em comum, as habilidades motoras podem ser 
classificadas em diferentes categorias. Os esquemas unidimensionais de 
classificação se baseiam em apenas um fator para categorizá-las, e os quatro mais 
conhecidos utilizam os aspectos: 
1. Musculares, 
2. Os temporais, 
3. Os do meio ambiente e 
4. Os funcionais. 
3.1 Aspectos musculares 
Classifica as habilidades de acordo com o tipo de grupo muscular necessário 
para executar a ação, as quais podem ser de coordenação motora grossa ou motora 
fina, sendo que a habilidade motora grossa envolve o recrutamento de grandes grupos 
musculares e requer uma menor precisão de movimento do que as habilidades 
motoras finas. Portanto, ao contrário da habilidade de coordenação motora fina, que 
está relacionada ao recrutamento de músculos pequenos no desempenho de 
 
17 
 
movimentos precisos, especificamente aqueles envolvidos na coordenação de mãos-
olhos. 
3.2 Aspectos temporais 
O esquema baseado em aspectos temporais classifica as habilidades conforme 
os diferentes movimentos realizados para sua execução, e elas podem ser 
categorizadas como discreta, em série ou contínua. O que caracteriza uma habilidade 
discreta é a presença de um início e um final bem definidos de curta duração, com 
posições claramente definidas. Quando as habilidades discretas são combinadas e 
repetidas diversas vezes e geram uma sequência de movimentos discretos, está se 
classifica como em série. Já as habilidades contínuas são constituídas por 
movimentos repetitivos durante vários minutos, em que não é possível definir início e 
fim. 
3.3 Aspectos ambientais 
Este esquema classifica as habilidades com base na estabilidade do ambiente 
no qual ela é desempenhada. Nesse sentido, o ambiente remete ao objeto sobre o 
qual o indivíduo está agindo ou às características do contexto, classificação de 
habilidades motoras, fases de aprendizagem qual ele executa a habilidade. 
Considerando os aspectos ambientais, as habilidades podem ser divididas como uma 
habilidade motora fechada ou habilidade motora aberta. 
Uma função motora fechada é realizada em um ambiente estável ou previsível, 
onde o contexto ou objeto sobre o qual ela atua não muda durante sua execução, eles 
aguardam a ação do indivíduo. Isso permite ao praticante antecipar o ambiente, 
organizar seus movimentos sem pressão de tempo e realizar o gesto motor sem 
ajustes bruscos. 
Por exemplo, pegar um objeto da mesa é uma habilidade fechada porque pelo 
período de tempo que você escolher, ele não se moverá até que você o faça; como 
caminhar pelo espaço vazio porque o contexto ao redor não muda à medida que você 
se move. Outros exemplos incluem parada de mão, chutar uma bola parada, atirar 
 
18 
 
uma flecha em um alvo fixo, acertar uma bola de golfe parada, etc. Em todas essas 
situações, o competidor pode iniciar a ação quando estiver pronto e realizar a 
habilidade à vontade. 
A atividade motora aberta, por outro lado, ocorre em um ambiente onde as 
condições estão em constante mudança, um ambiente imprevisível onde o objeto ou 
contexto varia durante sua execução. Portanto, os praticantes devem ser capazes de 
ler esse ambiente para ajustar seu movimento, que geralmente ocorre em um curto 
período de tempo, exigindo plasticidade ou flexibilidade. 
3.4 Aspectos funcionais 
Os aspectos funcionais classificam as habilidades como estabilizadoras, 
locomotoras ou manipulativas. A habilidade estabilizadora requer algum grau de 
equilíbrio. A locomotora é qualquer movimento que envolva alteração de localização 
do corpo em relação a um ponto fixo. Já a habilidade manipulativa diz respeito a 
aplicar força em um objeto ou receber força dele (manipulação rudimentar) e a utilizar 
de forma complexa os músculos da mão (manipulação refinada). 
Perceba que muitos gestos motores envolvem a combinação de duas ou três 
categorias. Por exemplo, jogar basquete abrange as habilidades locomotoras (correr, 
saltar), as manipulativas (quicar a bola, passar, arremessar) e as estabilizadora (girar, 
virar-se). Um jogador de futebol americano, ao receber um passe, utiliza as 
habilidades locomotoras (correr a rota combinada, desviando dos marcadores), as 
manipulativas (receber o passe) e as estabilizadoras (recuperar o equilíbrio após o 
contato com o adversário ou aterrissar do salto para receber o passe). 
 Um atleta de futebol, ao cobrar um pênalti, utiliza a habilidade motora de 
coordenação grossa (recrutamento de grandes grupos musculares), a manipulativa 
(ao entrar em contato com a bola) e a fechada (a bola está parada esperando pela 
sua ação). Um oposto no vôlei, por sua vez, ao atacar uma bola, realiza uma 
habilidade motora de coordenação grossa (recrutamento de grandes grupos 
musculares), a locomotora (passada de ataque e salto), a manipulativa (ao tocar na 
bola) e a aberta (ele deve organizar seus movimentos de acordo com o 
posicionamento e a velocidade da bola). 
 
19 
 
Os esquemas unidimensionais que classificam as habilidades com base em 
aspectos musculares, temporais, ambientais e funcionais são amplamente utilizados 
e de fácil compreensão. Entretanto, justamente pelo fato de considerarem apenas um 
fator em comum para categorizar o movimento, eles não englobam a complexidade 
de muitas habilidades, sendo que estas, muitas vezes, podem ser classificadas em 
mais de uma categoria, pois, nesse esquema, não existe uma específica para aquela 
habilidade. 
4 TECNOLOGIA ASSISTIVA E PRÁTICA INCLUSIVA 
Fonte: galvaofilho.net 
 
As tecnologias assistivas devem fazer parte das práticas inclusivas da escola, 
consideradas no projeto político-pedagógico (PPP) da instituição, utilizadas como um 
instrumento para mediar e facilitar a aprendizagem. Paratanto, deve-se considerar 
que a TA é composta por recursos e serviços destinados a avaliar, prescrever e 
orientar sua utilização, visando maior independência funcional da pessoa com 
deficiência na atividade de seu interesse. 
[...] os recursos que favorecem a comunicação; a adequação postural e 
mobilidade; o acesso independente ao computador; a escrita alternativa; o 
acesso diferenciado ao texto; os projetos arquitetônicos para acessibilidade; 
os utensílios variados que promovem independência em atividades como 
alimentação, vestuário e higiene; o mobiliário e material escolar modificado; 
são exemplos e modalidades da TA (BERSCH; SCHIRMER, 2008, p. 88). 
 
20 
 
Garcia e Galvão Filho (2012) complementam essa ideia ao afirmar que, embora 
a tecnologia assistiva seja um termo relativamente novo e em processo de construção 
e sistematização, a utilização de recursos dessa natureza remonta aos tempos mais 
antigos da história da humanidade. A existência de possibilidades de criação de 
tecnologias assistivas é reforçada neste trecho. 
Existe um número incontável de possibilidades, de recursos simples e de 
baixo custo, que podem e devem ser disponibilizados nas salas de aula 
inclusivas, conforme as necessidades específicas de cada aluno com 
necessidades educacionais especiais presente nessas salas, tais como: 
suportes para visualização de textos ou livros; fixação do papel ou caderno 
na mesa com fitas adesivas; engrossadores de lápis ou caneta 
confeccionados com esponjas enroladas e amarradas, ou com punho de 
bicicleta ou tubos de PVC “recheados” com epóxi; substituição da mesa por 
pranchas de madeira ou acrílico fixadas na cadeira de rodas; órteses 
diversas, além de inúmeras outras possibilidades (grifos nossos) (GARCIA; 
GALVÃO FILHO, 2012, p. 12). 
Um recurso importante é dado pelos softwares que podem ser utilizados na 
escola para facilitar a aprendizagem dos alunos. A seguir, citamos alguns desses 
programas, que podem ser utilizados pelos professores: 
Segundo Dantas (2017), destaca-se o uso do teclado virtual para a escrita da 
língua de sinais (LIBRAS), que proporciona ao aluno a produção de textos de sinais 
associados às letras do teclado, no uso desse recurso possibilita o desenvolvimento 
dos alunos, cada um com tempo e ritmo de aprendizagem próprios, demonstrando a 
importância fundamental de incorporar tecnologias assistivas a partir do uso de: 
✓ Computadores; 
✓ Celulares; 
✓ Laptop, entre outros. 
Segundo Santos (2017) há também outras tecnologias assistivas que podem 
ser utilizadas no ensino de pessoas com deficiência auditiva tais como: 
 
 
 
 
 
 
 
21 
 
 
 
Dentre outros, o projeto Rybená tem como objetivo converter qualquer 
conteúdo de uma página da Internet em um texto em Libras. Em virtude dos fatos, as 
tecnologias assistivas estão presentes nas diversas escolas destinadas ao 
atendimento educacional especializado (AEE). Nas escolas públicas, as tecnologias 
vêm ganhando espaço assim como nas instituições privadas, dependendo da intenção 
pedagógica de cada uma destinada. Portanto, conforme garantias expressas na Lei 
de Diretrizes e Bases da Educação (1996), todas as escolas devem promover o uso 
de recursos que facilitem o atendimento educacional aos alunos com limitações e 
dificuldades de aprendizagem. 
[...] cada escola do país, pública ou privada, necessita buscar, no suporte que 
deve ser oferecido pelo AEE, os meios para efetivar o ingresso, o 
aprendizado e o sucesso dos alunos com deficiência que começam a 
frequentar, obrigatoriamente, segundo a legislação vigente, ou seja, além de 
preocupar-se com a acessibilidade física, com a eliminação de barreiras 
arquitetônicas, é indispensável que disponha de recursos de TA que tornem 
possível que pessoas com os mais diferentes tipos de deficiência possam 
utilizar os seus computadores e a internet (GALVÃO FILHO, 2009 apud 
GARCIA; GALVÃO FILHO, 2012, p. 8). 
É importante mencionar os recursos disponíveis nos sistemas, considerados 
tecnologias assistivas, a partir do uso de computadores, celulares, laptops entre 
outros, que podem contribuir para a aprendizagem de alunos que apresentam alguns 
tipos de limitações. O uso das tecnologias deve estar sempre condicionado ao 
planejamento do professor, que deve ter uma postura flexível, criativa e inclusiva, com 
o objetivo de proporcionar um ambiente escolar focado na inclusão e na promoção de 
condições de ensino para que todos os alunos tenham possibilidades de aprender. 
 
22 
 
5 FASES E FORMAS DE AVALIAÇÃO DA MARCHA HUMANA 
Fonte: praticandofisio.com 
 
Marcha significa locomoção ou deambulação do indivíduo, e consiste na 
realização de movimentos alternados dos membros inferiores. O ciclo da marcha é 
considerado o movimento que se inicia e termina quando o pé entra em contato com 
o solo. Para melhor ilustrar, imagine que o ciclo começa ao tirar o pé direito do chão, 
quando o calcanhar deste pé tocar o solo novamente, ele termina. Desta maneira, o 
ciclo da marcha consiste no momento que o calcanhar entra em contato com o solo 
(fase de apoio) e o momento em que este mesmo calcanhar sai do solo (fase de 
balanço). 
O movimento dos dois membros inferiores que acontece no ciclo da marcha é 
chamado de passada. A fase de apoio constitui cerca de 60% do ciclo, e a fase de 
balanço 40% (OATIS, 2014). 
 
Fases da marcha: A fase de apoio da marcha consiste em cinco eventos. 
1º Contato inicial (do calcanhar no solo): é o momento em que o calcanhar de um 
dos membros inferiores entra em contato com o solo e corresponde a 60% do ciclo da 
marcha. 
2º Resposta à carga (pé plano): é o momento em que toda a planta do pé toca o 
solo e corresponde a 10% do ciclo da marcha. 
3º Médio apoio: possui três definições. Na primeira, o peso do corpo passa 
diretamente sobre a extremidade inferior de apoio; na segunda, é o instante em que o 
pé do membro na fase de balanço passa o membro inferior na fase de apoio, assim, 
 
23 
 
os pés ficam de lado a lado; já na terceira, o trocânter maior do fêmur se encontra 
verticalmente sobre o ponto médio do pé de apoio no plano sagital. Suas três 
definições correspondem aproximadamente a 30% do ciclo da marcha ou 50% da fase 
de apoio. 
4ºApoio final (desprendimento do calcanhar): é o momento em que o calcanhar se 
desprende ou sai do solo e corresponde de 30 a 60% do ciclo da marcha. 
5º Pré-balanço (desprendimento dos dedos): é o momento em que os dedos da 
extremidade inferior deixam o solo e corresponde de 50% a 60% do ciclo da marcha. 
 
 A fase de balanço da marcha é dividida em três etapas: 
1º Balanço inicial: os dedos são retirados do solo até o balanço médio, 
correspondendo de 60 a 73% do ciclo da marcha. Nesse momento, o pé não está 
mais em contato com o solo. 
2º Balanço médio: a perna na fase de balanço passa o membro inferior de apoio. 
3º Balanço final: o membro inferior se prepara para realizar o contato com o solo de 
novo. Essa fase termina quando o pé entra em contato com o solo e a fase de apoio 
se inicia novamente. 
Exemplificadas as fases de apoio e balanço da marcha. Segue na figura abaixo: 
Fonte: fisioterapia.com.br 
 
 
 
 
24 
 
História da análise da marcha 
 
A marcha tem sido analisada desde a antiguidade. Já nos anos 342 a 322 AC. 
Aristóteles observou os modos de andar, incluindo pinturas e esculturas (NEUMANN, 
2011). Giovanni Borelli (1608-1678) também avaliou a marcha das pessoas, mas 
naquela época não havia tecnologia para análise da marcha, e o progresso prático só 
começou 200 anos depois. 
 Em 1836 (NEUMAN, 2011; HOUGLUM; BERTOTI, 2014), os irmãos Weber 
utilizavam instrumentos como fita métrica, cronômetro e telescópio para medir 
elementos da marcha, como comprimento da passada, separação dos pés do solo, 
cadência e movimento vertical do corpo. Eles também definiram seus ciclos como fase 
de apoio, fase de balanço e fase de apoio de membro duplo, elementosque ainda são 
utilizados nos dias atuais (NEUMANN, 2011). 
É importante mencionar que no ano de 1890, para indicar as fases de apoio e 
balanço, Marey e Carlet utilizaram calçados com câmeras acopladas a um gravador, 
Marey fazia a sequência de exposições de uma pessoa em movimento na placa 
fotográfica, e a vestimenta para a sua execução era uma roupa preta com botões 
metálicos e faixa brilhante para representar os segmentos estruturais ósseos e as 
articulações. 
Já em 1872, Muy bridge desenvolveu uma coleção de fotografias da marcha 
humana e animal, que foram publicadas em 1887. Ele utilizou a cinematografia para 
documentar a sequência de movimentos de pessoas caminhando, correndo, pulando 
e levantando objetos, a partir de quarenta e oito câmeras eletrofotográficas 
distribuídas em agrupamentos que tiravam exposições oblíquas, laterais e 
anteroposteriores simultaneamente. Portanto, no decorrer do século XX, a análise da 
marcha evoluiu e tornou-se cada vez mais sofisticada e para documentar a 
cinemática, surgiram as câmeras de vídeo simples, com filme que precisava de uma 
análise detalhada com régua e transferidor, bem como sistemas mais aprimorados, 
como o infravermelho. 
O fisioterapeuta e pesquisador Murray posteriormente publicou vários artigos 
durante alguns anos de 1960 e 1980, que relataram a cinemática da marcha em 
indivíduos com deficiência, influenciando no projeto das articulações artificiais e 
 
25 
 
próteses dos membros inferiores contrário dos demais pesquisadores como; Elfman 
e Bresler, que contribuíram no desenvolvimento de dispositivos para medir as forças 
que ocorrem entre o pé e o solo. 
Segundo Neumann (2011), surgiram os métodos computacionais para calculá-
las. No decorrer do tempo, foram desenvolvidos eletrodos intramusculares para 
registrar a atividade muscular durante o ciclo da marcha. 
6 POSTURAS 
6.1 Controle postural 
Fonte: proex.ufpb.br 
 
O controle postural é a base do sistema de controle motor humano que cria 
condições de estabilidade e movimento, como a capacidade de assumir e manter a 
posição corporal desejada durante uma atividade, seja estática ou dinâmica. O 
controle do equilíbrio depende de estímulos sensoriais dos sistemas visual, vestibular 
e sensório-motor, e neste último destaca-se a capacidade proprioceptiva como um de 
seus componentes (FERREIRA, 2010). 
Reconhece-se no mecanismo de controle postural uma complexa interação 
entre dois importantes sistemas orgânicos, a saber: o musculoesquelético e o neural 
(sistema de controle neuromuscular), cujas funções primárias relacionadas ao 
 
26 
 
controle postural são garantir que o equilíbrio seja mantido e a fixação da orientação 
e posição dos segmentos do corpo. Por exemplo, na postura ereta estática, as 
respostas neuromusculares garantem que a projeção vertical do centro de gravidade 
(CG), vista como uma variável passiva controlada pelo sistema de controle postural, 
permaneça dentro da base de apoio, proporcionando estabilidade e funcionalidade 
acima do corpo Duarte, (2011). 
6.2 Aspectos mecânicos da postura sentada 
Assim como a postura em pé, a postura sentada sofre os mesmos efeitos da 
gravidade. O corpo humano está organizado simultaneamente com e contra a 
gravidade. O homem construiu-se num jogo com a gravidade: a gravidade junta-se à 
organização da sua forma e participa no seu movimento. Portanto, o movimento do 
esqueleto segue a mesma direção da gravidade que atua sobre ele: ele se torce. A 
gravidade rola o esqueleto para cima para colocá-lo na posição fetal. (PIRET e 
BÉZIERS, 1992). 
A postura ereta, tanto em ortostatismo quanto sentada, só é possível graças à 
organização musculoesquelética do eixo estrutural. Sua estabilidade e mobilidade são 
garantidas pelos ligamentos e cadeias musculares dos sistemas: reto (eixo estrutural) 
e cruzado (eixo de relacionamento). 
A coluna desempenha uma dupla função de rigidez e flexibilidade (dois 
imperativos mecânicos opostos) e desempenha funções não apenas como suporte, 
mas também como eixo protetor da medula espinhal. A flexibilidade do eixo espinhal 
vem à custa de sua constituição através de múltiplos pedaços de osso sobrepostos 
conectados por ligamentos e selas musculares. A base do tronco é a cintura pélvica, 
que como um todo transmite e distribui forças entre a coluna e os membros internos. 
Ao conectar os pés ao chão, o corpo recebe uma força ascendente (estímulo de 
alongamento). 
Na posição sentada, essa base é transferida para a pelve, pequeno 
desequilíbrio anterior. Há também retroversão pélvica, correção da curvatura lombar, 
redução do espaço discal e aumento do estresse no disco intervertebral. Na posição 
ortostática o desequilíbrio anterior é proporcionado pelo tornozelo e na posição 
 
27 
 
sentada por uma leve anteversão do quadril ao redor da articulação coxofemoral. É 
importante ressaltar que a complexidade da cintura pélvica se deve ao seu 
envolvimento como elemento de movimento através do sistema mecânico dos 
membros inferiores e também como base para a alavancagem do movimento do corpo 
no espaço. Como segmento de transição entre o eixo estrutural e de relacionamento, 
a pelve configura-se como um nó para as tensões musculares das extremidades 
superiores e inferiores (MORAES, 2010). 
Este fato o torna um elemento fundamental nas mudanças de posicionamento 
e função dos membros superiores e inferiores. Além desses fatores mecânicos, a 
cintura pélvica também abriga órgãos importantes e seu bom funcionamento também 
está relacionado ao posicionamento adequado dessa cintura. Olhando para sua 
forma, pode-se entender rapidamente que não seria melhor se fosse para os humanos 
simplesmente se sentassem nela. 
Apesar da paralisia dos membros inferiores, ela continuará existindo como elo 
entre os eixos relacional e estrutural e será influenciada pelos movimentos dos 
membros superiores, pela organização estrutural do tronco e pelas possibilidades de 
posicionamento dos membros inferiores. A falta de equilíbrio, a reversão da função do 
membro superior (retomar a locomoção) e o encurtamento da musculatura do membro 
inferior e do tronco têm impacto direto na determinação da boa ou má postura. 
No entanto, o caminho inverso também é verdadeiro, uma má postura também 
pode afetar a diminuição do equilíbrio, aumento do gasto energético dos membros 
superiores (o que facilita lesões nas articulações do ombro e cotovelo) e o 
desenvolvimento de encurtamentos levando a deformidades nos membros inferiores, 
que dificultam ainda mais a postura sentada correta e obedecem às leis do equilíbrio, 
conforto e economia (BASSO, 2013). 
6.3 Postura sentada e cadeira de rodas 
O estudo de Alves de Oliveira (2011) sugere que promover a estabilidade 
pélvica sentada em crianças com paralisia cerebral é uma forma de promover maior 
estabilização do tronco e membros superiores. Pois o posicionamento adequado de 
crianças com paralisia cerebral é, portanto, uma medida de combate às complicações 
 
28 
 
motoras comuns em indivíduos com desequilíbrio muscular relacionado à 
espasticidade. 
Portanto, cadeiras e mobiliário adaptados são ferramentas importantes para 
crianças com paralisia cerebral, pois requerem posicionamentos específicos que 
visam inibir padrões reflexos, promover padrões que facilitem a normalização dos 
tônus. 
7 NOVAS TECNOLOGIAS EM ÓRTESES E PRÓTESES 
Fonte: portalsaudenoar.com.br 
 
Segundo a Organização Mundial da Saúde (2016), diante do aumento da 
expectativa de vida da população e do fato de quase mil bilhões há 8 bilhões de 
pessoas no planeta tem alguma deficiência, as novas tecnologias aplicadas na 
fabricação de órteses e próteses podem trazer inúmeros benefícios à essa população 
(BAUERMEISTER, 2016). 
Na área médica, deve-se destacar o uso dessas tecnologias na fabricação de 
implantes e dispositivos médicos. Especificamente na fisioterapia, essas tecnologiaspodem ser utilizadas na fabricação de órteses, dispositivos para apoiar, alinhar e 
estabilizar membros e articulações e para otimizar o posicionamento funcional, pois 
permitem a fabricação com alta precisão anatômica (DESHAIES, 2005; DODZUK, 
2016). 
 
29 
 
Por definição, a prótese é um dispositivo auxiliar que tem a função de substituir 
um membro, órgão, tecidos ou funções, enquanto a órtese é um dispositivo auxiliar, 
de uso temporário ou não, que pode limitar ou facilitar um movimento específico ou 
transferir carga de uma área para outra (O'SULLIVAN; SCHMITZ, 2010). 
Novas tecnologias podem permitir que órteses e próteses se encaixem melhor, 
sejam mais resistentes, confortáveis e funcionais para o paciente e alcancem objetivos 
terapêuticos que as antigas não conseguiam. Além disso, à medida que essas 
tecnologias se desenvolvem, órteses e próteses se tornam mais acessíveis à 
população em geral (FERRARI; SANTOS: 2019; OSTUZZI et al., 2015). 
As técnicas de Computer Aided Design (CAD), Computer Assisted 
Manufacturing (CAM), Engenharia Auxiliada por Computador (CAE) permitem o 
desenho em 2D e a modelagem em 3D de vários produtos, incluindo da área médica, 
como instrumentos cirúrgicos, órteses e próteses dentárias. 
 Para o desenvolvimento de um objeto por meio desses sistemas, é necessário 
seguir três fases: 
✓ Aquisição dos parâmetros; 
✓ Determinação de características mecânicas e estruturais; 
✓ Fabricação do objeto. 
Na primeira fase, é importante criar o molde em ambiente virtual, definir os 
parâmetros do design do objeto e as características geométricas, pois na segunda 
fase serão determinados os materiais para a realização dos cálculos e a readequação 
de dados geométricos. Contudo, na terceira e última etapa ocorrerá a impressão, 
fabricação e consolidação do objeto por meio de um dispositivo específico 
(ALGHAZZAWI, 2016). 
A impressora 3D ou máquina de prototipagem rápida é uma máquina disponível 
para qualquer profissional que tenha internet e possa projetar o desenho da peça que 
desejar. Esta tecnologia consiste em fazer várias secções da figura e obter uma fina 
camada da mesma, que é impressa através do processo de deposição de materiais 
das partes sólidas da figura, de modo a que, sobrepondo as diferentes camadas, se 
obtenha o objeto pretendido. (FERRARI; SANTOS; MEDOLA, 2019a; TAKAGAKI, 
2012). 
 
30 
 
É importante deixar claro que muitos materiais podem ser utilizados na 
impressão 3D, como: Plástico (ex; ácido poliláctico (PLA), polipropileno (PP) e 
acrilonitritlo-butadieno-estireno (ABS), nylon; metais (ex; titânio e aço inoxidável), 
fibras de carbono, borracha e vidro. Além de materiais biocompativeis para aa 
produção de tecidos, células ou implantes (DODZIUK,2016). 
O scanner 3D pode facilitar o processo de confecção de órteses e próteses, 
pois permite a criação de modelos em 3D semelhantes à realidade. Essa tecnologia 
pode ser de dois tipos: com contato ou sem contato. 
✓ No primeiro, o scanner precisa estar em contato com o objeto que será 
desenvolvido; essa tecnologia apresenta alta precisão, porém demanda maior 
tempo para a aquisição de dados. 
✓ No segundo, o scanner não tem contato, o tempo para a aquisição de dados é 
menor, porém a precisão também será (PERES, 2013). 
Podendo observar no dia a dia que esses processos de manufatura aditiva têm 
avançado muito ultimamente, tanto em relação a técnicas quanto aos materiais 
aplicados, ganhando cada vez mais espaço, principalmente na área da saúde. Outra 
vantagem é que, com a popularização e a maior disponibilidade de softwares e 
impressoras e a redução dos custos para imprimir uma peça ou um objeto, as peças 
produzidas serão personalizadas para a necessidade de cada paciente, o que as e 
tornará de valor acessível para a população (FERRARI; SANTOS; MEDOLA, 2019). 
 
31 
 
7.1 Órteses e próteses nas doenças ocupacionais 
Fonte:medicinaortopedica.com 
 
As doenças ocupacionais são aquelas que ocorrem ou têm o seu curso 
antecipado, modificado ou agravado pelas condições de trabalho, assim como 
aquelas decorrentes de acidentes ocupacionais. O tratamento de algumas dessas 
doenças engloba recursos terapêuticos auxiliares, como as órteses, as próteses e as 
tecnologias assistivas modernas (BRASIL, 2001). 
É importante salientar sobre o uso desses recursos nas principais doenças que 
acometem o trabalhador. Entre as inúmeras doenças dispostas nos quatorze grupos 
de doenças relacionadas ao trabalho, disponíveis na Classificação Internacional de 
Doenças (CID-10), em parceria com o Ministério da Saúde, destacam-se: 
✓ Doenças infecciosas e parasitárias; 
✓ Doenças endócrinas, nutricionais e metabólicas; 
✓ Doenças do sistema nervoso; 
✓ Doenças do ouvido; 
✓ Doenças do sistema respiratório; 
✓ Doenças do sistema circulatório; e 
✓ Doenças do sistema osteomuscular e do tecido conectivo, do grupo XIII, por 
exemplo (BRASIL, 2001). 
 
32 
 
De acordo com a Lei complementar nº 150, (BRASIL, 2015), o acidente 
ocupacional ocorre devido ao exercício do trabalho que provoca uma lesão corporal 
ou uma perturbação funcional que causa morte, perda ou redução permanente ou 
temporária da capacidade para o trabalho. 
Nesses casos, o SUS, de acordo com os seus princípios de universalidade, 
equidade e integralidade, estabelece que todos os cidadãos brasileiros têm direito à 
atenção à saúde. Embora em situações em que nem sempre o trabalhador é 
totalmente amparado em seu trabalho, como, por exemplo, os sem vínculo 
empregatício formal, o SUS oferta esse suporte básico e qualificado por meio do 
acesso a órteses, próteses auxiliares de locomoção, cujos requisitos consistem na 
indicação terapêutica em conformidade com os critérios de elegibilidade no uso das 
tecnologias assistivas, que compõem uma gama de recursos e serviços que 
contribuem para o fornecimento e a ampliação de habilidades funcionais de pessoas 
com deficiência, visando a promover vida independente e inclusão (BRASIL, 2019). 
Para melhor compreensão das orteses e proteses, faz-se necessário 
diferenciar ambos as partes, órteses de próteses . A palavra órtese, do grego orthos, 
significa direito, reto, normal (BRASIL, 2019). 
Portanto as órteses são indicadas para alívio da dor, prevenção de retração 
muscular e perda de amplitude de movimento, estabilização de segmento, 
alinhamento de deformidades nas articulações, entre outros, são colocadas junto a 
um segmento corpo, garantindo-lhe um melhor posicionamento, estabilização e/ou 
função. São normalmente confeccionadas sob medida e servem no auxílio de 
mobilidade, de funções manuais (escrita, digitação, utilização de talheres, manejo de 
objetos para higiene pessoal), correção postural, entre outros. 
 Pois a prótese é uma peça ou aparelho de substituição dos membros ou 
órgãos do corpo que compreende qualquer material permanente ou transitório que 
substitua total ou parcialmente um membro, órgão ou tecido. Ela, por sua vez, é um 
componente artificial utilizado na substituição de segmentos ou partes do corpo 
perdidos por amputações de origem traumática, vascular, tumoral, infecciosa ou 
congênita, que consistem na perda total ou parcial de um membro do corpo, de modo 
que, muitas vezes, torna-se necessário a sua colocação (LUSTOSA et al., 2015). 
 
33 
 
Embora para uma avaliação da população de usuários com deficiência seja 
necessário descrever e definir os equipamentos necessários, bem como as categorias 
e características desses usuários, esta pode ser uma tarefa bastante difícil, dada a 
variedade de recursos encontrados, que variam de acordo com a deficiência. Essa 
mesma diversidade, no entanto, representa um desafio para o designer que desenha 
da perspectiva do usuário. Portanto, esses testes de usabilidade das equipes de 
reabilitação devem seguir um ritmo dinâmico que envolva a implementação de 
procedimentos para determinar facilidadee a precisão de um bom desempenho por 
parte do usuário. 
É importante enfatizar a necessidade de reconhecer o especialista em cada 
área (design, técnica, terapia, ergonomia) e, assim, permitir o desenvolvimento de 
produtos com o design desejado para a reabilitação, que domina os elementos 
estético-funcionais de produção e estrutura no que diz respeito a confecção de 
equipamentos de reabilitação. 
De acordo com Lustosa et al. (2015), as próteses endoesqueléticas possuem 
uma grande variedade de componentes modulares, que proporcionam vários ajustes 
e reajustes quanto ao alinhamento, possibilitando a troca rápida desses componentes, 
que podem ser de aço, alumínio, titânio ou revestidos por materiais especiais. Já as 
próteses exoesqueléticas são aquelas em que a conexão entre o encaixe e o pé é 
feita de componentes de madeira ou plástico (LUSTOSA et al., 2015). 
Sendo assim, elas proporcionam boa sustentação e acabamento estético, com 
espumas rígidas leves e recobertas de resinas plásticas, reforçadas com fibras de 
vidro ou carbono. Assim, as próteses exoesqueléticas podem ser utilizadas em quase 
todos os tipos de amputações, com exceção das amputações parciais de pé e do 
tornozelo, dentre suas vantagens, destacam-se a resistência, a durabilidade e a pouca 
necessidade de manutenção Brasil (2019). 
Após conhecer o significado e os tipos de próteses, faz-se necessário conhecer 
os vários níveis de amputação dos membros superiores, inferiores e dos pés. Pode-
se considerar a inserção de uma prótese de acordo com alguns princípios básicos, 
como o melhor nível possível (o mais distal), a avaliação do nível de sensibilidade, a 
integridade da pele e a situação do membro contralateral. Além desses fatores 
característicos da fase pré-protetização, a atenção ao coto de amputação é importante 
 
34 
 
para que haja uma cicatrização adequada, sem neuromas e com circulação arterial e 
venosa adequadas (LUSTOSA et al., 2015). 
 
As Figuras 1 e 2, a seguir, apresentam exemplos dos níveis de amputação e 
níveis de amputação do pé, respectivamente: 
Fonte: bionicenter.com.br 
 
Fonte: prosense.com.br 
 
 
35 
 
Em alguns casos, os cuidados necessários antes do processo de amputação 
incluem o uso de órteses dinâmicas ou estáticas, que podem ser utilizadas para 
promover o ganho de amplitude nos segmentos proximais que serão submetidos à 
amputação, uma vez que as posturas incorretas antes da operação são fatores de 
encurtamento e deformidades Brasil (2013). 
Inicialmente, faz-se necessário conhecer os componentes básicos da estrutura 
de uma prótese, como o encaixe, o corpo e o pé, e a avaliação do amputado, que visa 
à conquista da funcionalidade nas suas atividades de vida diária, com o objetivo de 
proporcionar independência funcional e qualidade de vida. 
O processo de reabilitação engloba as fases de pré-protetização e pós-
protetização, nas quais se prepara o coto de amputação para receber a prótese, 
realizando treino das funções de atividade de vida diária do indivíduo, fortalecimento 
muscular, alongamentos e treinos de equilíbrio, seguidos de treinos de deambulação 
para promover a sua independência funcional. Portanto deve ser dada atenção aos 
seguintes fatores: 
✓ Formação de neuromas; 
✓ Realização do procedimento de dessensibilização do coto com objetos de 
texturas diferentes; 
✓ Uso de técnicas de massoterapia; 
✓ Enfaixamento compressivo; 
✓ Orientação postural para prevenir possíveis edemas, o que é possível no início 
da protetização, Lembrando que, quanto menor for o edema, melhor será a 
protetização. 
Na pós-protetização, o objetivo é estimular a independência funcional do 
trabalhador com as atividades executadas por ele antes da amputação. Assim, é 
essencial verificar o alinhamento e a descarga de peso corporal e realizar 
treinamentos de manuseio de prótese, posicionamentos, treinos de marcha e de 
equilíbrio em ambientes diversos (BARBIN, 2017). 
Em geral, as órteses e as próteses são utilizadas na reabilitação das doenças 
ocupacionais com foco na funcionalidade, a fim de recuperar o máximo de fatores 
físicos, sensoriais e psicológicos do trabalhador acometido por qualquer uma das 
doenças classificadas nos 14 grupos de doenças relacionadas ao trabalho. A seguir, 
 
36 
 
confira exemplos de órteses e próteses utilizadas nas doenças ocupacionais. As 
próteses podem, ainda, ser classificadas com base em sua funcionalidade (BARBIN, 
2017): 
✓ Passivas ou estéticas: são consideradas mais leves e o objetivo é 
praticamente estético; 
✓ Ativas ou funcionais: são acionadas a partir do movimento realizado pelo 
coto; 
✓ Mioelétricas: são acionadas por meio de eletrodos inseridos na superfície da 
pele; 
✓ Hidráulicas: possuem uma unidade hidráulica que controla a fase de balanço 
da marcha; 
✓ Metálicas: possuem componentes que são implantados no corpo do paciente. 
Os tipos de encaixe para próteses de membro superior são de grande 
importância para a adaptação do membro residual à prótese, pois o encaixe interno 
deve estar em contato total com o membro residual para permitir a movimentação da 
articulação. Os dois tipos de corpos são: fechado, que afeta todo o coto e a 
articulação; e semiaberto, para membros redusido com deformações (BARBIN, 2017). 
Confira, a seguir, as próteses de membro superior: 
✓ Estéticas: visam a restabelecer a morfologia do membro amputado sem 
priorizar a função. Em geral, são confeccionadas com material modular em 
alumínio. São leves e de fácil manuseio. 
✓ Ativas: possibilitam o acionamento pelo próprio paciente e seus movimentos 
são realizados a partir da ação dos músculos do coto ou da articulação, por 
meio da tração de tirantes (tiras de fixação da prótese). Podem ser prescritas 
para todos os níveis de amputação, com exceção das parciais de mão. Quanto 
mais alto for o nível de amputação, mais difícil será o controle da prótese pelo 
tirante. 
✓ Mioelétricas: possuem fonte de energia externa, a qual aciona os movimentos 
da prótese, além de sistema de eletrodos conectados à pele, os quais captam 
os estímulos elétricos da contração muscular do coto, amplificando-os e 
enviando-os para o processador. 
 
37 
 
✓ Híbridas: são indicadas para amputação acima do cotovelo e utilizam um 
sistema de articulação de cotovelo mecânico acionado pela tração de tirantes 
em combinação com a mão mioelétrica, com fonte de energia externa. 
Em próteses de mão, uma prótese estética especial com luva cosmética 
geralmente é indicada para amputações parciais. Em outros níveis, as mãos estéticas, 
mecânicas ou mioelétricas podem ser usadas (BARBIN, 2017). 
Confira, a seguir, as próteses de mão: 
✓ Mão estética: passiva, indicada para casos de amputações parciais. É 
composta internamente por espumas e dedos reforçados por arames. 
✓ Mão mecânica: ativa, acionada por tração de tirantes. O seu mecanismo 
interno possui três dedos funcionais e permite o movimento de pinça. 
✓ Mão mioelétrica: ativada por potenciais elétricos captados pelos eletrodos 
sobre a pele. Existem dois sistemas de controle nesse tipo de prótese de mão: 
sistema digital, que apresenta a velocidade de abertura e o fechamento da mão 
constante, independentemente da amplitude do sinal mioelétrico; e sistema 
proporcional, no qual a velocidade ocorre de acordo com a intensidade do sinal 
mioelétrico, por isso, é considerado o controle fisiológico dos movimentos. 
✓ Mão DMC (Dynamic Mode Control): ativada a partir de um processamento 
proporcional para a mão mioelétrica, permite ao paciente o controle da 
velocidade de abertura e fechamento da mão e da preensão. 
✓ Mão com Sensor-Suva: modelo mais moderno e sofisticado da DMC, 
chamada de mão Suva. É equipada com controle DMC, denominado Sensor-
Suva de autopreensão, o qual proporciona gerenciamento proporcional da 
velocidade e da preensão. 
✓ Gancho: utilizado em próteses funcionais ou mioelétricas,denominado Greifer. 
O seu sistema de controle pode ser tanto o digital quanto o proporcional. 
Apresenta o formato de gancho. 
 
38 
 
8 MOBILIDADE E ACESSIBILIDADE 
Fonte: redacaonline.com.br 
 
De acordo com o Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei nº 13.146, de 6 de 
julho de 2015), acessibilidade significa a possibilidade e condição para o uso seguro 
e autônomo de: 
✓ Espaços, 
✓ Móveis, 
✓ Equipamentos urbanos, 
✓ Edificações, 
✓ Meios de transporte, 
✓ Informação, 
✓ Comunicação - incluindo seus sistemas 
✓ Tecnologias, e 
✓ Outros serviços e equipamentos abertos ao público para uso público ou 
privado, para uso coletivo, tanto na zona urbana como rural, por pessoas com 
deficiência ou mobilidade reduzida. 
É imprescindível ressaltar que os espaços acessíveis são a única forma de 
assegurar o pleno exercício dos direitos das pessoas com deficiência. 
 
39 
 
8.1 Mobilidade urbana 
A mobilidade urbana engloba uma variedade de conceitos que movimentam as 
pessoas nas áreas urbanas. Sendo que acessibilidade, por outro lado, consiste nas 
facilidades disponibilizadas às pessoas para permitir autonomia nos movimentos que 
desejam. Contudo o conceito de mobilidade considera a capacidade de movimentação 
de uma pessoa deslocar-se e implica em: 
✓ Acessibilidade proveniente do sistema de transporte e das atividades do uso 
do solo; 
✓ Características e as necessidades do indivíduo, como a disponibilidade de 
carro e a possibilidade de caminhar ou de usar o transporte público. 
Segundo Lemos (2011), a acessibilidade representa a oportunidade de 
interação entre as atividades cotidianas, ou seja, o potencial de movimento oferecido 
pelo uso do sistema de transporte. 
Conforme a norma NBR 9050/2004 da Associação Brasileira de Normas 
Técnicas (ABNT), o espaço acessível, relacionado à autonomia de movimento, é um 
espaço que todos possam utilizar, inclusive pessoas com mobilidade reduzida. De tal 
forma a acessibilidade é a possibilidade e condição de utilizar dos espaços e 
equipamentos urbanos com segurança e autonomia. 
Os problemas de mobilidade urbana têm um impacto negativo na cidade e em 
determinados grupos sociais. É assim que são identificados posteriormente os 
problemas de acessibilidade que surgem do sistema de transporte e da acessibilidade 
universal. 
8.2 Acessibilidade no sistema de transportes 
Na análise das condições atuais de transporte e trânsito apresentada por 
Vasconcellos (2000), a principal conclusão é que a acessibilidade é distribuída de 
forma desigual e utilizada de maneira diferenciada. Deve-se entender que a 
acessibilidade engloba um atributo de localização, definido como a qualidade ou 
vantagem inerente a um lugar para superar algum tipo de atrito, conforme relata 
Ingram (1971 apud SALES FILHO, 1996). 
 
40 
 
Conforme Lago (2000) e Villaça (2001), a distribuição espacial desigual da 
infraestrutura e do serviço de transporte ocorre de forma associada com o modelo de 
segregação espacial pautado no padrão de ocupação ‘centro versus periferia’. 
Embora haja segregação no centro dos grupos de rendimento elevado da população, 
a periferia é caracterizada pela habitação de baixa renda e como um espaço de 
carência, longínquo e subequipado de serviço público e privado. 
Segundo Vasconcellos (2000), a capacidade de uso do espaço é muito 
desequilibrada em favor dos usuários do transporte individual, seja carro ou táxi, pois 
o carro ocupa mais espaço nas vias de trânsito e estacionamento do que, por exemplo; 
o ônibus e a bicicleta. Portanto este consumo diferenciado tem implicações para o 
direito diferenciado do proprietário do automóvel, uma vez que o mesmo direito 
implicaria um pagamento adicional para esta modalidade. 
Segundo Vasconcellos (2000), os problemas da mobilidade urbana estão 
relacionados aos seguintes aspectos: 
 
 Problemas da Mobilidade Urbana 
Grande variação nos tempos de deslocamento por modo. 
Transporte privado sempre mais rápido do que o transporte público. 
Tempos longos de acesso a pé ao transporte público. 
Integração deficiente do transporte público. 
Ausência ou precariedade de calçadas e ciclovias. 
Baixa oferta espacial do transporte público. 
Vias de baixa qualidade. 
 
A variação nos tempos de movimento por meio de transporte refere-se ao 
tempo que leva para chegar ao destino usando o transporte público. Para obter o 
tempo de deslocamento, deve-se levar em consideração o tempo de caminhada de 
ida e volta até a parada, o tempo de espera no ponto de embarque, o tempo de retorno 
do veículo e o tempo de conexão, se houver. Embora os longos tempos de caminhada 
até a parada estejam relacionados à oferta espacial limitada de linhas e pontos de 
transporte público, bem como a falta ou precariedade de segurança nas calçadas e 
ciclovias com destino aos pontos de entrada e saída. 
 
41 
 
Em sistemas não congestionados, principalmente em termos de tempo de giro 
dos veículos, os carros circulam a 60 km/h, os ônibus a 20 km/h. Apesar das restrições 
de velocidade nos ônibus, muitos atrasos são devidos a danos no veículo ou baixo 
desempenho do ônibus. Somam-se à realidade diária das operações de ônibus nas 
cidades brasileiras os problemas da lotação dos ônibus e a falta de um padrão 
previsível de tempos de espera no ponto de embarque. Conforme aponta 
Vasconcellos (2000), a integração física que determina o tempo de viagem está 
relacionada ao funcionamento do transporte público, integração tarifária e à oferta de 
estações e infraestrutura de diferentes modalidades. 
Por fim, os problemas relacionados às difíceis condições de circulação dos 
ônibus conferem a esse meio de transporte baixa confiabilidade, o que afeta muito 
sua atratividade como alternativa de movimentação ao automóvel. 
9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
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Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2003. 
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