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Professora: Enfª Taciana Mirella dos Santos 
CUIDADO INTEGRAL AO PACIENTE NAS 
DOENÇAS INFECTO-PARASITÁRIAS 
UNIDADE 3 - Doenças infecto-parasitárias humanas: 
uma assistência contínua 
Unidade 3 – DP 
Principais doenças 
abordadas 
● Rubéola e poliomielite (Virais) 
● Hanseníase 
● Toxoplasmose 
● Escabiose e pediculose 
● Parasitoses intestinais 
● Infecções sexualmente transmissíveis 
 DOENÇAS INFECTO-PARASITÁRIAS VIRAIS 
Unidade 3 – DP 
• A palavra significa rubella ou pequena vermelha. 
 
• É considerada uma doença aguda por se tratar de uma infecção 
abrupta e rápida, terminando com a recuperação gradativa ou 
evoluindo para o óbito do paciente em menos de três meses. 
• É altamente contagiosa 
 
• O agente etiológico é o vírus (de RNA) pertencente ao gênero da 
família Togaviridae. 
Rubéola 
 DOENÇAS INFECTO-PARASITÁRIAS VIRAIS 
Unidade 3 – DP 
Rubéola 
Transmissão 
 
Pode ocorrer de forma direta (secreção ou gotículas de saliva) e de forma vertical 
 DOENÇAS INFECTO-PARASITÁRIAS VIRAIS 
Unidade 3 – DP 
Rubéola 
Sinais e sintomas 
 
 Doença com erupção na pele maculopapular 
 Febre baixa 
 Surgimento de nódulos linfáticos 
 Inflamação nas conjuntivas (conjuntivite) 
 Poliartralgias (adultos e adolescentes) 
 Poliartrite 
 Coriza 
 Tosse 
De maneira geral é considerada como benigna, com 
raríssimos transtornos ou complicações orgânicas. 
 
Podemos considerar uma doença autoimune que destrói 
as plaquetas, púrpura trombocitopênica 
 
 Sinal de Forchheimer 
 DOENÇAS INFECTO-PARASITÁRIAS VIRAIS 
Unidade 3 – DP 
Rubéola 
 
Síndrome da Rubéola Congênita - SRC 
 
É uma patologia que se desenvolve nos cincos meses iniciais do período gestacional. 
 
 
Consequências 
 
Malformações congênitas como: 
 Cardiopatias 
 Surdez 
 Catarata no feto 
 Baixo Peso 
 Hepatoesplenomegalia 
 Pode levar ao aborto espontâneo (Se ocorrer morte do feto após 20ª semana gestacional - natimorto); 
 DOENÇAS INFECTO-PARASITÁRIAS VIRAIS 
Unidade 3 – DP 
Rubéola 
O diagnóstico da rubéola 
 
Clinico e sorológico 
 
 Os exames laboratoriais sorológicos para investigação de anticorpos IgM e IgG na corrente 
sanguínea. 
 
Tratamento 
 
Conforme os sinais e sintomas da rubéola 
 
Profilaxia 
 
Vacina tríplice viral (a seguir) 
Unidade 3 – DP 
 DOENÇAS INFECTO-PARASITÁRIAS VIRAIS 
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A palavra poliomielite tem a sua origem grega poliós (cinza), myelós (medula). 
 
Então, podemos dizer que é considerado um processo de inflamação da 
substância cinzenta da medula espinal, chamada de paralisia infantil ou 
poliomielite nos humanos. 
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Unidade 3 – DP 
 DOENÇAS INFECTO-PARASITÁRIAS VIRAIS 
Epidemiologia 
No Brasil, o último caso ocorreu em 1989, na cidade de Souza/PB. 
 
Chama-se a atenção para o risco de importação de casos de países onde ainda há circulação endêmica 
do poliovírus selvagem (Paquistão e Afeganistão). 
Fonte://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/p/poliomielite/situacao-epidemiologica 
A pólio existiu por milhares de anos silenciosamente, como um patógeno endêmico até os anos 1880, 
quando grandes epidemias começaram a ocorrer na Europa; pouco depois, as epidemias espalharam-se 
nos Estados Unidos. 
 
 
Por volta de 1910, grande parte do mundo experimentou um aumento dramático dos casos de 
poliomielite e as epidemias tornaram-se comuns. 
 
Desenvolvida na década de 1950, a vacina contra a pólio reduziu o número global de casos da doença 
por ano de centenas de milhares para menos de mil. 
Unidade 3 – DP 
 DOENÇAS INFECTO-PARASITÁRIAS VIRAIS 
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Agente etiológico 
É considerada uma doença infectocontagiosa de caráter agudo 
Transmitida pelo vírus Poliovírus (RNA), sorotipos 1, 2 e 3, que pertence ao gênero Enterovírus. 
 
Forma de contaminação 
O vírus se encontra presente nas secreções orais, fezes, no líquido cefalorraquidiano, e raríssimas 
vezes no sangue de adultos e crianças contaminados, podendo provocar ou não a paralisia 
muscular. 
 
Quando o agente etiológico atinge os músculos e os membros inferiores dizemos que a doença 
evoluiu para a sua forma grave desenvolvendo a paralisia infantil. 
Unidade 3 – DP 
 DOENÇAS INFECTO-PARASITÁRIAS VIRAIS 
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Transmissão 
 
Ocorre pela forma fecal-oral 
Unidade 3 – DP 
 DOENÇAS INFECTO-PARASITÁRIAS VIRAIS 
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O diagnóstico 
 
 
Deve- se suspeitar sempre que houver paralisia flácida de surgimento agudo com diminuição 
ou abolição de reflexos tendinosos em menores de 15 anos. 
 
Para confirmação da doença devem ser realizados os exames: 
 Cultura (liquor) 
 A eletromiografia 
 Confirmação do vírus nas fezes. 
 
Unidade 3 – DP 
 DOENÇAS INFECTO-PARASITÁRIAS VIRAIS 
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Sinais e Sintomas 
 
O quadro pode variar de acordo com as formas clínicas da doença, podendo se apresentar-se 
assintomática ou com sintomas neurológicos. 
 
Os sintomas mais frequentes: 
febre, mal-estar, cefaleia, dor ao longo do corpo e na orofaringe, êmese, processos diarreicos, 
constipação, espasmos, rigidez na nuca, e na possibilidade de desenvolver a meningite. 
 
A forma clínica mais grave, chamada de paralítica: 
pode ocorrer deficiência motoraprocessos assimétricos musculares dos membros, além de flacidez dos 
tecidos musculares com diminuição ou eliminação total de reflexos profundos na área paralisada, 
presença ou ausência de febre. 
Unidade 3 – DP 
 DOENÇAS INFECTO-PARASITÁRIAS VIRAIS 
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Tratamento 
 
Não existe tratamento específico para crianças, adolescentes ou adultos acometidos pela polivírus, 
mas a hospitalização se faz necessária para investigação e tratamento adequado de acordo com as 
manifestações clínicas sintomatológicas do paciente 
 
Profilaxia 
 
Encontra-se disponível na rede pública de saúde duas vacinas para o combate preventivo da 
poliomielite. A primeira é chamada de VOP ou Sabin, de uso oral e desenvolvida pelo poliovírus 
vivos atenuados. A segunda é chamada de VIP ou Salk, injetável intramuscular, e foi desenvolvida com 
o poliovírus inativado. 
Doenças Infecto Parasitárias 
Bacteriana 
 Unidade 3 – DP 
A hanseníase ou Mal de Hansen, por décadas foi conhecida como lepra, é uma 
doença infectocontagiosa crônica, de alta infectividade e baixa patogenicidade, 
causada pelo agente transmissor Mycobacterium leprae, com especificidade 
de acometimento da pele e os nervos periféricos do corpo 
 
Hanseníase 
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Doenças Infecto Parasitárias Bacteriana 
 
Hanseníase 
A maioria das pessoas adultas é resistente ao Mycobacterium leprae 
 
As crianças geralmente são mais rapidamente contaminadas 
 
Além disso, os fatores socioeconômicos, de desnutrição e superpopulação doméstica 
são os agravos ambientas com maiores predisposições para que a hanseníase se desenvolva, 
principalmente nos países subdesenvolvidos ou em desenvolvimento 
Hanseníase 
Unidade 3 – DP 
O agente etiológico 
Hanseníase 
O bacilo álcool-ácido-resistente(BAAR); 
É um parasita intracelular exclusivo; 
Tem preferência pelas células dos nervos 
periféricos (células de Schwann). 
Unidade 3 – DP 
Segundo a OMS, existem critérios clínicos para iniciar o tratamento poliquimioterápico específico 
para hanseníase : 
Hanseníase 
Classificação 
Danos ou lesões do tecido cutâneo com disfunções de sensibilidade; 
Engrosamento ou espessamento de nervo(s) periférico(s), acompanhado de disfunções 
de sensibilidade; 
Exame de baciloscopia positiva para o Mycobacterium leprae. 
Hanseníase 
Manifestações clínicas 
Forma 
Indeterminada/ 
forma inicial 
Apenas lesões claras 
FI 
Forma Tuberculoide/ 
Forma benigna 
poucas lesões ou única 
Sem alteração da 
sensibilidade 
Simetria no 
comprometimento dos 
troncos nervosos 
(dor, fraqueza, etc) 
FT 
Forma Dimorfa/ 
Forma Intermediária 
Clinico-laboratoral 
semelhante as formas 
Tuberculoide e 
Wirchoviana 
Comprometimento 
extenso dos nervos, 
podendo ocorrer neurites 
aguda e varias lesões 
Lesões cutâneas com 
placas e nódulos 
eritematosos 
acastanhados 
FD 
Forma Wirchoviana/ 
forma mais grave 
Comprometimento de 
troncos nervosos 
simetricamente, lesões 
infiltradas e nódulos 
chamados HANSENOMAS 
Infiltração facial e 
hansenomas auriculares 
FW 
Unidade 3 – DP 
A hanseníase pode ser diagnosticada levando em consideração critérios clínicos – epidemiológico: 
 realizados por meio da história e anamnese (exame clínico geral), dermatológico e neurológico para identificar 
áreas do tecido cutâneo (pele) com modificações ou alterações de sensibilidade ou comprometimento de nervos 
das extremidades, e que podem apresentar disfunções sensitivas, motoras e/ou autonômicas. 
 
Laboratorial: 
É feito por meio do esfregaço intradérmico (baciloscopia) e por análises histológicas. 
 
Através dos achados clínicos e epidemiológicos, pode classificar os indivíduos em: 
Paucibacilar (PB) quando os achados são correspondes até 5 alterações ou lesões da pele do tipo FI e FT; 
Multibacilar (MB) quando os achados corresponderem a mais do que 5 lesões, 
 
Laboratorial pela baciloscopia: detectável ou positivo para as FD e FW. 
Hanseníase 
Diagnóstico 
Unidade 3 – DP 
Chamado de poliquimioterapia (PQT)- Deve ser administrado por meio de esquema padrão, 
preconizado pelo Ministério da Saúde e OMS, e levar em consideração a classificação 
operacional em Paucibacilar ou Multibacilar. 
 
 
 
Tratamento 
Hanseníase 
Rifampicina 
 Dapsona 
Clofazimina 
Unidade 3 – DP 
Tratamento 
Hanseníase 
Rifampicina na dosagem de 600mg (adulto) supervisionada mensal e 450mg (criança) supervisionada mensal. 
 
Dapsona na dosagem de 100mg (adulto) supervisionada mensal e uma dose autoadministrada diariamente no 
ambiente doméstico. E para as crianças (50mg) supervisionada mensalmente e uma dose no ambiente 
doméstico, diariamente. 
 
O tratamento para os doentes, adultos e crianças considerados PB são à base dos fármacos: 
Unidade 3 – DP 
Hanseníase 
Tratamento 
É adicionado ao tratamento, o fármaco Clofazimina, em associação com a terapêutica da Rifampicina e Dapsona 
na dosagem: 
 
Clofazimina na dosagem de 300mg (adulto) supervisionada mensalmente e 50mg diariamente no ambiente 
doméstico. Em crianças dosagem de 150mg supervisionada mensalmente e 50mg diariamente em dias alternados. 
 
E para os doentes, adultos e crianças considerados MB 
Unidade 3 – DP 
A recomendação do tratamento pelo Ministério da Saúde e OMS é que para os PB sejam 
consideradas 6 doses administradas na unidade de saúde (supervisionada) em até 9 meses. 
 
Para os MB sejam consideradas 12 doses na unidade de saúde (supervisionada) em até 18 meses. 
 
A partir do início do tratamento, o indivíduo não transmite mais a doença. 
 
Nas mulheres grávidas e que estão amamentando não existe até o momento contraindicação para o 
tratamento da hanseníase, mas é importante ser acompanhada por um médico ou enfermeiro. 
 
Porém pode ocorrer interações medicamentosa entre rifampicina e o anticoncepcional por V.O., por 
esse motivo se faz necessário o planejamento familiar. 
Hanseníase 
Tratamento 
Unidade 3 – DP 
Existem doentes que completaram todo o tratamento com PQT, mas que depois de um tempo 
desenvolveram novos sinais e sintomas da doença, esses casos são chamamos de recidiva e podem 
ocorrer mesmo em indivíduo curado. 
Hanseníase 
Recidiva 
Para os PB é difícil diferenciar o surgimento dos sinais e sintomas das reações reversas do fármaco 
 
os considerados MB, os sinais e sintomas, pode ocorrer uma exacerbação das manifestações clínicas 
das lesões existentes e com o surgimento de novas lesões. 
 
Confirmado a recidiva, o tratamento adequando é iniciado com o PQT. 
DIP por protozoário- Toxoplasmose 
Unidade 3 – DP 
A toxoplasmose é um processo infeccioso 
ocasionada pelo agente etiológico 
Toxoplasma gondii. 
É um protozoário, parasita, encontrado nas 
fezes de felinos. Mas pode se hospedar 
humanos e em outros animais. 
DIP por protozoário- Toxoplasmose 
Contaminação 
O uso inadequado de alimento e ingestão de água. 
 
Uma doença de baixas ocorrências de poucos casos novos (incidências). 
 
A zoonose pode apresentar duas fases, aguda ou crônica. 
Na primeira tem cura, mas a segunda pode surgir complicações e disfunções orgânicas 
Unidade 3 – DP 
DIP por protozoário- Toxoplasmose 
Na fase aguda 
O Toxoplasma persiste no organismo humano por toda a vida, podendo ou não desenvolver um 
quadro clínico sintomatológico. 
 
Os indivíduos infectados pela primeira vez podem não apresentar sintomatologias e nem 
precisar de tratamentos específicos para toxoplasmose. 
Unidade 3 – DP 
DIP por protozoário- Toxoplasmose 
Os casos crônicos 
A doença dependerá da resposta do organismo do indivíduo. 
 
Podem desenvolver complicações, como sequelas pelo processo infeccioso congênito, toxoplasmose 
ocular, toxoplasmose cerebral, e desenvolverem a doença em pessoas que têm o sistema de defesa 
comprometido (ex. pessoas transplantadas, infectadas pelo vírus HIV ou em tratamento com 
neoplásicos). 
 
As manifestações sintomatológicas costumam ser variadas com associação dos estágios das fases ou 
estágios agudos e crônicos da doença e podem ser semelhantes aos processos infecciosos gripais 
com algias no sistema muscular e leves alterações nos gânglios linfáticos. 
Unidade 3 – DP 
DIP por protozoário- Toxoplasmose 
Sintomatologia 
GESTANTES e RECÉM-NASCIDOS 
 
Quando infectadas durante o processo gestacional, podem sofrer abortos e seus filhos nascerem 
com macrocefalia, microcefalia e desenvolverem processos de crises convulsivas. Além disso, 
estão susceptíveis à ocorrência de icterícia em grandes proporções. 
 
Os RNs podem apresentar restrição do desenvolvimento intrauterino, prematuridade, 
anormalidades visuais e no sistema neurológico. 
Unidade 3 – DP 
EM INDIVÍDUOS COM BAIXA IMUNIDADE 
Podem apresentar manifestações clínicas como febre, cefaleias, confusões mentais com ausência 
de coordenação e episódios convulsionais, diminuição da visão e auditiva. 
Costumam ser encaminhados para atenção clínica médica especializada 
DIP por protozoário- Toxoplasmose 
Unidade 3 – DP 
Pessoas com o sistema imunologico em excelente evolução de combate à toxoplasmose, 
geralmente não desenvolvem sequelas. 
 
Sendo assim, não se recomenda o tratamento específico, apenas sintomatológicos. 
 
Todo acompanhamento, cuidado e tratamentos estão disponíveis pelo Ministério da Saúde em 
diversos níveis da atenção à saúde. É importante seguir os protocolos e recomendações de 
orientações primárias, secundárias e terciárias, propostas pelo SUS. 
DIP por protozoário- Neurotoxoplasmose 
A neurotoxoplasmose é uma patologia ocasionada pelo Toxoplasma gondii, 
 
Desenvolvendo lesões no sistema nervoso central em pacientes imunocomprometidos. 
 
Sintomas 
O processo infecciosoé na maioria das vezes sem sintomas. 
Pode haver aumento dos gânglios linfáticos (linfadenite). 
Febre, astenia e dores musculares, encefalite e meningoencefalite sem alterações ou manifestações 
neurológicas focais. 
Cefaleias intensas, sonolência, mudança de comportamento, seguido por coma, processos 
convulsionais, paralisias oculares e transtornos psíquicos. 
Unidade 3 – DP 
DIP por protozoário- Neurotoxoplasmose 
Unidade 3 – DP 
O diagnóstico 
 
Tomografia computadorizada (TC) ou de ressonância magnética (RM). 
Podemos utilizar a biópsia cerebral (em alguns casos inconclusivos mesmo após investigados) 
 
DIP por protozoário- Leishmanioses 
Unidade 3 – DP 
Agentes etiológicos 
 
As leishmanioses são doenças infecto-parasitárias ocasionadas pelo protozoários, do gênero 
Leishmania. 
 
Vetor 
Os vetores são mosquitos chamados de flebotomíneos infectados pelo parasita (Protozoário 
Leishmania Chagasi). 
Visceral Tegumentar Ciclo 
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DIP por protozoário- Leishmanioses 
Epidemiologia 
Unidade 3 – DP 
Leishmaniose visceral ou calazar 
 
Encontra-se em constante aumento e agravo à saúde da população nas regiões Norte e Nordeste 
do Brasil por se tratar principalmente das modificações socioambientais, como o desmatamento 
ambiental que diminui a proporção de animais considerados fontes de alimentação para o 
mosquito transmissor. 
 
DIP por protozoário- Leishmanioses 
É característico do animal infectado que ocorra um crescimento anormal das unhas, aparecimento de 
nódulos e lesões ou feridas ao longo do corpo, principalmente nas orelhas e focinhos e a queda de 
pelos. Além disso, surge descamação do tecido tegumentar, aumento da região abdominal, com 
perda de peso acentuada e grave, seguido de conjuntivite 
Sintomatologia 
Unidade 3 – DP 
O período de incubação da doença é de aproximadamente dois a quatro meses após a 
picada do vetor 
 
A principal disfunção da LV é a hepatoesplenomegalia. 
 
Podem surgir manifestações clínicas de anorexia, palidez e tardiamente aumento da 
temperatura (febre) nos indivíduos que foram contaminados 
 
Além disso, as pessoas acometidas pela LV poderão desenvolver anemias e processos 
nutricionais de falta de nutrientes importantes para o desenvolvimento das funções 
orgânicas. 
DIP por protozoário- Leishmanioses 
 
 
 
Tegumentar Americana 
Unidade 3 – DP 
É uma doença infecto-parasitária, zoonose de animais 
silvestres, de regiões rurais, de mata, e de regiões 
periurbanas. 
 
Os principais fatores associados ao aparecimento da doença 
são as atividades econômicas, como garimpos, expansão de 
fronteiras agrícolas, o aumento do extrativismo, em condições 
ambientais altamente favoráveis ao contágio da Leishmaniose 
Tegumentar Americana (LTA). 
DIP por protozoário- Leishmanioses 
 
 
 
Tegumentar Americana 
 
Unidade 3 – DP 
Surgem por meio dos processos ulcerativos que acometem a pele com ausência de sensibilidade, 
mas com odor característica, fétida e de aparência repugnante, afetando as questões 
biopsicossocial do indivíduo. 
 
Pode ocorrer a destruição do septo nasal, seguido do dorso do nariz, o palato e a região faringiana. 
 
Pode também se manifestar de diversas formas clínicas por serem transmitidas por inúmeras 
espécies do gênero Leishmania, com diferentes adaptações aos seus vetores e reservatórios. 
Sintomatologia 
Dúvidas ? Momento de 
beber uma agua! 
DOENÇAS INFECTO-PARASITÁRIAS: ESCABIOSE E PEDICULOSE 
ESCABIOSE 
Agente etiológico: causada pelo ácaro, Sarcoptes scabiei, artrópode, microscópico, considerado um 
parasito humano obrigatório. 
Transmissão: de fácil contaminação, geralmente é transmitida de forma direta (pessoa a pessoa) 
principalmente pelo contato físico, apesar que também pode ser transmitida por animais e objetos. 
 
Sintomatologia: em pessoas com o do sistema imunológico comprometido é comum a manifestação 
da escabiose crostosa ou sarna crostosa com intensa descamação e com ausência ou pouco prurido. 
Pode surgir principalmente nas áreas das regiões interdigitais, punhos, axilas, região periumbilical, 
sulco interglúteo, órgãos genitais externos masculinos, no couro cabeludo e nas mãos. 
A coceira ou prurido é intenso, principalmente no período noturno por se tratar de um momento 
reprodutivo e deposição de ovos na pele 
DOENÇAS INFECTO-PARASITÁRIAS: ESCABIOSE E PEDICULOSE 
ESCABIOSE 
Período de incubação: pode variar de 1 dia até 6 semanas para as manifestações clínicas. 
A transmissibilidade ocorre durante todo o período da doença. 
O complicado dessa infestação é a formação de infecções secundárias que se dão pelos pruridos, 
principalmente em pacientes com o sistema imunológico comprometido, como os indivíduos com HIV 
e neoplasias. 
Diagnostico: Biopsia ou raspado da pele são métodos para o diagnóstico clínico, e ajudam na 
visualização do agente etiológico (ácaro). 
O tratamento: antiparasitários associados com anti-histamínicos para alívio da coceira ou prurido. 
 
DOENÇAS INFECTO-PARASITÁRIAS: ESCABIOSE E PEDICULOSE 
PEDICULOSE 
A pediculose é causada por piolhos (artrópodes) que necessitam de sangue para nutrição e 
reprodução, tendo habitat, preferencial, na superfície do tecido tegumentar (pele) e nos pelos. 
 
É comum pessoas que estão com a infestação apresentarem as lêndeas (Ovos). 
 
Existem mais de dois tipos de pediculoses, sendo que as mais comuns são: 
as pediculoses do corpo e a pediculose do púbis (chato). 
 
A transmissão: por contato direto, com destaque para as aglomerações, geralmente das crianças em 
escolas e creches. Em adolescentes e adultos pode ser transmitida pelo compartilhamento de roupas, 
no caso da pediculose do púbis, ou ainda, pelo contato sexual. 
DOENÇAS INFECTO-PARASITÁRIAS: ESCABIOSE E PEDICULOSE 
PEDICULOSE 
Sintomatologia: 
a coceira intensa, provocando pequenas lesões no couro cabeludo e por trás das orelhas e nuca. 
 
Já no tipo de pediculose corporal são encontradas escoriações, pápulas, minúsculas manchas de 
processo hemorrágico e pigmentação, principalmente no tronco, glúteo e abdome. 
 
E, no tipo pubiana, ocorre prurido, podendo ser encontradas manchas arroxeadas, escoriações e 
crostas hemorrágicas na região genital. 
 
O tratamento: é semelhante ao da escabiose, mas se faz necessário o tratamento da família ou 
comunicantes das pessoas que tiveram contato com o indivíduo infestado 
PARASITOSES INTESTINAIS 
Unidade 3-DIP 
As parasitoses intestinais são ocasionadas por parasitas pertencentes ao grupo dos helmintos e 
dos protozoários, que preferencialmente se alojam no intestino dos seres humanos para se 
alimentarem das substâncias sanguíneas ou do conteúdo do trato intestinal, além de ocasionarem 
uma série de transtornos organismos para o hospedeiro. 
 
São doenças com alta frequência em crianças, principalmente nas áreas de periferia. 
 
A transmissibilidade e o período de incubação são variáveis, mas na maioria das vezes a 
transmissão depende dos fatores sanitárias e de higiene da população. 
 
É preciso entender que os investimentos de controle de promoção e prevenção a saúde são 
resolutivos em 80 a 85% dos casos das parasitoses intestinais. 
AMEBÍASE 
Unidade 3-DIP-PARASITOSES INTESTINAIS 
Agente etiológico é o protozoário Entamoeba histolytica, considerado um parasita infeccioso 
do trato intestinal grosso, que pode desenvolver a disenteria amebiana. 
 
É transmitida pela água, alimentos e objetos contaminados. 
GIARDÍASE 
Ocasionada pelo protozoário Giardia lamblia, considerado um parasita infeccioso do trato 
intestinal delgado do homem, que pode desenvolver diarreia, além disso, impede o 
processo de absorção de nutrientes, ocasionando perda de peso e anemia no hospedeiro. 
ASCARIDÍASE 
Unidade 3-DIP-PARASITOSES INTESTINAIS 
Ocasionada pelo nematelminto Ascaris lumbricoides, conhecido comolombriga, considerado um parasita do trato intestinal, que também pode 
migrar para outros órgãos da espécie humana. 
ENTEROBÍASE OU OXIURÍASE 
 Ocasionado pelo nematelminto Enterobius vermiculares, conhecido por oxiúro, 
considerado um parasita o trato intestinal delgado, de hábitos alimentares e reprodutivos 
noturnos, ocasionando prurido anal, principalmente nas crianças. 
TENÍASE 
Unidade 3-DIP-PARASITOSES INTESTINAIS 
 Ocasionada pelo platelminto adulto das tênias (do porco) e Taenia saginata (do boi), é conhecida 
por solitária, podendo ocupar todo o trato intestinal do hospedeiro, ou seja, chegar a medir até 12 
metros. 
 
Tem a sua transmissão por meio da ingestão de carne mal cozida. 
 
É importante dizer que os processos sintomatológicos mais comuns são as dores na região 
abdominais, diarreia, náuseas, vômitos, produção e eliminação excessiva de gases, tosse, 
calafrio, febre, e em algumas situações podem ocorrer sufocamento ou falta de ar, além das 
manifestações das anemias, pruridos anais e falta de apetite. 
 
O diagnóstico: é realizados pelo quadro clínico do paciente com solicitação de exames 
específicos como fezes e sangue. 
 
O tratamento é realizado por meio de fármacos antiparasitários ou helmínticos, associados com 
outros fármacos de acordo com as manifestações clínicas secundárias das parasitoses 
intestinais. 
ANCILOSTOMÍASE 
Unidade 3-DIP-PARASITOSES INTESTINAIS 
 
Ocasionado pelo nematelminto Ancylostoma duodenale ou Necator americanos, conhecido 
por amarelão, considerado um parasita do trato gastrointestinal. 
 
Transmissão: entra pela pele podendo causar irritação, até chegar ao intestino. 
 
Tem característica principal de sugar o sangue por meio da parede do intestino, ocasionando 
diarreia pela inflamação e anemia. 
INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS 
Unidade 3– Doenças infecto-parasitárias humanas 
São processos infecciosos transmitidos pelo contato sexual são ocasionados por vírus, bactérias, 
fungos e outros microrganismos. 
 
 A expressão Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) foi substituída por Infecções Sexualmente 
Transmissíveis (IST), devido ao indivíduo contaminado transmitir a infecção para um outro individuo 
sem manifestações aparentes dos sinais e sintomas da patologia. 
 
Algumas se apresentam por corrimento diversos, lesões ou feridas, verrugas anogenitais e através de 
inflamação da pelve, decorrente do processo de contaminação por uma IST. 
 
Geralmente a gonorreia e clamídia, quando não tratadas podem desenvolver a síndrome pélvica, 
chamada de Doença Inflamatória Pélvica (DIP). 
INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS 
Unidade 3– Doenças infecto-parasitárias humanas 
A transmissão: ocorre principalmente, pelo contato sexual (oral, vaginal, anal) sem o uso do 
preservativo. 
 
Além dessa forma de contágio, pode acontecer de forma congênita (mãe para criança) durante o 
processo gestacional, parto ou no aleitamento materno. E de forma não tão comum por mucosas ou 
tecido cutâneo lesionado. 
 
O tratamento: varia de acordo com o agente patológico viral, bacteriano, fúngico ou parasitários 
Não adianta somente o tratamento das pessoas infectadas, é importante o controle das ISTs para evitar 
a reinfecção. Os parceiros sexuais devem ser comunicados e orientados para o diagnóstico precoce. 
Diagnóstico: pode ser realização do teste rápido de HIV (tipo 1 e tipo 2), triagem para sífilis, Hepatite B 
e C. 
 Literatura recomendada 
https://ares.unasus.gov.br/acervo/html/ARES/3703/1/Doenc
as-Infecto-Contagiosas-2016.pdf 
NOME DO 
APRESENTADOR 
CONTATOS CARGO 
Qual é o seu papel diante desses 
agravos? 
Como podemos contribuir? 
Professora: Enfª Taciana Mirella dos Santos

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