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Questão 1/10 - Geografia Política “A noção de poder ideológico ou dominação ideológica ocupa lugar central em algumas interpretações das elaborações do pensador marxista Antonio Gramsci, a respeito do conceito de hegemonia (Lukes, 1974). De acordo com essas interpretações, nas sociedades contemporâneas, a dominação da classe trabalhadora pela burguesia não é mantida por meio da força ou da coerção, senão do consentimento daquela à exploração praticada por esta. Esse consentimento, por sua vez, é produto do monopólio da burguesia sobre os meios de produção culturais, como o sistema educacional e os meios de comunicação”. Fonte: SILOTTO, G; GELAPE, L; [et al.]. Poder e território: uma abordagem a partir da ciência política. Curitiba: InterSaberes, 2021 (Capítulo 1: Poder ideológico). Tendo em conta os ensinamentos apreendidos em “Geografia Política”, observe nos enunciados abaixo aqueles que tratam de características do poder ideológico. I. Tal como ocorre com “poder decisório” e “poder de agenda”, a expressão “poder ideológico” se refere a uma relação entre agentes que é, ao mesmo tempo, unidirecional e assimétrica. II. Poder ideológico se refere ao poder de fazer os demais adotarem como suas as preferências dos poderosos, o poder de convencer os demais a agir contra seus próprios interesses. III. Podemos afirmar que quem exerce o poder ideológico faz prevalecer suas preferências sobre os demais. Por consequência, fazendo os demais adotarem preferências contrárias aos seus próprios interesses. IV. A verificação empírica do exercício do poder ideológico depende da existência de preferências conflitantes. Na ausência desse conflito, não é possível estabelecer se um agente está agindo conforme a preferência de outro ou conforme a sua própria. Agora assinale a alternativa que faz uma análise correta: A Apenas as afirmativas I e III estão corretas. B Apenas as afirmativas II e IV estão corretas. C Apenas as afirmativas I, III e IV estão corretas. D Apenas as afirmativas I, II e III estão corretas. Você assinalou essa alternativa (D) E As afirmativas I, II, III e IV estão corretas. Questão 2/10 - Geografia Política Leia o texto abaixo: “O primeiro momento desse desenvolvimento devastador do imperialismo foi organizado em torno da conquista das Américas, no quadro do sistema mercantilista da Europa atlântica da época. As devastações desse primeiro capítulo da expansão capitalista mundial (genocídio dos índios, tráfico de escravos africanos) produziram – com atraso – as forças de libertação que questionaram as lógicas que as comandavam. A primeira revolução do continente foi a dos escravos de São Domingos (atualmente Haiti), no fim do século XVIII, seguida mais de um século depois pela revolução mexicana dos anos 1910, e cinquenta anos mais tarde pela de Cuba. E, se não enumero aqui a famosa "revolução americana", nem a das colônias espanholas que rapidamente se seguiu, é porque, nesses casos, tratou-se apenas de uma transferência de poder de decisão das metrópoles para os colonos para fazer a mesma coisa, ou seja, dar continuidade ao mesmo projeto com ainda mais brutalidade – sem ter que dividir os lucros com as "mães pátrias" de origem” (AMIN, 2005, p. 84). Fonte: AMIN, Samir. O imperialismo, passado e presente. Tempo, Niterói, v. 9, n. 18, p. 77- 123, 2005. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413- 77042005000100005&lng=en&nrm=iso>. access on 19 May 2021. https://doi.org/10.1590/S1413-77042005000100005. Tendo como base os conteúdos discutidos na disciplina de Geografia Política e o texto citado acima, assinale a alternativa que apresenta, corretamente, qual era a solução apontada pelos autores marxistas clássicos para a superação do imperialismo: A Para os marxistas clássicos, o imperialismo só poderia ser superado por meio da criação de uma organização internacional de caráter supranacional. B Para os marxistas clássicos, o imperialismo só poderia ser superado a partir da realização de uma revolução burguesa e nacionalista. C Para os marxistas clássicos, o imperialismo só poderia ser superado por meio da defesa internacional dos direitos humanos. D Para os marxistas clássicos, o imperialismo só poderia ser superado a partir da independência dos territórios coloniais. E Para os marxistas clássicos, o imperialismo só poderia ser superado por meio da revolução socialista. Você assinalou essa alternativa (E) Questão 3/10 - Geografia Política “À primeira vista, espaço pode não parecer um conceito central. Todavia, na verdade, está implícito na maneira como concebemos muitas das formas de exercício do poder que nos parecem mais naturais. A coerção, por exemplo, frequentemente exige uma proximidade espacial entre os poderosos e aqueles por eles subjugados. Não por acaso, o tipo de organização que ocupa lugar central no nosso imaginário sobre o poder político, o Estado nacional, tipicamente reivindica poder absoluto sobre determinado espaço geográfico” (Adaptado). Fonte: SILOTTO, G; GELAPE, L; [et al.]. Poder e território: uma abordagem a partir da ciência política. Curitiba: InterSaberes, 2021 (Capítulo 1: Poder e espaço). Considerando os conhecimentos apreendidos em “Geografia Política”, assinale a alternativa que define coerção. A Coerção é a sujeição dos demais aos próprios caprichos. B Coerção é o exercício do poder por meio da ameaça do uso da violência. Você assinalou essa alternativa (B) C Coerção é o exercício do poder acompanhado pela reivindicação de que é justo, bom ou vantajoso. D Trata-se de um mecanismo de representação eleitoral que coincide com a soberania popular e o poder estatal. E A coerção é compreendida como todas as violações dos direitos civis, como a vida, a propriedade, a liberdade de ir e vir, de consciência e de culto. Questão 4/10 - Geografia Política Leia o texto a seguir: “Os termos “colonialismo” e “imperialismo” foram cunhados na transição do século XIX para o XX e tornaram-se indispensáveis para o entendimento das diferentes dinâmicas de expansão do capitalismo moderno no interior do sistema interestatal. Ao longo do século XX, uma vasta literatura sobre imperialismo foi desenvolvida por diferentes correntes, destacadamente no domínio do marxismo. Desde aí, as palavras império e imperialismo foram negativadas tanto pela crítica teórica marxista, quanto pela luta concreta de movimentos sociais e políticos, vinculando-as às formas de exploração, dominação e violência econômica internacional” (BALLESTRIN, 2017, p. 505). Fonte: BALLESTRIN, Luciana Maria de Aragão. Modernidade/Colonialidade sem “Imperialidade”? O Elo Perdido do Giro Decolonial. DADOS – Revista de Ciências Sociais, Rio de Janeiro, vol. 60, no 2, 2017, pp. 505 a 540. Disponível em: http://repositorio.ufpel.edu.br:8080/bitstream/prefix/7378/1/Modernidade_Colonialidade_sem _Imperialidade.pdf Tendo como base os conteúdos discutidos na disciplina de Geografia Política, assinale a alternativa que apresenta, corretamente, a definição do termo “imperialismo” elaborada por Rudolf Hilferding: A O imperialismo consiste na fase intermediária do capitalismo, na qual os Estados ainda possuem a responsabilidade de usar o seu aparato militar para garantir o progresso e o desenvolvimento da sua população. B O imperialismo consiste na etapa social do capitalismo, na qual ocorre a exportação dos valores e das normas sociais das sociedades desenvolvidas para as populações periféricas e subdesenvolvidas. C O imperialismo consiste na fase final do capitalismo, na qual há a formação dos monopólios e a utilização do aparato do Estado, pelo capital financeiro, para garantir a expansão de mercados. Você assinalou essa alternativa (C) D O imperialismo consiste na etapa inicial do capitalismo, na qual a elite burguesa manipula as instituições do Estado para conquistar formalmente novos territóriose mão de obra de escrava. E O imperialismo consiste no período intermediário do capitalismo, no qual a consolidação dos grandes monopólios impede o funcionamento do livre mercado. Questão 5/10 - Geografia Política Leia o trecho a seguir: “A luta constante, em forma pacífica e bélica, entre Estados nacionais concorrentes pelo poder criou as maiores oportunidades para o moderno capitalismo ocidental. Cada Estado particular tinha que concorrer pelo capital, que estava livre de estabelecer-se em qualquer lugar e lhe ditava as condições sob as quais o ajudaria a tornar-se poderoso. Da aliança forçada entre o Estado nacional e o capital nasceu a classe burguesa nacional - a burguesia no sentido moderno da palavra. É, portanto, o Estado nacional fechado que garante ao capitalismo as possibilidades de sua subsistência e, enquanto não cede lugar a um império universal, subsistirá também o capitalismo” (WEBER, 2009). Fonte: WEBER, Max. Economia e Sociedade: fundamentos da sociologia compreensiva. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 2009, pp. 517. Considerando o trecho citado acima e os conteúdos discutidos na disciplina de Geografia Política, assinale a alternativa que apresente, corretamente, a definição de Estado de Max Weber: A O Estado é a sua burocracia. B Um grupo de pessoas que transfere e destitui o seu poder de força. C Um grupo de pessoas que desenvolve a iniciativa de construir a burocracia de Estado. D Um conglomerado de grupos que se alternam na disputa pelo poder e oligopolizam o direito do uso da violência, com sucesso. E Um grupo de pessoas que reivindica com sucesso o monopólio do uso legítimo da violência dentro de um determinado território. Você assinalou essa alternativa (E) Questão 6/10 - Geografia Política Leia o texto abaixo: “Na Idade Média, o formato militar mais eficaz era a cavalaria armada: um cavaleiro armado com uma lança e seu cavalo, ambos cobertos por armaduras. O peso destas tornava necessária a ajuda de um ou dois escudeiros para que o cavaleiro conseguisse montar e desmontar do cavalo. Isso tudo era pago pelo próprio cavaleiro e custava caro. Como aponta Finer (1975), somente a malha de aço utilizada por baixo da armadura custava o equivalente a uma pequena fazenda. Um cavaleiro levar seu próprio cavalo, armadura e escudeiros, naquela época, equivale a um soldado, na atualidade, levar seu próprio tanque de guerra para a batalha. Por consequência, a guerra era uma atividade reservada para os ricos, que, naturalmente, esperavam ser recompensados por ela. Em uma economia desmonetizada (em que há pouco ou nenhum dinheiro em circulação) como a medieval, essa recompensa tomava a forma principalmente da concessão da posse de propriedades rurais para os combatentes. Na Europa, esse arranjo deu origem ao sistema social, político e econômico conhecido como feudalismo” (SILOTTO et al, 2021). Fonte: SILOTTO, Graziele; GELAPE, Lucas; CASTRO, Pedro Vicente de; SILVA, Glauco Peres da. Poder e território: uma abordagem a partir da Ciência Política. Curitiba: Editora InterSaberes, 2021, Capítulo 2. Tendo como base a contextualização acima e os conteúdos da disciplina de Geografia Política, assinale a alternativa que expressa, corretamente, que tipo de classe deu origem à nobreza europeia no contexto de formação dos Estados nacionais: A Religiosa. B Uma classe militar. Você assinalou essa alternativa (B) C Uma classe política. D Uma classe parlamentar. E Uma classe desenvolvimentista. Questão 7/10 - Geografia Política Leia o texto a seguir: “As rivalidades na região (Europa) levaram à realização, entre 1884-85, da Conferência de Berlim, marco histórico do imperialismo contemporâneo. Sob o disfarce de objetivos humanitários, a conferência reúne vários países europeus, com maior ou menor interesse pelo continente africano, aos quais se unem o Império Turco e os Estados Unidos da América. Nenhuma ação independente africana foi convidada a participar dos assuntos que diziam respeito, diretamente, aos seus territórios. Invocando Deus no seu primeiro parágrafo, o documento que resultou da Conferência pouco cuidou dos objetivos humanitários iniciais, mas estabeleceu “regras” a serem observadas pelas potências signatárias para apropriação “legal” dos territórios africanos. Esta passaria, em primeiro lugar, pela ocupação efetiva do território e, logo após, pela comunicação às demais potências e sua ratificação” (CHAGASTELLES, 2008, p. 119). Fonte: CHAGASTELLES, Tânia Maria Seggiaro. As sociedades africanas e o colonialismo. In: MACEDO, JR., org. Desvendando a história da África [online]. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2008. Diversidades series, pp. 111-122. Disponível em: http://books.scielo.org/id/yf4cf/pdf/macedo-9788538603832-09.pdf Considerando o texto citado acima e tendo como base os conteúdos discutidos na disciplina de Geografia Política, analise as afirmações abaixo, que abordam as modificações nos significados do termo imperialismo ao longo do tempo: I. Durante o século XIX, o termo imperialismo não era, necessariamente, empregado como sinônimo de um fenômeno negativo, uma vez que era compreendido como parte de um processo ‘civilizatório’ – e necessário – das populações periféricas pelas nações europeias. II. No início do século XX a compreensão sobre o imperialismo, paulatinamente, vai incorporando elementos econômicos à análise do fenômeno, definindo-o como uma política de expansão de mercados territoriais com vistas a obtenção de lucros. III. As leituras marxistas do imperialismo acabaram por impedir a visualização do caráter humanitário envolvido no fenômeno do imperialismo e nos altos custos de manutenção dos instrumentos coloniais ou neocoloniais para os países centrais. IV. Para as análises marxistas, o termo imperialismo está vinculado ao potencial de expansão cultural e política da classe proletária no mundo, mesmo que isso envolva a constituição de mecanismo formais de dominação de culturas não europeias. Agora, assinale a alternativa que indica apenas as corretas: A Apenas as afirmativas I e VI estão corretas. B Apenas as afirmativas I, II e IV estão corretas. C Apenas as afirmativas I e III estão corretas. D Apenas as afirmativas I, II e III estão corretas. E Apenas as afirmativas I e II estão corretas. Você assinalou essa alternativa (E) Questão 8/10 - Geografia Política Leia o texto abaixo: Norman Angell explicava em ‘A grande ilusão’ (1910) que a “globalização” em curso desde as últimas décadas do século XIX tornara os indivíduos e as nações cada vez mais interdependentes e, portanto, inclinados a atitudes progressistas, cosmopolitas e democráticas: Todo progresso no sentido da civilização se verifica às custas do espírito militar, e à medida que declina a tendência à luta, desenvolve-se a inclinação para o trabalho. “A nação progride mediante a cooperação das pessoas, que trabalham umas com as outras em vez de digladiarem-se” (ANGELL, 2002, p. 192). Os conflitos modernos já não eram entre as nações, e sim “entre a democracia e a autocracia, ou entre o socialismo e o individualismo, a reação e o progresso” (ANGELL, 2002, p. 164-165)” (LYNCH, 2021, p. 11). Fonte: Lynch, Christian Edward CyrilIdealismo e realismo na teoria política e no pensamento brasileiro: três modelos de história intelectual. Revista Brasileira de Ciência Política [online]. 2021, n. 34, e237103. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/0103-3352.2021.34.237103>. Tendo como base os conteúdos discutidos na disciplina de Geografia Política, assinale a alternativa que apresenta, corretamente, qual é a relação entre o capitalismo e a paz para Gartzke e Rohner: A A partir da consolidação de regras e regimes internacionais, que separam países capitalistas de países socialistas, houve uma ampla diminuição nas guerras entre Estados. B Em decorrência da ampliação das redes de proteção humanitárianos últimos anos e da diminuição da desigualdade capitalista podemos observar diminuição nos índices de violência. C A partir do desenvolvimento tecnológico e cientifico, os países capitalistas aprenderam a produzir todos os recursos naturais necessários à produção e não precisam mais recorrer à guerra. D Em decorrência da expansão dos valores capitalistas e cristãos ao redor do globo, observou-se uma sensível diminuição de conflitos, uma vez que não existem mais Estados subdesenvolvidos. E A partir dos avanços na produtividade, o capitalismo acabou por subtrair a ênfase econômica dada à terra e aos recursos minerais, diminuindo assim o uso da força entre os Estados na disputa por esses recursos. Você assinalou essa alternativa (E) Questão 9/10 - Geografia Política “A verificação empírica do exercício tanto do poder decisório quanto do poder de agenda, como vimos, depende da existência de preferências conflitantes. Na ausência desse conflito, não é possível estabelecer se um agente está agindo conforme a preferência de outro ou conforme a sua própria. Também não é possível estabelecer se a ausência de decisões sobre uma questão é um produto da “mobilização do viés” por agentes em posição de fazê-lo ou é genuína, refletindo uma unanimidade favorável ao status quo. É contra esse elemento das duas concepções de poder analisadas que se coloca a noção de poder ideológico, segundo a qual, o compartilhamento das mesmas preferências não exclui o exercício do poder. Pelo contrário, pode ser um produto dele”. Fonte: SILOTTO, G; GELAPE, L; [et al.]. Poder e território: uma abordagem a partir da ciência política. Curitiba: InterSaberes, 2021 (Capítulo 1: Poder ideológico). A contextualização acima nos apresenta algumas dificuldades relacionadas com a operacionalização do conceito de poder. Partindo desta discussão, determine se os enunciados abaixo, que tratam das concepções de poder são verdadeiros (V) ou falsos (F). ( ) I. A verificação empírica do poder ideológico depende da identificação das posições políticas ocupadas por uma elite. ( ) II. A verificação empírica do poder decisório depende de decisões específicas a respeito das quais há preferências conflitantes. ( ) III. A verificação empírica do poder ideológico depende de aceitação genuína por parte de B acerca das justificações apresentadas por A. ( ) IV. A verificação empírica do poder de agenda depende de preferências conflitantes a respeito de questões que não foram objeto de decisões políticas expressas. Selecione a alternativa que contém a sequência correta. A F – V – V – F B F – V – F – F C F – V – V – V Você assinalou essa alternativa (C) D V – F – F – V E F – F – V – V Questão 10/10 - Geografia Política Leia o texto abaixo: “Governos democráticos são mais sensíveis aos interesses e preferências da população do que governos autoritários, já que dependem dos votos populares para se manter no poder. Se guerras geram morte, destruição e privação socioeconômica, elas tendem a ser altamente impopulares, o que desincentiva governos democráticos a seguir esse curso de ação. Nas palavras dos autores: "as pessoas tipicamente desejam a paz não apenas pela ausência de mortes, mas pela oportunidade de viver vidas normais. A paz não é só comum; ela é desejável" (ONEAL; RUSSETT, 2001, p. 81-82). Desse modo, governantes democráticos autointeressados evitariam as guerras como forma de manter seu apoio popular. Cabe ressaltar que essa premissa de Oneal e Russett, de resto compartilhada pelo grosso da literatura no campo, de fato é mais compatível com a tese monádica do pacifismo geral das democracias. Afinal, se o elemento causal é a repulsa popular pelos efeitos e constrangimentos impostos por confrontações armadas, o regime político de um eventual oponente em quase nada importa” (Mendes, 2012, p.82-83). Fonte: Mendes, Flávio Pedroso. Clausewitz, o realismo estrutural e a paz democrática: uma abordagem crítica. Contexto Internacional [online]. 2012, v. 34, n. 1, pp. 79-111. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S0102-85292012000100003>. Tendo como base os conteúdos discutidos na disciplina de Geografia Política, assinale a alternativa que analisa, corretamente, a correlação entre paz e democracia: A A correlação entre democracia e paz acontece apenas nos países da Europa Ocidental, uma vez que eles possuem democracias mais consolidadas. B A correlação entre democracia e paz é tida como premissa pelas teorias realistas das Relações Internacionais para explicar o sistema internacional. C A correlação entre democracia e paz é espúria, uma vez que o capitalismo é considerado como o verdadeiro responsável por diminuir as guerras entre países democráticos. Você assinalou essa alternativa (C) D A correlação entre democracia e paz é observada somente em casos nos quais há a combinação entre democracia e valores cristãos, que condenam a guerra. E A correlação entre democracia e paz é uma unanimidade na literatura especializada, uma vez que países democráticos possuem princípios de atuação condizentes com os direitos humanos.